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banheiros masculino e feminino, bebedouro, armário, cadeiras,
sistema de som, ventilação, abrigos eficaz da chuva e do sol e portas
que possam ser trancadas. E, é claro, dispor de mesas, tabuleiros e
jogos em quantidade capaz de atender, com pouca espera, a todos
associados.
Para saber quais os jogos mais apreciados sugerimos que se faça
uma pesquisa na empresa. Como já citamos no início do livro, a
fim de que se atenda a expectativa da maioria e se evite gastar recurso
em objeto que venha a ser pouco ou nunca utilizado.
Bilhar, sinuca, tênis-de-mesa, pebolim, dominó, dama, xadrez, trilha,
bingo, baralho, são os jogos que normalmente compõem esse salão.
Esse ambiente costuma atrair os associados, que no horário de
almoço estariam vagando por aí, à espera do tempo passar e sem
aproveitamento. Acontece, desse modo, a aproximação e integração
entre colegas de trabalho de vários níveis, tendo estes a oportunidade
de tornarem-se amigos, ou, pelo menos, colegas mais chegados.
Esta atividade faz com que os funcionários-associados voltem ao
ambiente de trabalho, após o almoço, com mais disposição física e
mental, e menos tensão, para um desempenho certamente mais
produtivo do que quando inexistia esse agente propiciador na
empresa.
Deve se estabelecer um horário de funcionamento considerando
também o pós-expediente e fim-de-semana. Tudo dependendo da
estrutura a que se chegou o grêmio, por exemplo, é preciso que
nesses horários exista pessoa responsável para atendimento, apoio
ou fiscalização.
Quanto à conservação e guarda de materiais, para que se preserve
de transtornos e inconvenientes, apontamos o seguinte:
O grêmio, através do apoio da empresa, precisa dispor uma pessoa
responsável pelo salão e pelos armários que guardam materiais. Esta
pessoa, preferentemente, deve ser funcionário do próprio grêmio.
Se não for, sugerimos que seja alguém do setor de segurança da
empresa, pois já está acostumada a impor e fazer valer normas de
conduta. Daí, todo funcionário-associado que solicitar qualquer
material, deverá deixar seu crachá, ou documento de identidade,
em troca e, ao término do uso, o próprio usuário fará o recolhimento
e a devolução do material, para dessa forma, reaver seu crachá.