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faixa etária de maior incidência foi dos 12 aos 15 anos, com 25 casos e 2 casos
ocorreram na faixa etária de 1 aos 5 anos.
Lu, Xuan e Takata (1998), analisaram 759 casos de tumores odontogênicos,
correspondentes ao período de 1952 a 1994. Destes, 713 eram neoplasias benignas
(93.9%) e 46 neoplasias malignas (6.1%). A mais freqüente das neoplasias
odontogênicas benignas foi o ameloblastoma (58,6%), seguida do mixoma (8,4%),
do tumor odontogênico adenomatóide (8,3%) e do odontoma (6,7%). Dos 445 casos
de ameloblastoma, 264 casos ocorreram em homens e 179 em mulheres, sendo que
em 2 casos não houve registros. As idades de maior ocorrência foram dos 20 aos 29
anos (127 casos) e dos 30 aos 39 anos (93 casos). Do total, 398 ameloblastomas
acometeram a mandíbula, com maior incidência na região de molares (144 - 36,1%),
região do ângulo (115 - 28,8%), região anterior (70- 17,58%), região de pré-molares
(61 - 15,3%), e região de ramo (8 - 0,2%). Na maxila foram registradas 31
ocorrências, sendo 14 na região de molares (45%), 13 na região de pré-molares
(42%) e 4 casos em região anterior (12%). Em 16 casos não foi registrada a
localização da lesão.
Kuyama, Yamamoto e Morimoto (2000), avaliaram 4052 biopsias, efetuadas
no período de 1957 a 1987 encontrando 146 neoplasias odontogênicas (3,6%) das
quais 141 eram benignas. Destas, 118 (80,8%) eram ameloblastomas, seguidas do
odontoma (8 casos) e fibroma cementificante (8 casos).
Em trabalho recente, Okada , Yamamoto e Tilakaratne (2007) analisaram 226
neoplasias odontogênicas, ocorridas no período de 1996 a 2002, em pacientes de
Sri Lanka, encontrando 220 (97,3%) benignas. As mais freqüentes foram, o
ameloblastoma com 157 casos (69,8%) seguidos pelo tumor odontogênico
adenomatóide com 21 ocorrências (9,3%) e mixoma odontogênico com 11 casos