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Entre as primeiras gemas conhecidas desde tempos remotos destacam-se a
“ametista, cristal de rocha, âmbar, granada, jade, jaspe, coral, lápis-lazúli, pérola,
serpentina, esmeralda e a turquesa” (Schumann, 2006, p. 8).
Devido à diversidade gemológica no mundo e no Brasil foram identificadas
nove províncias ou cinturões gemológicos, definidas como “áreas privilegiadas onde
se encontram depósitos, jazidas
1
, minas
2
de diversos minerais-gemas em
quantidades substanciais” (Franco apud LIMAVERDE, 1980):
1) Norte de Myanmar (antiga Birmânia): é a principal fonte de rubi, safira e
espinélio.
2) Na Península da Indochina, a Tailândia, Laos, Camboja, Vietnã produzem
rubi, safira, zircão e espinélio;
3) San Diego, Califórnia (EUA): conhecida por produzir kunzita, rubelita e
morganita.
4) Índia: país produtor de rubi, esmeralda, safira, diamante e principalmente
água-marinha.
5) Sri Lanka: importante produtor de rubi, safira, espinélio, zircão, alexandrita
e pedra-da-lua.
6) Austrália: país fornecedor de diamante, opala, rubi, berilos, topázio e
turmalinas.
7) Rússia um dos importantes produtores de esmeralda, fornecendo também
alexandrita, malaquita, diamante, topázio, lápis-lazúli e turquesa.
8) Madagáscar: fornece ao mercado de gemas berilo, turmalina, granada,
topázio, esmeralda, cordierita, amazonita, kunzita e feldspato amarelo.
9) No Brasil, a província gemológica se destaca pela extensão e variedade
de gemas. Entre elas a água-marinha, a esmeralda, o diamante,
variedades de quartzo (cristal-de-rocha, ametista, citrino, quartzo rosa,
enfumaçado, rutilado, ágata), turmalinas, opala, olho-de-gato, topázio,
euclásio, espodumênio, amazonita, sodalita e granadas (Branco, 2006).
O Brasil é um dos grandes produtores mundiais de gemas com grande
relevância econômica. Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral-
DNPM (2006) a diversidade de terrenos e ambientes geológicos do Brasil, concentra
1
“É uma massa individualizada de substância mineral ou fóssil que aflora à superfície ou no subsolo
com valor econômico (Abreu, 1973, p. 4).
2
É o depósito mineral em lavra (Bettencourt, 2000, p. 453).