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paciente, procurando atender seus problemas físicos, psicológicos, sociais e espirituais,
assim como também o de seus familiares
Há uma série de medidas para minorar seus sofrimentos, possibilitando que vivam
mais confortavelmente, apesar da incurabilidade de suas doenças. Quando a cura da
doença já não é a meta principal a preocupação maior continua sendo proporcionar ao
paciente a melhor qualidade de vida possível.
Na fase terminal, quando a morte é um fato iminente, a maioria dos
pacientes pode apresentar confusão mental aguda ou delírio agitado. É
freqüente estar associada a crises severas de angústia, ansiedade e culpa.
A chave do tratamento é acalmar a fase aguda. (KOSEKI, 2000, p. 28)
Esses distúrbios podem ser aliviados com medicações, porém deve-se lembrar que
o paciente pode estar sofrendo de angústia espiritual ou emocional, que não podem ser
aliviados somente com drogas.
Motivos psicológicos, por si só, são capazes de somatizar-se, produzir
estímulo sensitivo e gerar dor, com idêntico sofrimento ao produzido por
causa orgânica primária. Fatores individuais e ambientais, incluindo-se
aspectos raciais, sociais, culturais, religiosos, filosóficos, experiências
pregressas e o estado mental de atenção/distração de cada pessoa,
podem exercer efeito amplificador ou atenuador da dor. (PAVANI, 2000, p.
34)
Nossos conhecimentos tecno-científicos não nos capacitam a lidar com a morte,
entretanto, o pensar a morte deve nos ensinar a amar a vida sem nos apegarmos a ela,
vivendo-a em plenitude, de forma autêntica e alegre.
A Tanatologia, ou seja, o estudo da morte, trás enorme contribuição neste sentido e
no trato de pacientes terminais. Faz-nos refletir sobre o apego desmedido que se tem às
pessoas, às posições e aos bens materiais, tudo isso, para no final, descobrirmos que nada
adiantou, pois a morte não se importa com nossas pretensões.
Temos que aprender a não negar a existência da morte e a aceitá-la com
naturalidade. Procurar viver essa realidade, admitindo a própria morte, aceitando-a quando
e como vier, vivendo bem o tempo que dispomos de nossa vida.
Dessa forma, certamente compreenderemos melhor os pacientes terminais e
teremos condições de assisti-los, isentos de nossas próprias angústias, de modo imparcial
e completo.
Saber comunicar-se, ouvir, transmitir empatia e estar preparados para o
enfrentamento das questões emocionais do paciente, como ansiedade, dor, abandono,