como luz elétrica, água encanada, rede de esgoto, asfalto, coleta
seletiva de lixo; se tem movimentos sociais organizados; o
número de habitantes, de hospitais, de farmácias, de biblioteca,
de áreas de lazer, de igrejas, de livrarias; se são realizados eventos
culturais, de que tipo e com que freqüência etc;
• caracterização dos alunos: idade, sexo, número de repetências,
número de transferências, procedência, habilidades artísticas,
outros cursos, áreas de interesse, local de moradia, condições
de moradia, com quantas pessoas vive, qual é o seu lazer
preferido, local de trabalho etc.
A primeira vista, pode parecer muito dificil e complexo realizar
um diagnóstico escolar com tal amplitude. No entanto, o mesmo
não só é possível - porque contará com a participação e o
envolvimento de todos - como é absolutamente necessário à
construção coletiva de um projeto político-pedagógico.
Sua concretização, contudo, exige a organização das tarefas, a
descentralização das funções, a atribuição de responsabilidades e a
elaboração do plano de trabalho. Esse processo se constituirá, desde
o início, em uma aprendizagem para todos os que atuam direta ou
indiretamente na escola.
É importante ressaltar que esse levantamento pode e deve, na
seqüência, incluir também os alunos que não são atendidos pela
escola, pois, ao contrário, o diagnóstico ficaria incompleto.
Para tabular e interpretar qualitativa e quantitativamente os dados
do Censo, iniciando-se a fase propriamente de diagnóstico ou
interpretativa, equipes formadas por representantes de todos os
segmentos escolares, especialmente pelos docentes da escola, participarão
dessa outra etapa que, como as demais, deverá ser acompanhada e
assessorada pelas instâncias superiores da administração escolar, pois a
escola não pode ficar à deriva, deixada à sua sorte.
Esta experiência possibilitará a todos os sujeitos que dela
participarem, em especial aos professores e aos alunos, uma ampla
vivência da prática democrática no âmbito escolar, o que garantirá,
certamente, um trabalho pedagógico coerente com as características
e com as necessidades dos discentes, que estarão assim se formando
enquanto sujeitos ativos, construindo e exercendo, desde cedo, de
forma plena, a sua cidadania.
Além disso, a construção coletiva tende a aumentar a probabilidade
de se obterem resultados satisfatórios a curto prazo, primeiro, porque
prevê o envolvimento, e, segundo, porque as ações a serem