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JOAQUIM BRANCO DE OLIVEIRA
ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO E DE SEUS COMPONENTES
NA REGIÃO AMAZÔNICA
Tese apresentada à Universidade
Federal de Viçosa, como parte das
exigências do Curso de Meteorologia
Agrícola, para obtenção do título de
Magister Scienciae”.
VIÇOSA
MINAS GERAIS BRASIL
AGOSTO DE 2000
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JOAQUIM BRANCO DE OLIVEIRA
ANÁLISE DO BALANÇO DA RADIAÇÃO E DE SUES COMPONENTES
NA REGIÃO AMAZÔNICA
Tese apresentada à Universidade
Federal de Viçosa, como parte das
exigências do Curso de Meteorologia
Agrícola, para obtenção do título de
Magister Scienciae”.
APROVADA: 20 de agosto de 2000.
Prof. Adílio Fanzino
Prof. Aristides Ribeiro
Conselheiro
Prof. Evandro Ferreira Passos
Prof. Sérgio Zolnier
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ii
A Deus. A meu pai Joaquim
Nenzinho Branco, a minha mãe Francisca
Fernandes de Oliveira e a meu irmão
Raynério Branco de Oliveira, que me
apoiaram, incondicionalmente, nessa
jornada.
iii
AGRADECIMENTO
Á Universidade Federal de Viçosa, pela oportunidade de realizar o curso.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior,
(CAPES), pela concessão da bolsa de estudos.
Ao Prof. José Maria Nogueira da Costa, pelo apoio e orientação.
Ao Prof. José Ferreira da Costa Filho, pelo incentivo dado na graduação.
Aos Professores da disciplina ENG 210, Aristides Ribeiro e Pulo José
Hamakawa, pela amizade e estímulo nas aulas de monitoria.
A Tonico, meu primo e acima de tudo grande amigo.
Aos colegas de curso, em especial, Ana Elisa, Alesxandra, Graça,
Tarcísio e Solon.
Aos funcionários de Departamento de Engenharia Agrícola, em especial,
Edna, Chiquinho, Fernanda e Seu Tininho.
iv
BIOGRAFIA
JOAQUIM BRANCO DE OLIVEIRA, filho de Joaquim Nenzinho
Branco e Francisca Fernandes de Oliveira, nasceu em 31 de julho de 1971, em
Iguatu CE.
Em dezembro de 1990 concluiu o curso Técnico em Agropecuária pela
Escola Agrotécnica Federal de Iguatu.
Em julho de 1996 recebeu o título de Engenheiro Agrônomo pela
Universidade Federal da Paraíba e ingressou, em agosto do mesmo ano, no Curso
de Pós-Graduação em Meteorologia Agrícola na Universidade Federal de Viçosa,
Viçosa MG.
No dia 15 de agosto de 2000, defendeu tese, como parte das exigências
para obtenção do título de “Magister Scienciae”.
v
CONTEÚDO
Página
CONTEÚDO .................................................................................................. v
LISTA DE QUADROS .................................................................................. vii
LISTA DE FIGURAS .................................................................................... x
EXTRATO ..................................................................................................... xiii
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1
2. REVISÃO DE LITERARTURA ............................................................... 3
2.1. Balanço de radiação em florestas tropicais ............................................. 3
2.2. Balanço de radiação de ondas longas ...................................................... 6
3. MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................... 12
3.1. Sítios experimentais ................................................................................ 12
3.2. Dados meteorológicos ............................................................................. 14
3.3. Análise da distribuição de freqüência dos componentes do balanço de
radiação ..................................................................................................... 16
3.4 Estimativa do balanço da radiação de ondas longas ................................ 16
3.5. Variação sazonal da radiação fotossinteticamente ativa (PAR) na
reserva floresta de Caxiuanã ..................................................................... 18
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................. 19
vi
4.1. Análise da distribuição de freqüência dos componentes do balanço de
radiação ..................................................................................................... 19
4.2. Avaliação dos modelos de estimativa do balanço de radiação de ondas
longas em áreas de floresta e de pastagem na região amazônica. ............ 40
4.3. Variação sazonal da radiação fotossinteticamente ativa (par) na
reserva florestal de Caxiuanã, em Melgaço PA..................................... 47
5. RESUMO E CONCLUSÕES .................................................................... 51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 53
APÊNDICES .................................................................................................. 57
APÊNDICE A ................................................................................................ 58
Distribuição de Freqüência em Base Mensal da Irradiância Solar Global
nos Sítios Experimentais de Floresta e de Pastagem em Ji-Paraná - RO . 58
APÊNDICE B ................................................................................................ 64
Histrograma de Freqüêmcia Observada Esperada e Normal da Série Total
de Dados nos tios Experimentais de Floresta e Pastagem do Projeto
ABRACOS ............................................................................................... 64
vii
LISTA DE QUADROS
Página
Quadro 1: Modelos de estimativa de emitância para a radiação de onda
longa atmosférica ...................................................................................... 8
Quadro 2: Coordenadas geográficas das localidades estudadas e altura da
torre micrometeorológica ......................................................................... 12
Quadro 3: Dias analisados nos sítios experimentais ...................................... 15
Quadro 4: Estatística descritiva das características da distribuição de
freqüência dos componentes do balanço da radiação nos sítios
experimentais de floresta e de pastagem, em Ji-Paraná - RO .................. 20
Quadro 5: Estatística descritiva das características da distribuão de
freqüência dos componentes do balanço da radiação nos sítios
experimentais de floresta e de pastagem, em Manaus - AM .................... 21
Quadro 6: Estatística descritiva das características da distribuição de
freqüência dos componentes do balanço da radiação nos sítios
experimentais de floresta e de pastagem, em Marabá - PA ...................... 21
Quadro 7: Distribuição de freqüência que melhor se ajusta aos dados
mensais dos componentes do balanço de radiação. .................................. 30
viii
Quadro 8: Características da distribuição de freqüência mensal dos
componentes do balanço da radiação na Reserva Jaru, em Ji-Paraná
RO. ............................................................................................................ 31
Quadro 9: Características da distribuição de freqüência mensal dos
componentes do balanço da radiação na Fazenda Nossa Senhora, em
Ji-Paraná RO. ......................................................................................... 32
Quadro 10: Características da distribuição de freqüência mensal dos
componentes do balanço da radiação na Reserva Ducke, em Manaus
AM. ........................................................................................................... 33
Quadro 11: Características da distribuição de freqüência mensal dos
componentes do balanço da radiação na fazenda dimona, em manaus
am. ............................................................................................................ 34
Quadro 12: Características da distribuição de freqüência mensal dos
componentes do balanço da radiação na Reserva Vale do Rio Doce, em
Marabá PA. ............................................................................................ 35
Quadro 13: Características da distribuição de freqüência mensal dos
componentes do balanço da radiação na Fazenda Boa Sorte, em
Marabá PA. ............................................................................................ 36
Quadro 14: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos
modelos de estimativa do balanço de radiação de onda longa, monteith
& szeicz (1961) e de gay (1969), na Reserva Jaru em Ji-Paraná- RO. .... 41
Quadro 15: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos
modelos de estimativa do balanço de radiação de onda longa, monteith
& szeicz (1961) e de gay (1969), na Fazenda Nossa Senhora
Aparecida em Ji-Para RO. ................................................................. 41
Quadro 16: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos
modelos de estimativa do balanço de radiação de onda longa, monteith
& szeicz (1961) e de gay (1969), na Reserva Ducke em Manaus
AM. ........................................................................................................... 42
Quadro 17: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos
modelos de estimativa do balanço de radiação de onda longa, monteith
ix
& szeicz (1961) e de gay (1969), na Fazenda Dimona em Manaus
AM. ........................................................................................................... 42
Quadro 18: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos
modelos de estimativa do balanço de radiação de onda longa, monteith
& szeicz (1961) e de gay (1969), na Reserva Vale do Rio Doce em
Marabá PA. ............................................................................................ 43
Quadro 19: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos
modelos de estimativa do balanço de radiação de onda longa, monteith
& szeicz (1961) e de gay (1969), na Fazenda Boa Sorte em Marabá
PA. ............................................................................................................ 43
x
LISTA DE FIGURAS
Página
Figura 1: Arco do desflorestamento na Amazônia Legal brasileira e
localização dos sítios experimentais. ........................................................ 13
Figura 2: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de
radiação na Reserva floresta de Jaru, em Ji-Paraná - RO. ........................ 23
Figura 3: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de
radiação na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Ji-Paraná - RO. ...... 24
Figura 4: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de
radiação na Reserva Ducke, em Manaus - AM. ....................................... 25
Figura 5: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de
radiação na Fazenda Dimona, em Manaus - AM. ................................... 26
Figura 6: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de
radiação na Reserva Vale do Rio Doce, em Marabá - PA........................ 27
Figura 7: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de
radiação na Fazenda Boa Sorte, em Marabá - PA. .................................. 28
Figura 8: Assimetria e curtose do saldo de radiação nos sítios de floresta e
de pastagem em Ji-Paraná - RO, Manaus - AM e Marabá - PA. .............. 38
xi
Figura 9: Assimetria e curtose da irradiância solar global nos sítios de
floresta e pastagem de Ji-Paraná - RO, Manaus - AM e Marabá - PA. .... 39
Figura 10: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Reserva Jaru
em Ji-Paraná - RO. .................................................................................... 44
Figura 11: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Fazenda
Nossa Senhora em Ji-Paraná - RO. ........................................................... 44
Figura 12: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas,
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Reserva
Ducke em Manaus - AM. ......................................................................... 45
Figura 13: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas,
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Fazenda
Dimona em Manaus - AM. ....................................................................... 45
Figura 14: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas,
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Reserva Vale
do Rio Doce em Marabá - PA. ................................................................. 46
Figura 15: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas,
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
xii
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Fazenda Boa
Sorte em Marabá - PA. ............................................................................. 46
Figura 16: Radiação fotossinteticamente ativa média horária mensal, no
período de abril a agosto de 1999, na Reserva Florestal de Caxiuanã. ... 47
Figura 17: Razão entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância
solar global associada a precipitação na Reserva Florestal de Caxiua
- PA. .......................................................................................................... 48
Figura 18: Razão entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância
solar global no período diurno de 7:00 „as 17:00 h, na Reserva
Florestal de Caxiuanã, em Melgaço - PA. ................................................ 49
Figura 19: Radiação fotossinteticamente ativa diária em função da
irradiância solar global diária na Reserva de Caxiuanã - PA. .................. 50
Figura 20: Radiação fotossinteticamente ativa horária em função da
irradiância solar global horária na Reserva de Caxiuanã - PA. ................ 50
xiii
EXTRATO
OLIVEIRA, Joaquim Branco de, M. S., Universidade Federal de Viçosa, agosto
de 2000. Análise do balanço da radiação e de seus componentes na região
amazônica. Professor Orientador: José Maria Nogueira da Costa. Professores
Conselheiros: Aristides Ribeiro e Marcos Heil Costa.
A distribuição de freqüência de valores médios horários, entre 10:00 e
14:00 h, de dados do balanço de radiação e de seus componentes, em base
mensal e anual foram analisadas. Avaliou-se dois modelos de estimativa do
balanço de radiação de ondas longas, nos sítios experimentais de floresta e de
pastagem, em Ji-Paraná RO, Manaus AM e Marabá- PA, e caracterizou-se a
variação sazonal da radiação fotossinteticamente ativa na Reserva florestal de
Caxiuanã, em Melgaço - PA. Foram utilizados dados horários de irradiância solar
global, radiação solar refletida, saldo de radiação, temperatura de bulbo seco e de
bulbo molhado, e precipitação pluvial, coletados nos sítios experimentais de
floresta e de pastagem do projeto ABRACOS. No sítio experimental de
Caxiuanã, além dessas medições também foram feitas medições da radiação
fotossinteticamente ativa (PAR). As diferenças entre a distribuição de freqüência
xiv
acumulada dos valores médios horários dos componentes do balanço da radiação,
em base anual, e às correspondentes distribuições normais, verificou-se que não
houve diferença estatisticamente significante, ao nível de 5% de probabilidade.
Todavia, a distribuição normal não se mostrou adequada para descrever a
distribuição de freqüência mensal dos referidos dados dos componentes do
balanço de radiação. A avaliação dos modelos de estimativa do balanço de
radiação de ondas longas, com base no erro padrão da estimativa e no erro
percentual médio, mostrou que o modelo proposto por GAY (1969) foi superior
ao modelo de MONTEITH & SZEICZ (1961) em todos os sítios experimentais
de floresta e de pastagem estudados, durante todos os meses do ano. A razão
entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global, na Reserva
Florestal de Caxiua- PA, apresentou pequena variação sazonal, variando de
0,45 0,01 em abril (período mais chuvoso) a 0,44 0,01 em agosto (período
menos chuvoso), tendo-se obtido um valor médio de 0,44 para todo o período de
abril a agosto.
xv
ABSTRACT
OLIVEIRA, Joaquim Branco de, M. S., Universidade Federal de Viçosa, agosto
de 2000. Análise do balanço da radiação e de seus componentes na região
amazônica. Professor Orientador: José Maria Nogueira da Costa. Professores
Conselheiros: Aristides Ribeiro e Marcos Heil Costa.
1
1. INTRODUÇÃO
A análise do balanço radiação e de seus componentes em florestas
tropicais, vem sendo utilizada ultimamente para se avaliar a influência do
desmatamento e da queima de biomassa nas variações do clima em escala local,
regional e global. Esses resultados o fundamentais na validação de simulações
de modelos climáticos além de serem úteis em muitas aplicações do
conhecimento da radiação solar, tais como, meteorologia, agronomia, hidrologia
e engenharia.
Apesar da importância do conhecimento do saldo de radiação e de seus
componentes, além da sua variabilidade temporal e espacial, pouco se conhece
sobre a climatologia da radiação solar em ecossistemas florestais. No Estado do
Amazonas, existem apenas 5 estações climatológicas, com uma série de dados de
pelo menos 30 anos, pertencentes ao Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET). Contudo, nessas estações não são realizadas medições do balanço de
radiação e de componentes.
A radiação fotossinteticamente ativa (PAR), na faixa de comprimento de
onda de 400 a 700 m, necessária para a modelagem da fotossíntese de plantas e
fundamental para o crescimento e desenvolvimento das plantas, também não é
incluída entre as medições rotineiras das estações meteorológicas do INMET. A
2
realização de projetos científicos na Região Amazônica, como o projeto
ABRACOS (Anglo Brazilian Amazonian Climate Observation Study), permitiu
que fossem realizadas medições contínuas, em base horária, do saldo de radiação
e de seus componentes durante o período experimental de 5 anos.
Os componentes do balanço de radiação de ondas longas, na maioria dos
estudos são geralmente estimados com base em formulações empíricas que
utilizam dados meteorológicos, como a temperatura do ar e a pressão de vapor.
Exemplos desse tipo de procedimento são as equações propostas por BRUNT
(1932), SWINBANK (1963), IDSO e JACKSON (1969), WRIGHT e JENSEN
(1972), BRUTSAERT (1975), AASE e IDSO (1978), SATTERLUND (1979),
IDSO (1981) e HERMANN et al. (1985).
Considerando que medições da radiação solar ainda são muito escassas
no Brasil, especialmente na Região Amazônica, o presente trabalho pretende
atingir os seguintes objetivos:
a) Analisar a distribuição de freqüência do saldo de radiação e
de seus componentes nos sítios experimentais de floresta e de
pastagem, em Ji-Para RO, Manaus AM, e Marabá
PA;
b) Testar os modelos de MONTEITH e SZEICZ (1961) e de
GAY (1969) na estimativa do balanço de radiação de ondas
longas nos referidos sítios experimentais;
c) Analisar a variação sazonal da radiação fotossinteticamente
ativa (PAR) na Reserva Florestal de Caxiuanã, em Melgaço
PA.
3
2. REVISÃO DE LITERARTURA
2.1. Balanço de radiação em florestas tropicais
O balanço de radiação à superfície pode ser expresso em função dos seus
componentes conforme a Equação 1.
H
n
= H - H + H
l
- H
l
Eq. 1
em que,
H
n
= saldo de radiação (W.m
-2
);
H = irradiância solar global (W.m
-2
);
H = radiação solar refletida (W.m
-2
);
= albedo;
H
l
= radiação de onda longa emitida pela atmosfera e recebida pela
superfície (W.m
-2
);
H
l
= radiação de onda longa emitida pela superfície (W.m
-2
).
4
Nenhum dos componentes da equação 1, é medido rotineiramente nas
estações climatológicas do Instituto Nacional de Meteorologia instaladas na
Região Amazônica.
Os primeiros estudos sobre balanço de radiação na Região Amazônica,
que permitiram quantificar os componentes do balanço de radiação acima da
copa das árvores, na forma expressa pela equação 1, ocorreram na Reserva
Ducke, em Manaus - AM, envolvendo a participação de pesquisadores brasileiros
e pesquisadores ingleses do Institute of Hydrology, durante o Experimento
Micrometeorológico da Região Amazônica (ARME), entre 1983 e 1985.
Segundo MANZI et al. (1986), destacam-se entre os resultados obtidos em cinco
campanhas intensivas de pesquisas micrometeorológicas desse experimento a
obtenção do valor médio de 0,15 para o albedo da floresta. Os mesmos autores
também destacaram o registro dos seguintes valores máximos dos componentes
do balanço da radiação nesse experimento: saldo de radiação, 689 W.m
-2
,
irradiância solar global, 915 W.m
-2
, radiação solar refletida, 109 W.m
-2
e balanço
da radiação de ondas longas. -126 W.m
-2
.
Os dados obtidos nesse experimento foram utilizados para calibrar todos
os modelos de circulação geral (GCM) em estudos sobre a influência do
desmatamento no clima. Segundo GASH et al. (1996), apesar das medições na
floresta da Reserva Ducke serem razoavelmente representativas de uma boa parte
da Amazônia Central, havia uma grande necessidade de dados experimentais em
pastagens que ocupava as áreas desmatadas, para calibração de modelos
climáticos.
Esta foi a principal motivação de outra colaboração anglo-brasileira na
Região Amazônica com o projeto ABRACOS (Anglo Brazilian Amazonian
Observation Study), cujo principal objetivo era a coleta de dados em sítios
experimentais de floresta e de pastagem, representativos do leste, centro e
sudoeste da Amazônia, para a calibração de modelos climáticos visando melhorar
as previsões dos impactos climáticos causados pelo desmatamento na Amazônia.
Cerca de 30 trabalhos utilizando dados do projeto ABRACOS foram
publicados no livro Amazonian Deforestation and Climate, editado por GASH et
5
al. (1996). Dentre os trabalhos resultantes do projeto ABRACOS, relacionados
com o balanço de radiação destacam-se BASTABLE et al. (1993), RIBEIRO
(1994), CULF et al (1996), RESCHKE (1997) e LYRA et al. (1999).
Segundo CULF et al. (1996) o saldo de radiação em áreas de pastagem
foi 11% inferior às áreas de floresta, devido principalmente à diferença de albedo
e balanço de radiação de ondas longas entre essas áreas. Nas áreas experimentais
do projeto ABRACOS, não foram feitas medições dos componentes do balanço
de radiação de ondas longas. O balanço de radiação de ondas longas foi
determinado pela diferença entre o saldo de radiação e o balanço de radiação de
ondas curtas. Os referidos pesquisadores constataram que o balanço de radiação
de ondas longas em pastagem foi em média 13,2 % maior do que em áreas de
floresta.
RIBEIRO (1994) analisando dados do projeto ABRACOS em Marabá-
PA, constatou que os valores médios do albedo, durante a estação seca, foram
18,3% para a pastagem e 15,7% para a floresta, sendo constatados contrastes bem
definidos nos componentes do saldo de radiação entre as áreas de floresta e de
pastagem, especialmente no que se refere ao albedo e saldo total de radiação.
Durante a estação chuvosa, o albedo médio variou de 18,2% na pastagem a
13,2% na floresta, os valores médios do saldo total de radiação foram maiores na
floresta, comparados com os da pastagem, especialmente, durante a estação seca.
O referido pesquisador também estabeleceu regressões lineares entre o saldo
total de radiação e radiação solar global e saldo total de radiação e saldo de
radiação de ondas curtas, para as estações seca e chuvosa, tendo obtido
coeficientes de determinação que variaram de 0,996 a 0,998.
Constatou-se nessa revisão de literatura, sobre balanço de radiação na
Região Amazônica, que a média, é a medida estatística de tendência central mais
utilizada para descrever os componentes do balanço de radiação, embora
nenhuma análise de distribuição de freqüência tenha sido realizada.
6
2.2. Balanço de radiação de ondas longas
O balanço de radiação de ondas longas geralmente é estimado com base
em formulações empíricas que utilizam elementos meteorológicos, como a
temperatura do ar e a pressão de vapor. Procedimentos desse tipo são as equações
propostas por ANDERSON (1954), BUDYKO (1956), citados por SANTOS et
al. (1981), e por BRUNT (1932) e SWINBANK (1963). De uma forma geral,
todos os métodos de estimativa do balanço de radiação de ondas longas são
derivados da lei de Stefan-Boltzmann, conforme a Equação 2:
H
l
= T
s
4
Eq. 2
em que,
= emissividade;
= constante de Stefan-Boltzmann (5,67 x 10
-8
W.m
-2
.K
-4
); e
T
s
= temperatura da superfície (K).
O balanço de radiação de ondas longas consiste em duas componentes
básicas: a radiação de ondas longas emitida pela superfície (H
l
), que é função
da emissividade (
s
) e da temperatura (T
s
) da superfície, e a contra-radiação da
atmosfera (H
l
), que é função da temperatura do ar (T
a
), do conteúdo de água
precipitável na atmosfera e da cobertura de nuvens. O balanço de radiação de
ondas longas pode ser expresso pela Equação 3 :
H
l
= H
l
- H
l
=
s
T
s
4
-
a
T
a
4
Eq. 3
em que,
H
l
= radiação de onda longa emitida pela superfície;
H
l
= radiação de onda longa emitida pela atmosfera;
s
= emissividade da superfície;
7
a
= emissividade da atmosfera;
T
s
= temperatura da superfície (K); e
T
a
= temperatura do ar (K).
De acordo com uma revisão realizada pela FAO (FOOD AND
AGRICULTURAL ORGANIZATION) (1991), a emissividade de uma superfície
totalmente vegetada apresenta pouca variabilidade, tendo o seu valor
compreendido entre 0,94 e 0,98. Valores semelhantes para a emissividade
também foram recomendados por JENSEN et al. (1989).
O balanço de radiação de onda longa precisa ser determinado em
qualquer estudo em que se pretende avaliar o balanço de radiação à superfície.
Como não existem medições rotineiras dos componentes do balanço de radiação
de onda longa, sua estimativa é feita a partir de elementos meteorológicos.
Muitos modelos foram propostos para estimar a radiação de ondas longas
proveniente da atmosfera. Em sua maioria, os modelos são conjecturas teóricas e
derivadas do espectro de emissão de gases. Por outro lado, os modelos empíricos
são derivados de um tratamento estatístico de correlação entre os valores
medidos de radiação de ondas longas emitida pela atmosfera e às medições feitas
à superfície.
IDSO (1981) com base num levantamento dos métodos de estimativa de
radiação de ondas longas emitida pela atmosfera sugeriu dois modelos baseados
na pressão de vapor e na temperatura do ar. Segundo este autor as primeiras
equações para estimativa da radiação de ondas longas da atmosfera foram
propostas por Ångström e Brunt no início deste século. Na década de 60
surgiram as equações de Idso & Jackson e de Swinbank, que utilizavam apenas a
temperatura, e em 1975, Brutsaert sugeriu uma formulação para a radiação de
ondas longas da atmosfera baseada apenas na pressão de vapor. Um resumo de
formulações de emitância para a radiação atmosférica de onda longa feito por
HATFIELD et al. (1983) é apresentado no Quadro 1.
PRATA (1996) propôs um modelo para estimativa da emissividade
atmosférica, baseado na temperatura do ar, pressão de vapor d‟água e teor de
8
água precipitável, conforme as Equações 4 e 5, testando-o com um modelo de
transferência radiativa.
a
= 1 (1 + ) exp[-(1,2 + 3,0 )
1/2
] Eq. 4
= 46,5 (e/T
a
) Eq. 5
em que,
= teor de água precipitável;
e = pressão de vapor (hPa); e
T
a
= temperatura do ar (K).
Quadro 1: Modelos de estimativa de emitância para a radiação de onda longa
atmosférica
Método
Fórmula de
a
Referência
Brunt
0,51 + 0,66 e
1/2
Brunt (1932)
Swinbank
0,92 . 10
-5
T
a
2
Swinbank (1963)
Idso-Jackson
1- 0,261 exp[-7.77 . 10
-4
(273-T
a
)]
Idso e Jackson (1975)
Brutsaert 1
0,533 e
1/7
Brutsaert (1975)
Brutsaert 2
0,575 e
1/7
Idso (1981)
Idso 1
0,179 e
1/7
exp(350/T
a
)
Idso (1981)
Idso 2
0,70 + 5,95 . 10
-5
e exp(1500/T
a
)
Idso (1981)
e = pressão de vapor em milibar; T
a
= temperatura do ar em graus Kelvin.
Com base no modelo de estimativa da radiação de onda longa emitida
pela atmosfera, proposto por Ångström, DILLEY e O‟BRIEN (1998) derivaram
um modelo de emitância atmosférica para radiação de onda longa. Como a
maioria dos modelos propostos são elaborados para condições de céu claro,
torna-se necessário o ajuste das equações para a presença de nuvens. VILA
NOVA, citado por ESPÍNOLA SOBRINHO (1987) sugeriu, para a emitância de
ondas longas do modelo de Brunt, a introdução de um fator de correção U para
dias nublados, conforme as Equações 6 e 7.
9
U.56.0e09,0
Eq. 6
U = 0,1 + 0,9 n/N Eq. 7
em que,
= emitância;
n = duração do brilho solar observado; e
N = duração astronômica do período diurno.
MONTEITH e SZEICZ (1961) e GAY (1969), propuseram modelos de
estimativa do balanço de radiação de onda longa, baseado no saldo de radiação e
na irradiância solar global, conforme as Equações 8 e 9.
H
l
= a/b [(1-b)/b] H
n
Eq. 8
H
l
= a + (b-1)(1- )H Eq. 9
em que,
a = coeficiente linear de regressão; e
b = coeficiente angular.
Os coeficientes a e b foram estimados a partir da regressão entre o saldo
de radiação e o balanço de radiação de onda curta, de acordo com a Equação 10.
H
n
= a + b.Boc Eq. 10
em que,
H
n
= saldo de radiação;
10
BOC = balanço de radiação de onda curta;
a = coeficiente linear da regressão; e
b = coeficiente angular da regressão.
Os mesmos autores propuseram dois coeficientes, o coeficiente de
aquecimento ( ), que representa a parte do saldo de radiação que é convertida em
radiação de ondas longas, e o coeficiente de troca de radiação de onda longa ( ),
que indica a variação do balanço de radiação de ondas longas sobre uma
superfície por unidade de variação de radiação solar absorvida. As equações 11 e
12 são utilizadas para a determinação desses coeficientes.
= (1-b)/b Eq. 11
= b-1 Eq. 12
em que,
= coeficiente de aquecimento;
= coeficiente de troca de onda longa; e
b = coeficiente angular da regressão estimado anteriormente.
Segundo RIBEIRO (1994), o coeficiente apresentou maior
variabilidade na pastagem do que na floresta, em Marabá-PA. Os valores de em
pastagem variaram de 0,241, na estação seca, a 0,437, na estação chuvosa,
enquanto na floresta a variação foi de 0,107, na estação seca, a 0,092 na estação
chuvosa. Os valores de , na pastagem, variaram de 0,194 na estação seca, a
0,304 na estação chuvosa, enquanto na floresta a variação foi de 0,.097 na
estação seca a 0,085 na estação chuvosa.
Estimativas dos componentes do balanço de radiação, com base em dados
de satélites geoestacionários vem apresentando resultados bastante satisfatórios.
PEREIRA et al. (1996) encontraram erros percentuais médios de 8 a 24 % entre a
11
irradiância estimada por meio de satélites e os dados medidos em 22
piranômetros distribuídos em várias estações meteorológicas do Brasil.
Outra alternativa a ser considerada na estimativa dos componentes do
balanço de radiação consiste na utilização de modelos computacionais, que
fazem uso de equações de transferência radiativa na atmosfera. Dentre esses
modelos, destaca-se o programa LOWTRAN 6, que calcula a transmitância
atmosférica e radiâncias espectrais entre 350 e 40.000 cm
-1
, com alta resolução
espectral (intervalo de número de onda de 20 cm
-1
). Este modelo, desenvolvido
pelo setor de Ótica Física da Força Aérea Americana, inclui a absorção contínua
pelo vapor d‟água, o espalhamento Rayleigh, a radiação difusa solar/lunar, a
refração atmosférica, os efeitos de curvatura de Terra, distribuições verticais
padrão de aerosóis, além de permitir a entrada de perfis observados ou estimados.
O programa oferece a opção de utilização de perfis atmosféricos padrões de
temperatura, umidade e concentração de aerosóis (KNEIZYS, et al., 1983).
12
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Sítios experimentais
Os dados utilizados neste trabalho foram coletados nos sítios
experimentais, cujas coordenadas geográficas estão apresentadas no Quadro 2. A
Figura 1 ilustra a localização dos sítios experimentais, destacando o arco do
desflorestamento na Amazônia Legal brasileira.
Quadro 2: Coordenadas geográficas das localidades estudadas e altura da torre
micrometeorológica
Sítio Experimental
Local
Lat./Long.
Altitude
Alt. Est.
Reserva Jaru (RJ)
Ji-Paraná, RO
10
o
05‟ S 61
o
55‟ W
120 m
52 m
Fazenda Nossa Senhora (NS)
Ji-Paraná, RO
10
o
45‟ S 62
o
22‟ W
220 m
5 m
Reserva Ducke (RD)
Manaus, MA
2
o
57‟ S 59
o
57‟ W
80 m
45 m
Fazenda Dimona (FD)
Manaus, MA
2
o
19‟ S 60
o
19‟ W
120 m
5 m
Reserva Vale do Rio Doce (RV)
Marabá, PA
5
o
45‟ S 49
o
10‟ W
90 m
52 m
Fazenda Boa Sorte (BS)
Marabá, PA
5
o
10‟ S 48
o
45‟ W
170 m
5 m
Caxiuanã (CX)
Melgaço, PA
1° 42‟ S 51° 31‟W
---
55 m
13
O período chuvoso em Ji-Paraná vai de dezembro a abril, e o menos
chuvoso de junho e agosto, apresentando freqüentemente, semanas sem
precipitação. Nos sítios experimentais próximos a Manaus, o período mais seco
vai de junho a setembro, porém, ao contrário de Ji-Paraná, a ausência de chuva
em períodos maiores que uma semana é rara. Em Marabá, os meses menos
chuvosos são junho, julho e agosto e os meses mais chuvosos dezembro, janeiro,
fevereiro, março e abril (GASH et al., 1996).
IBAMA, 2000.
Figura 1: Arco do desflorestamento na Amazônia Legal brasileira e localização
dos sítios experimentais.
Uma descrição detalhada dos sítios de floresta e de pastagem nas três
localidades estudadas no Projeto ABRACOS Ji-Paraná, Manaus e Marabá
pode ser encontrada em GASH et al. (1996).
14
3.2. Dados meteorológicos
Os dados meteorológicos utilizados neste trabalho foram obtidos de
estações meteorológicas automáticas, instaladas em cada sítio experimental. A
irradiância solar global (H) e a radiação solar refletida (H
r
), foram medidos com
um piranômetro, modelo Kipp e Zonen (Delft, Netherlands) e um piranômetro
invertido, modelo Kipp e Zonen, com a cúpula voltada para a superfície. O Saldo
de radiação foi medido por um saldo radiômetro, modelo REBS (Seattle, USA).
A temperatura de bulbo seco e de bulbo molhado foram medidos usando-se
termômetros de resistência de platina de um psicrômetro aspirado, modelo
Didcot. A precipitação pluvial foi medida em um pluviômetro, tipo caçamba
modelo Didcot (Abingdon, UK), com precisão de 0,2 mm.
Os procedimentos experimentais de instalação dos sensores e
processamento dos dados foram descritos detalhadamente por RIBEIRO (1994) e
RESCHKE (1997). O Quadro 3 apresenta os períodos e o número de dias com
dados disponíveis utilizados nas análises em cada sítio experimental.
No sítio experimental de Caxiuanã, além dessas medições mencionadas
foram feitas medições da radiação fotossinteticamente ativa (PAR). Os valores
horários da radiação foram integrados para a obtenção dos totais diários. As
medições da radiação fotossinteticamente ativa (PAR) em Caxiuanã, foram
convertidos em W.m
-2
, usando-se o fator proposto por McCREE (1972) de 4,57
EJ
-1
.
Os dados do ABRACOS foram cedidos pelo INPE (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais) e os de Caxiuanã pela coordenação do projeto Ecobioma,
que faz parte do LBA (Large Scale Biosphere-Atmosphere Experiment in
Amazonia).
15
Quadro 3: Dias analisados nos sítios experimentais
Sítio Experimental
Ano
Dias
disponíveis
Dias
utilizados
Ji-Paraná - RO:
Reserva Jaru (RJ)
1991
274-365
68
1992
1-366
323
1993
1-365
359
1994
1-365
314
1995
1-365
296
1996
13-305
136
Ji-Paraná RO:
Fazenda Nossa Senhora (NS)
1990
312-365
53
1991
274-365
88
1992
1-366
342
1993
1-365
338
1994
1-365
321
1995
1-365
334
1996
12-291
187
Manaus AM:
Reserva Ducke (RD)
1990
276-365
90
1991
1-365
365
1992
1-366
267
1993
1-365
343
1994
1-365
283
1995
1-365
307
1996
1-323
227
Manaus AM:
Fazenda Dimona (FD)
1990
274-365
65
1991
1-365
336
1992
1-366
313
1993
1-365
339
1994
1-365
268
1995
1-365
290
1996
1-318
279
Marabá PA:
Reserva Vale do Rio Doce
(RV)
1991
182-365
130
1992
1-365
216
1993
1-365
275
1994
1-365
184
1995
1-365
42
Marabá PA:
Fazenda Boa Sorte (BS)
1991
182-365
99
1992
1-366
178
1993
1-365
247
1994
1-365
202
1995
1-365
220
1996
12-292
235
Melgaço PA: Caxiuanã
(CX)
1999
107-223
94
16
3.3. Análise da distribuição de freqüência dos componentes do balanço de
radiação
Os dados de irradiância solar global, radiação solar refletida, balanço de
radiação de ondas curtas, saldo de radiação e balanço de radiação de ondas
longas, entre 10 e 14 horas, dos sítios experimentais de floresta e de pastagem do
Projeto ABRACOS, foram submetidos à análise de distribuição de freqüência,
utilizando o software STATISTICA for windows STATSOFT (1995). Foi
realizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para identificar quais distribuições de
freqüência melhor se ajustavam aos dados. A distribuição de freqüência com o
menor coeficiente estatístico pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, foi considerada
como a mais adequada. Também foi aplicado o teste qui-quadrado (X
2
) ao nível
de 5% de probabilidade, para se verificar o ajuste da distribuição de freqüência
selecionada aos dados.
3.4 Estimativa do balanço da radiação de ondas longas
O balanço de radiação de ondas longas foi estimado pelos modelos de
MONTEITH e SZEICZ (1961) e GAY (1969), conforme as equações 13 e 14,
respectivamente.
H
l
= a/b [(1-b)/b] H
n
Eq. 13
H
l
= a + (b-1) (1- )H Eq. 14
em que,
a = coeficiente linear da regressão; e
b = coeficiente angular da regressão.
17
Os coeficientes a e b foram estimados a partir da regressão entre o saldo
de radiação e o balanço de radiação de ondas curtas, de acordo com a
Equação 15.
H
n
= a + b . Boc Eq. 15
em que,
H
n
= saldo de radiação;
BOC = balanço de radiação de ondas curtas;
a = coeficiente linear da regressão; e
b = coeficiente angular da regressão.
A avaliação dos modelos do balanço de radiação de ondas longas foi
realizada comparando-se as estimativas dos modelos propostos por MONTEITH
e SZEICZ (1961) e de GAY (1969) com os valores calculados do balanço de
radiação de ondas longas, com base nas medições do saldo de radiação, da
irradiância solar global e do albedo. O desempenho desses modelos baseou-se
nos testes estatísticos de erro padrão da estimativa (EPE) e erro percentual médio
(EPM), conforme as equações 15 e 16.
N
XX
EPE
2
est
Eq. 16
N
100
X
XX
EPM
est
Eq. 17
em que,
X = valor medido; e
X
est
= valor estimado.
18
3.5. Variação sazonal da Radiação Fotossinteticamente Ativa (PAR) na
Reserva Floresta de Caxiuanã
A análise da variação sazonal da radiação fotossinteticamente ativa na
Reserva Florestal de Caxiuanã baseou-se nas variações da relação entre a
radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global.
19
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Análise da distribuição de freqüência dos componentes do balanço de
radiação
A distribuição de freqüência dos valores médios horários, compreendidos
entre 10 e 14 h, em base anual, referentes à irradiância solar global, radiação
solar refletida, balanço de radiação de ondas curtas, saldo de radiação e balanço
de radiação de ondas longas nos sítios experimentais de floresta e de pastagem,
em Ji-Paraná RO, Manaus AM e Marabá PA, estão apresentados nas
Figuras 2, 3, 4, 5, 6 e 7, respectivamente. Os Quadros 4, 5 e 6 apresentam um
resumo estatístico da distribuição de freqüência dos referidos componentes do
balanço de radiação nesses sítios experimentais.
Esses resultados evidenciam uma semelhança nas características da
distribuição de freqüência dos valores médios horários, entre 10 e 14 h, em base
anual, dos componentes do balanço da radiação nos sítios experimentais
estudados, com a distribuição normal. A mediana dos valores horários dos
componentes do balanço da radiação foi ligeiramente superior à média desses
valores, conforme é indicado pelos valores negativos de assimetria. A diferença
entre a média e a mediana desses referidos valores horários dos componentes do
20
balanço da radiação foi de no máximo 4%, sendo que para a maioria dos
componentes prevaleceu uma diferença entre 1 e 2%, entre a média e a mediana.
Com exceção do coeficiente de variação do balanço da radiação de ondas longas
que chegou a 31%, todos os outros componentes do balanço da radiação
apresentaram coeficientes de variação abaixo de 20%. Aplicando-se o teste X
2
às
diferenças entre a distribuição de freqüência acumulada dos valores médios
horários dos componentes do balanço da radiação, em base anual, e às
correspondentes distribuições normais, verificou-se que não houve diferença
estatisticamente significante, ao nível de 5% de probabilidade.
Quadro 4: Estatística descritiva das características da distribuição de freqüência
dos componentes do balanço da radiação nos sítios experimentais de
floresta e de pastagem, em Ji-Paraná - RO
H
H
r
Boc
H
n
H
l
Reserva Jaru
Média
624,24
79,08
545,16
463,41
-80,53
Mediana
658,80
83,00
574,63
491,25
-80,73
25° Per.
496,25
64,67
431,30
364,25
-105,49
75° Per.
782,00
98,95
684,50
583,20
-53,82
D. P.
215,55
27,13
189,09
163,25
33,62
Assimetria
-0,57
-0,63
-,55
-0,54
-0,14
Curtose
-0,21
0,00
-0,24
-0,25
-0,37
C. V.
34,53
34,31
34,69
35,23
-41,75
Fazenda Nossa Senhora
Média
616,64
111,46
505,18
408,37
-96,91
Mediana
647,00
118,60
527,70
422,95
-91,90
25° Per.
494,65
88,10
399,98
311,45
-123,98
75° Per.
766,00
138,50
628,70
510,20
-63,10
D. P.
207,62
40,11
174,73
147,69
43,69
Assimetria
-0,52
-0,51
-0,39
-0,31
-0,87
Curtose
-0,16
0,10
-0,17
-0,22
1,40
C. V.
33,67
35,99
34,59
36,17
-48,23
21
Quadro 5: Estatística descritiva das características da distribuição de freqüência
dos componentes do balanço da radiação nos sítios experimentais de
floresta e de pastagem, em Manaus - AM
H
H
r
Boc
H
n
H
l
Reserva Ducke
Média
571,82
67,95
503,86
448,10
-55,77
Mediana
618,10
73,40
545,20
487,20
-54,40
25° Per.
416,20
49,64
366,55
324,55
-75,80
75° Per.
744,00
89,00
654,90
585,65
-32,39
D. P.
226,86
27,50
199,86
181,75
29,44
Assimetria
-0,52
-0,54
-0,50
-0,51
-0,56
Curtose
-0,57
-0,49
-0,58
-0,58
0,48
C. V.
39,67
40,53
39,67
40,56
-52,79
Fazenda Dimona
Média
587,33
96,47
490,86
401,55
-89,32
Mediana
634,50
105,50
527,05
430,75
-86,60
25° Per.
447,15
75,00
369,35
303,90
-119,10
75° Per.
756,00
122,80
624,20
518,30
-56,92
D. P.
222,24
36,97
186,98
155,36
41,60
Assimetria
-0,64
-0,73
-0,59
-0,59
-0,27
Curtose
-0,38
-0,09
-0,42
-0,36
-0,56
C. V.
37,84
37,70
38,09
38,69
-46,57
Quadro 6: Estatística descritiva das características da distribuição de freqüência
dos componentes do balanço da radiação nos sítios experimentais de
floresta e de pastagem, em Marabá - PA
H
H
r
Boc
H
n
H
l
Reserva Vale do Rio Doce
Média
599,40
86,48
512,92
443,66
-69,26
Mediana
628,35
92,40
537,40
467,70
-68,80
25° Per.
461,50
66,93
392,12
340,60
-87,90
75° Per.
758,00
109,80
649,75
561,50
-48,60
D. P.
209,99
30,84
180,86
158,72
28,88
Assimetria
-0,55
-0,55
-0,51
-0,51
-0,42
Curtose
-0,32
-0,18
-0,35
-0,31
0,86
C. V.
35,07
35,66
35,26
35,78
-41,70
Fazenda Boa Sorte
Média
574,70
93,96
486,74
401,18
-79,89
Mediana
615,48
102,30
511,13
430,10
-77,00
25° Per.
453,70
73,60
376,76
313,15
-106,70
75° Per.
751,75
125,15
629,80
524,95
-50,58
D. P.
237,27
39,15
200,24
169,13
45,36
Assimetria
-0,83
-0,87
-0,78
-0,72
-0,71
Curtose
0,14
0,15
0,09
0,08
1,70
C. V.
41,29
41,67
41,65
42,16
56,78
22
Cerca de 75% das ocorrências de irradiância solar global são menores ou
iguais a 686,49 W.m
-2
, 657,36 W.m
-2
, 622,18 W.m
-2
, 619,49 W.m
-2
, 672,26
W.m
-2
e 657,36 W.m
-2
, na Reserva Jaru, Fazenda Nossa Senhora, em Ji-Paraná,
Reserva Ducke e Fazenda Dimona, na Reserva Vale do Rio Doce e Fazenda Boa
Sorte, respectivamente.
23
Figura 2: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de radiação na
Reserva floresta de Jaru, em Ji-Paraná - RO.
24
Figura 3: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de radiação na
Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Ji-Paraná - RO.
25
Figura 4: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de radiação na
Reserva Ducke, em Manaus - AM.
26
Figura 5: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de radiação na
Fazenda Dimona, em Manaus - AM.
27
Figura 6: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de radiação na
Reserva Vale do Rio Doce, em Marabá - PA.
28
Figura 7: Distribuição de freqüência dos componentes do balanço de radiação na
Fazenda Boa Sorte, em Marabá - PA.
29
A grande maioria das distribuições de freqüência dos componentes do
balanço da radiação, em cada mês do ano, tanto na floresta como na pastagem é
não normal, conforme está ilustrado no Quadro 7. Os Quadros 8 a 13, apresentam
um resumo estatístico de algumas características da distribuição de freqüência
mensal dos componentes do balanço da radiação, entre 10 e 14 h, nos sítios
experimentais de floresta e de pastagem na Amazônia. As medidas de dispersão
das distribuições mensal e anual dos componentes do balanço da radiação,
expressas pelo desvio padrão, coeficiente de variação e intervalo interquartil,
foram consideravelmente maiores na distribuição mensal. Também foi
constatado uma variação sazonal dessas medidas de dispersão para todos os
componentes do balanço da radiação, com a ocorrência de máximos nos meses
mais chuvosos e de mínimos nos meses menos chuvosos.
A assimetria é negativa em praticamente todos os meses do ano para
todos os componentes do balanço de radiação, especialmente para o mês de
agosto, na Reserva Florestal da Vale do Rio Doce, em Marabá-PA. Neste mês o
coeficiente de assimetria para irradiância solar global, radiação solar refletida,
balanço de radiação de ondas curtas e saldo de radiação foi de 1,59, -2,05, -
1,48 e 1,59, respectivamente. Para o balanço de radiação de ondas longas o
coeficiente foi mais negativo no mês de dezembro.
O coeficiente de curtose dos componentes do balanço da radiação, com
exceção do balanço da radiação de ondas longas, apresenta valores negativos na
maioria dos meses (outubro a abril), com valores absolutos inferiores a 1, e
valores positivos nos meses de maio a setembro. Os coeficientes de assimetria e
de curtose mostram-se bem correlacionados, apresentando uma relação inversa
bem caracterizada. A variação sazonal desses coeficientes para a irradiância solar
global em todos os sítios experimentais está ilustrada nas Figuras 8 e 9.
A variação na forma da distribuição mensal da irradiância solar global
nos sítios experimentais de Ji-Paraná está apresentada no Apêndice A, em
contraste com a distribuição aproximadamente normal, verificada ao se analisar
os dados, em base anual, apresentada no Apêndice B.
30
Quadro 7: Distribuição de freqüência que melhor se ajusta aos dados mensais dos
componentes do balanço de radiação.
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
Reserva Jaru
H
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
r
N
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
Boc
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
n
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
l
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
Fazenda Nossa Senhora
H
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
r
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
Boc
NM
N
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
n
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
N
NM
NM
NM
H
l
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
N
NM
NM
NM
Reserva Ducke
H
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
r
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
Boc
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
n
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
l
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
Fazenda Dimona
H
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
r
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
Boc
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
n
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
l
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
N
N
NM
NM
Reserva Vale do Rio Doce
H
N
N
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
r
N
NM
NM
NM
N
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
Boc
N
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
n
N
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
H
l
NM
N
NM
N
NM
NM
N
N
N
N
NM
NM
Fazenda Boa Sorte
H
N
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
N
NM
NM
H
r
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
Boc
N
NM
N
NM
NM
NM
NM
NM
NM
N
NM
N
H
n
N
N
NM
NM
N
NM
NM
NM
NM
N
NM
N
H
l
N
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
NM
N = distribuição normal; AM = distribuição não normal ajustada pelos momentos.
31
Quadro 8: Características da distribuição de freqüência mensal dos componentes
do balanço da radiação na Reserva Jaru, em Ji-Paraná RO.
Mês
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
H
Média
572,38
563,64
619,74
581,13
606,28
632,53
701,06
668,66
663,99
713,97
636,73
551,06
Mediana
579,50
564,78
651,60
622,30
629,18
664,77
740,00
700,00
697,60
755,00
677,60
556,20
25° Per.
393,95
364,13
467,00
432,40
520,50
573,65
602,65
585,70
564,10
586,20
473,20
375,25
75° Per.
752,00
751,34
795,00
744,00
744,00
747,25
809,00
773,00
823,50
880,00
838,00
743,00
D. P.
234,83
246,94
238,25
214,70
180,61
166,70
140,89
147,18
203,62
215,74
248,47
239,04
Assimetria
-0,05
-0,04
-0,43
-0,47
-0,81
-1,16
-1,49
-1,21
-0,89
-0,85
-0,45
-0,17
Curtose
-0,64
-0,91
-0,43
-0,48
0,39
1,02
2,66
2,03
0,34
0,29
-0,71
-0,76
C. V.
41,03
43,81
38,44
36,94
29,79
26,35
20,10
22,01
30,67
30,22
39,02
43,38
H
r
Média
71,09
67,26
72,45
67,42
71,02
74,95
85,00
87,78
87,34
91,62
83,95
71,86
Mediana
73,40
69,71
77,30
72,85
73,50
79,40
88,75
92,30
93,40
97,40
90,05
73,80
25° Per.
50,74
44,90
56,62
52,47
61,89
66,81
74,00
77,10
76,90
76,95
64,33
49,65
75° Per.
92,96
89,40
91,50
86,10
86,09
88,55
97,15
100,05
104,35
110,10
108,78
96,65
D. P.
28,39
28,85
26,50
24,49
20,91
19,29
17,02
17,72
24,56
26,06
31,69
31,30
Assimetria
-0,23
-0,19
-0,65
-0,68
-0,87
-1,15
-1,26
-1,49
-1,22
-1,04
-0,58
-0,26
Curtose
-0,52
-0,79
-0,05
-0,18
0,70
1,25
2,27
3,20
1,22
0,90
-0,40
-0,66
C. V.
39,93
42,89
36,57
36,32
29,44
25,74
20,02
20,19
28,12
28,44
37,75
43,56
Boc
Média
501,29
496,38
547,29
513,71
535,26
557,58
616,06
580,89
576,65
622,36
552,78
479,19
Mediana
504,70
496,23
571,58
551,63
556,62
583,48
651,50
607,40
604,25
656,65
586,28
482,10
25° Per.
343,56
318,60
410,26
377,85
460,55
504,14
529,50
509,70
483,34
507,25
407,19
324,69
75° Per.
662,77
662,05
705,80
656,90
655,68
662,33
710,60
672,10
717,10
770,70
728,70
649,05
D. P.
206,80
218,40
212,16
190,77
160,03
147,84
124,47
130,62
179,72
190,31
217,18
208,01
Assimetria
-0,02
-0,01
-0,39
-0,44
-0,79
-1,14
-1,49
-1,14
-0,83
-0,81
-0,42
-0,15
Curtose
-0,64
-0,92
-0,48
-0,51
0,34
0,96
2,64
1,79
0,22
0,20
-0,75
-0,77
C. V.
41,25
44,00
38,77
37,14
29,90
26,52
20,20
22,49
31,17
30,58
39,29
43,41
H
n
Média
435,67
431,58
471,37
437,30
446,69
455,38
504,95
465,47
479,40
521,66
466,62
402,39
Mediana
440,30
432,10
498,20
470,40
464,80
486,05
536,90
482,20
499,10
553,10
499,55
404,90
25° Per.
297,70
273,60
348,40
317,30
377,80
391,65
433,90
401,80
399,00
428,20
334,80
261,70
75° Per.
579,50
583,40
612,90
565,20
550,30
547,70
584,90
548,60
601,90
648,80
619,70
549,50
D. P.
185,57
194,05
183,63
166,39
137,16
123,33
104,56
115,22
152,48
161,94
188,89
184,07
Assimetria
-0,02
-0,04
-0,46
-0,45
-0,76
-1,02
-1,34
-0,96
-0,79
-0,82
-0,44
-0,12
Curtose
-0,73
-0,96
-0,49
-0,49
0,27
0,67
2,01
1,18
0,19
0,20
-0,72
-0,81
C. V.
42,59
44,96
38,96
38,05
30,71
27,08
20,71
24,75
31,81
31,04
40,48
45,75
H
l
Média
-65,28
-63,49
-74,52
-75,46
-86,84
-102,35
-107,84
-115,12
-97,11
-100,72
-86,88
-83,39
Mediana
-63,15
-59,54
-70,36
-70,30
-90,32
-105,14
-114,15
-108,20
-103,20
-102,60
-83,81
-72,90
25° Per.
-80,40
-81,21
-94,76
-101,84
-108,88
-128,79
-132,04
-125,25
-119,95
-124,98
-109,70
-99,30
75° Per.
-45,84
-44,25
-52,22
-44,48
-63,04
-76,41
-87,90
-91,10
-76,60
-79,05
-59,50
-50,32
D. P.
27,71
27,05
32,83
39,08
34,62
37,33
33,83
47,68
32,00
32,83
37,62
63,86
Assimetria
-0,67
-0,65
-0,52
-0,88
0,06
0,29
0,68
-1,90
0,50
0,28
-0,63
-3,09
Curtose
0,84
0,54
0,12
1,75
-0,53
-0,58
-0,07
6,05
-0,17
-0,37
0,70
2,49
C. V.
-42,45
-42,60
-44,06
-51,80
-39,86
-36,48
-31,37
-41,42
-32,95
-32,60
-43,30
-76,58
32
Quadro 9: Características da distribuição de freqüência mensal dos componentes
do balanço da radiação na Fazenda Nossa Senhora, em Ji-Paraná
RO.
Mês
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
H
Média
596,12
587,64
611,69
601,15
606,66
614,24
642,10
624,81
601,66
669,22
635,47
598,23
Mediana
620,90
598,30
652,80
639,10
621,30
638,60
703,00
650,55
632,25
716,00
666,60
632,50
25° Per.
428,25
386,50
434,15
486,70
530,95
552,20
563,90
538,90
472,10
522,40
490,30
441,70
75° Per.
791,00
792,00
776,00
741,00
729,00
724,00
780,00
736,00
756,50
843,00
817,00
769,00
D. P.
240,18
249,33
233,90
190,50
162,77
151,45
177,63
152,19
205,56
223,39
236,51
231,48
Assimetria
-0,37
-0,18
-0,33
-0,59
-0,80
-1,07
-1,30
-0,88
-0,55
-0,60
-0,53
-0,37
Curtose
-0,59
-0,80
-0,60
-0,17
0,75
0,97
1,17
0,71
-0,25
-0,34
-0,49
-0,57
C.V.
40,29
42,43
38,24
31,69
26,83
24,66
27,66
24,36
34,17
33,38
37,22
38,69
H
r
Média
110,50
106,49
112,84
114,07
114,71
115,57
121,25
114,15
101,56
112,01
112,25
100,92
Mediana
118,19
111,50
121,90
120,00
121,90
121,60
129,80
119,00
109,00
120,15
118,40
104,40
25° Per.
70,04
73,00
77,00
90,40
100,80
103,50
111,30
101,60
81,95
89,45
83,00
67,60
75° Per.
150,70
143,10
148,70
139,80
137,30
135,70
141,00
132,30
126,00
140,55
146,50
136,30
D. P.
55,39
48,06
50,10
43,51
32,82
30,17
32,94
27,12
34,87
37,72
46,56
45,46
Assimetria
-0,10
-0,22
-0,16
-0,29
-0,98
-0,85
-1,31
-1,00
-0,76
-0,75
-0,41
-0,28
Curtose
-0,50
-0,46
-0,26
0,93
1,51
2,11
1,50
1,38
0,22
-0,12
-0,41
-0,59
C.V.
50,13
45,13
44,40
38,14
28,62
26,10
27,17
23,76
34,33
33,68
41,48
45,05
Boc
Média
485,62
481,14
498,84
487,08
491,96
498,67
520,84
510,66
500,10
557,20
523,23
497,30
Mediana
503,01
483,50
525,90
514,60
500,85
522,80
566,90
532,50
520,65
591,05
545,00
514,00
25° Per.
340,02
309,88
341,80
382,90
428,15
437,30
448,10
436,80
388,70
432,15
399,70
361,90
75° Per.
644,30
649,90
646,50
609,93
595,65
590,80
636,80
604,30
630,20
703,25
668,20
634,80
D. P.
199,74
217,44
201,25
165,56
136,19
127,24
146,96
127,03
173,26
188,15
197,62
200,05
Assimetria
-0,30
-0,03
-0,21
-0,50
-0,73
-0,98
-1,21
-0,79
-0,51
-0,54
-0,44
-0,19
Curtose
-0,61
-0,68
-0,63
-0,22
0,53
0,72
0,95
0,50
-0,34
-0,37
-0,47
-0,46
C.V.
41,13
45,19
40,34
33,99
27,68
25,52
28,21
24,87
34,65
33,77
37,77
40,23
H
n
Média
409,94
399,99
412,95
409,49
405,17
406,93
405,29
389,33
345,53
458,67
426,17
401,80
Mediana
418,70
408,00
441,70
425,10
416,90
422,70
433,70
401,70
344,20
486,40
443,20
419,45
25° Per.
286,30
259,60
293,90
320,90
348,05
339,70
336,50
327,30
233,50
345,65
321,00
287,50
75° Per.
548,40
545,50
530,60
522,30
486,65
487,40
485,60
459,40
463,00
577,20
550,90
516,10
D. P.
173,65
173,00
166,82
138,67
116,88
107,66
117,55
100,14
151,89
169,06
163,87
162,34
Assimetria
-0,31
-0,18
-0,23
-0,47
-0,72
-0,67
-0,96
-0,59
-0,05
-0,34
-0,46
-0,27
Curtose
-0,57
-0,83
-0,64
-0,35
0,66
0,33
0,73
0,33
-0,69
-0,28
-0,49
-0,50
C. V.
42,36
43,25
40,40
33,86
28,85
26,46
29,00
25,72
43,96
36,86
38,45
40,40
H
l
Média
-75,68
-81,15
-85,89
-77,59
-86,79
-91,74
-115,55
-121,34
-154,57
-98,53
-97,06
-95,50
Mediana
-68,36
-71,60
-79,10
-75,20
-81,28
-97,80
-118,20
-126,50
-129,70
-90,00
-95,10
-89,25
25° Per.
-94,20
-100,60
-110,10
-105,70
-106,35
-117,80
-150,70
-149,70
-197,95
-124,45
-118,00
-120,60
75° Per.
-45,90
-49,80
-53,49
-52,70
-60,60
-71,05
-88,60
-101,00
-84,05
-56,96
-70,60
-62,00
D. P.
47,14
62,24
51,50
48,70
43,09
39,38
42,91
40,03
98,22
74,30
44,67
49,08
Assimetria
-1,16
-1,29
-0,67
0,09
-0,40
1,21
0,38
0,75
-1,04
-3,32
0,12
-0,60
Curtose
3,06
5,21
2,22
2,48
1,75
6,08
-0,42
0,38
0,67
17,24
5,07
0,60
C. V.
-62,29
-76,70
-59,96
-62,77
-49,65
-42,93
-37,14
-32,99
-63,54
-75,41
-46,03
-51,39
33
Quadro 10: Características da distribuição de freqüência mensal dos
componentes do balanço da radiação na Reserva Ducke, em
Manaus AM.
Mês
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
H
Média
503,28
540,39
527,42
504,17
549,35
556,61
604,53
629,77
680,90
633,35
593,96
516,51
Mediana
535,90
558,40
557,50
539,50
587,50
597,95
639,70
670,10
715,00
689,00
652,60
548,05
25° Per.
304,40
340,50
322,60
320,00
410,40
454,75
512,30
543,00
607,10
529,40
445,80
320,25
75° Per.
692,80
736,00
750,00
693,80
701,00
695,55
747,00
773,00
802,00
786,00
768,00
705,00
D. P.
243,84
249,70
264,25
242,95
210,20
192,19
187,06
192,83
172,90
224,08
231,79
234,30
Assimetria
-0,19
-0,18
-0,18
-0,31
-0,53
-0,72
-0,90
-1,02
-1,18
-0,91
-0,67
-0,28
Curtose
-0,92
-0,85
-1,00
-0,84
-0,46
-0,06
0,28
0,59
1,54
0,22
-0,42
-0,98
C. V.
48,45
46,21
50,10
48,19
38,26
34,53
30,94
30,62
25,39
35,38
39,02
45,36
H
r
Média
60,00
62,06
58,67
55,82
60,28
63,63
72,30
77,78
84,74
80,60
76,64
64,35
Mediana
64,79
64,99
63,29
61,59
64,36
67,69
76,80
83,00
89,80
88,90
85,20
70,00
25° Per.
36,89
39,21
36,82
37,65
46,16
51,75
62,29
68,76
76,00
68,09
59,13
41,45
75° Per.
83,30
84,60
83,10
75,50
76,70
79,05
87,60
93,30
98,40
99,20
99,20
88,80
D. P.
29,46
28,83
29,41
27,16
22,48
22,40
22,02
22,44
21,00
28,08
29,89
29,09
Assimetria
-0,33
-0,30
-0,33
-0,37
-0,62
-0,72
-0,94
-1,20
-1,28
-1,09
-0,76
-0,37
Curtose
-0,86
-0,82
-0,91
-0,55
-0,30
0,02
0,51
1,16
2,28
0,54
-0,32
-0,90
C. V.
49,09
46,45
50,12
48,65
37,30
35,20
30,46
28,85
24,78
34,84
39,00
45,22
Boc
Média
443,28
478,33
468,75
448,35
489,08
492,98
532,23
551,99
596,16
552,75
517,32
452,17
Mediana
467,95
493,12
491,26
479,49
523,68
529,18
563,55
588,15
627,00
599,40
567,95
480,18
25° Per.
268,39
302,11
278,18
284,82
362,40
402,75
451,40
474,87
526,66
455,66
388,42
278,89
75° Per.
612,19
651,30
669,00
619,00
628,30
614,85
660,80
680,00
702,00
688,70
667,10
619,30
D. P.
216,50
221,75
236,81
218,78
190,29
171,13
166,33
172,37
153,77
197,28
202,43
206,37
Assimetria
-0,16
-0,16
-0,14
-0,30
-0,51
-0,72
-0,88
-0,99
-1,14
-0,87
-0,65
-0,26
Curtose
-0,91
-0,85
-0,99
-0,85
-0,45
-0,06
0,25
0,51
1,43
0,17
-0,43
-0,97
C. V.
48,84
46,36
50,52
48,80
38,91
34,71
31,25
31,23
25,79
35,69
39,13
45,64
H
n
Média
391,64
417,29
417,96
412,15
431,35
425,84
465,64
496,50
541,27
503,90
467,68
407,27
Mediana
417,60
428,65
437,60
442,00
452,30
448,00
493,20
523,25
564,40
553,10
514,50
434,85
25° Per.
235,40
260,00
248,40
256,20
324,80
338,55
390,60
427,05
478,80
416,00
353,40
253,80
75° Per.
541,00
571,80
594,70
564,50
556,60
541,30
573,50
604,80
641,40
628,00
604,55
557,00
D. P.
190,76
198,80
215,35
200,32
167,28
154,92
150,51
151,82
142,73
180,18
184,78
186,05
Assimetria
-0,21
-0,17
-0,15
-0,30
-0,49
-0,59
-0,76
-0,93
-1,09
-0,98
-0,67
-0,28
Curtose
-0,92
-0,85
-0,96
-0,85
-0,40
-0,23
0,19
0,63
1,43
0,25
-0,37
-0,97
C. V.
48,71
47,64
51,52
48,60
38,78
36,38
32,32
30,58
26,37
35,76
39,51
45,68
Bol
Média
-51,64
-61,04
-50,79
-36,20
-82,02
-77,89
-74,50
-74,19
-541,27
-62,90
-53,54
-57,90
Mediana
-48,99
-49,65
-49,58
-36,76
-64,10
-64,27
-60,55
-62,49
-564,40
-56,95
-47,05
-45,17
25° Per.
-78,10
-83,00
-84,13
-63,02
-89,70
-93,33
-100,20
-101,35
-641,40
-84,20
-80,10
-75,60
75° Per.
-21,95
-30,22
-14,31
-17,10
-41,20
-43,05
-34,99
-29,64
-478,80
-23,33
-23,13
-25,60
D. P.
81,14
64,55
96,42
53,05
74,76
53,95
57,92
62,29
142,73
55,83
39,16
53,18
Assimetria
0,06
-0,86
0,24
6,13
-3,01
-2,06
-2,19
-2,06
1,09
-3,40
-2,09
-3,17
Curtose
12,64
11,60
7,04
67,39
12,54
6,72
8,53
7,16
1,43
23,00
10,74
13,78
C. V.
-157,13
-105,75
-189,85
-146,55
-91,15
-69,27
-77,75
-83,96
-26,37
-88,75
-73,15
-91,84
34
Quadro 11: Características da distribuição de freqüência mensal dos
componentes do balanço da radiação na Fazenda Dimona, em
Manaus AM.
Mês
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
H
Média
520,38
547,44
560,73
543,77
563,63
546,00
569,38
634,53
685,75
672,66
672,66
534,61
Mediana
555,55
563,40
608,00
571,60
612,55
584,65
633,50
689,50
743,00
725,00
725,00
553,70
25° Per.
340,90
358,30
370,40
381,50
430,30
432,25
426,20
554,40
599,25
577,50
577,50
372,50
75° Per.
712,40
751,00
757,75
723,00
728,00
688,55
740,50
786,00
828,50
823,50
823,50
724,00
D. P.
238,57
247,05
251,54
233,35
215,09
197,48
218,69
216,52
206,39
223,83
223,83
230,86
Assimetria
-0,34
-0,20
-0,34
-0,33
-0,64
-0,67
-0,80
-1,18
-1,23
-1,08
-1,08
-0,37
Curtose
-0,85
-0,86
-0,84
-0,65
-0,39
-0,24
-0,20
0,84
1,10
0,68
0,68
-0,74
C. V.
45,85
45,13
44,86
42,91
38,16
36,17
38,41
34,12
30,10
33,27
33,27
43,18
H
r
Média
83,37
88,25
91,29
90,22
94,38
94,19
96,31
104,28
104,24
101,98
101,98
84,51
Mediana
90,45
92,10
100,80
97,10
105,10
101,40
106,30
113,40
113,10
110,40
110,40
88,70
25° Per.
54,25
57,34
60,56
64,47
72,30
72,40
72,90
92,30
92,10
89,00
89,00
60,40
75° Per.
113,10
121,70
122,90
120,50
121,00
119,30
122,80
128,10
123,85
125,30
125,30
113,00
D. P.
39,26
40,39
40,84
38,77
36,97
35,08
37,65
35,40
30,88
33,02
33,02
36,06
Assimetria
-0,36
-0,32
-0,48
-0,47
-0,73
-0,61
-0,77
-1,23
-1,33
-1,23
-1,23
-0,46
Curtose
-0,79
-0,82
-0,75
-0,57
-0,29
-0,17
-0,12
1,03
1,50
1,06
1,06
-0,57
C. V.
47,09
45,77
44,73
42,97
39,17
37,25
39,09
33,94
29,62
32,38
32,38
42,67
Boc
Média
437,00
459,19
469,44
453,55
469,25
451,81
473,07
530,25
581,51
570,68
570,68
450,10
Mediana
463,70
472,10
506,65
474,90
506,53
484,00
520,60
573,40
629,30
615,80
615,80
465,40
25° Per.
286,15
301,38
304,35
316,69
355,15
359,30
352,30
461,60
506,18
486,00
486,00
311,50
75° Per.
598,80
626,00
634,60
605,20
604,80
570,10
610,90
658,40
704,75
701,60
701,60
611,40
D. P.
199,95
207,16
211,00
195,54
179,81
163,18
181,92
181,94
177,02
191,42
191,42
195,47
Assimetria
-0,32
-0,17
-0,31
-0,28
-0,60
-0,66
-0,77
-1,14
-1,17
-1,03
-1,03
-0,34
Curtose
-0,85
-0,85
-0,86
-0,67
-0,42
-0,26
-0,22
0,77
0,97
0,59
0,59
-0,77
C. V.
45,75
45,11
44,95
43,11
38,32
36,12
38,46
34,31
30,44
33,54
33,54
43,43
H
n
Média
372,68
387,41
396,12
381,97
391,07
369,36
386,24
436,71
476,45
461,76
461,76
365,38
Mediana
399,50
398,90
424,25
397,50
422,70
399,60
421,70
473,50
513,60
493,70
493,70
380,40
25° Per.
237,60
247,00
253,00
263,10
294,40
281,90
282,20
372,20
410,75
393,40
393,40
248,50
75° Per.
510,20
529,50
538,60
513,10
505,20
467,20
499,40
538,40
574,55
568,40
568,40
495,30
D. P.
177,36
178,30
180,82
167,54
153,38
141,40
154,88
155,60
148,31
160,52
160,52
163,80
Assimetria
-0,27
-0,19
-0,33
-0,32
-0,59
-0,58
-0,71
-1,00
-1,08
-0,95
-0,95
-0,29
Curtose
-0,85
-0,88
-0,89
-0,72
-0,43
-0,35
-0,27
0,60
0,95
0,56
0,56
-0,70
C. V.
47,59
46,02
45,65
43,86
39,22
38,28
40,10
35,63
31,13
34,76
34,76
44,83
H
l
Média
-64,32
-71,84
-73,32
-71,61
-78,18
-82,45
-88,50
-94,26
-105,52
-108,92
-108,92
-84,72
Mediana
-59,62
-67,60
-72,17
-69,00
-80,65
-80,40
-85,80
-93,50
-107,25
-111,60
-111,60
-84,40
25° Per.
-89,00
-96,10
-97,05
-89,68
-97,40
-102,30
-117,40
-128,40
-133,45
-138,10
-138,10
-111,80
75° Per.
-38,60
-44,20
-45,25
-50,45
-60,00
-59,21
-56,50
-64,20
-77,15
-79,40
-79,40
-51,10
D. P.
33,74
35,38
34,88
32,95
30,25
35,17
42,53
42,69
40,16
43,13
43,13
41,92
Assimetria
-0,78
-0,40
-0,32
-0,45
-0,25
-0,60
-0,28
0,04
0,06
0,10
0,10
-0,34
Curtose
1,37
-0,56
-0,32
0,07
1,50
1,31
-0,15
-0,64
-0,29
-0,45
-0,45
-0,45
C. V.
-52,45
-49,26
-47,57
-46,01
-38,69
-42,66
-48,06
-45,29
-38,06
-39,59
-39,59
-49,49
35
Quadro 12: Características da distribuição de freqüência mensal dos
componentes do balanço da radiação na Reserva Vale do Rio
Doce, em Marabá PA.
Mês
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
H
Média
523,12
525,21
584,95
528,40
605,40
649,75
700,66
675,82
624,64
607,88
555,75
491,77
Mediana
532,95
529,55
593,15
543,70
622,10
676,05
731,00
730,00
657,55
624,20
601,50
508,75
25° Per.
350,10
343,00
431,70
311,90
511,90
570,80
593,80
596,00
505,55
475,50
397,45
311,60
75° Per.
704,50
703,00
738,50
698,40
733,50
770,00
810,50
814,00
766,00
761,00
734,00
678,10
D. P.
235,96
231,46
212,91
225,69
163,03
157,82
133,84
200,17
197,03
206,08
230,25
233,19
Assimetria
-0,07
0,11
-0,17
-0,19
-0,52
-0,99
-1,10
-1,59
-0,57
-0,39
-0,54
-0,10
Curtose
-0,67
-0,78
-0,55
-0,69
-0,22
1,05
1,56
2,86
0,00
-0,21
-0,54
-0,97
C. V.
45,11
44,07
36,40
42,71
26,93
24,29
19,10
29,62
31,54
33,90
41,43
47,42
H
r
Média
67,79
66,32
74,23
71,16
85,23
94,26
101,75
104,79
98,87
92,26
80,51
67,73
Mediana
71,55
68,51
77,10
74,00
87,40
96,45
104,20
112,95
105,20
96,40
89,90
72,15
25° Per.
46,47
44,76
56,83
43,30
72,25
80,05
92,90
97,86
84,30
72,60
60,54
45,99
75° Per.
90,95
87,25
93,20
93,00
101,10
113,90
114,00
122,65
119,30
113,50
105,50
93,30
D. P.
29,83
28,30
25,63
29,83
23,26
24,88
17,94
29,08
29,83
30,42
31,70
30,69
Assimetria
-0,26
-0,06
-0,36
-0,29
-0,42
-0,72
-1,16
-2,05
-0,75
-0,24
-0,80
-0,33
Curtose
-0,62
-0,74
-0,33
-0,60
-0,10
0,50
2,47
4,52
0,56
0,48
-0,24
-0,89
C. V.
44,00
42,67
34,53
41,92
27,29
26,40
17,63
27,76
30,17
32,97
39,38
45,32
Boc
Média
455,32
458,89
510,73
457,24
520,16
555,50
598,91
571,03
525,77
515,62
475,23
424,04
Mediana
463,90
460,30
513,85
471,20
537,40
584,10
626,60
611,95
551,65
531,00
510,35
434,68
25° Per.
304,97
298,24
373,19
268,63
437,80
480,50
505,85
494,40
423,25
402,55
337,63
265,61
75° Per.
610,10
616,20
646,75
606,00
626,10
657,75
695,35
693,30
647,08
646,10
626,00
587,10
D. P.
206,35
203,32
187,41
196,02
140,76
134,61
117,54
172,24
169,09
176,48
199,30
202,97
Assimetria
-0,03
0,14
-0,14
-0,17
-0,51
-0,98
-1,03
-1,48
-0,51
-0,38
-0,48
-0,06
Curtose
-0,67
-0,78
-0,57
-0,70
-0,26
1,05
1,29
2,49
-0,15
-0,29
-0,59
-0,98
C. V.
45,32
44,31
36,70
42,87
27,06
24,23
19,63
30,16
32,16
34,23
41,94
47,87
H
n
Média
398,47
399,00
443,69
407,80
450,53
475,27
516,28
490,96
456,36
444,18
411,82
364,90
Mediana
404,25
399,80
450,20
423,40
464,10
500,80
535,15
528,90
476,55
456,55
443,35
366,25
25° Per.
258,25
253,00
327,70
248,70
382,80
409,40
439,60
425,50
369,20
342,60
295,15
220,40
75° Per.
535,80
542,10
572,20
544,50
544,60
563,40
602,60
589,40
558,70
556,95
543,00
517,10
D. P.
186,44
182,22
166,51
177,23
123,74
118,73
102,79
144,79
146,14
151,34
176,43
182,88
Assimetria
0,00
0,15
-0,14
-0,18
-0,49
-0,93
-0,96
-1,59
-0,50
-0,44
-0,51
0,00
Curtose
-0,67
-0,80
-0,62
-0,69
-0,33
0,91
1,02
2,83
-0,11
-0,25
-0,55
-0,93
C. V.
46,79
45,67
37,53
43,46
27,46
24,98
19,91
29,49
32,02
34,07
42,84
50,12
H
l
Média
-56,85
-59,90
-67,04
-49,44
-69,63
-80,23
-82,63
-80,06
-69,42
-71,44
-63,41
-59,15
Mediana
-54,79
-58,80
-66,70
-48,20
-70,05
-81,70
-83,28
-80,50
-70,35
-71,35
-67,30
-53,62
25° Per.
-71,78
-75,60
-83,00
-67,00
-86,00
-95,45
-102,45
-103,00
-89,35
-89,70
-82,15
-78,80
75° Per.
-40,43
-43,04
-49,48
-33,97
-54,76
-68,10
-67,35
-56,60
-48,31
-50,25
-43,51
-36,42
D. P.
25,20
23,78
23,49
21,30
21,52
21,05
26,86
37,39
28,05
28,64
26,37
33,07
Assimetria
-0,51
-0,29
-0,11
-0,06
0,12
0,47
0,47
-0,16
0,00
-0,45
-0,14
-1,09
Curtose
0,49
-0,19
-0,19
-0,69
-0,42
-0,02
0,18
0,39
-0,53
0,86
0,30
4,54
C. V.
-44,32
-39,69
-35,04
-43,09
-30,91
-26,24
-32,50
-46,70
-40,41
-40,08
-41,58
-55,91
36
Quadro 13: Características da distribuição de freqüência mensal dos
componentes do balanço da radiação na Fazenda Boa Sorte, em
Marabá PA.
Mês
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
H
Média
599,45
559,41
620,09
612,30
636,97
667,62
701,33
639,10
588,29
573,36
571,87
571,87
Mediana
617,20
564,13
629,80
642,65
643,00
691,20
731,00
656,80
621,70
582,00
613,15
613,15
25° Per.
445,10
397,90
482,00
466,48
539,15
589,70
599,75
524,00
458,90
444,80
428,25
428,25
75° Per.
757,50
756,00
778,50
782,50
765,00
775,00
816,00
782,00
738,00
710,00
719,00
719,00
D. P.
210,31
238,93
211,29
210,73
164,89
145,38
138,21
183,87
201,72
186,46
187,41
187,41
Assimetria
-0,17
-0,29
-0,23
-0,43
-0,48
-1,03
-0,98
-0,59
-0,40
-0,24
-0,71
-0,71
Curtose
-0,38
-0,44
-0,56
-0,55
-0,15
1,53
1,43
-0,28
-0,58
-0,50
-0,27
-0,27
CV
35,08
42,71
34,07
34,42
25,89
21,78
19,71
28,77
34,29
32,52
32,77
32,77
H
r
Média
96,20
92,99
104,56
104,55
110,81
113,31
116,91
101,11
85,92
89,17
102,78
102,78
Mediana
101,40
96,90
110,35
111,10
114,35
118,00
121,70
106,00
89,50
92,90
110,00
110,00
25° Per.
75,00
71,20
86,25
84,10
96,70
101,00
104,60
76,20
66,27
69,61
81,40
81,40
75° Per.
119,30
122,70
127,65
128,65
130,70
130,80
133,70
126,60
110,60
109,50
128,10
128,10
D. P.
31,38
37,75
31,69
32,93
26,27
25,19
23,07
32,73
30,55
27,85
33,04
33,04
Assimetria
-0,51
-0,54
-0,53
-0,69
-0,70
-1,25
-1,21
-0,37
-0,36
-0,41
-0,90
-0,90
Curtose
-0,04
-0,09
-0,16
-0,08
0,29
2,41
2,28
-0,61
-0,63
-0,45
0,19
0,19
CV
32,62
40,60
30,31
31,50
23,70
22,23
19,74
32,37
35,56
31,24
32,15
32,15
Boc
Média
503,25
466,42
515,53
507,75
526,16
554,31
584,42
538,00
502,37
484,19
469,08
469,08
Mediana
509,30
467,28
516,65
530,70
529,38
575,10
607,10
557,10
529,50
490,90
500,55
500,55
25° Per.
367,60
327,50
392,83
380,48
441,70
488,00
494,90
439,80
393,24
371,10
346,65
346,65
75° Per.
634,70
634,00
652,05
650,25
635,30
643,00
682,70
659,80
626,40
601,40
593,90
593,90
D. P.
182,00
204,09
180,15
178,43
139,16
122,12
119,09
155,98
172,71
160,30
155,17
155,17
Assimetria
-0,06
-0,24
-0,17
-0,37
-0,42
-0,96
-0,82
-0,57
-0,39
-0,17
-0,65
-0,65
Curtose
-0,35
-0,47
-0,61
-0,63
-0,23
1,30
1,15
-0,30
-0,59
-0,48
-0,37
-0,37
CV
36,16
43,76
34,95
35,14
26,45
22,03
20,38
28,99
34,38
33,11
33,08
33,08
H
n
Média
435,71
395,29
431,97
403,85
449,37
468,04
475,31
432,91
406,05
403,77
387,30
387,30
Mediana
444,60
388,55
441,10
420,95
456,10
482,00
495,95
452,20
429,40
405,70
414,35
414,35
25° Per.
312,20
283,40
312,90
308,35
379,30
406,30
412,30
353,90
323,00
310,50
282,30
282,30
75° Per.
549,60
531,70
545,50
505,30
540,80
542,80
549,20
529,80
505,40
502,00
493,90
493,90
D. P.
163,94
176,01
155,36
142,19
121,60
104,61
93,77
125,37
139,65
134,41
131,75
131,75
Assimetria
0,06
-0,13
-0,22
-0,32
-0,49
-0,93
-1,10
-0,58
-0,36
-0,14
-0,62
-0,62
Curtose
-0,17
-0,45
-0,60
-0,48
-0,12
1,27
1,70
-0,32
-0,49
-0,41
-0,39
-0,39
CV
37,63
44,53
35,97
35,21
27,06
22,35
19,73
28,96
34,39
33,29
34,02
34,02
H
l
Média
-68,18
-72,46
-83,56
-103,90
-76,85
-86,27
-109,11
-105,09
-96,32
-80,42
-81,78
-81,78
Mediana
-68,30
-74,23
-81,30
-86,85
-64,18
-86,40
-107,60
-103,80
-95,80
-77,10
-84,20
-84,20
25° Per.
-85,70
-100,60
-100,40
-128,85
-95,80
-109,75
-132,90
-130,70
-124,80
-105,50
-101,60
-101,60
75° Per.
-48,41
-35,30
-61,50
-63,15
-48,30
-58,80
-88,70
-73,70
-63,60
-54,80
-64,50
-64,50
D. P.
30,95
42,05
30,28
60,64
42,11
32,88
33,98
46,23
40,43
34,45
27,46
27,46
Assimetria
-1,10
-0,27
-0,79
-1,16
-1,52
-0,98
-0,59
-1,72
-0,19
-0,32
0,21
0,21
Curtose
6,68
-0,27
0,74
0,67
3,45
5,27
2,17
8,59
-0,59
-0,49
-0,40
-0,40
CV
-45,40
-58,03
-36,24
-58,36
-54,80
-38,11
-31,14
-43,99
-41,98
-42,84
-33,57
-33,57
37
As Figuras 8 e 9 apresentam a variação da assimetria e da curtose do
saldo de radiação e da irradiância solar global nos sítios experimentais de Ji-
Paraná RO, Manaus AM e Marabá PA na floresta e na pastagem. Observa-
se que quando a curtose é máxima a assimetria apresenta os menores valores. As
maiores curtoses e menores assimetrias ocorrem entre junho e agosto.
38
Figura 8: Assimetria e curtose do saldo de radiação nos sítios de floresta e de
pastagem em Ji-Paraná - RO, Manaus - AM e Marabá - PA.
39
Figura 9: Assimetria e curtose da irradiância solar global nos sítios de floresta e
pastagem de Ji-Paraná - RO, Manaus - AM e Marabá - PA.
40
4.2. Avaliação dos modelos de estimativa do balanço de radiação de ondas
longas em áreas de floresta e de pastagem na Região Amazônica.
Os resultados da avaliação dos modelos de estimativa do balanço de
radiação de ondas longas, MONTEITH e SZEICZ (1961) e de GAY (1969), com
base no erro padrão da estimativa (EPE) e no erro percentual médio (EPM), nos
sítios experimentais de floresta e de pastagem em Ji-Paraná RO, Manaus AM
e Marabá PA, estão apresentados nos Quadros 14 a 19. As Figuras 10 a 15
ilustram a comparação entre as estimativas diárias médias do balanço de radiação
de ondas longas pelos métodos mencionados e os valores calculados com base
nas medições do saldo de radiação, da irradiância solar global e do albedo.
O modelo proposto por GAY (1969) foi o que apresentou menores erros
de estimativa, expressos pelo EPE e o EPM, em todos os sítios experimentais de
floresta e de pastagem. A variação média do EPE nos sítios de floresta foi de
6,68 a 11,89 MJ.m
-2
pelo método de GAY (1969) e de 7,85 a 12,71 MJ.m
-2
pelo
método de MONTEITH e SZEICZ (1961). Nos sítios de pastagem a variação
média do EPE foi de 5,22 a 6,18 MJ.m
-2
pelo método de GAY (1969) e de 6,13 a
7,49 MJ.m
-2
pelo método de MONTEITH e SZEICZ (1961).
A variação média do EPM em áreas de floresta foi de 6,81 a 13,3% pelo
modelo de GAY (1969) e de 7,01 a 14,54% pelo modelo de MONTEITH e
SZEICZ (1961). Nos tios experimentais de pastagem a variação média de EPM
foi de 8,39 a 11,49% pelo método de GAY (1969) e de 9,99 a 13,5% pelo
método de MONTEITH e SZEICZ (1961).
41
Quadro 14: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos modelos de
estimativa do balanço de radiação de onda longa, Monteith & Szeicz
(1961) e de Gay (1969), na Reserva Jaru em Ji-Paraná- RO.
Mês
Monteith & Szeicz
Gay
EPE
EPM
EPE
EPM
J
5,30
11,90
4,75
10,62
F
5,53
14,58
4,92
12,96
M
6,84
18,26
6,05
16,06
A
7,70
18,85
6,71
16,45
M
9,65
24,30
8,28
20,85
J
11,87
23,15
10,07
19,63
J
12,68
14,38
10,87
12,33
A
10,20
13,17
8,57
11,07
S
6,22
8,35
5,37
7,22
O
6,87
12,24
5,95
10,60
N
5,82
11,29
5,06
9,82
D
5,85
13,99
5,06
12,09
Quadro 15: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos modelos de
estimativa do balanço de radiação de onda longa, Monteith & Szeicz
(1961) e de Gay (1969), na Fazenda Nossa Senhora Aparecida em
Ji-Paraná RO.
Mês
Monteith & Szeicz
Gay
EPE
EPM
EPE
EPM
Série total
15,62
16,54
13,00
13,80
J
6,75
8,69
5,89
7,59
F
7,89
8,96
6,72
7,64
M
5,29
13,14
4,49
11,15
A
6,27
13,44
5,39
11,56
M
8,72
18,78
7,37
15,87
J
9,40
20,78
7,94
17,55
J
8,56
10,21
6,97
8,31
A
8,62
5,96
6,87
4,75
S
13,22
4,83
9,65
3,52
O
5,63
5,14
4,82
4,40
N
4,41
4,24
3,75
3,615
D
5,17
5,68
4,35
4,78
42
Quadro 16: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos modelos de
estimativa do balanço de radiação de onda longa, Monteith & Szeicz
(1961) e de Gay (1969), na Reserva Ducke em Manaus AM.
Mês
Monteith & Szeicz
Gay
EPE
EPM
EPE
EPM
Série total
8,17
14,39
6,94
12,22
J
13,93
22,26
12,84
20,51
F
10,24
9,78
9,36
8,94
M
16,53
21,19
15,34
19,49
A
5,43
6,78
5,16
6,45
M
17,21
34,71
15,80
31,87
J
12,59
9,51
11,47
8,66
J
10,68
4,75
9,89
4,40
A
20,75
27,13
19,71
25,78
S
17,94
19,78
17,28
19,05
O
12,60
1,64
12,08
10,20
N
6,21
2,68
5,89
2,54
D
8,35
6,73
7,85
6,32
Quadro 17: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos modelos de
estimativa do balanço de radiação de onda longa, Monteith & Szeicz
(1961) e de Gay (1969), na Fazenda Dimona em Manaus AM.
Mês
Monteith & Szeicz
Gay
EPE
EPM
EM
EPM
Série Total
8,17
14,39
-0,0012
12,22
J
5,34
13,34
-0,0037
11,73
F
5,47
12,17
0,0073
10,59
M
4,77
12,52
0,0026
10,84
A
4,83
11,52
0,0054
9,96
M
6,91
16,73
-0,0046
14,28
J
6,01
12,21
0,0069
10,28
J
8,67
14,83
-0,0038
12,57
A
7,70
13,88
0,0017
11,79
S
7,43
13,96
0,0027
11,78
O
5,93
13,37
0,0071
11,14
N
5,33
12,40
0,0036
10,30
D
5,20
15,18
-0,0019
12,67
43
Quadro 18: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos modelos de
estimativa do balanço de radiação de onda longa, Monteith & Szeicz
(1961) e de Gay (1969), na Reserva Vale do Rio Doce em Marabá
PA.
Mês
Monteith & Szeicz
Gay
EPE
EPM
EPE
EPM
Série Total
9,74
12,02
8,83
10,89
J
8,36
10,02
7,64
9,15
F
7,29
11,89
6,55
10,69
M
8,91
11,53
8,02
15,79
A
8,22
11,20
7,61
10,38
M
8,37
8,88
7,58
8,04
J
7,57
6,69
6,79
6,00
J
8,38
3,99
7,63
3,64
A
9,67
3,78
8,75
3,42
S
7,06
2,14
6,49
1,97
O
6,42
2,24
5,86
2,04
N
5,46
5,26
4,93
4,75
D
8,50
6,55
2,26
5,89
Quadro 19: Erro padrão da estimativa e erro percentual médio dos modelos de
estimativa do balanço de radiação de onda longa, Monteith &
Szeicz (1961) e de Gay (1969), na Fazenda Boa Sorte em Marabá
PA.
Mês
Monteith & Szeicz
Gay
EPE
EPM
EPE
EPM
Série Total
10,56
18,16
9,10
15,66
J
6,02
8,07
5,42
7,26
F
4,39
7,96
3,84
6,96
M
3,90
9,35
3,38
8,10
A
3,274
10,62
2,68
8,70
M
7,30
14,43
6,43
12,71
J
10,75
18,33
9,43
16,06
J
16,39
43,22
13,74
16,23
A
8,32
6,53
6,99
5,49
S
4,74
2,93
4,05
2,50
O
4,01
3,22
3,51
2,82
N
4,05
6,66
4,38
5,78
D
8,97
15,38
7,77
13,31
44
Figura 10: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Reserva
Jaru em Ji-Paraná - RO.
Figura 11: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Fazenda
Nossa Senhora em Ji-Paraná - RO.
45
Figura 12: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas,
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Reserva
Ducke em Manaus - AM.
Figura 13: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas,
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Fazenda
Dimona em Manaus - AM.
46
Figura 14: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas,
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Reserva
Vale do Rio Doce em Marabá - PA.
Figura 15: Média diária mensal do balanço de radiação de ondas longas,
determinado como o resíduo entre o saldo de radiação e o balanço de
radiação de ondas curtas e as correspondentes estimativas pelos
modelos de Monteith & Szeicz(1961) e de Gay(1969), na Fazenda
Boa Sorte em Marabá - PA.
47
4.3. Variação sazonal da radiação fotossinteticamente ativa (PAR) na
Reserva Florestal de Caxiuanã, em Melgaço PA.
A variação dos valores médios horários da radiação fotossinteticamente
ativa durante o período diurno de 7:00 às 17:00 h, nos meses de abril a agosto de
1999, na Reserva Florestal de Caxiuanã está ilustrada na Figura 16. Observa-se
uma tendência de diminuição da magnitude da radiação fotossinteticamente ativa
no período mais chuvoso (abril e maio) em relação ao período menos chuvoso
(junho e agosto), sugerindo que a nebulosidade é um importante controlador das
magnitudes da radiação fotossinteticamente ativa nesses meses.
Figura 16: Radiação fotossinteticamente ativa média horária mensal, no período
de abril a agosto de 1999, na Reserva Florestal de Caxiuanã.
A Figura 17 apresenta a variação da razão entre a radiação
fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global, associada com a
distribuição dos totais diários de precipitação no período de medições, de abril a
48
agosto de 1999, em Caxiuanã PA. Esses resultados são representativos de
diferentes condições de nebulosidade, predominantes no período mais chuvoso e
no período menos chuvoso. Observa-se uma maior variação dessa razão no
período mais chuvoso. Essa razão apresentou pequena variação durante o período
estudado, variando de 0,45 0,01 em abril (período mais chuvoso) a 0,44 0,01
em agosto (período menos chuvoso), tendo-se obtido um valor médio de 0,44
para todo o período de abril a agosto.
Figura 17: Razão entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância solar
global associada a precipitação na Reserva Florestal de Caxiuanã -
PA.
STIGTER e MUSABILHA (1982) baseados em 29 dias de medições
determinaram a razão entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância
solar global em Dar es Salaan, Tanzânia (7
o
S) tendo encontrado uma variação de
0,51 0,01, para condições de céu claro, a 0,63 0,02, para condições de céu
encoberto. Os resultados obtidos em Caxiuanã são mais consistentes com os
valores obtidos por HANSEN (1984) na Noruega, 0,43 a 0,45 e com os
resultados obtidos por UDO e ARO (1999) na Nigéria, que verificaram uma
variação de 0,44, na estação seca, a 0,46 na estação chuvosa. A afirmação feita
49
por STIGTER e MUSABILHA (1982) de que a razão entre a radiação
fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global deveria ser considerada
conservativa, ao invés de constante, também se aplica aos resultados obtidos em
Caxiuanã PA.
A variação média diurna da razão entre a radiação fotossinteticamente
ativa e a irradiância solar global para os meses de abril a gosto está ilustrada na
Figura 18. Observa-se uma tendência nítida de valores ligeiramente maiores para
esse razão nos meses mais chuvosos de abril e maio, a partir das 10:00h,
possivelmente devido ao aumento de nebulosidade predominante após o meio-
dia, especialmente no período mais chuvoso.
Figura 18: Razão entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância solar
global no período diurno de 7:00 „as 17:00 h, na Reserva Florestal de
Caxiuanã, em Melgaço - PA.
As análises de regressão linear entre os totais diários da radiação
fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global, ilustradas na Figura 19
indicam que a radiação fotossinteticamente ativa é aproximadamente 44% da
irradiância solar global. Resultados semelhantes foram obtidos pelas regressões
50
lineares entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global em
base horária, com coeficientes de determinação superiores a 0,99, conforme está
ilustrado na Figura 20.
Figura 19: Radiação fotossinteticamente ativa diária em função da irradiância
solar global diária na Reserva de Caxiuanã - PA.
Figura 20: Radiação fotossinteticamente ativa horária em função da irradiância
solar global horária na Reserva de Caxiuanã - PA.
51
5. RESUMO E CONCLUSÕES
Neste trabalho foi analisada a distribuição de freqüência do balanço de
radiação e de seus componentes em áreas experimentais do projeto ABRACOS;
avaliou-se as estimativas do balanço de radiação de ondas longas feitas pelos
modelos de MONTEITH & SZEICZ (1961) e de GAY (1969); e descreveu-se a
variação sazonal da radiação fotossinteticamente ativa na Reserva florestal de
Caxiuanã, em Melgaço-PA. Esses objetivos foram atingidos utilizando-se dados
do projeto ABRACOS, coletados em áreas experimentais de floresta e de
pastagem, em Ji-Paraná - RO, Manaus - AM e Marabá PA. A variação sazonal
da radiação fotossinteticamente ativa baseou-se em dados coletados na Reserva
florestal de Caxiuanã, no período de abril a agosto de 1999.
As principais conclusões deste trabalho foram as seguintes:
1) A distribuição estatística normal mostrou-se adequada para
descrever a distribuição de freqüência dos valores médios horários,
entre 10:00 e 14:0 h, do balanço de radiação e de seus
componentes, em base anual;
2) A distribuição de freqüência mensal dos valores médios horários,
entre 10:00 e 14:0 h, do balanço de radiação e de seus componentes
variou durante o ano, sendo que a distribuição normal não foi a
52
mais adequada, na maioria dos meses, para descrever a distribuição
de freqüência dos respectivos dados de radiação;
3) A avaliação dos modelos de estimativa do balanço de radiação de
ondas longas, com base no erro padrão da estimativa e no erro
percentual médio, mostrou que o modelo proposto por GAY (1969)
foi superior ao modelo de MONTEITH & SZEICZ (1961) em
todos os sítios experimentais de floresta e de pastagem estudados,
durante todos os meses do ano;
4) A razão entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância
solar global, na Reserva Florestal de Caxiuanã PA, apresentou
pequena variação sazonal, tendo-se obtido o valor médio de 0,44
para essa razão durante o período estudado.
53
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55
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APÊNDICES
58
APÊNDICE A
Distribuição de Freqüência em Base Mensal da Irradiância Solar Global nos
Sítios Experimentais de Floresta e de Pastagem em Ji-Paraná - RO
Figura 1A: Distribuição de freqüência da irradiância solar global de janeiro a
abril no sítio experimental de floresta em Ji-Paraná - RO.
59
Figura 2A: Distribuição de freqüência da irradiância solar global de maio a
agosto no sítio experimental de floresta em Ji-Paraná RO.
60
Figura 3A: Distribuição de freqüência da irradiância solar global de setembro a
dezembro no sítio experimental de floresta em Ji-Paraná RO.
61
Figura 4A: Distribuição de freqüência da irradiância solar global de janeiro a
abril no sítio experimental de pastagem em Ji-Paraná RO.
62
Figura 5A: Distribuição de freqüência da irradiância solar global de maio a
agosto no sítio experimental de pastagem em Ji-Paraná RO.
63
Figura 6A: Distribuição de freqüência da irradiância solar global de setembro a
dezembro no sítio experimental de pastagem em Ji-Paraná RO.
64
APÊNDICE B
Histrograma de Freqüêmcia Observada Esperada e Normal da Série Total
de Dados nos Sítios Experimentais de Floresta e Pastagem do Projeto
ABRACOS
Figura 1B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível da irradiância solar global no sítio experimental
de floresta em Ji-Paraná RO.
65
Figura 2B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível de radiação solar refletida no sítio experimental
de floresta em Ji-Paraná RO.
Figura 3B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas curtas no tio
experimental de floresta em Ji-Paraná RO.
66
Figura 4B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do saldo de radiação no sítio experimental de
floresta em Ji-Paraná RO.
Figura 5B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas longas no sítio
experimental de floresta em Ji-Paraná RO.
67
Figura 6B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível da irradiância solar global no sítio experimental
de pastagem em Ji-Paraná RO.
Figura 7B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível de radiação solar refletida no sítio experimental
de pastagem em Ji-Paraná RO.
68
Figura 8B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas curtas no tio
experimental de pastagem em Ji-Paraná RO.
Figura 9B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do saldo de radiação no sítio experimental de
pastagem em Ji-Paraná RO.
69
Figura 10B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas longas no
sítio experimental de pastagem em Ji-Paraná RO.
Figura 11B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível da irradiância solar global no sítio
experimental de floresta em Manaus AM.
70
Figura 12B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível de radiação solar refletida no sítio
experimental de floresta em Manaus AM.
Figura 13B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas curtas no sítio
experimental de floresta em Manaus AM.
71
Figura 14B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do saldo de radiação no sítio experimental de
floresta em Manaus AM.
Figura 15: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas longas no
sítio experimental de floresta em Manaus AM.
72
Figura 16B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível da irradiância solar global no sítio
experimental de pastagem em Manaus AM.
Figura 17B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível de radiação solar refletida no sítio
experimental de pastagem em Manaus AM.
73
Figura 18B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas curtas no sítio
experimental de pastagem em Manaus AM.
Figura 19B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do saldo de radiação no sítio experimental de
pastagem em Manaus AM.
74
Figura 20B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas longas no
sítio experimental de pastagem em Manaus AM.
Figura 21B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível da irradiância solar global no sítio
experimental de floresta em Marabá PA.
75
Figura 22B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível de radiação solar refletida no sítio
experimental de floresta em Marabá PA.
Figura 23B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas curtas no sítio
experimental de floresta em Marabá PA.
76
Figura 24B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do saldo de radiação no sítio experimental de
floresta em Marabá PA.
Figura 25B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas longas no
sítio experimental de floresta em Marabá PA.
77
Figura 26B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível da irradiância solar global no tio
experimental de pastagem em Marabá PA.
Figura 27B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível de radiação solar refletida no sítio
experimental de pastagem em Marabá PA.
78
Figura 28B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas curtas no sítio
experimental de pastagem em Marabá PA.
Figura 29B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do saldo de radiação no sítio experimental de
pastagem em Marabá PA.
79
Figura 26B: Histograma de freqüência observada e curva normal esperada para a
série total disponível do balanço de radiação de ondas longas no
sítio experimental de pastagem em Marabá PA.
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