outra parte”. Assim, entendemos que o jogo (ou a brincadeira) é
uma para os participantes e toda mudança é uma experiência.
Portanto, o divertimento faz parte do jogo e da vida.
Como componente do jogo, é o divertimento que o torna atraente.
Numa visão utilitarista, temos o jogo como fator de
desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos que a compõem.
Sendo o jogo uma totalidade, podemos considerá-lo como a
própria vida.
Ainda para a autora, o jogo e a brincadeira seriam duas faces da mesma moeda:
“ Vemos que há apenas uma pequena nuança: o jogo é uma brincadeira com regras e a
brincadeira, um jogo sem regras. Ele se origina do brincar ao mesmo tempo que é o
brincar.(ibdem, p. 22). Ainda tratando-se de definir e entender o jogo e a
brincadeira, Kishimoto nos remete ao valor do jogo, uma modalidade do brincar, para a
criança e para o adulto:
O jogo elaborado, prolongado, variado é mais útil para o ser
humano que o estereotipado, vazio, descontínuo. Para a criança
e o adulto é o espaço para usar a inteligência, um banco de
provas viveiro para experimentar formas de combinar o
pensamento, linguagem e fantasia ( KISHIMOTO, 2002, P. 149)
1.2O Brincar na vida do ser humano
Mais importante que os adultos sejam pessoas que saibam jogar,
é fundamental que se recupere o lúdico no universo adulto. ‘Saber
jogar’ é mais do que mostrar algumas brincadeiras e jogos às
crianças, é sentir prazer no jogo... Se é difícil ainda encontrar hoje
adultos privilegiados nesta convivência com o lúdico (...).
(ANDRADE, 1994, apud, CERIZARA, apud, KISHIMOTO 2002,
p.135)
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