Deus em oração e reabastecer-nos através dessa comunhão. Para isso vamos tomar um tempo,
sem pressa, sem afobação.
Na seqüência, oferecemos tempo para o silêncio, para ouvir o íntimo, para perceber a saudade
de Deus, para as dúvidas e as incertezas.
Há tempo para os pensamentos e, também, para os sentimentos.
Há tempo, para escrevermos orações e intercessões, tempo para orar, seja por si mesmo, por
alguém, por uma causa específica, pelo mundo.
Há tempo para um diálogo pessoal, para receber uma bênção especial, para acender velas e
tempo para unção.
Temos quatro estações diferentes na nossa capela. E cada qual tem agora a liberdade de
dirigir-se a elas.
A Estação das Intercessões - Neste local, queremos, através da escrita, formular nossas
orações pessoais ou gerais. Cada um dirige-se à mesa, e se serve de caneta e das folhas,
escreve sua oração e, após dobra o papel e coloca-o no cesto, sob a mesa. As orações não
serão lidas, mas sim levadas a Deus, que tudo sabe, dobradas e fechadas. Na oração final, e
após o culto, elas serão incineradas.
A Estação da Oração pelo Mundo - Neste local, queremos orar pelo mundo e acender uma
vela - as quais estão a nossa disposição nos cestos, e orar pelo mundo em geral.
A Estação das orações individuais - Neste local também há à disposição, pedras e velas. A
pedra simboliza as nossas dificuldades, o que nos faz tropeçar, o que nos impede a passagem,
ou até aquilo que fecha o caminho. Ao mesmo tempo que pegarmos a pedra, vamos pegar
uma vela e acendê-la, lembrando que Jesus Cristo é a luz do mundo. E que ele quer ser a luz
do nosso caminho, e assim, com este pensamento, cada um faz a sua oração pessoal.
A Estação da confissão e da Intercessão Pessoal: Neste local os oficiantes deste culto estarão
à disposição para pedidos de intercessão pessoal e confissão. Sentaremos um defronte para o
outro. A cadeira vazia convida você para tomar lugar e conversar, expondo o seu pedido de
intercessão ou sua confissão. Estas serão guardadas em sigilo absoluto.
Convidamos vocês a levantar e, espontaneamente, ir a qualquer uma das estações citadas
anteriormente, ou, se preferirem, podem ficar em seus lugares em silêncio, meditando,
orando.
Venham, sintam-se à vontade para participarem deste momento celebrativo e sintam o alívio
oferecido pelo nosso Deus, concretizado em Jesus Cristo, seu Filho Amado, nosso Senhor e
Salvador. Amém.
C.: (visita as diferentes estações)
Hino: Convido para cantarmos o hino 474 HPD II.
Unção
L.: O Culto de Tomé é a celebração do "Sim" de Deus. No batismo Deus disse "Sim". Deus
continua dizendo "Sim". Como é bom saber e vivenciar este "Sim", pois geralmente ouvimos
"Não".
A unção com óleo lembra que sobre a nossa vida está o grande "Sim" de Deus.
No Antigo Testamento, Deus autoriza a unção no serviço cultual. Ela santifica, confere
autoridade, poder, honra. Assim, sacerdotes, reis, profetas são ungidos e pela unção chamados
e preparados para a sua missão.
Com o tempo, nasce em Israel, do tronco de Davi, o ungido de Deus. Quando Jesus Cristo
entra no templo de Jerusalém, Ele disse: "O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me
ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e
restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano
aceitável do Senhor". (Lucas 4.18-19).