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Para esta avaliação, conta-se com um roteiro comum para todos os
sub-programas/projetos, no qual constam os seguintes itens: nome dos
extensionistas e dos alunos que participaram das atividades no dia, o que foi feito,
porque, como, observações relevantes e resultados obtidos. Este roteiro alimenta
uma pasta de relatórios de cada sub-programa/projeto, os quais são utilizados
periodicamente para rever as estratégias usadas, bem como para fornecer os
dados necessários à confecção do relatório final de cada sub-programa/projeto.
Além destas avaliações, o Centro é avaliado por sua equipe interna
(corpo técnico-administrativo, professores da universidade e extensionistas), num
processo construído a cada etapa de seu desenvolvimento, revisado
periodicamente pela Coordenadora. O seguinte trecho extraído da entrevista
realizada nos parece bastante informativo sobre como a questão da avaliação
vem sendo objeto de reflexões e análises críticas, em busca de seu
aprimoramento.
Coordenadora: Como nós não tínhamos nenhum tipo de avaliação,
nós começamos do zero. O que tínhamos era o que o coordenador avaliava.
Bom, nós estamos tentando. Tivemos o primeiro ano com um instrumento
organizado por uma pessoa de fora, especialista em avaliação, e percebemos que
tinha muita coisa que precisava mudar para nossa realidade, e aí, no segundo
ano, fomos aperfeiçoando. Nós estamos no terceiro ano de avaliação, e tem muita
coisa ainda para mudar, muita coisa para adequar, mas com certeza, é um
instrumento que trouxe tanto para a gestão como para a área pedagógica dados
importantíssimos para que pudéssemos reverter alguma situação, isso sem
dúvida nenhuma. É um instrumento, podemos dizer, ainda em construção, mas
com o qual conseguimos perceber que está sendo o instrumento que tem
possibilitado ao menos visualizar o que se pensa, como é que as coisas estão
caminhando. Acho também que precisamos ter uma avaliação não só
quantitativa, mas que poderia ser feito outro tipo de avaliação mais qualitativa,
como realmente necessitamos. A avaliação escrita eu ainda acho muito fechada.
Conversar, falar, entrevistar fica mais dinâmico, mais real. Então se pudéssemos
filmar as avaliações, acho que a própria dinâmica, os instrumentos, poderiam
melhorar bastante a questão. Mas sem dúvida nenhuma foi um grande avanço.
Esta avaliação ocorre da seguinte forma. Logo no início do mês de
dezembro, os extensionistas são chamados para participar da avaliação, cuja
divulgação é feita na semana anterior mediante visita da Coordenadora a cada
um dos grupos para orientar o procedimento, destacando, principalmente, a
importância da atuação dos extensionistas nesta tarefa; a coordenadora fica
disponível para esclarecer eventuais dúvidas da realização do processo. A