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constituem-se de relatórios, quadros de avisos, manuais e reuniões. Segundo os gerentes, as
reuniões ocorrem em excesso (53% das opiniões), são mal conduzidas (47%), são muito
prolongadas (47%), são usadas para tomar decisões que não são aplicadas (45%), têm os
participantes pouco preparados (39%) e são improdutivas (34,7%); 57% dos empregados e
59% dos gerentes não confiam no que é comunicado pela empresa, e 61,7% dos gerentes
acreditam Que, nos órgãos em que trabalham, os empregados dão importância a boatos, rumores
e intrigas. Segundo 73,7% dos empregados e 81,5% dos gerentes, há maior confiabilidade nas
informações oriundas dos sindicatos.
Pela teoria das atitudes, qualquer falha na formulação da mensagem por parte do
emissor, na sua transmissão através do canal, ou na decodificação e compreensão pelo receptor,
ocasiona distorção na percepção e invalida o processo de comunicação, valendo lembrar que
as atitudes são formadas e/ou modificadas, em grande parte, a partir de comunicações recebidas,
que dão base ao conhecimento que o indivíduo tem sobre um assunto. A teoria sobre cultura
organizacional, por sua vez, enxerga a comunicação como o principal item na formação da
própria cultura. Essa teoria distingue a comunicação entre formal e informal, e também entre
verbal e não verbal, observando todas as características dos gestos e símbolos peculiares a
cada organização. Neste caso, o enfoque recai sobre o grupo que compõe a organização, e
não apenas sobre o indivíduo, motivo pelo qual é preferível a utilização das duas teorias
simultaneamente, para explicar o problema de comunicação.
O terceiro fator provocador de resistências na Ômega é a falta de participação, visto que
54,4% dos gerentes afirmam que os órgãos em que trabalham não são envolvidos na formulação
dos objetivos e programas da organização. Na visão de 42,6% dos gerentes, até mesmo os
planos de ação para a consecução dos objetivos são elaborados apenas no âmbito restrito dos
níveis superiores. De igual modo, 76% dos gerentes têm a sensação de que as mudanças
implantadas pelas suas diretorias envolvem muito pouco, ou nada, os demais níveis hierárquicos;
45,3% dos gerentes defendem o aumento na autonomia para tomada de decisões, e 42% defendem
maior participação dos empregados. Este fator também é tratado pela teoria sobre cultura
organizacional, uma vez que fala do poder, relacionado com a estrutura da organização, a
centralização ou descentralização de decisões, os tipos de coação utilizados, e o quanto se
permite que as informações circulem. A idéia de conseguir maior participação nas decisões,
assim como a reclamação por não alcançar esse intento, podem ser diretamente relacionadas
com a expectativa de ascensão às esferas em que haja maior nível de poder e influência. A teoria
eARTAMOITO DE CIÊNCIAS DA AMUES
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