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17
músculo ter a função de elevar e fazer a protrusão do lábio inferior e, ao
mesmo tempo, contrair o mento
2,3,6,7,14
.
Quando os lábios não se tocam, ocorre uma diminuição de impulsos
sensoriais e, conseqüentemente, a diminuição de impulsos motores tornando o
lábio superior hipotrófico e o inferior flácido; nestes casos, há a necessidade de
intervenção fonoaudiológica na tentativa de alongar o lábio superior e fortalecer
o inferior, obtendo-se, assim, o vedamento labial
9
.
O sorriso apresenta três componentes básicos: os dentes, a gengiva e
os lábios. Para a definição da normalidade de um sorriso, deve-se tomar por
base o lábio superior o qual deve cobrir, de 3 a 4 mm os dentes superiores
15,16
,
quando isso não acontece, ou por encurtamento do lábio superior ou por
aumento do tecido gengival, o vedamento labial fica comprometido, assim
como o sorriso.
Para alguns autores, a exposição gengival, durante o sorriso, deve ser
de 2mm
17,18,19
, sendo que o aumento dela pode comprometer a estética do
indivíduo. A classificação da exposição gengival, durante o sorriso,
compreende três graus, a saber, I – quando a exposição é de 2 a 4 mm, II – 4 a
8 mm e III – quando >
8 mm, sendo que, para cada um destes graus, o
procedimento corretivo pode ser diferente
16
. Tal variação encontra-se na
interdependência dos fatores etiológicos. Dentre estes, encontram-se a
erupção passiva alterada, o encurtamento do lábio superior, a extrusão dento-
alveolar, o excesso vertical da maxila ou a associação de um ou mais destes
fatores
20,21.
Um estudo foi realizado
22
com o objetivo de verificar a acomodação
muscular dos lábios após a correção da forma do arco dentário. Os autores