Anais da 4ª EXPOEPI • Resumos
104 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
DO; Declaração de Nascido Vivo (DNV); cartão da gestante; cartão da criança;
prontuários ambulatoriais de serviços de atenção básica; prontuários hospitalares;
serviços de necropsia; e entrevista domiciliar. Após a conclusão da investigação,
os óbitos são discutidos por grupo técnico-gestor dos diversos níveis do sistema,
visando identicar a causalidade dos óbitos, fatores de evitabilidade e medidas
de intervenção. Nessa discussão, participam os prossionais do Programa Saúde
da Família (PSF) [inclusive os agentes comunitários de saúde (ACS)] da área de
residência da criança, gerente de território – que substituiu, no Recife, o antigo
supervisor do PACS, tendo sua função ampliada –, prossionais do hospital de
ocorrência do óbito, técnicos e gerentes das áreas de Epidemiologia/Vigilância à
Saúde e de Atenção à Saúde (criança e adolescente, mulher, atenção básica), e, por
vezes, o gerente do Distrito Sanitário. Em relação à DO, todos os dados resgatados
ou alterados com base na investigação e discussão, são incorporados ao SIM. As
variáveis consideradas essenciais dos blocos II, III, IV, V e VI das DO são anali-
sadas antes e após a investigação, inclusive a codicação das causas de morte, de
acordo com a CID 10. A partir das variáveis analisadas, identicam-se as contri-
buições para a cobertura e qualidade do SIM. Em 2003, no DS III, foram identi-
cados 87 óbitos em menores de um ano (CMI=17,9 por mil NV), dos quais, após
investigação, 12,6% não eram residentes nesse distrito (na DO foram registrados
endereços de parentes), havendo correção do CMI para 15,6 por mil NV. Nas DO,
as seguintes variáveis do bloco II, encontravam-se não preenchidas ou como ig-
noradas: “raça/cor” (20,6%), “tipo de óbito” (17,6% das DO), “data do nascimen-
to” (8,8%), “idade” (5,9%), “sexo” e “data do óbito” (2,9% cada). Após investigação,
todas essas variáveis foram resgatadas. Ainda nesse bloco, as variáveis “nome do
falecido” e “nome da mãe” foram corrigidas (5,9% e 8,8%, respectivamente), além
da “idade” (5,9%), “data do nascimento” (2,9%) e “raça/cor” (2,9%). No bloco III,
11,8% das variáveis “logradouro” e “bairro” encontravam-se não preenchidas ou
ignoradas, sendo resgatadas após investigação. Para essas variáveis, 20,6% das in-
formações constantes nas DO foram corrigidas após investigação. No bloco IV, a
variável “local de ocorrência” encontrava-se não preenchida ou ignorada em 8,8%
das DO, sendo resgatada. Após investigação, os dados sobre “local de ocorrência”
e “estabelecimento” foram corrigidos em 2,9% das DO. Nos blocos V (variáveis
exclusivas para óbitos fetais e de menores de um ano) e VI foram identicados
os mais altos percentuais de variáveis em branco ou ignoradas, que foram res-
gatadas integralmente, após investigação: “idade da mãe” (23,5,%); “escolaridade
da mãe, “ocupação da mãe” e “no de lhos tidos” (com igual proporção: 29,4%
cada); “duração da gestação” (11,8%); “tipo de gravidez” e “morte em relação ao
parto” (com igual proporção: 11,8% cada); “tipo de parto” e “peso ao nascer” (com