metodologias para ensinar seus alunos, mas sempre o pensamento conservador sobre
como ministrar uma aula acaba prevalecendo, ou seja, sala de aula, quadro e giz.
Menegolla (1991, p.11) alerta para este pensamento conservador, quando diz:
“A escola é uma antiga e tradicional instituição. O que
importa, porém, é que a velha instituição seja capaz de gerar
o novo. O problema é que a velhice da escola é uma velhice
decrépita e arruinada em todos os sentidos. Velha na sua
estrutura e organização, antiquada na sua dinâmica e nos
processos de ação, podre na sua realidade física e material”.
A partir da nova LDB, lei 9394/96, algumas mudanças começaram a surgir nas
escolas, devido ao Título II: Dos Princípios e Fins da Educação Nacional, onde no seu
artigo terceiro, alínea II, diz: liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber e, na alínea III diz: pluralismo de idéias e de
concepções pedagógicas.
A partir desta orientação dada pela LDB, o estudo de novas metodologias de
ensino foi incentivado pelas coordenações e direções dos estabelecimentos de ensino.
Nessa abertura que as escolas propuseram, houve a necessidade de novos
conhecimentos sobre novas metodologias de ensino, e muitos profissionais voltavam a
estudar para entrar em contato com ela.
Mas, para muitos, só a especialização não basta, e saem à procura de mestrados
em educação como os da PUCRS, e, especificamente, para os professores nas áreas de
Física, Química, Biologia e Matemática, o Mestrado em Educação em Ciências e
Matemática.
Como estudo de uma metodologia de ensino, o professor poderá vir a encontrar
em Pedro Demo e no seu livro Educar pela Pesquisa (DEMO, 2003), repostas para
alguns de seus questionamentos entre a associação de professor com o seu aluno, onde
ambos são parceiros na aprendizagem, como Demo (2003, p.9) afirma: “Daí segue que
o aluno não vai à escola para assistir à aula, mas para pesquisar, compreendendo-se por
isso que sua tarefa crucial é ser parceiro de trabalho, não ouvinte domesticado”.
Os professores de química têm nos ambientes interativos, como laboratórios de
escolas de ensino médio, seus ambientes de trabalho comum. Como dizem Borges e
Mancuso (2004, p.10): “Para a educação dos professores ser permanente e contínua, é
preciso que envolva integração entre prática e teoria, com reflexões e busca de
aperfeiçoamento da própria prática em sala de aula”.