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devem entrar nas nossas cogitações. Este espaço deve ser bem
maior que o ocupado pelo prédio. É aconselhável que seja
ajardinado e arborizado, evitando excesso de sol nas horas
mais quentes, sem facilitar a umidade em demasia. Deve ser
revestido, no pátio do recreio, de areia de praia. Deve prover
espaço onde haja sombra; espaço suficiente para o
equipamento necessário; superfície para brinquedos; superfície
cimentada para as crianças andarem de velocípedes ou
carrinhos diversos; áreas menores para jogos de bola em
grupos pequenos; superfície para as crianças organizarem seus
jardins e hortas; superfície para fazerem brinquedos de areia
ou terra; superfície para as crianças brincarem com água;
superfície para criarem animais e superfície que permita à
criança apenas correr de um lado para outro (pp. 22-23); d)
a
construção: ... deve ser um pavimento com dependências
necessárias ou, pelo menos, imprescindíveis, além do espaço ao
ar livre, devem ser focalizados de maneira particular: as
condições climáticas, o tipo de arquitetura, tipos leves e menos
permanentes, devem ser alegre, evitando-se estilo pesado,
triste, sombrio, nada indicado para os pequeninos, convindo
que apresente a aparência de casa de moradia, isto é, que o
estilo de arquitetura conserve atmosfera de lar,
proporcionando às crianças a sensação de estarem em casa.
Jardineiras floridas nas janelas concorrem para alegrá-las (p.
24). O pé direito deve ser, nas cidades maiores, de 3,20 m a
4,0m, podendo baixar para 3,0m no interior do país. Deve ser
um único pavimento, com rampas de acesso. O material para a
construção depende das condições da região, pode ser de tijolo
e em outras regiões é mais aconselhado que seja de madeira.
As coberturas podem ser de cimento armado ou telhas, sempre
com isolamento térmico. Devem ser tomadas medidas quanto
ao abastecimento de água, gás e eletricidade (p. 25). Terá
necessidade de água para beber e asseio. Possuirá filtros,
bebedouros, lavatórios, depósito de água quente, pequenas
piscinas ou tanques de vadear. Em lugares onde há rios, lagos
etc. não devem descurar do problema da esquistossomose.
Onde não há água encanada é necessário conservá-la na
moringa. Os lavatórios poderão ser providos de sabão líquido;
onde não for possível essa comodidade, é preciso velar para o
uso de sabonetes individuais. Se houver necessidade de
aquecedores esses devem ser protegidos em caixas de madeira,
evitando perigo para as crianças. Onde houver luz elétrica, os
interruptores ficarão em altura adequada a possibilitar que
sejam manipulados pelas próprias crianças. As portas dos
banheiros devem ser baixas e abertas na parte inferior, a fim de
se poder vê-los, discretamente. A altura dos aparelhos
sanitários deve variar entre 0,20m e 0,28m, mais ou menos, na
escola maternal e 0,25m e 0,32m nos jardins de infância. Onde
houver rede de esgoto, não deverá existir nenhum recipiente
para papéis higiênicos, esses devem obrigatoriamente ser
jogados no vaso. Aconselha-se extintores e número suficiente
de saídas (pp. 26-27).
Na opinião de Celina, as salas devem ser claras, alegres, grandes, a fim de
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