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Anexo C. Comparação do quadro clínico da intoxicação pelo MF e por plantas que causam “morte súbita” manifestado por diversas espécies
animais. Complementação e modificações das categorias propostas por Chenoweth e Gilman (1946) (continua).
Categoria Espécie
animal
Principais sinais clínicos da
intoxicação por MF
Referências Principais sinais clínicos da
intoxicação por plantas que
causam “morte súbita”
Referências
Ovinos
a
Agitação, hiperatividade, alterações
posturais, diminuição dos
movimentos ruminais, fraqueza,
incontinência urinária, taquicardia,
arritmia, pulso fraco, taquipnéia,
dispnéia, espasmos e tremores
musculares, caem ao solo e/ou
entram em decúbito, apresentam
movimentos de pedalagem e morte.
Schultz et al. (1982); Jensen,
Tobiska e Ward, 1948);
Annison et al. (1960).
Taquipnéia, taquicardia, relutância
em mover-se, decúbito esterno-
abdominal, andar com passos curtos
e membros rígidos, tremores
musculares generalizados, fraqueza,
incapacidade de ficar de pé,
decúbito lateral, respiração ofegante
e espaçada, dispnéia, movimentos
de pedalagem intermitentes,
opistótono e morte.
Tokarnia, Peixoto e Döbereiner (1986);
Consorte, Peixoto e Tokarnia (1994);
Vasconcelos et al. (2008).
Caprinos
Depressão, fraqueza, tremores
musculares, taquipnéia, dispnéia,
ranger de dentes, vômito, balidos
frequentes, opistótono, fibrilação
ventricular e morte.
Chenoweth e Gilman (1946);
Foss (1948); Joon et al.
(1982).
Relutância em caminhar, andar com
os membros rígidos, decúbito
esterno-abdominal, taquicardia,
taquipnéia, respiração ofegante,
dispnéia, arritmia, tremores
musculares, instabilidade, balidos
frequentes, decúbito lateral,
ingurgitamento das veias jugulares,
pulso venoso positivo, movimentos
de pedalagem, opistótono e morte.
Pacheco e Carneiro (1932a); Tokarnia, Peixoto
e Döbereiner (1991); Tokarnia, Peixoto e
Döbereiner (1993); Vasconcelos et al. (2008).
I
O efeito se faz
primariamente
sobre o
coração
Bovinos
a
Taquicardia, jugular repleta com
pulso venoso positivo, respiração
abdominal, perda de equilíbrio,
apoiam a cabeça no flanco,
levantam e deitam em decúbito
esternal repetidamente, poliúria,
tremores musculares, sialorréia,
veias da face ingurgitadas, queda,
decúbito lateral, movimentos de
pedalagem, respiração ofegante,
opistótono, nistagmo, mugidos e
morte.
Nogueira (2009); Robison
(1970); Schnautz (1949);
Jubb, Kennedy e Palmer
(2007).
Pulso venoso positivo,
instabilidade, perda de equilíbrio,
taquipnéia, dispnéia, taquicardia,
relutância em mover-se, micção
frequente, nistagmo, tremores
musculares, decúbito esterno-
abdominal e, posteriormente,
lateral, queda, movimentos de
pedalagem, mugidos, opistótono,
tremores musculares
Döbereiner e Tokarnia (1959); Tokarnia,
Canella e Döbereiner (1961); Tokarnia et al.
(1969); Tokarnia e Döbereiner (1973);
Tokarnia e Döbereiner (1981); Tokarnia,
Döbereiner e Silva (1981); Tokarnia e
Döbereiner (1982); Döbereiner, Tokarnia e
Silva (1983); Tokarnia et al. (1983); Tokarnia,
Döbereiner e Peixoto (1985); Tokarnia e
Döbereiner (1986); Tokarnia et al. (1990);
Gava et al. (1998); Tokarnia, Döbereiner e
Peixoto (2000); Barbosa et al. (2003); Oliveira
et al. (2004); Tokarnia et al. (2004); Helayel
(2008).
Chenoweth e Gilman (1946), não realizaram experimentos com bovinos e ovinos, e, portanto não agruparam essas espécies em nenhuma categoria. A nosso ver,
essa espécie deve ser incluída