informação, no conhecimento e no aprendizado, e que muitas oportunidades são e ainda serão perdidas se a
escola não fizer seu papel. Segundo o livro verde da Sociedade da Informação no Brasil, página 45: “Parte
considerável do desnível entre indivíduos, organizações, regiões e países devem-se à desigualdade de
oportunidades relativas ao desenvolvimento da capacidade de aprender e concretizar inovações. Por outro
lado, educar em uma sociedade da informação significa muito mais do que treinar as pessoas para o uso das
tecnologias de informação e comunicação.” Na verdade, apenas treinar indivíduos para o uso das tecnologias
da informação e comunicação, não leva a muita coisa, pois se continua numa educação tradicional, na qual
apenas se copia, estuda, decora e devolve na prova. Guardar dados o computador faz com muito mais rapidez,
eficiente e qualidade. Quando se trata de educação é preciso que ocorra planejamento das ações que serão
realizadas em cada aula. O professor não vive mais na era construtivista - aos avessos - em que a aula acontecia
sem nenhum planejamento, isto porque planejamento é: “Um esforço humano, feito de forma conjunta e
organizada, para que, modificando a sociedade, acelere o ritmo de desenvolvimento da
coletividade.”(Pimenta, 2009, p.1). Já para a revista Nova Escola, edição n. 148: “Planejamento é: elaboração,
por etapas, de planos e programas com objetivos definidos”. O verbete, tão lembrado no início do ano, é a base
para a criação de boas aulas e também um dos pontos cruciais no desenvolvimento de um trabalho escolar
eficiente. (PELLEGRINI, GENTILLE, 2001, p. 1) Desta forma, o planejamento se tornou uma arma essencial
para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem. Sem planejamento o professor fica perdido, a escola
fica perdida, sem objetivos e caminhos traçados a serem buscados pela coletividade e, quando se trata de sala de
aula a coisa é ainda mais séria, isto porque uma aula sem planejamento, além de se tornar uma bagunça, é um
tempo precioso perdido na vida dos alunos e que pode desestimular o comparecimento dos alunos à escola, ou
seja, à evasão escolar. Pra que ir uma a escola se lá não tem nada de atrativo, além de ficar sentado durante
horas escutando um chato(a), se o mundo fora desse ambiente é muito mais interessante.Aí é que entra o papel
do planejamento do professor: em organizar suas aulas, tornando-as atrativas, porém sem deixar de fora o
processo de aquisição de conteúdos e ou conceitos. É neste contexto que entra a utilização do projetor
multimídia e das Salas Informatizadas objetivando que os professores se utilizem de tais ferramentas, recursos
pedagógicos e de outras mais que precisa buscar conhecer e apreender, para que o aluno não entre nos índices
de reprovação, que se tornam a cada dia maiores. Dessa forma, educar em uma sociedade da informação trata-
se: “De investir na criação de competências suficientemente amplas que lhes permitam ter uma atuação
efetiva na produção de bens e serviços, tomarem decisões fundamentadas no conhecimento, operar com
fluência os novos meios e ferramentas em seu trabalho, bem como aplicar criativamente as novas mídias, seja
em usos simples e rotineiros, seja em aplicações mais sofisticadas. Trata-se também de formar os indivíduos
para “aprender a aprender”, de modo a serem capazes de lidar positivamente com a contínua e acelerada
transformação de base tecnológica. (LIVRO VERDE, p. 45)” Isto posto, é possível considerar-se que a escola e
a educação que a mesma oferece, não pode continuar sendo a mesma de nossos antepassados. É preciso que
ocorram mudanças, que o professor seja um mediador em técnicas convencionais, mas também em novas
tecnologias da informação e da comunicação. Essa mediação pedagógica não se trata de privilegiar aulas
expositivas e recursos audiovisuais mais convencionais ou mais modernos, também não se trata de substituir
simplesmente a nomenclatura: o quadro-negro para o quadro branco a pincel ou por transparências ou projetores
multimídia. Trata-se de o professor ter toda uma postura em relação ao processo de ensino e aprendizagem na
qual deve escolher as melhores técnicas, ferramentas e metodologias de ensino de acordo com o que quer que o
aluno aprenda, sem esquecer de que a escola dispõe de várias tecnologias como o projetor multimídia e os
computadores (Salas Informatizadas) que podem tornar esse processo de ensino mais agradável e motivador. A
pesquisa realizada, sendo do tipo qualitativo, contou com dados quantitativos para uma melhor visão e melhor
análise do todo escolar, com os dados analisados depois de aplicados, baseando-se em grandes mestres da
educação e tecnologias brasileiras, como Ladislaw Dowbor, Neide Medeiros Santos, Neidson Rodrigues além de
pesquisas em revistas de renome como Nova Escola, Gestão em Rede e Pátio. Também há algumas
contribuições dos escritos no Livro Verde da Sociedade da Informação no Brasil. É preciso salientar que tais
autores falam dos dois lados da moeda, isto é, escolas que não possuem as mídias em questão, escolas que
possuem e não as utilizam e aquelas que têm grandes projetos de utilização das mesmas (o que em parte é o
resultado da pesquisa descrita neste artigo). É preciso que se pense que as novas tecnologias impõem à escola e
aos professores atuais competências mais complexas, pois elas impõem novos comportamentos, novas atitudes,
novos materiais, novas formas de escrever, novos termos, modos diferenciados de oralidade e de escrita, pois: “a
pedagogia da era eletrônica nos permite navegar de uma ilha a outra, de uma forma
interdisciplinar”(SILVA, 2000). Neste sentido, considera-se necessário que o profissional professor deve se
apropriar de toda a tecnologia que possa melhorar seu desempenho pedagógico, pois o mesmo não pode ficar
alienado a todas as mudanças que ocorrem continuamente no mundo de hoje, porém também se torna necessárias
mudanças em muitos outros setores da sociedade para que, cada vez mais pessoas tenham acesso às tecnologias
da Informação e da Comunicação, pois as mesmas demonstram a possibilidade de um futuro com grande