17
O mesmo ocorreu nos estudos sobre a vascularização do hipocampo, que são
múltiplos e de excelente qualidade, encontrando-se no entanto poucos trabalhos definindo
a vascularização da região anteromedial da circunvolução parahipocampal e do complexo
amigdalóide.
14,16,33,36
Os estudos de vascularização da porção medial do lobo temporal também são
poucos em outros animais, devendo ser ainda lembrado que existem modificações
filogenéticas importantes no sistema límbico nesta região tendo como exemplo as
diferenças do sistema hipocampal humano e dos demais mamíferos utilizados mais
freqüentemente nestes estudos.
35,36,66
Somente mais recentemente que o complexo amigdalóide passou a ser alvo de
inúmeros trabalhos sobre sua estrutura e funcionalidade.
O estudo da vascularização do complexo amigdalóide apresenta um aspecto
relacionado com a filogênese e ontogênese. Como o complexo amigdalóide possui uma
porção cortical e outra subcortical de origens embrionárias diferentes, talvez este aspecto
defina padrões vasculares diferentes.
23,26,30,32,48
A revisão bibliográfica mostrou nos últimos 15 anos poucos trabalhos e
referências a respeito da vascularização temporomesial do lobo temporal humano. A artéria
carótida interna, pela sua proximidade ao unco, contribue, na grande maioria dos
indivíduos, com ramos diretos para sua irrigação.
7,14,21,33,36,37,63,67-70,72,78
A artéria cerebral posterior, principal nutridora da região tem no seu início grande
variabilidade no diâmetro e sintopia do seu tronco principal, sendo que sua origem a partir
do sistema carotídeo não é rara. Também ocorrem variações importantes nos seus ramos,
podendo região medial do lobo temporal receber em geral dois a três ramos, dos quais o
mais anterior pode contribuir na vascularização do unco.
3,7,16,30,33,36,37,67-70,72,78,79,83
A artéria corióidea anterior, com sua anatomia variável, em geral originando-se da
artéria carótida interna próximo da origem da artéria comunicante posterior, no seu trajeto
entre o mesencéfalo e o lobo temporal medial dirigindo-se ao plexo corióide, fornece
colaterais em número variável, corticais e profundas, sendo que essas últimas penetram no
giro parahipocampal, no uncus, com aspecto de artérias
perfurantes.
3,6,7,8,19,27,29,30,33,36,37,40,41,46,52,58,59,64,67-70,72,74,75,77-79