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pode observar o especialista atuando no chão de fábrica, se for o caso, e definir quais
serão os dados de entrada e saída.
Na etapa de formalização, o engenheiro de conhecimento faz a modelagem
computacional do problema, ou seja, define qual a melhor técnica para representação do
conhecimento, como frames, redes semânticas, regras de produção e etc.
Deve-se ressaltar que tal escolha deve ser adequada para representar os
conceitos e as relações do domínio, representar a inferência requerida na tarefa e a
eficiência para adquirir e modificar o conhecimento representado.
Na etapa correspondente a implementação, o engenheiro de conhecimento
selecionará a linguagem na qual será codificado de forma expressiva o conhecimento
requerido na formalização.
O engenheiro de conhecimento pode optar por alguma linguagem de
programação como Lisp ou Prolog, ou ainda utilizar ferramentas denominadas Shells,
especialmente projetadas para facilitar a construção dos Sistemas.
Como resultado, após esta fase, obtém-se um protótipo que deverá ser validado
pelo especialista.
Por último, na etapa referente aos testes, o engenheiro de conhecimento avalia
junto ao especialista a funcionalidade do sistema. Nesta fase não existem técnicas
definidas para efetuar os testes que devem ser aplicados ao sistema.
Pesquisas indicam que a técnica mais indicada é deixar o sistema funcionando
no ambiente onde será utilizado.
2.15 - Ferramentas de Suporte na Construção de Sistemas Baseados em
Conhecimento
Pode-se facilitar a construção dos Sistemas Baseados em Conhecimento
utilizando-se uma ferramenta baseadas nas linguagens LISP, PROLOG ou uma
linguagem orientada a objeto. Essas ferramentas estão divididas em dois grupos:
• Ferramentas de Apoio: normalmente vários tipos de representação de
conhecimento, monitoramento de inferência, assim como interface para
Aquisição de Conhecimento. Ex: ART, Babylon, KEE, Knowledge Craft, Loops,
Flex, Elements Enviroment.