6 Conclusões 108
Enquanto a parte real apresenta uma resposta decrescente conforme se diminui a largura
do poço, a parte imaginária apresenta uma resposta máxima em 50nm, e depois em 100,
apresentando curvas praticamente indistinguíveis para as larguras de 20 e 40nm.
É um caso único de descasamento do comportamento das partes real e imaginária.
Os dois fatores mais relevantes são a redução do número de elétrons da resposta (pela
diminuição da largura, mantendo-se a densidade), e o aumento do espaçamento entre os
níveis de energia, cada um deles provocando um efeito contrário ao do outro.
Quanto se considera a parte real, é evidente que o espaçamento dos níveis de energia
é o efeito relevante, mas no caso da parte imaginária, parece que um efeito prepondera
numa faixa de frequência não foi possível estabelecer uma relação clara entre ambos.
No tocante às curvas do espalhamento Raman, os resultados foram drásticamente
distintos dos resultados da literatura (SILVA et al., 2006).
No caso em que q = 10
4
cm
−1
, a função G
21
(
q, ω
)
, que apresenta quatro raízes na
figura 28 relativa à publicação, apresenta uma única raiz em ω = ω
0
.
Apesar das funções F
21
(
q, ω
)
e S
21
(
q, ω
)
apresentarem comportamento um tanto
similar ao das curvas correspondentes na figura 28, estão muito mais concentradas e são
simétricas, além de terem apenas um único pico em ω = ω
0
.
A seção de espalhamento segue o comportamento das funções relacionadas a parte
imaginária de F
21
(
q, ω
)
, o que não tem similaridade alguma com a curva da figura 29, que
apresenta quatro bandas correspondentes a quatro excitações elementares, relacionadas
respectivamente a cada uma das raízes da função G
21
(
q, ω
)
obtida no trabalho de Silva
et al. (2006).
Através da modificação da função F
21
(
q, ω
)
expressa na equação 127, conseguiu-se
imitar alguns aspectos da G
21
(
q, ω
)
publicada. Entretanto, aparecem apenas três raízes,
e pode-se notar ainda que os mínimos das duas depressões parecem invertidos, o menor
ocorre em uma frequência menor que o outro, comportamento contrário ao da figura 28.
As curvas relativas a q = 10
5
cm
−1
aprentaram os mesmos problemas de comparação
com suas correspondentes das figuras 36 e 37.
A figura 32 revela apenas uma depressão e uma saliência, enquanto a curva corre-
spondente apresenta duas depressões e uma saliência.
As funções F
21
(
q, ω
)
e S
21
(
q, ω
)
apresentaram aspectos similares aos das curvas cor-
respondentes, apesar de sua simetria destoar, e a amplitude e o pico de S
21
(
q, ω
)
serem