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vila Brasília, respectivamente. Também surgiram pequenas áreas, denominadas pelo DE-
MHAB de núcleos, reconhecidas pelo endereço onde se encontram,ou seja, núcleos Sar-
gento Manoel Arruda nº 106 e 376 e núcleos Manoel Raymundo Soares, nº 110 e 171. Es-
sas vilas e núcleos encontram-se assentadas, geralmente, em áreas originalmente destina-
das às praças, às escolas e aos arruamentos da sub-bacia.
Igualmente na vila Boa Vista, que em 1973 aparecia como um pequeno núcleo, em
1991 apresenta uma grande expansão, tanto na área ocupada quanto no adensamento das
moradias. Também, nessa época, temos a ocorrência de uma nova vila, a Joana D’Arc,
ocupando a encosta do Morro Santana. Já na área da Planície Fluvial, surge a vila Santa
Helena que, comparada às duas anteriores, é de pequena extensão.
Em todos os casos, a característica comum observada é a distribuição espacial de
pequenas moradias de forma caótica, sobre uma superfície de solo exposta, ocupando uma
área total de 0,230 km², ou, 6,40% da sub-bacia hidrográfica, significando um aumento de
ocupação entre 1973 e 1991 de 0,204 km². Além disso, identificamos uma área dessa cate-
goria de uso do solo, configurada sob a forma de ocupação rarefeita de 0,083 km², ou,
2,31% da área da sub-bacia.
Em relação à cobertura vegetal, embora esteja relativamente conservada ao compa-
rá-la com os dados de 1973, observa-se que foi na área de vegetação de gramínea que ocor-
reram as maiores alterações ambientais.
A vegetação arbórea sofreu um decréscimo de 0,218 Km², ou seja, de 0,559 km² pa-
ra 0,341 km², significando 61% na supressão dessa classe de vegetação na área. Por outro
lado, a vegetação arbórea com gramínea sofreu um acréscimo de 0,469 km² em relação à
1973, passando de 0,019 km² para 0,488 km², inferindo-se esse aumento à supressão da
vegetação arbórea, a qual deu lugar a uma arborização mais rala.
Já a vegetação de gramínea sofreu significativa supressão, passando de 0,979 km²
para 0,438 km², ou seja, um decréscimo de 0,541 km² a menos de área de gramínea ou
campo em relação a existente em 1973.
O avanço da urbanização, especialmente as vilas irregulares, na sub-bacia e a maior
facilidade da ocupação nas áreas de campo foram os maiores responsáveis por essa dimi-
nuição dessa classe de vegetação.
Na vertente do Morro Santana as áreas de mineração encontram-se abandonadas, no
entanto, continuam ocorrendo diversos “caminhos”, permitindo uma exposição do solo
ocasionada pelo trânsito de pedestres e veículos no local.