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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
ESCOLA DE ENGENHARIA
MESTRADO EM ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES
PEDRO ARMANDO VIEIRA
ANÁLISE DA RESPOSTA EM BANDA ESTREITA DE UM
CANAL MARÍTIMO NA FAIXA DE 3,5 GHz
NITERÓI
2010
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PEDRO ARMANDO VIEIRA
ANÁLISE DA RESPOSTA EM BANDA ESTREITA DE UM
CANAL MARÍTIMO NA FAIXA DE 3,5 GHz
Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em
Engenharia de Telecomunicações da Universidade
Federal Fluminense como requisito parcial para a
obtenção do Grau de Mestre. Área de concentração:
Sistemas de Comunicações Móveis
Orientador: Prof. Dr. Julio Cesar Rodrigues Dal Bello
Co-orientadora: Prof
a
. Dra. Leni Joaquim de Matos
Niterói
2010
iv
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Engenharia e Instituto de Computação da UFF
V658 Vieira, Pedro Armando.
Análise da resposta em banda estreita de um canal marítimo na faixa de
3,5 GHz / Pedro Armando Vieira. Niterói, RJ : [s.n.], 2010.
279 f.
Dissertação (Mestrado em Engenharia de Telecomunicações) - Universidade
Federal Fluminense, 2010.
Orientador: Julio Cesar Rodrigues Dal Bello, Leni Joaquim de Matos.
1. Sistema de comunicação móvel. 2. Propagação de onda.
3. Radiopropagação. 4. Sistema de comunicação em banda
estreita. I. Título.
CDD 621.38456
v
vi
vii
Dedico este trabalho a minha querida esposa
Vanessa pelo apoio nesta longa caminhada e a
minha filha Laura para que um dia possa
conhecer e, quem sabe, se inspirar neste trabalho.
Dedico, também, aos meus companheiros de
Mestrado e, em especial, a Tiago Francisco
Barros Cavalcanti, Romar Pinto Vargas, Roberto
da Silva Liarth e João Alfredo Cal Braz, que me
apoiaram na realização dos testes em campo e me
incentivaram a continuar.
viii
Agradecimentos
Ao meu orientador e mentor maior, Professor Julio Cesar Rodrigues
Dal Bello, pelo apoio, incentivo e ensinamentos atuais no Curso de
Propagação em Ambientes Celulares e anteriores, no Instituto Militar
de Engenharia.
À Professora Leni Joaquim Matos pelas aulas de Teoria de Canal e
Eletromagnetismo Avançado, e pelo apoio no uso dos equipamentos
do laboratório da UFF.
Aos Professores Gláucio Lima Siqueira (PUC/CETUC/RJ), Andrés
Pablo López Barbero (UFF/LACOP) e Ricardo Marques Ribeiro
(UFF/LACOP), pelo empréstimo de alguns dos equipamentos usados
nos testes em campo.
Aos amigos e alunos do Mestrado Tiago Francisco Barros Cavalcanti,
Romar Pinto Vargas, Roberto da Silva Liarth e João Alfredo Cal Braz,
pelas conversas, troca de ideias, apoio e trabalho na realização dos
testes em campo e estudos no período das aula.
À Petrobras pela minha liberação durante os períodos de aulas,
empréstimos de equipamentos utilizados na medição e apoio logístico
para realização dos testes em campo. Em especial, gostaria de
agradecer ao Gerente da TIC-BC Simonides Linhares Fernandes, ao
Gerente do IPT Ralf Camargo Ribeiro e ao Gerente da OMT José
Antônio Stivanin, pelo apoio recebido, sem o qual não teria sido
possível alcançar os objetivos propostos.
Finalmente, devo agradecer à coordenação do curso de Mestrado em
Engenharia de Telecomunicações da UFF, por toda a ajuda
dispensada.
ix
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo apresentar o resultado de medições, realizadas no ano
de 2009, em canal dio móvel marítimo, em banda estreita, na região litorânea da cidade de
Macaé, que serve de base para as operações marítimas para a bacia petrolífera de Campos, no
estado do Rio de Janeiro. Com os resultados obtidos, foi feita uma análise comparativa com o
modelo de dois raios e o fator de atenuação foi calculado. São apresentados, também, os
resultados de extenso estudo da variabilidade lenta e rápida do sinal, de modo a permitir uma
melhor caracterização do canal rádio móvel marítimo. A variabilidade rápida foi analisada
comparando-a as distribuições de Rayleigh, Rice e Gauss, considerando-se setores de 20 λ.
Foram determinadas a taxa de cruzamento de nível e a duração média dos desvanecimentos.
Por fim, foi analisado o comportamento da variabilidade lenta do sinal e proposto um fator de
correção para melhorar o cálculo da previsão da perda de percurso, em função das condições
observadas do mar, utilizando a escala Beaufort.
Palavras chaves: propagação, radiopropagação, canal de rádio, canal marítimo, banda estreita,
desvanecimentos lento e rápido, variabilidade.
x
ABSTRACT
This work aims to present the result of narrowband measurements carried out in the
year of 2009 in maritime mobile radio channel, in the coast region of Macaé city, base to
maritime operations in the Campos' Basin oil bearing, Rio de Janeiro state. With the results
obtained a comparative analysis was done with the two-ray model and the attenuation factor
was calculated. The results of an extensive study of the slow and fast signal variability to
allow a better characterization of the mobile maritime radio channel are also presented. The
fast variability was analyzed comparing the Rayleigh, Rice and Gauss distributions,
considering 20 λ sectors. The level crossing rate and average fading duration were determined
as well. At the end, it was analyzed the slow signal variability behavior and a correction factor
was proposed in way to improve the calculation of path loss prediction due to observed
conditions of the sea by using Beaufort scale.
Keywords: propagation, radio propagation, radio channel, maritime channel, narrowband,
slow and fast fading, variability.
xi
SUMÁRIO
1 Introdução ......................................................................................................................... 25
1.1 Histórico ..................................................................................................................... 25
1.2 Comunicação de dados em redes sem fio .................................................................. 29
1.3 Revisão bibliográfica ................................................................................................. 30
1.4 Objetivo da Dissertação ............................................................................................. 32
1.5 Roteiro ....................................................................................................................... 32
2 Teoria de propagação no canal rádio móvel ..................................................................... 34
2.1 Classificação do ambiente de propagação ................................................................. 34
2.2 Medições em campo .................................................................................................. 37
2.3 Propagação de ondas eletromagnéticas ...................................................................... 38
2.3.1 Modelo básico de propagação ............................................................................ 38
2.3.2 Modelo de dois raios para Terra plana ............................................................... 40
2.3.3 Modelo da perda de percurso com o logaritmo da distância .............................. 43
2.3.4 Modelos empíricos de propagação ..................................................................... 49
2.4 Propagação por múltiplos percursos .......................................................................... 54
2.4.1 Manifestações de desvanecimento do canal ....................................................... 55
2.4.2 Variabilidade e desvanecimento do sinal ........................................................... 58
2.4.3 Desvanecimento rápido ...................................................................................... 59
2.4.4 Dependência com a distância e desvanecimento em larga escala ...................... 67
2.4.5 Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento ................... 69
2.4.6 Taxa de amostragem do sinal recebido............................................................... 73
2.4.7 Separação do desvanecimento lento e rápido ..................................................... 78
2.4.8 Comprimento da pequena área ........................................................................... 79
2.4.9 Estimação do nível médio do sinal na pequena área e quantidade de amostras . 82
2.5 Simulação do canal rádio móvel ................................................................................ 91
xii
3 Técnicas de sondagem do canal........................................................................................ 92
3.1 Sondagem do canal em banda estreita ....................................................................... 95
3.1.1 Transmissão e recepção de uma portadora em trechos curtos ............................ 95
3.1.2 Transmissão e recepção de duas portadoras em trechos curtos .......................... 96
3.1.3 Transmissão e recepção de uma portadora não modulada em trechos longos ... 98
3.2 Sondagem do canal em banda larga ......................................................................... 100
3.2.1 Transmissão de um pulso de curta duração ...................................................... 100
3.2.2 Transmissão e recepção de portadoras sincronizadas ....................................... 101
3.2.3 Transmissão de diversas portadoras simultaneamente ..................................... 101
4 Sistema de medições ....................................................................................................... 103
4.1 Condiguração dos sistemas ...................................................................................... 103
4.2 Ajustes e configuração dos equipamentos ............................................................... 111
4.2.1 Curva de ajuste do analisador de espectro ........................................................ 111
4.2.2 Características do equipamento de posicionamento global .............................. 114
4.3 Determinação da frequência de amostragem, janela de filtragem e intervalo de
confiança ............................................................................................................................. 115
5 Realização das medidas no canal marítimo .................................................................... 119
5.1 Características do ambiente e relação com a propagação ........................................ 119
5.1.1 Condições do mar ............................................................................................. 119
5.2 Planejamento das medições ..................................................................................... 122
5.3 Sistemas de Transmissão e Recepção e ambiente marítimo .................................... 123
5.4 Planta de situação do local de instalação e testes .................................................... 127
5.5 Visão geral dos trechos percorridos ......................................................................... 128
6 Resultados e análise das medições ................................................................................. 130
6.1 Variação espacial do nível do sinal .......................................................................... 131
6.2 Análise qualitativa dos trechos ................................................................................ 132
6.2.1 Escolha do modelo para avaliação da cobertura ............................................... 139
xiii
6.3 Caracterização do desvanecimento rápido ............................................................... 143
6.3.1 Análise do desvanecimento rápido ................................................................... 143
6.3.2 Estatísticas da variabilidade rápida................................................................... 146
6.3.3 Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento ................. 162
6.4 Dependência da distância, modelo de cobertura e desvanecimento lento ............... 170
7 Conclusão ....................................................................................................................... 184
7.1 Análise conclusiva dos resultados obtidos ............................................................... 184
7.1.1 Variabilidade rápida ......................................................................................... 184
7.1.2 Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento ................. 185
7.1.3 Dependência com a distância ........................................................................... 185
7.1.4 Variabilidade lenta ............................................................................................ 186
7.1.5 Comparação de potência recebida com o modelo mais adequado ................... 186
7.1.6 Proposta de ajuste do modelo de dois raios ...................................................... 186
7.2 Sugestões para trabalhos futuros .............................................................................. 188
8 Referências Bibliográficas .............................................................................................. 189
Anexo 1 Resultado da análise qualitativa dos trechos ........................................................ 194
Anexo 2 Fluxograma do processamento dos dados ............................................................ 200
Anexo 3 Arquivos utilizados para captura, armazenamento e processamento ................... 202
Anexo 4 Programas utilizados para o captura e armazenamento dos dados ....................... 204
Anexo 5 Programas utilizados para processamento dos dados ........................................... 216
Anexo 6 Estrutura de diretórios .......................................................................................... 279
xiv
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 Quadro evolutivo dos sistemas de telefonia móvel .............................................. 28
Figura 1.2 Evolução tecnológica em direção ao LTE ........................................................... 28
Figura 1.3 Comparação entre os principais sistemas de comunicação de voz e dados em
relação à cobertura e taxa de transmissão ................................................................................. 29
Figura 2.1 Relação entre medições em campo, teoria e simulações...................................... 37
Figura 2.2 Modelo de dois raios. ........................................................................................... 40
Figura 2.3 Perda de percurso com a distância para superfície do mar na frequência de 3,515
GHz ........................................................................................................................................... 42
Figura 2.4 Manifestações de desvanecimento do canal ......................................................... 56
Figura 2.5 Variabilidade em pequena e larga escala ............................................................. 58
Figura 2.6 Modelo de referência para análise do desvanecimento rápido............................. 61
Figura 2.7 Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento..................... 70
Figura 2.8 Taxa de cruzamento de nível Rayleigh e Rice ..................................................... 72
Figura 2.9 Duração média do desvanecimento Rayleigh e Rice ........................................... 73
Figura 2.10 Nível do sinal recebido decorrente de multipercurso ......................................... 74
Figura 2.11 Variação do sinal recebido e taxa de amostragem ............................................. 75
Figura 2.12 Determinação da taxa de Nyquist ...................................................................... 76
Figura 2.13 Variância em torno da média x número de comprimentos de onda da pequena
área............................................................................................................................................ 81
Figura 2.14 Variância em torno da média em dB x número de comprimentos de onda da
pequena área ............................................................................................................................. 82
Figura 2.15 Estimativa do nível médio do sinal na pequena área em função da quantidade de
amostras .................................................................................................................................... 87
Figura 2.16 Utilização de taxa elevada e obtenção de amostras descorrelacionadas ............ 90
Figura 2.17 Exemplo de classificação dos métodos para simulação do canal Rádio Móvel 91
Figura 3.1 Configuração para sondagem do canal em banda estreita (transmissão e recepção
de uma portadora em trechos curtos) ........................................................................................ 96
Figura 3.2 Configuração para sondagem do canal em banda estreita (transmissão e recepção
de duas portadora em trechos curtos) ....................................................................................... 97
Figura 3.3 Configuração para sondagem do canal em banda estreita (transmissão e recepção
de duas portadora em trechos longos) ...................................................................................... 99
xv
Figura 3.4 Sondagem do canal em banda larga: transmissão de um pulso de curta duração
................................................................................................................................................ 100
Figura 3.5 Sondagem do canal em banda larga: transmissão e recepção de portadoras
sincronizadas .......................................................................................................................... 101
Figura 3.6 Configuração para medição de várias portadoras (OFDM) ............................... 102
Figura 4.1 Configuração dos sistemas de transmissão e recepção ...................................... 104
Figura 4.2 Equipamentos utilizados nas medições .............................................................. 106
Figura 4.3 VSWR da antena transmissora ........................................................................... 107
Figura 4.4 Diagramas de irradiação da antena transmissora ............................................... 107
Figura 4.5 VSWR da antena receptora ................................................................................ 108
Figura 4.6 Diagrama de irradiação da antena receptora ...................................................... 108
Figura 4.7 Módulo conversor A/D, designação da pinagem e cabo de interligação ........... 109
Figura 4.8 Módulo amplificador de baixo ruído com fonte de alimentação ....................... 110
Figura 4.9 GPS com cabo de dados, de alimentação e antena externa ................................ 110
Figura 4.10 Painel traseiro do analisador de espectro ......................................................... 111
Figura 4.11 Detalhe das saídas de vídeo Y e interface RS-232c ......................................... 111
Figura 4.12 Curva de melhor ajuste do nível do sinal na saída de vídeo Y (mV) ............... 113
Figura 4.13 Comparação entre taxas de amostragem para desvanecimento profundo ........ 117
Figura 4.14 Comparação entre taxas de amostragem para desvanecimento profundo (detalhe
do sinal) .................................................................................................................................. 117
Figura 4.15 Estimativa do nível do sinal pelo número de amostras .................................... 118
Figura 5.1 Condições do mar no local dos testes (12 de dezembro de 2009, de 08:00 h a
12:00h) .................................................................................................................................... 121
Figura 5.2 Modelo para realização das medidas.................................................................. 123
Figura 5.3 Local do transmissor com gerador, amplificador de potência e antena ............. 124
Figura 5.4 Antenas do sistema recepção (monopolo vertical) e do GPS ............................ 125
Figura 5.5 Embarcação Propriá I utilizada para as medições ............................................. 125
Figura 5.6 Equipamentos instalados no interior da embarcação ......................................... 126
Figura 5.7 Visão geral do ambiente no dia de realização das medições (12 de dezembro de
2009) ....................................................................................................................................... 126
Figura 5.8 Visão aérea do local de instalação e identificação das regiões de visada obstrução
parcial e total .......................................................................................................................... 127
Figura 5.9 Planta detalhada da situação no local de instalação do sistema de transmissão 127
xvi
Figura 5.10 Visão geral dos trechos percorridos e regiões de visada, obstrução parcial e total
................................................................................................................................................ 128
Figura 5.11 Rota seguida no ambiente de medições ........................................................... 129
Figura 6.1 Variação espacial do nível do sinal .................................................................... 131
Figura 6.2 Nível do sinal no trecho 1 .................................................................................. 132
Figura 6.3 Nível do sinal no trecho 2 e foto com embarcações fundeadas ......................... 133
Figura 6.4 Nível do sinal no trecho 3 .................................................................................. 133
Figura 6.5 Nível do sinal no trecho 4 .................................................................................. 134
Figura 6.6 Nível do sinal no trecho 13 ................................................................................ 134
Figura 6.7 Nível do sinal no trecho 14 e foto da embarcação ............................................. 135
Figura 6.8 Nível do sinal no trecho 15 ................................................................................ 135
Figura 6.9 Nível do sinal no trecho 16 ................................................................................ 136
Figura 6.10 Nível do sinal no trecho 17 .............................................................................. 136
Figura 6.11 Nível do sinal no trecho 18 .............................................................................. 137
Figura 6.12 Nível do sinal no trecho 19 .............................................................................. 137
Figura 6.13 Nível do sinal no trecho 20 .............................................................................. 138
Figura 6.14 Nível do sinal no trecho 21 .............................................................................. 138
Figura 6.15 Nível do sinal no trecho 22 e foto de embarcações fundeadas ........................ 139
Figura 6.16 Sinal medido na radial 1 ................................................................................... 140
Figura 6.17 Sinal medido na radial 2 ................................................................................... 140
Figura 6.18 Sinal medido na radial 3 ................................................................................... 141
Figura 6.19 Sinal medido na radial 4 ................................................................................... 141
Figura 6.20 Sinal medido na radial 5 ................................................................................... 142
Figura 6.21 Desvanecimento rápido nos trechos da Radial 1............................................. 143
Figura 6.22 Desvanecimento rápido nos trechos da Radial 2............................................. 144
Figura 6.23 Desvanecimento rápido nos trechos da Radial 4.............................................. 145
Figura 6.24 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 1 ................ 148
Figura 6.25 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 2 ................ 149
Figura 6.26 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 3 ................ 150
Figura 6.27 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 4 ................ 151
Figura 6.28 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 13 .............. 152
Figura 6.29 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 14 .............. 153
Figura 6.30 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 15 .............. 154
Figura 6.31 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 16 .............. 155
xvii
Figura 6.32 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 17 .............. 156
Figura 6.33 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 18 .............. 157
Figura 6.34 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 19 .............. 158
Figura 6.35 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 20 .............. 159
Figura 6.36 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 21 .............. 160
Figura 6.37 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 22 .............. 161
Figura 6.38 TCN e DMD - trecho 1 .................................................................................... 162
Figura 6.39 TCN e DMD - trecho 2 .................................................................................... 163
Figura 6.40 TCN e DMD - trecho 3 .................................................................................... 163
Figura 6.41 TCN e DMD - trecho 4 .................................................................................... 164
Figura 6.42 TCN e DMD - trecho 13 .................................................................................. 164
Figura 6.43 TCN e DMD - trecho 14 .................................................................................. 165
Figura 6.44 TCN e DMD - trecho 15 .................................................................................. 165
Figura 6.45 TCN e DMD - trecho 16 .................................................................................. 166
Figura 6.46 TCN e DMD - trecho 17 .................................................................................. 166
Figura 6.47 TCN e DMD - trecho 18 .................................................................................. 167
Figura 6.48 TCN e DMD - trecho 19 .................................................................................. 167
Figura 6.49 TCN e DMD - trecho 20 .................................................................................. 168
Figura 6.50 TCN e DMD - trecho 21 .................................................................................. 168
Figura 6.51 TCN e DMD - trecho 22 .................................................................................. 169
Figura 6.52 Desvanecimento lento, curva de melhor ajuste e fator de atenuação para os
trechos da radial 1 ................................................................................................................... 170
Figura 6.53 Desvanecimento lento, curva de melhor ajuste e fator de atenuação para os
trechos da radial 3 ................................................................................................................... 171
Figura 6.54 Desvanecimento lento, curva de melhor ajuste e fator de atenuação para os
trechos da radial 4 ................................................................................................................... 171
Figura 6.55 Comparação do modelo SUI com o sinal recebido .......................................... 172
Figura 6.56 Modelo de melhor ajuste na radial 1 (trechos: 1, 2, 3 e 4) ............................... 173
Figura 6.57 Modelo de melhor ajuste na radial 3 (trechos: 13, 14, 15, 16 e 17) ................. 173
Figura 6.58 Modelo de melhor ajuste na radial 4 (trechos: 18,19, 20, 21 e 22) .................. 174
Figura 6.59 Ângulo de incidência em função da distância .................................................. 175
Figura 6.60 Parâmetro C (critério de Rayleigh) em função da distância ............................ 176
Figura 6.61 Sinal medido na radial 1 ................................................................................... 181
Figura 6.62 Sinal simulado para radial 1 ............................................................................. 181
xviii
Figura 6.63 Comparação de segmento do sinal medido com o simulado ........................... 182
Figura 6.64 Sinal medido superposto ao simulado .............................................................. 182
Figura 6.65 Distribuição acumulada comparativa ............................................................... 183
Figura A.1.1 Nível do sinal no trecho 5 e foto com Ilhote Sul ............................................ 194
Figura A.1.2 Nível do sinal no trecho 6 e foto da ilha de Santana ...................................... 195
Figura A.1.3 Nível do sinal no trecho 7 e foto da ilha do Francês ...................................... 195
Figura A.1.4 Nível do sinal no trecho 8 .............................................................................. 196
Figura A.1.5 Nível do sinal no trecho 9 .............................................................................. 196
Figura A.1.6 Nível do sinal no trecho 10 ............................................................................ 197
Figura A.1.7 Nível do sinal no trecho 11 ............................................................................ 197
Figura A.1.8 Nível do sinal no trecho 12 ............................................................................ 198
Figura A.1.9 Nível do sinal no trecho 23 ............................................................................ 199
Figura A.1.10 Nível do sinal no trecho 24 .......................................................................... 199
Figura A.2.1 Fluxograma do processamento dos dados ...................................................... 200
Figura A.2.2 Fluxograma do processamento dos dados (continuação) ............................... 201
xix
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1 Classificação do ambiente de propagação ........................................................... 36
Tabela 2.2 Perda de percurso para diferentes ambientes ....................................................... 43
Tabela 2.3 Tabela comparativa de limites de utilização de modelos de cobertura para
ambiente externo....................................................................................................................... 50
Tabela 2.4 Comparação entre modelos de propagação para ambiente externo ..................... 51
Tabela 2.5 Modelo Hata-Okumura ........................................................................................ 52
Tabela 2.6 Modelo Hata-Okumura estendido ....................................................................... 53
Tabela 2.7 Modelo SUI/Erceg ............................................................................................... 53
Tabela 2.8 - Parâmetros dos modelos SUI/Erceg ..................................................................... 54
Tabela 2.9 Desvanecimento em pequena escala .................................................................... 57
Tabela 2.10 Comprimento médio do desvanecimento e taxa de cruzamento para medidas de
desvanecimento Rayleigh em relação ao valor mediano .......................................................... 77
Tabela 2.11 Comparativo da quantidade de amostras entre Lee e Parsons ........................... 86
Tabela 2.12 Comparação entre parâmetros para definição de número de amostras e
frequência de amostragem ....................................................................................................... 88
Tabela 2.13 Taxa de amostragem para obtenção do desvanecimento profundo considerando
v = 5 m/s ................................................................................................................................... 89
Tabela 3.1 Parâmetros críticos para escolha da utilização da banda estreita e banda larga
para a sondagem do canal ......................................................................................................... 92
Tabela 3.2 Técnicas de medição e dados obtidos em função do tipo de sondagem do canal 93
Tabela 3.3 Parâmetro mensurado e influência no sistema..................................................... 94
Tabela 4.1 Equipamentos utilizados nas medições ............................................................. 105
Tabela 4.2 Nível do sinal na saída de vídeo Y .................................................................... 112
Tabela 4.3 Sentenças do protocolo NMEA ......................................................................... 114
Tabela 4.4 Parâmetros do protocolo NMEA utilizados ....................................................... 115
Tabela 4.5 Parâmetros para a amostragem calculados ........................................................ 116
Tabela 5.1 Escala Beaufort .................................................................................................. 120
Tabela 5.2 Dados da estação meteorológica do porto de Imbetiba ..................................... 122
Tabela 5.3 Valores dos parâmetros do sistema montado em Macaé ................................... 123
Tabela 6.1 Estatística do trecho 1 ........................................................................................ 148
Tabela 6.2 Estatística do trecho 2 ........................................................................................ 149
xx
Tabela 6.3 Estatística do trecho 3 ........................................................................................ 150
Tabela 6.4 Estatística do trecho 4 ........................................................................................ 151
Tabela 6.5 Estatística do trecho 13 ...................................................................................... 152
Tabela 6.6 Estatística do trecho 14 ...................................................................................... 153
Tabela 6.7 Estatística do trecho 15 ...................................................................................... 154
Tabela 6.8 Estatística do trecho 16 ...................................................................................... 155
Tabela 6.9 Estatística do trecho 17 ...................................................................................... 156
Tabela 6.10 Estatística do trecho 18 .................................................................................... 157
Tabela 6.11 Estatística do trecho 19 .................................................................................... 158
Tabela 6.12 Estatística do trecho 20 .................................................................................... 159
Tabela 6.13 Estatística do trecho 21 .................................................................................... 160
Tabela 6.14 Estatística do trecho 22 .................................................................................... 161
Tabela 6.15 Estatísticas do sinal medido e simulado .......................................................... 182
Tabela A.3.1 Programas para captura e armazenamento dos dados .................................... 202
Tabela A.3.2 Programas para processamento, entradas e saídas ......................................... 202
xxi
LISTA DE SIGLAS
3GPP 3th Generation Partner Program
AAS Adaptative Antenna System
AFD Average Fading Duration
AMPS Advanced Mobile Phone System
APS Amostras Por Segundo
ARQ Automatic Request
ASN Access Service Network
AT&T American telephone and telegraph
BER decoded Bit Error Rate
BNC Bayonet Navy Connector, British Naval Connector, Bayonet Neill Concelman
ou Bayonet Nut Connection
BS Base Station
C&T Ciência e Tecnologia
C450 sistema alemão de telefonia celular de 1ª geração na faixa de 450 MHz
CDMA Code Domain Multiple Access
CID Connection ID
CINR - Carrier To Interference plus Noise Ratio
CPE Customer Premise Equipment
CSN Connectivity Service Network
CW Carrier Wave
DCS Digital Cellular System
DFTS-OFDM Discrete Fourier Transform Spread OFDM
DGPS Differential Global Positioning system
DIUC Downlink Interval Usage Code mandatory exit threshold
DL Down Link
DMD Duração Média do Desvanecimento
eNodeB componente do LTE
ETACS European Total Access Communication System
E-UTRAN Evolved UMTS Terrestrial Radio Access Network
EV-DO Evolution Data Only
EV-DV Evolution Data and Video
xxii
FA Foreign Agent
FCC Federal Commission Committee
FDD Frequency Duplex Division
FDMA Frequency Division Multiple Access
FEC Forward Error Correction
FUSC Full Utilization Of Sub Channels
GPS Global Positioning System
GSM Global System Mobile
HA Home Agent
Hand off técnica de transferência da comunicação de uma célula para outra
HO Hand Over
HSDPA High Speed Data Packet Access
HSUPA High Speed Up Link Packet Access
IEEE Institute of Electric and Electronic Engineer
IMT International Mobile Telecommunications
IP Internet Protocol
IS-54 - Interin Standard 54 (refere-se à tecnologia baseada no acesso TDMA)
IS-95 Interin Standard 95 (refere-se à tecnologia baseada no acesso CDMA)
ISI Inter Symbol Interference (interferência intersimbólica)
ITS Irregular Terrain Model
JDC Japanese Digital Cellular System
LCR Level Crossing Rate
LTE Long Term Evolution
MAC Media Access Control Layer
MIMO Multiple Input Multiple Output
MISO Multiple Input Single Output
MME Mobility Management Entity
MS Mobile Station
NAP Network Access Provider
NMEA National Marine Electronics Association
NMT-450 Nordic Mobile Telephone na faixa de 450 MHz
NMT-900 - Nordic Mobile Telephone na faixa de 900 MHz
xxiii
NSP Network Service Provider
NTT Nippon Telephony end Telegraph
OFDMA Orthogonal Frequency Division Multiple Access
P&D Pesquisa e Desenvolvimento
PAPR Peak to Average Power Ratio
PCS Personal Communication Services
PDU Protocol Data Unit
PHY Physical Layer
PMP Point to Multipoint
PS Packet Switch
PUSC Partial Utilization OF Sub Channels
QoS Quality of Service
RAN Remote Access Node
RF Rádio Frequência
RFC Request For Comment
RMS ou rms Root Mean Square
RRC Remote Radio Controller
RS Repeater Station
RS-232c Recommended Standard 232 revision c (interface de comunicação serial
assíncrona)
RSSI Received Signal Strength Indicator
RTK - Real-Time Kinematic
S1 Standardized Interface between eNodeB and the Evolved Packet Core (EPC)
SAE Service Architecture Evolution
SAP Service Access Point
SDU Service Data Unit
SFID Service Flow ID
SIMO Single Input Multiple Output
SISO Single Input Single Output
SOFDMA Single Orthogonal Frequency Division Multiple Access
SON Self-Organizing Network
SPS - Standard Positioning Service
xxiv
SS Subscriber Station
STC Space Time Coding
TCN Taxa de Cruzamento de Nível
TDD Time Duplex
TDMA Time Domain Multiple Access
TE Terminal Equipment, a computer or network
TTI Transmission Time Interval
TM Transversal Magnetic (refere-se a polarização vertical)
UCD Uplink Channel Descriptor
UIUC Uplink Interval Usage Code mandatory exit threshold
UL Up Link
USB Universal Serial Bus (barramento serial universal)
UTC Universal Time Coordinated
VoIP Voice over IP
VSWR Voltage Standing Wave Ratio (razão de onda estacionária de tensão)
WGS84 Word Geographic System
WiMAX Wide Area Microwave Access
25
1 Introdução
1.1 Histórico
O desenvolvimento e a aplicação das ondas eletromagnéticas para comunicações
tornaram-se realizáveis a partir do estabelecimento das equações de Maxwell. Com estas
equações, foi possível o entendimento do comportamento conjunto dos campos elétrico e
magnético, as formas de geração e recepção das ondas e a interação destas com o ambiente, à
medida que se propagavam.
As primeiras experiências práticas com a propagação das ondas eletromagnéticas
foram realizadas por Hertz, no final do século XIX. Marconi e Popov também realizaram
experiências com a telefonia e a telegrafia sem fio.
No início do culo XX, Fleming inventou a válvula retificadora, chamada de diodo
retificador, que, posteriormente, foi aperfeiçoado com a criação do triodo por Lee Forest, o
que permitiu o desenvolvimento de transceptores mais estáveis e confiáveis.
Outros avanços importantes para a comunicação por rádio foram o desenvolvimento
da modulação em frequência por Edwing H. Armstrong, em 1935, e a invenção do transistor
de estado sólido em 1947, pela equipe formada por Shockley, Bardeen e Brattain.
Os sistemas de comunicação, que utilizam ondas eletromagnéticas na faixa de
radiofrequência, podem ser fixos ou móveis. O sistema móvel, devido à sua versatilidade
natural de permitir comunicação em deslocamento, recebeu importância desde os primórdios
do desenvolvimento da comunicação por ondas eletromagnéticas. Em 1921, foi implantado
um sistema de comunicações unidirecional para a polícia da cidade de Detroit, na faixa de 2
MHz e utilizando modulação em amplitude. No início da década de 1930, foi instalado um
sistema de comunicação bidirecional, decorrente do desenvolvimento do receptor super-
heteródino em amplitude modulada, em 1928. Em 1935, foi desenvolvida a técnica de
modulação em frequência, o que permitiu melhorar de modo significativo a qualidade da
comunicação.
Como resultado dos avanços tecnológicos, surgidos em decorrência dos esforços feitos
durante a Guerra Mundial, foi implantado, em 1946, o primeiro serviço móvel de telefonia
pública na faixa de 150 MHz. Em 1947, o conceito de células hexagonais foi introduzido por
D.H. Ring, dos Laboratórios Bell, e por volta de 1967, a telefonia móvel estava disponível,
sendo restrita, no entanto, a apenas uma célula, pois o hand off ainda não estava desenvolvido.
26
Foi somente em 1970, que Amos Edward Joel, também engenheiro dos Laboratórios Bell,
desenvolveu o sistema de hand off, o que permitiu manter uma chamada enquanto o usuário
se movia de uma célula para outra.
O desenvolvimento da tecnologia continuou a fornecer respostas para muitos dos
desafios apresentados até que os sistemas e equipamentos se tornassem adequados para a
utilização em sistemas móveis, tais como a diminuição dos componentes eletrônicos, baixo
consumo de energia pelo uso de baterias menores e mais potentes e aumento do número dos
usuários, entre outros.
O marco regulatório específico para a telefonia celular, por sua vez, somente ocorreu
em 1982, com a designação da faixa de 824 a 894 MHz, pelo FCC, para operação do sistema
conhecido como Advanced Mobile Phone System AMPS para a AT&T. Este sistema,
inicialmente analógico, foi designado como sendo de 1ª geração. Muitos outros sistemas
foram desenvolvidos em diferentes países. Em comum, os sistemas apresentavam potência
dos terminais móveis entre 1 e 8 W, técnica de acesso FDMA, duplexação FDD e reutilização
de frequência.
Com o advento da modulação digital, surgiram os chamados sistemas de segunda
geração (2G), os quais passaram a empregar as técnicas de acesso TDMA e CDMA. Em
especial, na Europa foi desenvolvido o sistema móvel global (Global System Mobile GSM),
baseado na tecnologia de acesso TDMA, cuja principal preocupação foi o desenvolvimento de
um sistema de comunicação móvel comum para toda Europa. Nos Estados Unidos, foram
desenvolvidos sistemas baseados nas tecnologias TDMA e CDMA. Estas tecnologias deram
origem aos sistemas:
Digital AMPS (D-AMPS), como evolução do sistema AMPS através da digitalização
do canal de voz em TDMA, também chamado de IS-54;
CDMA IS-95, baseado na tecnologia CDMA;
GSM, baseado na tecnologia TDMA e introduzido na Europa em 1991;
DCS 1800, equivalente ao GSM na faixa de 1800 MHz utilizado em vários países da
América do Sul, Ásia e Austrália;
PCS 1900, equivalente do GSM utilizado nos Estados Unidos, na faixa de 1900 MHz.
27
A terceira geração (3G) surgiu como uma tentativa de se tornar uma evolução
tecnológica da geração anterior, bem como permitir a compatibilidade e integração de
diferentes sistemas. Neste sentido, a UIT-R criou, em 1999, o IMT-2000, um padrão mundial
para redes sem fio. Em 2007, foi acrescido o padrão baseado na tecnologia WiMAX.
Atualmente, os padrões são:
IMT-DS Direct-Sequence: conhecido como W-CDMA ou UTRA-FDD, usado no
UMTS;
IMT-MC Multi-Carrier: conhecido como CDMA2000, o sucessor do 2G CDMA (IS-
95);
IMT-TD Time-Division: abrange o TD-CDMA (Time Division - Code Division
Multiple Access) e o TD-SCDMA (Time Division - Synchronous Code Division
Multiple Access);
IMT-SC Single Carrier: conhecido como EDGE;
IMT-FT Frequency Time: conhecido como DECT;
IMT-OFDMA TDD WMAN: conhecido como WiMAX.
Na terceira geração foram definidos alguns requisitos básicos, entre os quais podem
ser destacados:
roaming global;
compatibilidade com os sistemas de segunda geração;
taxa de transmissão variável para permitir largura de banda sob demanda: 2 Mbps para
ambientes internos, 384 kbps em áreas urbanas e 144 kbps para áreas rurais e
movimentação em alta velocidade;
suporte de tráfego assimétrico do enlace de descida, geralmente mais elevado, em
relação ao enlace de subida.
A Figura 1.1 mostra um quadro evolutivo dos sistemas de telefonia móvel até a
terceira geração.
28
Figura 1.1 Quadro evolutivo dos sistemas de telefonia móvel
Atualmente, as operadoras e fabricantes de sistemas de comunicações móveis estão
desenvolvendo uma série de especificações, com o objetivo de alcançar o que se
convencionou chamar LTE Long Term Evolution, patrocinado pelo 3GPP Fórum, e sendo
considerado como a quarta geração da telefonia celular. No âmbito da UIT, o padrão para a
quarta geração (4G) passou a se chamar IMT - advanced, que vem recebendo contribuição de
diferentes áreas.
O 3GPP Fórum propõe uma evolução tecnológica em direção ao LTE, conforme
mostrado na Figura 1.2.
Figura 1.2 Evolução tecnológica em direção ao LTE
GSM
EDGE
WCDMA
HSPA
Tecnologias que
não são 3GPP
PDC
GSM
TDMA
CDMA One
GPRS
EDGE
CDMA2000
1x EV-DO
CDMA2000
1x EV-DV
TD-CDMA
TD-SCDMA
W-CDMA
HSDPA /
HSUPA
3G/UMTS/HSPA
2G
2,5G
3G
3G estendido
CDMA2000
1x RTT
29
1.2 Comunicação de dados em redes sem fio
A evolução dos sistemas de comunicações celulares provocou um aumento substancial
da demanda por comunicação de dados em mobilidade. Inicialmente, a comunicação de dados
ficou restrita à utilização do próprio canal de voz, que limitava a taxa a valores muito baixos,
se comparados aos oferecidos pelas redes a cabo.
A partir do sistema GSM, foi desenvolvida a rede GPRS, considerada como sua
extensão, pois opera em modo paralelo àquela com taxas de transmissão de até 160 kbps.
Outras tecnologias desenvolvidas foram: EDGE, 1xRTT, EV-DO e EV-DV.
A Figura 1.3 apresenta uma comparação entre os principais sistemas de comunicação
de voz e dados, em relação à cobertura e taxa de transmissão:
Figura 1.3 Comparação entre os principais sistemas de comunicação de voz e dados
em relação à cobertura e taxa de transmissão
Fonte: Pahlavan [15] com adaptações
Aspecto de
mobilidade
Veloc.
Fixo
Caminhada
/ móvel
Fixo
Caminhada
Veicular
Amb.
Interno
Externo
Satélite
GSM / GPRS / EDGE / UMTS
GSM / GPRS / EDGE
GSM / GPRS
0,1
0,5
1
2
10
50
Pequena
Média
Grande
Cobertura
Taxa de transmissão de dados (Mbps)
Sist. troncalizado (trunking)
WLAN
WPAN
Wi-Fi
WiMAX
Bluetooth
<10 m
<100 m
<10 km
<20km
>20km
30
Para as redes de computadores, também foram desenvolvidos recursos tecnológicos
que permitissem a comunicação sem fio nas chamadas Wireless Local Area Network
(WLAN). Atualmente, as tecnologias mais empregadas e de maior potencial são WLAN,
Wireless fidelity (WiFi), Worldwide Interoperability for Microwave Access (WiMAX) e
Wireless Broadband (WiBro), baseadas, em sua maioria, em padrões da camada física
padronizados pelo IEEE. Já a solução completa está baseada na aplicação de diferentes
tecnologias, cuja integração está sendo coordenada por organizações internacionais e fóruns,
onde estão reunidos fabricantes e empresas interessadas no seu desenvolvimento e aplicações
para o mercado.
Seja qual for a linha de desenvolvimento comercial, algumas tecnologias se mostram
chave para os futuros sistemas de comunicação móvel, tais como: OFDMA, MIMO e
Beamforming, uma vez que possuem capacidade de permitir a comunicação com altas taxas
em diferentes ambientes. Assim, o conhecimento do comportamento do sinal e a sua interação
com o ambiente são de fundamental importância para o desenvolvimento de novas
tecnologias.
1.3 Revisão bibliográfica
A seguir, será feita uma breve revisão dos temas abordados por autores consagrados,
que são de interesse para esta Dissertação.
Norton [1] e [2], lançou as principais bases para a compreensão da propagação das
ondas espaciais e superficiais sobre a Terra plana e esférica. Apresentou equações, gráficos e
tabelas que permitiram melhor compreensão e cálculo da perda de propagação e dos
fenômenos de propagação considerando a superfície, atmosfera, polarização da onda,
distância e altura das antenas. Muitos outros trabalhos se seguiram abordando aspectos de
comunicação veicular, como o realizado por Bullington [3], onde efeitos de edifícios e árvores
foram considerados em um conjunto de equações e tabelas.
Okumura et al [4] desenvolveram uma série de gráficos para a determinação da perda
de percurso a partir de uma extensa campanha de medições feitas na cidade de Tóquio, no ano
de 1968. Naquela época, havia um interesse crescente em se conhecer o comportamento dos
sinais de radiofrequência para comunicações móveis em ambientes urbanos e terrenos
irregulares. Fatores de correção de ganho para altura da antena transmissora e para a estação
veicular foram obtidos para ambientes urbanos, suburbanos e áreas abertas sobre terreno
quase suave. O comportamento do sinal em diferentes tipos de terrenos como montanhas,
31
inclinados e com trechos de terra e mar foram estudados. O estudo foi elaborado em
diferentes faixas de frequência: 200 MHz, 453 MHz, 922 MHz, 1430 MHz e 1920 MHz,
abrangendo distâncias entre 1 e 100 km, com altura da antena variando entre 30 a 1000 m.
Hata [5] elaborou uma série de equações a partir dos dados obtidos por Okumura et al,
permitindo que fosse utilizado processamento por computador, o que veio a permitir maior
agilidade nos cálculos de predição da perda de percurso, simulação e comparação com outros
ambientes. Destaca-se que sua proposta estava baseada na forma A + B.log
10
R, muito
utilizada, posteriormente, por outros autores.
Erceg et al [6] realizaram uma série de medidas em macrocélulas nos Estados Unidos,
na frequência de 1,9 GHz, e propuseram um modelo, também com base em A + B.log
10
R,
para distâncias entre 0,1 a 8 km com altura da antena base variando entre 10 e 80 metros. O
modelo desenvolvido acrescentou um fator de sombreamento devido ao desvanecimento
lento, o cálculo do expoente da perda de percurso baseada em uma série de fatores estatísticos
e a determinação de uma distância de referência para o cálculo do valor de A, o qual observou
apresentaria um valor próximo à atenuação do espaço livre. O modelo proposto foi
desenvolvido para áreas urbanas e, posteriormente, foi utilizado como referência para
utilização em sistemas WiMAX, em conjunto com o modelo de canal SUI [27].
Em termos da caracterização de canal, Bello [7] apresenta um artigo clássico onde
descreve a caracterização do canal em termos estatísticos, partindo de uma visão
determinística e considerando espalhadores descorrelacionados e um canal estacionário no
sentido amplo.
Especificamente em termos de ambiente marítimo, que é o foco deste trabalho, tem-se
o trabalho apresentado por Ament [8], que buscou obter equações para formular a rugosidade
da superfície do mar e seus efeitos no sinal refletido para faixa de micro-ondas.
Posteriormente, Beard [9] analisou dados de uma série de experimentos feitos nas
frequências de 5,6 GHz (λ=5,3 cm), 9,375 GHz (λ=3,2 cm) e 34,88 GHz (λ=0,86 cm), no
golfo do México, entre duas plataformas de perfuração de petróleo, e comparou os resultados
com teorias anteriores, concluindo que as teorias não apresentavam boa concordância com os
dados medidos.
Brown et al [10] apresentaram uma nova formulação, que permitiria melhor
ajustamento com os dados experimentais analisados por Beard [9]. Posteriormente, Miller et
al [11] realizaram a comprovação matemática da formulação obtida por Brown [10],
32
chegando a uma versão final a respeito o efeito da rugosidade da superfície do mar no sinal
refletido.
Hurtaud [12], em relatório do Centre d’Eletronique de A’Armement (CELAR),
apresenta o resultado de três medidas de campanhas em relação à propagação de ondas
milimétricas acima da superfície do mar, realizadas na costa da cidade Lorient, na Inglaterra.
Neste relatório, diversos aspectos de propagação foram estudados, concluindo que os
fenômenos de reflexão na superfície do mar, atenuação devido à chuva e condições
atmosféricas não padrão são os que mais afetam a propagação. Observa-se que, neste estudo,
as estações de transmissão e recepção foram mantidas em locais fixos, embora houvesse
variação da altura da antena. O comprimento do radioenlace foi de 9,7 km e as frequências
utilizadas foram 36 GHz e 94 GHz.
Os livros de referência utilizados, para fins desta Dissertação de Mestrado, foram:
Bertoni [13], Parsons [14], Pahlavan [15], Rappaport [16], Yacoub[17], Lee [18] e Sklar [19],
que apresentam em maior ou menor grau os conceitos tratados em diversos artigos citados, o
desenvolvimento e a demonstração de algumas das equações utilizadas. Além destes livros,
deve ser destacada a utilização do relatório COST 231 [20], importante concentrador de
teorias e aplicações em diferentes áreas das telecomunicações.
Muitos outros artigos merecem destaque e serão citados ao longo do desenvolvimento
da Dissertação por tratarem de um assunto de interesse no momento, seja por proporem uma
nova metodologia de cálculo, seja por proporcionarem um aprofundamento no assunto
necessário ao estudo.
1.4 Objetivo da Dissertação
O objetivo desta Dissertação de Mestrado é analisar a Resposta em Banda Estreita de
um Canal Marítimo na Faixa de 3,5 GHz, para fim de caracterização do canal rádio móvel.
1.5 Roteiro
Para atingir o objetivo estabelecido no item anterior, foram realizados testes iniciais na
faixa de 2,4 GHz, no ambiente marítimo da Baia da Guanabara, com o sistema de transmissão
instalado na Base de Hidrografia da Marinha do Brasil, localizada na Ponta da Armação em
Niterói. Estes testes serviram para análise preliminar do comportamento do canal rádio móvel
naquele ambiente marítimo, avaliação da configuração dos equipamentos e dos parâmetros
33
que seriam utilizados para a realização das medições, e também para ajuste dos programas de
computador que foram desenvolvidos para registro, armazenagem, processamento e
apresentação dos dados.
Posteriormente, em ambiente marítimo na região costeira da cidade de Macaé, foi
realizada uma nova campanha de medições, cujos resultados foram utilizados nesta
Dissertação de Mestrado. Assim, este trabalho foi desenvolvido e está organizado da seguinte
forma:
O capítulo 1 apresenta uma breve descrição da evolução das redes de
comunicações móveis e de suas vertentes de comunicação de voz e dados,
mostrando uma comparação entre as tecnologias que apresentam maior aplicação e
potencial de utilização;
O capítulo 2 apresenta as teorias de propagação no canal rádio móvel, procurando
sintetizar os principais aspectos e aprofundar naqueles que serão necessários para
atingir os objetivos desta Dissertação;
O capítulo 3 mostra algumas técnicas de medição para a realização de medidas em
campo, em bandas estreita e larga, tendo com base os equipamentos disponíveis no
Laboratório de Propagação do Departamento de Engenharia de Telecomunicações
da UFF;
O capítulo 4 apresenta a configuração dos sistemas de transmissão e recepção,
utilizados nas medições;
O capítulo 5 descreve o ambiente, o planejamento das medidas, a montagem dos
equipamentos para a realização dos testes e os principais parâmetros de
configuração;
O capítulo 6 apresenta os resultados das medições realizadas, a análise destes
resultados e proposta de ajuste do modelo, que melhor representa a propagação no
ambiente marítimo estudado;
O capítulo 7 apresenta as conclusões e as e sugestões para trabalhos futuros;
O capítulo 8 apresenta a relação bibliográfica consultada e de referência;
O Anexo 1 apresenta análises qualitativas adicionais, enquanto que os Anexos de 2
a 6 apresentam os fluxogramas, arquivos, programas e estrutura de diretórios para
o processamento e análise dos dados.
34
2 Teoria de propagação no canal rádio móvel
Este capítulo apresenta os aspectos considerados mais importantes para a compreensão
da teoria de propagação das ondas eletromagnéticas no canal dio móvel, relacionados aos
objetivos desta Dissertação. Busca-se, também, mostrar formas e alternativas de cálculo dos
parâmetros presentes nas equações, a partir dos resultados das medições realizadas em campo,
de modo que possam ser posteriormente processados e analisados.
A importância da caracterização do canal rádio móvel se torna evidente, uma vez que
a utilização de sistemas que proporcionam a mobilidade está, cada vez mais, presente no dia a
dia das pessoas, nos mais variados tipos de ambientes. Do mesmo modo, a previsão do nível
do sinal e das características de propagação, em função do ambiente e da mobilidade, é
fundamental para o estabelecimento do serviço de radiocomunicação. No entanto, é
reconhecido que a modelagem da propagação no canal rádio móvel é uma das partes mais
difíceis no projeto de sistemas móveis e é, tipicamente, realizada utilizando-se cálculos
estatísticos, baseados em medições feitas especificamente para um determinado sistema,
conforme destacado por Rappaport [16].
2.1 Classificação do ambiente de propagação
Um aspecto que merece atenção é a classificação do ambiente de propagação, uma vez
que muitos dos modelos de propagação a utilizam para agrupar características semelhantes do
ambiente e permitir a extrapolação ou utilização de um determinado modelo. Esta
classificação qualitativa, no entanto, pode levar a erros de interpretação e utilização de um
determinado modelo de propagação. Segundo Parsons [14]:
Isto leva à dúvida se modelos de predição, baseados em medições feitas em
uma cidade são, geralmente, aplicáveis em qualquer lugar. Existe a
necessidade óbvia de descrever quantitativamente o ambiente para superar a
inevitável ambiguidade incorporada em uma definição qualitativa, a qual
pode surgir devido a diferenças culturais ou julgamentos subjetivos.
Ainda de acordo com Parsons [14], quando considerados os efeitos do ambiente, seis
fatores são úteis na classificação da ocupação do ambiente de propagação:
Densidade de edifícios (percentual da área coberta por edifícios);
35
Tamanho dos edifícios (área coberta por um edifício);
Altura do edifício;
Localização do edifício;
Densidade de vegetação;
Ondulações do terreno.
Diversos autores propuseram formas de classificação, tendo por base alguns dos
fatores acima, e considerando sua própria experiência [14].
Atualmente, informações precisas podem ser obtidas a partir de sistemas de
informações geográficas (Geographic Information Systems GIS), cujos dados digitais
permitem acessar as características do ambiente, através de um mapa digitalizado da região
considerada. A partir deste mapa, é possível extrair os seguintes parâmetros [14]:
Localização dos edifícios (em relação a algum ponto de referência);
Tamanho da construção;
Área total ocupada pelos edifícios;
Número de edifícios na área considerada;
Alturas do terreno;
Parques e/ou jardins com árvores e vegetação.
Com estas informações, é possível a obtenção de parâmetros adicionais, tais como:
Distribuição do tamanho dos edifícios;
Distribuição da altura dos edifícios;
Distribuição da localização dos edifícios;
Índice da área construída;
Índice de vegetação;
Índice de ondulação do terreno.
A Tabela 2.1 apresenta um exemplo de classificação do ambiente de propagação e sua
descrição, de acordo com modelos de propagação mais utilizados.
36
Tabela 2.1 Classificação do ambiente de propagação
Classificação do
ambiente de
propagação
Descrição do ambiente de propagação
Rural
Poucas construções bem espaçadas com elevação suave.
Suburbano
Apresenta aglomerados de construções de tamanho semelhante.
Pequenas cidades
Apresenta aglomerados de construções de tamanho semelhante.
Grandes cidades
Apresenta núcleo central, com construções de diferentes tamanhos e
alturas.
Residências
Apresenta mobílias de tamanhos, formas e localizações variadas, em áreas
relativamente pequenas.
Escritórios
Apresenta mobílias de tamanhos, formas e localizações relativamente
uniformes, com corredores longos interligando escritórios de menor
tamanho.
Fábricas
Apresenta áreas amplas com corredores longos.
Indústrias
Apresenta áreas amplas com a presença de máquinas e estruturas metálicas.
Denso
Ambiente com pequenas salas; tipicamente um escritório, onde cada
empregado possui uma sala; maior parte em condições sem linha de visada.
Aberto
Ambiente com amplas salas; tipicamente um escritório, onde uma sala é
compartilhada por vários empregados; predomínio da condição de linha de
visada e linha de visada obstruída.
Largo
Ambientes consistindo de salas muito amplas; tipicamente uma fábrica,
shopping center ou salão de aeroporto; predomínio da condição de linha de
visada e linha de visada obstruída.
Corredor
Transmissor e receptor ao longo de um mesmo corredor; condição de linha
de visada.
Fonte: [6], [14] e [18] com adaptações
A classificação dos ambientes é útil para o agrupamento daqueles com características
aproximadas, e aplicação de um modelo de predição de perda de percurso com mais sucesso.
No entanto, não é possível utilizar esta classificação em todos os ambientes semelhantes, seja
por causa das diferenças intrínsecas destes ambientes, seja por causa das características
constitutivas dos materiais que compõem estes ambientes, mesmo quando semelhantes.
Também deve ser lembrado que a faixa de frequência e a banda ocupada são fatores que
devem ser periodicamente avaliados, principalmente devido ao aumento da faixa de
37
frequência utilizadas nos modernos sistemas de telecomunicações; a possibilidade de
utilização em ambientes ainda pouco conhecidos; a própria modificação do ambiente e a
aplicação das novas tecnologias de telecomunicações.
2.2 Medições em campo
A realização de medições em campo é de extrema importância para fornecer dados
que permitam que o projeto do sistema seja adequado ao ambiente onde será implantado. A
partir delas, simulações podem ser realizadas, novas teorias podem ser propostas e aquelas
existentes podem ser avaliadas e, se for o caso, aprimoradas, conforme ilustra a Figura 2.1.
Figura 2.1 Relação entre medições em campo, teoria e simulações
Diversos autores reconhecem a importância da realização de medições em campo.
Segundo Bertoni [13] “É, portanto, uma prática comum na indústria celular realizar testes
móveis para obter valores corretos para a interceptação 10log
10
A e do índice de inclinação n,
para o real ambiente de operação”.
De acordo com o relatório COST 231 [20], uma detalhada análise do canal rádio é de
importância básica para o projeto dos futuros sistemas de comunicação, bem como para a
otimização e extensão dos sistemas existentes”. Ainda segundo aquele relatório, devido à
complexidade do fenômeno de propagação e devido à natureza estatística dos parâmetros do
canal rádio móvel, uma caracterização confiável somente pode ser alcançada baseada em
medições apropriadas do canal”.
Parsons [14] reconhece que determinados parâmetros, que fornecem uma adequada
descrição do canal, são obtidos a partir de dados experimentais, de modo que possam
Medições em
campo
Simulações
Teoria
Utilização
na predição
38
esclarecer o mecanismo de propagação que existe no canal rádio: “os engenheiros estão mais
interessados em obter parâmetros que possam ser utilizados para predizer o desempenho ou
limites de desempenho do sistema de comunicação que se pretende operar no canal.
Segundo Gláucio [21], uma medição quantitativa da variabilidade de medida de sinal é
essencial por muitas razões. Para ele, este é o único meio de estimar a porção de uma dada
área que possui um adequado nível de sinal ou a probabilidade de interferência de um
transmissor distante, por exemplo.
2.3 Propagação de ondas eletromagnéticas
O estudo da propagação de ondas eletromagnéticas tem, por objetivo principal, a
obtenção do nível do sinal em determinado local ou posição geográfica [13], [14] e [16].
Diversos pesquisadores realizaram estudos e propuseram modelos de propagação que
são mais adequados a determinado terreno, ambiente, condições climáticas e faixa de
frequências específica, uma vez que estes fatores podem alterar de modo significativo o
comportamento da propagação da onda eletromagnética e os resultados obtidos do modelo.
Neste trabalho, serão analisados com maior ênfase os modelos de propagação sobre a
terra plana e em áreas abertas, avaliando-se, também, a aplicabilidade dos modelos mais
utilizados para a faixa de 3,5 GHz, de modo a verificar sua aplicabilidade no ambiente
marítimo.
2.3.1 Modelo básico de propagação
Uma onda eletromagnética, que se propaga no espaço irá se espalhar em diversas
direções de acordo com as características direcionais do elemento irradiador, ou seja, em
função do diagrama de irradiação da antena. Quando a frequência é muito elevada, uma
descrição simplificada da direção de propagação da onda pode ser feita utilizando a teoria de
raios (óptica geométrica), na qual uma frente de onda se desloca em uma direção retilínea, a
partir do ponto de irradiação. Se considerarmos um ambiente sem obstáculos, de qualquer
natureza, a perda do sinal no percurso entre transmissor e receptor, poderá ser calculada por:
2
2
44
fd
c
GG
d
GG
P
P
rtrt
t
r
(2.1)
39
onde:
P
t
: potência de transmissão;
Pr: potência do sinal recebido;
G
t
: ganho da antena transmissora;
G
r
: ganho da antena receptora;
λ: comprimento de onda;
d: distância horizontal entre o ponto de transmissão e recepção;
c: velocidade da luz (=3x10
8
m/s);
f: frequência do sinal.
Esta expressão, também conhecida como fórmula de Friis, considera a existência de
somente um percurso entre a antena de transmissão e a antena de recepção, e possibilita o
cálculo da atenuação de espaço livre.
A relação P
t
/P
r
também pode ser vista como a perda básica de transmissão no espaço
livre que, na escala de decibéis, é dada por:
r
t
el
P
P
dBL
10
log10)(
(2.2)
Considerando antenas isotrópicas, a perda básica de transmissão no espaço livre pode
ser obtida por:
)(log20)(log2044,32)(
1010
kmdMHzfdBL
el
(2.3)
Se a superfície da Terra for considerada plana, dependendo do diagrama de irradiação
da antena, poderá ocorrer reflexão do sinal. Utilizando a teoria de raios, uma reflexão poderá
alcançar o ponto de recepção, fazendo com que surja uma interação entre o sinal direto e o
refletido, sendo esta interação considerada na consagrada teoria de dois raios, proposta por
Norton. Esta interação ou interferência ocorrerá na amplitude e na fase dos sinais. Na antena
receptora, estes sinais serão combinados fazendo surgir uma envoltória resultante, que poderá
apresentar amplitude maior ou menor em relação ao sinal direto, dependendo do coeficiente
de reflexão da superfície da Terra. Para distâncias muito grandes, deverá ser considerada a
curvatura da superfície da Terra, e o efeito da onda refletida na superfície será reduzido
devido à divergência do sinal [2].
40
2.3.2 Modelo de dois raios para Terra plana
Em enlaces de rádio onde a antena transmissora está situada a muitos comprimentos
de onda acima da superfície da Terra plana, o modelo de dois raios é comumente empregado.
Neste modelo, a partir da antena, supõe-se que raios saem em diferentes direções seguindo a
onda esférica e perpendicular a esta. O sinal que chega à antena receptora pode ser
considerado como resultante da composição de um raio direto com um raio refletido. A Figura
2.2 apresenta o modelo de dois raios [2] e [13].
Figura 2.2 Modelo de dois raios.
Supondo que as antenas são isotrópicas, a perda de percurso a uma distância r
1
da
antena transmissora é dada por [13]:
1
2
2
2
1
2
11
4
r
e
r
e
PL
jkrjkr
(2.4)
e
21
21
2
coscos
coscos
r
r
(2.5)
r
2
2
h
m
d
r
1
1
imagem
h
b
41
r
t
P
P
PL
(2.6)
onde:
PL: é a perda de percurso;
2
: coeficiente de reflexão para terra plana na polarização horizontal;
/2k
: número de onda;
r
: constante dielétrica relativa do mar (=81);
: comprimento de onda;
r
1
: distância direta entre a antena transmissora e a antena receptora;
r
2
: distância entre a imagem da antena transmissora e a antena receptora;
d: distância horizontal entre a antena transmissora e receptora;
θ
1
: ângulo entre r
1
e a normal no ponto de reflexão na superfície;
θ
2
: ângulo entre o raio refletido e a normal à superfície no ponto de reflexão;
h
b
: altura da antena transmissora;
h
m
: altura da antena receptora.
Como exemplo, para a frequência utilizada nos testes (3,515 GHz), foi traçado o
gráfico da perda de percurso com a distância, considerando polarização vertical (onda TH),
coeficiente de reflexão sobre o mar, que tem permissividade relativa aproximadamente igual a
81, e considerando uma distância inicial de referência de 100 m conforme apresenta a Figura
2.3.
42
10
2
10
3
10
4
10
5
-160
-150
-140
-130
-120
-110
-100
-90
-80
Distância (m)
Perda de percurso (dB)
Perda de percurso com a distância
Figura 2.3 Perda de percurso com a distância para superfície do mar na frequência de
3,515 GHz
Este modelo é adequado para utilização quando existe linha de visada entre
transmissor e receptor e, a partir de medições realizadas sobre a terra plana, uma curva de
melhor ajuste pode ser calculada para representar a perda de percurso com o logaritmo da
distância. A partir deste modelo podem ser estabelecidas duas regiões. O limite de transição
de uma região para outra, conhecido como ponto de quebra, é indicado pelo último máximo e
é dado por [13], estando dentro da região de interferência:
mb
b
hh
R 4
(2.7)
onde:
h
b
: altura da antena da estação base ou transmissora;
h
m
: altura da antena da estação móvel.
Como são traçadas duas curvas ou retas, se a escala da distância for logarítmica, este
modelo também é chamado de modelo de dupla inclinação. Desta forma, pode ser
estabelecida uma reta com uma inclinação antes do ponto de quebra e outra inclinação para
após este ponto. A perda de propagação será dada em [22] por:
b
b
b
b
Rd
Rd
dndPLRnn
dndPL
PLdBPL
1
log10)(log)(10
log10)(
)(
2021
10
(2.8)
43
onde:
n
1
: índice de inclinação antes do ponto de quebra;
n
2
: índice de inclinação após do ponto de quebra;
d
0
: distância de referência;
PL
b
: perda básica de transmissão, que depende da frequência e altura das antenas;
PL(d
0
): perda de percurso a uma distância de referência.
2.3.3 Modelo da perda de percurso com o logaritmo da distância
Modelos de perda de percurso teóricos e baseados em medidas indicaram que a
potência média do sinal decresce logaritmicamente com a distância [14] seja em canais
internos ou externos. A perda de percurso pode, então, ser expressa como uma função da
distância pelo uso do expoente n ou fator de atenuação para variação em larga escala do sinal:
n
d
d
dPL
0
)(
(2.9)
O fator de atenuação n pode usado para classificar o tipo de ambiente, conforme
apresentado na Tabela 2.2 [14].
Tabela 2.2 Perda de percurso para diferentes ambientes
Ambiente
Expoente da perda de
percurso (n)
Espaço livre
2
Áreas urbanas
2,7 a 3,5
Áreas urbanas com sombreamento
3 a 5
Dentro de construções em linha de visada (LOS)
1,6 a 1,8
Dentro de construções com obstrução (NLOS)
4 a 6
Este fator de atenuação n pode ser obtido a partir de medidas em campo no ambiente
estudado, conforme concluído por Erceg [6]. Dois procedimentos para obtenção do fator de
atenuação podem ser utilizados. O primeiro é apresentado por Parsons, em [14] que diz:
44
Na prática, o valor do índice n e do desvio padrão são calculados a partir de
dados medidos utilizando regressão linear, de tal modo que a diferença entre
os dados medidos e estimados da perda de percurso seja minimizada,
considerando o erro médio quadrático calculado sobre uma grande
quantidade de medidas entre transmissor e receptor. Os valores de
)(
0
dPL
são baseados em medições próximas ao transmissor ou na suposição
de espaço livre a uma distância d
0
do transmissor.
Assim:
0
100
log10)()(
d
d
ndPLdBPL
i
(2.10)
dBPLdBmPdBmP
tr
(2.11)
0
100
log10
d
d
ndPLdBmPdBmP
i
tr
(2.12)
00
dPLdBmPdP
tr
(2.13)
0
100
log10
d
d
ndPdBmP
i
rr
(2.14)
onde:
)(dBPL
: perda do percurso, em dB;
)(
0
dPL
: perda de espaço livre na distância de referência d
0
, em dB;
)(dBmP
r
: potência recebida, em dBm;
)(
0
dP
r
: potência recebida, em dBm, a uma distância de referência d
0
;
P
t
(dBm): potência de transmissão, em dBm;
d
i
: i-ésima distância da medida, em metros;
d
0
: distância de referência, em metros.
A equação (2.14) pode, então, ser utilizada para o cálculo do fator de atenuação
considerando o valor da potência recebida P
r
(dBm) em comparação com o valor da potência
estimada:
45
0
100
log10)(
ˆ
d
d
ndpp
i
i
(2.15)
onde:
i
p
ˆ
: potência recebida estimada no i-ésimo ponto, em dBm; e
p(d
0
): potência medida ou calculada (espaço livre) na distância de referência d
0
, em
dBm.
A distância de referência (d
0
) pode ser tomada como sendo de 100 m. Cabe observar
que os testes apresentados em [6] também concluíram que a distância de 100 é adequada para
estimar d
0
.
Em seguida, com a equação (2.16), os valores de p
i
(d
0
) e n são obtidos pelo método do
mínimo erro médio quadrático:
k
i
ii
ppnJ
1
2
)
ˆ
()(
(2.16)
onde:
i
p
: é o i-ésimo valor medido;
i
p
ˆ
: é o i-ésimo valor estimado a partir da equação (2.15);
k
: é o número total de amostras.
O resultado da aplicação da equação (2.16) é um polinômio do segundo grau em n, do
tipo:
cbnannJ
2
)(
(2.17)
Para encontrar o valor que minimiza a função e, consequentemente, o erro médio, é
calculada a derivada da função:
ban
dn
ndJ
2
)(
(2.18)
que, igualando a zero, fornece o valor de n.
46
A variância pode ser calculada por:
k
nJ )(
2
(2.19)
e o desvio padrão será
.
Desta forma, uma variável aleatória, de média zero e desvio padrão
, pode ser
adicionada ao cálculo da potência estimada para simular os efeitos do sombreamento
aleatório. Com a adição deste termo, o modelo de variação da perda de percurso com o
logaritmo da distância passa e ser conhecido como sombreamento log-normal a uma distância
d:
X
d
d
ndPLdPL
0
0
log10)()(
(2.20)
Este método apresenta o inconveniente da necessidade de se ter que calcular,
simbolicamente, o valor do fator de atenuação que, para grande quantidade de amostras é
muito demorado, mesmo utilizando recursos de computação.
Outro procedimento apresentado por [23] e desenvolvido em [24] em, mostra-se
bastante superior, em termos computacionais, e de simples implementação, podendo ser
obtido diretamente do nível dos sinais medidos em campo. Assim, da equação do cálculo do
balanço de potência:
AAGGGdBmPdBmP
CCLNArttr
)()(
(2.21)
onde:
)(dBmP
r
: Potência do sinal medido, em dBm;
)(dBmP
t
: Potência do sinal transmitido, em dBm;
t
G
: Ganho da antena de transmissão, em dBi;
r
G
: Ganho da antena de recepção, em dBi;
LNA
G
: Ganho do amplificador de baixo ruído, em dB;
CC
A
: Atenuação de cabos e conectores, em dB;
A
: Atenuação do percurso, em dB, que inclui a atenuação de espaço livre.
47
obtém-se, para a atenuação no percurso:
)()()( dBmPAGGGdBmPdBA
rCCLNArtt
Conforme apresentado por [14], a equação para análise dos mínimos quadrados mostra
que a atenuação ou perda de percurso é dada por:
0
100
log10)()(
d
d
ndPLdBPL
i
(2.22)
com
)(dBPLA
.
A partir da análise da perda de percurso no espaço livre e modelos de propagação
semi-empíricos pôde ser concluído que a perda de percurso global pode ser descrita por uma
equação linear, quando a distância é tomada em escala logarítmica, podendo ser aproximada
para [24]:
Kxay
(2.23)
onde:
)(dBPLy
: representa a perda média de percurso;
a
: intercepta y e representa a perda de percurso na distância medida d
0
;
K=10n: representa a inclinação da reta, sendo n o fator de atenuação procurado;
)log(
i
dx
: é o logaritmo da distância onde o sinal foi medido.
O objetivo, então, é encontrar a e K de modo que
Kxay
seja verdadeiro para
todos os dados medidos. Assim, tomando uma radial medida, os valores obtidos serão do tipo:
11
Kxay
22
Kxay
...
kk
Kxay
onde existem mais equações que variáveis desconhecidas.
48
No entanto, existe um sistema de equações normais, que podem ser usadas para
encontrar a solução dos mínimos quadrados, quando existem medidas em diferentes
distâncias.
Como não existe um valor de a e K que se ajuste a todas as equações, a reta de melhor
ajuste deve ser encontrada. Assim as equações podem ser escritas na forma:
yXc
(2.24)
Na qual:
k
x
x
x
X
2
1
1
1
1
(2.25)
K
a
c
(2.26)
k
y
y
y
y
2
1
(2.27)
O valor de X é uma matriz
nm
de modo que
XX
T
possa ser invertida e a solução da
equação normal
yXXX
TT
é a aproximação da solução, por nimos quadrados, em
yXc
.
Para resolver
yXXX
TT
, é calculada a matriz aumentada e, pela eliminação de
Gauss-Jordan é encontrada a solução da equação normal. Esta solução apresentará o
coeficiente da reta que apresenta o melhor ajuste no sentido dos mínimos quadrados. A
solução final da matriz aumentada (MA) será:
nK
na
MA
10
01
(2.28)
e
49
nK
na
c
(2.29)
onde:
naa
;
nKK
.
2.3.4 Modelos empíricos de propagação
Os modelos empíricos são elaborados a partir de medidas em campo. Neste sentido,
são de grande reconhecimento científico as contribuições feitas por Okumura [4], decorrente
das campanhas de medição feitas na cidade de Tóquio, no ano de 1968. A partir daquelas
medidas foi possível obter dados para a predição do nível de sinal, para a cobertura em
diferentes condições ambientais de propagação. O trabalho de Okumura resultou em uma
série de gráficos e curvas que auxiliam na obtenção do nível de sinal, sendo que, a equação
básica, obtida de modo empírico, fornece a perda de propagação.
Em seguida, Hata [5] transformou as curvas produzidas por Okumura, aproximando-as
para equações que simplificaram os cálculos e permitiram a utilização de processamento
computacional.
Muitos outros autores e pesquisadores contribuíram para o conhecimento e
aprimoramento da análise do sinal em diferentes ambientes de propagação, dentre os quais
podemos destacar:
Erceg [6];
Lee [18];
Walfish-Ikegami COST 231 [20];
Ibrahim e Parsons [25];
Walfish e Bertoni [26].
Também devem ser destacadas, como de grande importância, as recomendações
emitidas pelo UIT-T, muitas das quais baseadas em estudos dos autores citados e nos grupos
de trabalho formados para estudar determinados aspectos específicos e gerais de
radiopropagação.
50
Os modelos empíricos de propagação são desenvolvidos, de modo geral, para um
ambiente específico e podem ser organizados em:
Modelos de propagação externa;
Modelos de propagação interna.
A Tabela 2.3 apresenta um resumo comparativo de aplicação dos modelos de
cobertura, que serão utilizados para análise nesta Dissertação de Mestrado.
Tabela 2.3 Tabela comparativa de limites de utilização de modelos de cobertura para
ambiente externo
Modelo de
propagação
Altura da antena
da estação base (m)
Altura da antena da
estação móvel (m)
Frequência de
transmissão (MHz)
Distância
(km)
Espaço livre
qualquer
qualquer
qualquer
qualquer
Dois raios para
Terra plana
qualquer
qualquer
qualquer
Distância
limite para
terra plana
Okumura
10 a 100
1 a 10
150 - 1930
1 - 100
Hata-Okumura
30 a 200
1 a 10
150 - 1500
1 - 20
Hata estendido
(COST 231)
30 a 200
1 a 10
1500 - 2000
1 - 20
SUI/Erceg
10 - 80
2 a 10
< 2700 / 3500
0,1 - 8
Fonte:elaborado com base em:[2], [4], [5] e [6]
Na Tabela 2.4 são fornecidos os modelos considerados com observações a respeito da
utilização e classificação do ambiente.
51
Tabela 2.4 Comparação entre modelos de propagação para ambiente externo
Modelo de
propagação
Observação com respeito à utilização
Espaço livre
Utilizado como referência na comparação com outros modelos, pode ser
utilizando quando mais de 60% da 1ª ZF está livre e não existem reflexões
consideráveis.
Dois raios para
Terra plana
Modelo alterado do espaço livre, no qual é considerada a composição do raio
direto com o raio refletido na superfície.
Okumura
Modelo empírico desenvolvido a partir de medições realizadas na cidade de
Tóquio no Japão.
Hata-Okumura
Modelo obtido a partir de Okumura. Possui uma tendência de ser otimista em
áreas rurais e sobre terreno irregular, sendo mais adequado para cobertura de áreas
acima de 1 km.
Hata estendido
(COST 231)
Macro células com antena base localizada acima do topo dos telhados.
SUI/Erceg
Descreve três tipos de terrenos: A, B e C:
A: terreno montanhoso com vegetação moderada a densa;
B: montanhoso com vegetação rara ou terreno plano com densidade de
árvores elevada ou moderada (perda intermediária adequada para
ambientes suburbanos);
C: terreno plano ou rural com vegetação leve (apresenta a menor perda).
Fonte: [2], [4], [5] e [6]
Todos os modelos de predição de nível de sinal possuem limitações, principalmente na
necessidade de entrada de dados e na dificuldade de se obtê-los com precisão adequada. A
escolha de um determinado modelo também depende da experiência na aplicação do modelo
ao ambiente. A forma mais direta de se obter experiência e conhecimento na aplicação de um
modelo em um determinado ambiente é através da realização de medições no ambiente e
posterior comparação com os modelos para validação ou ajuste. Alguns modelos são mais
amplamente aceitos por permitirem adaptação ao ambiente e por serem amplamente testados.
Pode ser verificado que o modelo SUI/Erceg possui uma faixa de frequência que mais
se aproxima da utilizada nas medições em campo feitas nesta Dissertação. Este modelo
também foi recomendado pelo WiMAX Fórum como modelo de previsão de cobertura para a
tecnologia [27], [28]. Por isto, este modelo seutilizado para comparação com os dados
medidos no Capítulo 6.
52
Deve ser observado que a perda de percurso sobre o mar é geralmente calculada
através da perda do espaço livre e o modelo de Okumura, por exemplo, considera fatores de
correção para propagação sobre o mar combinado com propagação sobre a terra.
2.3.4.1 Modelo Hata-Okumura
O modelo Hata-Okumura foi elaborado a partir do modelo de Okumura, possuindo
uma formulação deste para ambientes urbanos, suburbanos e rurais. A tabela abaixo apresenta
a formulação do modelo Hata-Okumura.
Tabela 2.5 Modelo Hata-Okumura
Aplicação
Formulação
Áreas Urbanas
Valor médio da perda de propagação de uma área urbana
)log())log(55,69,44(
)()log(82,13)log(16,2655,69)(
dh
hahfdBA
te
retecprop
Cidades pequenas e
médias
Fator de correção para altura efetiva da antena
ahre = (1,1xlog(f) 0,7)hre (1,56xlog(f) 0,8)
Cidades grandes
Fator de correção para altura efetiva da antena
ahre = 8,29x(log(1,54xhre))2 1,1 f ≤ 300 MHz
ahre =3,2x(log(11,75xhre))2 4,97 f > 300 MHz
Áreas suburbanas
4,5))28/(log(2)()(
2
furbanaAdBA
propprop
Áreas rurais
9,40)log(3,18))(log(78,4)()(
2
ffurbanaAdBA
propprop
Fonte: [5]
onde:
Aprop: valor médio da perda devido ao percurso de propagação (dB);
a(hre): fator de correção que depende do meio ambiente (dB);
hte: altura da antena transmissora, podendo variar de 30 m a 200 m;
hre: altura da antena receptora móvel, podendo variar de 1 a 10 m;
fc: frequência da portadora (MHz);
d: distância (km).
53
2.3.4.2 Modelo Hata estendido
A versão estendida do modelo de Hata foi elaborada para ampliar o alcance do modelo
de Hata para faixa até 2 GHz. Este trabalho foi patrocinado pelo Comitê Cooperativo Europeu
para Pesquisa Técnica e Cientifica COST-231 [20]. Os parâmetros são os mesmos aplicados
ao modelo Hata-Okumura.
Tabela 2.6 Modelo Hata-Okumura estendido
Aplicação
Formulação
Áreas Urbanas
Valor médio da perda de propagação de uma área urbana
Mte
retecprop
Cdh
hahfdBA
)log())log(55,69,44(
)()log(82,13)log(9,333,46)(
Centros metropolitanos
M
C
=3dB
Cidades médias e em áreas
suburbanas
M
C
=0
Fonte: [5]
2.3.4.3 Modelo SUI/Erceg
O modelo, proposto por Erceg et al [6] foi recomendado pelo IEEE [28] no cálculo da
perda de percurso para o padrão 802.16 e combinado com o modelo de canais SUI, proposto
em [28], para perda de percurso.
Tabela 2.7 Modelo SUI/Erceg
Aplicação
Formulação
Perda de percurso
s
d
d
APL
0
log10
, para d>d
0
Ponto de intercessão em d
0
=100m
0
4
log20
d
A
Fator de distribuição estatística log-normal
ys
Desvio padrão de s
Variável aleatória Gaussiana que representa o
fator de atenuação. Os parâmetros a, b e c são
dados em função das características do ambiente
e h é a altura da antena da estação base
x
h
c
bha
Fonte: [6]
54
onde:
d: distância da estação móvel até a estação base (m);
λ: comprimento de onda (m);
s: fator de distribuição estatística do tipo log-normal;
x: variável gaussiana de média zero e desvio padrão unitário
: desvio padrão de
;
y: variável gaussiana de média zero e desvio padrão unitário;
z: variável gaussiana de média zero e desvio padrão unitário;
μσ: média de σ;
σσ: desvio padrão de σ.
Tabela 2.8 - Parâmetros dos modelos SUI/Erceg
Parâmetros
Tipo do terreno
Alta
Densidade de árvores
(terreno A)
Moderada densidade de
Árvores (terreno B)
Baixa densidade de
árvores (terreno C)
a
4,6
4,0
3,6
b [m
-1
]
0,0075
0,0065
0,0050
c [m]
12,6
17,1
20,0
0,57
0,75
0,59
μ
σ;
10,6
9,6
8,2
σ
σ
2,3
3,0
1,6
Fonte: [6]
2.4 Propagação por múltiplos percursos
Os múltiplos percursos ocorrem quando um sinal radioelétrico chega ao receptor por
diferentes caminhos. Estes percursos podem ser estáticos, se o receptor e o meio entre
transmissor e receptor for estático, ou dinâmico, no caso de haver movimento no ambiente
entre transmissor e receptor, ou o próprio transmissor ou receptor estiverem em movimento.
Este último caso é mais geral e implica que sempre haverá uma mudança no nível do sinal que
chega ao receptor. Esta variação temporal do sinal será provocada pela alteração da fase e das
amplitudes dos diversos sinais que chegam ao receptor e, também, devido ao desvio Doppler
55
decorrente do movimento. Esta variação temporal e/ou espacial na envoltória do sinal
recebido é o que se chama de desvanecimento.
2.4.1 Manifestações de desvanecimento do canal
A Figura 2.4, apresentada por Sklar em [19], mostra um diagrama que resume as
manifestações de desvanecimento de um canal. É importante relembrar que estas
manifestações de desvanecimento podem ocorrer por:
Mudança na posição do receptor;
mudança na posição do transmissor;
mudança na posição do transmissor e receptor simultaneamente;
mudança na composição ou estrutura do ambiente;
mudança na posição do receptor e composição ou estrutura do ambiente;
mudança na posição do transmissor e composição ou estrutura do ambiente;
mudança na posição do transmissor, receptor e composição ou estrutura do ambiente;
nas variações de frequência combinadas com os fatores acima.
Todas estas mudanças de posição irão provocar alterações no percurso do sinal entre
transmissor e receptor, dando origem a diversas formas de desvanecimento do canal.
56
Fonte: [19]
Figura 2.4 Manifestações de desvanecimento do canal
O desvanecimento seletivo em frequência afeta apenas uma pequena faixa da banda ou
conjunto de frequências recebidas. O desvanecimento plano afeta todas as frequências da
banda. O desvanecimento rápido decorre de variações rápidas no nível do sinal recebido
devido a objetos deslocando-se próximos ao receptor, e o desvanecimento lento decorre de
uma variação gradual do nível do sinal recebido. O conhecimento adequado do fenômeno de
desvanecimento é de importância vital para o projeto de equipamentos e sistemas móveis de
telecomunicações, pois somente assim é possível definir as medidas, que deverão ser
implementadas ou desenvolvidas, para que a operação possa ocorrer dentro dos requisitos
especificados, permitindo identificar a configuração mais adaptada ao ambiente de utilização,
e a mitigação e uso de contramedidas para os fatores que afetam o desempenho do sistema.
Manifestações de
desvanecimento do canal
Desvanecimento em larga
escala devido ao movimento
sobre grandes áreas
Desvanecimento em pequena
escala devido a pequenas
mudanças na posição
Atenuação média
do sinal versus
distância
Variações em
torno da média
Espalhamento
temporal (ou
dispersão) do sinal
Variação temporal
do canal
Descrição no
domínio da
frequência
Descrição no
domínio
tempo-
retardo
Descrição no
domínio do
tempo
Descrição no
domínio do
deslocamento
Doppler
Desvanecimento
seletivo em
frequência
Desvanecimento
plano
Desvanecimento
plano
Desvanecimento
seletivo em
frequência
Desvanecimento
rápido
Desvanecimento
lento
Desvanecimento
rápido
Desvanecimento
lento
Dual
Dual
Transformada
de Fourier
Transformada
de Fourier
57
Neste sentido, a Tabela 2.9 de Sklar em [19] apresenta o desvanecimento e a principal
degradação causada em um sistema de telecomunicações.
Tabela 2.9 Desvanecimento em pequena escala
Mecanismo de
espalhamento
temporal devido
ao multipercurso
Categorias de
degradação
Mecanismo de
variação
temporal devido
ao movimento
Categorias de
degradação
Domínio do tempo-retardo
Desvanecimento
seletivo em
frequência
Distorção ISI, mutilação
do pulso, taxa de erro de
bit irredutível.
Mecanismos duais
Desvanecimento
rápido
Elevado desvio Doppler,
falha do PLL, taxa de
erro de bit irredutível.
Domínio do deslocamento Doppler
Taxa de desvanecimento
do canal > Taxa de
símbolo
Espalhamento de retardo
de multipercurso > tempo
do símbolo
Desvanecimento
plano
Diminuição da relação
sinal-ruído
Desvanecimento
lento
Baixo Doppler,
Diminuição da relação
sinal-ruído
Espalhamento de retardo
de multipercurso < tempo
do símbolo
Taxa de desvanecimento
do canal < Taxa de
símbolo
Domínio da frequência
Desvanecimento
seletivo em
frequência
Distorção ISI, mutilação
do pulso, taxa de erro de
bit irredutível.
Mecanismos duais
Desvanecimento
rápido
Elevado desvio Doppler,
falha do PLL, taxa de
erro de bit irredutível.
Domínio do tempo
Taxa de desvanecimento
do canal < Taxa de
símbolo
Banda de coerência do
canal < taxa de símbolos
Desvanecimento
plano
Diminuição da relação
sinal-ruído
Desvanecimento
lento
Baixo Doppler,
Diminuição da relação
sinal-ruído
Banda de coerência do
canal < taxa de símbolos
Taxa de desvanecimento
do canal > Taxa de
símbolo
Fonte: [19]
Podemos verificar, na Tabela 2.9, que os mecanismos de propagação e a respectiva
análise em um determinado domínio levam a comportamentos que podem ser considerados
duais, ou seja: a análise dos mecanismos do espalhamento temporal que ocorrem devido ao
multipercurso no domínio do retardo temporal é dual dos mecanismos de variação temporal
devido ao movimento no domínio do deslocamento Doppler. Da mesma forma, a análise do
mecanismo de espalhamento temporal devido ao multipercurso no domínio da frequência, é
dual da análise do comportamento do mecanismo de variação temporal devido ao movimento
no domínio do tempo.
Para a finalidade desta Dissertação será feito estudo no domínio temporal e em banda
estreita, desta forma serão de interesse o estudo dos desvanecimentos rápido e lento.
58
2.4.2 Variabilidade e desvanecimento do sinal
A tentativa de predição do nível de potência recebida, a partir de uma antena
transmissora, tem sido objeto de muitos estudos e medidas de campo. Os estudos e medidas
tentam avaliar o nível do sinal recebido (voltagem ou potência) considerando, principalmente,
as diferentes possibilidades de localização e mobilidade do receptor, em relação ao
transmissor, o percurso seguido pela onda eletromagnética, a faixa e banda de frequências
empregadas e a velocidade a unidade móvel.
Segundo Gláucio [21], a predição do nível de sinal recebido envolve a estimação do
nível médio do sinal recebido em uma área relativamente pequena e a variabilidade do sinal
sobre este nível médio. Dois fatores contribuem para esta variabilidade em relação à média:
a) a variação na média do sinal recebido, conforme um móvel se desloca de uma
localização para outra, causada por variações em larga escala no perfil do terreno e pelas
mudanças na natureza da topografia local, sendo este processo conhecido como processo de
desvanecimento lento, desvanecimento em larga escala ou variabilidade em larga escala;
b) superposto ao processo de desvanecimento em larga escala ocorre o processo de
desvanecimento rápido, desvanecimento ou variabilidade em pequena escala, que corresponde
a uma rápida e severa variação no nível do sinal recebido causado, principalmente, pela
propagação de multipercurso na vizinhança do receptor.
A variabilidade em pequena e larga escala está ilustrada na Figura 2.5.
Figura 2.5 Variabilidade em pequena e larga escala
Predição do nível do
sinal recebido
Estimação da média do
sinal recebido
Variabilidade sobre a
média do sinal recebido
Variabilidade em
larga escala
Variabilidade em
pequena escala
Variações no perfil
do terreno
Mudanças nas
características
locais
Desvanecimento rápido
Desvanecimento lento
59
A variabilidade em larga escala pode ser estudada em relação a dois mecanismos: a
variação do valor mediano do sinal, em função da distância entre transmissor e receptor, e o
desvanecimento deste valor mediano dentro de uma mesma distância, ocasionado pelo
sombreamento. A variação do nível mediano do sinal com a distância é ocasionada pela
dependência direta da energia recebida no receptor com a distância a este transmissor,
enquanto que o sombreamento ocorre devido às características do terreno, construções e
obstáculos feitos pelo homem [6], [13] e [14].
A variabilidade em pequena escala é ocasionada por mudanças rápidas e bruscas na
amplitude e fase do sinal, para pequenas variações de distância entre transmissor e receptor,
cuja taxa de variação é função da frequência e da velocidade do móvel. Esta variabilidade é
causada por dois fatores: a) dispersão do sinal devido ao multipercurso, cujos mecanismos
são: o desvanecimento plano e desvanecimento seletivo; e b) a variabilidade temporal do
canal causada pelos mecanismos de desvanecimento rápido e desvanecimento lento.
Apesar do conhecimento dos mecanismos físicos, que causam a variabilidade do sinal,
não existe uma divisão precisa que separe os dois tipos de variabilidade [14].
De acordo com Bertoni [13] existe um consenso geral de que o desvanecimento lento
pode ser precisamente modelado por uma distribuição de amplitude log-normal. No entanto,
para o caso do desvanecimento rápido, diferentes modelos empíricos e teóricos têm sido
propostos para a descrição de suas características estatísticas.
Em ambientes celulares em áreas urbanas, em frequência mais elevadas e em
mobilidade, a predição do nível de sinal se torna mais complexa tendo em vista,
principalmente, o movimento do receptor em relação ao transmissor e a mudança do ambiente
ao seu redor.
Neste caso, tem sido utilizado, com muita frequência e de modo consagrado,
modelos estatísticos e probabilísticos. Estes modelos foram, e alguns ainda estão sendo,
construídos a partir de medidas em campo nos ambientes e, posteriormente, aproximados para
um modelo já existente ou utilizados para elaboração de uma nova formulação empírica.
2.4.3 Desvanecimento rápido
Para o estudo dos múltiplos percursos foram propostos modelos teóricos que,
posteriormente, foram utilizados para comparar com as medidas feitas em campo. Para o
desvanecimento rápido, existem duas formas pelas quais os modelos são desenvolvidos. No
60
primeiro deles, um modelo simples do ambiente de propagação é descrito e equações para a
estatística são desenvolvidas, baseadas nas suposições do modelo físico [13]. Para verificação
do modelo, os resultados são, então, comparados com os resultados obtidos através da análise
de dados medidos. A segunda aproximação envolve a adaptação empírica, de probabilidades
conhecidas, com aquelas obtidas das medições realizadas.
Para explicar a estatística verificada nas medidas efetuadas, diferentes modelos de
multipercursos foram sugeridos [14]:
Ossanna: propôs uma explicação baseada na interferência entre ondas incidentes e
refletida no lado plano de edifícios, localizados em posições aleatórias. No entanto,
assumia a existência de um caminho direto entre transmissor e receptor, o que não
corresponde à maioria dos casos em ambientes urbanos;
Clarke: Propôs um modelo baseado no espalhamento, que supõe que o campo
incidente em uma antena móvel é composto por certa quantidade de ondas planas
com fases aleatórias. Estas ondas planas são polarizadas verticalmente com
ângulos espaciais de chegada e ângulos de fase, os quais são aleatórios e
estatisticamente independentes na horizontal;
Aulin: Propôs um modelo, generalizado a partir do modelo de Clarke, para o caso
de ondas planas que não chegam necessariamente na horizontal.
Os principais aspectos do modelo proposto por Aulin são:
no receptor o sinal resultante será composto por N ondas planas;
a n-ésima onda que chega possui uma amplitude C
n
, uma fase
n
em relação a uma
referência arbitrária e ângulos espaciais de chegada α
n
e β
n
;
os parâmetros C
n
,
n
, α
n
e β
n
são todos aleatórios e estatisticamente
independentes;
o valor médio da amplitude é: E{C
n
2
} = E
0
/N ,onde E
0
é constante e positivo;
os ângulos de fase
n
são supostos possuir uma função densidade de
probabilidade uniforme no intervalo entre 0 e ;
as funções densidade de probabilidade de α
n
e β
n
não são especificadas.
61
A Figura 2.6 [14] mostra o modelo de referência para análise do desvanecimento
rápido:
Figura 2.6 Modelo de referência para análise do desvanecimento rápido
O modelo de referência está baseado na suposição do conhecimento da fase e
quadratura dos sinais que chegam à antena e somente conhecendo-se estes sinais poderia ser
feita uma análise do espectro de radio frequência do sinal. Esta informação pode ser obtida de
análise em banda larga do canal, não sendo o caso da presente Dissertação.
Cabe observar que em decorrência do deslocamento de frequência (efeito Doppler),
função da velocidade, o sinal que contém a mensagem transmitida pelo sistema será mais
severamente afetado com o aumento da velocidade, sendo menos afetado, praticamente
desprezível, para baixas velocidades.
2.4.3.1 Envoltória do sinal recebido
O sinal recebido em um receptor irá apresentar uma distribuição probabilística que irá
depender das características do meio e da visibilidade entre transmissor e receptor, sendo esta
última, geralmente, classificada em:
linha de visada ou line of sight - LOS;
sem linha visada ou no line of sight NLOS; e
quase em linha de visada ou Near line of sight -NearLOS.
Z
n
n
Onda incidente
X
Y
nn
C
e
62
No receptor, todos os múltiplos percursos serão adicionados formando um sinal com
uma envoltória resultante. Esta envoltória irá apresentar uma variação ou variabilidade que irá
depender das características do ambiente ao redor do receptor.
O sinal recebido, para uma excitação em banda estreita, exibe três escalas de variação
espacial: desvanecimento rápido, desvanecimento lento e dependência com a distância, bem
como variação temporal e despolarização [13].
Os resultados das medições realizadas em campo mostram a envoltória da voltagem
(ou potência) de um sinal. Esta envoltória é uma combinação do resultado de diversas escalas
da variação espacial, que devem ser separadas para que seja possível realizar uma análise da
contribuição e dos efeitos de cada escala.
O desvanecimento rápido é obtido a partir da análise do sinal em uma pequena área ou
setor, podendo apresentar diferentes distribuições e densidades de probabilidade. Estas
distribuições descrevem as estatísticas de primeira ordem, ou seja, são aquelas nas quais a
distância ou o tempo não são um fator considerado, no entanto, fornecem informação a
respeito da quantidade de tempo ou quantidade de locais para os quais a envoltória cai abaixo
de um nível especificado, não havendo informação de como este tempo é calculado [14]. As
principais distribuições que descrevem as estatísticas nas pequenas áreas são mostradas nos
próximos itens.
2.4.3.2 Distribuição de Rayleigh
Surge nos setores em que não visibilidade entre o transmissor e o receptor, sendo
definida conforme explicado em seguida.
Para um número grande de
2
2
, cujo limite não é especificado, se
2
2
vetores
unitários de mesma frequência e fases arbitrárias são combinados, a densidade de
probabilidade é dada por:
22
2/
2
)(
r
e
r
rp
(2.30)
onde:
2
2
: potência média no tempo, considerando um processo ergódico;
r
: variável aleatória que representa o valor normalizado da voltagem.
63
A função densidade de probabilidade de Rayleigh é definida somente para
0r
e as
estatísticas são dadas por:
2
r
: média;
σ: desvio padrão.
2.4.3.3 Distribuição de Rice
A distribuição de Rice se aplica aos setores quando visada direta ou componente
especular refletida que contribui de modo significativo para o sinal recebido. Sua função
densidade de probabilidade é dada por:
2
0
0
2
2
0
2
2
2
)(
exp)(
rr
I
rr
r
rp
(2.31)
onde:
0
I
: função Bessel de ordem zero e argumento imaginário;
: desvio padrão;
0
r
: amplitude de um sinal estacionário, direto ou dominante;
:r
variável aleatória que representa o valor normalizado da voltagem.
Do mesmo modo que a função densidade de probabilidade Rayleigh, a função
densidade de probabilidade de Rice é definida somente para r 0.
Segundo Parsons [14], alguns autores frequentemente descrevem a distribuição de
Rice em termos de um parâmetro K definido por:
2
2
0
2
r
K
(2.32)
Tal parâmetro pode ser interpretado como a potência do sinal direto ou dominante para
o sinal do múltiplo percurso. Quando não raio dominante
0
0
r
e
0K
, neste caso a
distribuição de Rice tende a uma distribuição Rayleigh com
2
e
1r
que é o valor
médio de voltagem normalizada na pequena área. Por outro lado, quando
1K
a
64
distribuição de Rice tende a uma distribuição Gaussiana, neste caso,
2
21
K
e
1
0
rr
, onde
é o desvio padrão de distribuição Gaussiana.
Para esta distribuição, o valor médio é dado por:
2
10
2/2/12
k
eKKIKIKr
(2.33)
onde:
0
I
: Função Bessel modificada de 1ª espécie e ordem zero;
1
I
: Função Bessel modificada de 1ª espécie e ordem um.
Desta forma, é possível determinar o valor de
, fazendo K variar entre
2
20
rK
e utilizando o valor de
r
dos dados medidos. Uma vez que K satisfaça
um determinado
, ambos ficam determinados.
Outra abordagem, para estimação do valor de K, foi proposta para a Greenstein [29],
que emprega o primeiro e o segundo momento da potência recebida versus o tempo. Com este
método, é possível separar, diretamente, a potência do sinal recebido em linha de visada e a
potência dos multipercursos, da potência total do sinal recebido através de uma simples
formulação. Nesta técnica, o sinal recebido
)(tg
é expresso em termos de uma constante
complexa V e uma variação temporal aleatória de média zero causada pelo sinal de
multipercurso v(t), logo:
)()( tvVtg
(2.34)
A potência correspondente do sinal é:
2
)(tgG
(2.35)
e o valor verdadeiro do primeiro momento de G, é dado por:
2*
2
)())(Re(2 tvtVvVG
a
(2.36)
Uma vez que v(t) é um processo aleatório, de média zero, o termo do meio se reduz a
zero. Sabendo que:
65
22
)(tv
(2.37)
então:
2
2
VG
a
(2.38)
O segundo momento da potência é a raiz do valor médio do quadrado da flutuação de
G, em torno de G
a
, e o valor verdadeiro desta flutuação é expresso por:
2/1
2
)(
av
GGG
(2.39)
2*4
4
)))(Re(2()( tVvtvG
v
(2.40)
Supondo também que v(t) é um processo Gaussiano complexo de média zero, pode ser
concluído que:
2/1
2
2
4
2
VG
v
(2.41)
O lado esquerdo das equações (2.38) e (2.41), G
a
e G
v
, podem ser estimados dos dados
medidos e o lado direito são funções das quantidades que se está buscando. Combinando as
equações para
2
V
e
2
, tem-se:
2/1
22
2
va
GGV
(2.42)
e
2/1
222
vaa
GGG
(2.43)
O fator K pode então ser obtido por:
2
2
V
K
(2.44)
2.4.3.4 Distribuição de Nakagami:
A função densidade de probabilidade Nakagami é fornecida por:
m
rmmm
m
erm
rp
)(
2
)(
2
)/(12
(2.45)
66
onde:
2
r
: potência média temporal do sinal recebido;
2
2
2
2
rr
r
m
: inverso da variância normalizada de
2
r
.
O parâmetro
m
é chamado fator de forma e possui como limite inferior o valor de
2/1
,
o qual foi obtido empiricamente, bem como verificado por experimentos.
De acordo com [30], Nakagami pode expressar sua distribuição em termos de integrais
de Hankel. Mais tarde, em 1953, mostrou matematicamente que a mesma forma de integral
poderia ser obtida supondo que o sinal recebido fosse composto por
)1( n
componentes de
onda, cujas componentes de amplitude e fase eram ambas variáveis aleatórias. Também foi
mostrado que a distribuição de Nakagami poderia ser aplicada para o caso de superposição de
elementos vetoriais aleatórios.
A função de distribuição de Nakagami apresenta características mais gerais que outras
funções de distribuição conhecidas. Para m=1, a função densidade de probabilidade de
Rayleigh é obtida. Para
2/1m
, descreve um dos lados da distribuição Gaussiana. Também
pode ser mostrado que a expressão de Nakagami pode aproximar as expressões de densidade
de Rice e log-normal, em certos domínios, para limites apropriados.
2.4.3.5 Distribuição de Weibull
Esta é uma expressão empírica empregada, originalmente, na predição de falhas [31] e
é aplicada em medidas de radiopropagação [32]. A distribuição de densidade de probabilidade
de Weibull é dada por:
0
1
00
exp)(
r
br
r
br
r
b
rp
(2.46)
onde:
: é um parâmetro de forma o qual é escolhido de modo a formar o melhor ajuste
com os resultados medidos;
r
0
: é o valor rms de
r
;
67
 
2/1
22
b
: fator normalizador.
Para o caso especial no qual α=1/2, a função descreve uma função de densidade de
probabilidade de Rayleigh e, quando α=1, se reduz a uma função densidade de probabilidade
exponencial. Uma crítica ao emprego desta distribuição em medidas é que os parâmetros o
possuem um significado físico que possa ser relacionado às medidas do sinal ou ao ambiente
de estudo.
2.4.4 Dependência com a distância e desvanecimento em larga escala
O sinal obtido através de medidas em campo apresenta uma superposição do
desvanecimento lento com o desvanecimento rápido e é, então, necessário realizar a separação
destes desvanecimentos. Segundo Bertoni [13], para separar o desvanecimento rápido do
desvanecimento lento, a envoltória ou magnitude média da voltagem
xV
do sinal recebido é
calculada sobre uma distância da ordem de 10 m, cujo resultado é chamado de média de uma
pequena área ou média do setor. O cálculo da média é normalmente feito durante a aquisição
dos dados tomando uma média de 1 s da voltagem ou potência recebida, de modo que a
quantidade de dados a serem armazenados seja reduzida. Em 1 s, um veículo viajando a 40
km/h cobre, aproximadamente, 11 m, o que corresponde a 33 λ em 900 MHz. Deste modo, a
média em uma pequena área discreta é obtida. Alternativamente, se um registro completo da
voltagem
xV
existe, o desvanecimento rápido pode ser separado do desvanecimento lento
usando uma média deslizante sobre uma janela de 2W, que é da ordem de 10 m. A média
deslizante é definida pelo cálculo da média sobre uma janela centrada em x, ou seja:
dssxV
W
xV
W
W
2
1
(2.47)
Onde
xV
representa o desvanecimento rápido em combinação com o
desvanecimento lento, enquanto que a voltagem normalizada
xVxV /
fornece o
desvanecimento rápido.
Ainda segundo Bertoni, uma vez que o desvanecimento rápido possui uma aparência
irregular, suas propriedades estatísticas são usadas para antecipar o desempenho de um
sistema. Suponha que
xVxVr
i
/
seja o valor normalizado da voltagem amostrada no
ponto
i
x
do desvanecimento rápido. Usando 200 ou mais amostras de uma variável aleatória
68
i
r
, uma função distribuição de probabilidade pode ser construída. Para localidades que o
pesadamente escondidas por construções ao seu redor, tipicamente, se encontra que a função
densidade de probabilidade, denotada por
)(rp
, se aproxima de uma distribuição de Rayleigh
conforme definido em 2.4.3.2.
Pode ser observado que quando o valor médio de
xV
sobre uma janela de
comprimento
W2
, que representa o comprimento de uma pequena área ou setor, é
xV
o
valor médio é
1/ xVxVr
.
Para localidades onde existe um caminho com uma contribuição dominante na
voltagem recebida, tal quando uma estação base é visível a um assinante, a função
tipicamente encontrada é a distribuição de Rice, conforme definido anteriormente, no item
2.4.3.3.
A medição do sinal recebido é, geralmente, feita a cada distância de 100 m da estação
base, para células de 20 km de raio. Neste caso, para separar o desvanecimento em larga
escala da dependência com a distância, a potência média (
dB
P
) de pequenas áreas é marcada
em uma escala em decibel e em outra escala é marcada a distância radial R em uma escala
logarítmica. Então, uma linha reta pode ser ajustada aos dados marcados, utilizando o método
dos mínimos quadrados [13]. A equação da linha reta, representa a dependência com a
distância, pode tomar a seguinte forma, em dB:
RnAPRP
tdB
log10log10log10)(
(2.48)
ou em watts:
n
t
R
AP
P
(2.49)
onde:
P
t
: é a potência transmitida;
n: é o índice de inclinação;
A: é a intersecção em R=1.
69
Pode ser verificado que a equação (2.48) possui a mesma forma que as equações
(2.10) a (2.14) com
1R
.
Usando o subscrito
i
para denotar diferentes pequenas áreas, é possível definir uma
nova variável aleatória, que representa a potência do sinal medido, como:
)(log10
2
ii
xVU
(2.50)
onde:
i
x
: é a localização da
i
-ésima área pequena;
DL
: é o desvio padrão do desvanecimento lento com distribuição Gaussiana.
A distribuição observada para U
i
sobre seu valor médio
U
, de uma pequena área
para outra, irá se aproximar à distribuição Gaussiana, segundo Bertoni [13]:
2
2
2
exp
2
1
DL
i
DL
i
UU
UUp
(2.51)
Deve ser observado que o valor médio
U
é o mesmo valor da potência média
conforme dado por (2.48), ou seja, a linha reta representa a dependência do sinal com a
distância e a perda de sobreamento corresponde ao desvio U(R
i
)-P
dB
(R
i
) da média da pequena
área da dependência média com a distância.
2.4.5 Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento
Segundo Parsons [14] o desvanecimento profundo ocorre somente raramente,
entretanto o desvanecimento raso é mais frequente. Neste sentido os engenheiros de sistemas
estão interessados em uma descrição da velocidade na qual a taxa de desvanecimento de
qualquer profundidade ocorre e a duração média do desvanecimento abaixo de um
determinado limiar.
Estas duas estatísticas de segunda ordem permitem a caracterização do aspecto
dinâmico da variação temporal do canal em pequenas durações de tempo (em pequenas
áreas), o que auxilia no entendimento e na especificação das medidas que podem ser adotadas
para minimizar os efeitos do desvanecimento do sinal. Permitem, por exemplo, selecionar a
70
taxa de transmissão de bit, comprimento das palavras e esquemas de codificação em sistemas
digitais e, assim, prever o desempenho do sistema e como este deve ser configurado.
A taxa de cruzamento de nível (TCN) é representada pela passagem na direção
positiva, ou negativa, do cruzamento da envoltória do sinal por um vel especificado; a
duração média do desvanecimento (DMD) é representada pelas médias entre τ
1
, τ
2
,..., τ
n
ou
seja, a duração do tempo no qual o nível do sinal fica abaixo do nível de referência
especificado, conforme mostrado na Figura 2.7.
Figura 2.7 Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento
Segundo Parsons [14] a TCN, por comprimento de onda, quando o canal é do tipo
Rayleigh é expressa por:
2
2
e
f
N
m
R
(2.52)
e
RMS
R
RR
2
(2.53)
onde:
R: é o nível do sinal;
R
RMS
: é o valor da raiz do quadrado da média do sinal na pequena área;
2
3
1
Nível
especificado
R
Envoltória
do sinal
71
2
: é mesmo que R
RMS
.
a duração média do desvanecimento (DMD), por comprimento de onda, é expressa
por:
2
1
2
e
fL
mR
(2.54)
Por outro lado, quando o canal é do tipo Rice, a TCN, por comprimento de onda, será
dada por:
)1(2)1(exp.
)1(2
0
2
KKIKKf
K
N
mRice
(2.55)
A duração média do desvanecimento será
Rice
Rice
N
KKQ
T
2
12,21
(2.56)
Onde
Q
é a função tabulada Q de Marcum, dada por:
dxaxI
ax
x
a
baQ
m
b
m
m
1
22
1
2
exp
1
,
(2.57)
Pode ser verificado que, quando o fator K de Rice é igual a zero, a taxa de cruzamento
e a duração média do desvanecimento são aquelas calculadas para Rayleigh.
Para o canal com estatística aderente à distribuição Nakagami, a taxa de cruzamento
de nível é dada por [33]:
)exp(
)(
.2
212
)2/1(
m
m
m
fL
m
m
mN
(2.58)
onde:
m: fator de forma da distribuição Nakagami;
)(m
: é a função Gamma de m.
A duração média do desvanecimento, por comprimento de onda, será:
72
1212
22
2
)exp(),(
m
m
m
N
fm
mmm
T
(2.59)
A Figura 2.8 apresenta uma comparação das curvas teóricas da taxa de cruzamento de
nível, por comprimento de onda, para a distribuição de Rayleigh e Rice para diferentes
valores de K (2, 4, 6, 8 e 10). Pela figura, pode ser verificado que a máxima taxa de
cruzamento para uma distribuição Rayleigh ocorre ao nível de -3 dB. Desta forma, é possível
calcular a taxa de cruzamento máxima para uma unidade móvel se deslocando a uma
velocidade v, pois uma vez que se conheça o valor máximo para um dado nível, pode-se
multiplicar a velocidade pela equação do cálculo para uma dada distribuição, em escala linear,
dividido pelo comprimento de onda da frequência máxima do desvio, ou seja:
mx
fTCN
(expressão da TCN) (2.60)
lembrando que: f
m
=v/λ.
Também é possível obter-se o número médio de cruzamentos em um período T a uma
distância d como:
TCN
T
=TCN
máx
.T=f
m
.(expressão TCN).T (2.61)
TCN
d
=(expressão TCN).T. v/λ=(expressão TCN).d/λ (2.62)
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Fator K: 0 a 10
Rayleigh
Rice
Figura 2.8 Taxa de cruzamento de nível Rayleigh e Rice
73
A Figura 2.9 apresenta uma comparação da duração média do desvanecimento para a
distribuição de Rayleigh e Rice para diferentes valores de K (2, 4, 6, 8 e 10).
-15 -10 -5 0 5
10
-1
10
0
10
1
Nível da envoltória normalizada do desvanecimento em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média dos desvanecimentos
Fator K: 0 a 10
Rayleigh
Rice
Figura 2.9 Duração média do desvanecimento Rayleigh e Rice
2.4.6 Taxa de amostragem do sinal recebido
No estudo do canal rádio móvel, o receptor se move a uma velocidade a mais
constante possível e as amostras do sinal devem ser feitas a uma determinada taxa de modo
que seja possível a caracterização do desvanecimento profundo, caso exista. Suponha a
ocorrência de um desvanecimento rápido, decorrente de multipercurso de objetos próximos
conforme mostrado na Figura 2.10:
74
Figura 2.10 Nível do sinal recebido decorrente de multipercurso
Dependendo dos objetos no ambiente, o movimento da unidade móvel, ou do receptor,
poderá causar uma variação no nível do sinal recebido em função da ocorrência de pontos
onde ocorrem soma de sinais em fase ou fora de fase. Quando estão em fase, o nível do sinal
irá aumentar e quando estão fora de fase, o nível do sinal irá diminuir. A amostragem,
portanto, deverá ocorrer a uma taxa que permita a obtenção desta variabilidade do sinal em
decorrência de sua mobilidade.
A passagem de um nível de sinal recebido para outro no receptor, decorrente dos
múltiplos percursos, depende da velocidade da unidade móvel e do comprimento de onda do
sinal transmitido. Inicialmente, suponha que por um sinal de comprimento λ passe outro sinal
de mesmo comprimento de onda. No receptor móvel irá ocorrer uma variação do nível do
sinal, resultando em uma frequência cujo comprimento de onda será λ
r
. Neste caso, pelo
teorema de Nyquist, as amostras devem obtidas pelo dobro da máxima frequência da variação
do nível da envoltória do sinal presente no receptor, o que, novamente, dependerá da
velocidade do receptor e dos elementos ao seu redor.
Nível do sinal na recepção
λ
Sinais em fase
Sinais fora de fase
tempo
tempo
tempo
Nível do sinal na recepção
Nível do sinal na recepção
antena
antena
antena
75
Figura 2.11 Variação do sinal recebido e taxa de amostragem
Pela Figura 2.11 observa-se que para cada Hertz de variação do nível do sinal deverão
existir, pelo menos, quatro amostras. Isto decorre do fato de que cada Hertz do sinal de
amostragem corresponde a duas amostras do sinal recebido. Assim, se tivermos uma
frequência da envoltória do sinal f
r
, resultante da movimentação do receptor, que ocupe uma
banda B, a taxa de amostragem do sinal amostrado será 2B, então, pelo teorema de Nyquist,
teremos a seguinte relação:
Bf
a
2
(2.63)
onde:
B: é a banda da envoltória do sinal no receptor;
f
a
: é a frequência de amostragem.
A Figura 2.12 ilustra a banda B, ocupada pela variação da frequência f
r
da envoltória
do sinal no receptor e a banda mínima da frequência de amostragem f
a
, considerando o
requisito da taxa de Nyquist em função da banda do sinal amostrado:
λ
r
Variação do nível do sinal
(envoltória) na recepção
resultante da movimentação
Padrão de sinais no espaço
decorrente dos multipercursos
Envoltória do
sinal recebido
Sinal de
amostragem
Antena se
movendo
λ
v
λ
r
f
a
f
r
76
Figura 2.12 Determinação da taxa de Nyquist
Considerando o movimento da unidade móvel, ocorrerá o efeito Doppler que irá
aumentar ou diminuir o comprimento de onda do sinal recebido, diminuindo quando o
receptor de aproxima do transmissor e aumentando quando se afasta. O aumento da
velocidade da unidade móvel em direção ao receptor irá fazer com que a frequência aumente
para, no máximo:
v
f
m
(2.64)
onde:
λ: é o comprimento de onda do sinal transmitido;
v é a velocidade do receptor ou unidade móvel.
Esta frequência máxima f
m
corresponde à banda superior de f
r
, dada por f
r
+B/2, logo:
mmrr
fBffBf 2/2/
(2.65)
m
fB 2
(2.66)
A taxa de amostragem ficará:
)2(22
ma
fBf
(2.67)
ma
ff 4
(2.68)
B
2/Bf
r
fr
a
f
2/Bff
ra
2/Bff
ra
2/Bf
r
77
Relacionando com a velocidade de unidade móvel, teremos:
v
f
a
4
(2.69)
Este valor corresponde à mínima taxa necessária para amostragem do sinal recebido,
considerando uma unidade móvel com velocidade e uma frequência de transmissão com
comprimento de onda .
Como o desvanecimento rápido pode ocorrer devido à reflexão de objetos muito
próximos, isto ocasiona a ocorrência de desvanecimentos profundos, cujo tempo de duração
poderá ser menor que o período entre amostras. Neste caso, a taxa de amostragem calculada
não será suficiente para capturar a ocorrência destes desvanecimentos.
Parsons em [14] apresenta a Tabela 2.10 onde estão relacionadas a profundidade do
desvanecimento, comprimento médio do desvanecimento e taxa média de cruzamento para
um valor mediano da envoltória do sinal, num ambiente Rayleigh. Indica a frequência que um
sinal desvanecido necessita ser amostrado, para que a duração média do desvanecimento
abaixo de qualquer nível especificado seja detectado.
Tabela 2.10 Comprimento médio do desvanecimento e taxa de cruzamento para
medidas de desvanecimento Rayleigh em relação ao valor mediano
Profundidade do
desvanecimento (dB)
Comprimento médio do
desvanecimento
(comprimentos de onda)
Taxa média de
cruzamento
(1/comprimentos de onda)
0
0,479
1,043
-10
0,108
0,615
-20
0,033
0,207
-30
0,010
0,066
Fonte: [14]
Pela análise da tabela, e de modo a garantir a captura de 50% dos desvanecimentos
profundos, da ordem de -30 dB, com comprimento de 0,010λ, a envoltória do sinal deveria ser
amostrada a uma taxa de:
78
vv
f
a
100
010,0
(2.70)
Logo, a taxa de amostragem a ser utilizada deve estar entre os seguintes limites:
v
f
v
a
100
4
(2.71)
Sendo que:
v
f
a
4
: satisfaz o teorema de Nyquist e o efeito Doppler;
v
f
a
100
: permite a captura do desvanecimento profundo.
2.4.7 Separação do desvanecimento lento e rápido
O sinal recebido, medido pelo receptor, pode ser descrito como: s(t)=m(t)r(t) em
escala linear e: S(t)=M(t)+R(t) quando expresso em decibéis [17]. M(t) representa o
desvanecimento lento enquanto que R(t) representa o desvanecimento rápido.
Para o devido tratamento, em termos de computação, o que se obtém e o que devemos
manipular, são amostras do sinal recebido. Yacoub [17] propõe que, como existe uma
diferença na frequência do desvanecimento lento para o rápido, o caminho natural seria a
separação através de um processo de filtragem digital. Este processo pode ser feito tomando-
se 2k+1 amostras do sinal (com k sendo um número inteiro), onde a média do setor ou área
pode ser considerada constante. Pode ser mostrado que a função de um filtro passa baixas
digital é dada por:
k
kj
jil
S
k
M
12
1
ˆ
(2.72)
onde:
l
M
ˆ
: l-ésima estimativa média da área. l compreende o conjunto de amostras entre
k e -k;
S
i
: i-ésima amostra do sinal recebido;
k: número de amostras dentro da qual será calculada a média.
79
Pode ser observado que esta expressão equivale à equação (2.47) para um sinal
contínuo.
Calculada a estimativa da média do sinal recebido, é possível determinar o sinal do
desvanecimento rápido como:
lii
MSR
ˆˆ
(2.73)
onde:
i
R
ˆ
: é a estimativa do i-ésimo desvanecimento rápido dentro do setor ou área de
média estimada
l
M
ˆ
.
2.4.8 Comprimento da pequena área
Segundo Yacoub [17] o valor de k deve ser determinado para a correta filtragem e
separação do desvanecimento lento do desvanecimento rápido. Pode ser verificado que a
frequência de corte de um filtro digital é dada por:
12
k
f
f
a
c
(2.74)
onde:
a
f
: frequência de amostragem do sinal;
c
f
: frequência de corte do filtro digital.
Como a frequência de amostragem deve ser igual ou maior que duas vezes a máxima
frequência do sinal e se considerarmos o máximo desvio Doppler como a máxima frequência
do sinal, então:
mc
ff
4
(2.75)
onde:
1
: representa um fator de multiplicação para indicar o aumento na frequência
de amostragem.
80
Ainda segundo Yacoub [17] o intervalo médio pode ser escolhido de modo que:
mc
ff
(2.76)
onde:
α: é um fator de redução da frequência de corte do filtro devendo ser, no máximo,
um, quando a frequência de corte é igual à frequência máxima do desvio. Deve
estar entre: 0 ≤ α ≤ 1.
Da análise anterior obtemos:
/212 k
(2.77)
As 2k+1 amostras são obtidas em um intervalo de tempo igual a (2k+1)/f
a
amostras.
Se a unidade móvel ou o receptor se move a uma velocidade v então a uma distância L
percorrida (pequena área), pode-se considerar o sinal razoavelmente constante:
v
f
k
L
a
12
(2.78)
Logo, obtemos:
L
(2.79)
Este método encontra como dificuldade a estimação dos parâmetros α e γ.
Outra metodologia para determinação do comprimento foi proposta, anteriormente,
por Lee [34]. Esta metodologia segue os seguintes passos:
estabelecimento de critério para escolha do comprimento da pequena área 2L;
estimativa da variância da média local
)(
ˆ
xm
;
determinação da frequência de amostragem.
Neste caso, a estimativa da variância é calculada por:
81
dxxJ
L
x
L
xm
L
m
2
2
1
2
2
1
)(
ˆ
2
0
/2
0
2
ˆ
(2.80)
O gráfico da Figura 2.13 representa a equação anterior, calculada para
)(
ˆ
ˆ
xm
m
, que pode
ser entendida como o erro na estimativa do sinal na pequena área, em função da quantidade de
comprimentos de onda amostrados ou presentes na pequena área:
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
0.4
0.45
0.5
2L - Comprimento da pequena área em
m
estimado (m)
m
x comprimento da pequena área (2L)
Figura 2.13 Variância em torno da média x número de comprimentos de onda da
pequena área
A variância obtida pode ser calculada para um determinado “espalhamento” em torno
da média, em decibéis, como [34]:
)(
)(
)(
log201
ˆ
ˆ
10
ˆ
dB
xm
xm
espalhado
m
m
m
(2.81)
O gráfico da Figura 2.14 mostra o espalhamento de uma variância em torno da média,
m
ˆ
1
espalhado, que pode ser interpretado como o erro tolerado em torno da média real do
sinal. Se for requerido um erro menor que 1,8 dB em torno da média, então a quantidade de
comprimentos de onda que deverão ser tomados deve ser maior que 15.
82
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2L - Comprimento da pequena área em
1
m
estimado "espalhado" (dB)
1
m
x comprimento da pequena área (2L)
Figura 2.14 Variância em torno da média em dB x número de comprimentos de onda
da pequena área
2.4.8.1 Determinação do valor adequado do comprimento da pequena área 2L
Pode ser verificado pela análise do gráfico da Figura 2.14 que a partir de cerca de 40 λ
o valor de
m
ˆ
1
espalhado começa a decrescer muito lentamente. Portanto, novamente
segundo Lee, um comprimento entre 20 λ e 40 λ seria o valor adequado para realização da
média do sinal amostrado.
Tendo sido determinado o comprimento adequado para a estimação do sinal dio na
pequena área, é necessária a determinação da quantidade de amostras a serem digitalizadas. A
próxima seção analisará esta questão.
2.4.9 Estimação do nível médio do sinal na pequena área e quantidade de amostras
Uma vez obtidos os relacionamentos entre a distância a ser percorrida, a velocidade da
unidade móvel, a frequência de amostragem e a quantidade de amostras obtidas, faz-se
necessário obter uma estimativa do nível médio do sinal amostrado, em função da quantidade
de amostras obtidas. Em outras palavras, dada uma quantidade de amostras representativas da
pequena área, deveremos calcular a média do sinal nesta pequena área e o grau de confiança
daquela média.
83
De modo geral, o sinal amostrado pode possuir uma distribuição qualquer e
desconhecida. No entanto, se são obtidas amostras independentes do sinal real e se este sinal
for considerado aleatório, tomando um número suficientemente grande de amostras é possível
supor que esta distribuição se aproxima de uma distribuição Gaussiana com média zero e
variância unitária, o que decorre da aplicação direta do Teorema do Limite Central [31]. Outra
observação importante é a necessidade do estabelecimento de um limite dentro do qual o nível
do sinal médio obtido é considerado aceitável e qual o grau de confiança deste valor, em
relação às mostras obtidas.
Considerando uma função distribuição de probabilidade Gaussiana, definida na
equação (2.82), é possível estimar o nível médio do sinal:
dzezFzZP
z
z
Z
2
2
2
1
(2.82)
sendo:
x
z
(2.83)
onde:
z: é uma variável de apoio;
x: é o nível ou amplitude do sinal medido;
μ: é a média do nível do sinal medido;
σ: é o desvio padrão do nível sinal medido.
Da teoria estatística, se uma variável aleatória X (que representa o nível real do sinal),
com amostras aleatórias (X
1
,..., X
N
) do sinal, possui média E[X] e variância V[X]
2
, então
a média e a variância de uma amostra aleatória de tamanho N será dada por:
N
N
XE
N
XE
N
X
N
EXE
N
i
i
N
i
i
N
i
i
1111
ˆ
111
(2.84)
pois pode ser mostrado que:
84
NXEXEXE
N
N
i
i
1
1
(2.85)
onde:
ˆ
: estimativa da média amostral;
X
: média amostral;
i
X
: i-ésima amostra aleatória independente da variável aleatória X.
Assim, a média das amostras é igual à média real do sinal.
Prosseguindo, supondo que as amostras são independentes, podemos calcular o desvio
padrão estimado das amostras:
N
i
i
N
i
i
XE
N
X
N
EXEXE
1
2
2
2
1
22
2
11
ˆˆ
22
2
1
2
2
111
N
N
N
XE
N
N
i
i
(2.86)
Neste caso, a variância das amostras é igual à variância do sinal real dividido pela
quantidade de amostras consideradas.
Pode-se, então, considerar novamente a função distribuição de probabilidade
Gaussiana, agora com as estatísticas estimadas:
zdezFzZP
z
z
Z
~
2
ˆ
1
~~
~
2
~
2
(2.87)
Para determinar a distribuição das amostras pode-se, simplesmente, substituir as
variáveis das amostras na função distribuição de probabilidade Gaussiana e calcular o
intervalo de confiança para os valores estimados. Assim, seja:
N
xx
z
~
ˆ
ˆ
~
~
(2.88)
onde:
z
~
: é uma variável de apoio das estatísticas estimadas;
85
x
~
: é o nível ou amplitude estimada do sinal;
ˆ
: é a média estimada do nível do sinal;
ˆ
: é o desvio padrão estimado do nível sinal.
O intervalo de confiança pode ser calculado como a probabilidade do valor estimado
z
~
estar entre os limites a e a, assim:
121
~
aFaFaFaFaFazaP
ZZZZZ
(2.89)
Uma vez que a pode ser qualquer número escolhido, este pode ser escolhido de modo
que a probabilidade de
z
~
esteja entre os limites: a e a, e seja igual a 1- α, ficando esta
definida por:
112
~
aFazaP
Z
(2.90)
ou
   
2
122
aFaF
ZZ
(2.91)
O valor 1-α passa a ser o coeficiente de confiança, podendo estar entre 0 e 1 ou
alternativamente (1 - α)100% estando entre 0% e 100% e α é o valor de entrada nas tabelas de
distribuição Normal, ou comandos de programação de computador, de modo a obter a. Ao
contrário também é possível, com a entrada do valor a e a obtenção de α.
Agora, pode-se substituir as estatísticas estimadas para a determinação da
probabilidade dos valores amostrados
x
~
, com média μ e desvio padrão σ, estarem entre
limites desejados (-a, a), considerando uma quantidade de amostras N:
N
a
x
N
a
xP
N
a
x
N
a
PaN
x
aPazaP
~~
~
~
~
(2.92)
A equação (2.92) pode ser interpretada como a probabilidade do nível médio do sinal
μ estar entre os intervalos aleatórios:
N
a
x
~
e
N
a
x
~
, considerando N amostras.
86
Assim, se se deseja que a amplitude estimada do sinal amostrado
x
~
esteja dentro da
faixa de, no máximo, ± 1 dB em relação a sua média verdadeira μ, então:
1
~
1
~
xx
(2.93)
Logo:
dB
N
a
dB
N
a
1 e 1
(2.94)
Deste modo:
dB
N
a
1
(2.95)
O valor de a está relacionado ao intervalo de confiança desejado ou requerido de uma
distribuição normal com média μ, enquanto que o desvio padrão σ pode estar relacionado a
uma distribuição Rayleigh se considerarmos o desvanecimento rápido.
Lee [34] calcula este desvio como sendo 3,65 enquanto que Parsons [14] obteve 5,57.
A Tabela 2.11 faz um comparativo desses valores e o número de amostras necessárias. A
diferença na obtenção destes valores não será investigada, porém estes valores serão
utilizados para a determinação da quantidade de amostras. Assim, se for considerado um
intervalo de confiança de 95%, teremos:
2
aN
(2.96)
96,1 :para 95,0 aaF
Z
(2.97)
Tabela 2.11 Comparativo da quantidade de amostras entre Lee e Parsons
Lee (σ=3,65)
Parsons (σ=5,57)
N 51,18
N 119,19
A Figura 2.15 mostra a estimativa do nível médio do sinal na pequena área, em função
da quantidade de amostras.
87
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
-2
-1.5
-1
-0.5
0
0.5
1
1.5
2
2.5
Número de amostras
Estimativa do vel médio do sinal na pequena área
Parsons
Parsons
Lee
Lee
Intervalo de confiaa: 95 %
Figura 2.15 Estimativa do nível médio do sinal na pequena área em função da
quantidade de amostras
2.4.9.1 Descorrelação entre amostras
As amostras tomadas, dentro de um intervalo deveram estar descorrelacionadas. Para
que isto ocorra, estas amostras deveram ser tomadas a uma distância mínima d. Pode ser
mostrado conforme [14], [17] e [34], que a descorrelação ocorre quando:
0
2
2
0
d
J
(2.98)
E que esta equação é verdadeira quando:
404,2
2
d
(2.99)
o que fornece:
38,0d
(2.100)
Esta distância mínima é utilizada por Parsons [14], aproximada para d=0,5λ por
Yacoub [17] e segundo Lee [34] deve ser d=0,5 λ (teoria) e d=0,8 λ, a partir de medidas.
88
A Tabela 2.12 resume os valores obtidos a partir das análises de Parsons [14], Yacoub
[17] e Lee [34] para diferentes parâmetros utilizados para o cálculo da quantidade de amostras
e frequência de amostragem:
Tabela 2.12 Comparação entre parâmetros para definição de número de amostras e
frequência de amostragem
Parâmetro
Lee
Parsons
Yacoub
Frequência (MHz)
3515
3515
3515
Comprimento de onda (m)
0,0853
0,0853
0,0853
Velocidade média estimada (m/s)
5,00
5,00
5,00
Sigma
3,65
5,57
-
Intervalo de confiança
95%
95%
-
a: (F(a)=95%)
1,96
1,96
-
Alfa
-
-
0,04
Gama
-
-
2,00
Número de amostras (
)
51,18
119,19
200,00
Freq. Amostragem (aps) - 20L
149,91
349,11
468,67
Freq. Amostragem (aps) - 40L
74,96
174,56
Distância ou comprimento de pequena área (m) - 20L
1,71
1,71
2,13
Distância ou comprimento de pequena área (m) - 40L
3,41
3,41
-
Número de comprimentos de onda (20L: Lee e Parsons)
20,00
20,00
25,00
Número de comprimentos de onda (40L: Lee e Parsons)
40,00
40,00
-
Seja qual for a metodologia de cálculo e abordagem, a taxa de amostragem deverá ser
capaz de permitir a captura do desvanecimento rápido profundo. A tabela a seguir apresenta a
taxa de amostragem requerida para uma velocidade média de 5 m/s, que foi a velocidade
inicial estimada da embarcação utilizada para realização dos testes.
89
Tabela 2.13 Taxa de amostragem para obtenção do desvanecimento profundo
considerando v = 5 m/s
Comprimento médio do desvanecimento
em comprimentos de onda
Taxa de
amostragem
0,48
22,30
Critério de Nyquist
117,17
Critério de Nyquist e efeito Doppler
234,33
0,11
542,44
0,03
1.775,25
0,01
5.858,33
2.4.9.1.1 Definição dos parâmetros das medidas em campo
Para a realização das medições em campo, os parâmetros abaixo, conflituosos, deverão
ser equilibrados:
Taxa de amostragem para obtenção do desvanecimento profundo;
Quantidade mínima de amostras;
Intervalo para a tomada das amostras para que estejam descorrelacionadas e
tenham validade estatística.
Se, por um lado, é necessária uma quantidade grande de amostras para determinação
de desvanecimento profundo, por outro, uma quantidade de amostras muito grande não
garante que amostras sucessivas estejam descorrelacionadas, o que é requerido para a validade
das estatísticas e consequentemente correta estimação dos parâmetros. A primeira e mais
óbvia resolução deste conflito seria a realização de diversas passagens no mesmo local
utilizando uma taxa de amostragem e velocidade, de modo que fossem obtidas amostras
descorrelacionadas, pois seria muito improvável que em duas ou mais passagens sucessivas
fossem obtidas amostras exatamente no mesmo local ou o ambiente ao redor se mantivesse o
mesmo. Outra alternativa, seria a realização de amostragem a uma taxa bastante elevada. Com
isto, poderia ser possível a obtenção do desvanecimento rápido profundo, caso existisse. O
descorrelacionamento entre amostras poderia ser obtido pela supressão de amostras sucessivas
90
até que a distância de descorrelacionamento fosse alcançada. As amostras suprimidas
poderiam, então, ser utilizadas em outra avaliação, repetindo o processo de supressão de
amostras. O processo poderia ser realizado de modo a suprimir amostras em sequência ou de
modo aleatório, respeitando a quantidade mínima de amostras e a distância mínima de
correlação. Em uma primeira abordagem, este processo simularia diversas passagens pelo
ambiente minimizando, assim, a necessidade de realização de novos testes no mesmo local,
principalmente quando se está estudando um ambiente cuja movimentação é muito difícil e
requer recursos dispendiosos, como é o caso da avaliação do canal marítimo desta
Dissertação.
O desenho abaixo ilustra o processo com o uso de uma taxa de amostragem elevada:
Figura 2.16 Utilização de taxa elevada e obtenção de amostras descorrelacionadas
Cabe observar que a validade deste processo ainda deve ser investigada e comparada
através de uma passagem por um ambiente e, posteriormente, por diversas passagens pelo
mesmo ambiente, preferencialmente sem alterações significativas.
Valores com amostra original em uma taxa elevada
Valores com amostras suprimidas
Dist. ≥ 0,5 λ
Garante descorrelacionamento
Permite a avaliação do desvanecimento profundo
Simula diversas passagens
91
2.4.9.2 Considerações sobre a unidade de medição
As medições feitas pelo receptor podem ser feitas utilizando escala linear, em volts, ou
logarítmica, em decibéis. Quando feitas em decibéis, devemos fazer a conversão destes
valores para volts ou converter os cálculos para a utilização das escalas para decibéis. No
presente trabalho serão utilizadas estatísticas em unidades lineares e logarítmicas.
2.5 Simulação do canal rádio móvel
Uma vez realizadas as medições no ambiente, os dados obtidos poderão ser utilizados
em simulação, de modo a tornar mais rápida a avaliação dos modelos existentes e dos novos
modelos de propagação e caracterização do canal rádio móvel, bem como na utilização para
implantação em novos sítios e recomendações para o projeto de equipamentos e sistemas
móveis. A Figura 2.17 [35] mostra uma visão geral das técnicas de simulação do canal rádio.
Figura 2.17 Exemplo de classificação dos métodos para simulação do canal Rádio
Móvel
Técnica - Ferramentas
Simulação do canal rádio
móvel
Modelo GWSS-US
Simulação da
resposta do canal
isolada
Simulação do
canal equivalente
limitado em faixa
Simulação de
modelo de
sistema de
transmissão em
tempo discreto
Desvanecimento
plano
Desvanecimento
seletivo em
frequência
Perfil contínuo
Perfil discreto
Modelos físicos
Geração
sucessiva de
respostas
instantâneas
Geração e
aparecimento
de raios ao
longo do
tempo
Recepção casada
com o sinal
transmitido
Recepção casada
com o sinal
recebido
Técnica de
decomposição
harmônica
Técnica de Monte
Carlo
92
3 Técnicas de sondagem do canal
Neste capítulo, serão apresentas algumas cnicas de medição em banda estreita e
banda larga, bem como observações de caráter prático, para se obter a configuração mais
adequada ao objetivo que se deseja alcançar.As configurações apresentadas são aquelas
estudadas a partir dos equipamentos do laboratório.
A escolha entre realização de medições em banda larga ou banda estreita depende de
diferentes fatores, entre eles a disponibilidade de equipamentos e a finalidade para o uso das
medições efetuadas. De modo geral, a realização de medições em banda estreita permite a
obtenção da modelagem de perda de percurso, utiliza equipamentos com configuração mais
simplificada e é empregada em uma aproximação inicial para avaliação do canal, enquanto
que medições em banda larga disponibilizam grande quantidade de dados, mas necessitam de
“sondas” mais complexas [20]. A Tabela 3.1, elaborada pelo autor com base em [20],
apresenta uma avaliação qualitativa dos parâmetros críticos para escolha da utilização da
banda estreita e banda larga para sondagem do canal.
Tabela 3.1 Parâmetros críticos para escolha da utilização da banda estreita e banda
larga para a sondagem do canal
Tipo de sondagem
do canal
Parâmetro crítico
Banda estreita
Banda larga
Aplicação mais indicada
Sondagem inicial do canal
Sondagens mais complexas
para sistemas digitais
Velocidade de montagem da
configuração
Média
Média / baixa
Tipo da configuração dos
equipamentos
Mesma configuração pode
ser utilizada para ambientes
internos e externos
Em ambientes externos
pode requerer mais
equipamentos
Processamento dos dados
Complexidade média
Complexidade média / alta
Dados obtidos
Caracterização do canal em
banda estreita
Caracterização do canal em
banda estreita e larga
Ambiente de aplicação
Interno e externo
Interno e externo
93
Pode-se entender como sendo de banda estreita o canal onde a largura de banda é
muito maior que a banda do sinal a ser transmitido. Na sondagem em banda estreita, uma
portadora, sem modulação, é enviada pelo transmissor e o nível do sinal é medido no
ambiente. Em banda larga, o sinal a ser transmitido ocupa toda a banda disponível no canal.
Para esta sondagem, podem ser utilizadas diferentes técnicas. Além da banda estreita e banda
larga, existe a técnica de banda ultralarga (UWB), que ocorre quando o sinal a ser transmitido
apresenta uma banda muito maior que a banda do canal.
A Tabela 3.2 apresenta as técnicas de medição, tipos de sondagem do canal e os dados
que podem ser obtidos com cada uma delas.
Tabela 3.2 Técnicas de medição e dados obtidos em função do tipo de sondagem do
canal
Técnica de medição
Transmissão
e recepção de
uma
portadora
sem
modulação
Transmissão
e recepção
simultânea de
duas
portadoras
Transmissão e
recepção
multiportadoras
Transmissão
de um pulso
Transmissão
de uma
sequência PN
Transmissão
“Chirp”
Tipo de
Sondagem
Dados obtidos
Banda
estreita
Banda
estreita
Banda larga
Banda larga
Banda larga
Banda larga
Nível de potência do
sinal, dependência
com a distância ou
cobertura
X
X
X
X
X
X
Desvanecimento em
larga escala
X
X
X
X
X
X
Desvanecimento em
pequena escala
X
X
X
X
X
X
Taxa de cruzamento
de nível e duração
média do
desvanecimento
X
X
X
X
X
X
Desvio Doppler
X
X
X
X
X
X
Largura de banda de
coerência do canal
X
X
X
X
X
Espalhamento
Doppler e tempo de
coerência (duais)
X
X
X
X
Parâmetros de
dispersão temporal:
perfil de retardo de
potência (excesso de
retardo e
espalhamento de
retardo RMS)
X
X
X
X
94
Uma vez obtidos os dados das medições em campo, é possível calcular os parâmetros
adequados e, consequentemente, avaliar os parâmetros do sistema que serão influenciados, e
realizar simulações das configurações do sistema a ser implantado.
A Tabela 3.3 apresenta os dados mensurados e alguns dos parâmetros do sistema que
são influenciados ou que podem ser obtidos.
Tabela 3.3 Parâmetro mensurado e influência no sistema
Dado mensurado ou calculado
Parâmetro do sistema influenciado
Nível de potência do sinal, dependência
com a distância ou cobertura
Cobertura, alcance, tamanho da célula
Desvanecimento em larga escala
(desvanecimento lento)
Verificação de áreas de sombra e obstrução,
relação sinal-ruído
Desvanecimento em pequena escala
(desvanecimento rápido)
Controle automático de ganho, taxa de erro
de bit
Taxa de cruzamento de nível e duração
média do desvanecimento
Controle automático de ganho, taxa de
transmissão, comprimento das palavras e
esquemas de codificação
Largura de banda de coerência do canal
Interferência intersimbólica, taxa de
transmissão
Espalhamento Doppler
Relação sinal-ruído, taxa de símbolo
Perfil de retardo de potência (excesso de
retardo e Espalhamento de retardo RMS)
Relação sinal-ruído, taxa de símbolo
95
3.1 Sondagem do canal em banda estreita
Nesta seção, são apresentadas as técnicas de medição para sondagem do canal em banda
estreita, a forma como podem ser utilizadas, os dados que podem ser medidos e os cuidados
que tem que ser tomados. Estas técnicas foram obtidas, inicialmente, das referências citadas e,
posteriormente, montadas e testadas em laboratório com os equipamentos disponíveis.
3.1.1 Transmissão e recepção de uma portadora em trechos curtos
Esta configuração está baseada na utilização de um gerador de sinais, que gera uma
portadora sem modulação (CW), e um analisador de espectro. Permite a obtenção da
variabilidade em pequenos trechos, utilizando a quantidade de pontos presentes na tela do
analisador de espectro, em função da velocidade de varredura utilizada e da distância a ser
percorrida. Por exemplo, se a velocidade da unidade móvel é igual a 10 m/s, a frequência de
transmissão é 3,5 GHz, a quantidade de pontos da tela do analisador é 550 e um setor de 20 λ
será analisado, então a velocidade de varredura a ser ajustada deverá ser igual a 170 ms. Neste
caso, a quantidade de amostras na pequena área será igual a 550 e deverá ser confrontada com
a quantidade nima necessária para a obtenção de desvanecimento profundo. O ajuste do
tempo de varredura e da velocidade da unidade móvel permite determinar a quantidade de
amostras. Esta configuração permite obter a medida da variabilidade do sinal em um ou mais
trechos curtos, mas tem como desvantagem a perda da medição em alguns trechos durante o
armazenamento na memória, no caso de se desejar analisar mais de um trecho. É entretanto
bastante simples de ser implementada e pode ser utilizada para realizar medições e obter os
seguintes dados do comportamento do canal rádio móvel:
desvanecimento rápido;
desvanecimento lento;
dependência com a distância e fator de atenuação;
taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento;
desvio Doppler;
ângulo de chegada dos múltiplos percursos com a utilização da antena de recepção
direcional.
A configuração básica consiste de gerador de sinais, amplificador de potência e antena
de transmissão. Na recepção, tem-se a antena receptora, um LNA (low noise amplifier), que
96
não é obrigatório, mas melhora a sensibilidade das medidas, e do analisador de espectro como
receptor, conforme ilustra a Figura 3.1.
Figura 3.1 Configuração para sondagem do canal em banda estreita (transmissão e
recepção de uma portadora em trechos curtos)
Esta técnica pode ser utilizada em ambientes internos, tais como: salas, salões e
corredores; e externos urbanos, mas a velocidade de deslocamento deve ser cuidadosamente
calculada.
Deve ser tomado cuidado especial no cálculo do desvanecimento rápido em relação à
frequência de varredura e o analisador deve ser colocado em span zero ou time domain.
Os dados podem ser armazenados diretamente no analisador de espectro ou enviados
para um microcomputador, que envia um comando ao analisador requisitando o envio da
amostra do sinal.
3.1.2 Transmissão e recepção de duas portadoras em trechos curtos
Caso dois equipamentos idênticos estejam disponíveis, é possível a realização de
medida da banda de coerência do canal. A diferença é a necessidade de se controlar ou
sincronizar o disparo da varredura dos dois analisadores de espectro, simultaneamente. Isto é
conseguido através do envio de um mesmo comando através de um computador ligado,
simultaneamente, aos dois equipamentos.
Esta técnica permite obter os seguintes dados:
Receptor
Transmissor
Analisador de
espectro
LNA
Amplificador
de potência
Gerador de
RF
Antena de Tx
Antena de Rx
97
desvanecimento rápido;
desvanecimento lento;
dependência com a distância;
taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento;
desvio Doppler;
ângulo de chegada dos múltiplos percursos com a utilização de antenas
direcionais;
banda de coerência.
A obtenção de dados para a análise da banda de coerência do canal deve ser feita
através de várias medições, no mesmo ambiente, com uma das frequências sendo mantida fixa
e a outra frequência, ligeiramente diferente da anterior, para se obter dados para análise da
banda de coerência [36].
Figura 3.2 Configuração para sondagem do canal em banda estreita (transmissão e
recepção de duas portadora em trechos curtos)
Gerador de
RF
Analisador
de espectro
Receptor
Transmissor
Σ
Analisador
de espectro
Computador
LNA
Amplificador
de potência
Combinador
Divisor
Antenas de Tx e Rx
98
3.1.3 Transmissão e recepção de uma portadora não modulada em trechos longos
Consiste na utilização de um gerador de sinais, sintonizado na frequência que se deseja
transmitir, um amplificador de potência e uma antena na faixa adequada. As antenas utilizadas
podem ser diretivas ou onidirecionais, dependendo da medida a ser efetuada.
Na recepção, tem-se uma antena, um LNA e um analisador de espectro, que funciona
como receptor. A medida do nível do sinal pode ser feita de duas formas: colocando-se o
analisador de espectro em span zero ou time domain e medindo-se o nível de tensão na saída
de vídeo Y, ou então enviando um comando de um programa de computador para o analisador
de espectro e fazendo a leitura do valor enviado pelo instrumento.
Esta configuração pode ser utilizada para medir ou se obter:
desvanecimento rápido;
desvanecimento lento;
dependência com a distância;
taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento;
desvio Doppler;
ângulo de chegada dos múltiplos percursos, com a utilização de antenas
direcionais.
Para a medida do desvanecimento rápido, deve ser observada a taxa de amostragem
mínima requerida para esta caracterização. Em alguns casos pode ser necessária a utilização
de um módulo ou equipamento conversor analógico para digital. Neste caso, deve ser dada
atenção especial para a conversão dos valores medidos pela placa em volts para aqueles
correspondentes em decibéis medidos pelo analisador de espectro.
Para a medida do desvanecimento lento, da dependência com a distância e do
ângulo de chegada, uma taxa de amostragem mais lenta pode ser utilizada, inclusive através
do envio de um comando do computador para o analisador de espectro.
Para fins de medições realizadas em ambientes externos, como neste trabalho, é
necessária a marcação de alguma referência de distância para posterior identificação dos
trechos percorridos. A marcação pode ser feita através de um sistema de medição de distância
acoplado ao veículo ou utilizando um equipamento de posicionamento por satélite, como um
GPS.
99
A Figura 3.3 mostra a configuração básica para a montagem desta técnica de medição.
Nota-se que a ligação do analisador de espectro com o microcomputador pode ser feita
diretamente, ou através do conversor analógico-digital.
Figura 3.3 Configuração para sondagem do canal em banda estreita (transmissão e
recepção de duas portadora em trechos longos)
Sis. med. dist.
GPS
Analisador de
espectro
Receptor
Conversor
A/D
Microcomputa
dor
Amplificador
de potência
LNA
Gerador de
RF
Antenas de Tx e Rx
100
3.2 Sondagem do canal em banda larga
Nesta seção, serão apresentadas as principais técnicas de medição, no domínio da
frequência, em banda larga, e a forma como podem ser realizadas, considerando os testes
realizados com os equipamentos do laboratório.
3.2.1 Transmissão de um pulso de curta duração
Nesta técnica, um pulso de curta duração e elevada intensidade é transmitido,
conforme mostra a Figura 3.4. Através da medição de sinais diretos e refletidos no ambiente é
possível realizar a caracterização do canal.
Fonte: Valenzuela [40]
Figura 3.4 Sondagem do canal em banda larga: transmissão de um pulso de curta
duração
A principal desvantagem na utilização desta técnica é a necessidade de elevada
potência em curto período. Para a caracterização de ambientes internos, por exemplo, é
necessária a geração de pulsos de largura de nano segundos e potência de dezenas de watts.
Gerador de pulso
Varredura
Transmissor
Osciloscópio
Receptor
Múltiplos percursos
Detector
LNA
Amplificador
de potência
Modulador
Antenas de Tx
Antenas de Rx
101
3.2.2 Transmissão e recepção de portadoras sincronizadas
Esta técnica é obtida com o uso de um analisador vetorial de rede com oscilador de
frequência de varredura, conforme ilustra a Figura 3.5.
Fonte: Rappaport [16]
Figura 3.5 Sondagem do canal em banda larga: transmissão e recepção de portadoras
sincronizadas
Esta técnica permite a obtenção da resposta em magnitude e fase do canal. A
desvantagem é a necessidade de uma ligação física, por cabo, entre o equipamento (analisador
vetorial de rede) e as antenas, o que limita a distância de sondagem. Nesta técnica, deve ser
dada atenção especial na calibração inicial e na marcação das posições no ambiente.
3.2.3 Transmissão de diversas portadoras simultaneamente
Esta configuração permite a verificação do comportamento de diversas portadoras
simultaneamente. As portadoras ou subportadoras são criadas por um gerador de sinal
arbitrário ou vetorial que as envia para um modulador IQ na frequência de transmissão e, em
seguida, para um amplificador de potência e daí para a antena, conforme ilustra a Figura 3.6.
A recepção pode ser feita por um conjunto formado por antena de recepção, LNA e analisador
de espectro que funciona como receptor. Caso o analisador de espectro possua uma saída de
FI, esta poderá ser ligada à entrada de um osciloscópio e o sinal recebido, ser armazenado e
enviado para a memória do próprio osciloscópio ou para um computador conectado ao
mesmo.
Antena de Rx
Analisador
vetorial de rede
Transmissor
X(ω)
Receptor
Y(ω)
Porta 1
Porta 2
Antena de Tx
Amplificador
de potência
LNA
102
Figura 3.6 Configuração para medição de várias portadoras (OFDM)
Outra possibilidade é a colocação do analisador de espectro em span zero ou time
domain com uma largura de banda do filtro de resolução de vídeo na ordem de grandeza da
faixa do sinal gerado. No analisador de espectro, então, aparecerá o sinal no domínio do
tempo que poderá, então, ser armazenado para posterior processamento.
Um cuidado especial deve ser tomado para a taxa de amostragem do sinal, que deverá
ser suficiente para a caracterização do desvanecimento rápido em conjunto com a velocidade
da unidade móvel.
Antenas de Tx e Rx
Transmissor
Receptor
Gerador de
sinal
arbitrário
Modulador
IQ
Osciloscópio
Analisador de
espectro
Computador
LNA
Amplificador de
potência
FI
103
4 Sistema de medições
Neste capítulo será apresentada a configuração do sistema montado para a realização
das medições em campo, assim como os equipamentos que compõem este sistema e as
características e parâmetros relevantes para a realização dos testes.
4.1 Condiguração dos sistemas
A Figura 4.1 mostra a configuração do sistema montado para a realização das
medições.
Na transmissão da portadora foi utilizado um VNA como gerador de sinais, que
enviava o sinal gerado para um amplificador de potência e então para antena de transmissão
onidirecional, com polarização vertical.
Na recepção, o sinal foi captado por uma antena também onidirecional com
polarização vertical, e enviado para um amplificador de baixo ruído (LNA). Em seguida o
sinal foi direcionado para um analisador de espectro responsável pela sintonia da portadora.
Este analisador foi configurado em span zero e o sinal retirado na saída vídeo Y. Este sinal foi
então amostrado por um módulo conversor analógico-digital que enviava o nível de tensão
das amostras do sinal para um programa de controle escrito em MatLab no microcomputador
portátil (laptop) através de uma conexão USB.
O sinal recebido também foi lido pelo analisador de espectro através de um comando
enviado por outro programa de controle que retornava o valor instantâneo da medida efetuada
diretamente em dBm. O laptop também fazia a leitura dos dados de posicionamento enviados
pelo GPS para outro programa de controle.
Desta forma, foram gerados três tipos de arquivos de dados:
um com as amostras da saída de vídeo Y do analisador de espectros e amostrado
pelo módulo conversor analógico-digital (em volts);
um com as medidas realizadas pelo analisador de espectro através de comando
enviado pelo microcomputador portátil (em dBm);
e um terceiro com as mensagens de posicionamento enviadas pelo GPS.
104
Todos os arquivos possuíam uma marcação de tempo de modo que fosse possível, no
processamento posterior, correlacionar e unir os arquivos do nível de sinal medido como os de
posicionamento, sincronizado-os no tempo e no espaço.
O GPS também foi configurado para armazenar a rota seguida de modo que estes
dados também pudessem ser utilizados posteriormente bem como servir de arquivo de reserva
com os dados do posicionamento.
A Figura 4.1 apresenta a configuração dos sistemas de transmissão e recepção acima
descritos.
Figura 4.1 Configuração dos sistemas de transmissão e recepção
Cabo de RF
pequeno
Sistema de transmissão
Gerador de
RF (VNA)
Amplificador de
potência (7W)
Transf. AC
110/220
Antena
monopolo
11 dBi
Cabo de
RF grande
No-Break
Ponto de
energia AC
Para gerador
de sinais
Para
amplificador
de potência
Cabo de RF
médio e
cabo da
antena
Sistema de recepção
Analisador
de espectro
Laptop
GPS
Cabo serial
Saída VÍDEO Y
do AE cabo
coaxial
Cabo
serial
Antena
monopolo
5 dBi
Antena
externa GPS
Cabo de
sinal da
antena
do GPS
No-Break
Ponto de
energia AC
Conversor
A/D
Cabo
USB
LNA
Cabo de RF
pequeno
105
A Tabela 4.1 mostra a relação dos equipamentos utilizados nas medições, indicando a
quantidade utilizada, marca e modelo.
Tabela 4.1 Equipamentos utilizados nas medições
Equipamento
Quantidade
Marca
Modelo
Analisador de espectro
1
Anritsu
MS2665c
VNA
1
Anritsu
MS2034a
Amplificador de potência
1
Milmega
AS0204-7B
GPS e antena externa
1
Garmin
GPS 12 GX
Microcomputador portátil
(laptop)
1
Dell
Inspiron 1525
Módulo conversor
analógico para digital
1
National
Instruments
NI USB 6210
Antena de transmissão
1
Hiperlink
HG3511U-PRO
Antena de recepção
1
Hiperlink
HG3505RD-RSP
No-Break
1
SMS /NET Station
uST600BiFX RMS
No-Break
1
Ragtech / Micron II
MR2 700
NETU/BSTF
Suporte de antena
1
-
-
Mastro metálico
1
-
-
Régua de tomadas
1
-
-
Extensão de tomada
elétrica
2
-
-
Cabos de RF grande
15 m
-
RGC 213
Cabos de RF médio
5 m
-
RGC 213
Cabos de RF pequeno
50 cm
-
RG 213
Cabos de dados RS 232
2
KT
HL 340
Transformador de tensão
1
-
110/220/110
A Figura 4.2 mostra alguns dos equipamentos utilizados nas medições. Nela podem
ser visualizados o analisador de espectro (A), antena receptora (B), receptor de GPS com
antena externa (C), laptop (D), suporte da antena (E), parte de conexão da antena transmissora
(F) e gerador de sinais (VNA) (G).
106
Figura 4.2 Equipamentos utilizados nas medições
Em laboratório, foram realizadas medições das antenas e cabos. As medições
realizadas na antena transmissora determinaram a frequência de transmissão dentro da faixa
planejada para os testes, tendo em vista apresentar menor VSWR na faixa de interesse.
Posteriormente, em campo, foi realizada uma varredura na faixa de interesse de modo a
verificar possíveis transmissões que pudessem afetar as medições.
A Figura 4.4 apresenta os resultados das medidas da taxa de onda estacionária
(VSWR) da antena transmissora.
D
A
C
F
B
E
G
107
Figura 4.3 VSWR da antena transmissora
A Figura 4.4 apresenta os diagramas de irradiação vertical e horizontal da antena
transmissora, fornecidos pelo fabricante.
Figura 4.4 Diagramas de irradiação da antena transmissora
108
A Figura 4.5 apresenta a medida da taxa de onda estacionária da antena de recepção.
Esta medida inclui o cabo de interligação acoplado na base magnética de suporte da antena.
Figura 4.5 VSWR da antena receptora
A Figura 4.6 apresenta os diagramas de irradiação vertical e horizontal da antena
receptora, fornecidos pelo fabricante.
Figura 4.6 Diagrama de irradiação da antena receptora
109
O módulo conversor analógico-digital está mostrado na Figura 4.7. Este módulo foi
conectado ao computador portátil através de um cabo USB para transferência dos dados lidos.
A alimentação do módulo é feita pela própria conexão USB. Um cabo de conexão foi
montado para permitir a interligação dos pinos do módulo com a saída de vídeo Y do
analisador de espectro.
Figura 4.7 Módulo conversor A/D, designação da pinagem e cabo de interligação
Um amplificador de baixo ruído foi montado com dois módulos de amplificação da
Minicircuits, um para a faixa de 3,5 GHz (ZX60-362GLN+) e outro para a faixa de 2,4 GHz
(ZX60-272LN). Para faixa de 3,5 GHz, foi adicionado filtro passa baixa (VBFZ-3590+). O
módulo foi montado com interligação externa para conectores tipo N, para a faixa de 3,5 GHz
e na faixa de 2,4 GHz, foi utilizado conector tipo N para saída e BNC para entrada. O
amplificador de baixo ruído foi alimentado por uma fonte de 5 Vcc, sendo incluída chave
liga-desliga e LED indicador de operação. O ganho medido na faixa de 3,5 GHz foi de 15 dB.
O amplificador de baixo ruído está mostrado na Figura 4.8, junto com a fonte de alimentação
e os módulos internos.
110
Figura 4.8 Módulo amplificador de baixo ruído com fonte de alimentação
A Figura 4.9 mostra o receptor GPS utilizado para a marcação do posicionamento.
Nelas pode ser visto o receptor, a antena externa e os acessórios, além do cabo serial para
transferência das mensagens de posicionamento. Cabe observar que foi utilizado um cabo
com interface serial para USB de modo que fosse possível a interligação com o
microcomputador portátil.
Figura 4.9 GPS com cabo de dados, de alimentação e antena externa
111
4.2 Ajustes e configuração dos equipamentos
4.2.1 Curva de ajuste do analisador de espectro
A saída de vídeo Y do analisador de espectro apresenta uma tensão em volts, que
corresponde à envoltória do nível de sinal recebido, medido em dBm. Em testes de
laboratório, foi verificado que a relação entre a tensão em volts e o nível real do sinal, em
dBm, não é linear embora esta relação seja sugerida no manual do equipamento. Também foi
verificado que esta relação possui ligeira variação com a frequência medida e que os limites
de tensão fornecida não correspondem aos especificados no manual.
A Figura 4.10 apresenta o painel traseiro do equipamento utilizado. Nele, podem ser
identificados: a saída de vídeo Y, que apresenta um valor de tensão proporcional ao nível do
sinal medido, e na qual foi interligado o módulo conversor analógico para digital; e a saída da
interface serial RS-232c, utilizada para comunicação com o microcomputador portátil. Estas
duas interfaces estão mostradas ampliadas na Figura 4.11.
Figura 4.10 Painel traseiro do analisador de espectro
Figura 4.11 Detalhe das saídas de vídeo Y e interface RS-232c
Conector BNC
Conector DB-9
0 500 mV
112
Para encontrar os valores corretos e realizar o melhor ajuste entre os valores medidos à
saída de vídeo Y, com os valores correspondentes em dBm, foram feitas medições do nível do
sinal, utilizando um voltímetro digital e o módulo conversor A/D. A tabela 4.2 apresenta os
valores medidos:
Tabela 4.2 Nível do sinal na saída de vídeo Y
Freq.:
Nível do sinal na saída de vídeo Y (mV)
3000 MHz
Nível do sinal
de teste (dBm)
Voltímetro
Placa AD
Sem carga
(Vcc)
Conectada
Diferença em
relação à medida
sem carga
Curva de ajuste
0,00
952,00
951,00
-1,00
-1,20
-5,00
911,00
910,00
-1,00
-4,65
-10,00
861,00
859,00
-2,00
-9,09
-15,00
801,00
800,00
-1,00
-14,46
-20,00
743,00
742,00
-1,00
-20,00
-25,00
690,00
689,00
-1,00
-25,32
-30,00
642,00
640,00
-2,00
-30,49
-35,00
594,00
593,00
-1,00
-35,70
-40,00
555,00
554,00
-1,00
-40,23
-45,00
518,00
518,00
0,00
-44,62
-50,00
476,00
480,00
4,00
-49,47
-55,00
439,00
444,00
5,00
-54,31
-60,00
399,00
408,00
9,00
-59,42
-65,00
361,00
370,00
9,00
-65,15
-70,00
324,00
333,00
9,00
-71,12
-75,00
292,00
299,00
7,00
-77,02
-80,00
275,00
279,00
4,00
-80,70
-85,00
267,00
270,00
3,00
-82,41
A partir dos dados medidos, foi calculada uma curva de melhor ajuste e desenhado um
gráfico, com os respectivos intervalos de confiança. Com a equação da curva calculada, os
níveis de tensão das amostras obtidas foram convertidos para dBm, conforme mostra a Figura
4.12.
113
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
Ajuste com 99% de confiança entre limites (em dBm)
Valores da saída de vídeo Y (mV)
Alise do melhor ajuste da curva da saída de deo Y
Ajuste
99% Limite de confiança
99% Limite de confiança
Valor dB x Video Y (Vdc)
Figura 4.12 Curva de melhor ajuste do nível do sinal na saída de vídeo Y (mV)
A curva de ajuste foi obtida através de ajuste por uma curva quadrática do tipo:
caxxf
b
(4.1)
A partir dos dados da tabela anterior, foram calculados os coeficientes com os
respectivos intervalos com 99% de confiança, obtendo-se os seguintes limites:
a = 241,7 (173,1;310,4);
b = 0,332 (0,2126;0,4513);
c = -238,9 (-308,7;-169,1).
A equação final de conversão ficou:
9,238)(7,241
332,0
voltsndBm
(4.2)
onde:
ndBm: é o nível do sinal convertido em dBm;
volts: é o valor da tensão lida pelo módulo A/D, na saída de vídeo Y, e transferida
para o programa.
114
4.2.2 Características do equipamento de posicionamento global
O equipamento de leitura de sinais do sistema de posicionamento global (Global
positioning system GPS) foi utilizado de modo a permitir a obtenção da posição e marcação
da hora. O equipamento utilizado permite ser configurado para envio de mensagem NMEA
(National Marine Electronics Association), com dados de posicionamento. Cada mensagem
NMAE, composta de caracteres (strings), é especificada por este protocolo, conforme está
mostrado na Tabela 4.3, para a utilização em receptores GPS.
Tabela 4.3 Sentenças do protocolo NMEA
Sentença NMEA
Descrição
AAM
Waypoint Arrival Alarm
ALM
Almanac data
APA
Auto Pilot A sentence
APB
Auto Pilot B sentence
BOD
Bearing Origin to Destination
BWC
Bearing using Great Circle route
DTM
Datum being used
GGA
Fix information
GLL
Lat/Lon data
GRS
GPS Range Residuals
GSA
Overall Satellite data
GST
GPS Pseudo range Noise Statistics
GSV
Detailed Satellite data
MSK
Send control for a beacon receiver
MSS
Beacon receiver status information
RMA
Recommended Loran data
RMB
Recommended navigation data for GPS
RMC
Recommended minimum data for GPS
RTE
Route message
TRF
Transit Fix Data
STN
Multiple Data ID
VBW
Dual Ground / Water Sped
VTG
Vector track an Speed over the Ground
WCV
Waypoint closure velocity (Velocity Made Good)
WPL
Waypoint Location information
XTC
Cross track error
XTE
Measured cross track error
ZTG
Zulu (UTC) time and time to go (to destination)
ZDA
Date and Time
HCHDG
Compass output
PSLIB
Remote Control for a DGPS receiver
115
Nos equipamentos receptores, as mensagens são precedidas por: $GP, seguida da
sentença NMEA.
A seguir, é mostrado um exemplo de mensagem obtida na saída do equipamento GPS
utilizado:
$GPGGA,111457,2223.100,S,04146.142,W,1,06,2.4,12.5,M,-5.8,M,,*6C
A Tabela 4.4 apresenta o significado de cada parâmetro da mensagem do exemplo.
Tabela 4.4 Parâmetros do protocolo NMEA utilizados
Parâmetro
Significado
GGA
Dados do sistema de posicionamento Global fixo
111457
Hora UTC tomada às 11h14min57s
2223.100,S
Latitude: 22 graus 23,100; hemisfério sul
04146.142,W
Longitude: 041 graus 46,142; hemisfério Oeste (west)
1 fixo qualidade:
0 = inválido
1 = GPS fixo (SPS)
2 = DGPS fixo
3 = PPS fixo
4 = Tempo real cinemático
5 = RTK flutuante
6 = Estimado (dead reckoning) (2.3 feature)
7 = Modo de entrada manual
8 = Modo de simulação
06
Número de satélites em acompanhamento
2.4
Diluição horizontal da posição
12.5,M
Altitude, Metros, Acima do nível do mar
-5.8,M
Altura do eoide (em relação ao nível médio do mar) acima do elipsoide
WGS84
(empty field)
tempo em segundos desde a última atualização DGPS
(empty field)
Número de identificação da estação DGPS
*6C
Soma de verificação dos dados, sempre começa com *
4.3 Determinação da frequência de amostragem, janela de filtragem e
intervalo de confiança
Para a determinação da frequência de amostragem, foram realizadas análises com
valores de comprimento da pequena área variando entre 20 λ e 40 λ. Com 40 λ não houve
uma boa separação do desvanecimento rápido. A separação mais adequada ocorreu em torno
de 20 λ. Também foi levada em consideração a velocidade da embarcação que, embora
aproximadamente constante dentro da pequena área, apresentou variações no trecho
116
analisado, mas não ultrapassando 20 km/h (5,56 m/s). Esta velocidade máxima foi, então,
utilizada como critério para obtenção da menor quantidade de amostras requeridas e da janela
ou comprimento de pequena área. Assim, para um comprimento de 20 λ, temos:
mL 70697,120
O que corresponde a:
61,24556,5/70697,1800/.12 vLfk
a
amostras
como:
m08535,0
então, para a quantidade de amostras calculada, tem-se:
96,2008535,061,245
E o comprimento da pequena área, para a velocidade máxima, será igual a:
mL 7891,1
A Tabela 4.5 resume os valores utilizados para a frequência de amostragem e a janela
para filtragem de separação entre o desvanecimento lento e rápido.
Tabela 4.5 Parâmetros para a amostragem calculados
Parâmetro
Valor
Frequência do sinal (MHz)
3.515
Comprimento de onda (m)
0,08535
Frequência de amostragem (Hz)
800
Comprimento da pequena área (m)
1,7891
Número de amostras (mínimo)
245
Velocidade média (m/s) (km/h)
5,0 18
A amostragem foi feita a uma taxa de 4.000 amostras por segundo ajustada, através de
comando enviado do programa de controle para o módulo conversor A/D. Este valor elevado
117
permite ajuste para a frequência de amostragem, calculada por meio da eliminação de
amostras, de modo a termos amostras representativas do sinal e, ao mesmo tempo,
possibilitando avaliar o descorrelacionamento. A eliminação de amostras pode ser feita
suprimindo uma amostra a cada duas, o que diminui a frequência de amostragem em duas
vezes; duas a cada três, o que diminui a taxa em três vezes, e assim por diante. No presente
trabalho, foi adotada a eliminação de quatro amostras a cada cinco, o que torna a frequência
de amostragem igual a 800 amostras por segundo, após comparação dos dados originais
medidos, e convertidos para dBm, amostrados a uma taxa de 4.000 amostras por segundo. Os
gráficos das Figura 4.13 e Figura 4.14 mostram que não perda significativa em termos de
desvanecimento profundo:
112 112.5 113 113.5 114 114.5 115 115.5 116
-66
-64
-62
-60
-58
-56
-54
-52
Tempo relativo (s)
Nível do sinal (dBm)
Taxa de 4000 aps
Taxa de 800 aps
Figura 4.13 Comparação entre taxas de amostragem para desvanecimento profundo
114.12 114.14 114.16 114.18 114.2 114.22 114.24 114.26 114.28 114.3 114.32
-67
-66.5
-66
-65.5
-65
-64.5
-64
-63.5
-63
-62.5
Tempo relativo (s)
Nível do sinal (dBm)
Taxa de 4000 aps
Taxa de 800 aps
Figura 4.14 Comparação entre taxas de amostragem para desvanecimento profundo
(detalhe do sinal)
118
A estimativa da média do sinal na pequena área foi calculada utilizando os seguintes
parâmetros:
Número de amostras: 245;
intervalo de confiança ou precisão: menor que
0,7 dB;
confiabilidade: 95%;
desvio padrão: 5,57 dB (considerando uma envoltória com distribuição Rayleigh).
O gráfico da Figura 4.15 mostra a posição do número de amostras em função do
intervalo de confiança.
0 50 100 150 200 250 300
-15
-10
-5
0
5
10
15
X: 245
Y: 0.6975
mero de amostras
Estimativa do nível médio na pequena área
(dB)
Intervalo de
confiança de
95%
Figura 4.15 Estimativa do nível do sinal pelo número de amostras
119
5 Realização das medidas no canal marítimo
5.1 Características do ambiente e relação com a propagação
O ambiente marítimo estudado situa-se próximo ao litoral norte do estado do Rio de
Janeiro, no município de Macaé. Esta região marítima destaca-se por ser uma importante base
de operações para embarcações que operam na área petrolífera da Bacia de Campos.
Diferentemente do que acontece em terra firme, a superfície do mar pode se alterar
frequentemente, apresentando ondulações que são de grande interesse para a avaliação das
condições de propagação, uma vez que pode alterar a rugosidade da superfície refletora para
onda eletromagnética e, consequentemente, o nível do sinal recebido.
Outro aspecto importante, na propagação sobre o mar, é a variação na refratividade da
atmosfera acima da superfície, devido à variação da temperatura, pressão atmosférica e
pressão do vapor de água, podendo causar dutos que aprisionam o sinal [37].
Uma vez que medidas do nível do sinal sejam feitas, é possível compará-las com
modelos de predição de propagação existentes, de modo a verificar sua validade e melhor
adequá-los ao ambiente estudado. Esta estimativa do nível do sinal recebido pode ser
relacionada com as condições do mar e, assim, se estabelecer um parâmetro de correção e
predição em função das mesmas.
5.1.1 Condições do mar
A experiência dos navegadores indicou que havia uma relação da velocidade do vento
com a altura das ondas. Uma das primeiras escalas utilizadas para estimar a velocidade dos
ventos, e seus efeitos, foi criada pelo Almirante Britânico Sir Francis Beaufort, em 1805, para
ajudar os navegantes a estimar a velocidade dos ventos e a altura das ondas do mar através de
observação visual [38]. A escala Beaufort de força do vento criada é uma medida empírica,
baseada em condições observadas do mar. Dada uma condição observada do mar e a escala de
vento Beaufort, é possível determinar a velocidade do vento através da seguinte fórmula
empírica: v = 0,836 B
3/2
m/s.
onde:
v: é a velocidade média do vento a uma altura de 10 m da superfície;
B: é o número da escala de vento Beaufort, obtido da observação das condições do
mar.
120
A Tabela 5.1 apresenta a escala Beaufort e sua relação com a descrição das condições
do mar, velocidade do vento e altura das ondas.
Tabela 5.1 Escala Beaufort
Escala de
vento
Beaufort
Descrição
do vento
Velocidade
média do
vento (m/s)
Limites da
velocidade
do vento
(m/s)
Altura
provável
das ondas
(m)
Altura
máxima
provável
das ondas
(m)
Descrição das condições do mar
0
Calmo
0
00,2
-
-
Espelhado.
1
Aragem
0,8
0,31,5
0,1
0,1
Mar encrespado com pequenas rugas,
com a aparência de escamas.
2
Brisa leve
2,4
1,63,3
0,2
0,3
Ligeiras ondulações de 30 cm (1 pé),
com cristas, mas sem arrebentação.
3
Brisa
fraca
4,3
3,45,4
0,6
1,0
Grandes ondulações de 60 cm com
princípio de arrebentação. Alguns
carneiros.
4
Brisa
moderada
6,7
5,57,9
1,0
1,5
Pequenas vagas, mais longas de 1,5 m,
com frequentes carneiros.
5
Brisa forte
9,3
8,010,7
2,0
2,5
Vagas moderadas de forma longa e
uns 2,4 m. Muitos carneiros.
Possibilidade de alguns borrifos.
6
Vento
fresco
12,3
10,813,8
3,0
4,0
Grandes vagas de até 3,6 m. Muitas
cristas brancas. Probabilidade de
borrifos.
7
Vento
forte
15,5
13,917,1
4,0
5,5
Mar grosso. Vagas de até 4,8 m de
altura. Espuma branca de
arrebentação; o vento arranca laivos
de espuma.
8
Ventania
18,9
17,220,7
5,5
7,5
Vagalhões regulares de 6 a 7,5 m de
altura. Faixas com espuma branca e
fraca arrebentação.
9
Ventania
forte
22,6
20,824,4
7,0
10,0
Vagalhões de 7,5 m com faixas de
espuma densa. O mar rola. O borrifo
começa afetar a visibilidade.
10
Tempesta
de
26,4
24,528,4
9,0
12,5
Grandes vagalhões de 9 a 12 m. O
vento arranca as faixas de espuma; a
superfície do mar fica toda branca. A
visibilidade é afetada.
11
Tempesta
de
violenta
30,5
28,532,6
11,5
16,0
vagalhões excepcionalmente grandes,
de até 13,5 m. a visibilidade é muito
afetada. Navios de tamanho médio
somem no cavado das ondas.
12
Furacão
-
32,7+
14+
-
Mar todo de espuma. Espuma e
respingos saturam o ar. A visibilidade
é seriamente afetada.
Fonte: http://www.metoffice.gov.uk/weather/marine/guide/beaufortscale.html
121
Pode-se intuir que, a partir das condições do mar, é possível determinar a rugosidade
de sua superfície e, assim, determinar o “grau” de espalhamento do sinal e o nível do sinal que
chega ao receptor.
No dia de realização dos testes (12 de dezembro de 2009, de 08:00 h a 12:00h), a
escala Beaufort que melhor representou as condições do vento foi a de número 2 (brisa leve e
altura média das ondas de 0,3 metros), obtida a partir da observação de ligeiras ondulações
com cristas e sem arrebentação, conforme mostra a Figura 5.1.
Figura 5.1 Condições do mar no local dos testes (12 de dezembro de 2009, de 08:00 h a
12:00h)
A escala Beaufort, obtida das observações do mar, pôde ser aferida a partir de dados
obtidos da estação meteorológica, localizada no porto de Imbetiba, Macaé, nas horas de
realização dos testes, conforme apresentado na Tabela 5.2.
122
Tabela 5.2 Dados da estação meteorológica do porto de Imbetiba
Data
Hora
(UTC)
Vento
intensidade
(m/s)
Vento
direção
(graus)
Umidade
relativa
(%)
Temperatura
do ar (ºC)
Pressão
atmosférica
(hPa)
12/12/2009
08:00:00
3,21
71,9
91,19
25,28
1010,39
12/12/2009
09:00:00
4,09
82,4
91,07
25,29
1010,32
12/12/2009
10:00:00
3,36
75,7
87,27
26,35
1010,5
12/12/2009
11:00:00
2,65
91,6
83,57
27,31
1010,21
12/12/2009
12:00:00
3,1
104
76,43
28,81
1009,58
Pode ser observado, na Tabela 5.2, que intensidade média do vento é de 3,3 m/s
correspondendo, segundo a Tabela 5.1 ao limite superior da velocidade do vento na escala
Beaufort 2, concordando com as condições observadas do mar.
5.2 Planejamento das medições
O planejamento das medições foi realizado de modo fosse possível a obtenção de
dados radiais e azimutais em diferentes rotas e situações de relevância no ambiente marítimo,
tendo como trechos de interesse:
regiões de visada direta;
obstrução por navio de pequeno, médio e grande porte;
obstrução por plataforma marítima;
obstrução por ilha, pontas e penínsulas.
A figura 5.2 mostra o modelo utilizado para a realização do experimento. O sistema de
transmissão foi instalado no morro do Engenheiro, localizado na Base Carlos Walter Marinho
Campos da Petrobras, no bairro de Imbetiba, na cidade de Macaé, estado do Rio de Janeiro. O
sistema de recepção foi instalado em uma embarcação a serviço da Petrobras (Propriá I).
123
Figura 5.2 Modelo para realização das medidas
5.3 Sistemas de Transmissão e Recepção e ambiente marítimo
O ambiente marítimo, onde foram realizadas as medições, foi escolhido em função da
sua posição estratégica para comunicação com embarcações e disponibilidade de infraestrura
para instalação do transmissor.
Os dados do sistema montado em Macaé estão apresentados na Tabela 5.3.
Tabela 5.3 Valores dos parâmetros do sistema montado em Macaé
Parâmetro
Valor
Latitude da antena Tx
22° 2317,04S
Longitude da antena Tx
41° 468,00O
Potência de transmissão
38,45 dBm / 7 W
Frequência de transmissão
3515 MHz
Ganho da antena de transmissão
11 dBi
Altura da antena de transmissão
42 m
Perda dos cabos de transmissão
4 dB
Ganho da antena de recepção
5 dBi
Perda dos cabos de recepção
3 dB
Ganho do LNA
15 dB
Altura da antena de recepção
5,5 m
Nível de ruído sinal, dado pelo nível
mínimo do analisador de espectros
- 85 dBm
Embarcação
Antena Tx
Antena Rx
42m
5,5m
Morro do Engenheiro
124
A Figura 5.3 mostra o local de instalação do transmissor, onde foram colocados o
gerador de sinais, amplificador de potência e antena transmissora. Ao fundo, é possível ter
uma visão parcial do ambiente de estudo.
Figura 5.3 Local do transmissor com gerador, amplificador de potência e antena
A Figura 5.4 mostra detalhe da posição da antena de recepção (monopolo vertical) e
da antena do receptor de GPS, instalados na embarcação.
125
Figura 5.4 Antenas do sistema recepção (monopolo vertical) e do GPS
A Figura 5.5 mostra a embarcação Propriá I, utilizada para a navegação no ambiente
escolhido para realização das medições.
Figura 5.5 Embarcação Propriá I utilizada para as medições
Na Figura 5.6 é possível identificar os equipamentos instalados no interior da
embarcação: amplificador de baixo ruído (low noise amplifier LNA), analisador de espectro,
módulo de conversão analógico-digital, microcomputador portátil (laptop), no-break e
conexões.
126
Figura 5.6 Equipamentos instalados no interior da embarcação
A Figura 5.7 apresenta o ambiente medido no dia de realização dos testes (12 de
dezembro de 2009). Nele, podem ser vistas algumas embarcações fundeadas e à esquerda,
parte das ilhas do arquipélago de Santana.
Figura 5.7 Visão geral do ambiente no dia de realização das medições (12 de dezembro
de 2009)
127
5.4 Planta de situação do local de instalação e testes
As figuras 5.8 e 5.9 mostram o local de instalação da antena transmissora e a sua
divisão em regiões de visada, parcialmente obstruída e obstruída, vistas a partir do local de
instalação da antena transmissora.
Figura 5.8 Visão aérea do local de instalação e identificação das regiões de visada
obstrução parcial e total
Figura 5.9 Planta detalhada da situação no local de instalação do sistema de
transmissão
Lat.: 22°23'17.04"S
Long.: 41°46'8.00"O
Local da
antena de
transmissão
Região
obstruída
parcialmente
por árvores
Região de linha
de visada
Árvores
Região obstruída
Linha do
litoral
Construções
próximas
Região obstruída
Região
obstruída
parcialmente
por árvores
Região de linha
de visada
128
5.5 Visão geral dos trechos percorridos
A Figura 5.10 apresenta uma visão aérea com os trechos percorridos após o
processamento, bem como as regiões de visada, obstrução parcial e região de obstrução total
devido a obstáculos próximos à antena transmissora. Nesta figura, podem também ser
verificadas as regiões de obstrução devido à presença das ilhas do arquipélago de Santana:
ilhas de Santana, ao centro, do Francês, ao norte, e Ilhote Sul. Os números mostrados nos
círculos em branco indicam as radiais.
Figura 5.10 Visão geral dos trechos percorridos e regiões de visada, obstrução parcial
e total
Para fins desta Dissertação, apenas a região de visibilidade será analisada qualitativa e
quantitativamente, ficando a região de obstrução parcial e total, como recomendações para
trabalhos futuros para análise quantitativa. Os trechos que apresentaram obstrução devido às
ilhas também não serão analisados quantitativamente.
A Figura 5.11 apresenta a numeração de todos os trechos obtidos. Os trechos
analisados foram agrupados em cinco grandes radiais:
Radial 1: formada pelos trechos 1, 2, 3, 4, 5 e 6;
Região obstruída
parcialmente por árvores
Região obstruída
pelas ilhas
Região de
visibilidade
Região de
obstrução
Escala: 1km
Ilhas do
arquipélago
de Santana
Posição do
transmissor
Região de
fundeio de
embarcações
1
3
4
2
5
129
Radial 2: formada pelos trechos 7, 8, 9, 10,11 e 12;
Radial 3: formada pelos trechos 13, 14, 15, 16 e 17;
Radial 4: formada pelos trechos 18, 19, 20, 21 e 22;
Radial 5: formada pelos trechos 23 e 24.
Após cuidadosa análise dos trechos, foi definida a seguinte composição das radiais:
Radial 1: formada pelos trechos 1, 2, 3 e 4. Os trechos 5 e 6 foram retirados por
apresentarem obstrução pelas ilhas;
Radial 2: não será analisada por possuir a maior parte dos trechos na região de
obstrução parcial;
Radial 3: formada pelos trechos 13, 14, 15, 16 e 17;
Radial 4: formada pelos trechos 18, 19, 20, 21 e 22;
Radial 5: não será analisada por possuir a maior parte dos trechos na região de
obstrução parcial e de obstrução total.
Na Figura 5.11 estão mostrados os trechos numerados identificando também aqueles
trechos que farão parte da análise e que compõem a radiai 1 (R1), radial 3 (R3) e a radial 4
(R4).
Figura 5.11 Rota seguida no ambiente de medições
R1
1
2
3
4
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
5
R4
R3
R1
Escala:
1km
130
6 Resultados e análise das medições
Neste capítulo serão apresentados os resultados das medições efetuadas e a análise
destes resultados.
As medições foram realizadas no dia 12 de dezembro de 2009, no ambiente marítimo
descrito no capítulo 5 e o primeiro passo para a análise dos dados obtidos foi a união dos
arquivos do nível do sinal com os arquivos de posicionamento. Em seguida, os arquivos
unidos foram processados, para que se tivesse uma primeira noção do comportamento do sinal
em relação ao ambiente. Prosseguindo o processamento, utilizando os programas elaborados
pelo autor, outros arquivos foram produzidos de modo a permitir a obtenção dos dados para
análises e conclusões e, assim, atingir os objetivos inicialmente traçados para esta
Dissertação.
Ao todo, foram obtidos os seguintes conjuntos de arquivos com duração média de 5
minutos cada:
24 arquivos com os dados medidos do analisador de espectro: mar1.mat a
mar24.mat;
21 arquivos com dados do posicionamento: GPS_hora_posicao_1.mat a
GPS_hora_posicao_21.mat;
25 arquivos com dados medidos pelo analisador de espectro:
dados_analisador1.mat a dados_analisador25.mat.
Para fins de análise, cada arquivo de dados medidos foi chamado de trecho. Conjuntos
de trechos foram chamados de radiais e o setor corresponde a uma pequena área, para fins de
análise de desvanecimento.
Os programas obtidos, o fluxograma completo do processamento e os programas com
os algoritmos de análise estão apresentados a partir do Anexo 2.
A análise dos resultados será realizada nas próximas seções, de acordo com a seguinte
sequência:
Análise qualitativa de todos os trechos, buscando correlacionar o sinal medido com
as características do ambiente;
Análise conjunta dos trechos que formam radiais, de modo a verificar o
comportamento do sinal ao longo da radial;
131
Separação do desvanecimento rápido para os trechos e nas radiais selecionadas;
Análise das estatísticas que melhor representam o desvanecimento rápido;
Cálculo da taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento das
estatísticas que mais bem representam o desvanecimento rápido para cada trecho e
setor;
Desvanecimento lento e dependência da distância, sendo calculado o fator de
atenuação e obtida a reta de melhor ajuste;
Análise da estatística do desvanecimento lento;
Comparação da atenuação e potência recebida com os modelos selecionados;
Proposta de ajuste de um dos modelos selecionados para o ambiente marítimo em
função de suas características.
6.1 Variação espacial do nível do sinal
A Figura 6.1 mostra a variação espacial do nível do sinal, em dBm, em função do
deslocamento, na região estudada. Pode ser verificada as regiões de obstrução total pelas ilhas
e de obstrução parcial devido a presença das árvores.
-41.78 -41.76 -41.74 -41.72 -41.7 -41.68 -41.66
-22.48
-22.46
-22.44
-22.42
-22.4
-22.38
-22.36
Longitude
Latitude
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
-85
-80
-75
-70
-65
-60
-55
-50
-45
-40
Figura 6.1 Variação espacial do nível do sinal
132
6.2 Análise qualitativa dos trechos
Os gráficos a seguir mostram os resultados das medições realizados no ambiente
marítimo em cada um dos trechos de acordo com a numeração apresentada na Figura 5.11.
Antes de cada gráfico, é feita uma avaliação qualitativa da variação do vel do sinal
observado, em função das características do ambiente. Os gráficos apresentados são aqueles
obtidos do processamento, sem informação do posicionamento, apresentando somente a
marcação do minuto dentro da hora, no qual foram registrados. Os valores dos segundos
foram omitidos para simplificar a análise qualitativa inicial. Somente serão apresentados os
gráficos dos trechos que serão analisados, os outros estarão apresentados no Anexo 1.
O registro do sinal do trecho 1, mostrado na Figura 6.2 foi iniciado às 8h27min.
Apresenta diminuição do nível do sinal, com a variação do tempo, até o minuto 31 quando,
então, apresenta suave elevação do nível médio e posterior queda. Este efeito pode ser
atribuído à reflexão na superfície no mar. Apresenta poucos desvanecimentos profundos.
28 28 29 29 30 30 31 31 32 32
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:1
Figura 6.2 Nível do sinal no trecho 1
O registro do sinal do trecho 2, mostrado na Figura 6.3, foi iniciado às 8h33min.
Apresenta uma diminuição do nível do sinal logo no início do minuto 33, decorrente da
presença de embarcações que obstruíram parcialmente o sinal, e poucos desvanecimentos
profundos. Em seguida, o sinal se eleva para iniciar nova queda suave com o passar do tempo.
133
33 34 34 35 35 36 36 37 37
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:2
Figura 6.3 Nível do sinal no trecho 2 e foto com embarcações fundeadas
O registro do sinal do trecho 3, mostrado na Figura 6.4, foi iniciado pouco antes das
8h39min. Apresentou uma diminuição do sinal no início e uma posterior elevação deste nível.
Para avaliar se estava ocorrendo algum tipo de interferência, foi solicitado o desligamento do
sinal o que foi observado no minuto 42. Constatado que se tratava do sinal transmitido e que
não havia interferência, a análise da variação do sinal no trecho permite inferir que o mesmo
pode estar subindo por interferência do sinal refletido na superfície do mar, podendo ainda
estar sendo interferido por um sinal refletido em uma das ilhas do arquipélago de Santana.
Observa-se, também, uma grande quantidade de desvanecimentos profundos.
39 39 40 40 41 41 42 42 43 43
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:3
Figura 6.4 Nível do sinal no trecho 3
134
O registro do sinal do trecho 7, mostrado na Figura 6.5, foi iniciado às 8h44min.
Apresenta uma variação ondulatória bastante acentuada, devendo esta também ser decorrente
de reflexão no nível do mar.
44 45 45 46 46 47 47 48 48
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:4
Figura 6.5 Nível do sinal no trecho 4
O registro do sinal do trecho 13, mostrado na Figura 6.6, foi iniciado pouco antes das
9h43min. Apresenta-se em linha de visada com a antena transmissora e a elevada variação
observada, entre os minutos 44 e 45, provavelmente foi devido à difração na embarcação
situada na linha de visada entre a embarcação e a transmissora.
43 43 44 44 45 45 46 46 47 47
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:13
Figura 6.6 Nível do sinal no trecho 13
135
O registro do sinal do trecho 14, mostrado na Figura 6.7, foi iniciado às 9h48min.
Apresenta variação do sinal cuja queda entre os minutos 49 e 50 foi decorrente de obstrução
causada pela presença de embarcação. Na primeira metade do minuto 52 também houve a
presença de uma embarcação que obstruiu parcialmente o sinal. Na segunda metade do
minuto 52, foi solicitado o desligamento do sinal para verificar a presença de interferência, o
que, novamente, não foi verificado, sendo o sinal medido decorrente, exclusivamente, da
estação transmissora.
48 49 49 50 50 51 51 52 52 53
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:14
Figura 6.7 Nível do sinal no trecho 14 e foto da embarcação
O registro do sinal do trecho 15, mostrado na Figura 6.8, foi iniciado às 9h43min.
Apresentou diminuição natural do nível do sinal com a presença, em grande quantidade, de
desvanecimento bastante profundo.
54 54 55 55 56 56 57 57 58
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:15
Figura 6.8 Nível do sinal no trecho 15
136
O registro do sinal do trecho 16, mostrado na Figura 6.9,foi iniciado pouco antes das
9h59min. Apresenta leve variação e elevação do nível do sinal. Este aumento pode ser
novamente explicado pela reflexão na superfície do mar devendo, também, serem avaliadas
possíveis reflexões nas ilhas do arquipélago de Santana.
59 59 00 00 01 01 02 02 03 03
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:16
Figura 6.9 Nível do sinal no trecho 16
O registro do sinal do trecho 17, mostrado na Figura 6.10, foi iniciado às 10h04min. O
trecho apresenta queda no nível do sinal com alguma flutuação e presença de desvanecimento
raso. A queda acentuada no final do minuto 5 foi devido ao desligamento do sinal do
transmissor, para nova verificação de interferência.
04 05 05 06 06 07 07 08 08
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:17
Figura 6.10 Nível do sinal no trecho 17
137
O registro do sinal do trecho 18, mostrado na Figura 6.11, foi iniciado pouco antes das
10h11min. Este trecho marcou o início do retorno da embarcação. Apresenta variação no
nível médio do sinal, sem uma tendência bem definida
11 11 12 12 13 13 14 14 15 15
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:18
Figura 6.11 Nível do sinal no trecho 18
O registro do sinal do trecho 19, mostrado na Figura 6.12, foi iniciado às 10h16min.
Este trecho apresenta uma diminuição do nível médio do sinal e uma flutuação bastante
acentuada. Pode ser parcialmente comparado com o oposto ao ocorrido no trecho 16 que
apresentou uma elevação do nível do sinal ao se afastar.
16 17 17 18 18 19 19 20 20
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:19
Figura 6.12 Nível do sinal no trecho 19
138
O registro do sinal do trecho 20, mostrado na Figura 6.10, foi iniciado às 10h21min.
Apresenta uma elevação do nível médio do sinal com flutuação e presença de desvanecimento
profundo. Pode ser comparado, parcialmente, ao oposto do ocorrido no trecho 15, quando
houve diminuição do nível do sinal, pois se situam, geograficamente, na mesma posição em
paralelo.
21 22 22 23 23 24 24 25 25
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:20
Figura 6.13 Nível do sinal no trecho 20
O registro do sinal do trecho 21, mostrado na Figura 6.14, foi iniciado às 10h26min.
Neste, observa-se a ausência de desvanecimento mais profundo, exceto na segunda metade do
minuto 30, decorrente da presença de embarcação, como também ocorrida no trecho 14.
26 27 27 28 28 29 29 30 30 31
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:21
Figura 6.14 Nível do sinal no trecho 21
139
O registro do sinal do trecho 22, mostrado na Figura 6.15, foi iniciado pouco antes das
10h32min. Apresenta elevação do nível médio do sinal com alguma flutuação, mostra a
presença de desvanecimento profundo esporádico e variação devido à presença de
embarcações.
32 32 33 33 34 34 35 35 36 36
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:22
Figura 6.15 Nível do sinal no trecho 22 e foto de embarcações fundeadas
6.2.1 Escolha do modelo para avaliação da cobertura
As teorias estabelecidas a respeito da propagação na Terra plana e a experiência do
autor decorrente dos testes efetuados na Baia de Guanabara, na faixa de 2,4 GHz, sugerem
que o modelo de dois raios talvez seja a primeira aproximação para explicar a forma de
propagação na superfície marítima. Assim considerando, as cinco radiais, inicialmente
identificadas, foram avaliadas qualitativamente e as três radiais, da região selecionada para os
estudos, serão avaliadas quantitativamente na seção 6.4 e comparadas com o modelo de dois
raios.
Os gráficos seguintes mostram a variação do nível do sinal medido nas radiais
compostas pelos trechos indicados, em função da distância.
Na radial 1, mostrada na Figura 6.16, a embarcação está se afastando da antena
transmissora na região de linha de visada. Pode ser verificado que ocorre variação no nível do
sinal bem como a perda do sinal devido à obstrução pelas ilhas.
140
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Potência do sinal recebido (dBm)
Sinal recebido medido
Trechos: 1 2 3 4 5 6
Distância em metros
Figura 6.16 Sinal medido na radial 1
No gráfico da Figura 6.17, da radial 2, deve ser observado que a embarcação está se
aproximando da antena transmissora na região classificada como parcialmente obstruída,
devido à presença das árvores na linha de visada da antena transmissora.
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Distância em metros
Potência do sinal recebido (dBm)
Sinal recebido medido
Trechos: 7 8 9 10 11 12
Figura 6.17 Sinal medido na radial 2
A Figura 6.20 mostra a radial 3, onde a embarcação está novamente se afastando da
antena transmissora, desta vez sem transitar pelas ilhas.
141
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Distância em metros
Potência do sinal recebido (dBm)
Sinal recebido medido
Trechos: 13 14 15 16 17
Figura 6.18 Sinal medido na radial 3
A Figura 6.19 apresentada a radial 4. Nesta, a embarcação está se aproximando da
antena transmissora.
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
Distância em metros
Potência do sinal recebido (dBm)
Sinal recebido medido
Trechos: 18 19 20 21 22
Figura 6.19 Sinal medido na radial 4
A Figura 6.20 mostra o nível do sinal na radial 5, onda a embarcação passa da região
de linha de visada para uma região de obstrução parcial e, em seguida, para a região de
obstrução total. Como o gráfico está colocado em distância, verifica-se uma superposição dos
142
sinais entre as distâncias de 600 e 700 m, decorrente da manobra da embarcação para entrada
no porto.
600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400
-75
-70
-65
-60
-55
-50
-45
-40
-35
Distância em metros
Potência do sinal recebido (dBm)
Sinal recebido medido
Trechos: 23 24
Figura 6.20 Sinal medido na radial 5
143
6.3 Caracterização do desvanecimento rápido
Nas seções, a seguir, são apresentados os gráficos do desvanecimento rápido, um
resumo das estatísticas calculadas para o trecho, com os gráficos considerados mais relevantes
para a caracterização do canal, bem como a taxa de cruzamento de nível e a duração média do
desvanecimento, comparando-as com as curvas teóricas.
6.3.1 Análise do desvanecimento rápido
O desvanecimento rápido foi separado do sinal medido, conforme procedimento
apresentado no capítulo 2, e com os parâmetros calculados no item 5.6. Cada um dos gráficos
apresentados, a seguir, corresponde a um trecho estudado das radiais escolhidas. Nestes
gráficos, podem ser visualizadas as ocorrências do desvanecimento e sua profundidade.
Os quatro gráficos, mostrados na Figura 6.21, apresentam o desvanecimento rápido
nos trechos da radial 1.
1.8 2 2.2 2.4 2.6 2.8 3 3.2
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:1
3.5 4 4.5 5
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:2
5.4 5.6 5.8 6 6.2 6.4 6.6 6.8
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:3
7 7.2 7.4 7.6 7.8 8 8.2
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:4
Figura 6.21 Desvanecimento rápido nos trechos da Radial 1
144
Os cinco gráficos, mostrados na Figura 6.22, apresentam o desvanecimento rápido nos
nos trechos da radial 2.
1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:13
2.8 3 3.2 3.4 3.6 3.8 4
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:14
4.4 4.6 4.8 5 5.2 5.4 5.6 5.8
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:15
6 6.5 7 7.5
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:16
7.8 8 8.2 8.4 8.6 8.8 9 9.2
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:17
Figura 6.22 Desvanecimento rápido nos trechos da Radial 2
145
Os cinco gráficos apresentados, na Figura 6.23, mostram o desvanecimento rápido nos
trechos da radial 4.
8.2 8.4 8.6 8.8 9 9.2
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:18
6.6 6.8 7 7.2 7.4 7.6 7.8
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:19
5 5.2 5.4 5.6 5.8 6 6.2
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:20
3.4 3.6 3.8 4 4.2 4.4 4.6
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:21
1.6 1.8 2 2.2 2.4 2.6 2.8 3
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Distância em km
Nível do sinal recebido em dBm
Média do sinal na pequena área
Trecho:22
Figura 6.23 Desvanecimento rápido nos trechos da Radial 4
146
6.3.2 Estatísticas da variabilidade rápida
Para o cálculo da distribuição que melhor representa a estatística do desvanecimento
rápido, foi feita a mudança de escala logarítmica (dBm), obtida da leitura do sinal, para escala
linear em volts:
3
1010
2
10
2
1010
10log10log10log10
1
log10
1
log10
ZV
mW
ZV
mW
P
ndBm
(6.1)
20
log1030
10
10
ZndBm
V
(6.2)
Onde:
ndBm
: é valor do nível do sinal em pequena escala;
V
: é o valor do sinal em pequena escala, convertido para tensão;
Z
: é a impedância de entrada do analisador de espectros (= 50 Ω).
Para a realização desta análise, cada trecho selecionado foi dividido em setores, com
comprimento aproximado de 20 λ. Para cada setor foi, então, calculada a distribuição e
comparada com a as distribuições teóricas de Gauss, Rayleigh e Rice, de modo a verificar
qual apresenta melhor ajuste. Após os cálculos, foi feito o teste qui-quadrado para verificar a
distribuição teórica que melhor se ajustava à distribuição do setor. Com os dados calculados,
uma tabela foi elaborada, com o resumo dos dados relevantes para cada trecho, de modo que
fosse possível, através de sua leitura, concluir sobre a densidade predominante e seus
parâmetros principais. Cada tabela apresenta os seguintes dados:
número do trecho analisado;
quantidade de vezes que a PDF de Gauss, Rayleigh e Rice passaram no teste qui-
quadrado;
quantidade de vezes que a PDF de Gauss, Rayleigh e Rice passaram no teste qui-
quadrado com menor valor, o que representa melhor aderência com a distribuição;
maior e menor valor de K e do teste qui-quadrado, que passaram no teste para a
densidade Rice;
147
valor de K da PDF de Rice mínimo, médio e máximo;
quantidade de PDF e teste qui-quadrado para cada PDF que:
o passou, exclusivamente, sem que nenhuma outra tenha passado;
o nenhuma PDF passou;
o todas as PDF passaram no teste, ao mesmo tempo.
As funções densidades de probabilidade teóricas de Rayleigh e Rice foram calculadas
a partir das equações 2.30, 2.31, 2.32 e 2.33. A função densidade de probabilidade de Gauss
foi calculada conforme equação (9.1) de [31].
148
Tabela 6.1 Estatística do trecho 1
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 1 | Quantidade total setores no trecho: 1084
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 1064 486 1073
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 461 63 571
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 0.2
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 0.0
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 2.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 11.0 para maior QUI: 18.2
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 5.4 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 17.8 19.6 18.2
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 1 1 9
Nenhuma PDF passou: 9 9 9
Todas passaram ao mesmo tempo: 484 484 484
-----------------------------------------------------------------------
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25
0
2
4
6
8
10
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 169 e Fator K=2
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16
0
5
10
15
20
25
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 372 e Fator K=11
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.24 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 1
149
Tabela 6.2 Estatística do trecho 2
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 2 | Quantidade total setores no trecho: 918
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 855 188 879
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 303 34 557
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 5.7
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 2.6
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 2.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 7.0 para maior QUI: 20.6
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 9.0 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 20.3 20.0 20.6
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 1 0 26
Nenhuma PDF passou: 36 36 36
Todas passaram ao mesmo tempo: 185 185 185
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25
0
2
4
6
8
10
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 277 e Fator K=2
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
0
5
10
15
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 750 e Fator K=7
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.25 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 2
150
Tabela 6.3 Estatística do trecho 3
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 3 | Quantidade total setores no trecho: 751
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 746 456 747
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 295 67 415
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 0.1
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 0.1
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 33.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 0.0 para maior QUI: 18.3
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 6.9 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 11.9 18.3 18.3
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 1 0 1
Nenhuma PDF passou: 2 2 2
Todas passaram ao mesmo tempo: 453 453 453
-----------------------------------------------------------------------
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
0
1
2
3
4
5
6
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 224 e Fator K=33
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18
0
2
4
6
8
10
12
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 453 e Fator K=0
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.26 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 3
151
Tabela 6.4 Estatística do trecho 4
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 4 | Quantidade total setores no trecho: 862
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 830 120 849
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 319 10 524
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 2.4
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 1.9
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 7.0 para menor QUI: 0.1
Valor de K: 16.0 para maior QUI: 16.5
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 9.7 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.1 0.3 0.1
Maior Q: 15.9 20.7 16.5
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 2 0 21
Nenhuma PDF passou: 11 11 11
Todas passaram ao mesmo tempo: 120 120 120
-----------------------------------------------------------------------
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
0
2
4
6
8
10
12
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 303 e Fator K=7
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18
0
5
10
15
20
25
30
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 788 e Fator K=16
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.27 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 4
152
Tabela 6.5 Estatística do trecho 13
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 13 | Quantidade total setores no trecho: 918
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 863 346 877
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 338 62 493
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 0.9
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 2.1
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 1.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 3.0 para maior QUI: 18.6
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 6.8 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 17.9 19.2 18.6
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 2 2 11
Nenhuma PDF passou: 37 37 37
Todas passaram ao mesmo tempo: 339 339 339
-----------------------------------------------------------------------
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25
0
2
4
6
8
10
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 445 e Fator K=1
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25
0
2
4
6
8
10
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 188 e Fator K=3
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.28 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 13
153
Tabela 6.6 Estatística do trecho 14
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 14 | Quantidade total setores no trecho: 929
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 792 307 844
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 329 55 472
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 0.7
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 5.5
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 0.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 3.0 para maior QUI: 18.7
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 8.3 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 19.2 19.2 18.7
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 0 0 47
Nenhuma PDF passou: 84 84 84
Todas passaram ao mesmo tempo: 300 300 300
-----------------------------------------------------------------------
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16
0
5
10
15
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 39 e Fator K=0
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
0
2
4
6
8
10
12
14
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 479 e Fator K=3
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.29 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 14
154
Tabela 6.7 Estatística do trecho 15
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 15 | Quantidade total setores no trecho: 951
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 862 309 891
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 275 80 561
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 21.6
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 1.9
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 1.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 0.0 para maior QUI: 20.9
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 8.7 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 16.4 20.9 20.9
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 4 1 23
Nenhuma PDF passou: 53 53 53
Todas passaram ao mesmo tempo: 294 294 294
-----------------------------------------------------------------------
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12
0
5
10
15
20
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 231 e Fator K=1
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
0
2
4
6
8
10
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 199 e Fator K=0
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.30 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 15
155
Tabela 6.8 Estatística do trecho 16
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 16 | Quantidade total setores no trecho: 1007
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 920 454 945
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 285 132 575
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 0.1
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 5.2
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 0.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 0.0 para maior QUI: 18.1
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 7.2 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 17.4 20.8 18.1
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 5 3 20
Nenhuma PDF passou: 50 50 50
Todas passaram ao mesmo tempo: 433 433 433
-----------------------------------------------------------------------
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 214 e Fator K=0
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
0
2
4
6
8
10
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 448 e Fator K=0
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.31 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 16
156
Tabela 6.9 Estatística do trecho 17
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 17 | Quantidade total setores no trecho: 986
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 940 528 944
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 309 179 522
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 0.3
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 0.0
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 3.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 3.0 para maior QUI: 17.4
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 6.0 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 15.8 19.4 17.4
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 6 3 10
Nenhuma PDF passou: 25 25 25
Todas passaram ao mesmo tempo: 509 509 509
-----------------------------------------------------------------------
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
0
2
4
6
8
10
12
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 625 e Fator K=3
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4
0
1
2
3
4
5
6
7
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 687 e Fator K=3
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.32 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 17
157
Tabela 6.10 Estatística do trecho 18
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 18 | Quantidade total setores no trecho: 891
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 834 315 840
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 269 114 490
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 9.2
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 8.7
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 2.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 30.0 para maior QUI: 18.4
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 6.7 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 19.5 20.4 18.4
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 5 5 7
Nenhuma PDF passou: 34 34 34
Todas passaram ao mesmo tempo: 292 292 292
-----------------------------------------------------------------------
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45
0
2
4
6
8
10
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 12 e Fator K=2
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25
0
5
10
15
20
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 839 e Fator K=30
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.33 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 18
158
Tabela 6.11 Estatística do trecho 19
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 19 | Quantidade total setores no trecho: 911
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 877 374 891
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 320 89 505
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 4.2
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 0.0
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 5.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 6.0 para maior QUI: 20.1
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 7.3 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 18.6 18.6 20.1
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 1 2 11
Nenhuma PDF passou: 17 17 17
Todas passaram ao mesmo tempo: 368 368 368
-----------------------------------------------------------------------
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18
0
2
4
6
8
10
12
14
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 442 e Fator K=5
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
0
2
4
6
8
10
12
14
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 555 e Fator K=6
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.34 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 19
159
Tabela 6.12 Estatística do trecho 20
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 20 | Quantidade total setores no trecho: 918
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 891 529 892
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 321 131 489
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 0.0
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 0.0
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 15.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 16.0 para maior QUI: 17.4
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 6.8 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 17.9 21.5 17.4
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 2 3 2
Nenhuma PDF passou: 20 20 20
Todas passaram ao mesmo tempo: 523 523 523
-----------------------------------------------------------------------
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
0
1
2
3
4
5
6
7
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 57 e Fator K=15
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
0
5
10
15
20
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 888 e Fator K=16
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.35 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 20
160
Tabela 6.13 Estatística do trecho 21
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 21 | Quantidade total setores no trecho: 932
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 643 150 694
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 210 49 463
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 27.6
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 11.6
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 7.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 8.0 para maior QUI: 21.2
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 8.0 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 20.5 21.2 21.2
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 9 6 50
Nenhuma PDF passou: 221 221 221
Todas passaram ao mesmo tempo: 130 130 130
-----------------------------------------------------------------------
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14
0
5
10
15
20
25
30
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 572 e Fator K=7
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
0
5
10
15
20
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 480 e Fator K=8
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.36 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 21
161
Tabela 6.14 Estatística do trecho 22
-----------------------------------------------------------------------
Trecho: 22 | Quantidade total setores no trecho: 940
-----------------------------------------------------------------------
Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice
Total PDF que passou no teste Qui (95%): 935 725 934
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor
Gauss Rayleigh Rice
Total com menor valor Qui: 317 115 547
-----------------------------------------------------------------------
Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
-----------------------------------------------------------------------
Menor valor de K: 0.0 para QUI: 0.0
Maior valor de K: 50.0 para QUI: 0.0
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K: 6.0 para menor QUI: 0.0
Valor de K: 5.0 para maior QUI: 18.1
-----------------------------------------------------------------------
Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo
0.0 5.0 50.0
-----------------------------------------------------------------------
Menor e maior valor de Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Menor Q: 0.0 0.0 0.0
Maior Q: 13.8 18.1 18.1
-----------------------------------------------------------------------
Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice
Passou exclusivamente: 2 0 1
Nenhuma PDF passou: 3 3 3
Todas passaram ao mesmo tempo: 723 723 723
-----------------------------------------------------------------------
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
valor de r=V/<V> (a)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Menor Qui - Setor: 311 e Fator K=6
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16
0
5
10
15
valor de r=V/<V> (b)
PDF (num. observações)
Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh
Maior Qui - Setor: 400 e Fator K=5
Empírico
Rice
Gauss
Rayleigh
Figura 6.37 PDF com menor e maior teste qui-quadrado para Rice no trecho 22
162
A análise dos dados estatísticos e da função densidade de probabilidade mostra que a
função densidade de probabilidade Rice é a que melhor descreve a variabilidade rápida do
sinal na pequena área. Também pode ser observado que nos trechos 3 e 22 a função densidade
de probabilidade Rice não apresentou um bom ajuste em termos gráficos, embora
numericamente tenha apresentado o melhor ajuste. O trecho 3 apresentou elevada quantidade
de desvanecimentos profundos enquanto que o trecho 22 apresentou menor quantidade. Em
ambos os casos, o desvanecimento profundo observado, pode ser atribuído à obstrução devido
a embarcações fundeadas.
6.3.3 Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento
Os gráficos, apresentados da Figura 6.38 à Figura 6.51, mostram a taxa de cruzamento
de nível e a duração dia do desvanecimento de pequenas áreas (setores), selecionadas dos
trechos percorridos. Estas estatísticas foram calculadas a partir dos dados medidos em campo
e, em seguida, comparadas com a as respectivas taxas de cruzamento de nível e duração
média do desvanecimento teóricos. Os gráficos apresentados representam aqueles que
obtiveram o melhor valor no teste de aderência, na avaliação da estatística de distribuição do
desvanecimento rápido. Os cálculos dos valores teóricos foram feitos conforme apresentado
nas equações 2.52, 2.53, 2.54, 2.55 e 2.56.
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 1 Setor: 169 Fator K: 2
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 1 Setor: 169 Fator K: 2
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.38 TCN e DMD - trecho 1
163
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 2 Setor: 277 Fator K: 2
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 2 Setor: 277 Fator K: 2
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.39 TCN e DMD - trecho 2
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 3 Setor: 224 Fator K: 33
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 3 Setor: 224 Fator K: 33
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.40 TCN e DMD - trecho 3
164
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 4 Setor: 303 Fator K: 7
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 4 Setor: 303 Fator K: 7
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.41 TCN e DMD - trecho 4
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 13 Setor: 445 Fator K: 1
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 13 Setor: 445 Fator K: 1
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.42 TCN e DMD - trecho 13
165
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 14 Setor: 39 Fator K: 0
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 14 Setor: 39 Fator K: 0
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.43 TCN e DMD - trecho 14
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 15 Setor: 231 Fator K: 1
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 15 Setor: 231 Fator K: 1
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.44 TCN e DMD - trecho 15
166
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 16 Setor: 214 Fator K: 0
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 16 Setor: 214 Fator K: 0
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.45 TCN e DMD - trecho 16
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 17 Setor: 625 Fator K: 3
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 17 Setor: 625 Fator K: 3
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.46 TCN e DMD - trecho 17
167
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 18 Setor: 12 Fator K: 2
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 18 Setor: 12 Fator K: 2
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.47 TCN e DMD - trecho 18
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 19 Setor: 442 Fator K: 5
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 19 Setor: 442 Fator K: 5
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.48 TCN e DMD - trecho 19
168
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 20 Setor: 57 Fator K: 15
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 20 Setor: 57 Fator K: 15
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.49 TCN e DMD - trecho 20
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 21 Setor: 572 Fator K: 7
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 21 Setor: 572 Fator K: 7
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.50 TCN e DMD - trecho 21
169
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Taxa de cruzamento de nível norm. L
R
/f
m
Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento
Trecho: 22 Setor: 311 Fator K: 6
Rayleigh
Rice
Empírico
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
10
-2
10
-1
10
0
Nível do desvanecimento normalizado em dB
Duração média do desvan. norm.
R
x f
m
(
R
em s)
Duração média do desvanecimento
Trecho: 22 Setor: 311 Fator K: 6
Rayleigh
Rice
Empírico
Figura 6.51 TCN e DMD - trecho 22
A análise dos resultados, calculados a partir dos dados medidos, mostra que, embora
haja alguma concordância com os valores teóricos, nem todos apresentam uma adequada
aderência. Isto leva a sugerir que outras distribuições devam ser analisadas.
Cabe observar que uma avaliação de outros setores mostrou que os gráficos
apresentados são bastante representativos dos setores não mostrados.
170
6.4 Dependência da distância, modelo de cobertura e desvanecimento lento
Nesta seção, seanalisada a dependência da distância, através da curva de melhor
ajuste e do fator de atenuação, o modelo de cobertura e o desvanecimento lento do sinal,
separado do desvanecimento rápido.
O cálculo do fator de atenuação foi feito com base no procedimento apresentado por
[23] e [24] e detalhado no capítulo 2.
As Figuras 6.54, 6.55 e 6.56, mostram a variação lenta do sinal recebido e a curva de
melhor ajuste, a partir da qual o fator de atenuação foi calculado. Deve ser observado que o
sinal medido se encontra na zona de interferência, pois conforme a Equação 2.7, a distância
máxima dos testes não excedeu ao limite dado pela distância de quebra, ou seja:
mR
b
830.10
08534,0
5,542
4
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Distância em metros
Potência do sinal (dBm)
Sinal recebido e curva de melhor ajuste
fator de aten (n):1.9735
Trechos: 1 2 3 4
Figura 6.52 Desvanecimento lento, curva de melhor ajuste e fator de atenuação para os
trechos da radial 1
171
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Potência do sinal (dBm)
Sinal recebido e curva de melhor ajuste
fator de aten (n):2.5181
Trechos: 13 14 15 16 17
Distância em metros
Figura 6.53 Desvanecimento lento, curva de melhor ajuste e fator de atenuação para os
trechos da radial 3
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
Sinal recebido e curva de melhor ajuste
fator de aten (n):2.1723
Trechos: 18 19 20 21 22
Distância em metros
Potência do sinal (dBm)
Figura 6.54 Desvanecimento lento, curva de melhor ajuste e fator de atenuação para os
trechos da radial 4
A análise do fator de atenuação mostra que a curva de melhor ajuste apresenta um
fator de atenuação próximo ao do espaço livre:
Radial 1: fator de atenuação = 1,97;
Radial 3: fator de atenuação = 2,52;
Radial 4: fator de atenuação = 2,17.
172
A avaliação da cobertura foi feita através do nível do sinal medido, comparado com o
nível do sinal que seria obtido, se um dos modelos de perda de percurso selecionados fosse
utilizado.
Pode ser verificado que o modelo SUI/Erceg apresenta previsão do nível do sinal
bastante pessimista em relação ao sinal medido, o mesmo acontecendo para o modelo Hata-
Okumura e Hata COST231.
O gráfico da Figura 6.55 apresenta uma comparação do sinal medido com o resultado
do modelo SUI/Erceg. Embora não haja recomendação da utilização deste modelo para o
ambiente marítimo, uma análise comparativa permite avaliar o grau de aderência ou
discrepância do modelo aplicado ao ambiente de estudo, devendo ser observado que este
modelo é indicado pelo WiMAX fórum para ambientes urbanos onde se tem, em geral,
propagação sem visibilidade, NLOS.
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
-110
-100
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Distância em metros
Potência do sinal recebido (dBm)
Sinal recebido medido
Trechos: 1 2 3 4
Sinal recebido
SUI terreno A
SUI terreno B
SUI terreno C
Figura 6.55 Comparação do modelo SUI com o sinal recebido
Após análise, foi constatado que o modelo de dois raios para a Terra plana apresenta a
melhor aderência com o sinal medido. Os gráficos na Figura 6.56 e Figura 6.57 apresentam o
resultado da comparação do sinal na radial com este modelo. A curva teórica foi calculada
com base na Equação 2.4
173
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Distância em metros
Potência do sinal recebido (dBm)
Sinal recebido medido
Trechos: 1 2 3 4
Figura 6.56 Modelo de melhor ajuste na radial 1 (trechos: 1, 2, 3 e 4)
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
-85
-80
-75
-70
-65
-60
-55
-50
-45
-40
-35
Distância em metros
Potência do sinal recebido (dBm)
Sinal recebido medido
Trechos: 13 14 15 16 17
Figura 6.57 Modelo de melhor ajuste na radial 3 (trechos: 13, 14, 15, 16 e 17)
174
2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
-85
-80
-75
-70
-65
-60
-55
-50
-45
Distância em metros
Potência do sinal recebido (dBm)
Sinal recebido medido
Trechos: 18 19 20 21 22
Figura 6.58 Modelo de melhor ajuste na radial 4 (trechos: 18,19, 20, 21 e 22)
O modelo de dois raios para Terra plana mostra-se como melhor alternativa para o
cálculo da variação lenta do sinal, dentro da zona de interferência, considerando uma forte
superfície refletora, uma vez que é capaz de prever as variações de elevação e quedas lentas e
profundas que ocorrem com o sinal, entretanto, os desvanecimentos que ocorrem ainda não
podem ser previstos por este modelo, o que suscita a busca por explicações alternativas.
O modelo de dois raios foi desenvolvido considerando uma situação de reflexão na
Terra plana e lisa e altura das antenas fixas. Para modificar o modelo, pode-se alterar a Terra
plana com superfície lisa, adicionando-se a rugosidade do terreno e, em relação à altura da
antena, pode ser adicionado um fator de variação desta altura, no presente caso, altura da
antena receptora devido ao movimento de subida e descida da embarcação nas ondas.
A rugosidade (
) do terreno (em metros) pode ser calculada pelo critério de Rayleigh,
expresso em [14], considerando em modelo geométrico, como:
)(4 sen
C
(6.3)
onde:
ψ: ângulo de incidência na superfície refletora;
175
σ: rugosidade da superfície em metros;
λ: comprimento de onda.
Com ψ muito pequeno, a equação pode ser simplificada fazendo sen(ψ), resultando
em:
4
C
(6.4)
O critério estabelece que para,
1,0C
, existe uma reflexão especular e a superfície
pode ser considerada lisa. Para
10C
, existe uma reflexão altamente difusa e a onda
refletida é muito pequena, podendo ser desprezada [14] e [17].
Considerando-se a distância mínima e máxima percorrida nos testes pode-se calcular o
ângulo de incidência. O gráfico da Figura 6.59 apresenta o ângulo de incidência em função
da distância para a radial 1.
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
0.005
0.01
0.015
0.02
0.025
0.03
Distância em metros
Ângulo de incidência em radianos
Figura 6.59 Ângulo de incidência em função da distância
Em seguida, pode-se calcular o parâmetro C, também em função da distância,
conforme mostrado na Figura 6.62.
176
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
4
Distância em metros
Parâmetro C
Figura 6.60 Parâmetro C (critério de Rayleigh) em função da distância
Pode-se, então, concluir que a superfície tende a uma superfície lisa à medida que
ocorre um afastamento do receptor e o raio refletido não pode ser desprezado, o que concorda
com os resultados das medições.
Considerando, agora, a variação da altura da antena receptora, pode ser facilmente
verificado que está diretamente ligada à variação da ondulação da superfície do mar. Nos
modelos de propagação, tradicionalmente utilizados, muitos autores propuseram fatores de
correção para a altura da antena receptora, que se mantém fixa. No entanto, esta correção
apenas ajusta o modelo para uma altura da antena diferente da qual havia sido proposto. No
ambiente marítimo, esta variação pode ser dinâmica e, como tal, deveria ser inserida como
fator de previsão em um modelo para este ambiente. Neste sentido, uma questão que surge é:
qual o grau de variação da altura da antena e como medir ou estimar estes valores?
As condições do mar representam um importante fator de avaliação, para que seja
possível efetuar uma melhor previsibilidade do nível do sinal recebido ou da atenuação de
percurso. Podem ser destacados três elementos que devem ser considerados no cálculo para
melhorar esta previsibilidade:
Obstrução da 1ª zona de Fresnel;
Rugosidade da superfície;
Altura das antenas.
Os dados para avaliar a rugosidade da superfície e da altura da antena receptora podem
ser obtidos das condições do mar. Estas condições podem ser medidas através de
177
equipamentos que fornecem dados, tais como: altura e direção das ondas, temperatura do mar,
intensidade e direção dos ventos, etc. No entanto, nem sempre equipamentos para obtenção
destes dados estão disponíveis. Neste caso, as escalas de avaliação das condições do mar,
como a escala Beaufort, podem ser utilizadas para estimar os dados necessários, sendo que a
principal informação que pode ser obtida a partir da escala Beaufort é a altura das ondas.
Em [10] e [39] são derivadas expressões para cálculo da rugosidade da superfície do
mar. Faremos uso das expressões obtidas não para determinar a rugosidade da superfície, mas
com o intuito de aplicar aqueles conceitos à variação da altura da antena de recepção, uma vez
que foi verificado que a superfície não se apresenta rugosa para a frequência utilizada e
condições observadas naquele momento, mas que a variação lenta do nível do sinal recebido
poderia ser explicada, pelo menos em parte, pela variação da altura da antena, decorrente dos
efeitos da ondulação do mar na embarcação e, consequentemente, na altura da antena
receptora.
Pode-se considerar que a superfície do mar se apresenta como um conjunto de tiras
ondulatórias que formam as ondas e que seguem uma função harmônica do tipo senoidal, mas
com altura e comprimentos aleatórios [10], [39]. Esta função harmônica irá se refletir também
de modo harmônico, na embarcação, cuja variação no sentido vertical pode, da mesma forma
que as ondas do mar, ser descrita por:
xsenHy
2
(6.5)
onde:
y: é a altura instantânea da embarcação e uma variável aleatória;
H: é uma variável aleatória da altura da embarcação com distribuição normal;
x: é a distância horizontal percorrida;
: é o comprimento da onda de oscilação da embarcação com distribuição
uniforme.
Como pode ser verificado, pela Equação 6.5, foi suposto que a ondulação da
embarcação no mar é do tipo senoidal, ou seja, a altura instantânea irá variar de modo
aleatório seguindo uma função seno, cuja amplitude será uma variável aleatória, com
178
distribuição normal, e cujo comprimento de oscilação pode ser modelado por uma variável
aleatória com distribuição uniforme.
Assim, a densidade de variação da altura da embarcação no mar terá distribuição
normal dada por:
2
2/exp
)(
22
H
H
H
HK
(6.6)
onde:
H
: é o desvio padrão da altura de oscilação da embarcação.
E a densidade do comprimento de oscilação da embarcação possui distribuição
uniforme dada por:
2/
2/
0
/1
)(
F
(6.7)
com:
x
2
(6.8)
Com estas considerações, pode ser verificado que a altura da antena da embarcação,
com ondulação, irá variar em torno da altura da antena sem ondulação. Assim, obm-se a
altura da antena da embarcação como:
2
2
)( hxsenHyh
(6.9)
Desta forma, quando não houver ondulação da embarcação (H=0), a altura da antena
será simplesmente h
2
.
Esta altura, assim calculada, é normalizada para o valor médio que será a altura da
antena de recepção, tornando-se um valor unitário caso não exista onda e um valor aleatório
caso haja ondulação:
)(/)()(_ yhyhynormh
(6.10)
179
Para o valor da altura, em decibéis, será usada a aproximação da perda de percurso
quando a distância entre a antena do transmissor e do receptor for maior que a distância limite
para a distância de quebra R
b
[13]. Assim, sabendo que a distância de quebra é dada por:
21
4 hh
R
b
(6.11)
onde:
h
1
: Altura da antena do transmissor;
h
2
: altura da antena do receptor.
e a perda de percurso é dada por:
1
4
2
21
R
hh
PL
(6.12)
onde:
R: é a distância que separa a antena transmissora da receptora.
a perda de percurso em decibéis será:
)(log40)(log20)(log20)(
10210110
RhhdBPL
(6.13)
Pode ser verificado que o valor da perda devido a altura da antena pode ser calculado,
em decibéis, como: 20log
10
(h
2
).
Uma constatação e vantagem do uso desta formulação, em decibéis, é que se obtêm
zero, caso não haja ondulação, e um valor diferente de zero, caso haja ondulação. Logo,
retornado ao desenvolvimento, obtém-se:
))(_log(20)(_ ynormhydBh
(6.14)
O valor, assim obtido, será somado ao valor calculado da perda de percurso pelo
modelo de dois raios, dado pela Equação 2.4 como:
180
1
2
2
2
1
2
11
4
r
e
r
e
PL
jkrjkr
e pode ser colocada em função das condições do mar, dada pela escala Beaufort. Desta forma,
seria possível prever e simular a perda de percurso com maior precisão em função das
condições observadas do mar como:
)(_)(
2
ydBhdBPLPL
B
h
(6.15)
onde:
B: é a escala de vento Beaufort;
h
2
: altura da antena receptora em relação ao nível médio do mar.
A altura máxima provável das ondas do mar, decorrente da escala Beaufort, fornecerá
o valor que será multiplicado por 7 para se obter σ
H
. O valor numérico 7 foi obtido,
empiricamente, de modo a se adequar o valor da altura máxima provável das ondas aos dados
medidos e relacioná-los à altura de oscilação da embarcação. Já o valor de
foi obtido a
partir do comprimento médio espacial da variação lenta do sinal medido, fixado em 24
metros. Este valor está relacionado com o comprimento de onda de oscilação da embarcação e
com as dimensões da embarcação. Em relação ao valor de
, cabem duas observações. A
primeira, relacionada ao balanço da embarcação: é razoável supor que quando não
ondulação no mar a embarcação apresentará pouca ou nenhuma oscilação. E a segunda,
relacionada às características dimensionais, forma e de peso da embarcação: embarcações
menores e mais leves estarão mais sujeitas as ondulações do mar enquanto que embarcações
maiores e mais pesadas estarão menos sujeitas a estas condições. Foi verificado que nas
condições dos testes o valor de
é proporcional ao comprimento da embarcação. Esta
verificação merece maior aprofundamento no estudo da influência das ondas do mar na
movimentação de uma embarcação, de modo a se avaliar as aproximações aqui feitas.
Em resumo, as ondulações do mar provocam a movimentação da embarcação cujo
balanço oscilatório irá depender de suas dimensões, peso e forma. E mais: a variação da altura
da antena receptora estará diretamente ligada à oscilação da embarcação.
Com estas considerações, a potência no receptor será, então, obtida por:
181
AccGGGPPLP
RxTxLNAt
B
hr
2
(6.16)
Para avaliação dos resultados, foi simulada a potência do sinal recebido em
comparação com os valores medidos supondo uma condição observada equivalente à escala
Beaufort 2, que melhor representa as condições observadas no mar, no dia dos testes. Os
valores de H foram obtidos através da geração de números aleatórios com distribuição
Normal, com desvio padrão σ
H
.
A Figura 6.61 mostra o sinal medido na radial 1 (trechos 1, 2, 3 e 4):
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Distância em metros
Potência do sinal recebido medido em dBm
Figura 6.61 Sinal medido na radial 1
A Figura 6.62 apresenta o sinal simulado para a mesma radial 1.
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Distância em metros
Potência recebida estimada em dBm
Figura 6.62 Sinal simulado para radial 1
A Figura 6.63 mostra detalhes dos sinais medidos e simulados.
182
4100 4150 4200 4250 4300 4350 4400 4450
-60
-55
-50
-45
Distância em metros
Sinal medido e simulado
Medido
Simulado
Figura 6.63 Comparação de segmento do sinal medido com o simulado
Em seguida, na Figura 6.64, pode-se comparar o sinal medido superposto ao valor
simulado e avaliar algumas estatísticas.
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Distância em metros
Sinal recebido e medido em dBm
Figura 6.64 Sinal medido superposto ao simulado
Pode ser verificado que a proposição apresenta potencial de simular o nível do sinal
recebido em função da variação da altura da antena, decorrente das condições observadas do
mar, fornecidas pela escala Beaufort.
A Tabela 6.15 mostra uma comparação das estatísticas simples para comparação entre
os sinais.
Tabela 6.15 Estatísticas do sinal medido e simulado
Média
Desvio padrão
Sinal medido (dBm)
-54,9
6,7
Sinal simulado (dBm)
-55,6
7,6
183
Uma distribuição acumulada, comparativa de ambos os sinais mostra que uma
proximidade bastante aceitável.
-90 -80 -70 -60 -50 -40 -30
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
Potência do sinal em dBm
Distribuição acumulada
Distribuição acumulada empírica
Sinal medido
Sinal simulado
Figura 6.65 Distribuição acumulada comparativa
Por fim, cabe ressaltar que a proposta de ajuste aqui apresentada não é exaustiva, pois
outros efeitos ainda devem ser considerados, de modo a melhorar a previsão da variabilidade
lenta do sinal.
184
7 Conclusão
Esta Dissertação de Mestrado teve como objetivo analisar a resposta em banda estreita
de um canal marítimo, na faixa de 3,5 GHz através da realização de medições na região
litorânea da cidade de Macaé, e posterior processamento dos dados obtidos. Adicionalmente,
foi estudado um fator de correção relacionado às condições marítimas, avaliadas segundo a
escala Beaufort, de modo que o modelo consagrado de dois raios pudesse melhor representar
a variabilidade lenta do sinal e, consequentemente, melhorar a simulação dos modelos de
previsão de cobertura neste ambiente.
O ambiente marítimo apresenta inúmeros desafios, pois embora pareça aparentemente
uniforme, possui características típicas, entre as quais pode ser destacada a variação da altura
das marés e ondas, que influenciam na intensidade do sinal refletido no mar, devido à
variação da rugosidade, e a variação da altura e orientação da antena receptora, decorrente da
flutuação da embarcação na superfície do mar.
Os testes efetuados no ambiente marítimo apresentam, também, desafios logísticos do
ponto de vista de recursos para a realização de medições, uma vez que requer embarcações
com estrutura adequada e equipe devidamente treinada para sua operação.
7.1 Análise conclusiva dos resultados obtidos
A análise qualitativa dos dados mostrou a obstrução total ou parcial do sinal recebido,
devido a estruturas naturais (ilhas) e artificiais (embarcações) em alguns trechos medidos.
Analisando o conjunto de todos os trechos medidos, observou-se, inicialmente, que o
tradicional modelo de dois raios provavelmente seria o mais indicado para explicar o
comportamento do canal marítimo na região de interferência. Assim sendo, os trechos foram
agrupados em radiais e, então, algumas delas foram escolhidas para fins de análise detalhada,
pois representam casos típicos de propagação sobre o mar.
7.1.1 Variabilidade rápida
Com a separação do desvanecimento rápido do desvanecimento lento, e da
dependência com a distância, a variabilidade rápida foi analisada. A análise dos dados obtidos
e processados permitiu algumas conclusões a respeito do ambiente estudado. A primeira é que
185
o ambiente se apresenta claramente como um canal Rice, ou seja, um sinal dominante na
maioria dos trechos estudados, o qual é interferido por um sinal refletido na superfície do mar.
Foi observado que o sinal deixa de existir quando é totalmente obstruído por
obstáculos naturais de grandes dimensões, como as ilhas, o que era esperado. Quando é
obstruído por embarcações, o nível do sinal recebido apresenta grande diminuição, o que pode
ser atribuído aos efeitos de reflexão nas suas estruturas metálicas, sendo a difração a principal
responsável pelo sinal recebido.
Observou-se, também, que o sinal direto não mais ocorreu quando a embarcação se
deslocou em uma região onde havia algum obstáculo próximo à estação transmissora, na linha
de visada (situação NLOS). Com a antena em posição não muito elevada em relação à
presença de obstáculos próximos, podem ser observados efeitos de desvanecimentos rápidos
bastante profundos, que se assemelhariam aos observados em áreas urbanas, entretanto, como
esta situação não foi objeto de análise neste trabalho, é necessário um aprofundamento dos
estudos nesta situação específica.
7.1.2 Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento
O cálculo da taxa de cruzamento de nível obtida apresentou, na maioria das vezes,
uma boa aderência com as curvas teóricas, enquanto que a duração média do desvanecimento
apresentou menor aderência, o que impulsiona a busca por outras distribuições que possam
melhor representar os resultado, conforme está detalhado no item 6.3.3.
Cabe observar que, a partir dos cálculos obtidos, é possível a determinação de
importantes parâmetros para implementação de sistemas digitais, tais como esquemas de
codificação e taxa de transmissão.
7.1.3 Dependência com a distância
Com a separação do desvanecimento lento da dependência da distância, foi possível
calcular o fator de atenuação que se situou próximo ao valor do espaço livre, (n~2) o que
indica que para a frequência de 3,515 GHz, utilizada nos testes, o mar estava se comportando
basicamente como uma superfície pouco rugosa, não espalhando o raio incidente. Embora na
região de visada direta seja possível a utilização da atenuação do espaço livre, como
atenuação média, as flutuações de sinal observadas não podem ser explicadas por este
modelo.
186
7.1.4 Variabilidade lenta
Foi concluído que a variabilidade lenta seguia o modelo de dois raios para Terra plana
na zona de interferência. No entanto, este modelo não permite explicar as variações no nível
do desvanecimento lento observadas.
7.1.5 Comparação de potência recebida com o modelo mais adequado
O sinal medido foi comparado com o modelo SUI/Erceg, uma vez que este se propõe a
ser aplicado para sistemas WiMAX na faixa de 3,5 GHz, no que pese não ter sido
desenvolvido para atender a este tipo de ambiente. A comparação mostrou que este modelo
está longe de poder ser utilizado no ambiente marítimo em visada direta, por extrapolação,
por exemplo.
Uma comparação do sinal recebido com o modelo de dois raios mostrou uma melhor
aderência seja na representação das grandes flutuações típicas da zona de interferência, seja
na perda com a distância. Concluiu-se, então, que o modelo de dois raios para Terra plana
representaria a melhor opção para descrever o comportamento do sinal em polarização
vertical sobre o mar e que este seria o mais adequado para a previsão do nível do sinal
recebido no ambiente e nas condições apresentadas. No entanto, acentuadas variações
observadas na envoltória do sinal, devido à mobilidade do sistema, não poderiam ser
explicadas por este modelo, necessitando de um fator de ajuste, descrito no item 7.1.6 e que é
uma contribuição adicional importante, deste trabalho, para a ciência.
7.1.6 Proposta de ajuste do modelo de dois raios
A variabilidade lenta do sinal medido em diversos trechos típicos, dentro da zona de
interferência, apresentou acentuada oscilação, o que suscitou a busca de uma resposta
adicional para este fenômeno. Tal variação pôde ser explicada como sendo resultado da
variação da altura da antena receptora, decorrente das condições do mar. Assim, um fator de
ajuste para o modelo de dois raios foi proposto, neste trabalho, de modo que as condições do
mar, seu efeito na embarcação e, consequentemente, na variação da altura da antena fossem
considerados. Uma simulação da variação da altura da embarcação mostrou que este pode ser
o caminho para se levar em consideração o efeito das condições do mar na composição do
sinal recebido.
Considerando a variação da altura da antena receptora, pode ser verificado que está
diretamente ligada à variação da ondulação da superfície do mar. No ambiente marítimo, a
187
variação da altura da antena é dinâmica e, como tal, deveria ser inserida como fator de
previsão em um modelo para este ambiente.
As escalas de avaliação das condições do mar, como a escala Beaufort, podem ser
utilizadas para estimar os dados necessários, sendo que a principal informação obtida é a
altura das ondas.
Foram utilizadas as expressões obtidas por Brown R.M., Miller A.R. e Vegh E., [10],
[39] para determinar a variação da altura da antena de recepção instalada na embarcação, uma
vez que foi verificado que a variação lenta do nível do sinal recebido poderia ser explicada,
pelo menos em parte, pela variação da altura da antena como consequência da altura da
embarcação, decorrente dos efeitos da ondulação do mar.
Verificou-se que o fator de ganho ou atenuação, devido à altura da antena, pode ser
calculado, em decibéis, através do fator 20log
10
(h
2
) sendo h
2
a altura da antena receptora. O
valor, assim obtido, pode ser somado ao valor calculado da perda de percurso pelo modelo de
dois raios, dado pela equação 2.4, e pode ser colocado em função das condições do mar, dada
pela escala Beaufort. Desta forma, foi possível prever e simular a perda de percurso com
maior precisão em função das condições observadas do mar, conforme mostrado na equação
6.15.
Os valores de σ
H
(desvio padrão da altura de oscilação da embarcação) e
(comprimento da onda de oscilação da embarcação), para a determinação da variação de h
2
,
foram estimados de modo empírico e verificados que estão relacionados às características da
embarcação, cuja oscilação depende das condições do mar.
Por fim, pode ser verificado que o ajuste do modelo de dois raios, proposto nesta
Dissertação, possibilita simular o nível do sinal recebido, em função da variação da altura da
antena de recepção, decorrente das condições observadas do mar, fornecidas pela escala
Beaufort. Ressaltando-se que a proposta não pode ser considerada conclusiva, pois outros
efeitos ainda devem ser considerados de modo a melhorar a previsão da variabilidade lenta do
sinal.
188
7.2 Sugestões para trabalhos futuros
Pode ser destacado que além de atingir o objetivo principal estabelecido para este
trabalho, o autor:
Preparou diversas configurações para medição de canal em banda estreita e banda
larga, com possibilidade de geração de sinal multiportadoras;
Utilizou a placa de som de um microcomputador portátil (laptop) para o registro
do desvanecimento rápido;
Estruturou a comunicação entre equipamentos e instrumentos para geração e
medição de sinais e captura de dados.
Assim sendo, fica como sugestão para trabalhos futuros:
Realização de medições e caracterização do canal marítimo em banda larga;
Realização de novas medições em banda estreita nas regiões de interferência e de
difração, em diferentes condições de mar, em função da força dos ventos,
conforme indica a escala Beaufort;
Avaliação do efeito na propagação da refração atmosférica próxima ao nível do
mar;
Avaliação de outras funções densidade de probabilidade que apresentem melhor
ajuste para o desvanecimento lento, no caso de propagação sobre o mar;
Análise dos dados das regiões de obstrução parcial e total do sinal, comparando-os
com outros modelos de previsão de cobertura e estatísticas de canal;
Análise do desvio Doppler a partir dos dados medidos, para avaliação do
deslocamento de frequência;
Cálculo dos parâmetros de um sistema digital em função da taxa de cruzamento de
nível e duração média do desvanecimento;
Realizar medições com o transmissor móvel e o receptor estático;
Avaliar os efeitos do diagrama de radiação das antenas na variação do nível do
sinal recebido como decorrência da oscilação da embarcação.
189
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3.5 GHz: A Trial test WiMAX Based in Rural Environment, IEEE.
194
ANEXOS
Anexo 1 Resultado da análise qualitativa dos trechos
Este anexo apresenta o resultado da análise qualitativa dos trechos que não foram
utilizados para a realização da análise quantitativa.
O registro do sinal do trecho 5, mostrado na Figura A.1.1, foi iniciado às 8h44min.
Apresenta uma queda acentuada do nível do sinal decorrente da obstrução causada pelo Ilhote
Sul (minutos 50 e 52). O sinal volta a se elevar quando a embarcação passa entre as o Ilhote
Sul e a ilha de Santana, voltando a cair no final do trecho quando é novamente obstruído,
agora pela ilha de Santana.
49 50 50 51 51 52 52 53 53 54
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:5
Figura A.1.1 Nível do sinal no trecho 5 e foto com Ilhote Sul
O registro do sinal do trecho 6, mostrado na Figura A.1.2, foi iniciado às 8h54min.
Este trecho está completamente obstruído pela ilha de Santana. Neste trecho, foi solicitado ao
comandante da embarcação que prosseguisse no contorno do arquipélago. Mas como a
embarcação havia iniciado processo de retorno foi necessário dar uma volta completa para
retomar o rumo. A distância observada entre o trecho 6 e 7 sem registro de sinal ocorreu
devido à necessidade de sincronizar os programas e armazenar os dados.
195
54 55 55 56 56 57 57 58 58 59
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:6
Figura A.1.2 Nível do sinal no trecho 6 e foto da ilha de Santana
O registro do sinal do trecho 7, mostrado na Figura A.1.3, foi iniciado às 9h03min.
Neste trecho, pode ser observada nova queda do nível do sinal decorrente da obstrução da ilha
do Francês.
04 04 05 05 06 06 07 07 08
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:7
Figura A.1.3 Nível do sinal no trecho 7 e foto da ilha do Francês
O registro do sinal do trecho 8, mostrado na Figura A.1.4, foi iniciado às 9h08min.
Neste trecho, pode ser verificada queda no nível do sinal devido à obstrução decorrente agora
de obstáculos, prédio e árvores, próximo à antena transmissora.
196
09 09 10 10 11 11 12 12 13 13
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:8
Figura A.1.4 Nível do sinal no trecho 8
O registro do sinal do trecho 9, mostrado na Figura A.1.5, foi iniciado pouco antes das
9h16min. Apresenta sinal recebido decorrente da obstrução da linha de visada por obstáculos
próximos a antena transmissora. A elevação do nível do sinal provavelmente é decorrente de
alguma reflexão na superfície do mar podendo ainda estar presente alguma reflexão em uma
das ilhas do arquipélago.
16 16 17 17 18 18 19 19 20 20
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:9
Figura A.1.5 Nível do sinal no trecho 9
197
O registro do sinal do trecho 10, mostrado na Figura A.1.6, foi iniciado às 9h21min
Apresenta grande variação do nível do sinal em consequência da obstrução próximo a antena
transmissora.
21 22 22 23 23 24 24 25 25
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:10
Figura A.1.6 Nível do sinal no trecho 10
O registro do sinal do trecho 11, mostrado na Figura A.1.7, foi iniciado às 9h26min.
Apresenta acentuada variação do nível do sinal. Neste caso a variação pode ser decorrente da
obstrução próximo à antena transmissora e de reflexão em ilhote próximo mais próximo ao
local de transmissão.
26 27 27 28 28 29 29 30 30 31
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:11
Figura A.1.7 Nível do sinal no trecho 11
198
O registro do sinal do trecho 12, mostrado na Figura A.1.8, foi iniciado às 9h37min.
Apresenta variação do sinal decorrente de obstrução próximo a antena transmissora. O trecho
foi obtido em uma posição na qual a embarcação efetuou uma curva próxima à estação
transmissora e iniciar novo afastamento. Pode ser observado que o sinal inicia uma forte
elevação de nível no final do registro quando entra novamente na região de visada da antena
transmissora.
37 38 38 39 39 40 40 41 41
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:12
Figura A.1.8 Nível do sinal no trecho 12
O registro do sinal do trecho 23, mostrado na Figura A.1.9, foi iniciado às 10h37min.
Apresenta inicialmente pequena elevação do sinal decorrente da aproximação com a estação
transmissora a posteriormente queda no nível do sinal em decorrência dos obstáculos
próximos a antena transmissora e o aparecimento de profundos desvanecimentos devido à
entrada na região de obstrução parcial do sinal.
199
37 38 38 39 39 40 40 41 41 42
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:23
Figura A.1.9 Nível do sinal no trecho 23
O registro do sinal do trecho 24, mostrado na Figura A.1.10, foi iniciado às 10h43min.
Apresenta intensa quantidade de desvanecimento profundo devido a obstrução causada pela
existência de obstáculos próximos a estação transmissora que impedem uma visada direta.
43 44 44 45 45 46 46 47 47
-90
-80
-70
-60
-50
-40
-30
Minuto da leitura
Nível do sinal recebido em dBm
Nível do sinal medido pelo analisador de espectro
Trecho:24
Figura A.1.10 Nível do sinal no trecho 24
Como consequência da análise qualitativa inicial, pode ser comprovada a existência de
três grandes regiões distintas cujos fenômenos de propagação podem ser diferenciados e,
portanto, devem ser tratados de modo distinto.
200
Anexo 2 Fluxograma do processamento dos dados
O processamento dos dados foi feito seguindo o fluxograma detalhado neste anexo.
Figura A.2.1 Fluxograma do processamento dos dados
Arquivo com os dados
obtidos da placa AD:
MarN.mat
Arquivo com os dados
obtidos do GPS:
GPS_hora_posicao_N.mat
Arquivo com os dados
obtidos do analisador de
espectro:
dados_analisadorN.mat
Programa para realizar a
média dos valores
Programa para calcular a
hora real de obtenção da
amostras
Programa para correção
dos dados obtidos do
analisador de espectros
Programa para separar os
dados da mensagem
NMEA do GPS
Programa para a união de
dois arquivos com dados
de
posicionamento obtidos
pelo GPS
Placa A/D
Analisador de
espectro
GPS
Programa união do
arquivo dos pontos do
GPS com os
arquivos dos dados do
sinal medido.
grafico_dados_espaco.m
Este programa mostra a
variação dos níveis de sinal nos
caminhos percorridos durante a
aquisição dos dados
Programa para gerar
gráficos para análise dos
dados
A
FIM
FIM
Captura e armazenamento
Processamento
201
Figura A.2.2 Fluxograma do processamento dos dados (continuação)
Separação do
desvanecimento lento do
desvanecimento rápido
Cálculo da PDF e teste
QUI
Análise da PDF e teste
QUI
Taxa de cruzamento de
nível e duração média do
desvanecimento
Análise e gráfico da TCN
e DMD
Cálculo dos modelos de
propagação e teste de
aderência
Cálculo do fator de
atenuação
Análise e relatório do
modelo de cobertura
Parâmetros para
definição da pequena
área
Desvanecimento lento
A
Dados do sistema de
transmissão e recepção
FIM
FIM
202
Anexo 3 Arquivos utilizados para captura, armazenamento e
processamento
A Tabela A.3.1 mostra os programas construídos para o captura e armazenamento dos
dados enquanto que a Tabela A.3.2 apresenta os programas elaborados para processamento e
análise dos dados, as entradas necessárias para o processamento e as saídas geradas para
análise e estudo. Nesta tabela, a letra “n” representa o número sequencial do arquivo gerado.
Tabela A.3.1 Programas para captura e armazenamento dos dados
Entrada
Programas para
processamento
Saída
Finalidade
Porta RS-232c do
analisador de
espectro
a_leitura_nivel_freq_MS2665
c_rev_d
dados_analisador
N.mat
Leitura do nível do sinal
(dBm) após o envio de um
comando enviado ao
microcomputador para o
equipamento.
Porta RS-232c do
GPS
a_registra_dados_GPS_rev_g
GPS_hora_posica
o_N.mat
Leitura da mensagem de
posição do GPS.
Porta USB do
módulo AD
a_registra_dados_VIDEO_Y_
rev_g
MarN.mat
Leitura do nível do sinal
(volts) da placa A/D. A
placa A/D mede a tensão da
saída de vídeo Y do
analisador de espectro.
Tabela A.3.2 Programas para processamento, entradas e saídas
Entrada
Programas para
processamento
Saída
Finalidade
dados_analisadorN.mat
a_corrige_dados_AE_re
v_a.m
dados_analisador_cor
N.mat
Corrige erros de leitura
decorrente de problemas
de sincronismo.
MarN.mat
b_media_valores_rev_c.
m
media_mar_n.mat
ou
amostra_mar_n.mat
Realiza a média nos
valores lidos.
media_mar_N.mat ou
amostra_mar_n.mat
c_hora_real_amost_ad_
rev_c.m
media_mar_hora_N.
mat
amostra_mar_hora_n.
mat
Insere a hora em cada
amostra lida para posterior
sincronismo.
dados_analisadorn.mat
dados_analisador_corn.ma
t
marn.mat
media_mar_n
media_mar_hora_n
amostra_mar_n(n=1-24)
amostra_mar_hora_n(n=1-
d_graficos_dados_rev_a
.m
Gráficos diversos
Gera diversos gráficos
para análise.
203
Entrada
Programas para
processamento
Saída
Finalidade
24)
media_peq_area_n(n=1-
24)
desvan_rapido_n(n=1-24)
GPS_hora_posicao_N.mat
e_separa_dados_gps_re
v_a.m
GPS_hora_pos_sep_d
ados_N.mat
GPS_hora_pos_total
Separa os dados de latitude
e longitude da mensagem
do GPS.
GPS_hora_pos_total
GPS_hora_rota_mar.mat
f_uniao_arq_gps_rev_a.
m
uniao_arq_GPS.mat
Une arquivos do GPS e
registrados pelo programa.
uniao_arq_GPS.mat
media_mar_hora_N.mat
amostra_mar_hora_n.mat
g_uniao_arq_gps_sinal_
rev_c.m
arq_sinal_posicao_ho
ra_N .mat
arq_sinal_posicao_ho
ra_total.mat
amost_sinal_posicao_
hora.mat
amost_sinal_posicao_
hora_total.mat
Une os arquivos do GPS
com os arquivos do sinal já
com a hora. Neste arquivo
é feito o sincronismo,
utilizando a hora, entre as
amostras.
Dados dos sistemas de
transmissão e recepção.
h_dados_sist_tx_rx_rev
_b.m
dados_tx.mat
dados_rx.mat
Entrada e correção dos
dados do sistema
arq_sinal_posicao_hora_.
mat
i_media_pequena_area_
rev_e.m
media_peq_area_n.m
at
desvan_rapido_n.mat
Cálculo do valor médio da
pequeña área
desvan_rapido_n.mat
j_calculo_desvan_rapid
o_rev_b.m
desv_rap_a_b.mat
Cálculo do
desvanecimento rápido.
desv_rap_a_b.mat
k_calculo_pdf_teste_qui
_rev_b.m
pdf_teste_qui_a_b.m
at
dados_pdf_teste_qui_
trecho_a.mat
Cálculo da PDF da
pequena área e teste qui-
quadrado para as PDF
calculadas.
dados_pdf_teste_qui_trech
o_1.mat
l_analise_pdf_rev_c
pdf_teste_qui_a_b.m
at
dados_pdf_teste_qui_
trecho_a.mat
Gera relatório para análise
da PDF.
dados_pdf_teste_qui_trech
o_1.mat
m_taxa_de_cruzamento
_de_nivel_rev_d.m
Gráficos da taxa de
cruzamento de nível e
duração média do
desvanecimento para
análise.
Cálculo da taxa de
cruzamento de nível e
duração média do
desvanecimento e geração
de gráficos.
(não há)
n_taxa_de_cruzamento
_de_nivel_graficos_rev_
b
Gráficos TCN e
DMD.
Gera gráficos teóricos da
TCN e DMD para estudo.
media_peq_area_.mat
dados_tx.mat
dados_rx.mat
o_ajuste_dois_raios_rev
_d.m
Gráficos de modelos
(Hata, COST 231 SU
e dois raios) para
análise.
Calcula perda de percurso
e gera gráficos para análise
em diferentes modelos de
cobertura.
Os dados utilizados neste
programa são gerados a
partir dos dados gerados
no programa:
o_ajuste_dois_raios_rev_
d.m
p_altura_ant_rx_rugos_
mar_rev_a.m
Gráficos para análise
dos efeitos das ondas
na variação da altura
da antena.
Análise dos efeitos da
variabilidade lenta como
decorrência da oscilação
da embarcação, simulação
e proposta de ajuste do
modelo de dois raios.
arq_sinal_posicao_hora_N
.mat
r_grafico_modelo_dois_
raios_rev_b.m
Gráfico com a
posição espacial dos
dados medidos.
Gera gráfico com a
posição espacial dos dados
medidos.
204
Anexo 4 Programas utilizados para o captura e armazenamento dos
dados
Neste apêndice e no próximo são apresentados os programas desenvolvidos para a
captura dos dados dos equipamentos, apresentação, processamento e análise destes dados.
% Nome do programa: a_leitura_nivel_freq_MS2665c_rev_d
% ------------------------------------------------------------------------
% Programa de leitura e registro de dados de leitura do analisador de
% espectro MS2665c da ANRITSU
% Obs.: Dar "preset" no instrumento antes de iniciar
% ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
% Inicialização
clear all;
close all;
pack;
clc;
pause(1);
% Definição das variáveis
% ------------------------------------------------------------------------
leit_lev=[];
leit_AE_lev=[];
leit_AE_lev1=[];
hora_leit=[];
leit_AE_freq=[];
leit_freq=[];
leitura=[];
continua = 1;
te=[];
num_amost='3400'; % Quantidade de amostras
int_amost='0.1'; % Intervalo médio entre amostras => NÃO MAIS USADO
freq_medida='CF 3515000000'; % Falta testar com o Analisador de Espectro
inicia_reg='n';
novo_registro='';
continua_registro=true;
conta_arq_reg=1;
conta_arq_reg_str='';
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Programas MatLab\Testes gerais\';
% -----------------------------------------------------------------------
% Cria arquivo para gravação dos dados
fid=0;
while fid < 1
filename=input('Entre com o nome do arquivo [dados_analisador]: ', 's');
if isempty(filename)
filename = 'dados_analisador'; % Nome do arquivo
end
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg);
nome_arq=strcat(caminho,filename,conta_arq_reg_str);
[fid,message] = fopen(filename, 'a');
if fid == -1
disp(message);
end
end
% ------------------------------------------------------------------------
% Configura parâmetros de leitura dos dados do analisador de espectro
com_ser_AE = 's'; % ==>> Indica leitura dos dados do AE
% ==>> As linhas abaixo devem ser testadas
% -----------------------------------------------------------------------
freq_medida=input('Entre com a frequencia de medição [3515000000]','s');
if isempty(freq_medida)
freq_medida = '3515000000';
205
end
freq_medida=['CF ' freq_medida];
% -----------------------------------------------------------------------
num_amost=input('Entre com a quantidade de amostras? [3400~=5min]','s');
if isempty(num_amost)
num_amost = '3400';
end
num_amost=str2num(num_amost);
% -----------------------------------------------------------------------
% Inicialização e configuração da porta serial de comunicação
if com_ser_AE=='s'
% -------------------------------------------------------------------
porta_AE=input('Entre com a porta serial(com36):','s');
if isempty(porta_AE)
porta_AE = 'com36';
end
% -------------------------------------------------------------------
comserial_AE = serial(porta_AE,'BaudRate',9600,'DataBits',8,'Timeout',0.01);
fopen(comserial_AE);
% Configura para leitura 'manual' ou 'continuous'
comserial_AE.ReadAsyncMode = 'continuous'; % leitura assíncrona
else
% não faz nada
end
% ------------------------------------------------------------------------
% Inicialização e configuração do analisador de Especto
% fprintf(comserial_AE,'*RST'); % Reset total
fprintf(comserial_AE, freq_medida); % ==>> TESTAR
fprintf(comserial_AE,'SP 0'); % Span zero
fprintf(comserial_AE,'RB 300KHZ'); % Banda de resolução
fprintf(comserial_AE,'VB 3KHZ'); % Banda de vídeo
% ------------------------------------------------------------------------
% Inicia loop para fazer diversos registros
while continua_registro==true
% --------------------------------------------------------------------
% Comando de início da gravação
while inicia_reg~='s'
inicia_reg=input('Inicia registro dos dados [n]','s');
if isempty(inicia_reg)
inicia_reg = 'n';
else
inicia_reg = 's';
end
end
% --------------------------------------------------------------------
% Loop de leitura de dados
if com_ser_AE=='s'
for continua=1:num_amost
% ---------------------------------------------------------------
try
% Não faz nada, aguarda finalizar escrita
while strcmp(comserial_AE.TransferStatus,'write')
end
fprintf(comserial_AE,'MKL?','async'); % Envia comando para leitura
catch ME
while strcmp(comserial_AE.TransferStatus,'write')
end
fprintf(comserial_AE,'MKL?','async'); % Envia comando para leitura
end
leit_AE_lev = fscanf(comserial_AE); %; % sem ";" mostra valores
leit_AE_lev1=str2num(leit_AE_lev);
% ------------------------------------------------------------
if isempty(leit_AE_lev1)
if (continua-1)==0
leit_AE_lev1=1; % Se não houver leitura colocar "1"
else
leit_AE_lev1=leit_lev(continua-1);
end
206
else
%leit_AE_lev1=str2num(leit_AE_lev);
end
% ------------------------------------------------------------
leit_lev=[leit_lev;leit_AE_lev1];
hora_leit=[hora_leit;datenum(datestr(clock,'HH:MM:SS.FFF'))];
linha_dados=[hora_leit leit_lev]; % Concatena dados lidos
% Mostra valores a medida que faz os registros
% ------------------------------------------------------------
plot(linha_dados(:,1),linha_dados(:,2),'r'); % mostra dados
drawnow; % Atualiza dados
end
else
% não faz nada
end
% --------------------------------------------------------------------
% Desenho do gráfico dos valores lidos
plot(linha_dados(:,1),linha_dados(:,2),'r')
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg);
nome_arq=strcat(caminho,filename,conta_arq_reg_str);
% --------------------------------------------------------------------
% Salva variáveis dos dados lidos no arquivo
save (nome_arq,'linha_dados','hora_leit','leit_lev');
% --------------------------------------------------------------------
% Reinicializa variáveis
nome_arq=[];
leit_lev=[];
hora_leit=[];
% --------------------------------------------------------------------
% Verifica se haverá novo registro
novo_registro=input('Realizar novo registro [ENTER para sim]: ', 's');
if isempty(novo_registro)
continua_registro=true;
% ----------------------------------------------------------------
% Configura duração de um regsitro completo e número de repetições
%
alt_dur_rep=''; % Inicializa variável com vazio
alt_dur_rep=input('Alterar duração e repetição [ENTER para NÃO]:','s');
if isempty(alt_dur_rep)
% não faz nada
else
%
num_amost=input('Entre com o número de amostras [3400]');
% É o número de vezes que o registro será efetudo
if isempty(num_amost)
num_amost = 3400;
end
end
else
continua_registro=false;
end
% Incrementa sufixo do nome do arquivo
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
end
% Fecha e apaga objetos da porta serial
% ------------------------------------------------------------------------
if com_ser_AE=='s'
stopasync(comserial_AE);
fclose(comserial_AE);
delete(comserial_AE);
clear comserial_AE;
else
% não faz nada
end
% *** FIM DO PROGRAMA ***
% ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
207
% Nome do programa: a_registra_dados_VIDEO_Y_rev_g
% ------------------------------------------------------------------------
% Programa de leitura da saída de VIDEO Y de um analizador de espectro
% através da placa conversora A/D do microfone do notebook e/ou de uma
% placa A/D (USB-6210)
% Terminal 17 (canal 1), term 19 c#2, term 21 c#3, terminal 28 (GND)
% ************************************************************************
% Inicialização
clear all;
close all;
pack;
clc;
% ************************************************************************
% Definição das variáveis
% ------------------------------------------------------------------------
% Valores para leitura dos dados
% ------------------------------------------------------------------------
% Placa de áudio
% ------------------------------------------------------------------------
fs=8000; % Frequencia de amostragem em Hz /n vezes amostras por segundo
janela=0.5; % Janela de tempo para mostrar dados ao vivo
% Placa de conversão A/D
% ------------------------------------------------------------------------
% Mesmos valores anteriores
% Valores de duração e repetição dos registros
% ------------------------------------------------------------------------
num_seg=1; % Número de segundos de sinal gravado
repeticoes=1; % Realiza a leitura uma vez + repeticoes
te=[];
dados_AE=[]; % Variável de armazenamento dos dados lidos no AE
data=[];
tempo=[];
linha_dados=[];
linha_dados_1=[];
hora_leit=[];
com_ser='';
com_ser_AE='';
leitura_GPS={};
indice_2=0;
mensagem_GPS='continua';
s_NMEA='$GPGGA'; % "string" de leitura do GPS
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Programas MatLab\Testes gerais\';
arquivo=[];
filename='';
nome_arq='';
nome_arq_gps='';
leitura_gps='';
inicia_reg='n';
novo_registro='';
continua_registro=true;
conta_arq_reg=1;
conta_arq_reg_str='';
% ************************************************************************
% Configura taxa de amostragem, duração e número de repetições do registro
% ------------------------------------------------------------------------
fs=input('Entre com a taxa de amostragem [4000 Hz]');
if isempty(fs)
fs = 4000;
amost_seg=fs;
end
num_seg=input('Entre com a duração contínua do registro [30 s]');
if isempty(num_seg)
num_seg = 30;
end
repeticoes=input('Entre com o número de repetições [10]');
% É o número de vezes que o registro será efetudo e onde serão pegos
% os dados de posição
208
if isempty(repeticoes)
repeticoes = 10;
end
% --------------------------------------------------------------------
% Configura a interface de áudio
% --------------------------------------------------------------------
com_audio_ad=input('Comunicação com a placa de áudio? [n]','s');
if isempty(com_audio_ad)
com_audio_ad = 'n';
end
if com_audio_ad=='s'
fs=8000; % Taxa mínuma da placa de áudio;
%
ai1=analoginput('winsound');
addchannel(ai1,1);
% addchannel(ai1,2);
set(ai1, 'SampleRate', fs,...
'SamplesPerTrigger', num_seg*fs); % O 2o.fs altera
% a taxa amostragem
set(ai1, 'TriggerType', 'manual'); % Disparo controlado 'manual'
% set(ai1, 'TriggerType', 'Immediate'); % Disparo controlado 'continuo'
set(ai1, 'TriggerRepeat', repeticoes);
else
% não faz nada
end
% ------------------------------------------------------------------------
% Configura porta USB de comunicação com a placa A/D USB-6210
% Ter 17 c#1, term 19 c#2, term 21 c#3, term 28 GND
% ------------------------------------------------------------------------
com_usb_ad=input('Comunicação com a placa conversora A/D? [n]','s');
if isempty(com_usb_ad)
com_usb_ad = 'n';
end
if com_usb_ad=='s'
% --------------------------------------------------------------------
ai = analoginput('nidaq','Dev1');
% Adiciona os canais da placa a serem lidos
% --------------------------------------------------------------------
addchannel(ai,1);
% addchannel(ai,2);
% addchannel(ai,3);
% addchannel(ai, [1 2 3]); => alternativa para adicionar canais
% Definição dos parâmetros de leitura
% --------------------------------------------------------------------
set(ai, 'SampleRate', fs,...
'SamplesPerTrigger', num_seg*fs);
% 'SamplesPerTrigger', num_seg*fs)
set(ai, 'InputType','SingleEnded');
set(ai, 'TriggerType', 'manual'); % Trigger manual
set(ai, 'TriggerRepeat', repeticoes); % Trigger ocorre n vezes a
% cada condição encontrada
% set(ai, 'TriggerCondition', 'rising'); % Trigger na borda de subida
% set(ai, 'TriggerConditionValue', 2); % Trigger quando atinge 1 volt
% set(ai, 'TriggerChannel', ai.channel(2));
% --------------------------------------------------------------------
else
% não faz nada
end
% -----------------------------------------------------------------------
% Cria arquivo para gravação dos dados
% -----------------------------------------------------------------------
fid=0;
while fid < 1
filename=input('Entre com o nome do arquivo [trechon_vy]: ', 's');
if isempty(filename)
filename = 'trecho_vy_'; % Nome do arquivo
end
209
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg);
nome_arq=strcat(caminho,filename,conta_arq_reg_str);
[fid,message] = fopen(filename, 'a');
if fid == -1
disp(message);
end
end
% Arquivo para gravação da posição associada aos dados lidos
nome_arq_gps=[nome_arq '_gps'];
% ------------------------------------------------------------------------
% Inicia loop para fazer diversos registros
while continua_registro==true
% --------------------------------------------------------------------
% Realiza a aquisição de dados da interface de áudio e GPS
% --------------------------------------------------------------------
% Comando de início da gravação
while inicia_reg~='s'
inicia_reg=input('Inicia registro dos dados [n]','s');
if isempty(inicia_reg)
inicia_reg = 'n';
else
inicia_reg = 's';
end
end
% --------------------------------------------------------------------
% Inicia interface de aúdio e/ou placa A/D
% --------------------------------------------------------------------
% Inicializa placa A/D
if com_usb_ad=='s'
start(ai);
end
% Inicializa interface de áudio
if com_audio_ad=='s'
start(ai1);
end
% --------------------------------------------------------------------
for i=1:repeticoes
% ----------------------------------------------------------------
% Leitura do conversor A/D pelo tempo de duração do registro
% ----------------------------------------------------------------
% Inicializa interface USB
if com_usb_ad=='s'
% Tenta ler a interface USB
% ------------------------------------------------------------
try
trigger(ai); % Disparo da leitura manual
[data1,time1] = getdata(ai); % Leitura dos dados
dados_AE=[dados_AE;data1]; % Concatena dados lidos na horizontal
% -1 pois a placa inverte
tempo=[tempo;time1]; % Concatena tempo lidos na
% horizontal
cl=clock;
% ------------------------------------------------------------
% plot(tempo,dados_AE,'r'); % mostra dados
% drawnow; % Atualiza dados
% ------------------------------------------------------------
catch ME1
try % Tenta novamente
trigger(ai); % Disparo da leitura manual
[data1,time1] = getdata(ai); % Leitura dos dados
dados_AE=[dados_AE;data1]; % Concatena dados lidos na horizontal
%
tempo=[tempo;time1]; % Concatena tempo lidos na
% horizontal
cl=clock;
catch ME2
% Salva posições GPS
210
save
(nome_arq_gps,'hora_leit','leitura_gps','dados_lidos_gps');
end
end
% Mostra valores a medida que faz os registros
% ------------------------------------------------------------
set(ai, 'TimerPeriod', janela);
set(ai, 'TimerFcn', @daqtimerplot);
set(ai, {'StartFcn', 'StopFcn', 'TriggerFcn'}, {'', '', ''});
% ------------------------------------------------------------
end
% ----------------------------------------------------------------
% Inicializa interface de áudio
if com_audio_ad=='s'
trigger(ai1); % Disparo da leitura manual
[data1,time1] = getdata(ai1); % Leitura dos dados
dados_AE=[dados_AE;-1*data1]; % Concatena dados lidos na horizontal
% -1 pois a placa inverte
tempo=[tempo;time1]; % Concatena tempo lidos na
% horizontal
cl=clock;
% Mostra valores a medida que faz os registros
% ------------------------------------------------------------
set(ai1, 'TimerPeriod', janela);
set(ai1, 'TimerFcn', @daqtimerplot);
set(ai1, {'StartFcn', 'StopFcn', 'TriggerFcn'}, {'', '', ''});
% plot(tempo, dados_AE); % mostra dados
% type daqtimerplot;
% ------------------------------------------------------------
end
end
% Concatena lado a lado tempo e dados do AE
% --------------------------------------------------------------------
linha_dados=[tempo dados_AE];
% --------------------------------------------------------------------
% *** Desenha gráfico ***
% --------------------------------------------------------------------
% plot(tempo,dados_AE, 'Color', 'red');
if com_usb_ad=='s'
plot(linha_dados(:,1),linha_dados(:,2),'Color', 'red')
%
hold on
grid on
% plot(time2,data2, 'Color', 'blue');
zoom on;
title('Disparo controlado');
xlabel('Tempo relativo em segundos');
ylabel('Dados em volts');
% ylim([-0.5 0.5]);
hold off
end
if com_audio_ad=='s'
plot(linha_dados(:,1),linha_dados(:,2),'Color', 'red')
%
hold on
grid on
% plot(time2,data2, 'Color', 'blue');
zoom on;
title('Disparo controlado');
xlabel('Tempo relativo em segundos');
ylabel('Dados em volts');
% ylim([-0.5 0.5]);
hold off
end
% --------------------------------------------------------------------
% *** Grava arquivo ***
% --------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg);
211
nome_arq=strcat(caminho,filename,conta_arq_reg_str); % Nome do arquivo
nome_arq_gps=[nome_arq '_gps']; % Nome do arq. GPS
% Salva variáveis dos dados lidos no arquivo
save (nome_arq, 'linha_dados','cl');
% --------------------------------------------------------------------
% Reinicializa variáveis
leitura_gps=[];
linha_dados=[];
dados_AE=[];
tempo=[];
hora_leit=[];
% --------------------------------------------------------------------
% Interrompe interface de aúdio e/ou placa AD
% --------------------------------------------------------------------
% Interrompe placa AD
if com_usb_ad=='s'
stop(ai);
end
% Interrompe interface de áudio
if com_audio_ad=='s'
stop(ai1);
end
% --------------------------------------------------------------------
% Verifica se haverá novo registro
% --------------------------------------------------------------------
novo_registro=input('Realizar novo registro [ENTER para sim]: ', 's');
if isempty(novo_registro)
continua_registro=true;
% ----------------------------------------------------------------
% Configura duração de um regsitro completo e número de repetições
alt_dur_rep=''; % Inicializa variável com vazio
alt_dur_rep=input('Alterar duração e repetição [ENTER para não]','s');
if isempty(alt_dur_rep)
% não faz nada
else
num_seg=input('Entre com a duração do registro [60 s]');
if isempty(num_seg)
num_seg = 60;
end
repeticoes=input('Entre com o número de repetições [5]');
% É o número de vezes que o registro será efetudo e onde serão pegos
% os dados de posição
if isempty(repeticoes)
repeticoes = 5;
end
% Definição dos parâmetros de leitura
% ------------------------------------------------------------
set(ai, 'SampleRate', fs,...
'SamplesPerTrigger', num_seg*fs)
set(ai, 'InputType','SingleEnded');
set(ai, 'TriggerType', 'manual'); % Trigger manual
set(ai, 'TriggerRepeat', repeticoes); % Trigger ocorre n vezes a
% cada condição é
% encontrata
end
else
continua_registro=false;
end
% Incrementa sufixo do nome do arquivo
% --------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
end
% ------------------------------------------------------------------------
% *** Fecha interfaces e objetos
% ------------------------------------------------------------------------
% Fecha arquivo e apaga objeto do arquivo
fclose(fid); % fecha arquivo
clear fid;
212
% Elimina objetos das interface de aúdio e/ou placa AD
% --------------------------------------------------------------------
% Inicializa placa A/D
if com_usb_ad=='s'
delete(ai);
end
%
% Inicializa interface de áudio
if com_audio_ad=='s'
delete(ai1);
end
% --------------------------------------------------------------------
%
if com_ser=='s'
stopasync(comserial);
fclose(comserial);
delete(comserial);
clear comserial;
else
% não faz nada
end
if com_ser_AE=='s'
stopasync(comserial_AE);
fclose(comserial_AE);
delete(comserial_AE);
clear comserial_AE;
else
% não faz nada
end
% ------------------------------------------------------------------------
% *** Final do programa ***
% ************************************************************************
% Nome do programa: a_registra_dados_GPS_rev_g
% ------------------------------------------------------------------------
% ************************************************************************
% Programa de leitura de dados do GPS atraves da porta USB/SERIAL
% Para cada registro é acrescentado a hora local
% ************************************************************************
% Inicialização
% ------------------------------------------------------------------------
clear all;
close all;
pack;
clc;
%
% ************************************************************************
% Definição das variáveis
% ------------------------------------------------------------------------
% Valores de duração e repetição dos registros
% ------------------------------------------------------------------------
num_seg=1; % Número de segundos de sinal gravado
repeticoes=1; % Realiza a leitura uma vez + repeticoes
% te=[];
% dados_AE=[]; % Variável de armazenamento dos dados lidos no AE
data=[];
tempo=[];
linha_dados=[];
linha_dados_1=[];
hora_leit=[];
%
com_ser='';
com_ser_AE='';
% leitura_GPS={};
213
leitura_GPS=[];
indice_2=0;
mensagem_GPS='continua';
s_NMEA='$GPGGA'; % "string" de leitura do GPS
%
% Caminho para gravação do arquivo
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Programas MatLab\Testes gerais\';
arquivo=[];
filename='';
nome_arq='';
nome_arq_gps='';
leitura_gps='';
inicia_reg='n';
novo_registro='';
continua_registro=true;
conta_arq_reg=1;
conta_arq_reg_str='';
%
% ************************************************************************
% Configura duração de um regsitro completo e número de repetições
% ------------------------------------------------------------------------
repeticoes=input('Entre com o número de repetições [260]');
% É o número de vezes que o registro será efetudo e onde serão pegos
% os dados de posição
if isempty(repeticoes)
repeticoes = 260;
end
%
% ************************************************************************
% Configura das portas seriais e USB
% ------------------------------------------------------------------------
% Configura porta serial de comunicação com o GPS
% ------------------------------------------------------------------------
com_ser='s'; % ==>> Indica comunicação serial com GPS
if com_ser=='s'
% --------------------------------------------------------------------
porta=input('Entre com a porta serial(COM38):','s');
if isempty(porta)
porta = 'com38';
end
%
comserial = serial(porta,'BaudRate',9600,'DataBits',8);
fopen(comserial);
comserial.ReadAsyncMode = 'continuous'; % Lê continuamente a porta
% --------------------------------------------------------------------
else
% não faz nada
end
% -----------------------------------------------------------------------
% Cria arquivo para gravação dos dados
% -----------------------------------------------------------------------
fid=0;
while fid < 1
filename=input('Entre com o nome do arquivo [GPS_hora_posicao_]: ', 's');
%
if isempty(filename)
filename = 'GPS_hora_posicao_'; % Nome do arquivo
end
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg);
nome_arq=strcat(caminho,filename,conta_arq_reg_str);
%
[fid,message] = fopen(filename, 'a');
if fid == -1
disp(message);
end
end
214
% Arquivo para gravação da posição associada aos dados lidos
% ------------------------------------------------------------------------
% nome_arq_gps=[nome_arq '_gps'];
nome_arq_gps=nome_arq;
% ------------------------------------------------------------------------
% Inicia loop para fazer diversos registros
while continua_registro==true
% --------------------------------------------------------------------
% Realiza a aquisição de dados da interface de áudio e GPS
% --------------------------------------------------------------------
% Comando de início da gravação
while inicia_reg~='s'
inicia_reg=input('Inicia registro dos dados [n]','s');
if isempty(inicia_reg)
inicia_reg = 'n';
else
inicia_reg = 's';
end
end
% --------------------------------------------------------------------
% Registro da posição do GPS
if com_ser=='s'
while strncmp(mensagem_GPS, s_NMEA, 6)==false
mensagem_GPS = fscanf(comserial);
end
else
% não faz nada
end
% --------------------------------------------------------------------
% 1a. leitura do GPS
% --------------------------------------------------------------------
leitura_gps=strvcat(leitura_gps,mensagem_GPS);
% leitura_gps=[leitura_gps;mensagem_GPS];
mensagem_GPS='sem leitura GPS';
% 1a. hora de leitura do GPS
% --------------------------------------------------------------------
hora_leit=[hora_leit;datestr(clock,'HH:MM:SS.FFF')];
for i=1:(repeticoes)
% ----------------------------------------------------------------
% Registro da posição do GPS
% ----------------------------------------------------------------
if com_ser=='s'
while strncmp(mensagem_GPS, s_NMEA, 6)==false
mensagem_GPS = fscanf(comserial);
end
mensagem_GPS % Mostra mensagem lida na linha de comando
else
% não faz nada
end
% ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
% Acumula posição GPS lida
% ----------------------------------------------------------------
leitura_gps=strvcat(leitura_gps,mensagem_GPS);
% Acumula hora da leitura GPS
% ----------------------------------------------------------------
hora_leit=[hora_leit;datestr(clock,'HH:MM:SS.FFF')];
% ----------------------------------------------------------------
dados_lidos_gps=[hora_leit leitura_gps]; % <<<===### Teste
mensagem_GPS='sem leitura GPS';
% ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
end
% --------------------------------------------------------------------
% *** Grava arquivo ***
% --------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg);
nome_arq=strcat(caminho,filename,conta_arq_reg_str); % Nome do arquivo
nome_arq_gps=nome_arq;
% Salva posições GPS
215
save (nome_arq_gps,'hora_leit','leitura_gps','dados_lidos_gps');
% --------------------------------------------------------------------
% Reinicializa variáveis
leitura_gps=[];
linha_dados=[];
dados_AE=[];
tempo=[];
hora_leit=[];
% --------------------------------------------------------------------
% Verifica se haverá novo registro
% --------------------------------------------------------------------
novo_registro=input('Realizar novo registro [ENTER para SIM]: ', 's');
if isempty(novo_registro)
continua_registro=true;
% ----------------------------------------------------------------
% Configura duração de um regsitro completo e número de repetições
alt_dur_rep=''; % Inicializa variável com vazio
alt_dur_rep=input('Alterar duração e repetição [ENTER para NÃO]:','s');
if isempty(alt_dur_rep)
% não faz nada
else
repeticoes=input('Entre com o número de repetições [260]');
% É o número de vezes que o registro será efetudo e onde serão pegos
% os dados de posição
if isempty(repeticoes)
repeticoes = 260;
end
end
else
continua_registro=false;
end
% Incrementa sufixo do nome do arquivo
% --------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
end
% ------------------------------------------------------------------------
% *** Fecha interfaces e objetos
% ------------------------------------------------------------------------
% Fecha arquivo e apaga objeto do arquivo
fclose(fid); % fecha arquivo
clear fid;
if com_ser=='s'
stopasync(comserial);
fclose(comserial);
delete(comserial);
clear comserial;
else
% não faz nada
end
% ------------------------------------------------------------------------
% *** Final do programa ***
% ************************************************************************
216
Anexo 5 Programas utilizados para processamento dos dados
% Nome do programa: a_corrige_dados_AE_rev_a
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa corrige as amostras dos dados obtidos do analisador de
% espectro devido a erros de leitura decorrente de sincronismo do controle
% de fluxo da porta serial e tempo de resposta do processamento interno do
% equipamentos. Procedimento:
% - O número correspondente ao arquivo deve ser colocado na linha 36;
% - colocar um "break point" na linha 61;
% - corrigir as amostras manualmente alterando a variável no "workspace";
% - continuar o programa;
%
% ************************************************************************
% 1-Arquivo de entrada: dados_analisadorn.mat
% Variável(eis) de entrada: 'hora_leit','leit_lev','linha_dados(hora,nivel(dB))
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída: dados_analisador_corn.mat
% Variável(eis) de saída: 'hora_leit','leit_lev_cor','linha_dados(hora,nivel(dB))
% ************************************************************************
%
clear all; % Apaga todas as variáveis do Espaço de Trabalho
% insert(vd,'corrige_dados_AE','65')
% Variáveis de leitura do arquivo
arquivo=[];
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\';
filename_lido='dados_analisador';
filename_gravado='dados_analisador_cor';
nome_arq='';
nome_arq_gravado='';
novo_registro='';
continua_registro=true;
corrigido=false;
conta_arq_reg=7; % Arquivo inicial
conta_arq_reg_str='';
leit_lev_cor=[];
fid=0;
% Entrada e leitura do arquivo com as variáveis medidas em campo
% -------------------------------------------------------------------------
while continua_registro==true
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg); % passa para STRING
nome_arq=strcat(caminho,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
% *********************************************************************
% Carrega arquivo de dados a serem corrigidos
% ---------------------------------------------------------------------
load (nome_arq, 'hora_leit','leit_lev','linha_dados');
% *********************************************************************
% Correção manual dos dados lidos
% ---------------------------------------------------------------------
workspace; % Mostra o espaço de variávesi onde serão feitas as correções
% *********************************************************************
% Salva os valores calculados
% ---------------------------------------------------------------------
nome_arq_gravado=strcat(caminho,filename_gravado,conta_arq_reg_str);
% -----------------------------------------------------------------
% Corrige os dados da variável linha_dados (níveis na segunda coluna)
for indice=1:length(leit_lev)
if leit_lev(indice)==linha_dados(indice,2)
% Não faz nada
else
linha_dados(indice,2)=leit_lev(indice);
end
end
% -----------------------------------------------------------------
save (nome_arq_gravado,'hora_leit','leit_lev','linha_dados')
217
% *********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% ---------------------------------------------------------------------
novo_registro=input('Realizar nova registro [s]: ', 's');
if isempty(novo_registro)
continua_registro=true;
else
continua_registro=false;
end
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
end
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: b_media_valores_rev_c
% ------------------------------------------------------------------------
% Programa de cálculo da média ou a supressão de amostras dos valores lidos
% pela placa do AD.
% Para este programa, as variáveis do(s) arquivo(s) trecho são carregadas
% para área de trabalho.
% *************************************************************************
% Arquivo de entrada: marn.mat
% Variável(eis) de entrada: 'linha_dados'
% -------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída: media_mar_n.mat
% Variável(eis) de saída: 'media_db','media_lin_placa','tempo'
% -------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída: amostra_mar_n.mat
% Variável(eis) de saída: 'valor_db','media_db','media_lin_placa','tempo'
% *************************************************************************
clear all; % Apaga todas as variáveis do Espaço de Trabalho
media_lin_placa=[]; % Média linear dos valores lidos pela placa
media_lin=[];
tempo=[];
indice_media=1;
indice=0;
indice_1=0;
indice_2=0;
salta_val=[];
salta_tempo=[];
media=[];
val_atual=[];
% Inicialização de variáveis
% ------------------------------------------------------------------------
nome_arq='';
nome_arq_gravado='';
novo_registro='';
continua_registro=true;
conta_arq_reg=1;
conta_arq_reg_str='';
% Variáveis de leitura do arquivo
arquivo=[];
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\';
% Seleciona arquivo de entrada
% ------------------------------------------------------------------------
arquivo_entrada='mar';
% Mostra opções de geração de arquivos de saída
% ------------------------------------------------------------------------
disp ({'Arquivo de entrada: marn.mat (n=1-24)';...
'----------------------------------------------------';...
'Arquivos de saída:';...
'1- Arquivo com médias: media_mar_n (n=1-24)';...
'2- Arquivo com amostras: amostra_mar_n.mat (n=1-24)'});
% Escolha do arquivo de saída
num_arq=input('Entre com o arquivo a ser gerado [1]','s');
218
if isempty(num_arq)
num_arq='1';
end
% Seleciona arquivo de saída e valores da média e redução da taxa
% ------------------------------------------------------------------------
switch num_arq
% ---------------------------------------------------------------------
case {'1'}
%
arquivo_saida='media_mar_'; % Media de valores
%
% Quantidade de valores utilizados para fazer a média
media_movel=input('Entre com a média dos valores [10]','s');
if isempty(media_movel)
media_movel='10';
media_movel=str2num(media_movel);
else
media_movel=str2num(media_movel);
end
% ---------------------------------------------------------------------
case {'2'}
% Suprime amostras para compatibilizar taxa com cálculo
% Neste caso 800 amostras por segundo
arquivo_saida='amostra_mar_';
%
% Quantidade de valores utilizados para fazer a média
sup_mostras=input('Entre com valores redução da taxa [5-
>4000/5=800aps]','s');
if isempty(sup_mostras)
sup_mostras='5';
sup_mostras=str2num(sup_mostras);
else
sup_mostras=str2num(sup_mostras);
end
end
% Escolha do(s) arquivo(s) a ser(em) processados(s)
% -------------------------------------------------------------------------
num_arq_ini=input('Entre com o número do primeiro arquivo [1]','s');
if isempty(num_arq_ini)
num_arq_ini='1';
end
num_arq_ini=str2num(num_arq_ini);
num_arq_fim=input('Entre com o número do último arquivo [24]','s');
if isempty(num_arq_fim)
num_arq_fim='24';
end
num_arq_fim=str2num(num_arq_fim);
% -------------------------------------------------------------------------
% Algorítmos de cálculo da média e de retirada de ammostras
% -------------------------------------------------------------------------
for conta_arq_reg=num_arq_ini:num_arq_fim % anterior: for 1:24
%
% *********************************************************************
% Carrega arquivo de dados gravados
% ---------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg); % passa para STRING
nome_arq=strcat(caminho,arquivo_entrada,conta_arq_reg_str,'.mat');
load (nome_arq, 'linha_dados')
%
switch num_arq
case {'1'}
% *********************************************************************
% Algorítmo de realização da média nos dados lidos
% ---------------------------------------------------------------------
for indice_1=1:media_movel:length(linha_dados)% 100000
% linha_dados_dif=linha_dados(indice,2)+linha_dados(indice,2);
for indice_2=0:1:media_movel
indice=indice_1+indice_2;
219
% Limita a leitura da variável ao seu tamanho
if indice_1+indice_2>=length(linha_dados)
indice=length(linha_dados);
end
val_atual=linha_dados(indice,2);
val_tempo=linha_dados(indice,1);
% media=[linha_dados(indice,2) linha_dados(indice+1,2)
linha_dados(indice+2,2)];
media=[media val_atual];
end
media_lin_placa(indice_media)=mean(media); % Cálculo da média
tempo(indice_media)=val_tempo;
indice_media=indice_media+1;
media=[];
end
case {'2'}
% *********************************************************************
% Algorítmo de supressão de dados para diminuir a taxa
% ---------------------------------------------------------------------
ind_taxa=(1:sup_mostras:length(linha_dados));
%
tempo=linha_dados(ind_taxa,1);
media_lin_placa=linha_dados(ind_taxa,2);
end
% Calcula o valor em dB para escala da saída de VIDEO Y
% ---------------------------------------------------------------------
valor_db=241.7*media_lin_placa.^0.332-238.9;
media_db=valor_db;
%
% *********************************************************************
% Salva os valores calculados
% ---------------------------------------------------------------------
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_saida,conta_arq_reg_str);
save (nome_arq_gravado,'valor_db','media_db','media_lin_placa','tempo')
%
% *********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% ---------------------------------------------------------------------
% novo_registro=input('Realizar nova registro [s]: ', 's');
% if isempty(novo_registro)
% continua_registro=true;
% else
% continua_registro=false;
% end
% Reinicializa variáveis
% ----------------------
% clear linha_dados
% clear valor_db media_db media_lin media_lin_placa media_var_db tempo;
indice=0;
indice_1=0;
indice_2=0;
indice_media=1;
% close nome_arq;
%
fid=0;
novo_registro='';
%
end
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: c_hora_real_amost_ad_rev_c
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa calcula a hora real da leitura dos dados da placa AD ou
% placa de som do LapTop ...
% e cria novo arquivo com a hora da leitura
% ************************************************************************
220
% Arquivo de entrada: media_mar_n.mat
% Variável(eis) de entrada:'media_db','media_lin_placa','tempo'
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de entrada: amostra_mar_n.mat
% Variável(eis) de entrada:'valor_db','media_db','media_lin_placa','tempo'
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída: media_mar_hora_n.mat
% Variável(eis) de saída: 'media_db','media_lin_placa',...
% 'tempo','hora_leit_placa_ad'
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída: amostra_mar_hora_n.mat
% Variável(eis) de saída: 'valor_db','media_lin_placa',...
% 'tempo','hora_leit_placa_ad'
% ************************************************************************
clear all
hora_gravacao_placa={'09:32:33.639', '09:37:53.120', '09:43:40.168',
'09:48:48.817',...
'09:54:07.156', '09:59:17.090', '10:08:22.072', '10:13:30.350', '10:20:42.249',
...
'10:25:50.693', '10:31:11.338', '10:41:56.558', '10:47:36.453', '10:53:11.123',
...
'10:58:27.622', '11:03:37.718', '11:08:48.653', '11:15:35.355', '11:20:48.017',
...
'11:25:57.561', '11:31:06.435', '11:36:45.044', '11:42:02.620',
'11:47:48.877'};
% Intervalo entre amostras
% ------------------------------------------------------------------------
delta_t_h='0:0:0.00125'; % Que é freq. de amostragem dividido por 10 (média):
% 8000/10: 1/800 = 0.00125 => fs =800 Hz (placa de som)
% som)
% 4000/10: 1/400 = 0.00250 => fs =400 Hz (Placa AD)
% 4000/5: 1/800 = 0.00125 => fs =800 Hz (supressão
% de amostras)
% ------------------------------------------------------------------------
delta_t_h_m='0:0:0'; % Hora da meia-noite
delta_t=datenum(delta_t_h)-datenum(delta_t_h_m); % Diferença da hora
hora_leit_placa_ad=[];
% Variáveis de leitura do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
arquivo=[];
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\';
nome_arq='';
nome_arq_gravado='';
novo_registro='';
continua_registro=true;
conta_arq_reg=1;
conta_arq_reg_str='';
% Definição dos arquivos a serem lidos
% -----------------------------------------------------------------------
disp ({'1-Arquivo de entrada: media_mar_n.mat (n=1-24)';...
'';...
'2-Arquivo de entrada: amostra_mar_n.mat (n=1-24)';...
''});
num_arq=input('Entre com o tipo de gráfico a ser gerado [2]','s');
if isempty(num_arq)
num_arq='2';
end
% Seleciona arquivo para geração dos gráficos
switch num_arq
case {'1'}
filename_lido='media_mar_';
filename_gravado='media_mar_hora_';
case {'2'}
filename_lido='amostra_mar_';
filename_gravado='amostra_mar_hora_';
end
% -----------------------------------------------------------------------
221
% % filename_hora_grav='mar';
% filename_lido='media_mar_';
% filename_gravado='media_mar_hora_';
% Escolha do(s) arquivo(s) a ser(em) processados(s)
% -------------------------------------------------------------------------
num_arq_ini=input('Entre com o número do primeiro arquivo [1]','s');
if isempty(num_arq_ini)
num_arq_ini='1';
end
num_arq_ini=str2num(num_arq_ini);
num_arq_fim=input('Entre com o número do último arquivo [24]','s');
if isempty(num_arq_fim)
num_arq_fim='24';
end
num_arq_fim=str2num(num_arq_fim);
% Entrada e leitura do arquivo com as variáveis medidas em campo
% ------------------------------------------------------------------------
for conta_arq_reg=num_arq_ini:num_arq_fim % conta_arq_reg=1:24
% ***********************************************************************
% Carrega arquivo de dados gravados
% -----------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg); % passa para STRING
nome_arq=strcat(caminho,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
load (nome_arq,'valor_db','media_db','media_lin_placa','tempo');
% -----------------------------------------------------------------------
% Entrada da hora de gravação do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
hora_leit_dado_placa=hora_gravacao_placa(conta_arq_reg);
hora_leit_dado_placa_1=hora_gravacao_placa(conta_arq_reg);
% ***********************************************************************
% Loop para cálculo da hora
% -----------------------------------------------------------------------
hora_leit_dado_placa_21=datenum(hora_leit_dado_placa_1);
for conta_placa=1:length(tempo)
%
hora_leit_dado_placa_21=hora_leit_dado_placa_21-delta_t;
% hora_leit_dado_placa_21=datenum(hora_leit_dado_placa_21);
hora_leit_placa_ad=[hora_leit_placa_ad hora_leit_dado_placa_21];
%
end
% -----------------------------------------------------------------------
% Troca a matriz de baixo para cima
hora_leit_placa_ad=fliplr(hora_leit_placa_ad);
%
% ********************************************************************
% Salva os valores calculados
% --------------------------------------------------------------------
nome_arq_gravado=strcat(caminho,filename_gravado,conta_arq_reg_str);
save (nome_arq_gravado,'valor_db','media_db','media_lin_placa',...
'tempo','hora_leit_placa_ad');
% ********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% --------------------------------------------------------------------
% Reinicializa variáveis
media_db=[];
media_lin_placa=[];
tempo=[];
hora_leit_placa_ad=[];
% hora_gravacao_placa='';
%
end
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: d_graficos_dados_rev_a
% ------------------------------------------------------------------------
222
% Este programa abre os arquivos gerados e apresenta gráficos para análise
% dos dados
% ************************************************************************
% 1-Arquivo de entrada: dados_analisadorn.mat
% Variável(eis) de entrada: 'hora_leit','leit_lev','linha_dados(hora,nivel(dB))
% 11-Arquivo de entrada: dados_analisador_corn.mat
% Variável(eis) de entrada: 'hora_leit','leit_lev','linha_dados(hora,nivel(dB))
%
% 2-Arquivo de entrada: marn.mat
% Variável(eis) de entrada: 'linha_dados'(momento, nivel(Vdc))
%
% 3-Arquivo de entrada: media_mar_n
% Variável(eis) de entrada: 'media_db','media_lin_placa','tempo'
%
% 4-Arquivo de entrada: media_mar_hora_n
% Variável(eis) de entrada: 'media_db','media_lin_placa',...
% 'tempo','hora_leit_placa_ad'
% 5-Arquivo de entrada: amostra_mar_n(n=1-24)
%
% 6-Arquivo de entrada: amostra_mar_hora_n(n=1-24)
%
% 7-Arquivo de entrada: media_peq_area_n(n=1-24)
%
% 8-Arquivo de entrada: desvan_rapido_n(n=1-24)
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída:
% Variável(eis) de saída:
% ************************************************************************
clear all
% Definição dos arquivos a serem lidos
% -----------------------------------------------------------------------
arquivo=[];
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\';
caminho7='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Desvan_lento\';
caminho8='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Desvan_rapido\';
caminho9='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Dados_sistema\';
disp ({'1-Arquivo de entrada: dados_analisadorn.mat (n=2-25)';...
'11- dados_analisador_corn.mat (n=2-25)';...
'2-Arquivo de entrada: marn.mat (n=1-24)';...
'3-Arquivo de entrada: media_mar_n (n=1-24)';...
'4-Arquivo de entrada: media_mar_hora_n (n=1-24)';...
'5-Arquivo de entrada: amostra_mar_n(n=1-24)';...
'6-Arquivo de entrada: amostra_mar_hora_n(n=1-24)';...
'7-Arquivo de entrada: media_peq_area_n(n=1-24)';...
'8-Arquivo de entrada: desvan_rapido_n(n=1-24)'});
num_arq=input('Entre com o tipo de gráfico a ser gerado [11]','s');
if isempty(num_arq)
num_arq='11';
end
num_arq_ini=input('Entre com o número do primeiro arquivo [1]','s');
if isempty(num_arq_ini)
num_arq_ini='1';
end
num_arq_fim=input('Entre com o número do último arquivo [25]','s');
if isempty(num_arq_fim)
num_arq_fim='25';
end
% Seleciona arquivo para geração dos gráficos
switch num_arq
case {'1'}
filename_lido='dados_analisador';
case {'11'}
filename_lido='dados_analisador_cor';
223
case {'2'}
filename_lido='mar';
case {'3'}
filename_lido='media_mar_';
case {'4'}
filename_lido='media_mar_hora_';
case {'5'}
filename_lido='amostra_mar_';
case {'6'}
filename_lido='amostra_mar_hora_';
case {'7'}
filename_lido='media_peq_area_';
case {'8'}
filename_lido='desvan_rapido_';
end
%% ------------------------------------------------------------------------
% Carrega arquivo com dados da estação transmissora
% ------------------------------------------------------------------------
arquivo_entrada2=strcat('dados_tx','.mat');
nome_arq=strcat(caminho9,arquivo_entrada2);
load(nome_arq,...
'lat_tx',...
'long_tx',...
'altura_antena_tx',...
'potencia_tx',...
'frequencia_tx',...
'ganho_antena_tx',...
'perdas_cabos_tx');
%% -----------------------------------------------------------------------
% Variáveis de leitura do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
nome_arq='';
nome_arq_gravado='';
novo_registro='';
continua_registro=true;
conta_arq_reg=1;
conta_arq_reg_str='';
fid=0;
% Entrada e leitura do arquivo com as variáveis medidas em campo
% ------------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg=str2num(num_arq_ini); % valor inicial do registro
%% -----------------------------------------------------------------------
% Leitura dos arquivos a serem apresentados
while continua_registro==true
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg); % passa para STRING
% Carrega arquivo de dados gravados
% -----------------------------------------------------------------------
switch num_arq
case {'1'}
nome_arq=strcat(caminho,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
load (nome_arq, 'hora_leit','leit_lev');
case {'11'}
nome_arq=strcat(caminho,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
load (nome_arq, 'hora_leit','leit_lev');
case {'2'}
nome_arq=strcat(caminho,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
load (nome_arq, 'linha_dados') %(linha_dados(momento, nivel(Vdc)));
case {'3'}
nome_arq=strcat(caminho,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
load (nome_arq, 'media_db','media_lin_placa','tempo');
case {'4'}
nome_arq=strcat(caminho,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
load (nome_arq, 'media_db','media_lin_placa','tempo','hora_leit_placa_ad');
case {'5'}
nome_arq=strcat(caminho,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
load (nome_arq, 'valor_db','media_db','media_lin_placa','tempo');
case {'6'}
nome_arq=strcat(caminho,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
224
load (nome_arq,
'valor_db','media_db','media_lin_placa','tempo','hora_leit_placa_ad');
case {'7'}
nome_arq=strcat(caminho7,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
load
(nome_arq,'hora_peq_area','lat_peq_area','long_peq_area','media_peq_area',...
'dist_peq_area','comp_peq_area','ind_dist_fim');
case {'8'}
nome_arq=strcat(caminho8,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
load
(nome_arq,'hora_desv_rap','lat_desv_rap','long_desv_rap','nivel_desv_rap',...
'dist_desv_rap','comp_peq_area','ind_dist_fim');
% Cálculo da distância real
end
% ------------------------------------------------------------------------
%% Cálculo da distância real onde existem dadso de distância
switch num_arq
case {'7'}
% Une posição da estação de Tx com trecho
lat_peq_area_tx=[-lat_tx;lat_peq_area];
long_peq_area_tx=[-long_tx;long_peq_area];
% Une potência de Tx com potência medida no trecho
nivel_sinal_tx=[potencia_tx;media_peq_area];
% Calcula distância a partir da estação de Tx
% Elaborar rotina que identifica quando a estação móvel está se
% aproximando ou se afastando
distancia_pontos=deg2km(distance(lat_peq_area_tx(1),long_peq_area_tx(1),...
lat_peq_area_tx,long_peq_area_tx));
distancia_pontos=(distancia_pontos(2:length(distancia_pontos)));
case {'8'}
% Une posição da estação de Tx com trecho
lat_peq_area_tx=[-lat_tx;lat_desv_rap];
long_peq_area_tx=[-long_tx;long_desv_rap];
% Calcula distância do trecho temdo como referência Tx
distancia_pontos=deg2km(distance(lat_peq_area_tx(1),long_peq_area_tx(1),...
lat_peq_area_tx,long_peq_area_tx));
distancia_pontos=(distancia_pontos(2:length(distancia_pontos)));
end
%% ***********************************************************************
% Geração dos gráfigos
% -----------------------------------------------------------------------
% Abre janela para desenhar gráfico
% figure
% -----------------------------------------------------------------------
switch num_arq
case {'1'}
plot (hora_leit,leit_lev,'r');
xlabel('Hora da leitura')
ylabel('Nível do sinal recebido em dBm')
title({'\fontsize{12} Nível do sinal medido pelo analisador de
espectro';...
strcat(filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat')});
datetick ('x','MM')
grid on;
case {'11'}
plot (hora_leit,leit_lev,'b');
xlabel('Hora da leitura')
ylabel('Nível do sinal recebido em dBm')
title({'\fontsize{12} Nível do sinal medido pelo analisador de
espectro';...
strcat(filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat')});
datetick ('x','MM')
grid on;
case {'2'}
plot (linha_dados(:,1),linha_dados(:,2),'k');
xlabel('Momento relativo da leitura')
ylabel('Nível do sinal medido em Vdc')
title({'\fontsize{12} Nível do sinal medido pelo placa AD';...
225
strcat(filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat')});
grid on;
case {'3','5'}
plot (tempo,media_db,'m') %'media_db','media_lin_placa','tempo'
xlabel('Hora da leitura')
ylabel('Nível do sinal recebido em dBm')
title({'\fontsize{12} Nível do sinal medido pelo analisador de
espectro';...
strcat(filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat')});
datetick ('x','MM')
grid on;
case {'4','6'}
plot (hora_leit_placa_ad,media_db,'k')
xlabel('Minuto da leitura')
ylabel('Nível do sinal recebido em dBm')
title({'\fontsize{12} Nível do sinal medido pelo analisador de
espectro';...
strcat('Trecho: ',conta_arq_reg_str)},'Interpreter','none',
'FontSize',14);
% datetick ('x','HH:MM:SS.FFF')
datetick ('x','MM')
grid on;
case {'7'}
plot (distancia_pontos,media_peq_area,'k')
xlabel('Distância em km')
ylabel('Nível do sinal recebido em dBm')
title({'\fontsize{12} Média do sinal na pequena área';...
strcat('Trecho: ',conta_arq_reg_str)},'Interpreter','none',
'FontSize',14);
grid on;
case {'8'}
plot (distancia_pontos,nivel_desv_rap,'k')
xlabel('Distância am km')
ylabel('Nível do sinal recebido em dBm')
title({'\fontsize{12} Média do sinal na pequena área';...
strcat(filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat')});
% datetick ('x','MM')
grid on;
end
% ***********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% -----------------------------------------------------------------------
if conta_arq_reg==str2num(num_arq_fim);
continua_registro=false;
else
novo_registro=input('Realizar nova registro [s]: ', 's');
if isempty(novo_registro)
continua_registro=true;
% Abre nova janela para outro gráfico
figure
else
continua_registro=false;
end
end
distancia_pontos=[];
% Incrementa sufixo do nome do arquivo
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
end
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: e_separa_dados_gps_rev_a
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa separa as variaveis de interesse dos dados recebidos do GPS
% para a realização de cálculos posteriores
%
% ************************************************************************
226
% 1-Arquivo de entrada: GPS_hora_posicao_n.mat
% Variável(eis) de entrada: 'dados_lidos_gps','hora_leit','leitura_gps'
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída: GPS_hora_pos_sep_n.mat
% Variável(eis) de saída: (ver ao final deste programa)
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída: GPS_hora_pos_total.mat
% Variável(eis) de saída: (ver ao final deste programa)
% ************************************************************************
% Exemplo de mensagem GPS (protocolo NMEA, mensagem GGA) e posições dos
% carateres:
% 1234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123456
0000000001111111111222222222233333333334444444444555555555566666666667777777
% 09:17:46.428$GPGGA,111457,2223.100,S,04146.142,W,1,06,2.4,12.5,M,-5.8,M,,*6C
% Variáveis de leitura do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
clear all;
arquivo=[];
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\';
filename_lido='GPS_hora_posicao_';
filename_gravado='GPS_hora_pos_sep_dados_';
filename_gravado_total='GPS_hora_pos_total';
nome_arq='';
nome_arq_gravado='';
novo_registro='';
continua_registro=true;
conta_arq_reg=1; % Número inicial do arquivo
conta_arq_reg_str='';
max_gps_arq=21; % Número final do arquivo GPS
% ------------------------------------------------------------------------
hora_local=[];
hora_loc_vet=[];
hora_gps=[];
hora_gps_vet=[];
lat_hor=[];
lat_min=[];
lat_seg=[];
long_hor=[];
long_min=[];
long_seg=[];
hora_local_tot=[];
hora_loc_vet_tot=[];
hora_gps_tot=[];
hora_gps_vet_tot=[];
lat_hor_tot=[];
lat_min_tot=[];
lat_seg_tot=[];
latitude_gps_tot=[];
long_hor_tot=[];
long_min_tot=[];
long_seg_tot=[];
longitude_gps_tot=[];
while continua_registro==true
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg); % passa para STRING
nome_arq=strcat(caminho,filename_lido,conta_arq_reg_str,'.mat');
% *********************************************************************
% Carrega arquivo de dados a serem corrigidos
% ---------------------------------------------------------------------
load (nome_arq, 'dados_lidos_gps','hora_leit','leitura_gps');
for indice=1:length(dados_lidos_gps)
% Passa dados de CHAR para CELL
% ---------------------------------
dados_lidos_gps_cell=cellstr(dados_lidos_gps);
linha_dados=dados_lidos_gps_cell{indice};
try % Tentativa de pegar os dados da linha. Se houver erro pula
% com problema
if and(findstr(linha_dados,'W')==48,... % Avalia se NMEA está cor-
227
findstr(linha_dados,'S')==36) % reta
% Hora local
h_local=linha_dados(1:12);
hora_local=[hora_local;h_local]; % <<==
h_loc_vet=datenum(linha_dados(1:12),'HH:MM:SS.FFF');
hora_loc_vet=[hora_loc_vet;h_loc_vet]; % <<==
h_gps=[linha_dados(20:21),':',linha_dados(22:23),':',linha_dados(24:25)];
hora_gps=[hora_gps;h_gps]; % <<==
h_gps_vet=datenum(h_gps,'HH:MM:SS');
hora_gps_vet=[hora_gps_vet;h_gps_vet]; % <<==
% Cálculo da latitude
lt_hor=str2num(linha_dados(27:28));
lat_hor=[lat_hor;lt_hor]; % <<==
l_min=str2num(linha_dados(29:34));
lt_min=fix(l_min);
lat_min=[lat_min;lt_min]; % <<==
lt_seg=(l_min-lt_min)*60;
lat_seg=[lat_seg;lt_seg]; % <<==
% Latitude em graus
latitude_gps=-1*(lat_hor+(lat_seg./60+lat_min)./60);
% Cálculo da longitude
lng_hor=str2num(linha_dados(38:40));
long_hor=[long_hor;lng_hor]; % <<==
lg_min=str2num(linha_dados(41:46));
lng_min=fix(lg_min);
long_min=[long_min;lng_min]; % <<==
lng_seg=(lg_min-lng_min)*60;
long_seg=[long_seg;lng_seg]; % <<==
% Longitude em graus
longitude_gps=-1*(long_hor+(long_seg./60+long_min)./60);
else
% Pula a linha, pois apresenta erros
end
%
catch ME1
% Não faz nada apena muda para próxima linha
end
end
% ---------------------------------------------------------------------
nome_arq_gravado=strcat(caminho,filename_gravado,conta_arq_reg_str);
save (nome_arq_gravado,'dados_lidos_gps','hora_leit','leitura_gps',...
'hora_local',...
'hora_loc_vet',...
'hora_gps',...
'hora_gps_vet',...
'lat_hor',...
'lat_min',...
'lat_seg',...
'latitude_gps',...
'long_hor',...
'long_min',...
'long_seg',...
'longitude_gps')
% *********************************************************************
% Acumula variáveis totais
% ---------------------------------------------------------------------
hora_local_tot=[hora_local_tot;hora_local]; % <<==
hora_loc_vet_tot=[hora_loc_vet_tot;hora_loc_vet]; % <<==
hora_gps_tot=[hora_gps_tot;hora_gps];
hora_gps_vet_tot=[hora_gps_vet_tot;hora_gps_vet];
lat_hor_tot=[lat_hor_tot;lat_hor];
lat_min_tot=[lat_min_tot;lat_min];
lat_seg_tot=[lat_seg_tot;lat_seg];
latitude_gps_tot=[latitude_gps_tot;latitude_gps];
long_hor_tot=[long_hor_tot;long_hor];
long_min_tot=[long_min_tot;long_min];
long_seg_tot=[long_seg_tot;long_seg];
longitude_gps_tot=[longitude_gps_tot;longitude_gps];
228
% *********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% ---------------------------------------------------------------------
novo_registro=input('Realizar nova registro [s]: ', 's');
if isempty(novo_registro)
continua_registro=true;
% Reinicia variáveis
% -------------------------------
hora_local=[];
hora_loc_vet=[];
hora_gps=[];
hora_gps_vet=[];
lat_hor=[];
lat_min=[];
lat_seg=[];
long_hor=[];
long_min=[];
long_seg=[];
else
continua_registro=false;
end
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
if conta_arq_reg>max_gps_arq;
continua_registro=false;
else
% Continua processamento do próximo arquivo GPS
end
end
% Diferenaça entre hora local e hora GPS
dif_hora=hora_gps_vet_tot-hora_loc_vet_tot;
% Salva arquivo com todos os pontos
% -------------------------------------------------------------------------
nome_arq_gravado=strcat(caminho,filename_gravado_total);
save (nome_arq_gravado,...
'hora_local_tot',...
'hora_loc_vet_tot',...
'hora_gps_tot',...
'hora_gps_vet_tot',...
'dif_hora',...
'lat_hor_tot',...
'lat_min_tot',...
'lat_seg_tot',...
'latitude_gps_tot',...
'long_hor_tot',...
'long_min_tot',...
'long_seg_tot',...
'longitude_gps_tot')
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: f_uniao_arq_gps_rev_a
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa realiza a união de dois arquivos com dados de
% posicionamento obtidos pelo GPS:
% 1o.) dados registrados aproximadamente a cada segundo através do arquivo
% gerado pela captura da mensagem GPS;
% 2o.) dados registrados pelo próprio GPS no mesmo.
% Dois métodos de união podem ser utilizados:
% a) baseado no comando sortrows;
% b) baseado em algorítimo de iterações sucessivas;
% ************************************************************************
% Arquivo de entrada: GPS_hora_pos_total.mat
% Variável(eis) de entrada: 'hora_local_tot',...
% 'hora_loc_vet_tot',...
% 'hora_gps_tot',...
% 'hora_gps_vet_tot',...
229
% 'dif_hora',...
% 'lat_hor_tot',...
% 'lat_min_tot',...
% 'lat_seg_tot',...
% 'latitude_gps_tot',...
% 'long_hor_tot',...
% 'long_min_tot',...
% 'long_seg_tot',...
% 'longitude_gps_tot')
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de entrada: GPS_hora_rota_mar.mat
% Variável(eis) de entrada: 'GPS_rota_mar'(lat, long, nada, hora_gps)
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída: uniao_arq_GPS.mat
% Variável(eis) de saída:
% 'hora_final_gps_vet_tot',...
% 'hora_final_loc_vet_tot',...
% 'hora_final_loc_vet_tot_dir',...
% 'latitude_gps_tot_un',...
% 'longitude_gps_tot_un');
% ************************************************************************
clear all;
arquivo=[];
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\';
arquivo_entrada1='GPS_hora_pos_total';
arquivo_entrada2='GPS_hora_rota_mar';
arquivo_saida='uniao_arq_GPS';
% Inicialização de variáveis
hora_final_gps_vet_tot=[];
hora_final_loc_vet_tot=[];
latitude_gps_tot_un=[];
longitude_gps_tot_un=[];
controle=0; % Controle do incrementos dos indexadores dos dados
continua_registro=true;
% Carrega arquivo dos dados gravados pelo programa de captura
nome_arq1=strcat(caminho,arquivo_entrada1,'.mat');
load (nome_arq1,...
'hora_local_tot',...
'hora_loc_vet_tot',...
'hora_gps_tot',...
'hora_gps_vet_tot',...
'dif_hora',...
'lat_hor_tot',...
'lat_min_tot',...
'lat_seg_tot',...
'latitude_gps_tot',...
'long_hor_tot',...
'long_min_tot',...
'long_seg_tot',...
'longitude_gps_tot');
% Carrega arquivo dos dados gravados pelo GPS
nome_arq2=strcat(caminho,arquivo_entrada2,'.mat');
load (nome_arq2,'GPS_rota_mar');
lat_gps=GPS_rota_mar(:,1);
long_gps=GPS_rota_mar(:,2);
hora_gps=GPS_rota_mar(:,4);
hora_gps_loc=[];
% Media da diferença de hora entre hora GPS e hora local
media_dif_hora=mean(dif_hora);
% Processamento da hora GPS
% ------------------------------------------------------------------------
% Passa hora GPS para vetorial
hora_gps_vet_tot_vet=datevec(hora_gps_vet_tot);
hora_gps_vet=datevec(hora_gps);
% Elimina dia, mês e ano da variável: hora_gps_vet_tot_vet, para permitir
% comparação
hora_gps_vet_tot_vet(:,1:3)=0;
230
% Retorna variáveis anteriores para manter código mais organizado
hora_gps_vet_tot=hora_gps_vet_tot_vet;
hora_gps=hora_gps_vet;
% Zera variáveis não mais usadas
% hora_gps_vet_tot_vet=0;
% hora_gps_vet=0;
% Retorna variáveis da hora para número
hora_gps_vet_tot=datenum(hora_gps_vet_tot);
hora_gps=datenum(hora_gps);
% ------------------------------------------------------------------------
% Processamento da hora local
% ------------------------------------------------------------------------
% Passa hora local para vetorial
hora_loc_vet_tot_vet=datevec(hora_loc_vet_tot);
% Elimina dia, mês e ano da variável: hora_gps_vet_tot_vet, para permitir
% comparação
hora_loc_vet_tot_vet(:,1:3)=0;
% Retorna variáveis anteriores para manter código mais organizado
% hora_loc_vet_tot=hora_loc_vet_tot_vet;
% Retorna variáveis da hora para número e para variáveis anteriores para manter
% código mais organizado
hora_loc_vet_tot=datenum(hora_loc_vet_tot_vet); % Hora local
hora_gps_loc=hora_gps-media_dif_hora; % Hora local a partir do GPS
% ------------------------------------------------------------------------
% Quantidade de pontos
comp_arq_gravado=length(hora_gps_vet_tot);
comp_arq_gps=length(hora_gps);
% Inicialização dos indexadores
ind_gravado=1;
ind_gps=1;
% Correção de defasagem observada entre a hora do GPS e a hora registrada
% no arquivo.
h_gps_def=[0 0 0 0 0 15];
hora_gps=hora_gps-datenum(h_gps_def);
% Escolha do método de união
disp ({ '1 - Comando "sortrows"';...
'2 - Algorítmo de iterações sucessivas'});
num_arq=input('Escolha do Método [1]','s');
if isempty(num_arq)
num_arq='1';
end
switch num_arq
case {'1'}
hora_gps_total=[hora_gps;hora_gps_vet_tot];
lat_gps_total=[lat_gps;latitude_gps_tot];
long_gps_total=[long_gps;longitude_gps_tot];
dados1=[hora_gps_total lat_gps_total long_gps_total];
dados2=sortrows(dados1,1);
hora_final_gps_vet_tot=dados2(:,1);
hora_final_loc_vet_tot=dados2(:,1)-media_dif_hora;
latitude_gps_tot_un=dados2(:,2);
longitude_gps_tot_un=dados2(:,3);
case {'2'}
% Coloca a variável de menor valor na variável do arquivo de saída
while continua_registro==true
% *********************************************************************
if hora_gps_vet_tot(ind_gravado)==hora_gps(ind_gps)
controle=1;
% -----------------------------------------------------------------
% Se verdadeiro grava dados do arquivo
hora_final_gps_vet_tot=[hora_final_gps_vet_tot;...
hora_gps_vet_tot(ind_gravado)];
hora_final_loc_vet_tot=[hora_final_loc_vet_tot;...
hora_loc_vet_tot(ind_gravado)];
latitude_gps_tot_un=[latitude_gps_tot_un;...
latitude_gps_tot(ind_gravado)];
longitude_gps_tot_un=[longitude_gps_tot_un;...
231
longitude_gps_tot(ind_gravado)];
% A decisão do contador pode ser aqui ou abaixo
% -----------------------------------------------------------------
else
% *****************************************************************
if hora_gps_vet_tot(ind_gravado)< hora_gps(ind_gps);
controle=2;
% -------------------------------------------------------------
% Se verdadeiro grava dados do arquivo
hora_final_gps_vet_tot=[hora_final_gps_vet_tot;...
hora_gps_vet_tot(ind_gravado)];
%
hora_final_loc_vet_tot=[hora_final_loc_vet_tot;...
hora_loc_vet_tot(ind_gravado)];
latitude_gps_tot_un=[latitude_gps_tot_un;...
latitude_gps_tot(ind_gravado)];
longitude_gps_tot_un=[longitude_gps_tot_un;...
longitude_gps_tot(ind_gravado)];
% A decisão do contador pode ser aqui ou abaixo
% -------------------------------------------------------------
else
% *************************************************************
if hora_gps_vet_tot(ind_gravado)> hora_gps(ind_gps)
controle=3;
% ---------------------------------------------------------
% Se verdadeiro grava dados do GPS
hora_final_gps_vet_tot=[hora_final_gps_vet_tot;...
hora_gps(ind_gps)];
%
hora_final_loc_vet_tot=[hora_final_loc_vet_tot;...
(hora_gps(ind_gps)-media_dif_hora)];
latitude_gps_tot_un=[latitude_gps_tot_un;...
lat_gps(ind_gps)];
longitude_gps_tot_un=[longitude_gps_tot_un;...
long_gps(ind_gps)];
% A decisão do contador pode ser aqui ou abaixo
% ---------------------------------------------------------
end
*************************************************************
end
end
% Decisão do contador
% ---------------------------------------------------------------------
if controle==1; % gravado = GPS
if ind_gravado==comp_arq_gravado
if ind_gps==comp_arq_gps
continua_registro=false;
else
ind_gps=ind_gps+1;
end
else
if ind_gps==comp_arq_gps
ind_gravado=ind_gravado+1;
else
ind_gravado=ind_gravado+1;
ind_gps=ind_gps+1;
end
end
end
% ---------------------------------------------------------------------
if controle==2; % gravado < GPS
if ind_gravado==comp_arq_gravado
if ind_gps==comp_arq_gps
continua_registro=false;
else
ind_gps=ind_gps+1;
end
else
232
if ind_gps==comp_arq_gps
ind_gravado=ind_gravado+1;
else
ind_gravado=ind_gravado+1;
% ind_gps=ind_gps+1;
end
end
end
% ---------------------------------------------------------------------
if controle==3; % gravado > GPS
prim_pos=1;
if ind_gravado==comp_arq_gravado
if ind_gps==comp_arq_gps
continua_registro=false;
else
ind_gps=ind_gps+1;
end
else
if ind_gps==comp_arq_gps
% ind_gps=ind_gps+1;
ind_gravado=ind_gravado+1;
else
% ind_gravado=ind_gravado+1;
ind_gps=ind_gps+1;
end
end
end
% ---------------------------------------------------------------------
controle=0;
end
end
% Calculo da diferenca da hora diretamente do vetor:
hora_final_loc_vet_tot_dir=hora_final_gps_vet_tot-media_dif_hora;
%
% Salva arquivo com variáveis calculadas
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_saida);
save (nome_arq_gravado,...
'hora_final_gps_vet_tot',...
'hora_final_loc_vet_tot',...
'hora_final_loc_vet_tot_dir',...
'latitude_gps_tot_un',...
'longitude_gps_tot_un');
% Desenha percurso:
plot(longitude_gps_tot_un,latitude_gps_tot_un,'+r')
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: g_uniao_arq_gps_sinal_rev_c
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa realiza a união do arquivo dos pontos do GPS com os
% arquivos dos dados do sinal medido. Utiliza a hora local como parâmetros
% de sincronismo temporal e calcula as posições no espaço para cada amostra
% feita adquirida
% ************************************************************************
% Arquivo de entrada: uniao_arq_GPS.mat
% Variável(eis) de entrada:
% 'hora_final_gps_vet_tot',...
% 'hora_final_loc_vet_tot',...
% 'hora_final_loc_vet_tot_dir',...
% 'latitude_gps_tot_un',...
% 'longitude_gps_tot_un');
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de entrada: media_mar_hora_n.mat
% Variável(eis) de entrada: 'media_db','media_lin_placa',...
% 'tempo','hora_leit_placa_ad'
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de entrada: amostra_mar_hora_n.mat
233
% Variável(eis) de entrada: 'valor_db','media_db','media_lin_placa',...
% 'tempo','hora_leit_placa_ad'
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída: amost_sinal_posicao_hora_
% Variável(eis) de saída:
% 'hora_loc_tot',...
% 'latitude_tot',...
% 'longitude_tot',...
% 'nivel_sinal_dB');
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída2: amost_sinal_posicao_hora_total
% Variável(eis) de saída:
% 'hora_loc_consl_tot',...
% 'latitude_consol_tot',...
% 'longitude_consol_tot',...
% 'nivel_sinal_dB_consol');
% ************************************************************************
clear all
% Definição dos arquivos a serem lidos
% -----------------------------------------------------------------------
arquivo=[];
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\';
arquivo_entrada1='uniao_arq_GPS';
% arquivo_entrada2='media_mar_hora_';
% arquivo_entrada3='amostra_mar_hora_';
arquivo_saida='amost_sinal_posicao_hora_';
arquivo_saida2='amost_sinal_posicao_hora_total';
% Inicialização de variáveis
% ------------------------------------------------------------------------
hora_gps_tot=[];
hora_loc_tot=[];
hora_loc_tot_dir=[];
tempo=[];
hora_leit_placa_ad=[];
latitude_tot=[];
longitude_tot=[];
nivel_sinal_dB=[]; % <= media_db
media_lin_placa=[];
controle=0; % Controle do incrementos dos indexadores dos dados
% variáveis do arquivo consolidado
hora_loc_consl_tot=[];
latitude_consol_tot=[];
longitude_consol_tot=[];
nivel_sinal_dB_consol=[];
arq_consolidado=false; % Controle de escrita de arquivo consolidado;
% ************************************************************************
% Leitura do arquivo de dados de posição e hora
% ------------------------------------------------------------------------
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_entrada1);
load (nome_arq_gravado,...
'hora_final_gps_vet_tot',...
'hora_final_loc_vet_tot',...
'hora_final_loc_vet_tot_dir',...
'latitude_gps_tot_un',...
'longitude_gps_tot_un');
% ************************************************************************
% Escolha do arquivo de dados do sinal
% ------------------------------------------------------------------------
disp ({ '1-Arquivo de entrada: media_mar_hora_n (n=1-24)';...
'2-Arquivo de entrada: amostra_mar_hora_n (n=1-24)';...
''}); % <<==
num_arq=input('Entre com o arquivo a ser lido [2]','s');
if isempty(num_arq)
num_arq='2';
end
num_arq_ini=input('Entre com o número do primeiro arquivo [1]','s');
234
if isempty(num_arq_ini)
num_arq_ini='1';
end
num_arq_fim=input('Entre com o número do último arquivo [25]','s');
if isempty(num_arq_fim)
num_arq_fim='25';
end
% Verifica se haverá arquivo consolidado
% ------------------------------------------------------------------------
arq_consolidado=input('Escrever arquivo consolidado [não]','s');
if isempty(arq_consolidado)
arq_consolidado=false;
else
arq_consolidado=true;
end
% -----------------------------------------------------------------------
% Seleciona arquivo
switch num_arq
case {'1'}
arquivo_entrada='media_mar_hora_';
arquivo_saida='arq_sinal_posicao_hora_';
arquivo_saida2='arq_sinal_posicao_hora_total';
%
case {'2'}
arquivo_entrada='amostra_mar_hora_';
arquivo_saida='arq_amost_sinal_posicao_hora_';
arquivo_saida2='arq_amost_sinal_posicao_hora_total';
end
% Variáveis de leitura do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
nome_arq='';
nome_arq_gravado='';
novo_registro='';
continua_leitura_arq=true; % Leitura dos arquivos
continua_registro=true; % Leitura dos revistros de um arquivo
conta_arq_reg=1;
conta_arq_reg_str='';
% Entrada e leitura do arquivo com as variáveis medidas em campo
% ------------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg=str2num(num_arq_ini); % valor inicial do registro
while continua_leitura_arq==true
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg); % passa para STRING
nome_arq=strcat(caminho,arquivo_entrada,conta_arq_reg_str,'.mat');
% ***********************************************************************
% Leitura do arquivo de dados dos sinais gravados
% -----------------------------------------------------------------------
switch num_arq
case {'1'}
load (nome_arq, 'media_db','media_lin_placa','tempo',...
'hora_leit_placa_ad');
case {'2'}
load (nome_arq, 'valor_db','media_db','media_lin_placa',...
'tempo','hora_leit_placa_ad');
end
% Processamento da hora local do sinal medido
% ---------------------------------------------------------------------
% Passa hora local para vetorial
hora_leit_placa_ad=hora_leit_placa_ad'; % Passa de linha para coluna
hora_leit_placa_ad_vet=datevec(hora_leit_placa_ad);
% Elimina dia, mês e ano da variável: hora_leit_placa_ad_vet, para permitir
% comparação
hora_leit_placa_ad_vet(:,1:3)=0;
% Retorna variáveis anteriores para manter código mais organizado
hora_leit_placa_ad=hora_leit_placa_ad_vet;
% Retorna variáveis da hora para número
hora_leit_placa_ad=datenum(hora_leit_placa_ad); % Hora local
% ---------------------------------------------------------------------
% Quantidade de pontos a serem comparados
235
comp_arq_gps=length(hora_final_loc_vet_tot);
comp_arq_sinal=length(hora_leit_placa_ad);
% Primeira posição para encaixe do nível do sinal
prim_pos=0;
ult_pos=0;
% *********************************************************************
% Lógica de unição dos dados do GPS com os dados do sinal medido
% ---------------------------------------------------------------------
media_db_tot=media_db; % Transposição, passa de linha para coluna
% coloca zeros nas posiões sem dados
s_lat=zeros(length(hora_leit_placa_ad),1);
s_long=zeros(length(hora_leit_placa_ad),1);
gps_sinal=zeros(length(hora_final_loc_vet_tot),1);
% Concatena dados
hora_loc_tot=[hora_leit_placa_ad;hora_final_loc_vet_tot];
latitude_tot=[s_lat;latitude_gps_tot_un];
longitude_tot=[s_long;longitude_gps_tot_un];
nivel_sinal_dB=[media_db_tot;gps_sinal];
dados1=[hora_loc_tot latitude_tot longitude_tot nivel_sinal_dB];
%Ordena dados baseado na coluna com a hora
dados2=sortrows(dados1,1);
% Lógica de cálculo das posiçoes de cada ponto do sinal medido/amostrado
% ---------------------------------------------------------------------
indice=1;
while indice ~= length(dados2)
while (dados2(indice,2)~=0 && indice~=length(dados2))
indice=indice+1;
end
x1= dados2(indice-1,1);
ylat1=dados2(indice-1,2);
ylong1=dados2(indice-1,3);
prim_pos=indice-1;
while (dados2(indice,2)==0&& indice~=length(dados2))
indice=indice+1;
end
x2= dados2(indice,1);
ylat2=dados2(indice,2);
ylong2=dados2(indice,3);
ult_pos=indice;
a_lat=(ylat2-ylat1)/(x2-x1);
b_lat=ylat1-((ylat2-ylat1)/(x2-x1))*x1;
a_long=(ylong2-ylong1)/(x2-x1);
b_long=ylong1-((ylong2-ylong1)/(x2-x1))*x1;
% Coloca os dados linas nas posições da matriz de dados
for indice=prim_pos+1:ult_pos-1
%
if ylat2==0 && ylong2==0
ylat_sinal=0;
dados2(indice,2)=ylat_sinal;
ylong_sinal=0;
dados2(indice,3)=ylong_sinal;
else
% Calcula latitude e longitude
ylat_sinal=a_lat*dados2(indice,1)+b_lat;
dados2(indice,2)=ylat_sinal;
ylong_sinal=a_long*dados2(indice,1)+b_long;
dados2(indice,3)=ylong_sinal;
end
end
indice=ult_pos;
end
% ---------------------------------------------------------------------
% Suprime níveis de sinais com valor igual a zero
% ---------------------------------------------------------------------
% Suprime posições com nível de sinal igual a zero
ind = find(dados2(:,4));
hora_loc_tot=dados2(ind,1);
latitude_tot=dados2(ind,2);
236
longitude_tot=dados2(ind,3);
nivel_sinal_dB=dados2(ind,4);
% Suprime posições com latitude igual a zero
ind = find(latitude_tot);
hora_loc_tot=hora_loc_tot(ind);
latitude_tot=latitude_tot(ind);
longitude_tot=longitude_tot(ind);
nivel_sinal_dB=nivel_sinal_dB(ind);
% Salva arquivo com variáveis calculadas
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_saida,conta_arq_reg_str,'.mat');
save (nome_arq_gravado,...
'hora_loc_tot',...
'latitude_tot',...
'longitude_tot',...
'nivel_sinal_dB');
% Armazena dados para arquivo consolidado
% ---------------------------------------------------------------------
hora_loc_consl_tot=[hora_loc_consl_tot;hora_loc_tot];
latitude_consol_tot=[latitude_consol_tot;latitude_tot];
longitude_consol_tot=[longitude_consol_tot;longitude_tot];
nivel_sinal_dB_consol=[nivel_sinal_dB_consol;nivel_sinal_dB];
% *********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% ---------------------------------------------------------------------
if conta_arq_reg==str2num(num_arq_fim);
continua_leitura_arq=false;
else
novo_registro=input('Realizar nova registro [s]: ', 's');
if isempty(novo_registro)
continua_leitura_arq=true;
% Abre nova janela para outro gráfico
figure
else
continua_leitura_arq=false;
end
end
% Incrementa sufixo do nome do arquivo
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
end
% Grava arquivo consolidado
if arq_consolidado
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_saida2,'.mat');
save (nome_arq_gravado,...
'hora_loc_consl_tot',...
'latitude_consol_tot',...
'longitude_consol_tot',...
'nivel_sinal_dB_consol');
end
%
plot(dados2(:,3),dados2(:,2),'r');
plot(longitude_tot,latitude_tot,'o');
figure;
plot (longitude_consol_tot,latitude_consol_tot,'+m');
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: h_dados_sist_tx_rx_rev_b
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa faz a leitura ou carrega os dados do arquivo com dados para
% cálculo de propagação
% São gerados ou carregados dados de Tx e Rx
% *************************************************************************
% Arquivo de entrada 1: 'dados_tx.mat';
% Variável(eis) de entrada: 'lat_tx'
% 'long_tx'
% 'altura_antena_tx
237
% 'potência_tx'
% 'frequencia_tx'
% 'ganho_antena_tx'
% 'perdas_cabos_tx'
% *************************************************************************
% Arquivo de entrada 2: 'dados_rx.mat';
% Variável(eis) de entrada: 'sensibilidade_rx'
% 'altura_antena_rx
% 'ganho_antena_rx'
% 'perdas_cabos_rx'
% 'ganho_lna'
% *************************************************************************
clear all;
clc;
% -----------------------------------------------------------------------
% Definição dos arquivos a serem lidos
% -----------------------------------------------------------------------
arquivo=[];
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Dados_sistema\';
arquivo_entrada1='dados_tx.mat';
arquivo_entrada2='dados_rx.mat';
% -----------------------------------------------------------------------
% Inicialização de variáveis
% -----------------------------------------------------------------------
corrigr_ent=true;
% Dados de Tx
lat_tx=0;
long_tx=0;
altura_antena_tx=0;
potencia_tx=0;
frequencia_tx=0;
ganho_antena_tx=0;
perdas_cabos_tx=0;
% Dados de Rx
sensibilidade_rx=0;
altura_antena_rx=0;
ganho_antena_rx=0;
perdas_cabos_rx=0;
ganho_lna=0;
%% Decisão de leitura ou registro dos dados
% -----------------------------------------------------------------------
while corrigr_ent
%
leit_dados=input(['\n\1- Leitura dos dados [1]'...
'\n\2- Correção de dados'...
'\n\3- Registro de dados'...
'\n\4- Encerrar\n'],'s');
if isempty(leit_dados)
leit_dados='1'; % Foram gerados 24 arquivos
end
%
switch leit_dados
case{'1'}
%% Leitura dos dados
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_entrada1);
load (nome_arq_gravado,...
'lat_tx',...
'long_tx',...
'altura_antena_tx',...
'potencia_tx',...
'frequencia_tx',...
'ganho_antena_tx',...
'perdas_cabos_tx');
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_entrada2);
load (nome_arq_gravado,...
'sensibilidade_rx',...
238
'altura_antena_rx',...
'ganho_antena_rx',...
'perdas_cabos_rx',...
'ganho_lna');
% Mostra dados
disp({'lat_tx';'long_tx';'altura_antena_tx';...
'potencia_tx';'frequencia_tx';'ganho_antena_tx';...
'perdas_cabos_tx'});
disp({num2str(lat_tx); num2str(long_tx); num2str(altura_antena_tx);...
num2str(potencia_tx);...
num2str(frequencia_tx);num2str(ganho_antena_tx);...
num2str(perdas_cabos_tx)});
disp({'sensibilidade_rx';'altura_antena_rx';'ganho_antena_rx';...
'perdas_cabos_rx';'ganho_lna'});
disp({num2str(sensibilidade_rx); num2str(altura_antena_rx);...
num2str(ganho_antena_rx); num2str(perdas_cabos_rx);...
num2str(ganho_lna)});
case {'2'}
%% Correção de dados Tx
% ------------------------------------------------------------
temporario=input(['Latitude Tx atual ' num2str(lat_tx) ' :']);
if ~isempty(temporario); lat_tx=temporario;
end
temporario=input(['Longitude Tx atual ' num2str(long_tx) ' :']);
if ~isempty(temporario); long_tx=temporario;
end
temporario=input(['Altura atual da antena Tx em m'
num2str(altura_antena_tx) ' :']);
if ~isempty(temporario); altura_antena_tx=temporario;
end
temporario=input(['Potência atual de Tx em dBm ' num2str(potencia_tx) '
:']);
if ~isempty(temporario); potencia_tx=temporario;
end
temporario=input(['Frequencia atual de Tx em Hz '
num2str(frequencia_tx) ' :']);
if ~isempty(temporario); frequencia_tx=temporario;
end
temporario=input(['Ganho atual da antena de Tx em dB '
num2str(ganho_antena_tx) ' :']);
if ~isempty(temporario); ganho_antena_tx=temporario;
end
temporario=input(['Perdas atual de cabos de Tx em dB '
num2str(perdas_cabos_tx) ' :']);
if ~isempty(temporario); perdas_cabos_tx=temporario;
end
%% Correção de dados Rx
% ------------------------------------------------------------
temporario=input(['Sensibilidade atual Rx em dB '
num2str(sensibilidade_rx) ' :']);
if ~isempty(temporario); sensibilidade_rx=temporario;
end
temporario=input(['Altura atual da antena Rx em m '
num2str(altura_antena_rx) ' :']);
if ~isempty(temporario); altura_antena_rx=temporario;
end
temporario=input(['Ganho ataul antena Rx em dB '
num2str(ganho_antena_rx) ' :']);
if ~isempty(temporario); ganho_antena_rx=temporario;
end
temporario=input(['Perdas atual cabos Rx em dB '
num2str(perdas_cabos_rx) ' :']);
if ~isempty(temporario); perdas_cabos_rx=temporario;
end
temporario=input(['Ganho atual LNA Rx em dB ' num2str(ganho_lna) '
:']);
if ~isempty(temporario); ganho_lna=temporario;
end
239
%% Salva arquivo de Tx
% ------------------------------------------------------------
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_entrada1);
save (nome_arq_gravado,...
'lat_tx',...
'long_tx',...
'altura_antena_tx',...
'potencia_tx',...
'frequencia_tx',...
'ganho_antena_tx',...
'perdas_cabos_tx');
%% Salva arquivo de Rx
% ------------------------------------------------------------
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_entrada2);
save (nome_arq_gravado,...
'sensibilidade_rx',...
'altura_antena_rx',...
'ganho_antena_rx',...
'perdas_cabos_rx',...
'ganho_lna');
case {'3'}
% Entrada de dados de Tx
lat_tx=input('Latitude de Tx');
long_tx=input('Longitude de Tx');
altura_antena_tx=input('Altura_antena de Tx em m');
potencia_tx=input('Poência de Tx em dBm');
frequencia_tx=input('Frequencia de Tx em Hz');
ganho_antena_tx=input('Ganho da antena de Tx em dB');
perdas_cabos_tx=input('Perdas cabos Tx em dB');
% Entrada de dados de Rx
sensibilidade_rx=input('Sensibilidade Rx em dB');
altura_antena_rx=input('Altura_antena Rx em m');
ganho_antena_rx=input('Ganho antena Rx em dB');
perdas_cabos_rx=input('Perdas cabos Rx em dB');
ganho_lna=input('Ganho LNA em dB');
case{'4'}
corrigr_ent=false;
end
end
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: i_media_pequena_area_rev_e
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa calcula, a partir do segmento do sinal medido e processado:
% a média de pequena área, o desvanecimento rápido na pequena área/setor e
% o desvanecimento lento ao longo das pequenas áreas/setores.
%
% *************************************************************************
% Arquivo de entrada 1: 'arq_sinal_posicao_hora_.mat';
% Variável(eis) de entrada:
% 'hora_loc_tot',...
% 'latitude_tot',...
% 'longitude_tot',...
% 'nivel_sinal_dB');
% *************************************************************************
% Arquivo de entrada 2: '.mat';
% Variável(eis) de entrada: ''
% *************************************************************************
% Arquivo de saída1: media_peq_area_n.mat
% Arquivo de saída2: desvan_rapido_n.mat
% ************************************************************************
clear all
% Definição dos arquivos a serem lidos
% -----------------------------------------------------------------------
arquivo=[];
240
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\';
caminho1='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Desvan_rapido\';
caminho2='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Desvan_lento\';
arquivo_entrada='arq_amost_sinal_posicao_hora_';
arquivo_saida1='desvan_rapido_';
arquivo_saida2='media_peq_area_';
% Verificação dos arquivos que serão lidos para os cálculos
% ------------------------------------------------------------------------
num_arq_ini=input('Entre com o número do primeiro arquivo [1]','s');
if isempty(num_arq_ini)
num_arq_ini='1';
end
num_arq_fim=input('Entre com o número do último arquivo [24]','s');
if isempty(num_arq_fim)
num_arq_fim='24'; % Foram gerados 24 arquivos
end
% Variáveis de leitura do arquivo
% -------------------------------------------------------------------------
nome_arq='';
nome_arq_gravado='';
novo_registro='';
continua_registro=true;
conta_arq_reg=1;
conta_arq_reg_str='';
mesmo_graf=false; % Mantêm dados no mesmo gráfico ou faz outro
% Variáveis de cálculo
% -------------------------------------------------------------------------
media_peq_area=[];
hora_peq_area=[];
dist_peq_area=[];
desv_rap=[];
lat_peq_area=[];
long_peq_area=[];
taxa_amost='';
%% Tamanho da janela
% ------------------------------------------------------------------------
freq_sinal= 3515000000; % em Hertz
lambda=3e8/freq_sinal; % em metros
taxa_amost=input('Entre com a taxa de amostragem [800]','s');
if isempty(taxa_amost)
taxa_amost='800'; % Taxa de amostragem de 800 aps
end
freq_amostragem=str2num(taxa_amost);
% Parâmetros segundo Yacoub
% ------------------------------------------------------------------------
alfa=0.04;
gama=2;
n_amostras=4*gama/alfa;
% Entrada e leitura do arquivo com as variáveis medidas em campo
% ------------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg=str2num(num_arq_ini); % valor inicial do arquivo
while continua_registro==true
% ********************************************************************
% Leitura do arquivo de dados
% --------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg); % passa para STRING
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_entrada,conta_arq_reg_str,'.mat');
load (nome_arq_gravado,...
'hora_loc_tot',...
'latitude_tot',...
'longitude_tot',...
'nivel_sinal_dB');
% Distância entre pontos
% -------------------------------------------------------------------------
241
distancia_pontos=deg2km(distance(latitude_tot(1),longitude_tot(1),latitude_tot,long
itude_tot));
% -------------------------------------------------------------------------
%% Cálculo da velocidade no trecho
hora_s=(second((hora_loc_tot(length(hora_loc_tot))-hora_loc_tot(1))))/3600;
hora_m=(minute((hora_loc_tot(length(hora_loc_tot))-hora_loc_tot(1))))/60;
hora_h=(hour((hora_loc_tot(length(hora_loc_tot))-hora_loc_tot(1))));
delta_t=hora_h+hora_m+hora_s;
delta_s=distancia_pontos(length(distancia_pontos))-distancia_pontos(1);
delta_v=delta_s/delta_t; % em km/h
velocidade=delta_v/3.6; % em m/s
vinte_lambda=20*lambda;
n_amostras=freq_amostragem*vinte_lambda/velocidade;
n_lambda=n_amostras*lambda;
comp_peq_area=n_lambda*lambda; % comprimento da peq. área em m
comp_peq_area=comp_peq_area/1000; % passa para km
%% *************************************************************************
% Rotina para realização dos cálculos
% ---------------------------------------------------------------------
% Filtra sinal diretamente na variável
janela_filtro=fix(n_amostras);
mpa= filter(ones(1,janela_filtro)/janela_filtro,1,nivel_sinal_dB);
media_peq_area=mpa(janela_filtro:length(nivel_sinal_dB));
% Hora na pequena área
hora_peq_area=hora_loc_tot(janela_filtro:length(nivel_sinal_dB));
% Distância na pequena área
dist_peq_area=distancia_pontos(janela_filtro:length(nivel_sinal_dB));
% Latitude e longitude na pequena área
lat_peq_area=latitude_tot(janela_filtro:length(nivel_sinal_dB));
long_peq_area=longitude_tot(janela_filtro:length(nivel_sinal_dB));
% Desvanecimento rápido
% -------------------------------------------------------------------
nivel_desv_rap=nivel_sinal_dB(janela_filtro:length(nivel_sinal_dB))...
-media_peq_area;
hora_desv_rap=hora_loc_tot(janela_filtro:length(nivel_sinal_dB));
lat_desv_rap=latitude_tot(janela_filtro:length(nivel_sinal_dB));
long_desv_rap=longitude_tot(janela_filtro:length(nivel_sinal_dB));
dist_desv_rap=distancia_pontos(janela_filtro:length(nivel_sinal_dB));
% Gráfico do nível do sinal do trecho em tempo
plot (hora_loc_tot,nivel_sinal_dB,'r')
hold on
plot (hora_peq_area,media_peq_area,'k')
figure
% Gráfico do nível do sinal em distância
plot (distancia_pontos,nivel_sinal_dB,'r')
hold on
plot (dist_peq_area,media_peq_area,'k')
figure
% Gráfico do desvanecimento rápido do sinal em distância
plot (distancia_pontos,nivel_sinal_dB,'r')
hold on
plot (dist_peq_area,nivel_desv_rap,'k')
%% ***********************************************************************
% Salva dados calculados
% -----------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg);
% Pequena área
nome_arq_gravado=strcat(caminho2,arquivo_saida2,conta_arq_reg_str,'.mat');
save (nome_arq_gravado,...
'hora_peq_area',...
'lat_peq_area',...
'long_peq_area',...
'media_peq_area',...
'dist_peq_area',...
'comp_peq_area',...
'ind_dist_fim');
% Desvanecimento rápido
242
nome_arq_gravado=strcat(caminho1,arquivo_saida1,conta_arq_reg_str,'.mat');
save (nome_arq_gravado,...
'hora_desv_rap',...
'lat_desv_rap',...
'long_desv_rap',...
'nivel_desv_rap',...
'dist_desv_rap',...
'comp_peq_area',...
'ind_dist_fim');
% ***********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% -----------------------------------------------------------------------
if conta_arq_reg==str2num(num_arq_fim);
continua_registro=false;
else
continua_registro=true;
% Reinicializa variáveis
% -----------------------------------------------------------------------
media_peq_area=[];
hora_peq_area=[];
dist_peq_area=[];
desv_rap=[];
end
% Incrementa sufixo do nome do arquivo
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
end
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: j_calculo_desvan_rapido_rev_b
% ------------------------------------------------------------------------
% Programa para separação em pequenas áreas a partir do desvanescimento
% rápido de cada trecho
%
% ************************************************************************
% Arquivo de entrada: desvan_rapido_n.mat
% Variável(eis) de entrada:
% 'hora_desv_rap',...
% 'lat_desv_rap',...
% 'long_desv_rap',...
% 'nivel_desv_rap',...
% 'dist_desv_rap',...
% 'comp_peq_area',...
% 'ind_dist_fim');
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída: desv_rap_
% Variável(eis) de saída: 'ff_a_b_c', 'ff_t_a_b_c'
% ************************************************************************
% Cada trecho equivalente a 1 segundo significa a leitura de 800 pontos,
% considerando a taxa de amostragem de 8000 Hz e a realização de uma média
% de 10 pontos feita pelo arquivo media_valores.m
clear all; % Apaga todas as variáveis do Espaço de Trabalho
n_pontos_ini=1; % Ponto inicial
n_pontos_fin=800; % Ponto final inicial
n_pontos_delta=800; % Distância entre pontos
% caminho=''; % Caminho de gravação do arquivo
sectionname=''; % Nome da seção a ser gravada
filename='desv_rap_'; % Nome do arquivo do desvanescimento rápido gravado
nome_arq='';
filename_dados=''; % Nome do arquivo de leitura
nome_arq_dados=''; % Nome do arquivo de leitura
conta_secao_str=''; %
conta_arq_reg=1;
conta_arq_reg_str=''; %
conta_arq_reg_trecho=''; %
conta_arq_reg_str_trecho='';%
media_lin_placa=[]; %
243
media_lin=[]; %
tempo=[]; %
% ------------------------------------------------------------------------
% Variáveis de leitura do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
caminho_leitura='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Desvan_rapido\';
caminho_gravacao='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Desvan_rapido\Setores\';
filename_lido='desvan_rapido_';
filename_gravado='desv_rap_';
novo_registro='';
continua_registro=true;
fid=0;
% Entrada e leitura do arquivo com as variáveis medidas em campo
% ------------------------------------------------------------------------
while continua_registro==true
%
while fid < 1
conta_arq_reg_trecho=input(...
'Entre com o número n do arquivo - desvan_rapido_n: ','s');
%
conta_arq_reg_str_trecho=num2str(conta_arq_reg_trecho); % passa para
STRING
nome_arq=strcat(caminho_leitura,filename_lido,conta_arq_reg_str_trecho,'.mat');
[fid,message] = fopen(filename_lido, 'a');
if fid == -1
disp(message);
end
end
fid=0;
% ***********************************************************************
% Carrega arquivo de dados gravados
% -----------------------------------------------------------------------
load (nome_arq,...
'hora_desv_rap',...
'lat_desv_rap',...
'long_desv_rap',...
'nivel_desv_rap',...
'dist_desv_rap',...
'comp_peq_area',...
'ind_dist_fim');
%
ind_dist_ini=1;
tam_pontos_peq_area=ind_dist_fim;
% ************************************************************************
% Laço de geração dos arquivos dos trechos
% ------------------------------------------------------------------------
num_secoes=fix(length(nivel_desv_rap)/ind_dist_fim); % Número de seções
for conta_secao=1:num_secoes % "n" secoes
conta_secao_str=strcat(num2str(conta_secao));
variavel=...
strcat('ff_',conta_arq_reg_str_trecho,'_',conta_secao_str);
eval([variavel '=nivel_desv_rap(ind_dist_ini:ind_dist_fim);']);
variavel_t=...
strcat('ff_t_',conta_arq_reg_str_trecho,'_',conta_secao_str);
eval([variavel_t '=hora_desv_rap(ind_dist_ini:ind_dist_fim);']);
% ********************************************************************
% Salva os valores calculados
% --------------------------------------------------------------------
nome_arq=strcat(caminho_gravacao,filename_gravado,...
conta_arq_reg_str_trecho,'_',conta_secao_str,conta_arq_reg_str);
save (nome_arq, variavel, variavel_t);
% --------------------------------------------------------------------
ind_dist_ini=ind_dist_ini+tam_pontos_peq_area;
ind_dist_fim=ind_dist_fim+tam_pontos_peq_area;
end
% ********************************************************************
244
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% --------------------------------------------------------------------
novo_registro=input('Realizar nova registro [s]: ', 's');
if isempty(novo_registro)
continua_registro=true;
else
continua_registro=false;
end
% Incrementa sufixo do nome do arquivo
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
% Reinicializa variáveis
media_db=[];
media_lin=[];
media_lin_placa=[];
tempo=[];
end
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: k_calculo_pdf_teste_qui_rev_b
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa realiza as seguintes tarefas:
% - cálculo da função densidade de probabilidade de: Gauss, Rayleigh e
% Rice;
% - para a distribuição de Rice, calcula diversos SIGMA e K;
% - realiza o teste QUI-QUADRADO para verificar a PDF de melhor aderência;
% - salva os dados obtidos para posterior análise;
% - desenha o gráfico final.
% ************************************************************************
% Arquivo de entrada: desv_rap_a_b.mat
% Variável(eis) de entrada: 'ff_a_b', 'ff_t_a_b'
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída1: pdf_teste_qui_a_b.mat
% Variável(eis) de saída:
% Arquivo de saída2: dados_pdf_teste_qui_trecho_a.mat
% Variável(eis) de saída:
% ************************************************************************
clear all; % Apaga todas as variáveis do Espaço de Trabalho
clf; % Apaga gráficos
sectionname=''; % Nome da seção a ser gravada
filename='desv_rap_'; % Nome do arquivo do desvanescimento rápido gravado
nome_arq='';
filename_dados=''; % Nome do arquivo de leitura
nome_arq_dados=''; % Nome do arquivo de leitura
tipo_analise=''; % Analisa tudo ou por pequena área
resp_tipo_analise='';
% ------------------------------------------------------------------------
% Variáveis de leitura do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
caminho_leitura='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Desvan_rapido\Setores\';
caminho_escrita='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\PDF_desv_rapido\';
arquivo_entrada='';
arquivo_saida='';
novo_registro='';
continua_registro=true;
conta_secao_str=''; %
conta_secao_num=1;
conta_arq_reg=1; %
conta_arq_reg_str=''; %
conta_arq_reg_trecho=''; %
conta_arq_reg_str_trecho=''; %
conta_arq_reg_trecho_num=0;
% Variáveis do programa
% -----------------------------------------------------------------------
245
ndBm_trecho=[];
V_trecho=[];
r_trecho=[];
n_trecho=[];
xout_trecho=[];
n_pdf_trecho=[];
p1_trecho=[];
p2_trecho=[];
p3_rice_trecho=[];
p1_qui_trecho=[];
p2_qui_trecho=[];
p3_rice_qui_trecho=[];
h_gauss_trecho=[];
p_gauss_trecho=[];
st_gauss_trecho=[];
st_gauss_df_trecho=[];
qui_teste_gauss_trecho=[];
x_qui_teste_gauss_trecho=[];
h_ray_trecho=[];
p_ray_trecho=[];
st_ray_trecho=[];
st_ray_df_trecho=[];
qui_teste_ray_trecho=[];
x_qui_teste_ray_trecho=[];
k_max=0;
kmin=0;
k_inc=0;
sigma_rice_trecho=[];
k_rice_trecho=[];
r_zero_trecho=[];
h_rice_trecho=[];
p_rice_trecho=[];
st_rice_trecho=[];
st_rice_df_trecho=[];
qui_teste_rice_trecho=[];
x_qui_teste_rice_trecho=[];
% ------------------------------------------------------------------------
% Entrada e leitura do arquivo com as variáveis medidas em campo
% ------------------------------------------------------------------------
% Análise por pequena área ou total
% ------------------------------------------------------------------------
tipo_analise=input(...
'Fazer análise completa do trecho? [s] ','s');
if isempty(tipo_analise)
resp_tipo_analise='s';
else
resp_tipo_analise='n';
end
% Número do trecho que será analisado
% ------------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg_trecho=input(...
'Entre com o número "a" do arquivo - desv_rap_a_b: ','s');
if isempty(conta_arq_reg_trecho)
a='1';
else
a=conta_arq_reg_trecho;
end
% Máx número de iterações para k de Rice, valor inicial(min)e incremento
% ------------------------------------------------------------------------
k_max=input(...
'Entre com o fator K de Rice máximo [100] ');
if isempty(k_max)
k_max=100;
else
% Não faz nada;
end
k_min=0; % Valor mínimo de k
k_inc=1; % Incremento de k
246
fid=0;
while continua_registro==true || fid~=-1
conta_secao_str=num2str(conta_secao_num); % passa para "string"
if fid ~= -1
% ----------------------------------------------------------------
if resp_tipo_analise=='s'
conta_secao_str_ent='';
else
conta_secao_str_ent=input(...
'Entre com o número "b" do setor - desv_rap_a_b: ','s');
end
% ----------------------------------------------------------------
if isempty(conta_secao_str_ent)
b=conta_secao_str;
else
b=conta_secao_str_ent;
end
% ----------------------------------------------------------------
arquivo_entrada=strcat('desv_rap_',a,'_',b,'.mat');
nome_arq=strcat(caminho_leitura,arquivo_entrada);
% Verifica se arquivo pode ser aberto
[fid,message] = fopen(nome_arq);
if fid == -1
disp(message);
break;
else
% Fecha arquivo, pois não necessita ficar aberto
fclose(fid);
end
end
% -------------------------------------------------------------------
% Variáveis a serem lidas
% -------------------------------------------------------------------
var_ff=strcat('ff_',a,'_',b);
var_ff_t=strcat('ff_t_',a,'_',b);
% ***********************************************************************
% Carrega arquivo de dados gravados
% -----------------------------------------------------------------------
load (nome_arq,...
var_ff,...
var_ff_t);
%% ************************************************************************
% *** Cálculo das estatísticas da amostra ***
% ------------------------------------------------------------------------
ndBm=eval([var_ff]); % Nível dBm
R=50; % Impedância em Ohm
Pot_W=0.001.*(10.^((ndBm)./10)); % Potência em W
V=sqrt(Pot_W.*R); % Tensão em volts
r=V./mean(V); % Valor da variável r normalizado para média
r_medio=mean(r); % Valor médio da variável r
r=sort(r); % Ordena números para melhorar gráfico
r=r-min(r); % Coloca o valor inicial em zero
num_div=fix(sqrt(length(r)));
% Dados do histograma
[n,xout] = hist(r,num_div);
delta_x=xout(2)-xout(1);
area_hist=delta_x.*n;
soma_area_hist=sum(area_hist);
area_pdf=area_hist/soma_area_hist;
n_pdf=area_pdf/delta_x;
% Desenha histograma
clf;
plot(xout,n_pdf,'or')
hold on;
grid on;
%% ------------------------------------------------------------
247
% Distribuição de de Gauss (Gaussiana)
% ------------------------------------------------------------
nu=mean(r);
sigma=std(r);
p1=(1/(sqrt(2*pi)*sigma)).*exp((-1.*(r-nu).^2)./(2*sigma^2));
% Desenha gráfico de Gauss
plot(r,p1,'--g.');
%% ------------------------------------------------------------
% Distribuição de Raileygh
% ------------------------------------------------------------
sigma_ray=mean(r)*sqrt(2/pi);
p2=(r./(sigma_ray^2)).*(exp(-((r.^2)./(2*(sigma_ray^2)))));
% Desenha gráfico de Raileygh
plot(r,p2,'--r.');
%% ------------------------------------------------------------
% Distribuição de Rice
% ------------------------------------------------------------
p3=[];
p3_rice=[];
% fat_reduc=0.1;
for k_rice=k_min:k_inc:k_max; % fix(fat_reduc*(1/(2*sigma^2)))
sigma_rice=mean(r)./(((sqrt(pi/2)*exp(-
k_rice/2)).*(((1+k_rice).*(besseli(0,k_rice/2)))+...
(k_rice*besseli(1,k_rice/2)))));
r_zero=sqrt(k_rice*2*(sigma_rice^2));
p3=(r./(sigma_rice^2)).*(exp(-((r.^2+r_zero^2)/(2*sigma_rice^2)))).*...
besseli(0,(r_zero.*r)/(sigma_rice^2));
p3_rice=[p3_rice p3];%
% Desenha gráfico de Raileygh
plot(r,p3,'--b.');
end
% Coloca legenda
h = legend('Histograma','Gauss','Rayleigh' ,'Rice',2);
set(h,'Interpreter','none');
%% ***********************************************************************
% Realização do teste Qui-quadrado
% ***********************************************************************
if resp_tipo_analise=='s';
%
realiza_teste_qui='';
else
realiza_teste_qui=input('Realizar teste Qui_quadrado [s]: ', 's');
end
if isempty(realiza_teste_qui)
% Número de pontos para uso no teste <<<====
% --------------------------------------------------------------------
bins=0:(length(xout)-1);
% --------------------------------------------------------------------
% PDF Gaussiana ****************************************************
p1_qui=(1/(sqrt(2*pi)*sigma)).*exp((-1.*(xout-nu).^2)./(2*sigma^2));
%
% Teste Qui-quadrado PDF Gaussiana
[h_gauss,p_gauss,st_gauss] = chi2gof(bins,'ctrs',bins,...
'frequency',n_pdf, ...
'expected',p1_qui,'nparams',0);
st_gauss_df=st_gauss.df;
qui_teste_gauss=st_gauss.chi2stat; % O menor valor indica o
melhor ajuste
x_qui_teste_gauss = chi2inv(p_gauss,st_gauss.df); % O MAIOR valor indica o
melhor ajuste
% PDF Rayleigh *****************************************************
p2_qui=(xout./(sigma_ray^2)).*(exp(-((xout.^2)/(2*sigma_ray^2))));
% Teste Qui-quadrado PDF Rayleigh
[h_ray,p_ray,st_ray] = chi2gof(bins,'ctrs',bins,...
'frequency',n_pdf, ...
'expected',p2_qui,'nparams',0);
st_ray_df=st_ray.df;
248
qui_teste_ray=st_ray.chi2stat; % O menor valor indica o melhor
ajuste
x_qui_teste_ray = chi2inv(p_ray,st_ray.df); % O MAIOR valor indica o melhor
ajuste
% PDF Rice *********************************************************
% ------------------------------------------------------------------
p3_qui=[];
p3_rice_qui=[];
sigma_rice_tot=[];
k_rice_tot=[];
r_zero_tot=[];
%
h_rice_tot=[];
p_rice_tot=[];
st_rice_tot=[];
st_rice_df_tot=[];
qui_teste_rice_tot=[];
x_qui_teste_rice_tot=[];
%
% fat_reduc=0.001;
for k_rice=k_min:k_inc:k_max %fat_reduc*(1/(2*sigma^2)); <<<=== IMPORTANTE
% sigma_rice=1/((sqrt(pi/2)*exp(-k_rice/2)).*(besseli(0,k_rice/2)+...
% k_rice*besseli(1,k_rice/2)));
sigma_rice=mean(r)./(((sqrt(pi/2)*exp(-
k_rice/2)).*(((1+k_rice).*(besseli(0,k_rice/2)))+...
(k_rice*besseli(1,k_rice/2)))));
r_zero=sqrt(k_rice*2*(sigma_rice^2));
p3_qui=(xout./(sigma_rice^2)).*(exp(-((xout.^2+r_zero^2)/...
(2*sigma_rice^2)))).*besseli(0,(r_zero.*xout)/(sigma_rice^2));
p3_rice_qui=[p3_rice_qui;p3_qui];%
% Teste Qui-quadrado PDF Rice
[h_rice,p_rice,st_rice] = chi2gof(bins,'ctrs',bins,...
'frequency',n_pdf, ...
'expected',p3_qui,'nparams',0);
qui_teste_rice=st_rice.chi2stat; % O menor valor indica o
melhor ajuste
x_qui_teste_rice = chi2inv(p_rice,st_rice.df); % O MAIOR valor indica o
melhor ajuste
% Acumula valores
sigma_rice_tot=[sigma_rice_tot;sigma_rice];
k_rice_tot=[k_rice_tot;k_rice];
r_zero_tot=[r_zero_tot;r_zero];
%
h_rice_tot=[h_rice_tot;h_rice];
p_rice_tot=[p_rice_tot;p_rice];
st_rice_tot=[st_rice_tot;st_rice];
st_rice_df_tot=[st_rice_df_tot;st_rice.df];
qui_teste_rice_tot=[qui_teste_rice_tot;qui_teste_rice];
x_qui_teste_rice_tot=[x_qui_teste_rice_tot;x_qui_teste_rice];
end
% ----------------------------------------------------------------
% *** Valores finais da análise de Rice ***
% ----------------------------------------------------------------
% Valor máximo da estatística QUI-QUADRADO
% ----------------------------------------
[Cmax,Imax] = max(x_qui_teste_rice_tot); % O MAIOR valor indica o melhor
ajuste
% ----------------------------------------
% Alternativamente poderia ser: [Cmin,Imin] = min(qui_teste_rice);
p3_rice_fim=p3_rice(:,Imax);
p3_rice_qui_fim=p3_rice_qui(Imax,:);
sigma_rice_fim=sigma_rice_tot(Imax);
k_rice_fim=k_rice_tot(Imax);
r_zero_fim=r_zero_tot(Imax);
h_rice_fim=h_rice_tot(Imax);
p_rice_fim=p_rice_tot(Imax);
st_rice_fim=st_rice_tot(Imax);
st_rice_df_fim=st_rice_df_tot(Imax);
249
qui_teste_rice_fim=qui_teste_rice_tot(Imax);
x_qui_teste_rice_fim=x_qui_teste_rice_tot(Imax);
% ----------------------------------------------------------------
% Salva dados para registro e avaliação
% ----------------------------------------------------------------
arquivo_saida=strcat('pdf_qui_peq_area_',a,'_',b,'.mat');
nome_arq=strcat(caminho_escrita,arquivo_saida);
save(nome_arq,...
'ndBm','V','r','n',...
'xout','n_pdf',...
'p1','p2','p3_rice_fim',...
'p1_qui','p2_qui','p3_rice_qui_fim',...
'h_gauss','p_gauss','st_gauss','st_gauss_df','qui_teste_gauss',...
'x_qui_teste_gauss',...
'h_ray','p_ray','st_ray','st_ray_df','qui_teste_ray',...
'x_qui_teste_ray',...
'sigma_rice_fim','k_rice_fim',...
'h_rice_fim','p_rice_fim','st_rice_fim','st_rice_df_fim',...
'qui_teste_rice_fim','x_qui_teste_rice_fim');
% ------------------------------------------------------------------
else
% Não faz nada
end
% ------------------------------------------------------------------
% Desenho dos valores finais da PDF calculada da pequena área
% --------------------------------------------------------------------
clf
plot(xout,n_pdf,'or')
hold on
plot(r,p1,'--g.');
plot(r,p3_rice(:,Imax),'--m.');
plot(r,p2,'--b.');
% --------------------------------------------------------------------
% Acumula valores das pequenas áreas do trecho
% --------------------------------------------------------------------
ndBm_trecho=[ndBm_trecho ndBm]; % Observar a retirada do pt e vg (;)
V_trecho=[V_trecho V]; % Observar a retirada do pt e vg (;)
r_trecho=[r_trecho r]; % Observar a retirada do pt e vg (;)
n_trecho=[n_trecho;n];
xout_trecho=[xout_trecho;xout];
n_pdf_trecho=[n_pdf_trecho;n_pdf];
p1_trecho=[p1_trecho p1]; % Observar a retirada do pt e vg (;)
p2_trecho=[p2_trecho p2]; % Observar a retirada do pt e vg (;)
p3_rice_trecho=[p3_rice_trecho p3_rice_fim]; % Observar a retirada do pt e vg
(;)
p1_qui_trecho=[p1_qui_trecho;p1_qui];
p2_qui_trecho=[p2_qui_trecho;p2_qui];
p3_rice_qui_trecho=[p3_rice_qui_trecho;p3_rice_qui_fim];
h_gauss_trecho=[h_gauss_trecho; h_gauss];
p_gauss_trecho=[p_gauss_trecho; p_gauss];
st_gauss_trecho=[st_gauss_trecho; st_gauss];
st_gauss_df_trecho=[st_gauss_df_trecho; st_gauss_df];
qui_teste_gauss_trecho=[qui_teste_gauss_trecho; qui_teste_gauss];
x_qui_teste_gauss_trecho=[x_qui_teste_gauss_trecho; x_qui_teste_gauss];
h_ray_trecho=[h_ray_trecho; h_ray];
p_ray_trecho=[p_ray_trecho; p_ray];
st_ray_trecho=[st_ray_trecho; st_ray];
st_ray_df_trecho=[st_ray_df_trecho; st_ray_df];
qui_teste_ray_trecho=[qui_teste_ray_trecho; qui_teste_ray];
x_qui_teste_ray_trecho=[x_qui_teste_ray_trecho; x_qui_teste_ray];
sigma_rice_trecho=[sigma_rice_trecho; sigma_rice_fim];
k_rice_trecho=[k_rice_trecho;k_rice_fim];
r_zero_trecho=[r_zero_trecho;r_zero_fim];
h_rice_trecho=[h_rice_trecho;h_rice_fim];
p_rice_trecho=[p_rice_trecho;p_rice_fim];
st_rice_trecho=[st_rice_trecho;st_rice_fim];
st_rice_df_trecho=[st_rice_df_trecho;st_rice_df_fim];
qui_teste_rice_trecho=[qui_teste_rice_trecho;qui_teste_rice_fim];
250
x_qui_teste_rice_trecho=[x_qui_teste_rice_trecho;x_qui_teste_rice_fim];
% ********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% --------------------------------------------------------------------
if resp_tipo_analise=='s';
novo_registro='';
else
novo_registro=input('Realizar nova registro [s]: ', 's');
end
if isempty(novo_registro)
continua_registro=true;
clf;
else
continua_registro=false;
fid=-1;
end
% Incrementa sufixo do nome do arquivo
conta_secao_num=str2num(conta_secao_str); % passa para número
conta_secao_num=conta_secao_num+1; % Incrementa
seção/setor/peq_area
% Reinicializa variáveis
media_db=[];
media_lin=[];
media_lin_placa=[];
tempo=[];
end
% Salva arquivo com valores finais de todas as pequenas áreas
% ----------------------------------------------------------------
arquivo_saida2=strcat('dados_pdf_teste_qui_trecho_',a,'.mat');
nome_arq=strcat(caminho_escrita,arquivo_saida2);
save(nome_arq,...
'ndBm_trecho',...
'V_trecho',...
'r_trecho',...
'n_trecho',...
'xout_trecho',...
'n_pdf_trecho',...
'p1_trecho',...
'p2_trecho',...
'p3_rice_trecho',...
'p1_qui_trecho',...
'p2_qui_trecho',...
'p3_rice_qui_trecho',...
'h_gauss_trecho',...
'p_gauss_trecho',...
'st_gauss_trecho',...
'st_gauss_df_trecho',...
'qui_teste_gauss_trecho',...
'x_qui_teste_gauss_trecho',...
'h_ray_trecho',...
'p_ray_trecho',...
'st_ray_trecho',...
'st_ray_df_trecho',...
'qui_teste_ray_trecho',...
'x_qui_teste_ray_trecho',...
'sigma_rice_trecho',...
'k_rice_trecho',...
'h_rice_trecho',...
'p_rice_trecho',...
'st_rice_trecho',...
'st_rice_df_trecho',...
'qui_teste_rice_trecho',...
'x_qui_teste_rice_trecho');
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: l_analise_pdf_rev_c
251
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa faz um resumo dos dados colhidos nos trecho para análise
% ************************************************************************
% Arquivo de entrada: dados_pdf_teste_qui_trecho_1.mat
% Variável(eis) de entrada:
%
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída1: pdf_teste_qui_a_b.mat
% Variável(eis) de saída: (diversos ver "load"
% Arquivo de saída2: dados_pdf_teste_qui_trecho_a.mat
% Variável(eis) de saída:
% ************************************************************************
clear all; % Apaga todas as variáveis do Espaço de Trabalho
clc; % Apaga área de comendo
% ------------------------------------------------------------------------
% Variáveis de leitura do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
% caminho_entrada='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Desvan_rapido\';
caminho_entrada='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\PDF_desv_rapido\';
arquivo_entrada='dados_pdf_teste_qui_trecho_'; % Nome do arquivo de leitura
nome_arq_dados=''; % Nome do arquivo de leitura
% Número do trecho que será analisado
% ------------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg_trecho=input(...
'Entre com o número "a" do arquivo - dados_pdf_teste_qui_trecho_a: ','s');
if isempty(conta_arq_reg_trecho)
a='1';
else
a=conta_arq_reg_trecho;
end
fid=0;
% ------------------------------------------------------------------------
% Carrega arquivo com dados de todas as pequenas áreas para sumarização
% ------------------------------------------------------------------------
arquivo_entrada=strcat('dados_pdf_teste_qui_trecho_',a,'.mat');
nome_arq=strcat(caminho_entrada,arquivo_entrada);
load(nome_arq,...
'ndBm_trecho',...
'V_trecho',...
'r_trecho',...
'n_trecho',...
'xout_trecho',...
'n_pdf_trecho',...
'p1_trecho',...
'p2_trecho',...
'p3_rice_trecho',...
'p1_qui_trecho',...
'p2_qui_trecho',...
'p3_rice_qui_trecho',...
'h_gauss_trecho',...
'p_gauss_trecho',...
'st_gauss_trecho',...
'st_gauss_df_trecho',...
'qui_teste_gauss_trecho',...
'x_qui_teste_gauss_trecho',...
'h_ray_trecho',...
'p_ray_trecho',...
'st_ray_trecho',...
'st_ray_df_trecho',...
'qui_teste_ray_trecho',...
'x_qui_teste_ray_trecho',...
'sigma_rice_trecho',...
'k_rice_trecho',...
'h_rice_trecho',...
'p_rice_trecho',...
'st_rice_trecho',...
252
'st_rice_df_trecho',...
'qui_teste_rice_trecho',...
'x_qui_teste_rice_trecho');
%% ***********************************************************************
% Processamento dos dados
% ------------------------------------------------------------------------
compara_qui=[qui_teste_gauss_trecho qui_teste_ray_trecho qui_teste_rice_trecho];
compara_h=[h_gauss_trecho h_ray_trecho h_rice_trecho];
%
% Encontra menor e maior valor do teste Qui que passou no teste
% ------------------------------------------------------------------------
% Posição e valor do menor e maior teste QUI com que Gauss passou
ind_passou_qui_gauss=find(h_gauss_trecho==0); % todos Gauss que passaram
[min_val_passou_qui_gauss
ind_min_gauss]=min(qui_teste_gauss_trecho(ind_passou_qui_gauss));
[max_val_passou_qui_gauss
ind_max_gauss]=max(qui_teste_gauss_trecho(ind_passou_qui_gauss));
% Posição e valor do menor e maior teste QUI com que Rayleigh passou
ind_passou_qui_ray=find(h_ray_trecho==0); % todos Ray que passaram
[min_val_passou_qui_ray ind_min_ray]=min(qui_teste_ray_trecho(ind_passou_qui_ray));
[max_val_passou_qui_ray ind_max_ray]=max(qui_teste_ray_trecho(ind_passou_qui_ray));
% Posição e valor do menor e maior teste QUI com que Rice passou
ind_passou_qui_rice=find(h_rice_trecho==0); % todos Rice que passaram
[min_val_passou_qui_rice
ind_min_rice]=min(qui_teste_rice_trecho(ind_passou_qui_rice));
[max_val_passou_qui_rice
ind_max_rice]=max(qui_teste_rice_trecho(ind_passou_qui_rice));
% Quantidade de vezes que uma PDF passou no teste e apresentou menor valor
% de Qui
[row_menor_qui_gauss,col_menor_qui_gauss] = find(compara_qui(:,1)<=compara_qui(:,2)
&...
compara_qui(:,1)<=compara_qui(:,3)&...
compara_h(:,1)==0);
[row_menor_qui_ray,col_menor_qui_ray] = find(compara_qui(:,2)<=compara_qui(:,1)
&...
compara_qui(:,2)<=compara_qui(:,3)&...
compara_h(:,2)==0);
[row_menor_qui_rice,col_menor_qui_rice] = find(compara_qui(:,3)<=compara_qui(:,2)
&...
compara_qui(:,3)<=compara_qui(:,1) &...
compara_h(:,3)==0);
% Total de setores no trecho
disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(['Trecho: ',num2str(a)]);
% disp(['Quantidade total setores: ', num2str(length(qui_teste_rice_trecho))])
fprintf('Trecho: %1.0f \t | Quantidade total setores no trecho: %1.0f\n',...
str2num(a),length(qui_teste_rice_trecho));
% disp('--------------------------------------------------------------------------
')
% disp('
')
% Quantidade de vezes que uma PDF passou no teste
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(['Quantidade de vezes que uma PDF passou no teste Qui: ',...
% num2str(length(row_menor_qui_gauss) +...
% length(row_menor_qui_ray)+...
% length(row_menor_qui_rice))]);
% % disp('-------------------------------------------------------------------------
-')
% % disp('
')
% Quantidade total de vezes que uma PDF passou no teste
% disp('Quantidade total de vezes que a PDF passou no teste Qui para cada PDF')
disp('-----------------------------------------------------------------------')
disp('Quant. de vezes que a PDF passou no teste QUI: Gauss Rayleigh Rice')
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
disp(['Total PDF que passou no teste Qui (95%): ',...
num2str(length(ind_passou_qui_gauss)),' ',...
253
num2str(length(ind_passou_qui_ray)),' ',...
num2str(length(ind_passou_qui_rice))])
disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp('
')
disp('Quantidade de vezes que a PDF passou no teste Qui com menor valor')
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
disp(' Gauss Rayleigh Rice')
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
disp(['Total com menor valor Qui: ',...
num2str(length(row_menor_qui_gauss)),' ',...
num2str(length(row_menor_qui_ray)),' ',...
num2str(length(row_menor_qui_rice))])
% disp('--------------------------------------------------------------------------
')
% disp('
')
% Valor de k de Rice para menor e maior QUI que passou no teste
k_rice_min_qui=k_rice_trecho(ind_min_rice);
k_rice_max_qui=k_rice_trecho(ind_max_rice);
% Valor de QUI que passou no teste para menor valor de K de Rice
ind_passou_k_rice=find(h_rice_trecho==0); % todos Rice que passaram
[min_k_rice ind_min_k_rice] = min(k_rice_trecho(ind_passou_k_rice)); %
[max_k_rice ind_max_k_rice] = max(k_rice_trecho(ind_passou_k_rice)); %
qui_rice_min_k=qui_teste_rice_trecho(ind_min_k_rice);
qui_rice_max_k=qui_teste_rice_trecho(ind_max_k_rice);
% Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste
disp('-----------------------------------------------------------------------')
disp('Maior e menor valor de K e QUI que passou no teste')
disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(['Menor K ',num2str(min_k_rice)]);
% disp(['Valor de QUI ',num2str(qui_rice_min_k)]);
fprintf('Menor valor de K: %6.1f para QUI: %6.1f\n', min_k_rice, qui_rice_min_k);
% fprintf('Valor de QUI %6.1f\n ',qui_rice_min_k);
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(['Maior K ',num2str(max_k_rice)]);
% disp(['Valor de QUI ',num2str(qui_rice_max_k)]);
fprintf('Maior valor de K: %6.1f para QUI: %6.1f\n', max_k_rice, qui_rice_max_k);
% fprintf('Valor de QUI %6.1f\n ',qui_rice_max_k);
disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(['Valor de K ',num2str(k_rice_min_qui)]);
% disp(['Menor QUI ',num2str(min_val_passou_qui_rice)]);
fprintf('Valor de K: %6.1f para menor QUI: %6.1f\n', k_rice_min_qui,
min_val_passou_qui_rice);
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(['Valor de k ',num2str(k_rice_max_qui)]);
% disp(['Maior QUI ',num2str(max_val_passou_qui_rice)]);
fprintf('Valor de K: %6.1f para maior QUI: %6.1f\n', k_rice_max_qui,
max_val_passou_qui_rice);
% disp('--------------------------------------------------------------------------
')
% disp('
')
% Valores de K da PDF de RICE
% disp('Valor de K da PDF de Rice')
disp('-----------------------------------------------------------------------')
fprintf('Valor de K da PDF de Rice: mínimo médio máximo\n')
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp([num2str(min(k_rice_trecho)),' ',...
% num2str(mean(k_rice_trecho)),' ',...
% num2str(max(k_rice_trecho))]);
fprintf(' %6.1f %6.1f %6.1f\n',...
min(k_rice_trecho),mean(k_rice_trecho),max(k_rice_trecho));
% disp('
')
%%
% Menor e maior valor de Qui para cada PDF
% disp('Menor e maior valor de Qui para cada PDF')
254
disp('-----------------------------------------------------------------------')
fprintf('Menor e maior valor de Qui para cada PDF:\tGauss\t Rayleigh\t Rice\n')
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(['Menor Q: ',...
% num2str(min_val_passou_qui_gauss,'%3.2e'),' ',...
% num2str(min_val_passou_qui_ray,'%3.2e'),' ',...
% num2str(min_val_passou_qui_rice,'%3.2e')])
fprintf('\t\t\t\t\t Menor Q: %6.1f\t %6.1f\t %6.1f\t\n',...
min_val_passou_qui_gauss,min_val_passou_qui_ray,min_val_passou_qui_rice);
% disp(['Maior Q: ',...
% num2str(max_val_passou_qui_gauss,'%2.2e'),' ',...
% num2str(max_val_passou_qui_ray,'%2.2e'),' ',...
% num2str(max_val_passou_qui_rice,'%2.2e') ])
fprintf('\t\t\t\t\t Maior Q: %6.1f\t %6.1f\t %6.1f\t\n',...
max_val_passou_qui_gauss,max_val_passou_qui_ray,max_val_passou_qui_rice);
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(' ')
% Encontra posições onde nenhum teste passou
[row_nenhum,col_nenhum] = find(compara_h(:,1)==1 & compara_h(:,2)==1 &
compara_h(:,3)==1);
% Encontra posições onde todos passaram
[row_todos,col_todos] = find(compara_h(:,1)==0 & compara_h(:,2)==0 &
compara_h(:,3)==0);
% Encontra posições onde somente Gauss passou
[row_so_gauss,col_so_gauss] = find(compara_h(:,1)==0 & compara_h(:,2)==1 &
compara_h(:,3)==1);
% Encontra posições onde somente Rayleigh passou
[row_so_ray,col_so_ray] = find(compara_h(:,1)==1 & compara_h(:,2)==0 &
compara_h(:,3)==1);
% Encontra posições onde somente Rice passou
[row_so_rice,col_so_rice] = find(compara_h(:,1)==1 & compara_h(:,2)==1 &
compara_h(:,3)==0);
% Quantidade que somente um passou
% disp('Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF')
disp('-----------------------------------------------------------------------')
disp('Quantidade de PDF e teste Qui para cada PDF: Gauss Rayleigh Rice')
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
disp(['Passou exclusivamente: ',...
num2str(length(col_so_gauss)),' ',...
num2str(length(col_so_ray)),' ',...
num2str(length(col_so_rice))]);
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(' ')
% Quantidade que nenhum passou
% disp(' Quantidade de vezes nenhuma PDF passou no teste Qui')
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(' Gauss Rayleigh Rice')
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
disp(['Nenhuma PDF passou: ',...
num2str(length(col_nenhum)),' ',...
num2str(length(col_nenhum)),' ',...
num2str(length(col_nenhum))]);
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(' ')
% Quantidade que todos passaram
% disp(' Quantidade de vezes todas PDF passaram no teste Qui')
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
% disp(' Gauss Rayleigh Rice')
% disp('-----------------------------------------------------------------------')
disp(['Todas passaram ao mesmo tempo: ',...
num2str(length(col_todos)),' ',...
num2str(length(col_todos)),' ',...
num2str(length(col_todos))]);
disp('-----------------------------------------------------------------------')
% ------------------------------------------------------------------------
%% Desenha gráfico das PDF onde todos passaram no teste
plot(xout_trecho(row_todos,:),n_pdf_trecho(row_todos,:),'dr','MarkerSize',8)
% ------------------------------------------------------------------------
255
% Desenha PDF onde nenhum passou no teste
plot(xout_trecho(row_nenhum,:),n_pdf_trecho(row_nenhum,:),'dr','MarkerSize',8)
% ------------------------------------------------------------------------
% Desenha PDF onde somente RICE passou no teste
% subplot(2,2,1:2)
plot(xout_trecho(row_so_rice,:),n_pdf_trecho(row_so_rice,:),'dr','MarkerSize',8)
% ------------------------------------------------------------------------
% Desenha PDF onde RICE passou com menor Qui
subplot(2,2,1:2)
plot(xout_trecho(ind_min_rice,:),n_pdf_trecho(ind_min_rice,:),'dr','MarkerSize',8)
hold on
grid on
plot(r_trecho(:,ind_min_rice),p3_rice_trecho(:,ind_min_rice),'-b','LineWidth',3)
plot(r_trecho(:,ind_min_rice),p1_trecho(:,ind_min_rice),'-.g','LineWidth',3)
plot(r_trecho(:,ind_min_rice),p2_trecho(:,ind_min_rice),'-.m','LineWidth',3)
xlabel('valor de r=V/<V> (a)', 'FontSize', 12,'FontWeight', 'bold')
ylabel('PDF (num. observações)', 'FontSize', 12,'FontWeight', 'bold')
titulo=({'Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh';...
['Menor Qui - Setor: ' num2str(ind_min_rice) ...
' e Fator K=' num2str(k_rice_trecho(ind_min_rice))]});
title(titulo, 'FontSize', 10,'FontWeight', 'bold');
legend('Empírico','Rice', 'Gauss','Rayleigh');
% figure
% ------------------------------------------------------------------------
% Desenha PDF onde RICE passou com maior Qui
subplot(2,2,3:4)
plot(xout_trecho(ind_max_rice,:),n_pdf_trecho(ind_max_rice,:),'dr','MarkerSize',8)
hold on
grid on
plot(r_trecho(:,ind_max_rice),p3_rice_trecho(:,ind_max_rice),'-b','LineWidth',3)
plot(r_trecho(:,ind_max_rice),p1_trecho(:,ind_max_rice),'-.g','LineWidth',3)
plot(r_trecho(:,ind_max_rice),p2_trecho(:,ind_max_rice),'-.m','LineWidth',3)
xlabel('valor de r=V/<V> (b)', 'FontSize', 12,'FontWeight', 'bold')
ylabel('PDF (num. observações)', 'FontSize', 12,'FontWeight', 'bold')
titulo=({'Comparação PDF: RICE, Gauss e Rayleigh';...
['Maior Qui - Setor: ' num2str(ind_max_rice) ...
' e Fator K=' num2str(k_rice_trecho(ind_max_rice))]});
title(titulo, 'FontSize', 10,'FontWeight', 'bold');
legend('Empírico','Rice', 'Gauss','Rayleigh');
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: m_taxa_de_cruzamento_de_nivel_rev_d
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa calcula a taxa de cruzamento de nível e a duração média do
% desvanecimento em cada setor de um trecho
% ************************************************************************
% Arquivo de entrada: dados_pdf_teste_qui_trecho_1.mat
% Variável(eis) de entrada:
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída1: .mat
% Variável(eis) de saída:
% Arquivo de saída2: .mat
% Variável(eis) de saída:
% ************************************************************************
clear all; % Apaga todas as variáveis do Espaço de Trabalho
clc; % Apaga área de comando
% clf; % Apaga gráficos
% ------------------------------------------------------------------------
% Variáveis de leitura do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
% caminho_entrada='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de
caminho_entrada='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\PDF_desv_rapido_2\';
arquivo_entrada='dados_pdf_teste_qui_trecho_'; % Nome do arquivo de leitura
256
nome_arq_dados=''; % Nome do arquivo de leitura
% Número do trecho que será analisado
% ------------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg_trecho=input(...
'Entre com o número "a" (trecho) do arquivo - dados_pdf_teste_qui_trecho_a: ','s');
if isempty(conta_arq_reg_trecho)
a='1';
else
a=conta_arq_reg_trecho;
end
fid=0;
% ------------------------------------------------------------------------
% Carrega arquivo com dados de todas as pequenas áreas para sumarização
% ------------------------------------------------------------------------
arquivo_entrada=strcat('dados_pdf_teste_qui_trecho_',a,'.mat');
nome_arq=strcat(caminho_entrada,arquivo_entrada);
load(nome_arq,...
'V_trecho',...
'r_trecho',...
'k_rice_trecho');
% ------------------------------------------------------------------------
% Cálculo da taxa de cruzamento de nívele comparação com teórica
% ------------------------------------------------------------------------
% Variáveis iniciais
sinal=0;
sig=0;
lcf=0;
Ro=0;
sinal=0;
lcf_norm=0;
NR_Ray=0;
NR_Rice_fm=0;
% Inicialização de variáveis
fa=800; % Frequancia de amostragem
conta_reg_setor=1;
continua_registro=true;
%% Lógica de leitura e cálculo
% ------------------------------------------------------------------------
while continua_registro==true
num_setor=input(...
['Entre com o setor a ser avaliado [se vazio(enter) próximo] atual: '...
num2str(conta_reg_setor)]);
if isempty(num_setor)
setor=conta_reg_setor;
else
setor=num_setor;
conta_reg_setor=num_setor;
end
% Sinal a ser avaliado
% ------------------------------------------------------------------------
k_rice=k_rice_trecho(setor);
sinal_V=V_trecho(:,setor); % Único trecho
sinal_V=[V_trecho(:,1+trecho);V_trecho(:,2+trecho);V_trecho(:,3+trecho);...
% V_trecho(:,4+trecho)]; % Vários trechos
sinal_V=sinal_V-min(sinal_V); % Coloca o valor inicial em zero
sinal_V_norm=sinal_V./mean(sinal_V); % Normaliza para média
sinal=sinal_V_norm;
sig=sinal;
sinal=sort(sinal); % Reordena para melhorar o gráfico
%% Cálculo de Ro
% ------------------------------------------------------------------------
sinal_RMS=norm(sinal)/sqrt(length(sinal)); % Valor RMS do sinal
Ro=sinal./sinal_RMS; % Cálculo de Ro
Ro_db=20*log10(Ro); % Ro em dB
% ----------------------------------------------------------------------
%% Taxa de cruz. de nível e duração médio do desvanecimento para Ray
% ----------------------------------------------------------------------
257
NR_Ray=sqrt(2*pi).*Ro.*exp(-(Ro.^2));% sqrt(2*pi).*
NR_Ray=NR_Ray./max(NR_Ray); % Normaliza para o vloar máximo
AFD_Ray_fm=((exp(Ro.^2))-1)./(Ro.*sqrt(2*pi));
AFD_Ray_fm=AFD_Ray_fm./max(AFD_Ray_fm);% Normaliza para o valor máximo
%% Taxa de cruz. de nível e duração do desvanecimento para RICE
% ----------------------------------------------------------------------
NR_Rice_fm=(sqrt(2*pi*(1+k_rice))).*Ro.*...
(exp((-k_rice-((1+k_rice)).*(Ro.^2)))).*...
(besseli(0,2.*Ro.*(sqrt(k_rice.*(1+k_rice)))));
NR_Rice_fm=NR_Rice_fm./max(NR_Rice_fm); % Normaliza para o valor máximo
AFD_rice_fm=(1-marcumq(sqrt(2.*k_rice),...
sqrt(2.*(1+k_rice).*Ro.^2)))./NR_Rice_fm;
AFD_rice_fm=AFD_rice_fm./max(AFD_rice_fm);% Normaliza para o valor máximo
%% Dados do sinal medido: empírico
% ------------------------------------------------------------------------
sig_RMS=norm(sinal)/sqrt(length(sinal)); % Valor RMS do sinal
Ro_thr=sig./sig_RMS;
thr=linspace(min(Ro_thr),max(Ro_thr),length(Ro_thr)); % Determina níveis
thr_norm_db=20*log10(thr); % Passa para dB
% Calcula a taxa de cruzamento e duração média do desvanecimento para cada
limite
% ------------------------------------------------------------------------
for i = 1:length( thr ),
% Taxa de cruzamento de nível
% ----------------------------------------------------------------
tmp = ( sig > thr(i) );
tmp = diff( tmp );
lcf( i ) = sum( tmp==1 );
% Duração do desvanecimento
% ----------------------------------------------------------------
% Lógica para eliminar valor inicial e final cuja duração não pode
% ser calculada
[rb,cb,valb] = find(tmp==-1);
valb=-valb; % passa de lógico para numérico
[ra,ca,vala] = find(tmp==1);
vala=+vala; % passa de lógico para numérico
row_total=[ra;rb];
val_total=[vala;valb];
row_val_total=[row_total val_total];
row_val_total=sortrows(row_val_total); % Ordena pelo valor
desvan_total=[];
for ind_afd=1:length(row_val_total)
if ind_afd+1>length(row_val_total)
break
else
if row_val_total(ind_afd,2)==-1&& row_val_total(ind_afd+1,2)
desvan=...
(row_val_total(ind_afd+1,1)...
-row_val_total(ind_afd,1))*(1/fa);
desvan_total=[desvan_total desvan];
end
end
end
afd(i)=mean(desvan_total); % calcula valor médio do desvanecimento
end
lcf=(lcf./max(lcf))'; % Normaliza para o valor máximo e tronspõe
afd=(afd./max(afd))'; % Normaliza para o valor máximo e tronspõe
%% Realiza teste de aderência teste QUI
% --------------------------------------------------------------------
bins=linspace(min(NR_Rice_fm),(max(NR_Rice_fm)),length(NR_Rice_fm))';
[h,p,st] = chi2gof(bins,'ctrs',bins,...
'emin',0,...
'frequency',lcf, ...
'expected',NR_Rice_fm,'nparams',0)
%% Desenha gráficos
% -----------------------------------------------------------------------
clf;
subplot(2,2,[1 3]);
258
semilogy(Ro_db,NR_Ray,'--r','LineWidth',3)
axis([-25 10 10^-2 10^0.5]); % Limita os eixos
hold on
grid on
semilogy(Ro_db,NR_Rice_fm,'-b','LineWidth',3)
semilogy(thr_norm_db,lcf,'.-k');
xlabel('Nível do desvanecimento normalizado \rho em dB','FontSize', 14)
ylabel('Taxa de cruzamento de nível norm. L_R/f_m','FontSize', 14)
title({'Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento',...
['Trecho: ' num2str(a) ' Setor: ' num2str(conta_reg_setor)...
' Fator K: ' num2str(k_rice)]},...
'FontSize', 14,'FontWeight', 'bold');
legend('Rayleigh','Rice','Empírico',2)
subplot(2,2,[2 4]);
semilogy(Ro_db,AFD_Ray_fm,'--r','LineWidth',3)
axis([-25 10 10^-2 10^0.5]); % Limita os eixos
hold on
grid on
semilogy(Ro_db,AFD_rice_fm,'-b','LineWidth',3)
semilogy(thr_norm_db,afd,'.-k');
xlabel('Nível do desvanecimento normalizado \rho em dB','FontSize', 14)
ylabel('Duração média do desvan. norm. \tau_R x f_m (\tau_R em s)','FontSize',
14)
title({'Duração média do desvanecimento',...
['Trecho: ' num2str(a) ' Setor: ' num2str(conta_reg_setor)...
' Fator K: ' num2str(k_rice)]},...
'FontSize', 14,'FontWeight', 'bold');
legend('Rayleigh','Rice','Empírico',2)
%% ********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% --------------------------------------------------------------------
novo_registro=input('Realizar nova registro [s]: ', 's');
if isempty(novo_registro)
continua_registro=true;
clf;
clf;
else
continua_registro=false;
end
conta_reg_setor=conta_reg_setor+1; % Incrementa seção/setor/peq_area
% Reinicializa variáveis
% --------------------------------------------------------------------
end
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: n_taxa_de_cruzamento_de_nivel_graficos_rev_b
% ------------------------------------------------------------------------
% Cálculo da taxa de cruzamento de nível, e duração média do desvanecimento
% desenha os gráficos e compara com teórica
% ------------------------------------------------------------------------
clear all
sinal=0;
sig=0;
Ro=0;
sinal=0;
NR=0;
NR_r_fm=0;
NR_Rice_fm=[];
NR_Rice_fm_total=[];
NR_r_fm=0;
k_rice=0;
AFD_rice_fm=0;
AFD_rice_fm_total=[];
%% Sinal a ser avaliado
% ------------------------------------------------------------------------
% sinal_V=rand(100,1); % Gera número aleatório normal
259
sinal_V = random('rayl',sqrt(2/pi),1,100); % Teste com Ray
sinal_V=sinal_V-min(sinal_V); % Coloca o valor inicial em zero
sinal_V_norm=sinal_V./mean(sinal_V); % Normaliza para média
sinal=sinal_V_norm;
% sinal=sinal_V;
sinal=sort(sinal);
%% Cálculo de RO
% ------------------------------------------------------------------------
sinal_RMS=norm(sinal)/sqrt(length(sinal)); % Valor RMS do sinal
Ro=sinal./sinal_RMS; % Cálculo de Ro
Ro_db=20*log10(Ro); % Cálculo de Ro em dB
% ----------------------------------------------------------------------
%% Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento para Ray
% ----------------------------------------------------------------------
NR=sqrt(2*pi).*Ro.*exp(-(Ro.^2));% sqrt(2*pi).*
NR=NR./max(NR); % Normaliza para o vloar máximo
AFD_Ray_fm=((exp(Ro.^2))-1)./(Ro.*sqrt(2*pi));
%% Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento para RICE
% ----------------------------------------------------------------------
for k_rice=0:2:10
% ---------------------------------------------------------------------
NR_Rice_fm=(sqrt(2*pi.*(1+k_rice))).*Ro.*...
(exp((-k_rice-((1+k_rice)).*(Ro.^2)))).*...
(besseli(0,2.*Ro.*(sqrt(k_rice.*(1+k_rice)))));
%
NR_Rice_fm=NR_Rice_fm./max(NR_Rice_fm); % Normaliza para o valor máximo
%
NR_Rice_fm_total=[NR_Rice_fm_total;NR_Rice_fm];
% ---------------------------------------------------------------------
AFD_rice_fm=(1-marcumq(sqrt(2.*k_rice),...
sqrt(2.*(1+k_rice).*Ro.^2)))./NR_Rice_fm;
AFD_rice_fm_total=[AFD_rice_fm_total;AFD_rice_fm];
% ---------------------------------------------------------------------
end
%% Taxa de cruzamento de nível e duração média do desvanecimento para Nakagami
m=mean(sinal.^2)/(mean(sinal.^2-(mean(sinal)).^2)^2);
NR_nak_fm=(sqrt(2*pi)*(m^-(1/2))/gamma(m)).*(Ro.^(2*m-1)).*exp(-m*(Ro.^2));
NR_nak_fm=NR_nak_fm./max(NR_nak_fm); % Normaliza para o vloar máximo
AFD_nak=((gammainc(m,m.*(Ro.^2))).*(exp(m.*(Ro.^2))))...
./((sqrt(2*pi*m^(2*m-1)))*(Ro.^(2*m-1)));
%% Gráfico da taxa de cruzamento de nível
% ----------------------------------------------------------------------
clf;
% subplot(2,2,1:2);
semilogy(Ro_db,NR,'-or',...
Ro_db,NR_Rice_fm_total,'-.b','LineWidth',2); %,...
% Ro_db,NR_nak_fm,'-.m','LineWidth',2);
axis([-25 10 10^-2 10^0.5]); % Limita os eixos
hold on
grid on
% semilogy(Ro_db,NR_Rice_fm_total,'-.b','LineWidth',2)
% semilogy(Ro_db,NR_nak,'-.m','LineWidth',2)
xlabel('Nível do desvanecimento normalizado \rho em dB','FontSize',
14,'FontWeight', 'bold')
ylabel('Taxa de cruzamento de nível norm. L_R/f_m','FontSize', 14)
title({'Taxa de cruzamento de nível do desvanecimento',...
'Fator K: 0 a 10'},'FontSize', 14,'FontWeight', 'bold');
legend('Rayleigh','Rice'); %,'','','','','','Nakagami',2)
%% Gráfico da taxa da duração média de nível
% ----------------------------------------------------------------------
figure
% semilogy(Ro_db,AFD_rice_fm_total,'-b','LineWidth',2,Ro_db,AFD_Ray_fm,'-
.r','LineWidth',2)
% subplot(2,2,3:4);
semilogy(Ro_db,AFD_Ray_fm,'.-r',...
Ro_db,AFD_rice_fm_total,'b','LineWidth',2); % ,...
% Ro_db, AFD_nak,'m')
260
axis([-15 5 10^-1.5 10^1]); % Limita os eixos
grid on
% hold on
% semilogy(Ro_db,AFD_Ray_fm,'-.r','LineWidth',2)
xlabel('Nível da envoltória normalizada do desvanecimento \rho em dB','FontSize',
14,'FontWeight', 'bold')
ylabel('Duração média do desvan. norm. \tau_R x f_m (\tau_R em s)','FontSize',
14)
title({'Duração média dos desvanecimentos',...
'Fator K: 0 a 10'},'FontSize', 14,'FontWeight', 'bold');
legend('Rayleigh','Rice'); % ,'Nakagami',2)
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: o_ajuste_dois_raios_rev_d
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa executa as seguintes tarefas:
% - Lê arquivos dos trechos selecionados
% - permite o ajuste de alguns parâmetros
% - calcula o fator de atenuação
% - calcula a PDF do trecho e compara com a log-normal
% - desenha o modelo de dois raios
% ************************************************************************
% Arquivo de entrada: media_peq_area_n.mat
% Variável(eis) de entrada:
% ------------------------------------------------------------------------
% Arquivo de saída1: ..mat
% Variável(eis) de saída: (diversos ver "load"
% Arquivo de saída2: ..mat
% Variável(eis) de saída:
% ************************************************************************
clear all; % Apaga todas as variáveis do Espaço de Trabalho
% clf; % Apaga gráficos
% ------------------------------------------------------------------------
%% Variáveis de leitura do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
caminho_entrada='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Desvan_lento\';
caminho_entrada2='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\Dados_sistema\';
% Arquivos de leitura
% -----------------------------------------------------------------------
arquivo_entrada='media_peq_area_'; % Nome do arquivo de leitura
arquivo_entrada2='dados_tx'; % Nome do arquivo de leitura
arquivo_entrada3='dados_rx'; % Nome do arquivo de leitura
% Inicialização das variáveis do programa
nome_arq_dados=''; % Nome do arquivo de leitura
continua_registro=true;
ajuste_par='1';
lat_peq_area_tx=[];
long_peq_area_tx=[];
nivel_sinal_tx=[];
nivel_sinal_rx=[];
distancia_pontos=[];
% Distancia dos segmentos (um ou mais trechos) sem posição de Tx
dist_mts_seg=[];
dist_km_seg=[];
dist_mts_seg_log=[];
dist_km_seg_log=[];
% Distancia total sem distancia de referência
% Inclui segmentos (um ou mais trechos) com posição de Tx (=0 m)
dist_mts_tot=0;
dist_km_tot=0;
dist_mts_tot_log=0;
dist_km_tot_log=0;
dist_inic=0;
dist_pt=[]; % Distância entre pontos
261
d_0_mts=[]; %Distância de referência em metros
d_0_km=[]; % Distância de referência em km
% Distância dos segmentos mais distância de referência
dist_mts_seg_ref=[];
dist_km_seg_ref=[];
dist_mts_seg_ref_log=[];
dist_km_seg_ref_log=[];
% Distância dos segmentos mais distância de referência mais posição Tx
dist_mts_seg_ref_tot=[];
dist_km_seg_ref_tot=[];
dist_mts_seg_ref_tot_log=[];
dist_km_seg_ref_tot_log=[];
% Disttância ampliada (um ou mais trechos) com posição de Tx, referência e
% além desta até um limite estabelecido
% ------------------------------------------------------------------------
%% Carrega arquivo com dados da estação transmissora
% ------------------------------------------------------------------------
arquivo_entrada=strcat('dados_tx','.mat');
nome_arq=strcat(caminho_entrada2,arquivo_entrada2);
load(nome_arq,...
'lat_tx',...
'long_tx',...
'altura_antena_tx',...
'potencia_tx',...
'frequencia_tx',...
'ganho_antena_tx',...
'perdas_cabos_tx');
% ------------------------------------------------------------------------
%% Carrega arquivo com dados da estação receptora
% ------------------------------------------------------------------------
arquivo_entrada=strcat('dados_rx','.mat');
nome_arq=strcat(caminho_entrada2,arquivo_entrada3);
load(nome_arq,...
'sensibilidade_rx',...
'altura_antena_rx',...
'ganho_antena_rx',...
'perdas_cabos_rx',...
'ganho_lna');
% ------------------------------------------------------------------------
%% Verificação dos arquivos que serão lidos para os cálculos
% ------------------------------------------------------------------------
n_arq_ent=1;
num_arq_ent=[];
%
while ~isempty(n_arq_ent)
n_arq_ent=input('Entre com o número arquivo 1-24[ENTER encerra]');
num_arq_ent=[num_arq_ent;n_arq_ent];
end
% ==>> Falta rotina para tratar quando ENTER for dado sem número
% ------------------------------------------------------------------------
% Ajusta parâmetros -----------------------------------------------------
ajuste_par=input('Ajustar parâmetros [1]=> não','s');
if isempty(ajuste_par)
ajuste_par='1'; % Não ajusta parâmetros
else
ajuste_par='2'; % Ajusta parâmetros
end
% n=num_arq_ini;
conta_arq_reg=1;
%% Une posição da estação de Tx com trecho
lat_peq_area_tx=[-lat_tx;lat_peq_area_tx];
long_peq_area_tx=[-long_tx;long_peq_area_tx];
% Une potência de Tx com potência medida no trecho
nivel_sinal_rx=potencia_tx;
% % Calcula distância a partir da estação de Tx
% distancia_pontos=[0]; % Distância inicial
%% Rotina de leitura de vários arquivos e cálculo -----------------------
while continua_registro==true
262
% --------------------------------------------------------------------
% Arquivo com as médias das áreas
% --------------------------------------------------------------------
arquivo_entrada=strcat('media_peq_area_',num2str(num_arq_ent(conta_arq_reg)),'.mat'
);
nome_arq=strcat(caminho_entrada,arquivo_entrada);
load(nome_arq,...
'hora_peq_area',...
'lat_peq_area',...
'long_peq_area',...
'media_peq_area',...
'dist_peq_area',...
'comp_peq_area',...
'ind_dist_fim');
%
%% Processamento e acumulação dos dados ------------------------------
% Une posição da estação de Tx com trecho
lat_peq_area_tx=[lat_peq_area_tx;lat_peq_area];
long_peq_area_tx=[long_peq_area_tx;long_peq_area];
% Une potência de Tx com potência medida no trecho
% nivel_sinal_tx=[nivel_sinal_tx;media_peq_area];
nivel_sinal_rx=[nivel_sinal_rx;media_peq_area];
% Calcula distância a partir da estação de Tx
dist_pt=deg2km(distance(-lat_tx,-long_tx,...
lat_peq_area,long_peq_area));
dist_km_tot=[dist_km_tot;dist_pt]; % Distância total
% ********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura de arquivo
% --------------------------------------------------------------------
continua_registro=input('Realizar novo leitura de arquivo ENTER para sim [s]:
', 's');
if isempty(continua_registro)
continua_registro=true;
calcula_modelo=true;
else
continua_registro=false;
end
% *********************************************************************
% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% ---------------------------------------------------------------------
if conta_arq_reg==length(num_arq_ent); %num_arq_fim;
continua_registro=false;
else
% novo_registro=input('Realizar nova registro [s]: ', 's'); %<<==
% if isempty(novo_registro) %<<==
continua_registro=true;
%
end
% ---------------------------------------------------------------------
% Incrementa sufixo do nome do arquivo
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
%
% ---------------------------------------------------------------------
end
%% Cálculo das diversas distâncias -----------------------------------------------
% Calcula distância a partir da distância de referência
d_0_km=0.100; % Distância de referência em km
d_0_mts=d_0_km*1000; % Distância de referência em m
% Distância do segmento
dist_km_seg=dist_km_tot(2:length(dist_km_tot));
dist_mts_seg=dist_km_seg*1000;
% Distância do segmento em logarítmico
dist_km_seg_log=log10(dist_km_seg);
dist_mts_seg_log=log10(dist_mts_seg);
% Distância sem a potência do ponto de referência
dist_x=(distancia_pontos(2:length(distancia_pontos)));
log_dist_x=log10(dist_x); % Passa para log10
%% Entrada de valores para ajustar
263
% ------------------------------------------------------------------------
Pt=potencia_tx;
h1=altura_antena_tx;
h2=altura_antena_rx;
Fc=frequencia_tx/1000000; % Passa frequencia para MHz
Gt=ganho_antena_tx;
Gr=ganho_antena_rx;
Pt=potencia_tx;
Glna=ganho_lna;
Acc=perdas_cabos_tx+perdas_cabos_rx;
%% **********************************************************************
% Cálculo do fator de atenuação pela potência recebida
% ------------------------------------------------------------------------
% Calcula fator de atenuação (ver Dissertação para detalhes) através do
% melhor ajuste por mínimos quadrados e eliminação por Gauss-Jordan
%
% Prx=Prx_d_0-10*n*log10(distância/d_0)
% y=a-k*x => esta forma que será utilizada para cálculo
% x=log10(distância/d_0)
% k=10*n
% a=Prx_d_0
%
% Xc=y
% X'Xc=X'y
% X=[1 x], c=[a;k], y=[Prx]
%
% Potencia do sinal de recepção no segmento
Prx=nivel_sinal_rx(2:length(nivel_sinal_rx));
% ------------------------------------------------------------------------
% "monta" matriz X a partir do log da distância em km
X=[ones(size(dist_km_seg_log)) -dist_km_seg_log];
X_t=X'; % Calcula matriz transposta
X_t_X=X_t*X; % Multiplica matriz transposta por matriz
X_y=X_t*Prx; % Multiplica transposta pelo sinal recebido medido
% "monta" matriz aumentada a partir de X_t_X e X_y
AS=[X_t_X(1,1) X_t_X(1,2) X_y(1); X_t_X(2,1) X_t_X(2,2) X_y(2)];
% Calcula os valores usando redução de Gauss-Jordan
resul=rref(AS);
Prx_d_0_est=resul(1,3); % Potência recebida a uma distâcia d_0 estimada
fator_n_prx=resul(2,3)/10; % Fator de atenuação
Prx_est=Prx_d_0_est-10*fator_n_prx.*dist_km_seg_log; % Potência estimada recebida
%
%% **********************************************************************
% Cálculo do fator de atenuação pela atenuação do sinal
% ------------------------------------------------------------------------
% Potencia do sinal de recepção sem a potência do ponto de referência
Prx=nivel_sinal_rx(2:length(nivel_sinal_rx));
% % Distância sem a potência do ponto de referência
% dist_x=(distancia_pontos(2:length(distancia_pontos)));
% log_dist_x=log10(dist_x); % Passa para log10
% nivel_y=nivel_sinal_rx_d_0(2:length(nivel_sinal_rx_d_0));
% Aten_total=Pt+Gt+Gr+Glna-Prx-Acc;
Aten_total=Pt+Gt+Gr+Glna-Prx-Acc; % <<<=== Acc
% "monta" matriz X a partir do log da distância em km
X=[ones(size(dist_km_seg_log)) dist_km_seg_log];
X_t=X'; % Calcula matriz transposta
X_t_X=X_t*X; % Multiplica matriz transposta por matriz
X_y=X_t*Aten_total; % Multiplica transposta pela atenuação do sinal
% "monta" matriz aumentada a partir de X_t_X e X_y
AS=[X_t_X(1,1) X_t_X(1,2) X_y(1); X_t_X(2,1) X_t_X(2,2) X_y(2)];
% Calcula os valores usando redução de Gauss-Jordan
resul=rref(AS);
Aten_d_0_est=resul(1,3); % Atenuação estimada a uma distâcia d_0
fator_n_aten=resul(2,3)/10; % Fator de atenuação
Aten_est=Aten_d_0_est+10*fator_n_aten.*dist_km_seg_log; % Atenuação estimada
%% Cálculo da perda de sombreamento e desvanecimento lento
perda_sombreamento=Aten_total-Aten_est;
Desv_lento=Prx-Prx_est;
264
%% Cálculo e conversão da área do histograma para 1 de modo que seja uma pdf
discreta
% -----------------------------------------------------------------------
% num_div=fix(sqrt(length(perda_sombreamento)));
num_div=fix(sqrt(length(Desv_lento)));
% Dados do histograma
[n_hist,xout] = hist(Desv_lento,num_div);
delta_x=xout(2)-xout(1);
area_hist=delta_x.*n_hist;
soma_area_hist=sum(area_hist);
area_pdf=area_hist/soma_area_hist;
n_pdf=area_pdf/delta_x;
%% Cálculo da PDF de Gauss
media=mean(Desv_lento);
desvio_padrao=sqrt(sum(((Desv_lento).^2))/length(Aten_total));
% ou desvio_padrao=sqrt(sum(((Prx-Prx_est).^2))/length(Prx)); <<==
% Obs.: É o mesmo valor de sdt(perda_sombreamento)
p_gauss=(1/(desvio_padrao*sqrt(2*pi)))...
.*exp((-((Desv_lento-media).^2))...
./(2*desvio_padrao^2));
% plot(perda_sombreamento,p_gauss,'-c.');
plot(Desv_lento,p_gauss,'-c.');
%% Teste QUI quadrado
% ------------------------------------------------------------------------
bins=0:(length(xout)-1); % Número de pontos para uso no teste <<<====
% --------------------------------------------------------------------
% PDF Gaussiana ****************************************************
p_gauss=(1/(desvio_padrao*sqrt(2*pi)))...
.*exp((-((xout-media).^2))...
./(2*desvio_padrao^2));
% Teste Qui-quadrado PDF Gaussiana
[h_gauss,prob_gauss,st_gauss] = chi2gof(bins,'ctrs',bins,...
'frequency',n_pdf, ...
'expected',p_gauss,'nparams',0);
st_gauss_df=st_gauss.df;
qui_teste_gauss=st_gauss.chi2stat;
x_qui_teste_gauss = chi2inv(p_gauss,st_gauss.df);
%% Rotina para cálculo e ajuste fino para o modelo de dois raios
apaga_des='n';
continua='s';
% ------------------------------------------------------------------------
while strcmp(continua, 's'); % Se 's' analisa diversas vezes
%% Parâmetros iniciais -----------------------------------------------
Pt=potencia_tx;
Fc=frequencia_tx/1000000; % Passa frequencia para MHz
h1=altura_antena_tx;
h2=altura_antena_rx;
Gtx=ganho_antena_tx;
Grx=ganho_antena_rx;
Glna=ganho_lna;
Acc=perdas_cabos_tx+perdas_cabos_rx;
lambda=(3*10^8)/frequencia_tx; % metros
k=2*pi/lambda; % Número de onda
per=81; % Permissividade do mar
%% Cálculo da zona de interferência
% Último máximo ou região de "break" ---------------------------------
p_zi_ult_max=-10:-1:-40;
d_zi_ult_max=ones(size(p_zi_ult_max));
d_zi_ult_max=(4*h1*h2/lambda).*d_zi_ult_max;
% Último máximo ou região de "break" ---------------------------------
p_zi_ult_min=p_zi_ult_max;
d_zi_ult_min=ones(size(p_zi_ult_min));
d_zi_ult_min=(2*h1*h2/lambda).*d_zi_ult_min;
%% -------------- Cálculo da distância ampliada ----------------------
R1=1:10:dist_mts_seg(1);
R1=R1';
R2=dist_mts_seg(2:length(dist_mts_seg));
% Índice do segmanto: (inferior:superior)
265
R3=max(R2):10:d_zi_ult_max;
R3=R3';
R=[R1;R2;R3]; % Distância ampliada total em m
R_km_total=R/1000; % Distância ampliada total em km
% R=logspace(log10(Dmin),log10(Dmax),N); % antenna seperation
r1=sqrt((h1-h2)^2+R.^2); % Caminho direto
r2=sqrt((h1+h2)^2+R.^2); % Caminho refletido na superfície
%% ------------------ Cálculo dos parâmetros -------------------------
switch ajuste_par
case {'2'}
% Entrada de valores para ajustar ----------------------------
entrada_dados=['Potência de transmissão val atual: '
num2str(potencia_tx) ' :'];
Pt=input (entrada_dados);
if isempty(Pt)
Pt=potencia_tx;
end
entrada_dados=['Altura antena Tx. Val Atual: '
num2str(altura_antena_tx) ' :'];
h1=input(entrada_dados);
if isempty(h1)
h1=altura_antena_tx;
end
entrada_dados=['Altura antena Rx. Val Atual: '
num2str(altura_antena_rx) ' :'];
h2=input(entrada_dados);
if isempty(h2)
h2=altura_antena_rx;
end
Gtx=ganho_antena_tx;
Grx=ganho_antena_rx;
Glna=ganho_lna;
Acc=perdas_cabos_tx+perdas_cabos_rx;
s=sprintf('\n\nSelecione o coeficiente de
reflexão:\n\t1.TM\n\t2.TE\n\t3.Gamma=-1\n');
RefCoef=input(s); % RefCoef should be 1, 2 or 3
TM=1;
TE=2;
MinusOne=3;
continua='s';
%-------------- Cálculo do coeficiente de reflexão -----------
CosTheta=(h1+h2)./r2;
if RefCoef==TM,
temp=sqrt(per-(1-(CosTheta.^2)))/per;
Gamma=(CosTheta-temp)./(CosTheta+temp);
Tstr='TM';
elseif RefCoef==TE,
temp=sqrt(er-(1-(CosTheta.^2)));
Gamma=(CosTheta-temp)./(CosTheta+temp);
Tstr='TE';
elseif RefCoef==MinusOne,
Gamma=-1;
Tstr='-1';
else
disp('Invalid selection for reflection coefficient');
return;
end
% -----------------------------------------------------------
case {'1'}
%
CosTheta=(h1+h2)./r2;
TM=1;
temp=sqrt(per-(1-(CosTheta.^2)))/per;
Gamma=(CosTheta-temp)./(CosTheta+temp);
continua='n';
end
%% Cálculo Modelo de dois raios para superíce marítima pol. vertical
% --------------------------------------------------------------------
266
% Cálculo da potência recebida ---------------------------------------
r1=sqrt((h1-h2)^2+R.^2); % Caminho direto
r2=sqrt((h1+h2)^2+R.^2); % Caminho refletido na superfície
CosTheta=(h1+h2)./r2;
temp=sqrt(per-(1-(CosTheta.^2)))/per;
Gamma=(CosTheta-temp)./(CosTheta+temp);
% Cálculo da potência recebida ---------------------------------------
PG=((lambda/(4*pi))^2)*abs(exp(-1i.*k.*r1)./r1...
+Gamma.*exp(-1i.*k.*r2)./r2).^2;
Pr=10*log10(PG)+Pt+Glna+Gtx+Grx-Acc;
% Cálculo da atenuação -----------------------------------------------
aten_dois_raios=-10*log10(PG);
%% Desenha gráfico ---------------------------------------------------
switch ajuste_par
case {'2'}
figure;
plot(R,Prt,'-b');
hold on
figure;
plot(R,aten_dois_raios,'-r')
hold on
plot(dist_x*1000,Aten_total,'-r','LineWidth',1);
end
%% -------------------------------------------------------------------
switch ajuste_par
case {'2'}
% Apaga desenha gráfico ------------------------------------------
apaga_des=input('Apagar desenho? (n)','s');
if isempty(apaga_des)
% Não faz nada
else
clf; % Apaga desenho atual
clf;
end
continua=input ('Continua análise [s] - "n" para sair => ','s');
% ----------------------------------------------------------------
if isempty(continua)
continua='s';
else
if continua=='n'
break
end
end
end
% --------------------------------------------------------------------
end
%% Modelos de cobertura selecionados
% ------------------------------------------------------------------------
Fc=frequencia_tx/1000000; % Frequencia em MHz
d=R_km_total; % Distância em km % dist_x
% ***********************************************************************
%% 1-Propagação em espaço livre
Aprop_Lo=(32.4+20*log10(Fc)+20.*log10(d));
%% 4-Hata estendido (COST 231)
% -----------------------------------------------------------------------
[a_hatacost_1, a_hatacost_2]=modelo_HATA_COST231(h1, h2, Fc, d);
% ***********************************************************************
%% 5-Okumura-Hata Modificado: Modelo ITU-R (anteriormente CCIR)
% -----------------------------------------------------------------------
[a_haokumod_1, a_haokumod_2,a_haokumod_3,...
a_haokumod_4 ]=modelo_OKUMURA_HATA(h1, h2, Fc, d);
% ***********************************************************************
%% 7-Erceg
% -----------------------------------------------------------------------
[a_ergec_1, a_ergec_2, a_ergec_3]= modelo_ERCEG(h1,h2,Fc,d);
% ***********************************************************************
%% 8-SUI (Stanford University Interim)
% -----------------------------------------------------------------------
267
[a_sui_1,a_sui_2,a_sui_3]=modelo_SUI(h1,h2,Fc,d);
% ***********************************************************************
%% Cálculo do balanço de potência
% Balanço sem atenuação
balanco=Pt+Gtx+Grx+Glna-Acc; % <<<=== Acc
% A potência recebida sera:
% Pr=balanco-atenuação_do_modelo
%% Escolha dos gráficos a serem plotados
desenho='1';
% Distância da variável intermediária para desenhar
dist_seg=dist_mts_seg;
dist_tot=R;
while desenho~='0'
clc;
s=sprintf (['\n\tEscolha gráfico para análise: \n\t',...
'1- Sinal recebido\n\t',...
'1a- Melhor ajuste sinal\n\t',...
'2- Atenuação total\n\t',...
'2a- Melhor ajuste atenuação\n\t',...
'3- Gráfico do sombreamento\n\t',...
'4- Gráficos das PFD empírica e teórica\n\t',...
'5- Ponto de transmissão\n\t',...
'6- Desenha Sinal recebido medido\n\t',...
'7- Desenha desvanecimento lento\n\t',...
'11;11a- Modelo dois raios\n\t',...
'12;12a- Modelo Hata estendido (COST 231)\n\t',...
'13;13a- Modelo Okumura-Hata\n\t',...
'14;14a- Modelo Erceg\n\t',...
'15;15a- Modelo SUI\n\t',...
'\n\ta- Apaga gráfico',...
'\n\tb- Desenha em conjunto',...
'\n\tf- Atenuação do espaço livre',...
'\n\tl- Escala logarítmica',...
'\n\tn- Escala linear',...
'\n\to- Ajusta escala\n\t']);
desenho=input(s,'s');
if isempty(desenho)
desenho='1';
end
switch desenho;
case {'z'};
desenho='0';
case {'1'}; % Desenha gráfico sinal recebido medido
% ------------------------------------------------------------------------
plot(dist_seg,Prx,'-r','LineWidth',1);
titulo=strcat({'Sinal recebido medido'; ...
['Trechos: ' num2str(num_arq_ent')]});
title(titulo,'FontSize', 12,'FontWeight', 'bold');
case {'1a'}; % Sinal recebido estimado do cálculo
% ------------------------------------------------------------------------
plot(dist_seg,Prx_est,'-k', 'LineWidth',2)
ylabel('Potência do sinal (dBm)','FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
titulo=strcat({'Sinal recebido e curva de melhor ajuste'; ...
['fator de aten (n):' num2str(fator_n_prx)];...
['Trechos: ' num2str(num_arq_ent')]});
title(titulo,'FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
case {'2'}; % Desenha gráfico da atenuação do sinal
% ------------------------------------------------------------------------
plot(dist_seg,Aten_total,'-r','LineWidth',1);
xlabel('Distância (km)','FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
ylabel('Atenuação do sinal (dB)','FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
titulo=strcat({'Atenuação do sinal e curva de melhor ajuste';...
['fator de aten (n):' num2str(fator_n_aten)];...
['Trechos: ' num2str(num_arq_ent')]});
title(titulo,'FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
case {'2a'};
plot(dist_seg,Aten_est,'.b','LineWidth',1)
ylabel('Atenuação do sinal (dB)');
268
titulo=strcat({'Atenuação do sinal e curva de melhor ajuste';...
['fator de aten (n):' num2str(fator_n_aten)];...
['Trechos: ' num2str(num_arq_ent')]});
title(titulo,'FontSize', 12,'FontWeight', 'bold');
%
case {'3'}; % Desenha gráfico sombreamento
% ------------------------------------------------------------------------
% figure
plot(dist_seg,perda_sombreamento,'-b','LineWidth',2);
% axis([0 10000 90 160]);
%
ylabel('Atenuação do sinal (dB)');
% xlabel('Distância (km)');
%
titulo=strcat({'Perda de sombreamento'; ...
['Trechos: ' num2str(num_arq_ent')]});
title(titulo);
%
case {'4'} % Desenha gráficos das PFD empírica e teórica
% ------------------------------------------------------------------------
% figure
plot(xout,n_pdf,'+r') % Histograma
hold on;
grid on;
plot(xout,p_gauss,'.b'); % Teórico
xlabel('Potência do sinal (dBm)','FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
ylabel('PDF Gauss','FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
titulo=strcat({'PDF da perda de sombreamento teórica e empírica'; ...
['Desvio padrão: ',num2str(desvio_padrao),...
'Probabilidade Q1aUI:' num2str(prob_gauss)];...
['Trechos: ' num2str(num_arq_ent')]});
title(titulo,'FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
case {'5'} % Desenha ponto de transmissão
% -----------------------------------------------------------------
plot(0, potencia_tx,'ok',...
'LineWidth',2,...
'MarkerEdgeColor','r',...
'MarkerFaceColor',[.49 1 .63],...
'MarkerSize',5); % Ponto de Tx
hold on;
grid on;
plot(d_zi_ult_max,p_zi_ult_max,'.k') % Último máximo da ZI: fronteira ZI
e ZD
plot(d_zi_ult_min,p_zi_ult_min,'.m') % ùltimo mínimo da ZI:
case {'6'} % Desenha Sinal recebido medido
% -----------------------------------------------------------------
plot(dist_seg,...
nivel_sinal_rx(2:(1+length(dist_mts_seg))),'-r'); % Pontos do sinal
grid on;
xlabel('Distância em metros','FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
ylabel('Potência do sinal recebido (dBm)','FontSize', 16,'FontWeight',
'bold');
titulo=strcat({'Sinal recebido medido';...
['Trechos: ' num2str(num_arq_ent')]});
title(titulo,'FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
% ------------------------------------------------------------------------
case{'7'}
plot(dist_seg,Aten_est,'.b','LineWidth',1)
% axis([0 10000 90 160]);
ylabel('Atenuação do sinal (dB)');
% xlabel('Distância (m)');
titulo=strcat({'Atenuação do sinal e curva de melhor ajuste';...
['fator de aten (n):' num2str(fator_n_aten)];...
['Trechos: ' num2str(num_arq_ent')]});
title(titulo,'FontSize', 12,'FontWeight', 'bold');
case {'11'}
plot(dist_tot,aten_dois_raios,'-g')
269
% axis([0 10000 90 160]);
case{'11a'}
plot(dist_seg,aten_dois_raios((length(R1)):(length(R1)+length(dist_mts_seg))-1));
case{'11b'}
Prec=balanco-
aten_dois_raios((length(R1)):(length(R1)+length(dist_mts_seg))-1);
plot(dist_seg,Prec,'b', 'LineWidth',3);
case {'12'} % Hata estendido (COST 231)
plot(dist_tot,a_hatacost_1,'y');
hold on;
grid on;
plot(dist_tot,a_hatacost_2,'c');
plot(dist_tot,a_hatacost_3,'m');
plot(dist_tot,a_hatacost_4,'k');
case{'12a'} % Hata estendido (COST 231)
plot(dist_seg,a_hatacost_1((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'y');
hold on;
grid on;
plot(dist_seg,a_hatacost_2((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'c');
case {'13'} % Modelo Okumura-Hata
plot(dist_tot,a_haokumod_1,'c');
hold on;
grid on;
plot(dist_tot,a_haokumod_2,'m');
plot(dist_tot,a_haokumod_3,'k');
plot(dist_tot,a_haokumod_4,'k');
%
case{'13a'} % Modelo Okumura-Hata
plot(dist_seg,a_haokumod_1((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'y');
% axis([0 10000 90 160]);
hold on;
grid on;
plot(dist_seg,a_haokumod_2((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'c');
plot(dist_seg,a_haokumod_3((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'m');
plot(dist_seg,a_haokumod_4((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'k');
%
case{'13b'} % Modelo Okumura-Hata
Prec_1=balanco-a_haokumod_1((length(R1)):(length(R1)+length(dist_mts_seg))-
1);
Prec_2=balanco-a_haokumod_2((length(R1)):(length(R1)+length(dist_mts_seg))-
1);
Prec_3=balanco-a_haokumod_3((length(R1)):(length(R1)+length(dist_mts_seg))-
1);
Prec_4=balanco-a_haokumod_4((length(R1)):(length(R1)+length(dist_mts_seg))-
1);
plot(dist_seg,Prec_1,'c');
hold on;
grid on;
plot(dist_seg,Prec_2,'m');
plot(dist_seg,Prec_3,'k');
plot(dist_seg,Prec_4,'y');
case {'14'} % Modelo Erceg
plot(dist_tot,a_ergec_1,'c');
hold on;
grid on;
plot(dist_tot,a_ergec_2,'m');
plot(dist_tot,a_ergec_3,'k');
case {'14a'} % Modelo Erceg
plot(dist_seg,a_ergec_1((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'c');
hold on;
grid on;
270
plot(dist_seg,a_ergec_2((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'m');
plot(dist_seg,a_ergec_3((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'k');
case {'15'} % Modelo SUI
plot(dist_tot,a_sui_1,'c');
plot(dist_tot,a_sui_2,'m');
plot(dist_tot,a_sui_3,'k');
case {'15a'} % Modelo SUI
plot(dist_seg,a_sui_1((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'c');
hold on;
grid on;
plot(dist_seg,a_sui_2((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'m');
plot(dist_seg,a_sui_3((length(R1)):(length(R1)+...
length(dist_mts_seg))-1),'k');
case {'15b'} % Modelo SUI
Prec_1=balanco-a_sui_1((length(R1)):(length(R1)+length(dist_mts_seg))-1);
Prec_2=balanco-a_sui_2((length(R1)):(length(R1)+length(dist_mts_seg))-1);
Prec_3=balanco-a_sui_3((length(R1)):(length(R1)+length(dist_mts_seg))-1);
plot(dist_seg,Prec_1,'c');
hold on;
grid on;
plot(dist_seg,Prec_2,'m');
plot(dist_seg,Prec_3,'k');
case {'a'}
clf;
case {'b'}
hold on;
grid on;
case {'f'} % Atenuação espaço livre
plot(dist_tot,Aprop_Lo,'-g');
case {'f1'} % Sinal recebido considerando atenuação do espaço livre
Pr_Lo=-Aprop_Lo+Pt+Glna+Gtx+Grx-Acc;
plot(dist_tot,Pr_Lo,'.g');
case {'l'}
dist_seg=dist_mts_seg_log;
dist_tot=log10(R);
xlabel('Logarítmo da distância em metros');
case{'n'}
dist_seg=dist_mts_seg;
dist_tot=R;
xlabel('Distância em metros','FontSize', 12,'FontWeight', 'bold');
case{'o'}
axis([min(dist_seg) max(dist_seg) 90 180]);
end
end
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: p_altura_ant_rx_rugos_mar_rev_a
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa calcula o modelo de dois raios considerando a variação da
% antena e busca avaliar o ajuste de parâmetros
% Executar primeiro o programa: ajuste_dois_raios_rec_c.m
% ************************************************************************
%% Parâmetros do sistema
% d=100:1:30000;
h1=42; % Altura antena Tx
h2=5.5; % Altura antena Rx
r1=sqrt(dist_seg.^2+(h1-h2).^2); % Caminho direto
r2=sqrt(dist_seg.^2+(h1+h2).^2); % Caminho refletido na superfície
X=acos(dist_seg./r2);
f=3515000000;
271
lambda=(3*10^8)/f;
k=2*pi/lambda;
Gamma=-1;
per=81;
sigma_h=0.3; % input(' Entre sigma_h'); % Teste de sigma_h
%% Cálculo Modelo de dois raios para superíce marítima pol. vertical
CosTheta=(h1+h2)./r2;
temp=sqrt(per-(1-(CosTheta.^2)))/per;
Gamma=(CosTheta-temp)./(CosTheta+temp);
% Cálculo da potência recebida ---------------------------------------
PG=((lambda/(4*pi))^2)*abs(exp(-1i.*k.*r1)./r1...
+Gamma.*exp(-1i.*k.*r2)./r2).^2;
Pr_E0_dB=10*log10(PG)+Pt+Glna+Gtx+Grx-Acc;
% Cálculo da atenuação -----------------------------------------------
aten_dois_raios=-10*log10(PG);
%% Cálculo da potência para superfície rugosa
g=sigma_h.*sin(X)./lambda;
E_Eg=exp(-2.*(2*pi.*g).^2).*besseli(0,2.*(2.*pi.*g).^2);
Pr_Eg=((lambda./(4*pi.*dist_seg)).^2).*(abs(E_Eg)).^2;
Pr_Eg_dB=10*log10(Pr_Eg)+Pt+Glna+Gtx+Grx-Acc;
%% Influência da variação da altura da antena receptora
% Parâmetros da distribuição uniforme
a=23;
b=25;
% dist_seg_invert=flipud(dist_seg); radial 4 somente
dist_seg_invert=(dist_seg);
comprimento=24; % Comprimento da embarcação
desvio=0.3; % Altura média das ondas em m
desvio=desvio*7; % Ajuste do desvio padrão devido aos testes
medio=0; % Valor médio
freq=1/comprimento;
ind_acum=0;
ind_per=0;
ind_d_ini=1;
ind_d_fim=1;
fx_acum=0;
fx=[];
num_comp=fix((max(dist_seg_invert)-min(dist_seg_invert))./comprimento);
resto=(max(dist_seg_invert)-min(dist_seg_invert))-num_comp.*comprimento;
% Determina quantidade de indices para comprimento
% ------------------------------------------------------------------------
while (dist_seg_invert(ind_d_fim)-dist_seg_invert(ind_d_ini))<=comprimento
ind_d_fim=ind_d_fim+1;
end
com_ind=ind_d_fim; % Quantidade de indices do comprimento
com_ind_total=fix(length(dist_seg_invert)/com_ind);
resto_ind=length(dist_seg_invert)-com_ind_total*com_ind;
% ------------------------------------------------------------------------
for ind=1:com_ind_total
% Gerador de números aleatórios Uniforme
comprimento = a + (b-a).*rand(1,1);
% Gerador de números aleatórios Normal
c=medio+ desvio.*randn(1,1);
% Cálculo da função densidade de altura da onda
fx_acum=c.*sin((2*pi/comprimento).*...
dist_seg_invert(ind_d_ini:ind_d_fim))+h2;
ind_d_ini=ind_d_fim;
ind_d_fim=ind_d_fim+com_ind;
%
fx=[fx;fx_acum];
end
ind_d_ini=length(fx);
ind_d_fim=length(dist_seg_invert)-1;
comprimento = a + (b-a).*rand(1,1);
c=medio+ desvio.*randn(1,1);
% Ùltimo segmento
fx_acum=c.*sin((2*pi/comprimento).*...
272
dist_seg_invert(ind_d_ini:ind_d_fim))+h2;
fx=[fx;fx_acum];
% ------------------------------------------------------------------------
% Normalização para o valor médio
fxnorm=abs(fx./mean(fx));
% Cálculo em dB
fx_db=20.*log10(fxnorm); % Passa para dB
% Cálculo da potência recebida
Pr_E0_dB_fx=Pr_E0_dB+fx_db; % Calcula a potência com a variação de h2
%% Desenho dos gráficos
nivel_s=nivel_sinal_rx(2:(1+length(dist_mts_seg)));
plot(dist_seg,nivel_s,'-k'); % Sinal medido
hold on
grid on
plot(dist_seg,Pr_E0_dB_fx,'r'); % com variação da altura da antena
plot(dist_seg,Pr_E0_dB,'-c'); % Sem variação da altura da antena
xlabel('Distância em metros','FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
ylabel('Potência do sinal (dBm)','FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
% xlabel('Distância (m)');
titulo=strcat({'Sinal recebido medido';...
['Trechos: ' num2str(num_arq_ent')]});
title(titulo,'FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
legend('Sinal medido','Modelo de dois raios corrigido','Modelo de dois raios',4)
%% Comparação das Estatísticas
% -----------------------------------------------------------------------
mean(Pr_E0_dB_fx)
std(Pr_E0_dB_fx)
mean(nivel_s)
std(nivel_s)
figure;
cdf_esp=cdfplot(nivel_s);
hold on;
cdf_freq=cdfplot(Pr_E0_dB_fx);
% -----------------------------------------------------------------------
[f_n,x_n,flo_n,fup_n] = ecdf(nivel_s);
plot(x_n,f_n);
hold on
[f_p,x_p,flo_p,fup_p] = ecdf(Pr_E0_dB_fx);
plot(x_p,f_p);
%% Cálculo e conversão da área do histograma para 1 de modo que seja uma pdf
discreta
% ------------------------------------------------------------------------
% Sinal medido
num_div=fix(sqrt(length(nivel_s)));
% Dados do histograma
[n_hist,xout] = hist(nivel_s,num_div);
delta_x=xout(2)-xout(1);
area_hist=delta_x.*n_hist;
soma_area_hist=sum(area_hist);
area_pdf=area_hist/soma_area_hist;
n_pdf=area_pdf/delta_x;
% Sinal simulado
num_div=fix(sqrt(length(Pr_E0_dB_fx)));
% Dados do histograma
[n_hist_sim,xout_sim] = hist(Pr_E0_dB_fx,num_div);
delta_x_sim=xout_sim(2)-xout_sim(1);
area_hist_sim=delta_x_sim.*n_hist_sim;
soma_area_hist_sim=sum(area_hist_sim);
area_pdf_sim=area_hist_sim/soma_area_hist_sim;
n_pdf_sim=area_pdf_sim/delta_x_sim;
% Desenha gráfico
plot(xout,n_pdf,'+r') % Histograma
hold on;
grid on;
plot(xout_sim,n_pdf_sim,'.b'); % Teórico
legend('Sinal medido','Modelo de dois raios corrigido',4)
%% Cálculo da PDF de Gauss
media=mean(nivel_s);
273
desvio_padrao=sqrt(sum(((nivel_s).^2))/length(nivel_s));
% ou desvio_padrao=sqrt(sum(((Prx-Prx_est).^2))/length(Prx)); <<==
% Obs.: É o mesmo valor de sdt(perda_sombreamento)
p_gauss=(1/(desvio_padrao*sqrt(2*pi)))...
.*exp((-((nivel_s-media).^2))...
./(2*desvio_padrao^2));
%% Desenha gráficos das PFD empírica e teórica
% ------------------------------------------------------------------------
plot(xout,n_pdf,'+r') % Histograma
hold on;
grid on;
plot(xout,p_gauss,'.b'); % Teórico
xlabel('Potência do sinal (dBm)','FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
ylabel('PDF Gauss','FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
titulo=strcat({'PDF da perda de sombreamento teórica e empírica'; ...
['Desvio padrão: ',num2str(desvio_padrao),...
'Probabilidade Q1aUI:' num2str(prob_gauss)];...
['Trechos: ' num2str(num_arq_ent')]});
title(titulo,'FontSize', 16,'FontWeight', 'bold');
%% Teste QUI quadrado
% ------------------------------------------------------------------------
% dBm para Potência
esperado=10.^(nivel_s./10).*(10.^(-3));
frequencia=10.^(Pr_E0_dB_fx./10).*(10.^(-3));
% Potência para volts
esp_volts=sqrt(esperado*50);
freq_volts=sqrt(frequencia*50);
% Normalização
esperado_norm=n_pdf./mean(n_pdf);
frequencia_norm=n_pdf_sim./mean(n_pdf_sim);
% ------------------------------------------------------------------------
ind_nz = find(n_pdf); % Encontra os valores sem zero, pois o teste qui
% não pode conter zeros no valor ESPERADO
% esp=-nivel_s; %ou n_pdf(ind_nz);
% freq=-Pr_E0_dB_fx; %ou n_pdf_sim(ind_nz);
esp=n_pdf(ind_nz); %ou n_pdf(ind_nz);
freq=n_pdf_sim(ind_nz); %ou n_pdf_sim(ind_nz);
bins=0:(length(freq)-1); % Número de pontos para uso no teste <<<====
% bins=0:(length(a)-1); % Número de pontos para uso no teste <<<====
% esperado=a;
% frequencia =b;
% Teste Qui-quadrado PDF Gaussiana
[hipotese,probabilidade,estatistica] = chi2gof(bins, 'ctrs', bins,...
'emin',0,... % Agrupamento de valores com valor < 1
'frequency', freq, ...
'expected', esp, 'nparams', 1)
estat_graus_lib=estatistica.df
qui_teste_gauss=estatistica.chi2stat % o menor valor indica o melhor ajuste
x_qui_teste_gauss = chi2inv(probabilidade,estat_graus_lib) % o MAIOR valor indica o
melhor ajuste
% fprintf ('hipotese %f\n',hipotese,'probabilidade %f\n', probabilidade);
%% Cálculo da rugosidade
% ------------------------------------------------------------------------
plot(dist_seg,X)
% C=0.1;
% sigma_rugosidade=0.38;
sigma_rugosidade=1; % Escala beaufort 3, 1 metro da altura da onda
C=4*pi.*X*sigma_rugosidade./lambda;
plot(dist_seg,C);
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: q_grafico_dados_espaco_rev_a
% ------------------------------------------------------------------------
% Este programa mostra a variação dos níveis de sinal nos caminhos percorridos
% durante a aquisição dos dados
274
% ************************************************************************
% Arquivo de entrada: 'arq_sinal_posicao_hora_';
% Variável(eis) de entrada:
% 'hora_loc_tot',...
% 'latitude_tot',...
% 'longitude_tot',...
% 'nivel_sinal_dB');
% Arquivo de entrada:
%
%
% ************************************************************************
clear all
% Definição dos arquivos a serem lidos
% -----------------------------------------------------------------------
arquivo=[];
caminho='C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa de campo\Banda
Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae\';
% arquivo_entrada='arq_sinal_posicao_hora_';
arquivo_entrada='arq_amost_sinal_posicao_hora_';
% Verificação dos arquivos que serão lidos para os cálculos
% ------------------------------------------------------------------------
num_arq_ini=input('Entre com o número do primeiro arquivo [1]','s');
if isempty(num_arq_ini)
num_arq_ini='1';
end
num_arq_fim=input('Entre com o número do último arquivo [24]','s');
if isempty(num_arq_fim)
num_arq_fim='24'; % Foram gerados 24 arquivos
end
% Variáveis de leitura do arquivo
% -----------------------------------------------------------------------
nome_arq='';
nome_arq_gravado='';
novo_registro='';
continua_registro=true;
conta_arq_reg=1;
conta_arq_reg_str='';
mesmo_graf=false; % Mantêm dados no mesmo gráfico ou faz outro
% Entrada e leitura do arquivo com as variáveis medidas em campo
% ------------------------------------------------------------------------
% for conta_arq_reg=str2num(num_arq_ini):str2num(num_arq_fim)
conta_arq_reg=str2num(num_arq_ini); % valor inicial do registro
while continua_registro==true
% ***********************************************************************
%% Leitura do arquivo de dados gravados
% -----------------------------------------------------------------------
conta_arq_reg_str=num2str(conta_arq_reg); % passa para STRING
nome_arq_gravado=strcat(caminho,arquivo_entrada,conta_arq_reg_str,'.mat');
load (nome_arq_gravado,...
'hora_loc_tot',...
'latitude_tot',...
'longitude_tot',...
'nivel_sinal_dB');
% ***********************************************************************
%% Geração dos gráfigos
% -----------------------------------------------------------------------
% Abre janela para desenhar gráfico
% figure
% -----------------------------------------------------------------------
indice=1:100:length(nivel_sinal_dB);
mpq=nivel_sinal_dB(indice);
lat_mpq=latitude_tot(indice);
long_mpq=longitude_tot(indice);
scatter (long_mpq,lat_mpq,5,mpq);
colorbar;
xlabel('Longitude');
ylabel('Latitude');
275
title({'\fontsize{12} Nível do sinal medido pelo analisador de espectro';...
strcat(arquivo_entrada,conta_arq_reg_str,'.mat')});
grid on;
% Verifica se haverá novo gráfico ou se manterá o mesmo
novo_graf=input('Novo gráfico ou mantem no mesmo [1-Novo; 2-Mesmo]','s');
if (isempty(novo_graf)|| novo_graf=='1')
figure; % Abre nova janela para outro gráfico
else
hold on; % Mantêm mesmo gráfico
end
% ***********************************************************************
%% Verifica se haverá nova leitura e gravação
% -----------------------------------------------------------------------
if conta_arq_reg==str2num(num_arq_fim);
continua_registro=false;
else
novo_registro=input('Realizar nova registro [s]: ', 's');
if isempty(novo_registro)
continua_registro=true;
else
continua_registro=false;
end
end
% Incrementa sufixo do nome do arquivo
conta_arq_reg=conta_arq_reg+1;
end
%% Desenha gráfico total
indice=1:100:length(nivel_sinal_dB_consol);
mpq=nivel_sinal_dB_consol(indice);
lat_mpq=latitude_consol_tot(indice);
long_mpq=longitude_consol_tot(indice);
scatter (long_mpq,lat_mpq,5,mpq);
colorbar;
xlabel('Longitude');
ylabel('Latitude');
title({'\fontsize{12} Nível do sinal medido pelo analisador de espectro';...
});
grid on;
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Nome do programa: r_grafico_modelo_dois_raios_rev_b
% ------------------------------------------------------------------------
% Gráfico da Perda de percurso para Terra plana (adaptado de Bertoni)
%
% Parâmetros de entrada:
%
% f: frequencia
% h1: altura da antena de transmissão
% h2: altura da antena de recepção
% er: constante dielétrica da superfície
% Dmin, Dmax: separação horizontal mínima e máxima
% RefCoef: coeficiente de reflexão da superfície
%
% 1. TM 2. TE 3. Gamma=-1
% ------------------------------------------------------------------------
f=3515e6; % Frequencia
h1=42; % Altura antena Tx
h2=5.5; % Altura antena Rx
er=81.0; % Permissividade
C=3*10^8; % Velocidade da onda
Dmin=100; % Distância mínima
Dmax=100000; % Distância máxima
% ------------------------------------------------------------------------
% Seleção do mode de reflexão
276
s=sprintf('\n\n Seleciona coeficiente de reflexão:\n\t1.TM\n\t2.TE\n\t3.Gamma=-
1\n');
RefCoef=input(s); % RefCoef deve ser 1, 2 or 3
TM=1;
TE=2;
MinusOne=3;
% ------------------------------------------------------------------------
% Calcula coeficiente de reflexão
R=logspace(log10(Dmin),log10(Dmax),N); % Distância entre antenas
r1=sqrt((h1-h2)^2+R.^2); % Percurso direto
r2=sqrt((h1+h2)^2+R.^2); % Percurso refletido na superfície
Pt=1; % Potência total irradiada
lambda=C/f; % comprimento de onda
k=2*pi/lambda; % número de onda
CosTheta=(h1+h2)./r2;
if RefCoef==TM,
temp=sqrt(er-(1-(CosTheta.^2)))/er;
Gamma=(CosTheta-temp)./(CosTheta+temp);
Tstr='TM';
elseif RefCoef==TE,
temp=sqrt(er-(1-(CosTheta.^2)));
Gamma=(CosTheta-temp)./(CosTheta+temp);
Tstr='TE';
elseif RefCoef==MinusOne,
Gamma=-1;
Tstr='-1';
else
disp('Invalid selection for reflection coefficient');
return;
end
% ------------------------------------------------------------------------
% Cálculo da perda de percurso e ganho de percurso
PG=((lambda/(4*pi))^2)*abs(exp(-j.*k.*r1)./r1+Gamma.*exp(-j.*k.*r2)./r2).^2;
PL=1./PG;
% ------------------------------------------------------------------------
% Desenha resultados
%
figure(1)
semilogx(R,10*log10(PG), 'r');
grid on
xlabel('Distância (m)','FontSize', 12,'FontWeight', 'bold');
ylabel('Perda de percurso (dB)','FontSize', 12,'FontWeight', 'bold');
title('Perda de percurso com a distância',...
'FontSize', 12,'FontWeight', 'bold')
axis([1 100000 min(10*log10(PG))*1.1 max(10*log10(PG))*0.9]);
% ************************************************************************
% Fim
% ************************************************************************
% Função para cálculo da atenuação depercurso pelo modelo ERCEG
function [a_ergec_1, a_ergec_2, a_ergec_3]=modelo_ERCEG(hb, hm, fc, d)
%
%*** Variáveis para o programa: ***
% ----------------------------------
% Aprop=[]; % valor médio da perda devido ao caminho de propagação (dB);
% Aprop_1=[];
% Aprop_2=[];
% Aprop_3=[];
% Aprop_4=[];
%
Fc=fc; % frequência de transmissão (MHz);
hte=hb; % altura da antena de transmissão da estação transmissora (m);
hre=hm; % altura da antena de recepção da estação receptora (m);
%
% d1=[];
%
% Para uma determinada distância de referência d0, a perda de propagação
277
% média é dada por:
% PL=A+10*lambda*log10(d/do)+s % para d>d0
% Onde,
% d % distância da estação móvel até a estação base (m)
% A % ponto de intercessão (dB), dado por:
%
% d=distancia_pontos(2:length(distancia_pontos)); % Distância total
d0=0.100; % distância do ponto de intercessão até a estação base = 100 m
lambda=0; % comprimento de onda (m)
%s=0; % fator de distribuição estatística do tipo log-normal que é
% utilizado para calcular o desvanecimento devido a árvores e outros
% obstáculos. Variável gaussiana randômica de média zero definida por
% uma variável gaussiana de média zero e seu desvio padrão. O valor
% típico do desvio padrão de s é entre 8,2 e 10,6 dB, dependendo do
% tipo de densidade da vegetação presente no terreno.
%
lambda=3*10^8/(Fc*10^6);
%
% A ponto de intercessão (dB), dado por:
A=20*log10(4*pi*d0/lambda);
%
% A Tabela 4.1 apresenta os parâmetros do modelo, na região dos Estados
% Unidos da América, para três categorias de terreno.
% Tabela 4.1 Parâmetros dos modelos Erceg e SUI para três categorias de
% terreno:
% --------------------------------------------------
%PARAMETROS TIPO DO TERRENO
% A-ALTA B-MODERADA C-BAIXA
% DENSIDADE DENSIDADE DENSIDADE
% DE ÁRVORES DE ÁRVORES DE ÁRVORES
% a 4,6 4,0 3,6
% b [m-1] 0,0075 0,0065 0,0050
% c [m] 12,6 17,1 20,0
% mi_sigma 0,57 0,75 0,59
% sigma_gama 10,6 9,6 8,2
% gama 2,3 3,0 1,6
% --------------------------------------------------
%
y=0; % variável gaussiana de média zero;
z=0; % variável gaussiana de média zero;
mi_sigma=0; % média de ?;
sigma_gama=0; % desvio padrão de ?;
gama=0; % variável gaussiana randômica adimensional que caracteriza o
decaimento
sigma_sigma=0; % na macro célula dentro da morfologia, dada por:
% --------------------------------------------------
% A - Alta desndidade de árvores
% --------------------------------------------------
Aa=4.6;
Ab=0.0075;
Ac=12.6;
Ami_sigma=0.57;
Asigma_gama=10.6;
Agama=2.3;
% --------------------------------------------------
% B - Moderada densidade de árvores
% --------------------------------------------------
Ma=4;
Mb=0.0065;
Mc=17.1;
Mmi_sigma=0.75;
Msigma_gama=9.6;
Mgama=3.0;
% --------------------------------------------------
% C - Baixa densidade de árvores
% --------------------------------------------------
Ba=3.6;
Bb=0.0050;
278
Bc=20;
Bmi_sigma=0.59;
Bsigma_gama=8.2;
Bgama=1.6;
% --------------------------------------------------
% O efeito de sombreamento é representado por s, que segue uma distribuição
% log-normal. O valor típico do desvio padrão de s é entre 8,2 e 10,6 dB,
% dependendo do tipo de densidade da vegetação presente no terreno.
%
Agama=(Aa-Ab*hte+Ac/hte);
Mgama=(Ma-Mb*hte+Mc/hte);
Bgama=(Ba-Bb*hte+Bc/hte);
%
Asigma=Ami_sigma+Asigma_gama;
Msigma=Mmi_sigma+Msigma_gama;
Bsigma=Bmi_sigma+Bsigma_gama;
%
As=Asigma_gama;
Ms=Msigma_gama;
Bs=Bsigma_gama;
%
A=20*log10(4*pi*d0/lambda);
% --------------------------------------------
% => Perda de propagação
% --------------------------------------------
a_ergec_1=(A+10.*Agama.*log10(d./d0)+As);
a_ergec_2=(A+10.*Mgama.*log10(d./d0)+Ms);
a_ergec_3=(A+10.*Bgama.*log10(d./d0)+Bs);
end
279
Anexo 6 Estrutura de diretórios
Para o processamento dos dados foi utilizado o caminho (path) e a estrutura de
diretórios (pastas) e abaixo mostrados:
caminho no microcomputador portátil: C:\Users\Pedro\1-Projetos\Mestrado\Pesquisa
de campo\Banda Estreita\Medidas em Campo\Petrobras_3_5\Maritimo_Macae;
Estrutura de diretórios (pastas) sequencial ao caminho mostrado:
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