Figura 1.19: O trato vocal como um tubo uniforme: área transversal de 17,5cm e fechada em uma extremidade.
Sua primeira frequência ressonante tem comprimento de onda quatro vezes superior ao comprimento do
tubo, e as próximas frequências são múltiplos ímpares da primeira (ZEMLIN, 2005, p. 315; KNOBEL, sd)
31
Figura 1.20: (1) Diferenças entre harmônicos da série harmônica segundo comprimento de onda e frequência. O
segundo harmônico tem metade do comprimento de onda e duas vezes a frequência do primeiro. O terceiro
harmônico tem um terço do comprimento de onda e três vezes a frequência do primeiro. O quarto
harmônico tem um quarto do comprimento de onda e quatro vezes a frequência do primeiro, e assim segue
a proporção. O quarto harmônico é duas vezes a frequência do segundo e o sexto harmônico é duas vezes a
frequência do terceiro harmônico, e esta relação também segue nessa proporção (SCHMIDT-JONES,
2009, p.5). (2) As informações anteriores aplicadas a um tubo fechado simulando acusticamente o trato
vocal. Modelo ressonador do tubo fechado (SUNDBERG, 1977, HyperPhysics). 32
Figura 1.21: O espectro laríngeo alterado pelas cavidades de ressonância criando formantes (APPELMAN, 1967,
p. 126). 32
Figura 1.22: Diferença do som vocal com e sem formante extra (SUNDBERG, The acoustic of singing voice
apud HyperPhysics). 33
Figura 1.23: Formante do cantor: espectros médios de longo prazo. Sem o recurso do formante do cantor (região
escura), os sons da fala são mascarados pela orquestra. Com o abaixamento da laringe e o alargamento da
região supraglótica, o formante do cantor é criado próximo a 3.000 Hz. Adaptado de Sundberg (1979) por
Vieira (VIEIRA, 2004, p. 75). 34
Figura 2.1: a) A caixa torácica mostrando a localização do diafragma, músculo principal da respiração. O osso
esterno e as costelas estão discriminados. (DELANEY, 2009, adaptações nossas) b) O movimento costo-
diafragmático na inspiração (esquerda) e na expiração (direita) respectivamente. 46
Figura 2.2: O movimento do diafragma (a) na inspiração: a pressão nos pulmões diminui, o ar começa a entrar e
o diafragma contrai e desce; e (b) na expiração: a pressão nos pulmões aumenta, o ar é empurrado para
fora e o diafragma relaxa (sobe). 47
Figura 2.3: As fases da prega vocal: (a.) Fechada; (b.) Abertura-aberta; (c.) Em fechamento; À direita observa-se
a coordenação das forças mioelásticas juntamente com o efeito Bernoulli (PHILLIPI, s/d, p.12). Abaixo, as
forças agindo nas pregas vocais (TITZE, 2010). 49
Figura 2.5a: (1): Pregas vocais. Acima (de Södersten & Lindestad, 1992): endoscopia oral (direita) e nasal
(esquerda). Abaixo, à esquerda: visão endoscópica das pregas vocais. As linhas tracejadas indicam a
posição das pregas sob a epiglote. Abaixo, à direita: corte transversal de uma prega vocal, destacando as
duas camadas mais relevantes para a fonação: o corpo e a cobertura (VIEIRA, 2004, p. 72); (2) Corte
esquemático das partes da prega vocal: cobertura, transição e corpo. Trabalho de Stevens e Hirano (Vocal
Fold Physiology, 1981) (MILLER, 1993, p. 5); (3) As linhas desenhadas indicam o movimento deslizante
que ocorre entre o corpo e a cobertura. A possibilidade de uma força vertical na cobertura está indicada na
seta central (MILLER, 1993, p. 6). 54
Figura 2.5b: (1) Glote vista de cima, mostrando a localização da frente (pescoço). As setas indicam o movimento
das cartilagens aritenóides na fonação e respiração. (2) Músculos intrínsecos da laringe. O músculo vocalis
é a prega vocal propriamente dita. 54
Figura 2.5c: (1) A laringe vista de trás (vista posterior), em corte coronal (IRISH, 2010), e (2) vista de cima,
mostrando a glote, em posição apresentada pelo espelho e as pregas vocais em fonação e respiração
(NETTER, 2001). 55
Figura 2.6: Acima: Fotografia de laringoscopia mostrando a glote nas duas situações citadas (ZEMLIN, 2006).
Abaixo: (1) Glote em repouso, o ar passando e (2) glote em fonação, com as pregas aduzidas
(MAGALHÃES). 57
Figura 2.7: Registros, qualidade vocal e ajustes laríngeos nos formatos das pregas vocais. Na voz modal no
falsete há um grande aumento de tensão longitudinal e, em F0, uma fenda glótica. No fry ou creak
(crepitação ou voz rangida), há redução da tensão longitudinal na pressão subglótica e aumento da
compressão medial, resultando um som mais grave, aperiódico e com sub-harmônicos. No cochicho, a
falta de aproximação da glote causa uma fenda, resultando em um som de fricção e não há vibração das
pregas vocais. Os gráficos mostram ajustes laríngeos e mudanças na frequência fundamental e serie
harmônica (VIEIRA, 2004, p. 73). 62
Figura 2.8: Estrutura externa da laringe. 63
Figura 2.9: Músculo vocalis ou tireoaritenóideo em vista lateral (1) e de cima (2). 63
Figura 2.10: Músculos do pescoço, tórax e abdômen (MILLER, 1993, p.18). 66
Figura 2.11: Triângulo das vogais. Duas formas de representação: as vogais fechadas nos extremos e as abertas
no meio (BROWN, 1996, p. 103), e a disposição do eixo frente-fundo nas vogais /i/ e /u/. As vogais /a/, /i/
e /u/ representam os três extremos de F1-F2 em termos de localização no gráfico e na colocação da língua.