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al., 2004), 48 horas (PHRUKKANON et al., 1998b; GOMES e PORTO, 2001), 7 dias
(LOPES et al., 2003; MICHIDA et al., 2003), 30 dias (DELLA BONA et al., 2003).
Quanto aos espécimes, preferiu-se trabalhar com formato retangular em detrimento de
espécimes na forma de ampulheta, pois segundo Phrukkanon et al. (1998a) não há diferença
significativa nos resultados, quando se utiliza amostra cilíndrica ou retangular, para a mesma
condição testada. Por outro lado, Goracci et al., (2004); Sadek et al., (2004) comparando a
influência da forma do espécime (palito ou ampulheta), na resistência de união, constataram
que maiores valores de resistência de união foram encontrados ao se empregar espécimes na
forma de palitos. Verificou-se, através de microscopia eletrônica de varredura, que espécimes
na forma de ampulheta apresentaram uma linha de fratura, na área de ação da ponta
diamantada, antes mesmo de serem submetidos ao carregamento. Quanto à dimensão dos
espécimes, foi estabelecida uma área adesiva de 1,44 mm
2
± 0,01 mm
2
, também empregada
por Ozturk e Aykent (2003). Esta dimensão foi determinada, baseando-se em trabalhos, os
quais sugerem que a espessura dos espécimes não deve exceder 1,5 mm
2
e não ser menor que
0,5 mm
2
(Pashley et al., 1995, Bouillaguet et al., 2001). Esta dimensão contraria a proposta
inicialmente por Sano et al., (1994) que variava de 1,6 a 1,8 mm
2
. Embora se deva dar
preferência em trabalhar com espécimes de menor área adesiva, Phrukkanon et al., 1998ª,
trabalhando com corpos de prova cerâmicos de 1,1 e 1,5 mm
2
, relataram que a área de secção
de 1,5 mm
2
foi escolhida por apresentar resultados quase idênticos aos espécimes de 1,1 mm
2
,
e proporcionar uma menor porcentagem de perda de espécimes durante a obtenção dos corpos
de prova. O autor ainda salienta que a falha de espécimes, durante a sua obtenção, pode
resultar somente em espécimes, que exibirão altas resistências de união ao serem testados,
implicando em resultados mais elevados (PHRUKKANON et al., 1998ab).
Variação na velocidade de carregamento é observada na literatura, sendo em nosso
estudo a carga aplicada na velocidade de 0,5 mm / min, como nos trabalhos de Cardoso et al.,