Resumo

32) Mestrando: Wesley Robert de Souza

Título: Análise de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos – HPAs – em

sedimentos do Ribeirão do Funil na Região de Ouro Preto – MG

Orientador: Prof. Robson José de Cássia F. Afonso

Defesa: 30/07/2007

A utilização de sedimentos para estudos de caracterização ambiental apresenta algumas

Ribeirão do Funil, perímetro urbano da cidade de Ouro Preto – MG. As concentrações

médias totais encontradas dos 11 HPAs analisados, nas duas campanhas foram

significativamente diferentes, 512 µg/kg (novembro 2005 - início das chuvas) e 92,38

µg/kg (junho -2006 – período de seca). O benzo(a)pireno foi encontrado em

concentrações médias de 7,1 e 7,4 µg/kg nas amostras de 3 dos 4 pontos amostrados. As

maiores concentrações de HPAs (1.734,6 µg/kg) foram encontradas no ponto 3, a 100m

a jusante da fabrica de alumínio na campanha realizada no início do período de chuvas.

A presença de benzo-a-pyireno e a razão entre as concentrações dee

fenantreno/antraceno (Phe/Anth) e fluoranteno/pireno (Flu/Pyr) indicam a origem

pirogênica como a possível fonte dos HPAs encontrados no ribeirão.

Neste trabalho foram determinados e quantificados 11 Hidrocarbonetos Policíclicos

Aromáticos (HPAs) em amostras de sedimentos e foi feita uma avaliação dos

parâmetros físico-químicos nas amostras aquosas do Ribeirão Funil. Foram definidos 4

pontos de amostragem sendo dois deles (pontos 1 e 2) à montante e dois (pontos 3 e 4) à

jusante de uma fábrica de alumínio localizada na cidade de Ouro Preto. Foram

realizadas 3 campanhas de amostragem durante o estudo sendo duas em época de seca e

uma em período chuvoso.

As amostras de sedimento foram submetidas à extração soxhlet e os extratos obtidos

concentrados em um sistema Kuderna-Danish (US-EPA METHOD 3540C).

Previamente à análise, foi feito o “clean-up” das amostras em uma coluna sílica gel

em concentrações de até 712ng/g de sedimento e sabe-se que este HPA apresenta alto

potencial carcinogênico. O ponto 3 foi o mais crítico na contaminação por HPAs e os

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elevados teores destes contaminantes podem estar relacionados com a proximidade da

fábrica de alumínio, pois algum material contaminado com HPAs pode estar sendo

lançado nas águas do ribeirão por arraste das águas da chuva na lavagem do pátio e dos

apontaram a baixa qualidade das águas quando comparadas com os limites

estabelecidos pela CONAMA 357 (Março 2005) para águas de classe 1 identificou-se a

contaminação por metais de alta toxidade, como o arsênio em concentrações de até

39,08 ug/L e chumbo (160,6 ug/L).

A avaliação de HPAs em sedimentos desta região é inédita e pode ser considerada de

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