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SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE PLACAS DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA ATRAVÉS DE UM
SIMULADOR DE VISUALIZAÇÃO NOTURNA
Italo José Bruno Madeira
DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS
PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS
PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA DE
TRANSPORTES.
Aprovada por:
_____________________________________________
Prof. Walter Porto Junior, Dr.-Ing.
_____________________________________________
Prof. Licínio da Silva Portugal, D. Sc.
_____________________________________________
Profª. Ilce Marilia Dantas Pinto de Freitas, D.Sc.
RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL
SETEMBRO DE 2007
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ii
MADEIRA, ITALO JOSÉ BRUNO
Sistema de avaliação de placas de
sinalização viária através de um simulador de
visualização noturna [Rio de Janeiro] 2007
XIV, 136 p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ, M.Sc.,
Engenharia de Transportes, 2007)
Dissertação Universidade Federal do Rio
de Janeiro, COPPE
1. Visibilidade
2. Tráfego noturno
3. Placas de sinalização
I. COPPE/UFRJ II. Título (série)
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À minha querida esposa Maria de Jesus, pelo
amor e paciência. E aos meus filhos Italo Márcio e Bruno
Eduardo, pela ajuda nas horas de dificuldade.
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por nos deixar compreender algumas coisas da vida, e de me
proporcionar os meios de realizar este trabalho.
Aos meus pais, já falecidos, por terem se dedicado com empenho a formação de
seus seis filhos, apesar de todas as dificuldades, proporcionando-lhes uma melhor
compreensão da vida e a disposição para enfrentar todas as adversidades.
Ao meu orientador, o Dr.-Ing. Walter Porto Júnior, por seus ensinamentos e apoio
baseado em sua experiência.
A CET-RIO, através do seu CMS Centro de Manutenção de Sinalização, que
acreditou no nosso projeto e proporcionou o espaço físico e o tempo necessário para o
desenvolvimento das pesquisas, principalmente na pessoa do seu Diretor M.Sc. Cláudio
Luiz dos Santos, mentor e criador do Laboratório de Retrorrefletividade.
Aos inúmeros colegas de estudo e de trabalho que pacientemente me ajudaram em
muitas dificuldades, principalmente em desvendar os “mistérios” existentes nas
operações e compatibilidades dos desenhos em “Word”, “Flex Sign”, “Corel” e das
planilhas do “Excel” com o nosso velho e cansado Windows’98.
v
Resumo da Dissertação apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos
necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.).
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE PLACAS DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA, ATRAVÉS DE UM
SIMULADOR DE VISUALIZAÇÃO NOTURNA
Ítalo José Bruno Madeira
Setembro /2007
Orientador: Walter Porto Junior
Programa: Engenharia de Transportes
A sinalização vertical é um instrumento essencial à segurança do tráfego e deve ser
efetivo inclusive à noite. Com a finalidade de reproduzir as condições básicas de
visibilidade das placas de sinalização viária, foi desenvolvido e construído um protótipo
de simulador de visualização noturna. Este simulador busca reproduzir a visualização
observada pelo motorista a partir da retrorreflexão da luz do farol de seu veículo criando
condições para identificar com mais precisão a efetividade das películas adesivas
retrorrefletivas utilizadas nas placas de sinalização. Para isso, foram necessários
desenvolvimentos de vários equipamentos laboratoriais, como uma sala escura, um
simulador de farol veicular, fotômetro, colorímetro e um retrorrefletômetro todos de
formas artesanais, a maioria deles passou a ter sua calibração aferida por comparação
a partir da medida de amostras previamente ensaiadas em laboratórios credenciados.
Uma pesquisa complementar na Biologia foi necessária para estudar o processo de
como o raciocínio humano compreende o cenário observado através dos olhos, bem
como na Psicologia e na Fisiologia para os aspectos cognitivos que podem interferir na
percepção do conteúdo das mensagens contidas nas placas de sinalização. A luz como
energia foi estudada para que pudesse ser analisada numericamente. A percepção das
cores é caracterizada através da sensibilidade psicofísica humana de captar os três
valores tristimulos RGB. Essa teoria serviu de base tecnológica para a construção do
colorímetro, que aproveita a mesma tecnologia usada para se obter o colorido dos
monitores e aparelhos de televisão. Serão apresentados os resultados de diversos
exames no simulador, onde se concluiu que, a medida de retrorrefletividade é
considerada como a mais importante técnica na análise da qualidade das películas
adesivas, e que os valores das medidas angulares e das intensidades dos fluxos
luminosos são essenciais na sua caracterização. Nesta pesquisa as medidas de
retrorrefletividade obtidas no simulador mesmo sendo um aparelho de construção
artesanal, apresentaram valores bem próximos dos obtidos por um retrorrefletômetro
homologado do Laboratório Mauá de Tecnologia.
vi
Abstract of Dissertation presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)
SYSTEM FOR EVALUATION OF VERTICAL TRAFFIC SIGNS, USING A SIMULATOR
OF NIGHTTIME VISIBILITY
Ítalo José Bruno Madeira
September /2007
Advisor: Walter Porto Junior
Department: Transport Engineering
The Traffic sign is an essential instrument for the safety traffic and should be
effective even at night. In order to reproduce the basic conditions of visibility of the traffic
signs, it was developed and built a prototype of a simulator of nighttime visibility. This
simulator tries to reproduce the driver’s view seen by the retroreflection from the
vehicle’s headlight, creating conditions to identify precisely the effectiveness of the
retroreflective adhesive films used in traffic signs. To do that, they had been necessary
developments of some laboratorial equipment, like a dark room, a vehicle headlight
simulator, a photometer, a colorimeter and a retroreflectometer, all made using artisanal
techniques and most of them started to have its calibration surveyed by comparison from
samples previously assayed in certified laboratories. A complementary research in
Biology was necessary to study the process of how the human reasoning understands
the scene observed through the eyes, as well as in Psychology and the Physiology to
observe cognitive and biological aspects that can disturb the driver’s perception. The
light as energy was studied so that it could be analyzed numerically. The perception of
the color is characterized by the psychophysical human sensibility to catch three values
RGB. This theory was the technological base for the construction of the colorimeter that
uses to advantage the same technology to get the coloring of the display monitors and
TV devices. The results of diverse tests in the simulator will be presented, concluding
that, the measure of retro reflectivity is considered as most important technique in the
analysis of the quality of the adhesive films, and that the values of the angular measures
and of the intensity of luminous flows are essential in its characterization. In this
research, the measures gotten by the retroreflecitivity simulator, even being this device
made by artisanal build, had values very next to the gotten ones for the homologated
reflectometer of Mauá Laboratory of Technology.
vii
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ____________________________________________________ 1
1.1 JUSTIFICATIVA __________________________________________________ 3
1.2 OBJETIVOS GERAIS ______________________________________________ 4
1.2.1 Objetivos Específicos _____________________________________ 5
1.2.2 Procedimentos e Elementos de Análise _______________________ 5
1.3 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ____________________________________ 6
2. FUNDAMENTAÇÃO CONCEITUAL ____________________________________ 8
2.1 VISÃO HUMANA _________________________________________________ 8
2.1.1 Estrutura do Olho Humano _________________________________ 9
2.1.2 Sensibilidade dos Bastonetes ______________________________ 12
2.1.3 Sensibilidade dos Cones __________________________________ 12
2.1.4 Transformação da Energia Luminosa em Mensagens Neurais _____ 12
2.1.5 Detecção de Características _______________________________ 13
2.2 PERCEPÇÃO DE IMAGEM ________________________________________ 14
2.2.1 Diferença entre Sensação e Percepção ______________________ 14
2.2.2 Sistemas Sensoriais _____________________________________ 15
2.2.3 Limiares _______________________________________________ 16
2.2.4 Subliminar _____________________________________________ 17
2.2.5 Adaptação Sensorial _____________________________________ 19
2.3 PSICOLOGIA DA VISÃO __________________________________________ 19
2.3.1 Organização Perceptiva __________________________________ 20
2.3.2 Imagem e Informação Imagética ____________________________ 21
2.3.3 Psicologia Gestáltica _____________________________________ 22
2.3.4 As Leis da Gestalt _______________________________________ 23
2.3.5 Percepção de Profundidade _______________________________ 26
2.3.6 Constância Perceptiva ____________________________________ 28
2.3.7 Necessidade de Estudar-se os Efeitos das Ilusões de Òtica ______ 30
2.3.8 Modelos Tradicionais de Ilusões de Ótica _____________________ 31
2.4 A ENERGIA CHAMADA LUZ _______________________________________ 34
2.4.1 Ótica Física ____________________________________________ 36
2.4.2 Ótica Geométrica ________________________________________ 40
2.4.3 A Percepção de Cor _____________________________________ 42
2.4.4 Sistema Padrão de Cores _________________________________ 44
viii
2.4.5 Sistema de Quantificação de Cores _________________________ 48
2.4.6 Metamerismo ___________________________________________ 48
2.4.7 Colorimetria ou Sistema de Cor CIE _________________________ 50
2.4.8 Processo de Formação do Modelo de Cor da CIE ______________ 50
2.4.9 Modelo de Cor no Modelo RGB _____________________________ 57
2.4.10 Representação Matemática do Modelo RGB __________________ 59
2.4.11 Modelo de Cor no Sistema Subtrativo CMY ___________________ 60
2.4.12 Sistema Munsell ________________________________________ 61
2.5 VISIBILIDADE DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO VIÁRIAS ________________ 64
2.5.1 Principais Tipos de Reflexões ______________________________ 65
2.5.2 Medição das Intensidades Luminosas na Retrorreflexão _________ 67
2.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A FUNDAMENTAÇÃO CONCEITUAL __ 69
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA _________________________________________ 71
3.1 ESTADO DA ARTE ______________________________________________ 71
3.1.1 Pesquisas do Departamento de Transportes dos EUA ___________ 71
3.1.2 Pesquisas Feitas por Fabricantes de Material Ótico _____________ 71
3.1.3 Pesquisas Realizadas no Brasil ____________________________ 72
3.1.4 Visualização de Retrorrefletividade em Sala Escura _____________ 73
3.2 LIMITAÇÕES E COMPLEXIDADE ___________________________________ 74
3.2.1 Indisponibilidade de Referências Técnicas ____________________ 74
3.2.2 Indisponibilidade de Instrumentos Laboratoriais ________________ 74
3.2.3 Indisponibilidade de Sala Adequada _________________________ 74
3.2.4 Pesquisa de Fatores Humanos na Visualização Percebida _______ 75
3.2.5 Pesquisa da Influência dos Novos Tipos de Lâmpadas nos Faróis _ 75
3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A REVISÃO BIBLIOGRÁFICA _________ 76
3.3.1 Ausência de Pesquisas Semelhantes ________________________ 76
3.3.2 Abandono da Pesquisa de Valores Mínimos de Retrorrefletividade _ 76
4. PROCEDIMENTOS PROPOSTOS ___________________________________ 77
4.1 PROJETO PILOTO ______________________________________________ 77
4.1.1 Jogo de Espelhos _______________________________________ 78
4.1.2 Facho Luminoso Assimétrico dos Faróis ______________________ 79
4.2 Aparelhos de Medição Ótica _______________________________________ 79
4.2.1 Construção do Fotômetro _________________________________ 80
4.2.2 Construção do Colorímetro ________________________________ 80
4.2.3 Construção do Retrorrefletômetro Portátil _____________________ 83
ix
4.2.4 Considerações sobre o Funcionamento do Retrorrefletômetro _____ 97
5. ESTUDOS DE CASOS _____________________________________________ 98
5.1 Teste de Placas Especiais (Padrão) _________________________________ 98
5.1.1 Conclusões sobre o Teste nas Placas de Mensagem: Ubá ______ 102
5.2 Testes Comparativos em Placas Diversas ____________________________ 102
5.2.1 Placas Retiradas de Vários Logradouros ____________________ 102
5.2.2 Conclusões sobre o Exame das Quatro Placas _______________ 104
5.3 Observações Visuais de Outras Placas Retiradas de Logradouros _________ 104
5.3.1 Conclusões sobre o Exame das Nove Placas _________________ 106
5.3.2 Placa Retirada da Esquina da Rua Barata Ribeiro X Bolívar _____ 106
5.3.3 Placa Retirada do Aterro do Flamengo ______________________ 106
5.3.4 Placa Nova Recém Fabricada _____________________________ 109
6. CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS __________ 111
6.1 CONCLUSÕES ________________________________________________ 111
6.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ________________________ 113
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: _________________________________ 117
x
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Esquema da estrutura interna do olho _____________________________ 10
Figura 2 - Esquema da estrutura de tecidos da retina __________________________ 11
Figura 3 - Curiosa cena com figura e fundo reversíveis ________________________ 24
Figura 4 - Organização de grupos conforme os estímulos ______________________ 25
Figura 5 - Lei da boa forma (Fechamento) __________________________________ 26
Figura 6 – Aqui a linha vertical não é maior que a horizontal ____________________ 27
Figura 7 - A reprodução invertida da mesma fotografia altera a percepção de relevo e de
depressão ___________________________________________________________ 28
Figura 8 - Na perspectiva a face quadrada sombreada, está desenhada com o formato
de um paralelogramo ___________________________________________________ 29
Figura 9 - Relação entre tamanho e distância, criando Ilusão de ótica _____________ 30
Figura 10 - Ilusão de ótica de Franz Mülter-Lyer ______________________________ 31
Figura 11 - Ilusão onde a luminosidade percebida muda com o contexto __________ 32
Figura 12 – A Espiral simplesmente não existe _______________________________ 32
Figura 13 - O reticulado em xadrez estão todos em linhas paralelas ______________ 33
Figura 14 - O nosso cérebro para ajudar a compreensão às vezes nos engana _____ 33
Figura 15 – Forma senoidal da maioria das ondas eletromagnéticas ______________ 34
Figura 16 - Espectro eletromagnético ______________________________________ 35
Figura 17 – Esquema da refração descoberta por Isaac Newton em 1666 _________ 36
Figura 18 - Esquema mostrando o raio incidente, refratado e refletido _____________ 41
Figura 19 – Gráfico energético correspondente à luz do dia e cor monocromática ___ 43
Figura 20 - Gráfico energético comparando-se matiz, brilho e saturação ___________ 44
Figura 21 – Esquema das misturas das luzes de cores primárias ________________ 45
Figura 22 - Esquema da percepção de cores subtrativas _______________________ 46
Figura 23 - Esquema da mistura subtrativa das cores primárias _________________ 47
Figura 24 - Gráfico mostrando os pontos de mesma sensação __________________ 49
Figura 25 - Esquema da mistura aditiva das cores primárias ____________________ 51
Figura 26 - Gráfico dos valores tristímulos __________________________________ 52
Figura 27 - Gráfico dos valores tristímulos no sistema CIE XYZ __________________ 52
Figura 28 - Gráfico das coordenadas de cromaticidade sistema CIE (1931) ________ 53
xi
Figura 29 - Diagrama de Cromaticidade CIE 1913, observado sob 2° _____________ 54
Figura 30 - Saturação e Complementar de uma cor ___________________________ 55
Figura 31 - Gamut de um monitor de vídeo __________________________________ 56
Figura 32 - Comparação entre vários Gamutes ______________________________ 57
Figura 33 – Cubo RGB _________________________________________________ 57
Figura 34 - Simplificação do cubo em RGB na versão com 6x6x6 cores, mostrado por
trás e pela frente ______________________________________________________ 58
Figura 35 - Aspecto da representação do cubo de cores de um monitor ___________ 58
Figura 36 - Método geral de misturas de pigmentos ___________________________ 61
Figura 37 - Método Munsell de misturas de pigmentos _________________________ 62
Figura 38 - Modelo tridimensional do modelo Munsell _________________________ 62
Figura 39 - Modelos de folhas do livro “The Munsell Book of Colour” ______________ 63
Figura 40 – “Árvore das Cores” Munsell. ____________________________________ 63
Figura 41 - Principais tipos de reflexão _____________________________________ 65
Figura 42 - Esquema das reflexões em diversos tipos de superfícies _____________ 65
Figura 43 - Esquema, mostrando a variação da retrorrefletividade ________________ 67
Figura 44 - Esquema mostrando as diferenças dos ângulos de observação dos
condutores posicionados em um mesmo ponto da placa. _______________________ 68
Figura 45 - Esquema mostrando os parâmetros relevantes a serem medidos no
simulador. ___________________________________________________________ 69
Figura 46 - Aspecto de um componente do protótipo construído (aparelho simulador de
posicionamento do farol do veículo). _______________________________________ 77
Figura 47 - Detalhe dos transferidores dotados de Vernier, que permitem verificações
com precisão de um minuto nas deflexões vertical e horizontal. _________________ 77
Figura 48 - Esquema testado inicialmente, da disposição básica dos espelhos usados
no laboratório para criar a distância de15 m. ________________________________ 79
Figura 49 - Montagem do fotômetro em processo de calibração _________________ 80
Figura 50 - Fotografia do colorímetro projetado e fabricado artesanalmente ________ 81
Figura 51 - Esquema de montagem e dos componentes do colorímetro. ___________ 81
Figura 52 - Formatos dos “pixeis” _________________________________________ 82
Figura 53 - Esquema de montagem do retrorrefletômetro de construção artesanal. __ 84
Figura 54 - Esquema da geometria adotada no retrorrefletômetro ________________ 86
Figura 55 - Placas de teste iluminadas por lâmpadas fluorescentes da sala escura __ 98
xii
Figura 56 - Esquema da distribuição dos revestimentos das placas _______________ 99
Figura 57 – Testes de simulações de visualizações __________________________ 100
Figura 58 - Medidas de retrorrefletividade médias medidas em mcd / lx.m² ________ 100
Figura 59 - Placas de advertência a serem ensaiadas ________________________ 103
Figura 60 - Mesmas placas, fotografadas sob iluminação do simulador de farol veicular
equivalendo a 15 m. __________________________________________________ 103
Figura 61 - Outras placas para teste, iluminadas por lâmpadas fluorescentes ______ 105
Figura 62 Teste de visualização simulando distância de 30m __________________ 105
Figura 63 - Placa com o fundo revestido de película do tipo I-A amarela __________ 106
Figura 65 - Placa com o fundo revestido de película do tipo I-A branca ___________ 107
Figura 66 - Placa todo o fundo revestido de películas tipo I-A __________________ 109
Figura 67 – Detalhe da pesquisa de retrorrefletividade da película tipo I-A verde ___ 109
Figura 68 Sistema completo para posicionamento dos Instrumentos e das placas
sinalizadoras ________________________________________________________ 114
Figura 69 - Instrumentos possíveis de serem utilizados para pesquisas no simulador 115
Figura 70 - Instrumentos complementares necessários para pesquisas no simulador 116
xiii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Películas tipo 1-A da 3M _______________________________________ 89
Tabela 2 – Películas tipo 1-A da Avery _____________________________________ 90
Tabela 3 – Películas tipo III da 3M ________________________________________ 92
Tabela 4 – Películas tipo III da Avery ______________________________________ 93
Tabela 5 – Ajuste para películas tipo 1-A da 3M ______________________________ 95
Tabela 6 – Ajuste para películas tipo 1-A da Avery ____________________________ 96
Tabela 7 – Análise das placas com mensagem: Ubá _________________________ 101
Tabela 8 – Resultado da análise das placas ________________________________ 108
Tabela 9 – Resultado da análise de placa nova _____________________________ 110
xiv
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1 - Cópia do Relatório Técnico nº 44 306 do IPT _ Erro! Indicador não definido.
Anexo 2 - Cópia do Certificado de Homologação nº 068/00 do DNERErro! Indicador
não definido.
Anexo 3 - Cópia do Catálogo de Retrorrefletômetro PortátilErro! Indicador não
definido.
1
1. INTRODUÇÃO
Pesquisas com motoristas demonstram que em torno de 90 % da percepção, no
ambiente de trânsito depende da visão (BRAGA, 2004). Portanto, a visibilidade e a
clareza da sinalização, principalmente no tráfego noturno, são fundamentais para
garantir maior segurança no trânsito. Isso evidencia a relevância de que sejam
disponibilizadas condições técnico-científicas para possibilitar a análise criteriosa dos
materiais e serviços destinados à sinalização viária.
Com o crescimento do tráfego de veículos nas rodovias do Brasil especialmente
nos grandes centros urbanos, têm surgido vários problemas, dentre os quais, o mais
importante é o crescente número de acidentes com vítimas. Os meios de
comunicação, diariamente nos informam sobre o aumento do número de acidentes
com vítima. Diversas são as causas, as quais, não podem ser atribuídas a um só fator,
mas certamente haverá uma tendência a piorar com o aumento do tráfego de veículos
nas vias urbanas e rodovias.
A utilização de sistemas de apoio aos motoristas como uma boa sinalização viária,
estará contribuindo decisivamente para diminuir o número de acidentes (ALVES, 2004)
e dessa forma, melhorar o bem estar social e econômico da população, na medida em
que vidas poderão ser poupadas e perdas econômicas, evitadas.
Uma pessoa quando está dirigindo um veículo baseia-se, quase que inteiramente,
em informações visuais provenientes do ambiente. Essas informações visuais são
detectadas e interpretadas pelo cérebro do motorista que lhe proporciona as
condições de reconhecer antecipadamente a maneira de guiar o veículo com
segurança. Partes dessas informações visuais são apresentadas sob a forma de sinais
de trânsito, que devem ser projetadas e estrategicamente instalados visando a
segurança do próprio condutor, dos outros motoristas, dos pedestres e contribuir para
o bom fluxo de trânsito.
”A falta de sinalização ou uma sinalização mal projetada tem
repercussão direta e imediata em um fator importante da circulação dos
veículos, que são os acidentes de trânsito, nos quais se envolvem nada
menos do que vidas humanas, problema de primeira magnitude dentro da
engenharia de tráfego” (Obs. O grifo é do autor)
(MOREIRA e MENEGON, 2003), pp.10
2
Baseado em conhecimentos práticos coletados pelo autor, na fábrica de placas
viárias da CET-RIO Companhia de Engenharia de Tráfego da Prefeitura da Cidade
do Rio de Janeiro, nas informações e catálogos das principais fornecedoras de
películas adesivas retrorrefletivas, de tintas para pavimento e complementado com
informações de bibliografia específicas de Ótica, Luminotécnica e Visão Humana,
foram identificadas as principais variáveis que determinaram quais eram os caminhos
mais adequados para se conseguir obter as medidas físicas de fluxos luminosos,
retrorrefletividade, refletividade e demais estudos da luz a serem utilizados no que se
passou a chamar de Simulador de Visualização Viária em Tráfego Noturno.
O simulador é basicamente uma sala internamente pintada de preto fosco e com ar
condicionado, que foi montada nas dependências da DCP-Divisão de Controle e
Pesquisa do NPCP-Núcleo de Produção Controle e Pesquisa da CET-RIO, da
Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, onde foram instalados equipamentos que
permitiram a busca de uma padronização e de elementos para julgar a qualidade de
vários produtos usados na sinalização noturna.
O conceito de visibilidade compreende muitos fatores. É difícil estabelecer uma
unidade que possa quantificar com uma real abrangência essa capacidade humana.
Alguns fatores mais óbvios como luminosidade, cor, matiz e contraste, por
comparação aos ajustes de imagem na televisão, pode nos ser um tanto familiar, mas
conspicuidade, legibilidade e retrorrefletividade são fatores menos conhecidos,
mas que contribuem decisivamente para estabelecer a idéia de maior ou menor
visibilidade de sinalização noturna.
A conspicuidade é a capacidade de identificar uma placa, como as de sinalização,
dentre os objetos que, no seu entorno, assim diremos que tem maior conspicuidade
àquelas placas que, dentre vários objetos, inclusive propagandas e letreiros
comerciais tiverem maior destaque, chamando a atenção do observador.
Legibilidade é a capacidade de entender o conteúdo de uma mensagem descrita
na placa, como a leitura de sua legenda ou entendimento do significado de alguma
figura. A retrorrefletividade é a propriedade de alguns materiais retornarem a luz
recebida diretamente para a fonte de luz, o que ajuda a melhorar sua conspicuidade e
legibilidade.
Como se pode notar, para que se possa ter mais consistência nos resultados deste
estudo, serão considerados como acidentais, todos os impedimentos físicos de
visibilidade que sejam temporários ou decorrentes de empecilhos físicos ou de defeito
3
de concepção como é o caso de ambiente com fumaça, chuva, poeira,
desalinhamento dos faróis veiculares, galhos de árvore, pichação, etc.
Devido ao apoio e participação da CET-RIO no desenvolvimento deste estudo,
através do seu Centro de Manutenção de Sinalização, e da sua Divisão de Controle e
Pesquisa, os resultados e informações desta pesquisa passaram a fazer parte do
critério do estabelecimento de padrões e medidas a serem adotadas na qualificação
dos materiais de sinalização noturna a serem utilizados na sinalização viária da
Cidade do Rio de Janeiro.
1.1 JUSTIFICATIVA
As informações sobre as excelências, características e qualidade dos materiais
retrorrefletivos fornecidos pelos fabricantes dos produtos destinados à fabricação de
placas de sinalização viária, além de freqüentemente incompletas, precisam ser
aferidas para comprovação de sua qualidade. Esta análise é possível ser realizada em
laboratório, com o auxílio de um simulador de visualização de sinais de trânsito em
tráfego noturno.
A possibilidade do observador, dentro do laboratório de visualização, poder simular
idênticas situações encontradas nas vias de tráfego sem a interferência de iluminação
que não seja a do veículo conduzido pela via e a liberdade de se poder permanecer
parado no que seria um lugar, equivalente ao tumultuoso tráfego veicular nas diversas
pistas de uma estrada, foi a principal motivação da procura do ideal a ser alcançado.
Um simulador permitirá, sempre que necessário, reproduzir as mesmas condições
de visualização, o que nas situações reais dependerá da sorte ou de interferências
severas nas vias, o que poderá causar transtornos aos usuários do local onde se
pretende realizar os testes.
A sinalização gráfica é um dos mais importantes fatores de segurança dos
condutores de veículos, onde através do seu formato, cores e legendas, conseguem-
se distinguir com relativa rapidez as sinalizações e as informações úteis,
principalmente as regulamentações e as advertências.
Para que a sinalização seja efetiva, tem que ser bem visível. Existem vários
métodos que podem ser utilizados para se atender a recomendação internacional de
se conseguir visualizá-la, tanto de dia como à noite. O CONTRAN, a respeito das
placas de regulamentação, no capítulo Refletividade e Iluminação, assim recomenda:
4
“Os sinais de regulamentação podem ser aplicados em placas pintadas,
retrorrefletivas, luminosas (dotadas de iluminação interna) ou iluminada
(dotadas de iluminação externa frontal).
Nas rodovias ou vias de trânsito pido, não dotado de iluminação
pública as placas devem ser retrorrefletivas, luminosas ou iluminadas.
Em vias urbanas recomenda-se que as placas de “Parada Obrigatória”
(R-1), “Dê a Preferência” (R-2) e de “Velocidade Máxima” (R-19) sejam no
mínimo, retrorrefletivas.
Estudos de engenharia podem demonstrar a necessidade de utilização
das placas retrorrefletivas, luminosas ou iluminadas em vias com deficiência
de iluminação ou situações climáticas adversa.
As placas confeccionadas em material retrorrefletivo, luminosas ou
iluminadas devem apresentar o mesmo formato, dimensões e cores nos
períodos diurnos e noturnos”.
(CONTRAN - DENATRAN ), 2006)
Segundo informações contidas em catálogo da 3M do Brasil Ltda., as películas
retrorrefletivas têm sido utilizadas, desde a década de 50, e sempre, vêm sendo
desenvolvidos novos produtos funcionando por métodos cada vez mais sofisticados,
resultando em acréscimos significativos nas suas capacidades de retrorrefletir e de ter
maior durabilidade.
1.2 OBJETIVOS GERAIS
Mostrar que um simulador de visualização noturna permite a análise da qualidade
das películas retrorrefletivas utilizadas para revestimento de placas de sinalização
viária vertical, nas posições recomendadas pelas normas, ou seja, permite que dentro
de uma sala totalmente escura se obtenha numericamente os resultados idênticos aos
verificados nas vias de tráfego em condições uniformes de visibilidade.
Proporcionar condições para medir a retrorrefletividade emitida pelo elemento
sinalizador, sem a interferência de fatores ambientais, podendo-se a qualquer tempo
repetirem-se os testes ou usar seus resultados para comparações em relação a algum
cenário real a que um condutor de veículos possa estar trafegando.
5
1.2.1 Objetivos Específicos
Utilizar instrumentos, que permitam medir com precisão as características dos
produtos retrorrefletivos empregados na sinalização viária, e dessa forma, servir de
processo alternativo destinado a comprovar a qualidade dos produtos adquiridos nos
diversos fornecedores.
Utilizar o processo de fixarem-se, lado a lado, produtos de diversas qualidades e
submetê-los a mesma iluminação a fim de se perceber as diferenças e os contrastes
na visualização de placas com o mesmo conteúdo nas mensagens.
Apresentar o resultado de valores de retrorrefletância, fazendo as caracterizações
de visualização de placas, já desgastadas pelo tempo, e que possuam todas as
informações de sua origem, ou seja, contenham a data de sua fabricação, quais os
materiais utilizados e os processos usados em sua montagem. E obter sua
comparação com o resultado dos exames de uma placa idêntica, mas recém
fabricada. Com os dados assim organizados, passar a ter condições de poder
futuramente conferir as verdadeiras durabilidades, perda de cor, medida de sua
retrorrefletividade e demais parâmetros informados pelo fabricante, mas de difícil
comprovação pelos consumidores.
1.2.2 Procedimentos e Elementos de Análise
Para uniformização dos resultados, os testes são realizados, submetendo-se as
placas de sinalização aos raios luminosos de um simulador de farol veicular, com o
elemento retrorrefletor posicionado a 15 e a 30 metros de distância, nas posições
recomendadas pela Comissão Européia de Normalização (CEN), que propõe a altura
de 65 cm do pavimento, para o posicionamento dos faróis e de 120 cm de altura, para
o posicionamento dos olhos do motorista (ABNT, 2007).
O efeito da retrorrefletividade pode ser bem entendido da mesma forma como
também é observado no brilho dos olhos de alguns animais ao serem atingidos pela
incidência frontal de raios de luz de uma lanterna. Seus olhos parecem estar acesos,
como se eles possuíssem luz própria, da mesma forma que as placas revestidas com
películas retrorrefletivas, quando iluminadas pelos faróis dos veículos.
O simulador possibilita a medição dos diversos graus de intensidades luminosas
retrorefletidas pelas películas a partir da luz projetada pelos faróis do veículo. A
diferença principal entre a reflexão de um espelho comum e a retrorrefletividade de um
elemento retrorrefletor é que no espelho, a luz volta diretamente para a fonte que o
ilumina, quando os ângulos dos raios incidentes e refletidos forem de 0º em relação a
6
normal (perpendicular) à superfície do espelho. no elemento retrorrefletor,, haverá
reflexão da luz, mesmo quando o raio incidente não esteja na direção da normal ao
plano, havendo, porém um decréscimo progressivo do retorno da luz, à medida que
esse ângulo for aumentando, com pequenas perdas para ângulos menores, e variando
os valores das perdas conforme o tipo de processo utilizado na película para se obter
o efeito da retrorrefletividade.
Os diversos tipos de películas retrorrefletivas encontradas no comércio e próprias
para uso em sinalização viária, são obrigados a apresentarem valores de coeficiente
de retrorreflexão constante de tabelas de valores mínimos de acordo com a norma
NBR 14644 (ABNT, 2007).
Usando os critérios estabelecidos neste estudo, foi elaborada uma rotina de
ensaios de materiais, cujos resultados, passaram a ser comparados com ensaios de
outras amostras de resultados considerados confiáveis, por terem sido ensaiados
em laboratórios credenciados.
Os dados assim coletados, podendo passar a fazerem parte de um acervo de
amostras padrão, as quais servirão para calibrar os instrumentos de medida ótica
sempre que for preciso. Além disso, possibilitar também em uma futura pesquisa,
investigações adicionais através de ensaios mais simples, como no caso das
películas: classificação numérica da cor, durabilidade, resistência aos raios
ultravioletas, resistência mecânica em geral, retração da película e aderência,
fornecendo elementos confiáveis para a escolha da mais adequada para cada
situação. Desta forma se poderão estabelecer padrões e limites para a sua
qualificação, escolha ou aceitação.
1.3
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
Devido a dificuldades financeiras e a grande dependência de investimento em
instrumentos científicos e de falta de um local próprio para instalação de um
laboratório de características ideais, diversas simplificações e adaptações tiveram que
serem aplicadas, para que o resultado seja significativo e realmente possa prestar
informações relevantes, suficientes à análise comparativa de produtos.
Para superar as dificuldades iniciais, a pesquisa foi subdividida em duas fases. Na
primeira fase, o objetivo fundamental foi desenvolver um projeto com base nas
informações tecnológicas disponíveis e mais atualizadas e construir um protótipo de
simulador para possibilitar a realização da fase conclusiva, que envolveu a análise e
7
comparação de placas de mesmo formato e conteúdo de mensagens, especialmente
concebidas para o teste.
A apresentação simultânea de diversos tipos de películas retrorrefletivas serviu
para se diferenciar visualmente o efeito da compiscuidade na combinação entre o
fundo colorido da placa e a mensagem que precisa ser transmitida.
Entretanto, o desenvolvimento da primeira fase, envolveu uma pesquisa
bibliográfica complementar para entender o processo de como o raciocínio humano
compreende o cenário observado através das reflexões captadas. Assim, a biologia
nos forneceu os dados necessários para o entendimento do funcionamento do sentido
da visão e o funcionamento de um dos seus principais órgãos, os olhos.
Esses estudos forneceram os subsídios suficientes para o projeto e montagem de
um fotômetro, um colorímetro e um retrorrefletômetro, todos de forma artesanais, mas
de características suficientes para as análises no simulador.
Para melhor compreensão do funcionamento do sistema, serão aplicados testes de
visualização (estudo de casos) em vários tipos de placas, dos tipos utilizados como
dispositivos de comunicação visual, que a engenharia de tráfego emprega para
regulamentar, advertir ou informar sobre o uso das ruas, praças, avenidas,
estacionamentos e etc.
8
2. FUNDAMENTAÇÃO CONCEITUAL
Neste capítulo será feita a exposição dos subsídios necessários para entendimento
dos processos de funcionamento do sentido da visão e de se conhecer de como
surgiram as bases de conhecimento para o desenvolvimento desta pesquisa.
Será estudada a forma como funciona a visão, que segundo os biólogos, é o
principal sentido dos humanos, sua interligação com os outros sentidos, e os aspectos
psicológicos que influenciam as reações cerebrais no comportamento humano, com
relação ao que se interpreta como percepção, através da organização de nossas
sensações.
As ciências da Psicologia e da Fisiologia também foram consultadas no intuito de
apreender aspectos cognitivos e biológicos que podem interferir na percepção. Neste
caso, foi destacada a relevância em entender como o ser humano decodifica a
informação recebida na visão que não, necessariamente, corresponde exatamente
com a imagem que está sendo projetada no fundo do olho, Aonde se constata que
Isso ocorre, porque no processo de análise das formas observadas, o nosso
organismo tende a perceber o mundo não como ele se apresenta na realidade, mas
sim, do modo que nos parece mais útil.
A busca pelos resultados numéricos de medida de fluxo luminoso, intensidade de
luz retrorrefletida e principalmente de se quantificar medida de cores, trouxe a
necessidade de explicar-se através dos elementos básicos das ciências da Ótica
Física, Ótica Energética, de funcionamento e obtenção de imagens coloridas, os
sistemas de formação de imagens, das câmeras e aparelhos de televisão.
2.1 VISÃO HUMANA
A visão é um dos cinco sentidos que permitem a um ser humano ter a percepção
do mundo. O Novo Dicionário do Aurélio, explica que vista é a faculdade de ver, de
perceber, a forma, a cor, o relevo das coisas materiais.
Parte do nosso talento natural é a capacidade do nosso corpo de converter um tipo
de energia em outro. Nosso sistema sensorial converte energia de estímulo em
mensagens neurais. No caso dos nossos olhos, eles recebem energia luminosa e
conseguem transformá-la em mensagens neurais que são processados no cérebro
para nos dar a sensação daquilo que conscientemente estamos vendo (MYERS,
2003).
9
O processamento da percepção da cor será detalhado ainda neste capitulo, e a
percepção da luminosidade quando for explicado o aspecto físico e energético da luz.
No entanto, é interessante lembrar que os neuroanatomistas consideram que a visão
engloba ao mesmo tempo dois sentidos, que são diferentes os receptores
responsáveis pela percepção da cor, através da estimativa da freqüência em que as
ondas eletromagnéticas situam no espectro e pela percepção da luminosidade,
através da estimativa do número de fótons de luz incidente.
Ao contrário do cérebro humano, nossos olhos não são particularmente bem
desenvolvidos em alguns aspectos, quando comparados com os de outros animais.
Muitos animais podem ver melhor no escuro do que o ser humano, ou como o gavião,
que têm uma visão muito mais aguda que a nossa. Eles são capazes de descobrir um
mini rato escondido na grama enquanto estão voando bem alto. Nossa visão é boa,
mas não única, e o ponto mais forte do olho humano é a visão das cores e nossa
habilidade de dizer a que distância está um objeto apenas olhando para ele.
(www.geocities.com/série corpo humano).
2.1.1 Estrutura do Olho Humano
O globo ocular tem a forma bem próxima de uma esfera com cerca de 2,5 cm de
diâmetro. Eles ficam na parte da frente do crânio, e dentro de certos limites angulares
eles podem mover-se livremente. Eles são posicionados e mantidos em suas órbitas
através de um complicado conjunto de músculos.
O osso do crânio, na parte por atrás da sobrancelha, é muito forte e protege os
olhos de batidas, e a própria sobrancelha é um eficiente protetor que evita que líquidos
escorram pela testa, atingindo sua segunda proteção, os cílios, em que, uma “cerca”
de pestanas, que por serem extremamente sensíveis ao contato com objetos
estranhos, provoca o rápido fechamento dos olhos, os cílios também evitam a
penetração de gotas, poeira e outros materiais em suspensão.
O olho é um dos principais órgãos do sentido da visão. Ele transforma os raios de
luz em um padrão de impulsos nervosos de tal forma que possam ser transmitidos ao
cérebro e interpretados. Os dois olhos trabalham em conjunto para enviar ao cérebro,
que consegue interpretar uma visão tridimensional do mundo.
A parte do olho que mais aparece é a íris, sua parte colorida e a pupila, que
parece um buraco preto no centro. A pupila popularmente conhecida como menina dos
olhos realmente é um buraco no centro da íris, e pode alargar-se ou estreitar-se
quando necessário. Sob luz forte, a pupila se fecha até chegar ao tamanho de uma
10
cabeça de alfinete, protegendo a retina do olho, de danos. A pupila abre-se totalmente
em luz fraca, para permitir que entre no olho tanta luz quanto possível. Como vimos, a
íris tem a capacidade de ajustar a entrada de luz, dilatando-se ou ao contrair-se,
conforme a intensidade de luz externa. Mas também, segundo os psicólogos, reage às
emoções. Acredita-se que por isso, as emoções transparecem nos indivíduos quando
se sentem apaixonados, decepcionados ou temerosos, pois as pupilas sutilmente
podem revelar nossos interesses mais secretos. A parte branca em torno da íris
chama-se esclerótica.
Esse sistema leva a luz dos objetos, que estão diante de nós, até a retina, que
reveste a parte interna do olho. Conforme pode ser visto na Figura1.
Figura 1 - Esquema da estrutura interna do olho
Fonte: http://www.afh.bio.br/sentidos/sentidos1.asp
O olho mede a distância e o tamanho das estrelas; encontra os
elementos e suas localizações; ele... deu origem à arquitetura, a
perspectiva, e a divina arte da pintura.
Que povos, que línguas poderão descrever completamente sua função!
O olho é a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se
deleita com a beleza do mundo.
(Leonardo da Vinci, 1452-1516)
Dois sistemas diferentes operam dentro do olho em conjunto para processarem as
imagens. O primeiro é o sistema ótico constituído pela lente chamada de córnea, na
parte frontal do olho, e pela lente de foco regulável do
focalização da imagem sobre a superfície do fundo do olho. O aju
feito pela modificação da curvatura e da sua espessura, pela ação do estiramento dos
bordos no seu perímetro, cujo processo é denominado de
colocando em foco na retina as imagens dos objetos que estiverem mais perto o
longe do olho.
A superfície do fundo do olho é um tecido de camadas múltiplas chamada de
retina
como
O segundo é o
da imagem formada na retina até o cérebro onde são interpretados
Como os raios luminosos se propagam em linha reta, a luz que origina os raios na
parte superior do objeto em observação, irão se projetar na parte inferior do olh
aqueles que se originam à direita do objeto, atingirão a retina na parte esquerda,
dessa forma a imagem completa formada na retina estará de cabeça para baixo e
invertida.
Fonte:
Na
alguns detalhes existem
qualidade. Santiago Ramon e Cajal foram os pioneiros no aprofundamento nesses
estudos e a maioria de suas descrições e classificações continuam sendo válidas.
parte frontal do olho, e pela lente de foco regulável do
focalização da imagem sobre a superfície do fundo do olho. O aju
feito pela modificação da curvatura e da sua espessura, pela ação do estiramento dos
bordos no seu perímetro, cujo processo é denominado de
colocando em foco na retina as imagens dos objetos que estiverem mais perto o
longe do olho.
A superfície do fundo do olho é um tecido de camadas múltiplas chamada de
retina
como
fóvea.
O segundo é o
da imagem formada na retina até o cérebro onde são interpretados
Como os raios luminosos se propagam em linha reta, a luz que origina os raios na
parte superior do objeto em observação, irão se projetar na parte inferior do olh
aqueles que se originam à direita do objeto, atingirão a retina na parte esquerda,
dessa forma a imagem completa formada na retina estará de cabeça para baixo e
invertida.
Fonte:
http:/
/webvision.med.utah.edu/spanish/introduc.html
Na
vemos parte do
alguns detalhes existem
qualidade. Santiago Ramon e Cajal foram os pioneiros no aprofundamento nesses
estudos e a maioria de suas descrições e classificações continuam sendo válidas.
parte frontal do olho, e pela lente de foco regulável do
focalização da imagem sobre a superfície do fundo do olho. O aju
feito pela modificação da curvatura e da sua espessura, pela ação do estiramento dos
bordos no seu perímetro, cujo processo é denominado de
colocando em foco na retina as imagens dos objetos que estiverem mais perto o
A superfície do fundo do olho é um tecido de camadas múltiplas chamada de
, existindo na sua parte central uma região mais amarelada a qual é conhecida
O segundo é o
sistema neurológico
da imagem formada na retina até o cérebro onde são interpretados
Como os raios luminosos se propagam em linha reta, a luz que origina os raios na
parte superior do objeto em observação, irão se projetar na parte inferior do olh
aqueles que se originam à direita do objeto, atingirão a retina na parte esquerda,
dessa forma a imagem completa formada na retina estará de cabeça para baixo e
/webvision.med.utah.edu/spanish/introduc.html
Figura 2
-
vemos parte do
famoso
alguns detalhes existem
falhas mais o conceito é perfeito e o
qualidade. Santiago Ramon e Cajal foram os pioneiros no aprofundamento nesses
estudos e a maioria de suas descrições e classificações continuam sendo válidas.
parte frontal do olho, e pela lente de foco regulável do
focalização da imagem sobre a superfície do fundo do olho. O aju
feito pela modificação da curvatura e da sua espessura, pela ação do estiramento dos
bordos no seu perímetro, cujo processo é denominado de
colocando em foco na retina as imagens dos objetos que estiverem mais perto o
A superfície do fundo do olho é um tecido de camadas múltiplas chamada de
, existindo na sua parte central uma região mais amarelada a qual é conhecida
sistema neurológico
da imagem formada na retina até o cérebro onde são interpretados
Como os raios luminosos se propagam em linha reta, a luz que origina os raios na
parte superior do objeto em observação, irão se projetar na parte inferior do olh
aqueles que se originam à direita do objeto, atingirão a retina na parte esquerda,
dessa forma a imagem completa formada na retina estará de cabeça para baixo e
/webvision.med.utah.edu/spanish/introduc.html
-
Esquema da estrutura de tecidos da retina
famoso
esquema concebido em 1880 por Cajal, onde em
falhas mais o conceito é perfeito e o
qualidade. Santiago Ramon e Cajal foram os pioneiros no aprofundamento nesses
estudos e a maioria de suas descrições e classificações continuam sendo válidas.
11
parte frontal do olho, e pela lente de foco regulável do
focalização da imagem sobre a superfície do fundo do olho. O aju
feito pela modificação da curvatura e da sua espessura, pela ação do estiramento dos
bordos no seu perímetro, cujo processo é denominado de
colocando em foco na retina as imagens dos objetos que estiverem mais perto o
A superfície do fundo do olho é um tecido de camadas múltiplas chamada de
, existindo na sua parte central uma região mais amarelada a qual é conhecida
sistema neurológico
. Os nervos transmitem todas a
da imagem formada na retina até o cérebro onde são interpretados
Como os raios luminosos se propagam em linha reta, a luz que origina os raios na
parte superior do objeto em observação, irão se projetar na parte inferior do olh
aqueles que se originam à direita do objeto, atingirão a retina na parte esquerda,
dessa forma a imagem completa formada na retina estará de cabeça para baixo e
/webvision.med.utah.edu/spanish/introduc.html
Esquema da estrutura de tecidos da retina
esquema concebido em 1880 por Cajal, onde em
falhas mais o conceito é perfeito e o
qualidade. Santiago Ramon e Cajal foram os pioneiros no aprofundamento nesses
estudos e a maioria de suas descrições e classificações continuam sendo válidas.
parte frontal do olho, e pela lente de foco regulável do
focalização da imagem sobre a superfície do fundo do olho. O aju
feito pela modificação da curvatura e da sua espessura, pela ação do estiramento dos
bordos no seu perímetro, cujo processo é denominado de
colocando em foco na retina as imagens dos objetos que estiverem mais perto o
A superfície do fundo do olho é um tecido de camadas múltiplas chamada de
, existindo na sua parte central uma região mais amarelada a qual é conhecida
. Os nervos transmitem todas a
da imagem formada na retina até o cérebro onde são interpretados
Como os raios luminosos se propagam em linha reta, a luz que origina os raios na
parte superior do objeto em observação, irão se projetar na parte inferior do olh
aqueles que se originam à direita do objeto, atingirão a retina na parte esquerda,
dessa forma a imagem completa formada na retina estará de cabeça para baixo e
/webvision.med.utah.edu/spanish/introduc.html
Esquema da estrutura de tecidos da retina
esquema concebido em 1880 por Cajal, onde em
falhas mais o conceito é perfeito e o
qualidade. Santiago Ramon e Cajal foram os pioneiros no aprofundamento nesses
estudos e a maioria de suas descrições e classificações continuam sendo válidas.
parte frontal do olho, e pela lente de foco regulável do
cristalino.
ste dessa lente é
feito pela modificação da curvatura e da sua espessura, pela ação do estiramento dos
bordos no seu perímetro, cujo processo é denominado de
acomodação
colocando em foco na retina as imagens dos objetos que estiverem mais perto o
A superfície do fundo do olho é um tecido de camadas múltiplas chamada de
, existindo na sua parte central uma região mais amarelada a qual é conhecida
. Os nervos transmitem todas a
da imagem formada na retina até o cérebro onde são interpretados
(MYERS, 2003).
Como os raios luminosos se propagam em linha reta, a luz que origina os raios na
parte superior do objeto em observação, irão se projetar na parte inferior do olh
aqueles que se originam à direita do objeto, atingirão a retina na parte esquerda,
dessa forma a imagem completa formada na retina estará de cabeça para baixo e
Esquema da estrutura de tecidos da retina
esquema concebido em 1880 por Cajal, onde em
falhas mais o conceito é perfeito e o
desenho de primeira
qualidade. Santiago Ramon e Cajal foram os pioneiros no aprofundamento nesses
estudos e a maioria de suas descrições e classificações continuam sendo válidas.
.
Que permite a
ste dessa lente é
feito pela modificação da curvatura e da sua espessura, pela ação do estiramento dos
acomodação
, ou seja,
colocando em foco na retina as imagens dos objetos que estiverem mais perto o
u mais
A superfície do fundo do olho é um tecido de camadas múltiplas chamada de
, existindo na sua parte central uma região mais amarelada a qual é conhecida
. Os nervos transmitem todas a
s informações
(MYERS, 2003).
Como os raios luminosos se propagam em linha reta, a luz que origina os raios na
parte superior do objeto em observação, irão se projetar na parte inferior do olh
aqueles que se originam à direita do objeto, atingirão a retina na parte esquerda,
dessa forma a imagem completa formada na retina estará de cabeça para baixo e
esquema concebido em 1880 por Cajal, onde em
desenho de primeira
qualidade. Santiago Ramon e Cajal foram os pioneiros no aprofundamento nesses
estudos e a maioria de suas descrições e classificações continuam sendo válidas.
Que permite a
ste dessa lente é
feito pela modificação da curvatura e da sua espessura, pela ação do estiramento dos
, ou seja,
u mais
A superfície do fundo do olho é um tecido de camadas múltiplas chamada de
, existindo na sua parte central uma região mais amarelada a qual é conhecida
s informações
(MYERS, 2003).
Como os raios luminosos se propagam em linha reta, a luz que origina os raios na
parte superior do objeto em observação, irão se projetar na parte inferior do olh
o,
aqueles que se originam à direita do objeto, atingirão a retina na parte esquerda,
dessa forma a imagem completa formada na retina estará de cabeça para baixo e
esquema concebido em 1880 por Cajal, onde em
desenho de primeira
qualidade. Santiago Ramon e Cajal foram os pioneiros no aprofundamento nesses
estudos e a maioria de suas descrições e classificações continuam sendo válidas.
12
Na sua concepção, é visualizado o esquema das interligações existente nas
diferentes camadas da retina onde a luz projetada sensibiliza as células de maneira
diferenciada, conforme se detalhado a seguir. Nessa figura, deve-se levar em
consideração que os raios de luz atravessam toda a estrutura de tecidos da retina no
sentido da esquerda para a direita, ou seja, os raios retilíneos de luz primeiro
atravessam todo o emaranhado de filamentos nervosos, para na camada final
encontrar as células sensitivas dos tipos cones e bastonetes, onde neste caso, foram
representadas na figura como compostas de um cone e nove bastonetes, à esquerda,
consegue-se distinguir três axônios de lulas ganglionares e suas interligações aos
filamentos do nervo óptico.
2.1.2 Sensibilidade dos Bastonetes
Eles respondem à luz branca comum, desse modo tudo o que é "visto" com os
bastonetes é visto em tons de cinza. Em luz muito brilhante, a púrpura visual toma-se
inativa. Ela retoma vagarosamente sua coloração púrpura usual no escuro, e isto pode
levar 30 minutos ou mais. Podem-se ver os resultados, indo de um quarto
brilhantemente iluminado para a escuridão; pode levar quase uma hora para o olho
acostumar-se com a pouca claridade.
2.1.3 Sensibilidade dos Cones
Os cones são as células fotorreceptoras responsáveis pela visão das cores. Eles
contêm um dos três produtos químicos diferentes que também são clareados pela luz.
Eles respondem à luz vermelha, verde, ou azul. Todas as outras cores são "vistas"
como umas combinações destas, os estímulos associados desses três grupos de
células produzem a sensação de toda a extensa gama de cores que o ser humano
enxerga. Os cones também podem determinar detalhes. Na vea, onde uma imagem
é vista mais claramente, os cones estão muito juntos. Aqui, cada fibra nervosa está em
contato com apenas um ou dois cones. Em todo o restante da retina, onde está
posicionada a maioria dos bastonetes, há cerca de 300 bastonetes ligados a cada fibra
nervosa. Isto significa que o cérebro recebe informações muito mais detalhadas dos
cones da fóvea do que dos bastonetes do restante da retina
(http://www.geocites.com/serie corpo humano/index.htm).
2.1.4 Transformação da Energia Luminosa em Mensagens Neurais
No olho humano, as informações luminosas recebidas sensibilizam os
aproximadamente 130 milhões de bastonetes e cones fotorreceptores da retina, que
13
são repassados para cerca de um milhão de células ganglionares, cujas fibras
compõem o nervo óptico.
As informações visuais recebidas na retina saem de cada olho em forma de
pulsos elétricos, pois as camadas neurais da retina, funcionam processando,
codificando e analisando como se fosse uma parte do cérebro. Os dois nervos óticos
alcançam o cérebro através dos dois caminhos distintos. No ponto onde estes
encontram no cérebro, eles se juntam e trocam algumas das Informações que
carregam. A informação do lado esquerdo de cada retina é então levada para o lado
direito do cérebro e a do lado direito de cada retina para o lado esquerdo do cérebro.
Este cruzamento de informações tem lugar em um ponto chamado de quiasma óptico.
Uma vez dentro do cérebro; a informação visual é levada através de milhares de
fibras nervosas para o córtex visual, situado na superfície da parte de trás do cérebro.
Aqui, todas as informações codificadas são juntadas para formar uma imagem e as
informações de cada olho são comparadas para produzir a visão estereoscópica. Uma
grande área deste é destinada a receber e usar as informações vindas dos órgãos dos
sentidos, e destas a maior proporção é para a visão.
Fisicamente, ou seja, estudando o órgão como um instrumento de ótica, quando
vemos alguma coisa, à nossa direita, o raio de luz que entrando no olho pela direita,
atinge o lado esquerdo da retina, e é processada pelo lado esquerdo do rebro.
Assim, tudo que está de um lado de nosso olhar é "visto" pelo lado oposto do cérebro.
A "visão" é o resultado da produção de um padrão de mini impulsos elétricos na
superfície do córtex visual. Se pequenas quantidades de eletricidade fossem aplicadas
na superfície dessa parte do rebro, nós "veríamos”, ou seja, teríamos a mesma
sensação causada por pequenos pontos de luz, cada um correspondendo ao
minúsculo ponto onde a eletricidade tocou (http://www.geocites.com/serie corpo
humano/index.htm).
2.1.5 Detecção de Características
David Hubel e Torsten Wiesel, laureados em 1981 com o prêmio Nobel de
Medicina pelas descobertas conjuntas relativas ao processamento das informações no
sistema visual, eles mostraram que quando determinados neurônios corticais,
denominados detectores de características, recebem as informações do campo
visual, através das células ganglionares, eles respondem isoladamente a cada
característica específica de cada cena, assim, existem elementos do cérebro que
respondem detalhes como bordas, linhas, ângulos e movimentos bem discretos. Existe
14
no seu trabalho o seguinte exemplo feito com macacos: Se uma pequena barra estiver
inclinada na posição equivalente a duas horas, e for exibida rapidamente, irá
sensibilizar uma determinada célula cerebral. Se a inclinação for modificada para 3
horas ou 1 hora essa mesma célula se acalma, passando-se a verificar a
sensibilização de outras células. Assim, as células de detecção de características
registram características surpreendentemente específicas recebidas pelo olho. Assim
as células de detecção de características vão transmitindo essas informações simples
a outras que só respondem a padrões mais complexos. A idéia básica é que a
percepção surge da interação de muitos sistemas neurais, cada qual executando uma
tarefa simples. (MYERS, 2003)
2.2
PERCEPÇÃO DE IMAGEM
Uma imagem percebida por uma pessoa é reconstituída em sua mente,
agregando-se a seus valores, emoções e cultura ao mesmo tempo.
A imagem é a primeira concepção que temos sobre o objeto e pessoas. Em nosso
entorno existe uma grande densidade de imagens dos mais variados tipos e formatos.
Várias imagens vão passando e outras nos acompanhando desde que nascemos até
formarmos a imagem de nós mesmos.
Assim como outras informações provenientes dos nossos cinco sentidos, a
visualização de imagens pode “manipular” nossas emoções, decisões e atitudes, com
o poder de nos fazer corar, rir, mostrar indiferença, solidarizar-se e tomar decisões que
sem a sua presença seria mais difícil de serem assumidas(LIMA, 2001).
“A percepção de uma imagem tem estreita relação com a maneira pela
qual cada indivíduo pode captar a realidade e, ao mesmo tempo, estar
vinculada a história pessoal, à aprendizagem, aos interesses e à motivação,
entre outros fatores”.
(LIMA, 2001), pp.1
2.2.1 Diferença entre Sensação e Percepção
Segundo Marc R. Myers ( 2003), podemos chamar de sensação, ao que o nosso
cérebro através dos sentidos consegue detectar as energias físicas no ambiente e de
percepção ao fato de, selecionar, organizar e interpretar nossas sensações
interagindo-as com as nossas experiências e expectativas. O comportamento das
pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não sobre a própria
realidade.
15
O sentido da visão é o principal sentido dos humanos. A maior parte do córtex
cerebral se ocupa mais com a visão do que a qualquer outro sentido.
Lima S. Janete, na sua tese de mestrado na UFRGS descreve assim o
funcionamento do cérebro nas interpretações das imagens:
“A cultura verbal, a tecnologia e o sistema educacional moldam nossa
personalidade a partir de valores racionais e verbais, características próprias
do hemisfério esquerdo dominante, que torna nossa mente objetiva”...
“O lado direito do cérebro aproxima-nos do assunto que desejamos
aprender, acelerando e aperfeiçoando nossa imaginação e criatividade. É no
hemisfério direito, portanto, que tendem a serem representadas as
habilidades não verbais”.
(LIMA, 2001), pp.40
Cada hemisfério do cérebro tem características próprias e um modo particular de
processar as informações recebidas. Sempre um dos hemisférios é “dominante” em
certas funções. A diferença entre a percepção da linguagem e das habilidades
manuais é a mais marcante, Ainda que haja diferenças de indivíduo para indivíduo, a
linguagem é essencialmente representada do lado esquerdo, enquanto que as
habilidades não verbais tendem a ser representadas no hemisfério direito.
Quanto à percepção, a mestranda Janete afirma que ela situa-se num vel menos
sensorial e mais cognitivo do que aquele da sensação.
Entendemos a percepção como uma construção, um conjunto de informações
estruturadas, que ganham significado em função de experiências anteriores, das
necessidades, do meio e das intenções do organismo implicando ativamente em uma
determinada situação.
2.2.2 Sistemas Sensoriais
Os sistemas sensoriais possibilitam que os organismos obtenham na natureza as
informações necessárias. Nós, humanos somos projetados para detectar o que sejam,
para nós, aspectos importantes de nossos ambientes. Os dons sensoriais da natureza
adéquam-se às necessidades de cada um dos seus destinatários. Assim, pode ser
constatado que, no nosso sentido da audição, o nosso ouvido é mais sensível às
16
freqüências de som que envolve as consoantes da voz humana e ao som dos choros
dos bebes (MYERS, 2003).
Certos tipos de insetos conseguem localizar sua espécie fêmea, através de
receptores muito sensíveis ao odor de atração sexual da fêmea, que precisa liberar
a bilionésima parte de seu peso para atrair todos os machos num raio de um
quilometra e meio.
O sentido da visão é o principal para os humanos, quando um conflito entre a
informação visual e outra qualquer informação sensorial, a visão tende a dominar ou a
capturar os outros sentidos.
No texto de Daniel Portilho Serrano publicado no site livre:
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Percepcao.htm,de título: Percepção e o
processo de compra existe um termo chamado captura visual, que é dado para o
fenômeno da dominação do sentido da visão.
Isso pode ser observado habitualmente, quando estamos no interior de um veículo
ainda imóvel e ao percebermos a movimentação lenta de outro veículo ao lado,
principalmente se estiver no sentido contrário, a sensação nítida percebida
inicialmente, é de que o seu próprio veículo começou a movimentar-se. Idêntica
situação é percebida com relação aos diálogos assistidos em cinema e televisões,
onde mesmo com um alto falante, percebe-se como vindo de cada um dos atores a
fala correspondente. Em ambos os casos, a visão capturou os outros sentidos.
Porém sem os sentidos de audição, tato, paladar, olfato e sentimento de
movimento e posições corporais, nossas capacidades de vivenciar o mundo seriam
enormemente reduzidas.
A sensibilidade ao estímulo varia consoante a qualidade sensorial dos órgãos
receptores e a quantidade e a intensidade dos estímulos aos quais estamos expostos.
Por exemplo, uma pessoa cega tem a percepção auditiva e táctil mais desenvolvida
que a maioria das pessoas e como tal é capaz de ouvir sons que normalmente as
pessoas não ouvem conscientemente.
2.2.3 Limiares
Os nossos sentidos percebem uma quantidade limitada de energia, afinal, estamos
mergulhados num mundo repleto de formas diferentes de energia. Neste momento,
todos nós estamos sendo atingidos por inúmeras formas de ondas eletromagnéticas
como raios-X, microondas, ondas de rádio, luz visível, ultravioleta e infravermelha e
17
ondas de som com freqüências altas e muito baixas. Mas, no entanto percebemos
muito pouco de tudo isso.
Mesmo inferior, quando comparado a certos animais, a sensibilidade visual do ser
humano dito normal é surpreendente. Nos quartéis, nos ensinam que uma simples
vela acesa, pode ser vista entre os picos de duas montanhas, em noite de atmosfera
límpida e inteiramente escura a 50 quilômetros de distância. Na audição, sua
sensibilidade pode permitir ouvir o tique–taque de um relógio a seis metros de
distância quando em uma sala totalmente silenciosa. Qual será então a estimulação
mínima necessária para detectar um determinado estímulo? Os psicólogos chamam a
tomada de consciência de qualquer dos nossos sentidos, seja luz, som, odor, pressão
ou paladar de nosso Limiar Absoluto, que na prática pode ser medido, pela
confirmação ou identificação de qualquer estímulo, por exemplo, é da ordem de 1/25
de segundo de exposição para a percepção visual, e que o ser humano tem a
possibilidade de ajustar esse limiar em função das circunstâncias. Quando, por
exemplo, um indivíduo entra numa sala escura, não vê nada de princípio, mas à
medida que os seus olhos se vão habituando, começam a distinguir formas e depois
objetos (MYERS, 2003).
Denominamos como Limiar Diferencial, à capacidade que o sistema sensorial tem
para detectar alterações num determinado estímulo ou diferenças entre dois
estímulos. Os trabalhos consagrados aos limiares diferenciais resultaram na lei de
Weber, segundo a qual, a intensidade adicional de estímulo necessária para provocar
uma sensação é proporcional à intensidade inicial, numa relação K, chamada
constante de Weber.
A mais de um século atrás Ernest Weber observou que independentemente da
magnitude, dois estímulos devem ter uma diferença nessa proporção constante para
que a sua diferença seja perceptível. O limiar diferencial aumenta com a magnitude do
estímulo, por exemplo, em cima da palma da mão ao se adicionar 10 g a massa de
100 g, poderemos detectar a diferença. Se as mesmas10 g forem adicionadas a
massa de 1 kg, essa diferença não será percebida.
2.2.4 Subliminar
Em princípio, não poderemos considerar que uma percepção é subliminar, quando
o estímulo estiver abaixo do limiar da consciência, pois pode não estar abaixo do limiar
absoluto dos receptores envolvidos.
18
As pessoas também são estimuladas abaixo do seu nível de consciência, ou seja,
ela pode perceber estímulos sem estar conscientes de que estão fazendo isto. O limiar
da consciência ou reconhecimento consciente parece ser mais alto que o limiar
absoluto da percepção efetiva.
Os estímulos que são fracos ou muito breves para serem vistos ou ouvidos
conscientemente podem, entretanto, serem fortes o bastante para excitar alguns
órgãos sensitivos.
O psicólogo cognitivista Francisco Fialho, da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, explica que aquilo que percebemos conscientes ou inconscientemente, tem
mais a ver com nossas necessidades, expectativas, valores, motivações, objetivos,
interpretações do que com o ambiente em si, ou seja, o subliminar será eficiente ou
não dependendo da importância da mensagem para o inconsciente do receptor. E,
nessa definição, ele inclui mensagens mascaradas ou camufladas pelo emissor,
mensagens produzidas com saturação de informações, comunicações indiretas e
aceitas de maneira inadvertida ou mesmo mensagens captadas a partir de uma
atividade de grande excitação emotiva por parte do receptor. E o psicólogo reafirma
De certa forma, tudo acontece de forma subliminar” (FIALHO,1998).
O experimento que apontou pela primeira vez que esse tipo de comunicação pode
exercer algum poder manipulador sobre as pessoas foi realizado quase cinqüenta
anos e, curiosamente, ainda não se conhece outra experiência com resultado
semelhante: em 1959, o publicitário norte-americano Jim Vicary utilizou um
taquicoscópio (um tipo de projetor de slides que funciona em velocidade acelerada)
durante uma seção de cinema para projetar um slide com a frase “Drink Coke” (beba
Coca) por frações de segundos sobre a tela de um filme, concluindo posteriormente
que o experimento estimulou a venda da bebida entre as pessoas daquela sala.
Fialho coordenou algumas pesquisas sobre a recepção das mensagens
subliminares, reproduzindo a experiência de Vicary. “Os poucos (e pobres)
experimentos que foram realizados, consistiram em repetir exemplos citados na
literatura como induzir o desejo de beber coca-cola ou de aumentar a susceptibilidade
a uma determinada palavra e fracassaram”. Ele ressalva, porém, que esses estudos
não seguiram rigorosamente métodos científicos, por isso, os resultados negativos
também não podem ser considerados conclusivos.
19
2.2.5 Adaptação Sensorial
A nossa mente não consegue manter um estímulo imutável, costuma esquecer o
que já não é novidade em praticamente todos os nossos sentidos, fazendo após
exposição constante a um estímulo, diminuir as nossas sensações e percepções.
Após exposição constante a um estímulo, nossas células nervosas disparam com
menos freqüência.
Assim após algum tempo nos adaptamos:
• A água fria nos banhos;
• Com o excesso de luz ao sair do cinema;
• Ao sapato apertado;
• A novidade da moda dos vestuários, carros e etc.
O que nos chama a atenção é o resultado da pesquisa feita por Pritchard R.M. em
“Stabilized Images on the Retina”, publicado em 1961. Ele montou um projetor sobre
uma lente de contato, fazendo com que a imagem se movesse junto com os
movimentos do olho. Nessa experiência verificou-se que inicialmente a pessoa a
imagem estabilizada, mais em pouco tempo, começa a ver fragmentos do objeto
aparecendo e desaparecendo.
Poderíamos então indagar, por que, então, se olharmos fixamente um objeto sem
desviarmos o olhar, o objeto não desaparece de vista? Porque, imperceptivelmente
para nós, nossos olhos estão sempre se movendo, palpitando apenas o bastante para
garantir que a estimulação da retina mude continuamente (MYERS, 2003).
Alguns “testes” de ilusão de ótica conseguem mostrar essa característica.
2.3
PSICOLOGIA DA VISÃO
Quando visualizamos qualquer coisa, apesar do olho, captar as imagens da
mesma maneira que uma máquina fotográfica, nossa mente processa seletivamente
as informações daquilo que estamos procurando distinguir, mas também aquilo que o
nosso organismo está acostumado ou precisa para o entendimento das situações
reais a que estamos vivenciando. Os indivíduos estão sujeitos a essa vulnerabilidade,
porque em geral tomam como real o que o cérebro interpreta como imagem, volume
ou como movimento (MYERS, 2003).
20
Nos primeiros testes realizados ainda de maneira precária com o projeto piloto do
Simulador de Visualização Noturna, percebeu-se que seria impossível continuar os
experimentos, sem antes elucidar e esclarecer fenômenos ligados aos estudos da
Psicologia, pois para alguns itens pesquisados, como a identificação correta de
parâmetros físicos, a identificação das luminosidades e das cores, conseguiu-se
montar aparelhos com boa precisão, conforme serão descritos mais adiante.
Porém foi necessário muito esforço para interpretar alguns fenômenos estanhos
que ocorreriam, ao serem medidas intensidades luminosas em trechos bem
determinados das placas e a aparência do conjunto, principalmente no
estabelecimento de medidas proporcionais na distribuição dos textos cuja aparência
constantemente não correspondia ao que a medida feita com a gua vinha a
confirmar.
Passou-se a atribuir essas discrepâncias àquele efeito conhecido como Ilusão de
Ótica, conforme os subsídios colocados a seguir, necessários para o seu
entendimento, a começar pela nossa capacidade de fazer o cérebro entender o que
está se passando fora da caixa craniana, partindo daí a necessidade do
aprofundamento nos assuntos da psicologia.
2.3.1 Organização Perceptiva
Como a nossa compreensão é resultado da organização de todas as sensações
informadas ao nosso cérebro. Esse maravilhoso órgão consegue com base nas
nossas suposições, expectativas e com o contexto representar com bastante precisão
o que é o mundo exterior. Para construir um significado do nosso ambiente externo,
selecionamos, organizamos e interpretamos informações sensoriais, sendo essa a
formação da percepção.
O psicólogo David G. Myers (2003), sugere que o nosso organismo faz uma
seleção psicológica, que é o fenômeno de adaptação sensorial demonstrando que a
sensação não age de forma mecânica sobre um organismo passivo; pelo contrário, o
indivíduo participa diretamente no que sente. Esta intervenção não se limita a um
ajustamento, mas na verdade, opera uma profunda seleção entre os estímulos
propostos, pois a capacidade de armazenamento de informação do cérebro humano é
restrita. A nossa percepção é organizada em função de variáveis tais como:
Similaridade, tendência em perceber estímulos semelhantes como pertencendo a
um conjunto;
21
Proximidade, que nos faz perceber coisas próximas como pertencentes a um
mesmo grupo;
Continuidade ou fechamento, que seria uma tendência em completar
mentalmente estímulos incompletos;
De contexto, que seria uma percepção em termos de organização de figura-fundo,
como quando percebemos o objeto de uma campanha publicitária sofisticada como
sendo de boa qualidade.
2.3.2 Imagem e Informação Imagética
Imagem, segundo o Novo Dicionário Aurélio, significa representação gráfica,
plástica ou fotográfica de pessoa ou objeto. As imagens são compostas por signos,
que através de toda uma rede de representações codificadas, pode conceber uma
ciência que estuda a vida desses signos no interior da vida social então chamada de
semiologia, o que, Daniel Bougnoux em 1999 na sua “Introdução às Ciências da
Comunicação”, assim a interpreta:
“A semiologia pesquisa o funcionamento dos signos segundo o modo do
sistema. Um elemento do sistema não significa por adequação a tal coisa ou
acontecimento, mas de acordo com sua relação de oposição ou de distinção
no interior da estrutura.(....)”.
(BOUGNOUX, 1999), pp. 31
“Construindo uma semiologia segundo o modelo da lingüística, os
estruturalistas pretendiam construir em ciências humanas que se referiam a
trocas mais vagas do que as da língua”
(BOUGNOUX, 1999, pp. 61
Sabemos que a realidade não é reproduzível, mas podemos sim representá-la,
lançando mão de signos. Os signos escritos ou sonoros podem nos dar a ilusão da
realidade, porém não é a realidade.
A semântica tem como objeto explicar o significado, e o significado é essencial
para a comunicação, é com o auxílio dos signos que o homem amplia sua capacidade
de ação no mundo, armazenando informações sobre quantidades muito superiores às
que poderia guardar na memória.
22
Para Pierce apud Simões, (1997), pesquisado no site livre
(http://www.ibsei.com.com.br/contribu.htm):
“... nenhum signo pode ser literalmente aquilo que significa. Se uma
nuvem por exemplo, é sinal ou signo de chuva, ela não é idêntica à própria
chuva , mas tão somente a indica. O mesmo ocorre com a palavra chuva,
ela também é apenas um signo de chuva, com a qual se identifica. Da
mesma forma, pensamento algum pode ser literalmente aquilo que significa.
Em suma, as idéias ou pensamentos implicam um objeto para interpretação,
um interprete do objeto e a interpretação propriamente dita”.
No mesmo site é explicado que: Sobchack, no seu livro “ The Address of the Eye “,
cita que os signos, foram categorizados por C.S. Peirce desde 1931, dividindo-os em
ícones, índices e símbolos, dessa forma teríamos:
Signo Icônico é monádico em relação a aquilo que ele significa, isto é, tem
similaridade e identidade física com o seu significado. Como por exemplo os ícones
usados na informática, ou uma fotografia de um objeto.
Signo indicial Tem relação diádia com o seu significado, isto é, um símbolo que
tem algum vínculo existencial ou conexão com aquilo que ele representa. O
termômetro pode ser considerado como um índice da temperatura
Signo simbólico É relacionado triadicamente com a sua significação, ou seja,
ele não depende de semelhança ou contigüidade e sim de uma conexão formal com o
significado e com seu uso convencional, A bandeira nacional ou uma placa de
regulamentação de trânsito são símbolos.
Daniel Bougnoux (1999), diz que vivemos numa floresta de símbolos, assim o
nosso mundo natural; a semiosfera, que engloba a cultura geral, contém a biosfera,
contemplando a natureza, o mundo animal, vegetal e etc.
2.3.3 Psicologia Gestáltica
O estudo da Psicologia no século XIX era considerado como sendo uma
ramificação da Biologia, aprofundando-se no comportamento cerebral do homem.
Nessa época, devido à existência da teoria atomista, procurava-se interpretar o
conjunto a partir dos seus elementos, portanto, para o homem perceber uma imagem,
23
teria que primeiramente analisar cada uma de suas partes. A sua compreensão seria
obtida, baseada em associações a experiências passadas. (MYERS, 2003).
No início do século XX, um grupo de psicólogos alemães e austríacos, se
interessou em desvendar como que o cérebro consegue organizar as sensações em
percepções. A eles é que se atribui que, a partir de um grupo de sensações, a mente
humana as organiza em uma Gestalt, palavra germânica sem tradução em português,
mas que utilizamos para evidenciar a teoria da percepção visual baseada na
psicologia da forma. O grupo chegou a diversas conclusões bem convincentes de
percepção de Gestalt e descreveram os princípios que lhes dava fundamentos
(MYERS, 2003).
A Psicologia da Forma como também é chamada, discute imagens e idéias.
Pesquisadores como Max Wertheimer, Wolfang Kohler, Kurt Koffka e outros
estudiosos desenvolveram a gestaltpsicologia por volta dos anos 30, na Alemanha;
descobriram uma série de estruturas básicas que hoje estão fixadas nas leis da
Gestalt. (MYERS, 2003).
No início dos seus trabalhos, os gestaltistas estavam com a preocupação em
compreender quais os processos psicológicos e biológicos envolvidos na ilusão de
ótica, quando o estímulo físico é percebido pela pessoa de uma forma diferente do que
ele é na realidade.
Dentre as conclusões a que chegaram, uma que muito nos interessa é que
contrariando o pensamento filosófico da época o nosso cérebro faz muito mais que
meramente tirar informações sobre o mundo, e principalmente, que em matéria de
percepção, o todo pode ser muito maior que a soma das partes, ou seja, que
através da percepção da totalidade é que o cérebro pode de fato perceber, decodificar
e assimilar uma imagem ou um conceito.
Uma das conclusões gestálticas, que na visualização de placas, tem que ser
levada em consideração neste estudo, é que a percepção de uma cor depende do
contexto assim como o contexto pode nos dar a sensação de alteração na forma.
2.3.4 As Leis da Gestalt
a) Lei da Dinâmica: Figura e Fundo
Como os nomes sugerem, nós somos capazes de prestar atenção de maneiras
diferentes diante de um mesmo cenário, dessa forma, em nossa primeira visão,
podemos notar o que chamamos de f
sendo distinto do que está em volta, ao que costumamos reconhecer como fundo.
Existem cenas curiosas, criadas especialmente para nos fornecer ilusões de ótica
como a apresentada a seguir (
continuamente como as colunas apresentadas, quando organizamos nossos estímulos
e prestamos atenção aos seus intervalos , percebemos formas de silhuetas de figuras
humanas diversas.
Existem figuras em que após nossa distinção entre figura do seu fundo, nosso
sistema de percepção verifica ainda se existe alguma forma organi
apresentação. Incon
automática e instantaneamente, alguns aspectos básicos da cena, como cor,
movimento e
A organização de estímulos em grupos seguem determinadas regras, segundo
MYERS
mas as pessoas em todos os lugares os vêem de maneira semelhante, assim teremos:
podemos notar o que chamamos de f
sendo distinto do que está em volta, ao que costumamos reconhecer como fundo.
Existem cenas curiosas, criadas especialmente para nos fornecer ilusões de ótica
como a apresentada a seguir (
continuamente como as colunas apresentadas, quando organizamos nossos estímulos
e prestamos atenção aos seus intervalos , percebemos formas de silhuetas de figuras
humanas diversas.
b)
Agrupamento
Existem figuras em que após nossa distinção entre figura do seu fundo, nosso
sistema de percepção verifica ainda se existe alguma forma organi
apresentação. Incon
automática e instantaneamente, alguns aspectos básicos da cena, como cor,
movimento e
contrastes.
A organização de estímulos em grupos seguem determinadas regras, segundo
MYERS
(2003), na
mas as pessoas em todos os lugares os vêem de maneira semelhante, assim teremos:
podemos notar o que chamamos de f
sendo distinto do que está em volta, ao que costumamos reconhecer como fundo.
Existem cenas curiosas, criadas especialmente para nos fornecer ilusões de ótica
como a apresentada a seguir (
continuamente como as colunas apresentadas, quando organizamos nossos estímulos
e prestamos atenção aos seus intervalos , percebemos formas de silhuetas de figuras
humanas diversas.
Fonte: Site Livre, http
Figura 3 -
Agrupamento
Existem figuras em que após nossa distinção entre figura do seu fundo, nosso
sistema de percepção verifica ainda se existe alguma forma organi
apresentação. Incon
s
cientemente ou não, em nossa mente, são processad
automática e instantaneamente, alguns aspectos básicos da cena, como cor,
contrastes.
A organização de estímulos em grupos seguem determinadas regras, segundo
(2003), na
Figura
mas as pessoas em todos os lugares os vêem de maneira semelhante, assim teremos:
podemos notar o que chamamos de f
sendo distinto do que está em volta, ao que costumamos reconhecer como fundo.
Existem cenas curiosas, criadas especialmente para nos fornecer ilusões de ótica
como a apresentada a seguir (
Figura
continuamente como as colunas apresentadas, quando organizamos nossos estímulos
e prestamos atenção aos seus intervalos , percebemos formas de silhuetas de figuras
Fonte: Site Livre, http
://ilusaodeotica.com/
Curiosa cena com figura e fundo reversíveis
Agrupamento
Existem figuras em que após nossa distinção entre figura do seu fundo, nosso
sistema de percepção verifica ainda se existe alguma forma organi
cientemente ou não, em nossa mente, são processad
automática e instantaneamente, alguns aspectos básicos da cena, como cor,
A organização de estímulos em grupos seguem determinadas regras, segundo
Figura
4 abaixo,
podemos perceber estímulos de várias maneiras,
mas as pessoas em todos os lugares os vêem de maneira semelhante, assim teremos:
24
podemos notar o que chamamos de f
igura, ao percebermos como um objeto, mas
sendo distinto do que está em volta, ao que costumamos reconhecer como fundo.
Existem cenas curiosas, criadas especialmente para nos fornecer ilusões de ótica
Figura
3
), onde a figura e o fundo se invertem
continuamente como as colunas apresentadas, quando organizamos nossos estímulos
e prestamos atenção aos seus intervalos , percebemos formas de silhuetas de figuras
://ilusaodeotica.com/
Curiosa cena com figura e fundo reversíveis
Existem figuras em que após nossa distinção entre figura do seu fundo, nosso
sistema de percepção verifica ainda se existe alguma forma organi
cientemente ou não, em nossa mente, são processad
automática e instantaneamente, alguns aspectos básicos da cena, como cor,
A organização de estímulos em grupos seguem determinadas regras, segundo
podemos perceber estímulos de várias maneiras,
mas as pessoas em todos os lugares os vêem de maneira semelhante, assim teremos:
igura, ao percebermos como um objeto, mas
sendo distinto do que está em volta, ao que costumamos reconhecer como fundo.
Existem cenas curiosas, criadas especialmente para nos fornecer ilusões de ótica
), onde a figura e o fundo se invertem
continuamente como as colunas apresentadas, quando organizamos nossos estímulos
e prestamos atenção aos seus intervalos , percebemos formas de silhuetas de figuras
://ilusaodeotica.com/
Curiosa cena com figura e fundo reversíveis
Existem figuras em que após nossa distinção entre figura do seu fundo, nosso
sistema de percepção verifica ainda se existe alguma forma organi
cientemente ou não, em nossa mente, são processad
automática e instantaneamente, alguns aspectos básicos da cena, como cor,
A organização de estímulos em grupos seguem determinadas regras, segundo
podemos perceber estímulos de várias maneiras,
mas as pessoas em todos os lugares os vêem de maneira semelhante, assim teremos:
igura, ao percebermos como um objeto, mas
sendo distinto do que está em volta, ao que costumamos reconhecer como fundo.
Existem cenas curiosas, criadas especialmente para nos fornecer ilusões de ótica
), onde a figura e o fundo se invertem
continuamente como as colunas apresentadas, quando organizamos nossos estímulos
e prestamos atenção aos seus intervalos , percebemos formas de silhuetas de figuras
Curiosa cena com figura e fundo reversíveis
Existem figuras em que após nossa distinção entre figura do seu fundo, nosso
sistema de percepção verifica ainda se existe alguma forma organi
cientemente ou não, em nossa mente, são processad
automática e instantaneamente, alguns aspectos básicos da cena, como cor,
A organização de estímulos em grupos seguem determinadas regras, segundo
podemos perceber estímulos de várias maneiras,
mas as pessoas em todos os lugares os vêem de maneira semelhante, assim teremos:
igura, ao percebermos como um objeto, mas
sendo distinto do que está em volta, ao que costumamos reconhecer como fundo.
Existem cenas curiosas, criadas especialmente para nos fornecer ilusões de ótica
), onde a figura e o fundo se invertem
continuamente como as colunas apresentadas, quando organizamos nossos estímulos
e prestamos atenção aos seus intervalos , percebemos formas de silhuetas de figuras
Curiosa cena com figura e fundo reversíveis
Existem figuras em que após nossa distinção entre figura do seu fundo, nosso
sistema de percepção verifica ainda se existe alguma forma organi
zada de
cientemente ou não, em nossa mente, são processad
automática e instantaneamente, alguns aspectos básicos da cena, como cor,
A organização de estímulos em grupos seguem determinadas regras, segundo
podemos perceber estímulos de várias maneiras,
mas as pessoas em todos os lugares os vêem de maneira semelhante, assim teremos:
igura, ao percebermos como um objeto, mas
sendo distinto do que está em volta, ao que costumamos reconhecer como fundo.
Existem cenas curiosas, criadas especialmente para nos fornecer ilusões de ótica
), onde a figura e o fundo se invertem
continuamente como as colunas apresentadas, quando organizamos nossos estímulos
e prestamos atenção aos seus intervalos , percebemos formas de silhuetas de figuras
Existem figuras em que após nossa distinção entre figura do seu fundo, nosso
zada de
cientemente ou não, em nossa mente, são processad
os
automática e instantaneamente, alguns aspectos básicos da cena, como cor,
A organização de estímulos em grupos seguem determinadas regras, segundo
podemos perceber estímulos de várias maneiras,
mas as pessoas em todos os lugares os vêem de maneira semelhante, assim teremos:
25
Proximidade Similaridade
Continuidade Ligação
Fonte: Remontagem do original (MYERS, 2003), pp 149
Figura 4 - Organização de grupos conforme os estímulos
Proximidade: agrupamos figuras que estejam próximas. Enxergamos, não seis
linhas separadas, mas três conjuntos de duas linhas.
Similaridade: agrupamos figuras que sejam semelhantes. Vemos triângulos e
círculos como colunas verticais de formatos semelhantes, e não como fileiras
horizontais de formatos deferentes.
Continuidade: percebemos padrões homogêneos e contínuos, em vez de
interrompidos. Esse padrão poderia ser uma série de semicírculos alternados, mas
nós o percebemos como duas linhas contínuas – uma ondulada e uma reta.
Ligação: quando são uniformes e unidos, nós percebemos pontos, linhas ou áreas
como uma peça única.
Fechamento: (Lei da Boa forma) preenchemos as lacunas para criar um objeto
completo e inteiro. Assim, presumimos que os círculos na Figura 5 abaixo, estão
26
completos mas parcialmente bloqueados pelos triângulo (ilusório). Inclua mais do que
pequenos se 4 segmentos de linha que fechem os círculos direita), e agora seu
cérebro para de construir o triângulo.” (MYERS,2003) pp 149.
Fonte: Remontagem do original (MYERS, 2003), pp 150
Figura 5 - Lei da boa forma (Fechamento)
2.3.5 Percepção de Profundidade
a) Com Indicadores Binoculares
Segundo MYERS (2003), imagens bidimensionais atingem nossas retinas mas,
de alguma forma conseguimos perceber cenários tridimensionais, não nos dando
idéia do seu volume, como nos permite estimar a que distância eles estão de nós.
Várias são as maneiras usadas pelo nosso organismo para que tenhamos alguns
indicadores de profundidade, sendo o principal o indicador binocular, causado pelos 6
cm aproximadamente de distância entre os dois olhos fazendo com que cada um
receba imagens ligeiramente diferentes. As imagens separadas serão remontadas
pelo cérebro nos dando a melhor sensação do mundo exterior.
Outro indicador binocular que o rebro utiliza com muita freqüência é o ângulo de
convergência ou seja, conforme a combinação dos indicadores neuromusculares
gerados tanto pela tendência a ficar vesgo como pela curvatura do cristalino, nossas
lentes naturais.
b) Com Indicadores Monoculares
Alguns indicadores monoculares também podem nos dar noção de profundidade,
na página 153 do seu livro: “Explorando a Psicologia”, David G. Myers ( 2003), assim
explica:
27
Interposição: se um objeto bloqueia em parte a nossa visão de um outro, nós o
percebemos como mais próximo.
Tamanho relativo: pressupondo-se que dois objetos são similares em tamanho,
percebemos como mais distante aquele que projeta menor imagem na retina.
Altura relativa: percebemos objetos mais altos em nosso campo de visão como
mais distantes. Tal padrão se inverte em situações acima da linha do horizonte,
quando um pássaro localizado em uma altura maior é percebido, como estando mais
perto. A altura relativa pode contribuir para a ilusão de dimensões verticais que são
mais longas do que dimensões horizontais idênticas.”
Fonte: Remontagem do original (MYERS, 2003), pp 153
Figura 6 – Aqui a linha vertical não é maior que a horizontal
Movimento relativo (Paralaxe do movimento): conforme nos movemos, objetos
que na verdade, são estáveis podem parecer móveis. Se, enquanto viaja de trem,
você fixa o olhar em algum objeto – digamos, uma casa -, os objetos mais próximos do
que a casa (o ponto de fixação) parecem mover-se para trás. Quanto mais perto um
objeto está, mais rápido ele parece se mover. Objetos além do ponto de fixação,
parecem se mover com você a uma velocidade decrescente à medida que o objeto se
distancia. O nosso cérebro utiliza esses indicadores de velocidade e direção para
constantemente calcular a distância relativa dos objetos.
Perspectiva Linear: Linhas paralelas, como linhas ferroviárias, parecem convergir
com a distância. Quanto mais as linhas se aproximam, maior a sua distância
percebida.
Luz e Sombra: Objetos próximos refletem mais luz para os nossos olhos. Assim,
dados dois objetos idênticos, o mais escuro parecerá mais distante.
O sombreado pode também nos dar a sensação monocular de profundidade, na
Figura 7 abaixo, se faz notar a grande diferença percebida com a simples inversão da
28
posição da figura, onde o que estava côncavo nos parece convexo invertendo
completamente a aparência de seu relevo. Isso acontece devido ao costume que
temos de ter quase sempre a iluminação proveniente de cima para baixo, tanto do sol
como das luminárias elétricas.
Fonte: NASA http://www.nasa.gov
Figura 7 - A reprodução invertida da mesma fotografia altera a percepção de relevo e
de depressão
2.3.6 Constância Perceptiva
Entende-se como constância perceptiva ao fato de percebermos um objeto sem
ser enganado por algumas mudanças como o seu tamanho, sua forma, brilho ou cor.
Uma pessoa normalmente reconhece outra, mesmo estando em distâncias e posições
diferentes, com penteados ou mesmo idades diferentes. Nossa capacidade de guardar
informações é um tanto limitada, mas dispomos de sistemas de neurônios
especializados, que disparam extraindo características que vão se interligando
rapidamente dentro do nosso cérebro, A constância perceptiva permite-nos que
percebamos um objeto como imutável, embora os estímulos recebidos sofram
variações.
29
a) Constância de Forma e Tamanho
Essa característica pode ser observada, por exemplo, pelas faces de um cubo,
todas têm a forma de um quadrado perfeito, entretanto quando vemos a perspectiva
do cubo, os ângulos que sabemos ser em angulo reto, ora nos parecem agudos ou
obtusos de acordo com o seu posicionamento nas diversas faces (Figura 8).
Figura 8 - Na perspectiva a face quadrada sombreada, está desenhada com o formato
de um paralelogramo
b) Constância de Luminosidade
Esse é um fato notado facilmente no brilho de um sapato ou de um automóvel de
cor preta, onde em certas partes, o brilho é tão intenso e branco como a luz do sol,
mas nós os percebemos como inteiramente pretos. O mesmo efeito é observado em
uma fruteira com um tomate vermelho, que mesmo refletindo o brilho das outras luzes
em qualquer cor, o nosso cérebro retém a informação do vermelho apenas pelas
partes visíveis calculando as diferenças por luzes refletidas.
c) Relação Entre Tamanho e Distância
O nosso cérebro se utiliza da propriedade da nossa percepção de diminuir o
tamanho dos objetos à medida que a distância aumenta.
As linhas paralelas de uma estrada de ferro em perspectiva parecem convergir
com a distância, quanto mais elas se juntam, maior será a distância. Nos cruzamentos
em passagens de nível podem acontecer acidentes, devido à pessoa tender a super
estimar a distância do trem pela combinação entre o efeito da convergência na
perspectiva e o grande tamanho de um trem, que nos faz parecer estar se movendo
mais devagar do que de fato se move.
Na Figura 9 seguinte, a inter-relação entre tamanho e distância percebida faz os
nossos indicadores monoculares para distâncias, interpretar um monstro maior
correndo atrás de outro menor. As linhas convergentes da caverna nos permitem
30
perceber a sua profundidade. Na verdade, o monstro perseguidor está desenhado do
mesmo tamanho e formato do perseguido.
Fonte: Site Livre, http://ilusaodeotica.com/
Figura 9 - Relação entre tamanho e distância, criando Ilusão de ótica
Atribui-se a fenômenos semelhantes à visão que temos da lua cheia parecer bem
maior quando está próximo ao horizonte, do que quando se apresenta da mesma
forma e até um pouco mais clara, porém mais alta no céu. A paisagem do horizonte
funciona como indicador de distância, do mesmo jeito que, as linhas convergentes do
túnel onde corre o monstro perseguidor. Entretanto, a lua, quando medida por
instrumentos de astronomia, não apresenta variações significativas.
2.3.7 Necessidade de Estudar-se os Efeitos das Ilusões de Òtica
Nos primeiros testes realizados com o Simulador de Visualização Noturna,
verificou-se a identificação correta de parâmetros físicos e de luminosidades das
cores, conforme citado. Entretanto, em algumas situações, foi constatado também o
efeito de Ilusão de Ótica. Isso exigiu um esforço adicional para interpretar alguns
destes fenômenos ocorridos e evidenciou a necessidade de adiar a continuidade das
medições para consultar e compreender aspectos instigantes desse ramo da
Psicologia.
O olho capta as imagens da mesma maneira que uma máquina fotográfica,
entretanto, a mente do observador processa e decodifica a imagem de forma seletiva,
em função não do objeto ou informação que ele está procurando distinguir, mas
31
também, em função de suas experiências acumuladas com respeito aos hábitos de
interpretação e necessidades de entendimento das situações reais vivenciadas. Com
isso, os indivíduos estão sujeitos a enganos, pois em geral a compreensão da
realidade está subordinada à interpretação de sua mente como imagem, ou volume ou
como movimento.
2.3.8 Modelos Tradicionais de Ilusões de Ótica
Apesar das aparências nesta adaptação da Figura 10 divulgada em 1889 por
Franz Müller-Lyer (MYERS, 2003), os comprimentos dos segmentos de reta AB e BC
para a maioria das pessoas parecem ser iguais. Mas se for feita a medida, poderá ser
constatado que BC é quase um terço maior que AB. Se prestarmos atenção, as letras
foram colocadas exatamente abaixo de cada nó, nesse caso, percebemos que seus
espaçamentos estão nitidamente diferentes.
A B C
Figura 10 - Ilusão de ótica de Franz Mülter-Lyer
Quando se observa a Figura 11, a visão da imagem induz ao erro, pois a
impressão de que os quadrados cinza claros na sombra o bem mais claros do que
os escuros quase pretos, que estão fora dos limites da sombra; mas, na realidade,
eles possuem a mesma tonalidade de cinza. Nesta figura a interpretação do contexto
impede a percepção das tonalidades iguais dos quadrados cinza claros na sombra e
cinza escuros fora dela.
Na Figura 12, basta seguir o percurso de qualquer das linhas aparentemente em
espiral, para se constatar que forma na realidade uma circunferência com centro no
ponto branco.
Fonte:
http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm
Figura
11
Na Figura 12, basta seguir o percurso de qualquer das linhas aparentemente em
espiral, para se constatar que forma na realidade uma circunferência com centro no
ponto branco.
http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm
11
-
Ilusão onde a luminosidade percebida muda com o contexto
Fonte: http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm:
Figura
Na Figura 12, basta seguir o percurso de qualquer das linhas aparentemente em
espiral, para se constatar que forma na realidade uma circunferência com centro no
http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm
Ilusão onde a luminosidade percebida muda com o contexto
Fonte: http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm:
Figura
12 –
A Espira
Na Figura 12, basta seguir o percurso de qualquer das linhas aparentemente em
espiral, para se constatar que forma na realidade uma circunferência com centro no
32
http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm
Ilusão onde a luminosidade percebida muda com o contexto
Fonte: http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm:
A Espira
l simplesmente não existe
Na Figura 12, basta seguir o percurso de qualquer das linhas aparentemente em
espiral, para se constatar que forma na realidade uma circunferência com centro no
http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm
Ilusão onde a luminosidade percebida muda com o contexto
Fonte: http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm:
l simplesmente não existe
Na Figura 12, basta seguir o percurso de qualquer das linhas aparentemente em
espiral, para se constatar que forma na realidade uma circunferência com centro no
Ilusão onde a luminosidade percebida muda com o contexto
Fonte: http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm:
l simplesmente não existe
Na Figura 12, basta seguir o percurso de qualquer das linhas aparentemente em
espiral, para se constatar que forma na realidade uma circunferência com centro no
Ilusão onde a luminosidade percebida muda com o contexto
Na Figura 12, basta seguir o percurso de qualquer das linhas aparentemente em
espiral, para se constatar que forma na realidade uma circunferência com centro no
Na Figura 12, basta seguir o percurso de qualquer das linhas aparentemente em
espiral, para se constatar que forma na realidade uma circunferência com centro no
Na figura 13, com uma régua se
onde a interposição de pequeninos qua
nos
seus alinhamentos
Figura
A leitura que a maioria das pessoas
é de
:
que a palavra
Figura
Na figura 13, com uma régua se
onde a interposição de pequeninos qua
seus alinhamentos
Figura
14 -
A leitura que a maioria das pessoas
:
não pare na pista
que a palavra
na
Figura
13 -
O reticulado em xadrez estão todos em linhas paralelas
Na figura 13, com uma régua se
onde a interposição de pequeninos qua
seus alinhamentos
.
Fonte:
O
nosso cérebro para ajudar a compreensão às vezes nos engana
A leitura que a maioria das pessoas
não pare na pista
na
está
repetida.
Fonte:
www.scientifcpsychic.com/graphico/
O reticulado em xadrez estão todos em linhas paralelas
Na figura 13, com uma régua se
onde a interposição de pequeninos qua
Fonte:
http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm
nosso cérebro para ajudar a compreensão às vezes nos engana
A leitura que a maioria das pessoas
mas,
ao se prestar mais
repetida.
33
www.scientifcpsychic.com/graphico/
O reticulado em xadrez estão todos em linhas paralelas
Na figura 13, com uma régua se
pode
verifica
onde a interposição de pequeninos qua
drados causa a sensação de grandes desvios
http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm
nosso cérebro para ajudar a compreensão às vezes nos engana
A leitura que a maioria das pessoas
fazem do conteúdo da mensagem
ao se prestar mais
www.scientifcpsychic.com/graphico/
O reticulado em xadrez estão todos em linhas paralelas
verifica
r
o paralelismo das linhas básicas,
drados causa a sensação de grandes desvios
http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm
nosso cérebro para ajudar a compreensão às vezes nos engana
fazem do conteúdo da mensagem
ao se prestar mais
atenção em leitura cuidadosa verá
www.scientifcpsychic.com/graphico/
O reticulado em xadrez estão todos em linhas paralelas
o paralelismo das linhas básicas,
drados causa a sensação de grandes desvios
http://ilusaodeotica.fateback.com/Indice.htm
:
nosso cérebro para ajudar a compreensão às vezes nos engana
fazem do conteúdo da mensagem
atenção em leitura cuidadosa verá
O reticulado em xadrez estão todos em linhas paralelas
o paralelismo das linhas básicas,
drados causa a sensação de grandes desvios
nosso cérebro para ajudar a compreensão às vezes nos engana
fazem do conteúdo da mensagem
da figura 14
atenção em leitura cuidadosa verá
o paralelismo das linhas básicas,
drados causa a sensação de grandes desvios
nosso cérebro para ajudar a compreensão às vezes nos engana
da figura 14
atenção em leitura cuidadosa verá
34
2.4 A ENERGIA CHAMADA LUZ
Na Física elementar aprendemos que a luz é uma onda eletromagnética, Como se
sabe, todas as ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo com a mesma
velocidade c com o valor de 3 x 10
8
m/s (velocidade da luz). Em decorrência deste
fato, e sabendo-se a freqüência de uma onda eletromagnética f, no vácuo, pode-se
determinar o comprimento de onda desta radiação, através da equação:
ߣ
Fonte: Notas de aula do Prof. Arlindo Carderett Vianna
Figura 15 – Forma senoidal da maioria das ondas eletromagnéticas
A propriedade que fornece uma das principais características da onda é o
comprimento de onda. É fácil e mais comum então, mostrar-se às ondas
eletromagnéticas de maior importância nas pesquisas e nas aplicações práticas. Para
compreender melhor onde as ondas eletromagnéticas estão presentes nos diversos
comprimentos de ondas, podemos destacar as seguintes utilizações práticas, usadas
cada vez mais freqüentemente:
Faixas de radiofreqüência, nas comunicações onde seu comprimento de ondas
varia de 20 cm, até 10
5
m.
• Raios-X (faixa de 10
-1
até 10 A),
• Ondas ultravioletas (faixa de 1 até 400 µm),
• O espectro de luz visível (faixa de 400 até 700 µm),
• Ondas infravermelhas (faixa de 700 µm até 1 mm).
35
Fonte:http://www.vision.ime.usp.br/~ronaldo/mac0417-03/aula_02/espectro_03.jpg
Figura 16 - Espectro eletromagnético
(Em destaque a parte visível para os seres humanos)
O espectro de luz visível pode então assumir gradativamente diversas cores
(desde o violeta até o vermelho), em função do comprimento de onda. Cientificamente,
então poderemos afirmar que o que atinge os nossos olhos não é a cor, mais pulsos
de energia eletromagnética que o nosso sistema visual experimenta como cor. O que
vemos como luz visível é apenas uma estreita faixa (Figura 17) de todo o espectro da
radiação eletromagnética (Figura 16), onde as diversas cores estão situadas nas
seguintes faixas de freqüências:
• Violeta 380-440 mm
• Azul 440-490 mm
• Verde 490-565 mm
• Amarelo 565-590 mm
• Laranja 590-630 mm
• Vermelho 630-780 mm
36
Fonte:http://www.vision.ime.usp.br/~ronaldo/mac0417-03/aula_02/espectro_03.jpg
Figura 17 – Esquema da refração descoberta por Isaac Newton em 1666
Como o comprimento de uma onda da luz é muito pequeno (da ordem de 10
-5
cm).
Neste caso, a teoria da física se divide em dois grandes grupos:
Ótica Física, que trata dos fenômenos ondulatórios da luz. Com seus pulsos de
energia eletromagnética;
Ótica Geométrica, que estuda o comportamento da onda quando esta interage
com objetos muito maiores que o comprimento da onda da luz.
2.4.1 Ótica Física
Ocupa-se de aspectos do comportamento da luz, tais como emissão, composição,
absorção, polarização, interferência e difração.
a) Intensidade Luminosa
Do acordo com Bueche (1923), Apud CREDER (2002) a intensidade luminosa (I),
é a medida da fonte luminosa, como é vista pelo olho humano. Como nossa
sensibilidade é maior para a luz de cor verde e bem menor para a de cor azul, para
que as duas tenham a mesma intensidade luminosa, a luz azul terá que irradiar muito
mais potência em watts do que a verde, para que as duas tenham a mesma
intensidade luminosa.
Em Fotometria, isto é, na medição da luz visível ao olho humano, a unidade de
intensidade luminosa é a candela (cd), ou seja, adota-se o brilho equivalente ao brilho
de um corpo negro quando aquecida a uma temperatura de 2046 K, que equivale à
temperatura de solidificação da platina (chama de cor branca). Os físicos admitem que
toda e qualquer fonte apresente intensidades luminosas diferentes, quando são vistas
de direções diferentes (HALLIDAY e RESNICK, 1995).
37
b) Intensidade Luminosa Espectral
É a intensidade luminosa, na direção perpendicular de uma superfície plana de
área igual a (1/600.000) m², de um corpo negro à temperatura de solidificação da
platina, e sob a pressão de 101.325 N/m² (1 atm).
A unidade de medida no sistema internacional é a candela
b.1) Fluxo Luminoso
Considerando-se uma superfície esférica de raio (r), tendo no centro uma fonte
puntiforme de luz de Intensidade luminosa (I), teremos:
I = 1 cd (irradiando em todas as direções)
Se o raio for de um metro, e na superfície da esfera delimitarmos a área de 1 m²,
teremos o ângulo sólido de 1 esferorradiano (sr). O fluxo recebido no interior desse
ângulo é o lúmem (lm).
Em Radiometria, ou seja, em medição de energia luminosa, a intensidade de uma
fonte luminosa numa direção específica será medida em Watt por esferorradiano (W /
sr)
Conforme CREDER (2002), se nós considerarmos que a área da esfera
corresponde a 4π r, com um raio de 1m, teremos para área total da esfera:
4π r = 4 x 3,1416 x 1 = 12,56 sr
Cada metro quadrado desta esfera estará sendo atingido por 1lm. Então o fluxo
total em todas as direções será de 12,56 lm.
A partir de uma regra de três simples, podemos determinar quantos graus tem 1rd:
180° / 2π rd = / 1 rd = 180° / π rd
x = 57,2958° ( 57° 170 4500 )
Se, 1rd = 180°/ π , então: ( 1rd )² = ( 180° / π )² = (57,2958°
( 1rd )² = 3282,806 graus²
1 esfera = 12,56 sr x 3282,806° = 41.363,36 graus²
38
Em Radiometria, o fluxo luminoso total de luz, recebe o nome de Potência
Luminosa e é medido em Watt (W)
c) Fonte isotrópica
Uma fonte isotrópica seria aquela irradiando luz em todas as direções com o
mesmo fluxo luminoso. Este conceito tem grande valor em luminotécnica, pois as
luminárias, lanternas e faróis veiculares são projetados para não serem isotrópicas, ou
seja, no caso dos faróis veiculares procura-se justamente por meio de espelhos
refletores e lentes concentrá-las em determinadas direções, de modo a impedir o
ofuscamento de quem vem no sentido contrário e ao mesmo tempo faz com que o
facho de luz seja mais concentrado nas posições mais favoráveis a visualização
noturna.
Para aplicações práticas, sendo I a intensidade luminosa da fonte na direção do
elemento A. Então por definição, o fluxo luminoso através de A é:
F = I ( A ) / r² = I ω
Onde, ω = ( A ) / é o ângulo sólido subentendido no centro da esfera, pelo
elemento de superfície A. Como os ângulos sólidos ∆ω, são medidos em sr, I em
cd, o fluxo F em lm, teremos:
lm = 1 cd . sr ou 1cd = 1 lm / sr
d) Fluxo Total
Em toda volta da esfera poderemos determinar o fluxo total (F), para uma fonte
isotrópica de luz, considerando-se que I é a mesma em todas as direções, donde:
Ftotal = 3
F = I 3
∆ω = 4π I
Para fonte o isotrópica, podemos definir a intensidade luminosa esférica média
(I*).
39
F total = I *
e) Iluminância
A iluminância (E) foi chamada de iluminamento. Em fotometria, é a quantidade
de luz que atinge a unidade de área da superfície. Quando o fluxo
F atinge uma
pequena área A, então a iluminância desse ponto medida em cd/m² será:
E =
F / A
Segundo a NBR- 57 da ABNT, Apud CREDER (2002) a definição de iluminância é:
“Limite da razão do fluxo luminoso recebido pela superfície em torno de um ponto
considerado, para a área da superfície , quando esta tende para zero.”
Essas considerações são válidas quando a incidência do fluxo luminoso é normal
à superfície desta área, caso contrário, será proporcional ao co-seno do ângulo de
incidência:
E =
dF / dA.cos α
f) Lux
Quando um fluxo luminoso de um lúmem, incidir na direção perpendicular e
uniformemente sobre uma superfície de um metro quadrado, teremos a densidade
superficial de fluxo luminoso chamado de lux (lx).
E = Lux = lúmem / m² ou melhor: lx = lm / m²
Se a área estiver inclinada em relação ao fluxo, formando o ângulo θ:
E = E . cos θ
40
g) Fonte Puntiforme Isotrópica
A iluminação proveniente do fluxo luminoso vindo de uma fonte puntiforme
isotrópica é independente da direção, e se for interceptado normalmente pela
superfície de uma esfera de raio r, concêntrica à fonte. A iluminância em cada ponto
da superfície será:
E = F / A = I / r ² = I / r ²
h) Luminância
A luminância (L) foi chamada de brilhança. É através da luminância que nós
enxergamos os objetos. O termo brilhança usado no passado significava a nossa
resposta visual de sensibilidade ao brilho.
Hoje, a medida de luminância é quantitativa e corresponde à excitação visual
provocada pelo reflexo da luz sobre a superfície. É pelas pequenas diferenças entre as
zonas de maior e de menor luminância que percebemos as zonas claras e escuras de
objeto, sendo então um indicador monocular, que no nosso cérebro, nos permite ter a
percepção de volumes.
Quantitativamente luminância, é a luz visível emitida ou refletida por uma
superfície, ela indica a razão entre a intensidade luminosa emitida por uma superfície
numa dada direção, e a área da superfície emissora projetada sobre um plano
perpendicular a esta direção. No sistema internacional, a unidade é cd/sr.m² ou nit.
2.4.2 Ótica Geométrica
Com relação ao nosso estudo se dará enfoque a parte da Ótica Geométrica que
assume que a direção de propagação da luz seja dada a partir de raios luminosos.
Desta forma, vão-se discutir agora dois fenômenos da Ótica Geométrica: a reflexão e
a refração. Para tal, supõe-se que haja um plano, ao qual incide um raio luminoso e
que parte deste raio seja refletido por este plano e parte seja refratado.
Define-se como ângulo de incidência, como sendo o ângulo formado pelo raio e a
normal a este plano, ângulo de reflexão entre a normal do plano e raio refletido e
ângulo de refração como sendo entre a normal e o raio refratado, conforme mostrado
na Figura 18.
41
Fonte: (BERTULANI, 2005)
Figura 18 - Esquema mostrando o raio incidente, refratado e refletido
Sabe-se que, no vácuo, todas as ondas eletromagnéticas se propagam com a
mesma velocidade escalar, incluindo-se aquelas da região do espectro visível para o
ser humano. Porém quando essas radiações atravessam o vidro e outros meios
transparentes, para cada comprimento de onda têm sua velocidade variada de modo
que as cores de freqüências maiores como o azul e violeta serão mais refratados
enquanto que a cor vermelha será a de menor desvio (BERTULANI, 2005), conforme
se vê na Figura 17.
Lei da Reflexão O raio refletido e o de incidência são coplanares, ou seja, estão
contidos num mesmo plano, na Figura 18, verifica-se que ângulo de incidência é igual
ao ângulo de reflexão, ou seja:
ߠ
ߠ
Pode-se provar essa igualdade, por exemplo, pela Lei da Conservação da
Quantidade de Movimento (BERTULANI, 2005),:
Lei de Snell – O raio refratado está contido no plano de incidência, e
sen ө1 / sen ө2 = v1 / v2
O ângulo de refração pode ser dado pela Lei de Snell, de acordo com o índice de
refração de cada material. Como foi dito anteriormente, as ondas eletromagnéticas
42
se propagam no vácuo com a mesma velocidade c, ou seja, a velocidade da luz.
Entretanto, quando estas ondas se propagam em um meio material, a velocidade de
propagação de cada onda v, passa a ser função do comprimento de onda da radiação.
Sendo assim, pode-se definir como o índice de refração de uma luz
monocromática como sendo:
ߟ
Estes fenômenos de reflexão e refração estão presentes no dia a dia, é devido a
eles, que ocorrem as miragens no deserto, o efeito de uma estrada parecer molhada e
o fenômeno do arco-íris.
Meios de Propagação da Luz.
Dependendo de como a luz é propagada, os objetos podem ser classificados em:
Meios Transparentes: Os raios de luz atravessam o corpo de maneira ordenada,
que pode ser constatado nas lentes, nos prismas.
Meios Translúcidos: Os raios de luz se propagam de maneira desordenada, é o
caso dos filtros coloridos.
Meios Opacos: Os raios de luz não se propagam
2.4.3 A Percepção de Cor
A cor é a propriedade da percepção que nos permite diferenciar as energias
luminosas. A Cor de um objeto pode ser definida como o aspecto da aparência de um
objeto distinto de forma, tamanho, posição, ou brilho que dependem da composição
espectral da luz incidente, da refletância ou da transmitância do objeto, da resposta do
observador, do iluminante, e da geometria ótica de visualização.
Cor percebida: atributo de percepção visual que normalmente pode ser descrito
por nomes de cores tais como branco, cinza, preto, amarelo, marrom, vermelho vivo,
púrpura avermelhada, ou pela combinação destes nomes.
43
Cor psicofísica: características de um estímulo de cor (isto é, a luz produzindo
uma sensação de cor) denotada pela especificação colorimétrica com 3 valores, tais
como valores tristimulos (VIANNA, 2002).
Fonte: Notas de aula do Prof. Arlindo Carderett Vianna (VIANA,2002)
Figura 19 – Gráfico energético correspondente à luz do dia e cor monocromática
44
Fonte: Notas de aula do Prof. Arlindo Carderett Vianna (VIANA,2002)
Figura 20 - Gráfico energético comparando-se matiz, brilho e saturação
2.4.4 Sistema Padrão de Cores
Quando falamos em cor, estamos na verdade falando de luz, pois, sem a luz, não
existiriam o que chamamos "cores".
Existem vários sistemas cromáticos, por enquanto, os de nosso interesse são:
sistema aditivo e o sistema subtrativo.
a) Sistema Aditivo
A luz branca é a fonte natural de luz no planeta Terra, o sistema aditivo é aquele
formado pelas três cores para as quais os olhos humanos estão preparados para
serem sensibilizadas. Chama-se aditivo, porque as adições das três cores primárias
em quantidades iguais nos proporcionam a sensação da luz branca.
Ao sistema que nosso organismo através do sentido da visão interpreta como cor ,
denominamos de tristímulos, cujas cores são:
45
• Vermelha
• Verde
• Azul
As lâmpadas elétricas, velas e outros aparatos luminosos, nos fornecem o que
poderemos chamar de iluminação sintética.
Como já foi visto na figura 16, o olho humano consegue perceber cores que
possuem comprimentos de onda que vão de 380 nm a 780 nm. Abaixo de 380 nm está
a luz infravermelha e acima a emanação ultravioleta. Quando misturamos apenas
algumas dessas luzes de cores primárias entre si temos os seguintes resultados
(Figura 21):
• Vermelha + Azul = Magenta
• Vermelha + Verde = Amarela
• Verde + Azul = Cian
Figura 21 – Esquema das misturas das luzes de cores primárias
A mistura de luzes de cores diferentes tendem a clarear na direção da cor branca
46
a.1) O Modelo RGB
É o sistema utilizado nas telas dos televisores e dos monitores de computador, é
composto e identificado pelas iniciais dos nomes das cores de luzes primárias em
inglês – Red, Green e Blue.
b) Sistema Subtrativo
A combinação de tintas é um sistema subtrativo, ou seja, nós percebemos por
exemplo, que uma superfície é de cor amarela, a partir da luz branca emitida pelo sol,
que incidiu sobre a superfície com todas as suas componentes primárias vermelha
(R); verde (G); azul (B), na qual usando-se a simbologia usual teremos:
Raio incidente: 1R; 1G; 1B
A superfície pigmentada de amarelo irá absorver o azul: 0R; 0G; 1B e
O raio refletido será de cor amarela e que nos dá a percepção de objeto dessa cor
será: 1R; 1G; 0B, ou seja, a mistura de luz vermelha e verde.
Em resumo nós teremos a percepção de objeto de cor amarela devida à mistura de
luzes vermelha e verde que estarão sendo refletida, sensibilizando os cones dessas
duas cores na retina dos nossos olhos.
Figura 22 - Esquema da percepção de cores subtrativas
Ao contrário do sistema aditivo, quanto maior for a mistura de cores de pigmentos
adicionados menor será a emissão de luz, de modo que tenderá a escurecer na
direção do preto (ausência de luz refletida).
(Absorve o azul ( 0R; 0G; 1B)
(
1
R
;
1
G
;
0
B
)
47
Quando misturamos as cores primárias do sistema subtrativo temos (Figura 23):
• Magenta (M)+ Amarela (Y)= Vermelha (R)
• Amarela (Y)+ Cian (C) = Verde (G)
• Magenta (M)+ Cian (C) = Azul (B)
Figura 23 - Esquema da mistura subtrativa das cores primárias
As letras correspondem às iniciais dos nomes das cores em inglês, conforme são
mais conhecidos pelos técnicos das indústrias gráficas, assim teremos:
K – Preta (É adotado o K da palavra Black)
R – Vermelha (Red)
G – Verde (Green)
B – Azul (Blue)
Y – Amarelo (Yellow)
C – Ciano (Cyan)
M – Magenta
b.1) O Modelo CMY e o Modelo CMYK
O sistema subtrativo CMY é o sistema utilizado pelas impressoras coloridas de
computador, e pela maioria das gráficas. Na prática, como o preto obtido pela adição
48
C + M + Y, não fica tão profundo devido à falta de pureza dos corantes utilizados, além
de ficar mais caro, costuma-se utilizar também a tinta preta, passando-se a chamar-se
modelo CMYK.
2.4.5 Sistema de Quantificação de Cores
O problema de como quantificar as cores é antigo, foram criados vários
processos de como se especificar cores. Para tons entre o preto e o branco, até
podemos usar valores entre zero e um, mas para todas as outras cores, a situação
complica.
a) Sistemas Baseados em Amostras
Os sistemas baseados em cartelas foram os primeiros a serem utilizados, e ainda
gozam de prestígio pela facilidade de consulta e pela limitação custo.
No Brasil, são muito usados ainda dois sistemas baseados em amostras de cada
cor, cujos usos ainda são institucionalizados, são sistemas cujas amostras variam
segundo graus de saturação da cor e com sua luminância, onde cada cor é ordenada
de maneira a ter distâncias iguais na sua percepção no espaço de cor. Um dos
sistemas mais utilizados em sinalização viária é o Sistema Munsell, criado em 1913
por Albert H. Munsell e que serviu e ainda serve de padrão para a maioria dos objetos
pintados.
Trata-se de um critério baseado na percepção humana, impreciso e puramente
qualitativo, pois cada cor publicada tem apenas sua distância avaliada subjetivamente
por um conjunto grande de observadores bem treinados.
Outro sistema, também muito usado largamente e baseado em amostras é o
Sistema Pantone, que foi criado em 1960 pela indústria gráfica e é usado no processo
de impressão em papel, por artistas gráficos e decoradores, devido à facilidade de sua
introdução em composições gráficas computadorizadas.
2.4.6 Metamerismo
Bruno Cialone, consultor da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica, em
termos simples, diz que metamerismo é o fenômeno que ocorre quando dois objetos
coloridos e diferentes produzem a mesma sensação de cor no mesmo ambiente.
Costuma-se citar o exemplo que ocorre muito na cadeira de dentistas, que após
um árduo trabalho de ajuste da cor do dente a ser restaurado, o cirurgião fica
49
decepcionado quando constata que no outro ambiente, seu cliente e ele próprio notam
diferença de cor.
Fonte: (BERTULANI, 2005)
Figura 24 - Gráfico mostrando os pontos de mesma sensação
Essas situações dependem das condições de iluminação ou de visualização do
observador. A razão principal da ocorrência do metamerismo é que a cor é uma
percepção e não uma propriedade do objeto, isso porque os cones existentes na
nossa retina podem registrar mesma sensação a partir de uma infinidade de
combinações diferentes. Observando os gráficos acima, poderemos notar como as
fontes de diferentes distribuições espectrais fornecem a mesma sensação de cor no
nosso cérebro.
O que ocorre, é que, quando uma cor num objeto, é percebida por um indivíduo, os
estímulos metaméricos coloridos são de mesmos valores tristimulos, mas com
diferente distribuição espectral do poder de radiância, ou seja, para um determinado
observador, podem parecer iguais (Figura 24).
Quando dois objetos são considerados metâmeros, é por que possuem distribuição
espectral que se cruzam pelo menos três vezes.
Muitos chegam a afirmar que o metamerismo é um erro do sistema visual do ser
humano, com variações nas características biológicas de cada observador.
Em resumo, podemos dizer que as cores metâmeras possuem as seguintes
características:
50
•Têm diferentes distribuições espectrais
•Fornecem a mesma sensação visual com estreita combinação de sistema de
iluminação e característica do observador.
2.4.7 Colorimetria ou Sistema de Cor CIE
A CIE– Commission Internationale de l´Ecleirage”, é a instituição internacional
destinada a pesquisar e normalizar as questões ligadas à percepção e a formação de
cores, ela foi fundada em 1913.
Em 1931, foi criado o sistema padrão CIE-RGB, que foi baseado na sensibilidade
humana para as luzes cuja sigla utiliza as iniciais de seus nomes em inglês são: red
(vermelha), green (verde) e blue (azul).
Esse sistema padrão de 1931 é muito usado até hoje, apesar de existirem
aperfeiçoamentos para usos mais específicos com a criação em 1964 do padrão CIE-
XYZ, até a última versão em 1976, do padrão CIE-La*b* ou espaço CIELAB, como é
mais conhecido. Que foi concebido intencionado ao uso de cores em objetos que
emitam luz própria, como dos monitores de televisão.
Outro sistema criado na mesma época foi para uso em cores de superfície,
conhecido como CIE-CMY, que são as cores, por exemplo, das tintas usadas nas
impressoras coloridas onde CMY, corresponde às iniciais dos nomes das cores das
tintas disponíveis e chamadas de cores primárias: cian, magenta e yellow (cian,
magenta e amarelo em português).
No sistema CMY, são chamadas de primárias as cores que não podem ser obtidas
pela misturas de outras cores. Elas simplesmente se estabelecem assim.
2.4.8 Processo de Formação do Modelo de Cor da CIE
Na colorimetria, o efeito visual de uma cor depende da quantidade de energia
presente em cada comprimento de onda das cores fundamentais.
Chamando-se essa quantidade de energia de P(8) a qual chamaremos de
distribuição espectral de energia definido na faixa visível ao olho humano.
Neste sistema, considera-se que a luz branca do sol contém uma quantidade igual
de cada comprimento de onda do espectro visível.
A Comissão Internacional de Iluminação (CIE) em 1931 usou o seguinte método
para definição de cores de luzes: uma luz monocromática (um único comprimento de
onda) é projetada para o operador; ao lado da primeira, outra luz é projetada, formada
51
pela soma das projeções do vermelho, do verde e do azul. O operador, então, deve
ajustar a intensidade de cada uma das três luzes RGB, ou seja, vermelha, verde e azul
a fim de igualar as duas projeções. Obtém-se, como resultado, coeficientes que
quantificam cada um dos comprimentos de onda (R=700 nm; G=546,1 nm; B=435,8
nm) das três cores, de acordo com os ajustes feitos pelo operador.
Fonte: BERTULANI, (2005)
Figura 25 - Esquema da mistura aditiva das cores primárias
Assim, uma determinada cor poderia ser especificada de acordo com as
“quantidades” necessárias de vermelho, verde e azul.
Como se viu anteriormente, o olho humano não consegue ter percepção da cor
real e sim das suas componentes e ao se regular as intensidades de cores RGB de
forma a reproduzir a mesma sensação de cor estaremos matematicamente usando o
processo de metamerismo.
Após várias medidas, com várias pessoas distintas, uma média foi calculada e um
gráfico traçado.
52
Fonte: www.tecgraf.puc-rio.br/~mgattass/fcg/material/cor/02Cor.ppt
Figura 26 - Gráfico dos valores tristímulos
Nota-se que existe na parte do gráfico correspondente a cor vermelha que é
negativa. Isso significa que se precisa fazer uma espécie de subtração de cor
vermelha. O que foi conseguido, apontando-se o projetor de cor vermelha agora para
a cor inicial que se queria especificar, passando-se a ter a soma da cor vermelha com
a que se quer especificar de um lado, e, de outro, (as cores azul e verde).
Segundo BERTULANI (2005), o vermelho continuava a ter sua intensidade
manipulada. Isso é como se estivesse passando um item para “o outro lado” de uma
igualdade. Apesar disso a idéia de “subtrair uma cor” continuou causando incômodo, e
novas curvas foram derivadas a partir das curvas CIE-RGB. Para usos práticos,
passou-se a utilizar-se o CIE-XYZ.
Fonte; www.tecgraf.puc-rio.br/~mgattass/fcg/material/cor/02Cor.ppt
Figura 27 - Gráfico dos valores tristímulos no sistema CIE XYZ
- 0.2
0
0.2
0.4
400 500 600 700400 500 600 700
λ
λλ
λ
(nm)
Valores dos tri-esimulos
r
)
g
)
b
)
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
Valor
λ
λλ
λ
(
((
(nm)
))
)
400 500 600 700
Cores Básicas do CIE 1931
)(
λ
x
)(
λ
y
)(
λ
z
ZzYyXxC )()()()(
λλλλ
++=
53
Sendo assim, retirando o brilho ou a luminosidade da definição da cor em CIE
XYZ, e utilizando as coordenadas de cromaticidade x e y, obtem-se o Diagrama de
Cromaticidade do CIE.
Fonte: (BERTULANI, 2005)
Figura 28 - Gráfico das coordenadas de cromaticidade sistema CIE (1931)
Segundo Bertulani (2005), o interior e o contorno deste diagrama com forma de
ferradura representam todas as cores visíveis. Todas as cores puras do espectro
estão localizadas na região curva do contorno, enquanto que a linha reta deste
contorno é chamada de Linha Púrpura ou Linha Magenta, uma vez que ao longo desta
linha se encontram as cores púrpuras e magentas saturadas. Estas cores não podem
ser definidas por um comprimento de onda dominante e desta forma, são
denominadas não-espectrais. Destaca-se ainda neste diagrama a luz branca padrão
que é definida em um ponto próximo de x = y = z = 1/3 (Ver figura 29).
54
Fonte; www.tecgraf.puc-rio.br/~mgattass/fcg/material/cor/02Cor.ppt
Figura 29 - Diagrama de Cromaticidade CIE 1913, observado sob 2°
Segundo BERTULANI (2005), utilizando-se o Diagrama de Cromaticidade do CIE,
(ver Figura 30), pode-se visualizar com mais facilidade conceitos como:
Saturação de uma cor: Na parte superior da figura 30, pode-se dizer que a
saturação da cor C
1
é definida como sendo a / (a+b).
Cores complementares: Na parte inferior da figura 30, verifica-se que C é
complementar a C, pois são cores que quando combinadas produzem a luz branca.
Exemplos de cores complementares são:
• ciano – vermelho
• magenta - verde
• amarelo – azul
55
Fonte: (BERTULANI, 2005)
Figura 30 - Saturação e Complementar de uma cor
Este diagrama pode ser útil na visualização de gamutes de câmeras, monitores e
impressoras, e que seutilizado mais adiante na obtenção de valores numéricos, na
construção do colorímetro de forma artesanal.
Exemplo:
Na TV do padrão usado nos Estados Unidos, NTSC:
x y
R 0,67 0,33
G 0,21 0,71
B 0,15 0,08
56
Que segundo WYSZECKI e STYLES, (2000). apresenta as seguintes
características:
- O Diagrama de Cromaticidade permite a comparação da exibição de cores por
diferentes dispositivos. O dispositivo que tiver a maior área de gamut exibe a maior
variedade de cores.
- O Diagrama de Cromaticidade representa, no espaço bidimensional, todas as
cores possíveis.
- Para uma cor existir, ela necessariamente deve estar dentro da área delimitada
pelo Diagrama de Cromaticidade. Assim, não combinação de RGB (triângulo
formado) que englobe toda a área do diagrama. Um triângulo maior que o diagrama é
impossível.
Exemplo: Monitor de vídeo típico:
x y
R 0,6064 0,3379
G 0,2919 0,5693
B 0,1496 0,0732
Figura 31 - Gamut de um monitor de vídeo
Fonte;
2.4.9
Modelo de Cor no Modelo RGB
Fonte: http://ozviz.wasp.uwa.edu.au/~pbourke/texture_colour/colourspace/
Fonte;
www.tecgraf.puc
Figura
Modelo de Cor no Modelo RGB
Fonte: http://ozviz.wasp.uwa.edu.au/~pbourke/texture_colour/colourspace/
y
0.1
0.2
0.3
0.4
0.6
0.5
0.7
0.8
0.9
1.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.6
0.5
0.7
0.8
0.9
1.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.6
0.5
0.7
0.8
0.9
1.0
www.tecgraf.puc
-
rio.br/~mgattass/fcg/materi
Figura
32 -
Comparação entre vários Gamutes
Modelo de Cor no Modelo RGB
Fonte: http://ozviz.wasp.uwa.edu.au/~pbourke/texture_colour/colourspace/
Figura
0.1 0.2 0.30.1 0.2 0.3
C
1
C
2
W
57
rio.br/~mgattass/fcg/materi
Comparação entre vários Gamutes
Modelo de Cor no Modelo RGB
Fonte: http://ozviz.wasp.uwa.edu.au/~pbourke/texture_colour/colourspace/
Figura
33
Cubo RGB
0.4 0.5 0.60.4 0.5 0.6
gamute
de um monitor
gamute
de
C
2
cor não realizável
C
1
cor não realizável na impressora
rio.br/~mgattass/fcg/materi
Comparação entre vários Gamutes
Fonte: http://ozviz.wasp.uwa.edu.au/~pbourke/texture_colour/colourspace/
Cubo RGB
0.7 0.8 0.90.7 0.8 0.9
de um monitor
de
uma impressora
cor não realizável
cor não realizável na impressora
rio.br/~mgattass/fcg/materi
al/cor/02Cor.ppt
Comparação entre vários Gamutes
Fonte: http://ozviz.wasp.uwa.edu.au/~pbourke/texture_colour/colourspace/
x
1.01.0
uma impressora
cor não realizável na impressora
al/cor/02Cor.ppt
Fonte: http://ozviz.wasp.uwa.edu.au/~pbourke/texture_colour/colourspace/
58
Fonte: http://scholar.lib.vt.edu/ejournals/JDC/Spring-2000/bendito/bendito2.html
Figura 34 - Simplificação do cubo em RGB na versão com 6x6x6 cores, mostrado por
trás e pela frente
No sistema dos monitores dos computadores as cores possíveis de serem
representadas, formaria o cubo RGB, possuindo 256 x 256 x 265 cores
Fonte: http://ozviz.wasp.uwa.edu.au/~pbourke/texture_colour/colourspace/
Figura 35 - Aspecto da representação do cubo de cores de um monitor
De acordo com a teoria de
componentes, resultantes de três diferentes filtros de cores Sx, X=
da luz e E(l )de acordo com as equações:
Na segmentação, a redução de dependência em mudanças nas intensidades
luminosas do espaço é uma meta desejável. Se as variações de intensidades o
uniformes através do espe
Observe que, r + g + b = 1, logo alguns
rg, adicionando um independente, como por exemplo um tipo de lumin
Existem v
modelos se referem a componentes de tom (hue), satura
(intensity). A maioria deles segue o sistema de cor Munsell (WYSZECKI e STYLES,
2000). Por exempl
seguintes f
O sistema pode ser representado por coordenadas tridimensionais onde os valores
vetoriais de R, G e B possuam valores m
2.4.10
Representação Matemática do Modelo RGB
De acordo com a teoria de
componentes, resultantes de três diferentes filtros de cores Sx, X=
da luz e E(l )de acordo com as equações:
Na segmentação, a redução de dependência em mudanças nas intensidades
luminosas do espaço é uma meta desejável. Se as variações de intensidades o
uniformes através do espe
Observe que, r + g + b = 1, logo alguns
rg, adicionando um independente, como por exemplo um tipo de lumin
Existem v
á
rios modelos de cor
modelos se referem a componentes de tom (hue), satura
(intensity). A maioria deles segue o sistema de cor Munsell (WYSZECKI e STYLES,
2000). Por exempl
seguintes f
ó
rmulas:
O sistema pode ser representado por coordenadas tridimensionais onde os valores
vetoriais de R, G e B possuam valores m
Representação Matemática do Modelo RGB
De acordo com a teoria de
componentes, resultantes de três diferentes filtros de cores Sx, X=
da luz e E(l )de acordo com as equações:
,
Na segmentação, a redução de dependência em mudanças nas intensidades
luminosas do espaço é uma meta desejável. Se as variações de intensidades o
uniformes através do espe
ctro, então, o espaço RGB normalizado tem valor:
,
Observe que, r + g + b = 1, logo alguns
rg, adicionando um independente, como por exemplo um tipo de lumin
rios modelos de cor
modelos se referem a componentes de tom (hue), satura
(intensity). A maioria deles segue o sistema de cor Munsell (WYSZECKI e STYLES,
2000). Por exempl
o, o modelo HSI
rmulas:
O sistema pode ser representado por coordenadas tridimensionais onde os valores
vetoriais de R, G e B possuam valores m
Representação Matemática do Modelo RGB
De acordo com a teoria de
tristimulus
componentes, resultantes de três diferentes filtros de cores Sx, X=
da luz e E(l )de acordo com as equações:
Na segmentação, a redução de dependência em mudanças nas intensidades
luminosas do espaço é uma meta desejável. Se as variações de intensidades o
ctro, então, o espaço RGB normalizado tem valor:
,
Observe que, r + g + b = 1, logo alguns
rg, adicionando um independente, como por exemplo um tipo de lumin
rios modelos de cor
,
modelos se referem a componentes de tom (hue), satura
(intensity). A maioria deles segue o sistema de cor Munsell (WYSZECKI e STYLES,
o, o modelo HSI
é
transformado a partir do modelo RGB
O sistema pode ser representado por coordenadas tridimensionais onde os valores
vetoriais de R, G e B possuam valores m
59
Representação Matemática do Modelo RGB
tristimulus
, a cor pode ser representada por três
componentes, resultantes de três diferentes filtros de cores Sx, X=
da luz e E(l )de acordo com as equações:
,
Na segmentação, a redução de dependência em mudanças nas intensidades
luminosas do espaço é uma meta desejável. Se as variações de intensidades o
ctro, então, o espaço RGB normalizado tem valor:
Observe que, r + g + b = 1, logo alguns
autores utilizam apenas os componentes
rg, adicionando um independente, como por exemplo um tipo de lumin
baseados na percep
modelos se referem a componentes de tom (hue), satura
(intensity). A maioria deles segue o sistema de cor Munsell (WYSZECKI e STYLES,
transformado a partir do modelo RGB
O sistema pode ser representado por coordenadas tridimensionais onde os valores
vetoriais de R, G e B possuam valores m
á
ximo igual (a +1).
Representação Matemática do Modelo RGB
, a cor pode ser representada por três
componentes, resultantes de três diferentes filtros de cores Sx, X=
Na segmentação, a redução de dependência em mudanças nas intensidades
luminosas do espaço é uma meta desejável. Se as variações de intensidades o
ctro, então, o espaço RGB normalizado tem valor:
autores utilizam apenas os componentes
rg, adicionando um independente, como por exemplo um tipo de lumin
baseados na percep
modelos se referem a componentes de tom (hue), satura
çã
o (saturation) e intensidade
(intensity). A maioria deles segue o sistema de cor Munsell (WYSZECKI e STYLES,
transformado a partir do modelo RGB
O sistema pode ser representado por coordenadas tridimensionais onde os valores
ximo igual (a +1).
Representação Matemática do Modelo RGB
, a cor pode ser representada por três
componentes, resultantes de três diferentes filtros de cores Sx, X=
R,G,B, sobre brilho
Na segmentação, a redução de dependência em mudanças nas intensidades
luminosas do espaço é uma meta desejável. Se as variações de intensidades o
ctro, então, o espaço RGB normalizado tem valor:
autores utilizam apenas os componentes
rg, adicionando um independente, como por exemplo um tipo de lumin
â
baseados na percep
çã
o humana da cor. Tais
o (saturation) e intensidade
(intensity). A maioria deles segue o sistema de cor Munsell (WYSZECKI e STYLES,
transformado a partir do modelo RGB
O sistema pode ser representado por coordenadas tridimensionais onde os valores
, a cor pode ser representada por três
R,G,B, sobre brilho
Na segmentação, a redução de dependência em mudanças nas intensidades
luminosas do espaço é uma meta desejável. Se as variações de intensidades o
ctro, então, o espaço RGB normalizado tem valor:
autores utilizam apenas os componentes
â
ncia
o humana da cor. Tais
o (saturation) e intensidade
(intensity). A maioria deles segue o sistema de cor Munsell (WYSZECKI e STYLES,
transformado a partir do modelo RGB
,
usando as
O sistema pode ser representado por coordenadas tridimensionais onde os valores
, a cor pode ser representada por três
R,G,B, sobre brilho
Na segmentação, a redução de dependência em mudanças nas intensidades
luminosas do espaço é uma meta desejável. Se as variações de intensidades o
autores utilizam apenas os componentes
o humana da cor. Tais
o (saturation) e intensidade
(intensity). A maioria deles segue o sistema de cor Munsell (WYSZECKI e STYLES,
usando as
O sistema pode ser representado por coordenadas tridimensionais onde os valores
60
2.4.11 Modelo de Cor no Sistema Subtrativo CMY
Todos os objetos do mundo possuem cor. Essa cor é formada pelos elementos
naturais ou sintéticos que se encontram na sua camada externa. Os pigmentos podem
também ser naturais ou sintéticos. Esses pigmentos em contato com as cores-luz vão
absorver determinadas faixas de onda cromática e refletir outras, que serão captadas
pelo olho humano.
O sistema subtrativo leva esse nome tendo em vista que a mistura de suas cores
primária tende ao preto, ou seja, ausência de luz. As misturas entre as cores primárias
do sistema subtrativo (ciano/magenta e amarelo) resultam no seguinte:
• Cian + Magenta = Azul
• Cian + Amarela = Verde
• Amarela + Magenta = Vermelha
A luz ambiente (supostamente branca) reflete-se no papel e chega a nossos olhos
em diferentes comprimentos de onda, a partir das cores impressas. As diferentes
cores que observamos são o resultado dessas reflexões nos pigmentos (infelizmente
não puros) da tinta utilizada. Cada tipo de pigmento absorve ou reflete diferentes
comprimentos de onda e intensidades de luz O processo de formação de imagens
impressas, por meio de deposição de tintas, chama-se síntese subtrativa. Das cores
que realmente chegam (compondo a luz branca) sobre os pigmentos apenas parcelas
são devolvidas. Essas parcelas devolvidas, ao incidirem em nossos olhos, nos dão a
sensação de luz e cor. (NETTO, 2006). A cor convencional de um objeto é aquela que
ele apresenta quando iluminado com luz branca. Um objeto vermelho é constituído de
um material que absorve todas as radiações visíveis e difunde a radiação vermelha.
Se ele estiver em ambiente iluminado com qualquer outra cor que não a branca ou a
vermelha, ele se apresentará negro.
Para exemplificar o Professor Luiz Ferraz Netto, que mantém o site livre “feira de
ciências” (NETTO, 2006), explica que de modo superficial porem bem elucidativo, com
um fato natural:
“A luz proveniente do Sol é branca e incide sobre uma folha de uva. O
que vemos é uma folha verde, ou seja, de todas as radiações que compõem
61
a luz branca que incidem na folha, seus pigmentos depuram o que interessa,
absorvem, realizam a fotossíntese, produzem açucares e o que não presta
joga fora... que é a luz verde que atinge nossos olhos. Pobre dos mortais
que tanto enaltecem ao VERDE... a cor que as plantas mais detestam. Mal
sabem eles que plantas banhadas apenas com luz verde pura,
simplesmente morrem!”
(NETTO, 2006).
2.4.12 Sistema Munsell
Conforme foi mencionado é um sistema largamente usado por artistas gráficos,
aonde os artistas chegam a uma determinada cor partindo de pigmentos considerados
como puros devido a sua saturação alta ao qual são adicionados pigmentos brancos e
pretos.
Conforme a quantidade de pigmento branco tem-se os chamados tints, que
também é conhecida como cor chapada flat e à medida que se aumenta o branco vai
baixando a saturação da tinta. Um shade vem da adição de um pigmento preto a um
pigmento puro, o que diminui a intensidade. Um tone é o resultado da adição conjunta
de pigmentos preto e branco.
Figura 36 - Método geral de misturas de pigmentos
COR PURA
Tints
Shad
Cinzas
BRANCA
Tones
PRETA
62
Todos esses processos produzem cores diferentes em um mesmo matiz, que
também é conhecida por hue, com muitas variações no seu grau de saturação e da
sua intensidade.
Fonte: http://dba.med.sc.edu/price/irf/Adobe_tg/models/munsell.html
Figura 37 - Método Munsell de misturas de pigmentos
Os atlas de cores baseados no sistema de Munsell trazem cerca de 60 matizes
igualmente espaçados na gama visível, cada qual com 10 valores de croma por 9
valores de luminância, perfazendo um total de 5400 tons.
Fonte: http://www.colorsystem.com/projekte/engl/31mune.htm
Figura 38 - Modelo tridimensional do modelo Munsell
63
Fonte: http://www.colorsystem.com/projekte/engl/31mune.htm
Figura 39 - Modelos de folhas do livro “
The Munsell Book of Colour
Nas páginas do “The Munsell Book of Colour” (MUNSELL,2003), se desejamos,
por exemplo, especificar as últimas cores da primeira folha acima (Figura 39),
adotaríamos o título da mesma como 10 YR, devido a sua situação entre o amarelo e
o amarelo-vermelho (yellow with yellou-red) e dentro da página seriam ainda
classificadas nas linhas do cinza (Value) como 6/ e 7/, estando as duas cores situadas
na mesma coluna de (Croma) /10. Portanto essas cores seriam classificadas como
10YR 7/10 e 10YR 6/10.
Fonte: http://www.colorsystem.com/projekte/engl/31mune.htm
Figura 40 – “Árvore das Cores” Munsell.
64
2.5 VISIBILIDADE DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO VIÁRIAS
Independente das condições ambientais (como por ex.: iluminação, voa, chuva,
poeira) a leitura das placas viárias está sujeita, fundamentalmente, à extensão da
mensagem, do tipo e espaçamento entre letras e linhas, da dimensão de eventuais
glifos, bem como da velocidade do veículo. O tempo gasto para percepção e leitura da
mensagem e o tempo adicional necessário à tomada de decisão e de atendimento do
devido procedimento indicado, não devem ser menosprezados no projeto de
instalação das placas de sinalização do trânsito.
Segundo as pesquisas da Divisão de Produtos Refletivos Avery Dennison,
apresentada pelo seu gerente de marketing de sua filial no Brasil, Sr.Eduardo Matos
em junho de 2004, para Comissão Permanente de Sinalização da CET-RIO, informava
que para ser efetiva a sinalização viária precisa ser:
• Detectada facilmente
• Visível
• Legível
• Identificada
Ser detectada facilmente significa em termos de visualização, ter compiscuidade,
que é possuir capacidade de chamar a atenção do observador, destacando-se no
ambiente em que estiver instalada, tendo como fatores influentes na visibilidade:
• Tamanho da placa
• Contraste interno - fundo e letras/símbolos
• Contraste externo - placa e ambiente
• Luminosidade dos faróis do veiculo
• Expectativa
• Tempo disponível para identificação e tomada de decisão
Quando um raio de luz atinge uma superfície
qualquer outro objeto plano
tipos diferentes de reflexão, conforme as ilustrações da
Especular
incidência igual ao ângulo de reflexão;
Difusa
tocarem a superfície sem polimento e, por conta da rugosidade, eles são refletidos
desordenadamente em várias direções. Este é o caso de uma placa sinalizadora sem
película de revestimento, a não ser tin
Conforme o tipo de acabamento das superfícies do objeto, da direção dos raios
incidentes, e ainda, da sua maior ou
feixe de raios refletidos podem nos dar a sensação de textura e brilho, conforme o
esquema d
2.5.1
Principais Tipos de Ref
Quando um raio de luz atinge uma superfície
qualquer outro objeto plano
tipos diferentes de reflexão, conforme as ilustrações da
Especular
Especular
: reflexão semelhante à de um espelho, ela ocorre com o ângulo de
incidência igual ao ângulo de reflexão;
Difusa
: reflexão mais comum d
tocarem a superfície sem polimento e, por conta da rugosidade, eles são refletidos
desordenadamente em várias direções. Este é o caso de uma placa sinalizadora sem
película de revestimento, a não ser tin
Conforme o tipo de acabamento das superfícies do objeto, da direção dos raios
incidentes, e ainda, da sua maior ou
feixe de raios refletidos podem nos dar a sensação de textura e brilho, conforme o
esquema d
a
Figura
Figura
Principais Tipos de Ref
Quando um raio de luz atinge uma superfície
qualquer outro objeto plano
tipos diferentes de reflexão, conforme as ilustrações da
Especular
Figura
: reflexão semelhante à de um espelho, ela ocorre com o ângulo de
incidência igual ao ângulo de reflexão;
: reflexão mais comum d
tocarem a superfície sem polimento e, por conta da rugosidade, eles são refletidos
desordenadamente em várias direções. Este é o caso de uma placa sinalizadora sem
película de revestimento, a não ser tin
Conforme o tipo de acabamento das superfícies do objeto, da direção dos raios
incidentes, e ainda, da sua maior ou
feixe de raios refletidos podem nos dar a sensação de textura e brilho, conforme o
Figura
42.
Fosca
Figura
42 -
Esquema
Principais Tipos de Ref
Quando um raio de luz atinge uma superfície
qualquer outro objeto plano
sob determinado ângulo de incidência, pode haver três
tipos diferentes de reflexão, conforme as ilustrações da
Figura
41 -
Principais tipos de reflexão
: reflexão semelhante à de um espelho, ela ocorre com o ângulo de
incidência igual ao ângulo de reflexão;
: reflexão mais comum d
e uma superfície, neste tipo, os raios incidentes ao
tocarem a superfície sem polimento e, por conta da rugosidade, eles são refletidos
desordenadamente em várias direções. Este é o caso de uma placa sinalizadora sem
película de revestimento, a não ser tin
Conforme o tipo de acabamento das superfícies do objeto, da direção dos raios
incidentes, e ainda, da sua maior ou
feixe de raios refletidos podem nos dar a sensação de textura e brilho, conforme o
Esquema
das reflexões em diversos tipos de superfícies
65
Principais Tipos de Ref
lexões
Quando um raio de luz atinge uma superfície
sob determinado ângulo de incidência, pode haver três
tipos diferentes de reflexão, conforme as ilustrações da
Difusa
Principais tipos de reflexão
: reflexão semelhante à de um espelho, ela ocorre com o ângulo de
incidência igual ao ângulo de reflexão;
e uma superfície, neste tipo, os raios incidentes ao
tocarem a superfície sem polimento e, por conta da rugosidade, eles são refletidos
desordenadamente em várias direções. Este é o caso de uma placa sinalizadora sem
película de revestimento, a não ser tin
ta.
Conforme o tipo de acabamento das superfícies do objeto, da direção dos raios
incidentes, e ainda, da sua maior ou
menor transparência a direção e o formato do
feixe de raios refletidos podem nos dar a sensação de textura e brilho, conforme o
das reflexões em diversos tipos de superfícies
Quando um raio de luz atinge uma superfície
de uma placa de sinalização ou de
sob determinado ângulo de incidência, pode haver três
tipos diferentes de reflexão, conforme as ilustrações da
Figura
Principais tipos de reflexão
: reflexão semelhante à de um espelho, ela ocorre com o ângulo de
e uma superfície, neste tipo, os raios incidentes ao
tocarem a superfície sem polimento e, por conta da rugosidade, eles são refletidos
desordenadamente em várias direções. Este é o caso de uma placa sinalizadora sem
Conforme o tipo de acabamento das superfícies do objeto, da direção dos raios
menor transparência a direção e o formato do
feixe de raios refletidos podem nos dar a sensação de textura e brilho, conforme o
das reflexões em diversos tipos de superfícies
de uma placa de sinalização ou de
sob determinado ângulo de incidência, pode haver três
Figura
41:
Retrorrefletiva
Principais tipos de reflexão
: reflexão semelhante à de um espelho, ela ocorre com o ângulo de
e uma superfície, neste tipo, os raios incidentes ao
tocarem a superfície sem polimento e, por conta da rugosidade, eles são refletidos
desordenadamente em várias direções. Este é o caso de uma placa sinalizadora sem
Conforme o tipo de acabamento das superfícies do objeto, da direção dos raios
menor transparência a direção e o formato do
feixe de raios refletidos podem nos dar a sensação de textura e brilho, conforme o
Polida
das reflexões em diversos tipos de superfícies
de uma placa de sinalização ou de
sob determinado ângulo de incidência, pode haver três
Retrorrefletiva
: reflexão semelhante à de um espelho, ela ocorre com o ângulo de
e uma superfície, neste tipo, os raios incidentes ao
tocarem a superfície sem polimento e, por conta da rugosidade, eles são refletidos
desordenadamente em várias direções. Este é o caso de uma placa sinalizadora sem
Conforme o tipo de acabamento das superfícies do objeto, da direção dos raios
menor transparência a direção e o formato do
feixe de raios refletidos podem nos dar a sensação de textura e brilho, conforme o
das reflexões em diversos tipos de superfícies
de uma placa de sinalização ou de
sob determinado ângulo de incidência, pode haver três
: reflexão semelhante à de um espelho, ela ocorre com o ângulo de
e uma superfície, neste tipo, os raios incidentes ao
tocarem a superfície sem polimento e, por conta da rugosidade, eles são refletidos
desordenadamente em várias direções. Este é o caso de uma placa sinalizadora sem
Conforme o tipo de acabamento das superfícies do objeto, da direção dos raios
menor transparência a direção e o formato do
feixe de raios refletidos podem nos dar a sensação de textura e brilho, conforme o
66
Por exemplo, na esquerda da Figura 42, teríamos a representação simbólica do
feixe de luz refletindo de maneira difusa como, sob a superfície fosca de um finíssimo
de cor extremamente branca. A figura da direita poderá ser associada ao que
acontece em uma superfície polida e brilhante, ou seja, quanto mais brilhante a
superfície onde incide o feixe de luz, menor será o fenômeno do espalhamento,
fazendo sua reflexão tender para o formato alongado.
Retrorrefletividade: para que ocorra esse tipo de reflexão a superfície precisa
conter elementos óticos retrorrefletivos. A reflexão ocorre na forma aproximada de
cones, onde grande parte da luz incidente sobre a superfície é redirecionada de volta a
fonte luminosa, sendo que as intensidades luminosas ficam menores à medida que os
raios refletidos se afastam do eixo de incidência, ver Figura 43. Este tipo de reflexão é
utilizado nas placas de sinalização de tráfego noturno.
Existem basicamente dois tipos de sistemas usados para se obter
retrorrefletividade nas películas, os quais sejam:
a) Retrorrefletividade a partir de uma película confeccionada com uma camada de
milhões de microesferas de vidro, de tamanho e distribuição bem uniformes, cujo
brilho é o resultado das reflexões no interior de cada esfera. O perfil estrutural desta
película tem várias camadas e formas cnicas de acondicionamentos. Sua camada
inferior é espelhada e a superior, translúcida, proporcionando uma superfície lisa,
podendo ter uma transparência colorida.
b) Outro sistema adotado utiliza o fenômeno ótico-físico denominado de prisma de
reflexão total, cuja moldagem regular de milhares desses microprismas, em uma
camada translúcida , proporciona melhores resultados do que as microesferas. Sua
cor também é proporcionada por camada superior translúcida, colorida e lisa, o
suficiente para evitar acumulo de poeira.
O material superficial de qualquer tipo de película destinada à sinalização viária
tem que ser bastante resistente aos raios ultravioleta proveniente dos raios solares,
pois não devem amarelar nem se deteriorar num período de garantia de 7 a 10 anos
conforme a NBR 14644 (ABNT, 2001).
A norma NBR 14644 (ABNT, 2001), recomenda que esses tipos de películas sejam
avaliados quanto a sua retrorrefletividade de acordo com o método ASTM E 810,
utilizando equipamento que possua ângulo de observação de 0,1°,0,2° e 0,5°e ângulo
de entrada de
quadrado (cd/lx.m²).
Como o cone de retrorreflexão tem intensidades de luz menor
afasta do eixo, a observação de placas terá men
dos olhos do condutor se afastar da posição dos farói
Conforme mencionado anteriormente, o cone de retrorreflexão tem inte
luz menor à medida que se afasta do eixo, portanto a sinalização com este tipo de
placa terá menor visualização à medida que a altura dos olhos do condutor se afastar
da posição dos faróis, como é o caso dos motoristas de caminhões e ônibus (
44
).
(ANONIMO
olhos destes condutores pode ser até
de carro passeio. Essa desvantagem pode ser reduzida com o emprego do farol alto,
porém, para evitar ofuscação, o uso do farol alto se limita a não existência de tráfego
no contra
de entrada de
quadrado (cd/lx.m²).
2.5.2
Medição d
Como o cone de retrorreflexão tem intensidades de luz menor
afasta do eixo, a observação de placas terá men
dos olhos do condutor se afastar da posição dos farói
Figura
Conforme mencionado anteriormente, o cone de retrorreflexão tem inte
luz menor à medida que se afasta do eixo, portanto a sinalização com este tipo de
placa terá menor visualização à medida que a altura dos olhos do condutor se afastar
da posição dos faróis, como é o caso dos motoristas de caminhões e ônibus (
).
Segundo informações contidas nos catálogos sobre películas da Avery
(ANONIMO
), d
evido
olhos destes condutores pode ser até
de carro passeio. Essa desvantagem pode ser reduzida com o emprego do farol alto,
porém, para evitar ofuscação, o uso do farol alto se limita a não existência de tráfego
no contra
-
fluxo da via.
e +3.
Sendo as medidas expressas em candelas por lux por metro
quadrado (cd/lx.m²).
Medição d
as Intensidades Luminosas
Como o cone de retrorreflexão tem intensidades de luz menor
afasta do eixo, a observação de placas terá men
dos olhos do condutor se afastar da posição dos farói
Figura
43 -
Esquema, mostrando a variação da retrorrefletividade
Conforme mencionado anteriormente, o cone de retrorreflexão tem inte
luz menor à medida que se afasta do eixo, portanto a sinalização com este tipo de
placa terá menor visualização à medida que a altura dos olhos do condutor se afastar
da posição dos faróis, como é o caso dos motoristas de caminhões e ônibus (
Segundo informações contidas nos catálogos sobre películas da Avery
evido
à maior altura dos bancos, a quantidade de luz que chega aos
olhos destes condutores pode ser até
de carro passeio. Essa desvantagem pode ser reduzida com o emprego do farol alto,
porém, para evitar ofuscação, o uso do farol alto se limita a não existência de tráfego
fluxo da via.
Sendo as medidas expressas em candelas por lux por metro
as Intensidades Luminosas
Como o cone de retrorreflexão tem intensidades de luz menor
afasta do eixo, a observação de placas terá men
dos olhos do condutor se afastar da posição dos farói
Esquema, mostrando a variação da retrorrefletividade
Conforme mencionado anteriormente, o cone de retrorreflexão tem inte
luz menor à medida que se afasta do eixo, portanto a sinalização com este tipo de
placa terá menor visualização à medida que a altura dos olhos do condutor se afastar
da posição dos faróis, como é o caso dos motoristas de caminhões e ônibus (
Segundo informações contidas nos catálogos sobre películas da Avery
à maior altura dos bancos, a quantidade de luz que chega aos
olhos destes condutores pode ser até
de carro passeio. Essa desvantagem pode ser reduzida com o emprego do farol alto,
porém, para evitar ofuscação, o uso do farol alto se limita a não existência de tráfego
67
Sendo as medidas expressas em candelas por lux por metro
as Intensidades Luminosas
Como o cone de retrorreflexão tem intensidades de luz menor
afasta do eixo, a observação de placas terá men
dos olhos do condutor se afastar da posição dos farói
Esquema, mostrando a variação da retrorrefletividade
Conforme mencionado anteriormente, o cone de retrorreflexão tem inte
luz menor à medida que se afasta do eixo, portanto a sinalização com este tipo de
placa terá menor visualização à medida que a altura dos olhos do condutor se afastar
da posição dos faróis, como é o caso dos motoristas de caminhões e ônibus (
Segundo informações contidas nos catálogos sobre películas da Avery
à maior altura dos bancos, a quantidade de luz que chega aos
olhos destes condutores pode ser até
três vezes menor
de carro passeio. Essa desvantagem pode ser reduzida com o emprego do farol alto,
porém, para evitar ofuscação, o uso do farol alto se limita a não existência de tráfego
Sendo as medidas expressas em candelas por lux por metro
as Intensidades Luminosas
n
a Retrorreflexão
Como o cone de retrorreflexão tem intensidades de luz menor
afasta do eixo, a observação de placas terá men
or visualização
dos olhos do condutor se afastar da posição dos farói
s.
Esquema, mostrando a variação da retrorrefletividade
Conforme mencionado anteriormente, o cone de retrorreflexão tem inte
luz menor à medida que se afasta do eixo, portanto a sinalização com este tipo de
placa terá menor visualização à medida que a altura dos olhos do condutor se afastar
da posição dos faróis, como é o caso dos motoristas de caminhões e ônibus (
Segundo informações contidas nos catálogos sobre películas da Avery
à maior altura dos bancos, a quantidade de luz que chega aos
três vezes menor
do
que no caso dos motoristas
de carro passeio. Essa desvantagem pode ser reduzida com o emprego do farol alto,
porém, para evitar ofuscação, o uso do farol alto se limita a não existência de tráfego
Sendo as medidas expressas em candelas por lux por metro
a Retrorreflexão
Como o cone de retrorreflexão tem intensidades de luz menor
à
or visualização
à
medida que a altura
Esquema, mostrando a variação da retrorrefletividade
Conforme mencionado anteriormente, o cone de retrorreflexão tem inte
luz menor à medida que se afasta do eixo, portanto a sinalização com este tipo de
placa terá menor visualização à medida que a altura dos olhos do condutor se afastar
da posição dos faróis, como é o caso dos motoristas de caminhões e ônibus (
Segundo informações contidas nos catálogos sobre películas da Avery
à maior altura dos bancos, a quantidade de luz que chega aos
que no caso dos motoristas
de carro passeio. Essa desvantagem pode ser reduzida com o emprego do farol alto,
porém, para evitar ofuscação, o uso do farol alto se limita a não existência de tráfego
Sendo as medidas expressas em candelas por lux por metro
a Retrorreflexão
à
medida que se
medida que a altura
Esquema, mostrando a variação da retrorrefletividade
Conforme mencionado anteriormente, o cone de retrorreflexão tem inte
nsidades de
luz menor à medida que se afasta do eixo, portanto a sinalização com este tipo de
placa terá menor visualização à medida que a altura dos olhos do condutor se afastar
da posição dos faróis, como é o caso dos motoristas de caminhões e ônibus (
Figura
Segundo informações contidas nos catálogos sobre películas da Avery
à maior altura dos bancos, a quantidade de luz que chega aos
que no caso dos motoristas
de carro passeio. Essa desvantagem pode ser reduzida com o emprego do farol alto,
porém, para evitar ofuscação, o uso do farol alto se limita a não existência de tráfego
Sendo as medidas expressas em candelas por lux por metro
medida que se
medida que a altura
nsidades de
luz menor à medida que se afasta do eixo, portanto a sinalização com este tipo de
placa terá menor visualização à medida que a altura dos olhos do condutor se afastar
Figura
Segundo informações contidas nos catálogos sobre películas da Avery
à maior altura dos bancos, a quantidade de luz que chega aos
que no caso dos motoristas
de carro passeio. Essa desvantagem pode ser reduzida com o emprego do farol alto,
porém, para evitar ofuscação, o uso do farol alto se limita a não existência de tráfego
Figura
Na sinalização vertical
projetados, no caso de vias largas com muitas faixas par
Dependendo de suas localizações os ângulos de reflexão variam, portanto, é
necessário simular a visualização dos motoristas em cada caso particular.
Sabendo
ligeiramente voltados para baixo, na direção da pista em que o veículo es
trafegando,
Com isso, se verifica a necessidade de averiguar nas diversas condições se a
visualização é
tenham sido observadas. A
parâmetros relevantes a serem medidos pelo simulador de visualização das plac
viárias
alterada para os objetivos do trabalho, a partir do seu original, obtido no site do
Federal Highway Administration
Figura
44 -
condutores
Na sinalização vertical
projetados, no caso de vias largas com muitas faixas par
Dependendo de suas localizações os ângulos de reflexão variam, portanto, é
necessário simular a visualização dos motoristas em cada caso particular.
Sabendo
-
se que os fachos luminosos dos faróis são muito assimétricos e seu e
ligeiramente voltados para baixo, na direção da pista em que o veículo es
trafegando,
constata
Com isso, se verifica a necessidade de averiguar nas diversas condições se a
visualização é
tenham sido observadas. A
parâmetros relevantes a serem medidos pelo simulador de visualização das plac
viárias
, conforme os subsídios estudados neste capítulo
alterada para os objetivos do trabalho, a partir do seu original, obtido no site do
Federal Highway Administration
Esquema mostrando as diferenças dos ângulos de observação
condutores
Na sinalização vertical
,
projetados, no caso de vias largas com muitas faixas par
Dependendo de suas localizações os ângulos de reflexão variam, portanto, é
necessário simular a visualização dos motoristas em cada caso particular.
se que os fachos luminosos dos faróis são muito assimétricos e seu e
ligeiramente voltados para baixo, na direção da pista em que o veículo es
constata
-se
que pouca luz atinge a superfície das placas
Com isso, se verifica a necessidade de averiguar nas diversas condições se a
suficiente, mesmos nos casos em que as normas, aparentemente,
tenham sido observadas. A
parâmetros relevantes a serem medidos pelo simulador de visualização das plac
, conforme os subsídios estudados neste capítulo
alterada para os objetivos do trabalho, a partir do seu original, obtido no site do
Federal Highway Administration
Esquema mostrando as diferenças dos ângulos de observação
condutores
posicionado
,
as placas serão instaladas em postes com ou sem braços
projetados, no caso de vias largas com muitas faixas par
Dependendo de suas localizações os ângulos de reflexão variam, portanto, é
necessário simular a visualização dos motoristas em cada caso particular.
se que os fachos luminosos dos faróis são muito assimétricos e seu e
ligeiramente voltados para baixo, na direção da pista em que o veículo es
que pouca luz atinge a superfície das placas
Com isso, se verifica a necessidade de averiguar nas diversas condições se a
suficiente, mesmos nos casos em que as normas, aparentemente,
tenham sido observadas. A
Figura
parâmetros relevantes a serem medidos pelo simulador de visualização das plac
, conforme os subsídios estudados neste capítulo
alterada para os objetivos do trabalho, a partir do seu original, obtido no site do
Federal Highway Administration
(MUTCD,
68
Esquema mostrando as diferenças dos ângulos de observação
posicionado
s em
um mesmo ponto da placa.
as placas serão instaladas em postes com ou sem braços
projetados, no caso de vias largas com muitas faixas par
Dependendo de suas localizações os ângulos de reflexão variam, portanto, é
necessário simular a visualização dos motoristas em cada caso particular.
se que os fachos luminosos dos faróis são muito assimétricos e seu e
ligeiramente voltados para baixo, na direção da pista em que o veículo es
que pouca luz atinge a superfície das placas
Com isso, se verifica a necessidade de averiguar nas diversas condições se a
suficiente, mesmos nos casos em que as normas, aparentemente,
Figura
45
indica, no caso de postes simples, os
parâmetros relevantes a serem medidos pelo simulador de visualização das plac
, conforme os subsídios estudados neste capítulo
alterada para os objetivos do trabalho, a partir do seu original, obtido no site do
(MUTCD,
2003)
Esquema mostrando as diferenças dos ângulos de observação
um mesmo ponto da placa.
as placas serão instaladas em postes com ou sem braços
projetados, no caso de vias largas com muitas faixas par
alelas de tráfego em pórticos.
Dependendo de suas localizações os ângulos de reflexão variam, portanto, é
necessário simular a visualização dos motoristas em cada caso particular.
se que os fachos luminosos dos faróis são muito assimétricos e seu e
ligeiramente voltados para baixo, na direção da pista em que o veículo es
que pouca luz atinge a superfície das placas
Com isso, se verifica a necessidade de averiguar nas diversas condições se a
suficiente, mesmos nos casos em que as normas, aparentemente,
indica, no caso de postes simples, os
parâmetros relevantes a serem medidos pelo simulador de visualização das plac
, conforme os subsídios estudados neste capítulo
alterada para os objetivos do trabalho, a partir do seu original, obtido no site do
2003)
.
Esquema mostrando as diferenças dos ângulos de observação
um mesmo ponto da placa.
as placas serão instaladas em postes com ou sem braços
alelas de tráfego em pórticos.
Dependendo de suas localizações os ângulos de reflexão variam, portanto, é
necessário simular a visualização dos motoristas em cada caso particular.
se que os fachos luminosos dos faróis são muito assimétricos e seu e
ligeiramente voltados para baixo, na direção da pista em que o veículo es
que pouca luz atinge a superfície das placas
sinalizadoras.
Com isso, se verifica a necessidade de averiguar nas diversas condições se a
suficiente, mesmos nos casos em que as normas, aparentemente,
indica, no caso de postes simples, os
parâmetros relevantes a serem medidos pelo simulador de visualização das plac
, conforme os subsídios estudados neste capítulo
. A figura foi remontada e
alterada para os objetivos do trabalho, a partir do seu original, obtido no site do
Esquema mostrando as diferenças dos ângulos de observação
d
os
um mesmo ponto da placa.
as placas serão instaladas em postes com ou sem braços
alelas de tráfego em pórticos.
Dependendo de suas localizações os ângulos de reflexão variam, portanto, é
necessário simular a visualização dos motoristas em cada caso particular.
se que os fachos luminosos dos faróis são muito assimétricos e seu e
ligeiramente voltados para baixo, na direção da pista em que o veículo es
sinalizadoras.
Com isso, se verifica a necessidade de averiguar nas diversas condições se a
suficiente, mesmos nos casos em que as normas, aparentemente,
indica, no caso de postes simples, os
parâmetros relevantes a serem medidos pelo simulador de visualização das plac
. A figura foi remontada e
alterada para os objetivos do trabalho, a partir do seu original, obtido no site do
os
as placas serão instaladas em postes com ou sem braços
alelas de tráfego em pórticos.
Dependendo de suas localizações os ângulos de reflexão variam, portanto, é
se que os fachos luminosos dos faróis são muito assimétricos e seu e
ixo
ligeiramente voltados para baixo, na direção da pista em que o veículo es
sinalizadoras.
Com isso, se verifica a necessidade de averiguar nas diversas condições se a
suficiente, mesmos nos casos em que as normas, aparentemente,
indica, no caso de postes simples, os
parâmetros relevantes a serem medidos pelo simulador de visualização das plac
as
. A figura foi remontada e
alterada para os objetivos do trabalho, a partir do seu original, obtido no site do
Figura
2.6
que sirvam de parâmetros
diversos
Geométric
automobilísticos
simulador de visualização com os melhores instrumentos óticos que puderem ser
aplicados na classificação
suficiente
demonstrado neste capítulo a visão humana
os aspectos psicológicos e
Fonte: Adaptação e remontagem d
Figura
45 -
2.6
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme se pod
que sirvam de parâmetros
diversos
estudos específicos
Geométric
a
,
automobilísticos
Porém have
simulador de visualização com os melhores instrumentos óticos que puderem ser
aplicados na classificação
suficiente
s
demonstrado neste capítulo a visão humana
os aspectos psicológicos e
Fonte: Adaptação e remontagem d
Esquema mostrando os parâmetros relevantes a serem medidos no
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme se pod
e constatar na Figura 45, para
que sirvam de parâmetros
estudos específicos
,
B
iologia além da análise de funcionamento dos acessórios
automobilísticos
.
Porém have
remos de considerar que todo valor
simulador de visualização com os melhores instrumentos óticos que puderem ser
aplicados na classificação
para análise completa de uma sina
demonstrado neste capítulo a visão humana
os aspectos psicológicos e
Fonte: Adaptação e remontagem d
Esquema mostrando os parâmetros relevantes a serem medidos no
CONSIDERAÇÕES FINAIS
SOBRE A
e constatar na Figura 45, para
que sirvam de parâmetros
e orientação,
estudos específicos
, como a
iologia além da análise de funcionamento dos acessórios
remos de considerar que todo valor
simulador de visualização com os melhores instrumentos óticos que puderem ser
aplicados na classificação
da cor ou de sua luminosidade
para análise completa de uma sina
demonstrado neste capítulo a visão humana
os aspectos psicológicos e
fisiológicos
69
Fonte: Adaptação e remontagem d
a fig.3 do
Esquema mostrando os parâmetros relevantes a serem medidos no
simulador.
SOBRE A
FUNDAMENTAÇÃO
e constatar na Figura 45, para
e orientação,
foram necessários
, como a
G
eometria
iologia além da análise de funcionamento dos acessórios
remos de considerar que todo valor
simulador de visualização com os melhores instrumentos óticos que puderem ser
da cor ou de sua luminosidade
para análise completa de uma sina
demonstrado neste capítulo a visão humana
fisiológicos
influenciam as reações cerebrais.
a fig.3 do
MUTCD
Esquema mostrando os parâmetros relevantes a serem medidos no
simulador.
FUNDAMENTAÇÃO
e constatar na Figura 45, para
obter
foram necessários
eometria
E
spacial,
iologia além da análise de funcionamento dos acessórios
remos de considerar que todo valor
medido ou avaliado
simulador de visualização com os melhores instrumentos óticos que puderem ser
da cor ou de sua luminosidade
para análise completa de uma sina
lização, pois conforme foi
demonstrado neste capítulo a visão humana
está
interligada aos outros sentidos e
influenciam as reações cerebrais.
MUTCD
(2003)
Esquema mostrando os parâmetros relevantes a serem medidos no
FUNDAMENTAÇÃO
CONCEITUAL
obter
mos
valores numé
foram necessários
aprofundamentos em
spacial,
Ó
tica
iologia além da análise de funcionamento dos acessórios
medido ou avaliado
simulador de visualização com os melhores instrumentos óticos que puderem ser
da cor ou de sua luminosidade
não serão
lização, pois conforme foi
interligada aos outros sentidos e
influenciam as reações cerebrais.
Esquema mostrando os parâmetros relevantes a serem medidos no
CONCEITUAL
valores numé
aprofundamentos em
tica
Física, Ótica
iologia além da análise de funcionamento dos acessórios
medido ou avaliado
em um
simulador de visualização com os melhores instrumentos óticos que puderem ser
não serão
ainda
lização, pois conforme foi
interligada aos outros sentidos e
influenciam as reações cerebrais.
Esquema mostrando os parâmetros relevantes a serem medidos no
CONCEITUAL
valores numé
ricos
aprofundamentos em
Física, Ótica
iologia além da análise de funcionamento dos acessórios
em um
simulador de visualização com os melhores instrumentos óticos que puderem ser
ainda
lização, pois conforme foi
interligada aos outros sentidos e
70
Sendo, portanto importante lembrar que as imagens formadas na retina dos
nossos olhos não correspondem necessariamente ao que o nosso cérebro
percebe.
Tornou-se claro que os seres humanos interpretam aquilo que esdiante de
seus olhos, decodificando as informações baseado em interesses e expectativas
conscientes ou inconscientes de forma muitas vezes diferente da realidade, ou
seja, percebendo o mundo exterior da maneira que for mais útil para nossa vida.
As ilusões de ótica podem dar idéia de algumas das alterações da forma das
imagens percebidas e assim entendermos o que se passa no exterior do nosso
corpo, mostrando claramente que temos de ter cuidados especiais nas
interpretações de resultados apenas visuais do cenário da visualização viária
noturna.
Outra consideração importante, é que uma observação prolongada de um
objeto ou de uma placa num laboratório, nos fornece percepções diferenciadas
daquelas a que um indivíduo interpreta, quando rapidamente ao conduzir um
veículo. Até mesmo dentro do mesmo cenário no interior da sala escura, nossa
sensibilidade em diferenciar pequenos detalhes de cor o de formato é bem mais
aguda no primeiro instante de observação que alguns segundos após o início dos
testes.
Uma análise do cenário em que todos os fatores externos estejam
influenciando na nossa visualização como anúncios luminosos e iluminações que
não sejam do próprio veículo apesar de serem importantes, estão descartadas
desta pesquisa por conter um número muito grande de variáveis e estando fora do
objetivo principal deste trabalho que é a análise do comportamento das placas de
sinalização quando revestidas com os produtos retrorrefletivos, o que faz
sentido se comparados sempre nas mesmas condições. Pois como foi visto no
Item 2.4.3 - A Percepção de Cor, uma tênue variação na cor da luz que ilumina
uma placa já altera nossa percepção do seu conteúdo.
71
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1
ESTADO DA ARTE
Atualmente os dispositivos construídos para a finalidade deste estudo, compõem o
sistema de aferições do programa de pesquisas fotométricas no “FHWA Federal
Highway Administration”, que tem um laboratório de visibilidade instalado em um
prédio feito de madeira, construído em 1991 e conhecido como "Signsim", está
localizado no meio do gramado de um grande jardim na estrada de “Turner-Fairbank -
McLean Virgínia”. O interior do prédio é todo pintado de preto de modo a minimizar
as reflexões. O laboratório possui diversos tipos de equipamentos que permitem
muitas experiências simulando situações sob várias condições de posicionamentos no
comportamento dos faróis e lanternas automotivas. São estudadas, também, as
condições de retrorreflexão das películas utilizadas na sinalização e de visibilidade de
voluntários sob vários condicionamentos (MAHACH, K. R., WOCHINGER,K., et al,
1999).
3.1.1 Pesquisas do Departamento de Transportes dos EUA
Segundo o relatório de John Arens, gerente desse laboratório publicado na revista
Public Roadsem jan/fev de 1998, a “CIE Commission Internationale de l´Ecleirage
contratou o laboratório do FHWA, ARENS (2003), para determinar as precisões
necessárias de várias grandezas físicas quando medidas por diversos instrumentos
laboratoriais, mostrando que o laboratório é bem credenciado e colabora
decisivamente no desenvolvimento de padrões internacionais.
3.1.2 Pesquisas Feitas por Fabricantes de Material Ótico
Alguns tradicionais fabricantes de instrumentos óticos estão disponibilizando em
sua lista de produtos, vários aparelhos próprios para uso em sala escura de laboratório
de visualização e até de uso portátil. Os principais instrumentos necessários são
aqueles mais comuns de medições físicas de luz utilizadas em luminotécnica e os de
colorimetria, os quais são muito utilizados nas indústrias de tintas, corantes e nas artes
gráficas para garantir impressão de imagens idênticas após qualquer descontinuidade
no processo de impressão, além de seus usos nas tecelagens e pelos fabricantes da
maioria dos produtos laminados destinados a revestimentos, sempre com a intenção
de garantir a homogeneidade de cores.
72
existem disponibilidades para importação, através de mais de um fabricante, de
aparelhos denominados por telespectrocolorímetro ópticos, que permitem fazer a
análise espectrográfica de uma determinada cor, especificamente de um pequeno
trecho de uma placa retrorrefletiva a ser localizado através de uma luneta, quando
localizado a partir de um metro, até a mais de trinta metros de distância, fornecendo
resultados de alta precisão conforme os mais diversos sistemas de classificação de
cores.
A fabricante alemã X-Rite GmbH Optronic, conforme seus catálogos obtidos por
“download” na internet, dispõe de equipamentos completos de várias configurações,
onde são incorporados sistemas precisos e versáteis de fotômetros e colorímetros.
Construídos especialmente para pesquisa de visibilidade automotiva.
O instrumento ideal, para compor um laboratório de características idênticas a
proposta deste estudo, seria um produto onde se incorporou a capacidade de se
movimentar o objeto em ângulos bem precisos, ou seja, um goniômetro a um conjunto
de fotômetros e colorímetros, ao que se passou chamar de goniophotometer, que
permite em uma sala escura não só avaliar as intensidades luminosas dos dispositivos
retrorrefletivos, como dos próprios faróis e lanternas automotivas.
(http://www.optronik.de/plm-index.shtml), acessado em 15/08/07.
3.1.3 Pesquisas Realizadas no Brasil
a) Sala de Visualização da 3M do Brasil
Em 2004, na cidade de Campinas em São Paulo, essa grande empresa fabricante
de películas retrorrefletivas, montou uma sala escura em forma de auditório, que serve
para fazer demonstrações de produtos próprios para segurança de trabalhadores e
sinalização de trânsito. A referida sala de exposição não chega a ser propriamente um
laboratório de visualização de placas de sinalização de trânsito, pois não
preocupações com a medição dos valores de luminosidade, mas mesmo assim,
consegue comparar visualmente graus de retrorrefletividade e até simular as situações
críticas de visibilidade como ao amanhecer e ao anoitecer.
Conforme informações da representante comercial da 3M do Brasil, no Rio de
Janeiro, Adriana Rinaldi, nessa sala, dotada de dois grandes espelhos, consegue-se
apresentar simulação equivalente à distância de 40 metros entre os espectadores e o
local de instalação da placa.
73
b) Retrorrefletância em Demarcação Viária no DER/MG
Em 1998, foram concluídos os trabalhos, desenvolvidos através de parceria entre o
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER/MG) e a
Fundação Centro Tecnológica de Minas Gerais (CETEC).
Essa parceria proporcionou o desenvolvimento do trabalho de Tese de Mestrado
da engenheira Maria Selma Schwab, hoje responsável pelo Grupo Permanente de
Normas Técnicas do DER/MG. Naquele trabalho (SCHWAB, 2002), (pesquisadores
das duas instituições fizeram testes de laboratório e de campo para chegar, dentre
outros, a valores ideais de retrorrefletância das pinturas de pavimento usadas na
demarcação viária, medidas que garantem a visibilidade do motorista à noite ou em
condições adversas de tempo.
Os resultados da pesquisa, pioneira em todo o mundo, foram adotados pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelos órgãos gerenciadores de
tráfego. Segundo relato da engenheira, um trecho da rodovia MG 424, que liga Belo
Horizonte a Pedro Leopoldo, foi o local escolhido para os testes de retrorrefletância e
desgaste com os materiais mais usados na demarcação viária. Além de possuir os
dois tipos de pavimento mais usados no Brasil, asfáltico e o de concreto, o lugar serviu
bem aos propósitos da equipe por contar com um tráfego bastante representativo,
cerca de cerca de 6.500 veículos/dia num só sentido.
Mas a pesquisa trouxe outras contribuições. Em seu projeto, que originou sua Tese
de Mestrado na área de Engenharia de Materiais, Schwab estudou também o
desempenho das microesferas de vidro em cada tipo de material e a quantidade ideal
para garantir a visibilidade noturna da demarcação.
3.1.4 Visualização de Retrorrefletividade em Sala Escura
Até o presente momento, não foi ainda identificado qualquer outro esforço de
pesquisas semelhantes no Brasil, referentes à visualização de retrorrefletividade de
placas de sinalização em sala escura, nos bancos de teses disponíveis de
universidades, órgãos governamentais como DNIT, IPR, CENTRAN, DER-RJ ou ainda
em congressos específicos como ANPET e Rio de Transportes.
74
3.2
LIMITAÇÕES E COMPLEXIDADE
3.2.1 Indisponibilidade de Referências Técnicas
Existem poucas referências técnicas e científicas publicadas nessa área,
provavelmente devido à dificuldade prática de se efetuar medições e de se estabelecer
padrões de fatores sutis como legibilidade, conspicuidade, retrorrefletividade. Esta
dificuldade se agrava quando se constata que há diferenças de percepção e de
sensibilidade aos diversos efeitos luminosos entre os seres humanos. Além disso, a
existência de ilusões de ótica, que foi detalhada no capítulo anterior, cuja constatação
a maioria das vezes, se origina no cérebro, não deve ser desprezada, uma vez que os
condutores dos veículos não estarão imunes a essas ilusões, mesmo em algumas
situações, quando os instrumentos óticos acusam resultados precisos.
3.2.2 Indisponibilidade de Instrumentos Laboratoriais
Todos os instrumentos, citados no capítulo anterior e laboratórios pesquisados,
estão fora do alcance de serem adquiridos para uso laboratorial desta pesquisa,
devido ao alto investimento necessário, não sendo acessível sequer o resultado e
procedimentos utilizados em laboratórios estrangeiros, já que os trabalhos de pesquisa
desenvolvidos, em sua maioria, são encomendas de pesquisa feita por órgãos
públicos oficiais ou de grandes empresas estrangeiras com necessidades de
homologação, certificação de seus produtos e processos.
Qualquer tentativa de obter mais detalhes nos será fornecida através de
normas vendidas a preços também fora do nosso alcance, portanto sendo necessário
com os pequenos recursos até agora disponíveis improvisar-se instrumentos e a
elaboração cuidadosa de técnicas próprias de desenvolvimento dos ensaios.
Algumas consultas a normas brasileiras puderam ser feita através de normas
adquiridas, outras acessadas gratuitamente diretamente na sede da ABNT.
3.2.3 Indisponibilidade de Sala Adequada
Um local próprio para visualização conforme as normas atuais recomendam que se
tenha às distâncias exatas de 30 ou de 15 metros entre o observador (condutor do
veículo) e a placa de sinalização, o que exigirá naturalmente que uma sala de
visualização completa tenha no mínimo 35 metros de comprimento. Uma versão mais
simplificada poderia ser instalada em uma sala de 17 m, com o sacrifício de alguns
tipos de pesquisas. Mas mesmo com essa medida, ainda não nos foi permitida a
75
cessão de um espaço, tendo-se a disposição apenas o comprimento de 6 metros, os
quais foram estrategicamente aproveitados, conseguindo-se obter os quinze metros
com o uso de espelhos planos, conforme será detalhado na Figura 48.
3.2.4 Pesquisa de Fatores Humanos na Visualização Percebida
Outra grande dificuldade encontrada, e que foi logo descartada de ser
apresentada neste trabalho, foi o estudo dos fatores humanos, sob circunstâncias que
simulam a visualização noturna, que seria a análise da percepção das pessoas, onde
as diferenças de sensibilidade individual, idade e inclusive a pré-disposição
psicológica alteram em muito os resultados.
Essa parte do estudo, apesar de interessante, é muito complexa, devido às
dificuldades de execução, conforme nos mostram os estudos, feitos em 2002, por
técnicos dos Estados Unidos (FHWA, 1999), em quatro grupos (Workshops),
procedentes de regiões diferentes, convocados pela “Federal Highway Administration”,
para deliberarem dentro de outros assuntos, a real capacidade de visualização dos
indivíduos, das placas de sinalização viárias, incluindo-se sua interpretação e tomada
de decisão, em cujos objetivos destacavam a reavaliação dos valores mínimos dos
níveis de retrorrefletividade admissíveis em placas sinalizadoras.
http://www.tfhrc.gov/pubrds/julaug99/signism.htm
3.2.5 Pesquisa da Influência dos Novos Tipos de Lâmpadas nos Faróis
O único tipo de farol que foi testado foi o chamado “sealed bean”, de forma circular
de 40 watts de fabricação da GE, do tipo que a maioria dos veículos usava até a
década de 80 (ARIAS-PAZ,1970). Mesmo assim, a simulação é feita com apenas um
dos faróis, como se tivesse representando muito mais, uma motocicleta que um
automóvel. O incremento de características mais atualizadas como o uso de lâmpadas
alógenas ou dos tipos mais recentes, com formatos não personalizados ao tipo do
veículo, como até se equipa o veículo no lado direito ou esquerdo, foram descartados,
de forma a limitar o volume de informações.
Com o intuito de limitar também a complexidade, foram eliminados os estudos
referentes aos atuais faróis que estão equipando alguns veículos aqui no Brasil,
cujas lâmpadas são de muito mais eficiência, chamadas de “metal-halide headlamps”,
que emite luz de cor um pouco azulada se aproximando do espectro da luz do dia.
76
3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.3.1 Ausência de Pesquisas Semelhantes
A falta de referências técnicas sobre visualização de sinalização viária noturna nos
faz depender das poucas informações obtidas, a maioria das vezes, através de
consultas pela internet. As conceituações da Ótica e as tentativas de obterem-se os
parâmetros necessários e de maneira artesanal transformam a pesquisa científica em
uma rie de desafios onde cada etapa vencida ao invés de convergir em direção ao
objetivo final, muitas vezes se abre em leque de opções. Tendo-se a necessidade de
se abandonar partes de estudos interessantes, de modo, a poder concentrar esforços
onde as condições forem mais favoráveis.
As limitações propostas foram provocadas principalmente pelas dificuldades
materiais e pela ausência de referencias bibliográficas específicas.
3.3.2 Abandono da Pesquisa de Valores Mínimos de Retrorrefletividade
As características dos nossos sentidos mostradas no capítulo 2, sobre a
Fundamentação Conceitual, nos fazem ter cuidados especiais ao se programar a
visualização de determinados pontos das placas no nosso simulador, em que as
nossas observações tenham que permanecer por muitos tempos fixados em algum
detalhe.
Apesar de literatura, a respeito, explicar que a pessoa dita normal não consegue
perceber o desaparecimento de imagens de nossa vista, isto fica perfeitamente
entendido, quando atentamos que imperceptivelmente acontecem pequenos
movimentos que fazem manter em atividade nossa sensibilidade, no sentida da visão,
conforme MYERS (2003),. O certo é que observamos com freqüência, ouvir de várias
pessoas de nosso convívio, que quando elas estavam no procedimento de exame de
acuidade visual nos oculistas, após algum tempo de concentração, começam a o
perceber as pequenas diferenças das diversas letras e símbolos apresentados, ou não
conseguindo diferenciar tão bem, como no início dos exames, mesmo sendo a mesma
figura a ser identificado, o que parece mostrar que realmente possa existir problema
dessa espécie.
Essa característica e as diferenças naturais de cada indivíduo tornam bem difíceis
a pesquisa da visualização e o reconhecimento das mensagens contidas nas placas
de sinalização, sem uma prévia observação das características oftalmológicas de cada
participante. Sendo esta a principal razão de termos neste estudo abandonado a idéia
de usar o simulador na pesquisa de valores mínimos de retrorrefletividade necessária
a uma
4.
PROCEDIMENTOS PROPOS
4.1
Para possibilitar a simulação da visualização de um motorista, em experimentos
realizados em laboratório,
e
a placa a ser visualizada
do farol.
As alterações nos ângulos de incidência da luz na placa e sua
retina do motorista
seja,
quando iluminadas
posicionamento dessa placa
estivesse fixado em pórticos por cima da via
concessionárias.
Figura
do protótipo construído (aparelho
simulador de posicionamento do farol do
veículo).
de usar o simulador na pesquisa de valores mínimos de retrorrefletividade necessária
a uma
boa sinalização.
PROCEDIMENTOS PROPOS
4.1
PROJETO PILOTO
Para possibilitar a simulação da visualização de um motorista, em experimentos
realizados em laboratório,
a placa a ser visualizada
do farol.
As alterações nos ângulos de incidência da luz na placa e sua
retina do motorista
seja,
com o
mesm
quando iluminadas
posicionamento dessa placa
estivesse fixado em pórticos por cima da via
concessionárias.
Figura
46 -
Aspecto de um componente
do protótipo construído (aparelho
simulador de posicionamento do farol do
veículo).
de usar o simulador na pesquisa de valores mínimos de retrorrefletividade necessária
boa sinalização.
PROCEDIMENTOS PROPOS
PROJETO PILOTO
Para possibilitar a simulação da visualização de um motorista, em experimentos
realizados em laboratório,
a placa a ser visualizada
As alterações nos ângulos de incidência da luz na placa e sua
retina do motorista
são
reproduz
mesm
o
fluxo lumino
quando iluminadas
pelo farol do veículo em movimento na via. Desta forma, o
posicionamento dessa placa
estivesse fixado em pórticos por cima da via
concessionárias.
Aspecto de um componente
do protótipo construído (aparelho
simulador de posicionamento do farol do
de usar o simulador na pesquisa de valores mínimos de retrorrefletividade necessária
PROCEDIMENTOS PROPOS
TOS
Para possibilitar a simulação da visualização de um motorista, em experimentos
realizados em laboratório,
neste projeto
a placa a ser visualizada
não se
desloca
As alterações nos ângulos de incidência da luz na placa e sua
reproduz
idas
fluxo lumino
so,
os mesmos ângulos e
pelo farol do veículo em movimento na via. Desta forma, o
posicionamento dessa placa
pode ser
estivesse fixado em pórticos por cima da via
Aspecto de um componente
do protótipo construído (aparelho
simulador de posicionamento do farol do
77
de usar o simulador na pesquisa de valores mínimos de retrorrefletividade necessária
TOS
Para possibilitar a simulação da visualização de um motorista, em experimentos
neste projeto
,
o posto do observador (motorista do veículo)
desloca
m
, o que muda
As alterações nos ângulos de incidência da luz na placa e sua
com precisão
os mesmos ângulos e
pelo farol do veículo em movimento na via. Desta forma, o
pode ser
estudado simulando exatamente como se
estivesse fixado em pórticos por cima da via
, nos pass
Aspecto de um componente
do protótipo construído (aparelho
simulador de posicionamento do farol do
Figura
dotados de Vernier, que permitem
verificações com precisão de um minuto
nas deflexões vertical e horizontal.
de usar o simulador na pesquisa de valores mínimos de retrorrefletividade necessária
Para possibilitar a simulação da visualização de um motorista, em experimentos
o posto do observador (motorista do veículo)
, o que muda
m
As alterações nos ângulos de incidência da luz na placa e sua
com precisão
, produzindo
os mesmos ângulos e
as mesmas distâncias axiais
pelo farol do veículo em movimento na via. Desta forma, o
estudado simulando exatamente como se
, nos pass
eios públicos o
Figura
47 -
Detalhe dos transfer
dotados de Vernier, que permitem
verificações com precisão de um minuto
nas deflexões vertical e horizontal.
de usar o simulador na pesquisa de valores mínimos de retrorrefletividade necessária
Para possibilitar a simulação da visualização de um motorista, em experimentos
o posto do observador (motorista do veículo)
m
, são os ângulos do facho
As alterações nos ângulos de incidência da luz na placa e sua
retror
, produzindo
os mesmos efeitos, ou
as mesmas distâncias axiais
pelo farol do veículo em movimento na via. Desta forma, o
estudado simulando exatamente como se
eios públicos o
Detalhe dos transfer
dotados de Vernier, que permitem
verificações com precisão de um minuto
nas deflexões vertical e horizontal.
de usar o simulador na pesquisa de valores mínimos de retrorrefletividade necessária
Para possibilitar a simulação da visualização de um motorista, em experimentos
o posto do observador (motorista do veículo)
, são os ângulos do facho
retror
reflexão até
os mesmos efeitos, ou
as mesmas distâncias axiais
pelo farol do veículo em movimento na via. Desta forma, o
estudado simulando exatamente como se
eios públicos o
u em postes de
Detalhe dos transfer
idores
dotados de Vernier, que permitem
verificações com precisão de um minuto
nas deflexões vertical e horizontal.
de usar o simulador na pesquisa de valores mínimos de retrorrefletividade necessária
Para possibilitar a simulação da visualização de um motorista, em experimentos
o posto do observador (motorista do veículo)
, são os ângulos do facho
reflexão até
a
os mesmos efeitos, ou
as mesmas distâncias axiais
pelo farol do veículo em movimento na via. Desta forma, o
estudado simulando exatamente como se
u em postes de
idores
dotados de Vernier, que permitem
verificações com precisão de um minuto
78
A característica de precisão desses ângulos foi obtida inicialmente através de
transferidores dotado de nônio Vernier, conforme ilustrado na Figura 46 e na Figura
47. O Vernier empregado no simulador funciona exatamente como nos teodolitos mais
antigos. Posteriormente em versão melhorada, os valores dos ângulos passaram a ser
calculados com mais precisão, a partir do posicionamento do ponto projetado de um
feixe colimado de luz proveniente de um raio Laser, de uma pequena lanterna fixada
na carcaça externa do aparelho e referenciado ao que for estabelecido como centro
geométrico do farol.
4.1.1 Jogo de Espelhos
Para que o sistema funcione simulando as visualizações previstas nas normas
européias, pelas quais também os Estados Unidos atualmente estão se orientando,
passou-se a adotar as condições padrão de iluminação de um veículo de passeio em
circulação na via, na qual a posição dos faróis fica na altura de 65 cm e os olhos o
condutor do veículo a 120 cm, em relação ao pavimento. As distâncias recomendadas
para visualização podem ser de 30 e de 15 metros. Estas recomendações exigem uma
sala de grandes dimensões, o que não foi possível atender, devido à falta de recursos
físicos e financeiros disponíveis para este projeto.
Para superar o impasse e não comprometer o desenvolvimento da pesquisa, a
solução encontrada foi a de adotar espelhos estrategicamente dispostos, de modo que
o percurso de 15 metros fosse feito em uma pequena sala de 6 m de comprimento,
conforme o esquematizado na Figura 48. Como o direito da sala do laboratório
existente não é suficientemente alto, a imagem final obtida após as reflexões dos
espelhos ficou de cabeça para baixo. Para dar prosseguimento ao experimento no
laboratório, adotou-se a luz do farol baixo, que é o mais importante e utilizada com
maior freqüência nas vias urbanas. Vale salientar que a imagem invertida não afeta
em nada a coleta e medições de dados, nem mesmo o desempenho do conjunto do
sistema de simulação.
79
Figura 48 - Esquema testado inicialmente, da disposição básica dos espelhos usados
no laboratório para criar a distância de15 m.
4.1.2 Facho Luminoso Assimétrico dos Faróis
A forma assimétrica do facho luminoso produzido pelas lentes especiais em forma
de estrias, existentes nos faróis do tipo europeu, que servem para melhorar a
iluminação lateral das margens das estradas e para não ofuscar o condutor que vem
em sentido contrário, provocam o desvio de direção de parte dos raios luminosos
provenientes da lâmpada e do seu refletor parabólico. Percebeu-se durante as
manipulações na sala escura que, a concentração de 3 espelhos de rebatimento na
pequena sala provoca reflexões indesejáveis que estavam atingindo o local de exames
acrescentando luminosidades espúrias. Para contornar o problema, pensou-se
inicialmente em proteger o farol do simulador fechado com uma espécie de cortina
regulável, se permitindo a saída de luz por uma abertura que iluminasse apenas a
área do tamanho da placa ou do objeto a ser ensaiado. A solução final, mais prática,
foi o emprego de vedação com cartões pretos a serem colados em posições
desejadas, conforme a necessidade de ajuste em cada situação específica exigida
para as medições.
4.2 Aparelhos de Medição Ótica
Três aparelhos de medição ótica foram idealizados e montados para atender às
necessidades do simulador. O primeiro foi um fotômetro com o qual se pode mapear e
formar as características da iluminância proporcionada pelo farol baixo do simulador,
mais adequado para áreas urbanas, conforme comentado no capítulo anterior. O
segundo aparelho construído artesanalmente foi um colorímetro, o qual exigiu a
compilação de um programa de computador em linguagem Linox para poder manter
na memória as cores do sistema
(figura 52
espaço na sala escura de visualização, pois conforme será detalhado n
capítulo foi idealizado, projetado e construído também de forma artesanal, um bom
retrorrefletômetro portátil.
A construção do fotômetro artesan
basicamente de uma fotocélula de grande sensibilidade, uma lente convergente de
modo concentrar os raios luminosos e um tubo de 12 centímetros de comprimento
com a parede internamente pintada de
Para sua calibração adotou
mesma intensidade de forma a se calcular sua característica de funcionamento.
Seu princípio de funcionamento é baseado na concepção de funcionamento das
câmeras RGB, que utilizam o sistema triestímulos, ou seja, trabalha apenas com as
três cores para as quais o homem está ca
explicado no capítulo sobre a visão humana.
na memória as cores do sistema
(figura 52
).
O terceiro foi o mais eficiente e serviu para compensar as dificuld
espaço na sala escura de visualização, pois conforme será detalhado n
capítulo foi idealizado, projetado e construído também de forma artesanal, um bom
retrorrefletômetro portátil.
4.2.1
Construção do Fotômetro
A construção do fotômetro artesan
basicamente de uma fotocélula de grande sensibilidade, uma lente convergente de
modo concentrar os raios luminosos e um tubo de 12 centímetros de comprimento
com a parede internamente pintada de
Para sua calibração adotou
mesma intensidade de forma a se calcular sua característica de funcionamento.
Figura
4.2.2
Construção do Colorímetro
Seu princípio de funcionamento é baseado na concepção de funcionamento das
câmeras RGB, que utilizam o sistema triestímulos, ou seja, trabalha apenas com as
três cores para as quais o homem está ca
explicado no capítulo sobre a visão humana.
na memória as cores do sistema
O terceiro foi o mais eficiente e serviu para compensar as dificuld
espaço na sala escura de visualização, pois conforme será detalhado n
capítulo foi idealizado, projetado e construído também de forma artesanal, um bom
retrorrefletômetro portátil.
Construção do Fotômetro
A construção do fotômetro artesan
basicamente de uma fotocélula de grande sensibilidade, uma lente convergente de
modo concentrar os raios luminosos e um tubo de 12 centímetros de comprimento
com a parede internamente pintada de
Para sua calibração adotou
mesma intensidade de forma a se calcular sua característica de funcionamento.
Figura
49 -
Montagem do fotôm
Construção do Colorímetro
Seu princípio de funcionamento é baseado na concepção de funcionamento das
câmeras RGB, que utilizam o sistema triestímulos, ou seja, trabalha apenas com as
três cores para as quais o homem está ca
explicado no capítulo sobre a visão humana.
na memória as cores do sistema
Munsell
O terceiro foi o mais eficiente e serviu para compensar as dificuld
espaço na sala escura de visualização, pois conforme será detalhado n
capítulo foi idealizado, projetado e construído também de forma artesanal, um bom
Construção do Fotômetro
A construção do fotômetro artesan
basicamente de uma fotocélula de grande sensibilidade, uma lente convergente de
modo concentrar os raios luminosos e um tubo de 12 centímetros de comprimento
com a parede internamente pintada de
Para sua calibração adotou
-
se o critério de aplicar
mesma intensidade de forma a se calcular sua característica de funcionamento.
Montagem do fotôm
Construção do Colorímetro
Seu princípio de funcionamento é baseado na concepção de funcionamento das
câmeras RGB, que utilizam o sistema triestímulos, ou seja, trabalha apenas com as
três cores para as quais o homem está ca
explicado no capítulo sobre a visão humana.
80
Munsell
adotadas inicialmente como referência
O terceiro foi o mais eficiente e serviu para compensar as dificuld
espaço na sala escura de visualização, pois conforme será detalhado n
capítulo foi idealizado, projetado e construído também de forma artesanal, um bom
Construção do Fotômetro
A construção do fotômetro artesan
al foi relativamente fácil, constituindo
basicamente de uma fotocélula de grande sensibilidade, uma lente convergente de
modo concentrar os raios luminosos e um tubo de 12 centímetros de comprimento
com a parede internamente pintada de
cor preta
se o critério de aplicar
mesma intensidade de forma a se calcular sua característica de funcionamento.
Montagem do fotôm
etro em processo de
Construção do Colorímetro
Seu princípio de funcionamento é baseado na concepção de funcionamento das
câmeras RGB, que utilizam o sistema triestímulos, ou seja, trabalha apenas com as
três cores para as quais o homem está ca
pacitado a perceber, conforme foi
explicado no capítulo sobre a visão humana.
adotadas inicialmente como referência
O terceiro foi o mais eficiente e serviu para compensar as dificuld
espaço na sala escura de visualização, pois conforme será detalhado n
capítulo foi idealizado, projetado e construído também de forma artesanal, um bom
al foi relativamente fácil, constituindo
basicamente de uma fotocélula de grande sensibilidade, uma lente convergente de
modo concentrar os raios luminosos e um tubo de 12 centímetros de comprimento
fosca (
Figura
se o critério de aplicar
-
se sucessivamente 7 filtros de
mesma intensidade de forma a se calcular sua característica de funcionamento.
etro em processo de
Seu princípio de funcionamento é baseado na concepção de funcionamento das
câmeras RGB, que utilizam o sistema triestímulos, ou seja, trabalha apenas com as
pacitado a perceber, conforme foi
adotadas inicialmente como referência
O terceiro foi o mais eficiente e serviu para compensar as dificuld
espaço na sala escura de visualização, pois conforme será detalhado n
capítulo foi idealizado, projetado e construído também de forma artesanal, um bom
al foi relativamente fácil, constituindo
basicamente de uma fotocélula de grande sensibilidade, uma lente convergente de
modo concentrar os raios luminosos e um tubo de 12 centímetros de comprimento
Figura
49).
se sucessivamente 7 filtros de
mesma intensidade de forma a se calcular sua característica de funcionamento.
etro em processo de
calibração
Seu princípio de funcionamento é baseado na concepção de funcionamento das
câmeras RGB, que utilizam o sistema triestímulos, ou seja, trabalha apenas com as
pacitado a perceber, conforme foi
adotadas inicialmente como referência
O terceiro foi o mais eficiente e serviu para compensar as dificuld
ades de
espaço na sala escura de visualização, pois conforme será detalhado n
um
próximo
capítulo foi idealizado, projetado e construído também de forma artesanal, um bom
al foi relativamente fácil, constituindo
basicamente de uma fotocélula de grande sensibilidade, uma lente convergente de
modo concentrar os raios luminosos e um tubo de 12 centímetros de comprimento
se sucessivamente 7 filtros de
mesma intensidade de forma a se calcular sua característica de funcionamento.
calibração
Seu princípio de funcionamento é baseado na concepção de funcionamento das
câmeras RGB, que utilizam o sistema triestímulos, ou seja, trabalha apenas com as
pacitado a perceber, conforme foi
adotadas inicialmente como referência
ades de
próximo
capítulo foi idealizado, projetado e construído também de forma artesanal, um bom
al foi relativamente fácil, constituindo
-se
basicamente de uma fotocélula de grande sensibilidade, uma lente convergente de
modo concentrar os raios luminosos e um tubo de 12 centímetros de comprimento
se sucessivamente 7 filtros de
Seu princípio de funcionamento é baseado na concepção de funcionamento das
câmeras RGB, que utilizam o sistema triestímulos, ou seja, trabalha apenas com as
pacitado a perceber, conforme foi
Conforme foi estudado poderemos considerar que
intensidades são uniformes através do espectro, então, o espaço RGB normalizado
terá o valor:
Assim como a maioria das telas dos monitores dos comp
captação de imagens possuem pequenos grupos de sensores, normalmente em forma
Figura
50
Conforme foi estudado poderemos considerar que
intensidades são uniformes através do espectro, então, o espaço RGB normalizado
terá o valor:
Figura
51
Assim como a maioria das telas dos monitores dos comp
captação de imagens possuem pequenos grupos de sensores, normalmente em forma
50
-
Fotografia do
Conforme foi estudado poderemos considerar que
intensidades são uniformes através do espectro, então, o espaço RGB normalizado
51
-
Esquema
Assim como a maioria das telas dos monitores dos comp
captação de imagens possuem pequenos grupos de sensores, normalmente em forma
Fotografia do
colorímetro
Conforme foi estudado poderemos considerar que
intensidades são uniformes através do espectro, então, o espaço RGB normalizado
Esquema
de montagem e dos componentes do colorímetro.
Assim como a maioria das telas dos monitores dos comp
captação de imagens possuem pequenos grupos de sensores, normalmente em forma
81
colorímetro
projetado e fabricado artesanalmente
Conforme foi estudado poderemos considerar que
intensidades são uniformes através do espectro, então, o espaço RGB normalizado
de montagem e dos componentes do colorímetro.
Assim como a maioria das telas dos monitores dos comp
captação de imagens possuem pequenos grupos de sensores, normalmente em forma
projetado e fabricado artesanalmente
Conforme foi estudado poderemos considerar que
intensidades são uniformes através do espectro, então, o espaço RGB normalizado
de montagem e dos componentes do colorímetro.
Assim como a maioria das telas dos monitores dos comp
captação de imagens possuem pequenos grupos de sensores, normalmente em forma
projetado e fabricado artesanalmente
Conforme foi estudado poderemos considerar que
, s
e as variações de
intensidades são uniformes através do espectro, então, o espaço RGB normalizado
de montagem e dos componentes do colorímetro.
Assim como a maioria das telas dos monitores dos comp
utadores, as câmeras de
captação de imagens possuem pequenos grupos de sensores, normalmente em forma
projetado e fabricado artesanalmente
e as variações de
intensidades são uniformes através do espectro, então, o espaço RGB normalizado
de montagem e dos componentes do colorímetro.
utadores, as câmeras de
captação de imagens possuem pequenos grupos de sensores, normalmente em forma
e as variações de
intensidades são uniformes através do espectro, então, o espaço RGB normalizado
utadores, as câmeras de
captação de imagens possuem pequenos grupos de sensores, normalmente em forma
82
de três pequenos pontos coplanares e eqüidistantes entre si, formando pequenos
triângulos cujos vértices contém células com sensibilidade específica para as cores
das luzes primárias, verde, vermelha e azul.
As câmeras também recebem as informações do ambiente de forma bem
detalhada de cada parcela da intensidade luminosa de cada uma dessas cores e das
suas nuances produzidas pela cores resultantes das misturas de luzes nessas três
cores. Cada grupo das três cores nas telas dos monitores e televisores é conhecido
com o nome de tríada, ou pela sua versão mais moderna “pixel”.
Os pixeis são uniformemente distribuídos sobre a tela dos monitores e quanto
maior o seu número na unidade de área, melhor serão a resolução e a nitidez da
imagem. Nossa vista não percebe as diferentes cores de luz de uma tríada, mas sim, o
resultado da mistura aditiva das três cores primárias (ALVIN,1983).
Existem basicamente dois tipos de formato do “pixel”; o chamado em delta com os
três pequeninos círculos luminosos eqüidistantes e o conhecido como on line”, em
que o formato quadrado é constituído pela seqüência lateral de três pequenos
retângulos (Figura 52).
delta “on line”
Figura 52 - Formatos dos “pixeis”
Os sistemas de vídeo digital dos computadores são capazes de interpretar sua
crominância, ou seja, o percentual de cada cor componente de suas misturas e
classificar sua participação individual de cada uma dessas três componentes,
independentemente de sua luminância, classificando sua intensidade entre os valores
de zero até 256. Assim, a cor branca produzida por um determinado monitor deverá
ter seu pixel composto pela intensidade 256 tanto no vermelho, como no verde e no
azul.
Para classificar numericamente uma cor foram adotados os critérios previstos pela
CIE de 1931, onde a geometria de visualização prevê a visualização em 0° em relação
à normal, com a superfície a ser analisada sendo iluminada por um ângulo de 45°,
conforme é mostrado na Figura 51.
83
O iluminante adotado na construção do colorímetro, foi a lâmpada de filamento de
tungstênio trabalhando com na temperatura de luz de 2700° K.
Para interpretar os resultados foi compilado um programa em Linux, de modo a se
limitar o trecho a ser examinado, bem como o estabelecimento do número de medidas
a serem realizadas, tomando-se o cuidado de adotar a média dos valores medidos
com a eliminação dos valores fora do padrão admitido.
a) Calibração do Colorímetro
A parir do Catálogo Munsell de Cores, é possível se fazer à memorização de
qualquer de suas cores, as quais ficam catalogadas com a parcela XR,YG,ZB, as
quais podem ser associadas a um nome de cor, ou a sua codificação de posição no
Catálogo Munsell, em princípio adotado como padrão. Se uma cor não estiver dentro
dos valores previstos, o programa foi desenvolvido de forma a procurar localizar
aquela situada mais próxima dentro do conjunto memorizado e indicando as
diferenças existentes.
Para comprovação do correto funcionamento foram classificadas por esse método
todas as películas existentes nas amostras de películas adesivas do tipo não
retrorrefletivo disponível no laboratório.
4.2.3 Construção do Retrorrefletômetro Portátil
Esse foi o aparelho de fabricação artesanal de melhor desempenho e que de uma
maneira geral veio a fornecer o melhor resultado da pesquisa, além de ter tido sua
calibração aferida por comparação com um retrorrefletômetro portátil comercial e
aferido do Instituto Mauá de Tecnologia, através da sua pesquisadora lvia Cristina
Mugnaini, da Divisão de Ensaios e Análises, que se interessou pelo assunto e pode
comprovar a boa sensibilidade e precisão do aparelho conforme sua comunicação por
ocasião da realização do Seminário de Sinalização e Segurança Viária 2007,
realizada em julho nas dependências do DER-RJ.
Seu funcionamento baseia-se na recomendação da norma NBR 14644 de 2007 da
ABNT, utilizando a geometria de de ângulo de entrada e de 0,2° de ângulo de
observação.
Figura
O aparelho foi concebido
especificações normativas e de um catálogo de especificação de um produto, (Anexo
1
), no
preocupações com o detalhamento de pormenores internos do aparelho.
Considerando
da película, após ter sido iluminada por uma fonte luminosa do tipo A, onde a
temperatura de cor corresponde ao de uma lâmpada de filamento de tungstênio cujo
valor é de 2700 °K. Construiu
Figura
53 -
Esquema de montagem do retrorreflet
a)
Processo de Construção do Retrorrefletômetro
O aparelho foi concebido
especificações normativas e de um catálogo de especificação de um produto, (Anexo
), no
qual
constam
preocupações com o detalhamento de pormenores internos do aparelho.
Considerando
da película, após ter sido iluminada por uma fonte luminosa do tipo A, onde a
temperatura de cor corresponde ao de uma lâmpada de filamento de tungstênio cujo
valor é de 2700 °K. Construiu
Esquema de montagem do retrorreflet
Processo de Construção do Retrorrefletômetro
O aparelho foi concebido
especificações normativas e de um catálogo de especificação de um produto, (Anexo
constam
apenas as características gerais de funcionamento, sem
preocupações com o detalhamento de pormenores internos do aparelho.
Considerando
-se q
ue o aparelho deve ser concebido para medir a luz que retorna
da película, após ter sido iluminada por uma fonte luminosa do tipo A, onde a
temperatura de cor corresponde ao de uma lâmpada de filamento de tungstênio cujo
valor é de 2700 °K. Construiu
Esquema de montagem do retrorreflet
Processo de Construção do Retrorrefletômetro
O aparelho foi concebido
,
apenas baseado na teoria obtida n
especificações normativas e de um catálogo de especificação de um produto, (Anexo
apenas as características gerais de funcionamento, sem
preocupações com o detalhamento de pormenores internos do aparelho.
ue o aparelho deve ser concebido para medir a luz que retorna
da película, após ter sido iluminada por uma fonte luminosa do tipo A, onde a
temperatura de cor corresponde ao de uma lâmpada de filamento de tungstênio cujo
valor é de 2700 °K. Construiu
-se um
protótipo com essas características.
84
Esquema de montagem do retrorreflet
Processo de Construção do Retrorrefletômetro
apenas baseado na teoria obtida n
especificações normativas e de um catálogo de especificação de um produto, (Anexo
apenas as características gerais de funcionamento, sem
preocupações com o detalhamento de pormenores internos do aparelho.
ue o aparelho deve ser concebido para medir a luz que retorna
da película, após ter sido iluminada por uma fonte luminosa do tipo A, onde a
temperatura de cor corresponde ao de uma lâmpada de filamento de tungstênio cujo
protótipo com essas características.
Esquema de montagem do retrorreflet
ômetro de construção artesanal.
Processo de Construção do Retrorrefletômetro
apenas baseado na teoria obtida n
especificações normativas e de um catálogo de especificação de um produto, (Anexo
apenas as características gerais de funcionamento, sem
preocupações com o detalhamento de pormenores internos do aparelho.
ue o aparelho deve ser concebido para medir a luz que retorna
da película, após ter sido iluminada por uma fonte luminosa do tipo A, onde a
temperatura de cor corresponde ao de uma lâmpada de filamento de tungstênio cujo
protótipo com essas características.
ômetro de construção artesanal.
Processo de Construção do Retrorrefletômetro
apenas baseado na teoria obtida n
especificações normativas e de um catálogo de especificação de um produto, (Anexo
apenas as características gerais de funcionamento, sem
preocupações com o detalhamento de pormenores internos do aparelho.
ue o aparelho deve ser concebido para medir a luz que retorna
da película, após ter sido iluminada por uma fonte luminosa do tipo A, onde a
temperatura de cor corresponde ao de uma lâmpada de filamento de tungstênio cujo
protótipo com essas características.
ômetro de construção artesanal.
apenas baseado na teoria obtida n
a leitura das
especificações normativas e de um catálogo de especificação de um produto, (Anexo
apenas as características gerais de funcionamento, sem
preocupações com o detalhamento de pormenores internos do aparelho.
ue o aparelho deve ser concebido para medir a luz que retorna
da película, após ter sido iluminada por uma fonte luminosa do tipo A, onde a
temperatura de cor corresponde ao de uma lâmpada de filamento de tungstênio cujo
protótipo com essas características.
ômetro de construção artesanal.
a leitura das
especificações normativas e de um catálogo de especificação de um produto, (Anexo
apenas as características gerais de funcionamento, sem
ue o aparelho deve ser concebido para medir a luz que retorna
da película, após ter sido iluminada por uma fonte luminosa do tipo A, onde a
temperatura de cor corresponde ao de uma lâmpada de filamento de tungstênio cujo
85
Nos primeiros testes de funcionamento, percebeu-se que os ângulos são muito
críticos, conforme se vê na Figura 53.
Além do requisito de alta precisão nos ângulos, verificou-se que qualquer variação
na tensão elétrica de abastecimento de energia para a lâmpada altera a temperatura
de cor e com isto, surge alteração na intensidade luminosa retrorrefletida.
Para obter-se precisão no ângulo de incidência, adotou-se construir uma base de
apoio plana de forma a eliminarem-se desvios da normal a superfície do objeto plano a
ser analisado.
E para obter-se precisão no ângulo de observação, substituiu-se a célula foto-
elétrica por uma de melhor sensibilidade e de pequenas dimensões.
Verificou-se também, que para se obter resultados mais confiáveis, seria
necessário manter-se estável a tensão e a corrente na lâmpada, o que exige bateria
de grande capacidade com freqüentes regulagens, ou algum sistema de regulagem
automática.
Em decorrência dessa dificuldade, passou-se a adotar o uso de baterias externas
ao aparelho, o que dificultava as movimentações em medidas externas. Foi feita então
a experiência de substituir-se a lâmpada do tipo incandescente pela luz branca de um
diodo LED, cuja temperatura de cor é acima de 4000° K, com sua cor tendendo para o
azul. Feita a comparação dos resultados obtidos com os dois tipos de lâmpadas,
,verificou-se pouca diferença na linearidade dos resultados, ou seja, nada que não
pudesse ser compensado no processo matemático de regressão, o que permitiu
montar um equipamento portátil, cuja durabilidade das duas pequenas pilhas é bem
superior e com a vantagem de dispensar regulagens automáticas, bastando uma
regulagem de calibração antes de cada série de medidas.
b) Processo de Funcionamento do Retrorrefletômetro
Conforme pode ser observado na Figura 54, a luz proveniente da lâmpada (1)
atravessa uma lente convergente (2), onde seus raios se tornam um feixe de raios de
luz paralelos, que seguem até a superfície do espelho do tipo dicróico (3), de tal forma
que seus raios refletidos venham a atingir a superfície do corpo de provas na janela
(4), no ângulo de – 4°.
Uma pequena fotocélula do tipo LDR (5), foi estrategicamente localizada de forma
a coletar a luz retrorrefletida sob o diminuto ângulo de 0,2 ° medido a partir da posição
do feixe de raios que incidem no corpo de prova.
86
Os valores da variação de uma tensão elétrica aplicada no LDR passaram a servir
de base para a medição da retrorrefletividade, bastando multiplicar-se por um fator de
adaptação.
Figura 54 - Esquema da geometria adotada no retrorrefletômetro
c) Alternativa para facilitar a manipulação
Como o uso de anotação dos valores de tensão de acordo com a intensidade de
luz que atinge o LDR, exige que se tenha também uma bateria de grande capacidade
fornecendo energia estável ou um sistema de regulagem preciso. Depois de alguns
testes simples, passou-se a adotar as medidas da resistência elétrica, obtida
diretamente da fotocélula, as quais como se sabe são inversamente proporcionais aos
valores da tensão obtida, mas que são necessariamente corrigidas nos circuitos
internos dos multímetros digitais modernos. E por uma simples inversão
matemática,pode-se corrigir os resultados do retrorrefletômetro, eliminando-se mais
uma vez, o acréscimo de componentes, que comprometeriam sua portabilidade.
Espelho Dicróico
Ângulo de
Observação = 0,2
°
Normal
Ângulo de
Incidência = - 4°
1
1
2
3
4
5
87
d) Processo de Calibração
Para se obter valores confiáveis, o equipamento deve ser convenientemente
aferido. O processo adotado foi o de comparação, ou seja, tomando-se por base as
características de um produto previamente analisado por laboratório credenciado onde
o aparelho em teste deve reproduzir as mesmas medições em valores proporcionais,
os quais poderão mediante um fator de correlação, poder fornecer os valores reais.
Para efetivação dessa pesquisa foi adotado o Certificado de Homologação 068
Relatório de Ensaio DEA-RE- 0212/00 (Anexo 3), realizado em fevereiro de 2000
pelo Instituto Mauá de Tecnologia no seu Laboratório de Óptica para a Avery Dennison
do Brasil Ltda.
Nesse trabalho foram feitas as medidas de retrorrefletâncias de amostras do
seguinte material:
Amostra: LP-0049/7: Película Refletiva Grau Engenharia – AVERY nas cores:
branca, amarela, laranja, vermelha, verde, azul e marrom.
Amostra: LP–0049/8: Película Refletiva Grau Super Engenharia – EVERY nas
cores: branca, amarela, laranja, vermelha, verde e azul.
Amostra: LP–0049/9: Película Refletiva Prismática - EVERY nas cores: branca ,
amarela,laranja, vermelha, verde e azul e marrom.
e) Calibração para avaliar retrorrefletividade de películas tipo I – A
Esse tipo de película recebia na ocasião do teste, o nome comercial de Grau
Técnico, correspondendo à amostra LP-0049/7, cuja denominação da nova norma da
ABNT NBR 14646 (2007) assim especifica o mesmo produto:
“Película retrorrefletiva tipo I – A e tipo I – B
As películas retrorrefletivas tipo I A, conhecidas comercialmente como
”Grau Técnico ou Grau Engenharia”, são constituídas por microesferas de
vidro, agregadas a uma resina sintética, espelhadas por filme metalizado e
recobertas por um filme plástico transparente e flexível, que lhe confere uma
superfície lisa e plana, permitindo apresentar a mesma cor, quer durante o
dia, quer à noite, quando observadas à luz dos faróis de um veículo.”
88
Algumas amostras desses tipos de películas foram selecionadas, a partir de
amostras dos fabricantes e de catálogos preparados especificamente para esse fim,
as quais foram convenientemente limpas por solução fraca de detergente neutro, e a
seguir enxaguadas e convenientemente secas com estopa macia de fios de puro
algodão, a seguir, foram analisadas conforme pode ser observado nos quadros e
gráficos a seguir. No primeiro quadro foram testadas apenas as películas do tipo de
fabricação da 3M do Brasil Ltda., no segundo as películas de fabricação Avery, que
são importadas dos Estados Unidos e apenas distribuídas pela Avery Dennison do
Brasil Ltda.
Para análise de retrorrefletividade de cada cor das amostras, tomou-se sempre a
média de seis medidas colhidas aleatoriamente na superfície da amostra. Os valores
médios obtidos em kohm, foram convenientemente transformados no equivalente a
candelas por lux, metro quadrado (cd/lx.m²), utilizando-se do inverso do valor da
leitura, multiplicado por um fator de correção característico do sistema, que foi obtido,
através do gráfico de regressão matemática dos eixos de retrorrefletividade para cada
cor analisada.
Os resultados assim obtidos, foram plotados em um gráfico onde no eixo dos X,
estão listados as cores das películas. No eixo vertical, em escala logarítmica, são
marcadas as intensidades luminosas de retrorrefletância, em milicandelas por lux, por
metro quadrado (mcd/cx.m²)
A coluna do quadro destacada em cinza corresponde aos valores analisados em
algumas amostras disponíveis na ocasião, pela equipe do Instituto Mauá de
Tecnologia, utilizando-se um retrorrefletômetro portátil, Retro Sign da Delta, Modelo
4500, fabricado nos Estados Unidos pela Delta Light & Optics, de versão com 0,2° no
ângulo de observação e de – 4° de ângulo de entrada.
Essas aferições foram realizadas após a calibração, em que se utilizou apenas, os
valores do Certificado de Homologação 68 do Instituto Mauá de Tecnologia, e que
serviram para efetuar-se um ajuste mais preciso para calibração do aparelho,
conforme poderá ser constatado mais adiante.
89
Tabela 1 – Películas tipo 1-A da 3M
90
Tabela 2 – Películas tipo 1-A da Avery
91
f) Calibração para avaliar retrorrefletividade de películas tipo III
A mesma forma de procedimento, usado para se calibrar o aparelho para análise
do tipo de película I - A, foi adotado para pesquisa desse tipo de película, que recebia
o nome comercial de Alta Intensidade Prismática, tomando-se como base à amostra
de LP–0049/9 analisada pelo Instituto Mauá, para análise das Películas
Retrorrefletivas Prismáticas, nas cores: branca, amarela, laranja, vermelha, verde e
azul e marrom.
A nova norma da ABNT NBR 14646 (2007) assim especifica o mesmo produto:
“Película retrorrefletiva tipo III
As películas retrorrefletivas tipo III, conhecidas comercialmente como
”Alta Intensidade Prismática”, são constituídas por lentes prismáticas não
metalizadas, gravadas em uma resina sintética transparente e selada em
uma camada de ar por uma fina camada de resina, que confere uma
superfície lisa e plana, permitindo apresentar a mesma cor, quer durante o
dia, quer à noite, quando observadas à luz dos faróis de um veículo.”
Para esse tipo de película retrorrefletiva, no caso da fabricante 3M do Brasil, foi
possível disponibilizar amostras novas, apenas de cores branca, vermelha e azul,
sendo essa a causa da descontinuidade do gráfico apresentado a seguir. Neste
ensaio, nenhuma amostra desse tipo de película teve sua aferição comprovada com o
retrorrefletômetro do Instituto Mauá de Tecnologia.
No gráfico seguinte, com cinco amostras da Every do Brasil. O gráfico apresentou
um pouco mais de continuidade. Mas um tipo de amostra, foi examinada pelo
Instituto Mauá de Tecnologia.
92
Tabela 3 – Películas tipo III da 3M
93
Tabela 4 – Películas tipo III da Avery
g) Re-calibração do aparelho com base nos valores obtidos com
retrorrefletômetro do Instituto Mauá de Tecnologia
Usando-se como referência os valores da coluna medidos com o aparelho de
construção artesanal e os valores obtidos nas mesmas amostras com o aparelho
daquele instituto (em cinza), obteve-se novo valor para o índice de correção conforme
se nos dois gráficos apresentados a seguir com as análises de película I A da 3M
e da Avery.
Como a cor laranja possui maior amplitude de variação dentro de um espaço
logarítmico, adotou-se o seguinte procedimento:
Variação percebida na cor laranja, nos gráficos da 3M e da Avery:
65 – 56 = 21 mcd/lx.m²
Ajuste médio: 21 / 2 = 10,5
Fator de Correção Fina: 60000 / 10,5 = 5714
Novo índice a ser adotado: 60000 + 5700 = 65700
A seguir são apresentados os novos gráficos, com as mesmas medidas feitas para
elaboração do gráfico anterior, após a re-calibração adotando-se o novo índice com a
correção fina.
95
Tabela 5 – Ajuste para películas tipo 1-A da 3M
96
Tabela 6 – Ajuste para películas tipo 1-A da Avery
97
4.2.4 Considerações sobre o Funcionamento do Retrorrefletômetro
Mesmo depois de várias simplificações na sua montagem, o pequeno aparelho
mostrou-se capaz de medir com razoável precisão, independentemente de ajustes
muito críticos e com a portabilidade necessária para exames de placas de diversos
formatos e nos mais diversos posicionamentos, conforme será demonstrado, mais
adiante, por ocasião dos testes em placas de sinalização.
98
5. ESTUDOS DE CASOS
5.1 Teste de Placas Especiais (Padrão)
Cinco placas de mesmo formato e com a mesma mensagem foram especialmente
construídas pela 3M do Brasil, para servirem de corpo de prova padrão, na câmera de
retrorrefletância.
A característica principal adotada, foi de possuírem as mesmas cores, porém
recobertas com diversos tipos de película, a cor de fundo é o verde com orla e
mensagens na cor branca. Para mensagem foi usado o nome curto da cidade mineira
de Ubá.
Foram instaladas, lado a lado, na parede do fundo do laboratório conforme se
na
Figura 55.
.
Figura 55 - Placas de teste iluminadas por lâmpadas fluorescentes da sala escura
99
Na mesma ordem em que aparecem na fotografia, as placas foram revestidas com
películas retrorrefletivas auto-adesivas fabricadas pela 3M do Brasil e classificadas
conforme o esquema da Figura 56.
Fundo: Tipo II (ABNT)
*Alta Intensidade (3M)
Mensagem: Tipo III (ABNT)
*Diamante (3M)
Fundo: Tipo II (ABNT)
*Alta Intensidade (3M)
Mensagem: Tipo II (ABNT)
*Alta Intensidade (3M)
Fundo: Tipo I –A (ABNT)
*Grau Técnico (3M)
Mensagem: Tipo II (ABNT)
*Alta Intensidade (3M)
Fundo: Tipo I-A (ABNT)
*Grau Técnico (3M)
Mensagem: Tipo I-A
*Grau Técnico (3M)
Fundo: Pintura em esmalte verde
Mensagem: Tipo I-A
*Grau Técnico (3M)
Figura 56 - Esquema da distribuição dos revestimentos das placas
Observações:
1- Com asterisco e em itálico estão os nomes comerciais (como são ainda mais
conhecidas pelos fabricantes e instaladores de placas viárias).
2- Os tipos de película mais retrorrefletivos foram colocados em ordem, nas
partes superiores e sempre começando pela esquerda.
3- Em todos os testes de visualização de placas, para melhor entender os efeitos
da poeira e sujeira que fica sobre as superfícies das placas de sinalização e
atendendo a um dos requisitos previsto em norma, foram feitas limpezas
apenas na metade direita das placas pequenas e numa faixa de
aproximadamente 50 cm, no lado direito, nas placas maiores.
100
Distância equivalente a 30 m
Distância equivalente a 15 m
Figura 57 – Testes de simulações de visualizações
Conforme os resultados dos ensaios mostrados na Tabela 7, obteve-se em mcd /
lx.m², as seguintes medidas de retrorrefletividade com as placas limpas:
Fundo: 19 (Esperado: 45)
Mensagem: 340 (Esperado: 360)
Fundo: 24 (Esperado: 45)
Mensagem: 235 (Esperado: 250)
Fundo: 16 (Esperado: 9)
Mensagem: 167 (Esperado: 250)
Fundo: 14 (Esperado: 9)
Mensagem: 340 (Esperado: 360
Fundo:
Mensagem:105 (Esperado: 70)
Figura 58 - Medidas de retrorrefletividade médias medidas em mcd / lx.m²
Os detalhes e resultados completos dos exames estão contidos no quadro da
Tabela 7, a seguir:
101
Tabela 7 – Análise das placas com mensagem: Ubá
102
5.1.1 Conclusões sobre o Teste nas Placas de Mensagem: Ubá
Diversas conclusões puderam ser observadas com a realização dos testes, sendo
as mais importantes:
a) A sujeira na superfície das placas altera sobremaneira sua característica de
retrorrefletividade, mesmo sendo placas que nunca estiveram expostas às
intempéries, apenas com uma fina camada de poeira sua retrorrefletividade baixou em
cerca de 5 %.
b) Os valores de retrorrefletividade obtidos estão muito próximos e até algumas
vezes inferiores aos valores esperados. A película branca do tipo 1-A da placa 5,
por exemplo, está 65% acima do valor esperado. a película tipo II da placa 3
ficou 30 % abaixo do valor esperado.
c) Os valores obtidos comprovam a necessidade de que sejam providenciadas as
analises de todos os produtos retrorrefletivos ainda na fase de aquisição e que sejam
mantidos controle de qualidade no decorrer da vida útil dos produtos destinados a
sinalização viária noturna.
5.2 Testes Comparativos em Placas Diversas
Algumas placas retiradas do local de implantação, por diversos motivos, tiveram
oportunidade de serem examinadas, conforme o processo explicado e desenvolvido
neste trabalho. Em todas as placas examinadas foram tomados os mesmos cuidados
de se fazer a limpeza da sua metade direita, eliminando-se poeira e gordura, mediante
lavagem com detergente neutro e secagem com pano macio. Todas as placas de
maiores dimensões foram antecipadamente limpas apenas em uma faixa lateral de
aproximadamente meio metro de largura.
5.2.1 Placas Retiradas de Vários Logradouros
Para dar continuidade nas visualizações das placas na sala escura de
retrorrefletância, foram instaladas, lado a lado, diversas placas de características e de
tempo de uso diversos, de modo a se poder perceber, mais nitidamente, a diferente
nuance e contrastes das cores, principalmente das placas de regulamentação.
Figura
As placas usadas para esse exame
onde estavam fixadas e foram substituídas por novas, apenas a primeira da segunda
linha possui o fundo refle
placa do tipo bem mais antigo, cuja película retrorrefletiva da seta era de cor cinza
escura
branca. Esse tipo de película começou a ser utilizada em sinalizações rodoviárias no
início da década de 50 e aqui no Rio de Janeiro, foram instaladas até a década de
Figura
60 -
As placas usadas para esse exame
onde estavam fixadas e foram substituídas por novas, apenas a primeira da segunda
linha possui o fundo refle
placa do tipo bem mais antigo, cuja película retrorrefletiva da seta era de cor cinza
escura
(Figura
59
branca. Esse tipo de película começou a ser utilizada em sinalizações rodoviárias no
início da década de 50 e aqui no Rio de Janeiro, foram instaladas até a década de
Figura
59
Mesmas placas, fotogr
As placas usadas para esse exame
onde estavam fixadas e foram substituídas por novas, apenas a primeira da segunda
linha possui o fundo refle
tivo. É interessante observar que ao seu lado, existe uma
placa do tipo bem mais antigo, cuja película retrorrefletiva da seta era de cor cinza
59
), e ao
ser
branca. Esse tipo de película começou a ser utilizada em sinalizações rodoviárias no
início da década de 50 e aqui no Rio de Janeiro, foram instaladas até a década de
104
80. Atualmente a norma brasileira admite películas que permitam apresentar a
mesma cor, quer durante o dia, quer à noite (ABNT 14644 2007).
5.2.2 Conclusões sobre o Exame das Quatro Placas
a) Apesar de três das placas regulamentação estarem com a garantia dada pelos
fabricantes de película vencida, nota-se apenas um leve esbranquiçado nas partes
vermelhas.
b) Na Figura 60, é possível notar-se às diferenças nas suas metades direitas
proporcionada pela simples limpeza feita de mesma maneira em todas as placas. O
que por sinal, foi a razão de deixar-se, por engano, uma das placas na posição
invertida.
C) Os fundos pintados das duas placas situadas na primeira linha, não oferecem
condições de visibilidade noturna devido à falta de contraste, mostrando-se
praticamente inúteis, quando iluminadas exclusivamente pelos faróis veiculares.
5.3 Observações Visuais de Outras Placas Retiradas de Logradouros
Um maior número de placas foi agrupado de forma a permitir a visualização de um
cenário por um ângulo mais aberto, tendo-se o cuidado de deixar para efeito
comparativo aquelas examinadas anteriormente.
Figura 61
Figura
Figura 62
-
Outras placas
Figura
62
Teste de visualização simulando distância de 30m
Figura 62
-
Teste de visualização simulando distância de 30m
Outras placas
para
teste
Teste de visualização simulando distância de 30m
Teste de visualização simulando distância de 30m
105
teste
,
iluminadas por lâmpadas fluorescentes
Teste de visualização simulando distância de 30m
Teste de visualização simulando distância de 30m
iluminadas por lâmpadas fluorescentes
Teste de visualização simulando distância de 30m
Teste de visualização simulando distância de 30m
iluminadas por lâmpadas fluorescentes
Teste de visualização simulando distância de 30m
Teste de visualização simulando distância de 30m
iluminadas por lâmpadas fluorescentes
Teste de visualização simulando distância de 30m
Teste de visualização simulando distância de 30m
iluminadas por lâmpadas fluorescentes
106
5.3.1 Conclusões sobre o Exame das Nove Placas
É possível notar-se as diferenças entre suas metades esquerdas e direitas,
causada pela limpeza feita de mesma forma, em todas as placas.
As placas de fundo pintado se mostram praticamente inúteis, quando em
visualização iluminada exclusivamente pelos faróis veiculares, principalmente aquela
totalmente pintada, situada no meio da linha inferior.
5.3.2 Placa Retirada da Esquina da Rua Barata Ribeiro X Bolívar
Essa placa foi retirada do logradouro de implantação ainda dentro do período de
garantia dado pelos fabricantes das películas retrorrefletivas usadas no seu
revestimento. A sua retirada foi realizada após a inauguração da estação Siqueira
Campos do Metrô do Rio, e servia para sinalizar a passagem de veículos
emergenciais procedentes de um quartel do Corpo de Bombeiros, que com a
modificação viária do local se tornou desnecessária (Figura 63).
Figura 63 - Placa com o fundo revestido de película do tipo I-A amarela
5.3.3 Placa Retirada do Aterro do Flamengo
Essa placa foi retirada para que fossem efetuados reparos no seu sistema de
fixação, como ela estava fixada em um local com sua face principal voltada para o
norte e sem que existissem árvores ou construções que possam vir a impedir sua
permanente insolação, achou-se por bem fazer a pesquisa dos valores de sua
107
retrorrefletividade, para que possamos utilizá-la em estatísticas, da qual podemos ter
acesso ao ano de sua instalação e sabemos da pouca possibilidade de existir no
futuro algum empecilho provocando sombreamento no local.
Figura 64 - Placa com o fundo revestido de película do tipo I-A branca
Essas duas placas foram analisadas em função da retrorrefletividade e o resumo
dos valores encontrados está na planilha da Tabela 8 mostrada na próxima folha.
108
Tabela 8 – Resultado da análise das placas
109
5.3.4 Placa Nova Recém Fabricada
Essa placa está destinada a ser instalada na Barra da Tijuca. Seu exame serve de
comparativo de desempenho do retrorrefletômetro portátil de fabricação artesanal,
que devido às suas dimensões não é possível sua instalação no interior da sala
escura.
Figura 65 - Placa todo o fundo revestido de películas tipo I-A
Figura 66 – Detalhe da pesquisa de retrorrefletividade da película tipo I-A verde
110
Tabela 9 – Resultado da análise de placa nova
PLACA ANALISADA: Texto:
"Recreio + (seta); Rio 2 + (seta); Autodromo + (seta)"
Características:
Medindo 2,50 x 1,25 m, sendo todos os fundos revestidos em película tipo 1-A (de cima para baixo):Verde; Azul: Marron
Legendas: Em película tipo 1-A Branca.
Fabricação:
Marcas Viárias Ltda.
Instalação:
A ser instalada pela empresa Jardiplan na Barra da Tijuca.
% %
Tipo de Média Mínimo 1/Média
MédX65700
em
entre
Película (ABNT) relação
limpa/
1
ª
2
ª
3
ª
4
ª
5
ª
6
ª
7
ª
8
ª
9
ª
10
ª
(kohm)
(
mcd
/
lx
.
m
²
)
(
mcd
/
lx
.
m
²
)
a ABNT
suja
Verde
(suja)
1-A
(2) 7960 6050 7290 6560 5860 8360 7570 7600 7950 6090 7129 9 0,000140272 9 102 29
" (limpa)
Fundo
5870
4810
4680
4320
4510
5120
5800
5230
4490
5810
5064
9
0,000197472
13
144
Azul
(suja)
1-A
(1) 6790 7710 6820 7680 7360 6830 7710 7890 8910 6710 7441 4 0,000134391 9 221 25
"
(limpa)
Fundo
5140
5250
5400
6160
6310
5030
6300
6000
5090
4950
5563
4
0,000179759
12
295
Marron
(suja)
1-A
(2)
5830
5540
6010
5460
5260
4700
5470
5160
5640
5070
5414
1
0,000184706
12
1214
37
" (limpa)
Fundo
3680
3460
3070
3130
3300
3750
3730
3530
3340
3220
3421
1
0,000292312
19
1920
Branca
(suja)
1-A
(2)
1460
1240
1380
1220
1340
1370
980
1210
1250
1140
1259
70
0,000794281
52
75
30
" (limpa)
Fundo
900
740
890
950
920
950
850
890
720
950
876
70
0,001141553
75
107
Observações:
1-- Não foi possível identificar o fabricante das películas tipo 1-A, utilizadas na sua fabricação, que devem ser garantida por 7 anos,
após os quais devendo ainda possuir retrorrefletância de no mínimo 80% do valor previsto na NBR 14644.
2 - O exame dessa placa recém fabricada destina-se apenas ao comparativode desempenho do retrorrefletometro na análise de recebimento
dos produtos fabricados por terceiros
Conclusões:
1 - Sob o ponto de vista da qualidade de retrorrefletância de todas as películas adesivadas nessa placa ela está
Aprovada
.
2 - A película de cor marron aprsentou a melhor retrorrefletândia em relação ao mínimo exigido pela NBR 14644 de 2007.
3 - O símples acumulo de poeira e gorduras na superfície das películas novas recém adesivadas, proporcionou a perda média de 30% de retrorrefletividade
CORES
LEITURAS (kohm)
111
6. CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
6.1 CONCLUSÕES
A primeira e certamente a mais complexa etapa da pesquisa proposta foi para
vencer o desafio de se conseguir um espaço para instalação e montagem de uma sala
totalmente escura, e conseguir criar condições de avaliar, ainda que de maneira
precária algumas placas de sinalização.
Com os resultados dos testes preliminares obtidos com o emprego do simulador
ficou constatado o seguinte:
1) O simulador atingiu seu objetivo de proporcionar condições para medir a
retrorrefletividade emitida pelo elemento sinalizador;
2) A proposta inicial de aproveitar uma pequena sala para simular distâncias
maiores por meio de um jogo de espelhos, se tornou inviável para execução de
vários tipos de testes, devido à característica de assimetria dos fachos dos
faróis, que causam muitas reflexões espúrias comprometendo os resultados;
3) Foram necessários aprofundamentos em diversos estudos específicos, como a
Geometria Espacial, Ótica Física, Ótica Geométrica, Biologia além da análise
de funcionamento dos acessórios automobilísticos, para se compreender os
valores das medidas físicas em ótica, que são essenciais para caracterização
de produtos refletivos, de modo a poder trabalhar com valores numéricos, que
sirvam de parâmetros e orientação.
4) Verificou-se que é necessário considerar que todo valor medido ou avaliado em
um simulador de visualização, mesmo com os melhores instrumentos óticos
que puderem ser aplicados na classificação da cor ou de sua luminosidade,
não serão ainda suficientes para análise completa da visualização de uma
sinalização, pois conforme foi demonstrado, a visão humana está interligada
aos outros sentidos e os aspectos psicológicos e fisiológicos que influenciam
as reações cerebrais.
5) Em determinadas condições, não se deve desprezar a existência de ilusões de
ótica ao observar-se às informações da sinalização viária, Sendo, portanto
importante lembrar que as imagens formadas na retina dos nossos olhos não
correspondem necessariamente ao que o nosso cérebro percebe.
112
6) Tornou-se claro que os seres humanos interpretam aquilo que esdiante de
seus olhos, decodificando as informações baseado em interesses e
expectativas conscientes ou inconscientes de forma muitas vezes diferente da
realidade, ou seja, percebendo o mundo exterior da maneira que for mais útil
para nossa vida.
7) Após diversos exames no simulador, concluiu-se que, a medida de
retrorrefletividade é considerada como a mais importante na análise da
qualidade das películas adesivas, onde os valores das medidas angulares e
das intensidades dos fluxos luminosos são essenciais na sua caracterização.
8) As medidas de retrorrefletância feitas com o aparelho de construção artesanal
mostrou um bom comportamento nas medidas de películas retrorrefletivas,
obtendo valores muito próximo dos encontrados por aparelho homologado do
Laboratório Mauá de Tecnologia.
9) As medidas feitas com o colorímetro de construção artesanal apesar de ter
obtido valores totalmente confiáveis, forneceu medidas de amostras
recortadas de películas, ainda não possuindo portabilidade para trabalhos
dentro da sala escura.
10) As medidas de intensidade luminosa feitas pelo fotômetro serviram para
calibragem do fluxo luminoso do simulador de farol de modo a se conseguir
luminosidades equivalentes ao farol estando distante de 15 e em 30 metros
das placas examinadas;
11) A análise de visualização feita com placas de mesmo formato, mais com
revestimento de materiais diferentes, mostrou que o aspecto de percepção
visual das diversas placas iluminadas pelo simulador de farol permite verificar
com facilidade a grande diferença entre as qualidades de sinalização obtidas
com os tipos mais nobres de películas retrorrefletivas;
12) As placas de fundo pintado se mostram praticamente inúteis, quando em
visualização iluminada exclusivamente pelos faróis veiculares, principalmente
aquelas totalmente pintadas;
13) A análise de algumas placas retiradas de sua instalação de logradouros
mostrou a grande diferença nos valores de retrorrefletância após uma simples
limpeza da camada de poeira existente sobre a superfície de películas novas,
feita com sabão neutro e sua secagem, chegando a se obter um acréscimo
médio de 20% de retrorrefletância instalada.
113
6.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
A fim de dar prosseguimento a uma segunda fase da pesquisa, serão necessárias
negociações com órgãos ligados a segurança do trânsito como a CET-RIO, DER-RJ,
DENIT, universidades ou organizações não governamentais, no sentido de
concretizar-se a montagem de laboratório de visualização que contemple a montagem
de um simulador de visualização noturna onde se possam realizar medidas com o
simulador totalmente de acordo com as recomendações feitas pela ABNT.
A instalação do simulador em sala com dimensão adequada deverá proporcionar
subsídios relevantes para a segurança do trânsito noturno de pedestres e de veículos.
Os incrementos de novos produtos destinados à aplicação em sinalização viária
poderão ser mais facilmente analisados e fundamentar as devidas homologações.
Além disso, serão pesquisadas melhores soluções de posicionamento e formato das
placas e demais dispositivos sinalizadores.
Como foi citado diversas vezes nesta linha de estudos, ou seja, a pesquisa das
características de visualização noturna e o uso de sala escura para visualização de
retrorrefletividade é assunto de grande interesse para a segurança viária mais tem
sido pouco contemplado nos estudos acadêmicos.
Acredita-se que devido às dificuldades de espaço próprio e conveniente para as
pesquisas as maiorias dos pesquisadores interessados no assunto percam a vontade
de prosseguir nessa direção.
Existe um grande empecilho para essa empreitada, que são os custos do material
científico necessário para se medir os processos físicos que acontecem com a luz,
com as reflexões e refrações dos seus raios luminosos, que na verdade podem ser
tratadas como ondas eletromagnéticas ou como partículas energéticas, sendo,
portanto ampla a gama de detalhes que ainda ficaram por serem desvendados.
A primeira sugestão e a mais interessante é de que, qualquer pesquisador que
estiver interessado no assunto possa partilhar da procura do estabelecimento de um
Laboratório de Visualização Noturna em local amplo o suficiente para montagem de
uma sala escura de comprimento adequado para execução dos ensaios previstos na
norma brasileira, que seria de no mínimo 35 metros de comprimento.
A segunda sugestão seria no mesmo tema, ou seja, de se conseguir fazer as
visualizações no espaço menor de uma sala escura, que permita pelo menos a
segunda opção da norma que é de visu
necessária a sala com um comprimento mínimo de 20 metros, mesmo sabendo
alguns testes deixariam de serem executados.
Como complemento das propostas acima fica a proposta de se criar realmente um
laboratóri
dos resultados razoáveis conseguidos nessa fase, não são suficientes para as
homologações de produtos e
Para que um estudo futuro possa se desenvolver de uma for
recomenda
instrumentos que se pretenda utilizar. Assim
comercial de um sistema
X-Ri
te GmbH, e que deve ser instalado em sala escura
para sua instalação, tendo
Figura
segunda opção da norma que é de visu
necessária a sala com um comprimento mínimo de 20 metros, mesmo sabendo
alguns testes deixariam de serem executados.
Como complemento das propostas acima fica a proposta de se criar realmente um
laboratóri
o eficaz e credenciando e não com equipamentos improvisados que apesar
dos resultados razoáveis conseguidos nessa fase, não são suficientes para as
homologações de produtos e
Para que um estudo futuro possa se desenvolver de uma for
recomenda
-
se que se tenha como ponto de partida
instrumentos que se pretenda utilizar. Assim
comercial de um sistema
te GmbH, e que deve ser instalado em sala escura
para sua instalação, tendo
Figura
67 –
Sistema completo para posicionamento dos Instrumentos
segunda opção da norma que é de visu
necessária a sala com um comprimento mínimo de 20 metros, mesmo sabendo
alguns testes deixariam de serem executados.
Como complemento das propostas acima fica a proposta de se criar realmente um
o eficaz e credenciando e não com equipamentos improvisados que apesar
dos resultados razoáveis conseguidos nessa fase, não são suficientes para as
homologações de produtos e
Para que um estudo futuro possa se desenvolver de uma for
se que se tenha como ponto de partida
instrumentos que se pretenda utilizar. Assim
comercial de um sistema
completo criado pela Optronik que pertence ao grupo alemão
te GmbH, e que deve ser instalado em sala escura
para sua instalação, tendo
Sistema completo para posicionamento dos Instrumentos
segunda opção da norma que é de visu
necessária a sala com um comprimento mínimo de 20 metros, mesmo sabendo
alguns testes deixariam de serem executados.
Como complemento das propostas acima fica a proposta de se criar realmente um
o eficaz e credenciando e não com equipamentos improvisados que apesar
dos resultados razoáveis conseguidos nessa fase, não são suficientes para as
homologações de produtos e
não possuem
Para que um estudo futuro possa se desenvolver de uma for
se que se tenha como ponto de partida
instrumentos que se pretenda utilizar. Assim
completo criado pela Optronik que pertence ao grupo alemão
te GmbH, e que deve ser instalado em sala escura
35 metros
Fonte: http://www3.ciashop.com.br/instrutemp/
Goniophotometer Systems
OPTRONIK
Sistema completo para posicionamento dos Instrumentos
sinalizadoras
114
segunda opção da norma que é de visu
alizações em 15 metros, para as quais seria
necessária a sala com um comprimento mínimo de 20 metros, mesmo sabendo
alguns testes deixariam de serem executados.
Como complemento das propostas acima fica a proposta de se criar realmente um
o eficaz e credenciando e não com equipamentos improvisados que apesar
dos resultados razoáveis conseguidos nessa fase, não são suficientes para as
não possuem
fé pública.
Para que um estudo futuro possa se desenvolver de uma for
se que se tenha como ponto de partida
instrumentos que se pretenda utilizar. Assim
, a seguir
completo criado pela Optronik que pertence ao grupo alemão
te GmbH, e que deve ser instalado em sala escura
de comprimento..
Fonte: http://www3.ciashop.com.br/instrutemp/
Goniophotometer Systems
OPTRONIK
Mod. SMS 10
Sistema completo para posicionamento dos Instrumentos
sinalizadoras
alizações em 15 metros, para as quais seria
necessária a sala com um comprimento mínimo de 20 metros, mesmo sabendo
Como complemento das propostas acima fica a proposta de se criar realmente um
o eficaz e credenciando e não com equipamentos improvisados que apesar
dos resultados razoáveis conseguidos nessa fase, não são suficientes para as
fé pública.
Para que um estudo futuro possa se desenvolver de uma for
se que se tenha como ponto de partida
, a seguir
,
completo criado pela Optronik que pertence ao grupo alemão
te GmbH, e que deve ser instalado em sala escura
especialmente desenvolvida
de comprimento..
Fonte: http://www3.ciashop.com.br/instrutemp/
Goniophotometer Systems
Mod. SMS 10
Sistema completo para posicionamento dos Instrumentos
sinalizadoras
alizações em 15 metros, para as quais seria
necessária a sala com um comprimento mínimo de 20 metros, mesmo sabendo
Como complemento das propostas acima fica a proposta de se criar realmente um
o eficaz e credenciando e não com equipamentos improvisados que apesar
dos resultados razoáveis conseguidos nessa fase, não são suficientes para as
Para que um estudo futuro possa se desenvolver de uma for
ma mais eficiente
se que se tenha como ponto de partida
,
as características dos
,
é apresentada
completo criado pela Optronik que pertence ao grupo alemão
especialmente desenvolvida
Fonte: http://www3.ciashop.com.br/instrutemp/
Sistema completo para posicionamento dos Instrumentos
alizações em 15 metros, para as quais seria
necessária a sala com um comprimento mínimo de 20 metros, mesmo sabendo
-
se que
Como complemento das propostas acima fica a proposta de se criar realmente um
o eficaz e credenciando e não com equipamentos improvisados que apesar
dos resultados razoáveis conseguidos nessa fase, não são suficientes para as
ma mais eficiente
as características dos
é apresentada
a versão
completo criado pela Optronik que pertence ao grupo alemão
especialmente desenvolvida
Fonte: http://www3.ciashop.com.br/instrutemp/
Sistema completo para posicionamento dos Instrumentos
e das placas
alizações em 15 metros, para as quais seria
se que
Como complemento das propostas acima fica a proposta de se criar realmente um
o eficaz e credenciando e não com equipamentos improvisados que apesar
dos resultados razoáveis conseguidos nessa fase, não são suficientes para as
ma mais eficiente
as características dos
a versão
completo criado pela Optronik que pertence ao grupo alemão
especialmente desenvolvida
e das placas
115
A seguir são apresentadas algumas sugestões de equipamentos próprios para os
testes em um simulador de visualização noturna, segundo critério de pesquisa do
autor:
Figura 68 - Instrumentos possíveis de serem utilizados para pesquisas no simulador
Para as análises no interior da sala escura, um desses aparelhos (Figura 68),
poderá ser utilizado. Todos eles têm portabilidade de modo a poderem prestar
serviços diretamente no campo, ou seja, ao invés de pesquisa em simulador, eles
podem também podem pesquisar a sinalização expostas nos logradouros. Esses
aparelhos estão sendo apresentado na ordem decrescente de custo.
A seguir dentre várias sugestões disponíveis foram selecionados alguns tipos de
instrumentos complementares, necessários para as pesquisas no simulador, cuja
aquisição deverá ser reestudada, dependendo do conjunto instrumentos e do local de
instalação.
116
Figura 69 - Instrumentos complementares necessários para pesquisas no simulador
“Quanto mais os telescópios forem aperfeiçoados, mais estrelas
surgirão.”
Gustavo Flaubert
117
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ABNT (2007), NBR-14644: Sinalização vertical viária Películas Requisito.
Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro,RJ.
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RS.
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CARROLL, S., SMITH, T. (1995). Guia da Vida Saudável. Ed. O Globo, Rio de Janeiro,
RJ
CONTRAN (2004), Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro. Sistema Nacional de
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CREDER, H. (2002). Instalações Elétricas,14ª ed, Ed.LTC, Rio de Janeiro, RJ.
118
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DENATRAN (1986), Manual de Sinalização de Trânsito, (Parte I: Sinalização Vertical:
Parte II: Marcas Viárias: Parte III: Dispositivos Auxiliares à Sinalização), Coleção
Serviços de Engenharia,Denatran, Brasília, BR.
FIALHO, F. A.P. (1998). Introdução ao Estudo da Consciência. Curitiba, Ed. Genesis.
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Trad. SOTERO, D. H. S., COSTAMILAN,G. B. et al, Rio de Janeiro, Ed. LTC.
LIMA, J.S. (2001). A Alquimia da Imagem. Dissertação de Tese de D.Sc, UFSC.
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LUIZ, A. M., GOUVEIA, S. L. (1989). Física-Ótica e Física Moderna., Ed. Francisco
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MAHACH, K. R., WOCHINGER,K.(1999), et al, Sign Simulator Validated in FHWA
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http://www.tfhrc.gov/pubrds/janpr/lab.htm
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Set Gráfica.
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MYERS, R. M.(2003). Explorando a Psicologia, Rio de Janeiro, RJ, Ed. LTC, p.125-
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NETTO, L. F. (2007), Feira de Ciências, disponível em:
http://www.feiradeciencias.com.br/
SERRANO, D.P.(1999). Percepção e o Processo de Compra, disponível em
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Percepcao.htm
SCHWAB, S. M. (2002). ”Estudo inédito melhora sinalização horizontal nas estradas”.
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119
VIANNA, A. C. (2002). Computação Gráfica Notas de Aula UFES. Disponível em:
www.inf.ufes.br/~thomas/graphics/www/apostilas/CIV2801Acv CompGraf.pdf
WIKIPEDIA a Enciclopédia Livre (2006). Disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestalt.
WYSZECKI, G., STYLES, W.S. (2000). Color Science Concepts and Methods,
Quantitave Data and Formulae Second Edition. New York. A Wiley-Intercience
Publication John Whiley & Sons, Inc.
120
ANEXOS
Anexo
Anexo
1 -
Cópia do Relatório Técnico nº 44 306 do IPT
Cópia do Relatório Técnico nº 44 306 do IPT
Cópia do Relatório Técnico nº 44 306 do IPT
121
Cópia do Relatório Técnico nº 44 306 do IPT
Cópia do Relatório Técnico nº 44 306 do IPT
122
123
124
125
126
127
Anexo
Anexo
2 -
Cópia do Certificado de Homologação nº 068/00 do DNER
Cópia do Certificado de Homologação nº 068/00 do DNER
Cópia do Certificado de Homologação nº 068/00 do DNER
128
Cópia do Certificado de Homologação nº 068/00 do DNER
Cópia do Certificado de Homologação nº 068/00 do DNER
Cópia do Certificado de Homologação nº 068/00 do DNER
129
130
131
132
133
134
135
Anexo 3
Anexo 3
-
Cópia do Catálogo de Retrorrefletômetro Portátil
Cópia do Catálogo de Retrorrefletômetro Portátil
Cópia do Catálogo de Retrorrefletômetro Portátil
136
Cópia do Catálogo de Retrorrefletômetro Portátil
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