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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
CURSO DE PSICOPEDAGOGIA
QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
ANA PAULA COSTA PEREIRA
RIO DE JANEIRO
2008
ANA PAULA COSTA PEREIRA
6
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QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Monografia apresentada à Escola de Educação e
Meio-Ambiente do Centro Universitário da Cidade
do Rio de Janeiro – UNIVERCIDADE, como
requisito parcial ao curso de Psicopedagogia
Clínica e Institucional.
Orientadora: Prof ª. Sonia Elza Peixoto Chiara
RIO DE JANEIRO
2008
7
Dedico este trabalho a Deus.
Aos meus queridos pais pela compreensão e apoio integral.
Aos meus amados.
8
AGRADECIMENTO
A todos os professores e amigos que me acompanharam dentro da UNIVERSIDADE
9
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................6
CAPÍTULO I – O BRINCAR E A RELAÇÃO COM O SER HUMANO............................11
O conceito de “brincar”...........................................................................11
O Brincar na vida do ser humano...........................................................12
Considerações a respeito do lazer ........................................................13
CAPÍTULO II - A VISÃO DE HOMENS E MULHERES E ADULTAS EM RELAÇÃO AO
BRINCAR.......................................................................................................................16
2.1 Refletindo e contextualizando alguns conceitos e pré-conceitos referentes ao
cenário do “brincar” levando em consideração os questionários construídos para o
estudo..............................................................................................................................16
CAPÍTULO III - O BRINCAR E SUAS POSSIBILIDADES NAS INTERAÇÕES SOCIAIS:
UMA POSSIBILIDADE PARA A PSICOPEDAGOGIA ................................................25
O brincar e o lazer interferindo na vida do adulto ....................................25
O brincar no desenvolvimento profissional .............................................27
A Relação do lazer com o processo criativo............................................28
Possibilidades dentro da Psicopedagogia................................................29
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................34
ANEXOS..........................................................................................................................36
10
RESUMO
Este trabalho traz uma reflexão sobre as questões do brincar e do lazer e como esses
termos estão presentes na vida adulta tanto no cotidiano informal quanto no trabalho
sem que nos demos conta. Através de pesquisa de campo, mostra a opinião dos
adultos quanto aos seus sentimentos em relação ao ato de brincar e ainda podemos
verificar como o brincar tem relação com técnicas de treinamento e a busca pela
criatividade além da importância da Psicopedagogia neste espaço legitimando o
“brincar”. Palavras-chaves: brincar, lazer, criatividade e adulto.
11
INTRODUÇÃO
Muitas são as discussões sobre a temática que envolve a ludicidade tanto no
contexto educacional quanto na psicologia clínica que se preocupam, entre outros
fatores, com o desenvolvimento social e afetivo do ser humano. Contudo, muitas
perspectivas ainda estão em aberto diante das mudanças que hoje enfrentamos no
cenário social. Levando em conta estes desafios, repensar sobre as possibilidades do
“brincar” no cotidiano pode oferecer novas estratégias e novas possibilidades de
interação, assim como otimizar resgates de valores que hoje estão tão deteriorados por
conta da vida moderna.
Desta forma, o presente estudo tem como tema “Questões do brincar na vida
e no desenvolvimento do ser humano adulto”.
Neste cenário, percebemos que o indivíduo criativo é um elemento importante
para o funcionamento efetivo da sociedade, pois é ele quem faz descobertas, inventa e
promove mudanças. Além disso, Edgar Morin (2002) nos aponta que é preciso
incorporar a idéia de que o homem é um ser complexo e multidimensional e que a cada
dia está mais interligado, dependente e responsável pelo todo (universo), seu
semelhante, seu habitat e por si mesmo. A partir daí, seguindo uma nova tendência
surgida no fim do século XX, verificamos a necessidade de que também dentro da
Psicopedagogia tenha-se uma visão holística do homem, favorecendo o seu
12
crescimento multidimensional de maneira que atinja o seu potencial máximo sendo
capaz de contribuir e interagir com o seu semelhante e com o planeta e, principalmente,
sendo feliz consigo mesmo.
Como psicopedagogos, lidamos com a construção do conhecimento e a relação
com toda a complexidade que envolve o aprendizado. Em nossos estudos, verificamos
no Relato de Pesquisa sobre a Possibilidade do Jogo como Mediador da Aprendizagem
do Adulto (ZAMBOTTO C. S. V. et Al., 2005, p. 266) que dentre o material analisado,
não foi possível contemplar a situação do jogo relacionado ao desenvolvimento ou a
aprendizagem do adulto, constituindo este tema num “(...) amplo universo a ser
explorado, seja pela psicologia, seja pela educação”, como concluem as pesquisadoras.
Assim, necessitamos de subsídios que possibilitem estratégias na prática clínica
e também na prática institucional pois nos chama a atenção, a falta de debates e
trabalhos no que diz respeito ao adulto quando a questão é o lúdico na Psicologia, na
Pedagogia ou na Psicopedagogia, o que torna esse tema uma questão que vale a pena
a ser abordada uma vez que, como disse o Dr. Winnicott ( 1995, p. 61),
O que quer que se diga sobre o brincar de crianças aplica-se
também aos adultos; apenas, a descrição torna-se mais difícil
quando o material do paciente aparece principalmente em termos
de comunicação verbal. Sugiro que devemos encontrar o brincar
tão em evidência nas análises de adultos quanto o é no caso do
nosso trabalho com crianças. Manifesta-se, por exemplo, nas
inflexões de voz e, na verdade, no senso de humor.
13
Tão estimulado entre as crianças, o brincar faz parte da natureza humana e deve
ser estudado como parte de suas muitas dimensões e complexidade. Levando em
conta este fato, a questão que norteia o presente estudo é: Pode a Psicopedagogia
contribuir para o desenvolvimento do adulto utilizando como estratégia o brincar?
Como decorrência deste problema e partindo do pressuposto de que o brincar
está intrínseco no desenvolvimento humano e de que deve, como estratégia terapêutica
e sócio-educacional, fazer parte do contexto filosófico e sócio-cultural voltado para a
complexidade que surge com o sé culo XXI( MORRIN, 2002), temos como hipótese para
o presente estudo: que o psicopedagogo sendo um ator mediador de estraté gias
interacionistas pode e deve utilizar o brincar como ferramenta nas suas ações visando
o desenvolvimento integral, também para além da infância.
Seguindo esta questão, temos como objetivo geral do trabalho, investigar o
brincar na natureza humana de forma que a Psicopedagogia possa contribuir para a
melhoria das relações de aprendizagem, não somente na educação formal e infantil,
mas também em outras interações sociais visando aqui, particularmente, o adulto.
A partir deste trabalho, pretendemos contribuir para o estudo sobre o brincar,
antes pensado prioritariamente, em termos terapêuticos ou educacionais tendo como
foco a criança. Desejamos de fato, através deste estudo, perceber o adulto e o brincar,
numa relação natural permitida e incentivada como ação humana, pois segundo
Lorenzini (ano 2002, p.29), “(...) a criatividade, como atitude infantil, é perdida na idade
adulta e é preciso recuperá-la.” Além disso, sabemos que nos tempos atuais, a criação,
14
a criatividade e o equilíbrio, são fundamentais para a vida social, sendo muitas vezes
decisivos em vários setores da vida humana. O homem como espécie que necessita da
criatividade para viver, passa a precisar também do brincar e do lazer conforme
colocou-nos Winnicott , É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou
adulto fruem sua liberdade de criação.”(WINNICOTT, 1995, p.79).
Justifica-se este estudo, pelo fato de termos encontrado tão pouca bibliografia
sobre o brincar fora da fase infantil como confirmam as pesquisadoras Zambotto &
Castanho, citadas no início deste trabalho, o que nos leva à necessidade de buscar
informações que possam preencher um vácuo acadêmico e literário e que possam de
alguma forma melhorar a prática psicopedagógica através do maior entendimento
sobre o ser humano, esteja ele na fase infantil ou adulta. Sendo assim, esta pesquisa
pode vir a colaborar com a Psicopedagogia no sentido de trazer observações sobre
“Questões do brincar na vida e no desenvolvimento do ser humano adulto”.
Desde o início desta pesquisa, algumas questões permearam o tema principal
que então se tornaram objetivos específicos a serem desenvolvidos buscando
informações complementares. São eles: o conceito de brincar e a relação com o ser
humano; como o adulto vê a questão do brincar; identificar como o brincar e o lazer
podem interferir na vida do adulto e por fim, o brincar e suas possibilidades nas
interações sociais : uma possibilidade para a Psicopedagogia.
Como metodologia, optamos por utilizar uma abordagem onde predomina a
análise qualitativa, utilizando como procedimentos de coleta de dados, além da
pesquisa bibliográfica, um questionário com perguntas estruturadas.
15
O questionário foi escolhido como complementação no método de coleta de
dados por poder ser aplicado utilizando-se meios alternativos como a internet,
diminuindo assim, custos, tempo e propiciando um formato específico para investigar o
tema em questão mantendo o objetivo inicial e, ainda, abrangendo um público
selecionado que resulta numa amostra homogênea diminuindo a interferência de
variáveis indesejadas. A utilização do questionário soma-se à pesquisa bibliográfica
complementando-a na medida em que fornece novos dados e, porque segundo
Gamboa (apud FAZENDA, 2004, p. 99), “A quantidade possibilita a decomposição dos
fenômenos nas suas variáveis básicas, processo que nos levaria a seu conhecimento
científico.”
Quanto ao suporte teórico decorrente da pesquisa bibliográfica, recorremos a
autores de áreas que estão ligadas à Psicopedagogia de forma interdisciplinar e
transdisciplinar buscando uma visão integrada a respeito do brincar, aqui, como ação
humana. Os autores a seguir, renomados das áreas de Psicologia, Sociologia e
Educação vêm contribuindo com seus estudos tanto nas suas áreas de origem quanto
na Pedagogia e na Psicopedagogia, já que estas últimas, também recorrem
inevitavelmente ao conhecimento trazido de outras disciplinas da área das Ciências
Humanas. Constituem então a nossa base teórica:
Donald Woods Winnicott (1896-1971), pediatra e psicanalista inglês. Sua teoria
permite ampliar as articulações entre a psicanálise, o ambiente cultural e outras
áreas da prática e do saber; Tizuko Morchida Kishimoto - Possui graduação em
16
Pedagogia (PUC-SP), mestrado em Educação (USP) e doutorado (USP).
Atualmente é professora titular da Faculdade de Educação. Tem experiência na
área de Educação, com ênfase em Educação Infantil, atuando principalmente nos
seguintes temas: educação infantil, formação de professores, jogo, brinquedo,
brincadeira e brinquedoteca; Marlene V. Lorenzini - Fisioterapeuta (PUC-
CAMPINAS); mestre em Educação Especial (UFSCar); doutora em Educação
Física (UNICAMP). Desenvolve estudos e pesquisas a fim de criar um a base de
conhecimento sobre o “brincar a brincadeira” para favorecer a aquisição da
habilidade motora; docente da Universidade Federal de São Carlos-UFSCar;
Nelson Carvalho Marcellino - Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq -
Nível 1D, possui graduação em Ciências Sociais, mestrado em Filosofia,
doutorado em Educação e Livre docência, em Estudos do Lazer- Educação Física
(todos na PUC-CAMPINAS). Atualmente é professor da Universidade Metodista
de Piracicaba.
17
CAPÍTULO I - O brincar e a relação com o ser humano
O jogo ou a brincadeira tem uma força instintiva e o homem
recapitula a sua experiência por meio deles. Nenhuma teoria do
jogo é completamente aceita ou universal, porém todas abrangem
a noção de que essa atividade tem grande valor educacional.
(LORENZINI, 2002, p.22)
Para estudar o brincar e a relação com o ser humano, necessitamos antes
buscar entendimento e ter em mente o que é o brincar, a brincadeira, o jogo, e em qual
sentido esses termos estão sendo trabalhados no contexto psicopedagógico.
1.1O conceito de “brincar”
Procuramos conceituar o brincar levando em conta suas várias formas e
identificando diferenças entre os termos utilizados no contexto da educação e da
psicopedagogia conforme as autoras a seguir:
Para Heloysa Dantas (1994, apud, KISHIMOTO 2002, p.111),
Brincar e jogar: dois termos distintos em português e fundidos nas
línguas de cuja cultura somos devedores: o francês (jouer) e o
inglês (play). Por causa disto, frequentemente desperdiçamos a
diferenciação de ordem psicogenética que nossa língua nos
permite: brincar é anterior a jogar, conduta social que supõe
regras.
Já Lorenzini (2002, pp.29-30), nos parágrafos a seguir, nos traz um conceito de
divertimento, ao mesmo tempo em que faz um paralelo entre o jogo e a vida:
A palavra divertimento vem de diversão, que, segundo o dicionário
(Ferreira, 1986, p.602), significa: “mudança de direção para uma e
18
outra parte”. Assim, entendemos que o jogo (ou a brincadeira) é
uma para os participantes e toda mudança é uma experiência.
Portanto, o divertimento faz parte do jogo e da vida.
Como componente do jogo, é o divertimento que o torna atraente.
Numa visão utilitarista, temos o jogo como fator de
desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos que a compõem.
Sendo o jogo uma totalidade, podemos considerá-lo como a
própria vida.
Ainda para a autora, o jogo e a brincadeira seriam duas faces da mesma moeda:
“ Vemos que há apenas uma pequena nuança: o jogo é uma brincadeira com regras e a
brincadeira, um jogo sem regras. Ele se origina do brincar ao mesmo tempo que é o
brincar.(ibdem, p. 22). Ainda tratando-se de definir e entender o jogo e a
brincadeira, Kishimoto nos remete ao valor do jogo, uma modalidade do brincar, para a
criança e para o adulto:
O jogo elaborado, prolongado, variado é mais útil para o ser
humano que o estereotipado, vazio, descontínuo. Para a criança
e o adulto é o espaço para usar a inteligência, um banco de
provas viveiro para experimentar formas de combinar o
pensamento, linguagem e fantasia ( KISHIMOTO, 2002, P. 149)
1.2O Brincar na vida do ser humano
Mais importante que os adultos sejam pessoas que saibam jogar,
é fundamental que se recupere o lúdico no universo adulto. ‘Saber
jogar’ é mais do que mostrar algumas brincadeiras e jogos às
crianças, é sentir prazer no jogo... Se é difícil ainda encontrar hoje
adultos privilegiados nesta convivência com o lúdico (...).
(ANDRADE, 1994, apud, CERIZARA, apud, KISHIMOTO 2002,
p.135)
19
Existem vários momentos onde ao brincar ocorre e que nos acompanham por
toda a vida. Pode acontecer de uma forma espontânea como uma frase ou um gesto
num momento rápido de descontração do dia-a-dia. Também acontece a brincadeira
no momento escolhido, como os jogos e outras formas de brincar que podem ter o
objetivo de divertimento, interação, relaxamento ou mesmo a brincadeira realizada por
educadores, médicos, terapeutas ou qualquer pessoa numa situação de interação
profissional, em trabalho voluntário ou não.
Algumas pessoas tê m muita dificuldade para brincar, principalmente quando são
convidadas a participar de brincadeiras e jogos que julgam ser infantis. Vários podem
ser os motivos, que aqui não serão estudados, mas como exemplo, citamos as pessoas
que não tiveram oportunidade de viver a brincadeira na infância e por isso não sabem
como agir diante de situações de brincadeiras infantis, ficando deslocadas e receosas.
Isso pode tornar-se um problema tanto no nível psicológico quanto no social e
profissional. Outro exemplo: um educador, seja de séries iniciais ou não, tem que se
permitir ser brincante, estar em algum momento disponível para a brincadeira, uma vez
que necessita no seu dia-a-dia desse espírito para acompanhar as crianças e jovens
com quem terá que interagir. Nesse caso, há a necessidade de saber brincar e estar
pré-disposto a essa ação. Além disso, manter a disposição para a brincadeira ajudará
também aos pais a cumprirem, de forma completa e multidimensional, a educação de
seus filhos.
Sabemos da necessidade, na infância e na adolescência, da brincadeira para o
desenvolvimento completo do ser humano e, do jogo como meio de aprendizagem de
20
valores éticos essenciais à vida em grupo, no entanto, algumas pesquisas apontam
para a necessidade de continuar a atividade lúdica na vida adulta em prol da
manutenção da capacidade intelectual e por facilitar a interação social, importante em
todas as fases da vida. Segundo Kishimoto (2002, p.147), Embora não se possa
generalizar pesquisas de animais para o campo humano, tem-se observado que
macacos criados em laboratórios, com 20 minutos de jogos diários com parceiros, não
perdem a capacidade intelectual e social, o que não ocorre com os que permanecem
isolados.”
Além de facilitar ou melhorar os relacionamentos sociais o brincar também
parece ser importante para o corpo, oferecendo prazeres, ativando sensações e
estimulando a criatividade. “No brincar, o corpo obtém satisfação ao participar da
dramatização, e no fantasiar ele a obtém de forma secundária, pelo fato de fantasiar
ocorrerem excitações somáticas localizadas, assim como com o funcionamento
corporal.” (WINNICOTT, 1990, p.72)
1.3 Considerações a respeito do lazer
Acreditamos que o brincar se manifesta favoravelmente em situações de lazer.
Desta forma, buscamos através dos escritos de Marcellino (2002) uma visão em nível
sócio-cultural sobre o lazer, no caso estudado pelo autor no contexto brasileiro. Este
reconhece o valor terapêutico do lazer e chama atenção para questões como o lazer
orientado para os idosos, o lazer obtido dentro de casa e a necessidade de se criar
espaços favoráveis ao lazer.
21
O autor chama atenção no parágrafo abaixo, para o lazer dentro de casa. Num
país sub-desenvolvido não se espera que a maioria das pessoas tenha acesso a outros
locais de divertimento e lazer como clubes, cinemas e até mesmo os passeios ao ar
livre, pois no mínimo, se necessita de algum recurso financeiro para o deslocamento
até esses locais. Sendo assim, resta o próprio teto, que tem a função primeira de
proteger e somente para os abastados, pode prover também de diversão e lazer de
qualidade. A brincadeira como lazer, fica então prejudicada, embora não seja
impossível de acontecer, provavelmente se restringirá à criatividade infantil.
Todas as pesquisas dão conta de que a grande maioria da
população, notadamente nos grandes centros urbanos,
desenvolve suas atividades de lazer, prioritariamente, no ambiente
doméstico. O lar é o principal equipamento não-específico de
lazer, ou seja, um espaço não construído de modo particular para
essa função, mas que eventualmente pode cumpri-la.
(MARCELLINO, 2002, p. 29)
Marcellino (2002, p. 46) nos faz refletir a questão do lazer também na terceira
idade dentro de uma visão mais ampla de vida onde todas as suas fases devem ser
levadas em conta. As autoridades não devem preocupar-se somente com o lazer para
os jovens. Devem antes, lembrar de que a população na terceira idade vem
aumentando e mostrando novas demandas e exigindo nova postura em relação ao
idoso. Este, necessita ter seus espaços dentro da sociedade permitidos e respeitados,
incluindo-se aí locais para o lazer que contribuirão para uma qualidade de vida digna
beneficiando quem já contribuiu com boa parte da sua cota de responsabilidades e
trabalho as que ainda tem muito a oferecer.
22
“Encarar a vida de modo integrado” (idem, 2002, p.46) como sugere o autor
implica em considerar, além da complexidade do ser humano, a valorização todas as
fases da vida tendo implícitas as suas interdependências e importância no bem-estar
geral do ser humano. Uma simples mudança no modo de ver o ser humano e sua
trajetória poderia melhorar em muito a vida na terceira idade. Cabe-nos refletir e revelar
as evidências buscando fundamentação para então propor essa mudança.
23
CAPÍTULO I I - A visão de homens e mulheres adultas em relação ao brincar
Não há dúvidas de que as atividades de lazer devem procurar
atender as pessoas no seu todo. Mas, para tanto, é necessário
que essas mesmas pessoas conheçam os conteúdos que
satisfaçam os vários interesses, sejam estimuladas a participar e
recebam um mínimo de orientação que lhes permita a opção.
(MARCELLINO, 2002, p. 18)
2.1 Refletindo e contextualizando alguns conceitos e pré -conceitos referentes ao
cenário do “brincar” levando em consideração os questionários construídos para
o estudo.
As respostas obtidas através do questionário (anexo) foram transportadas para
gráficos onde são melhor visualizadas e possibilitam comparação entre os gêneros
masculino e feminino. Tratando de uma pesquisa qualitativa, partimos da análise das
respostas para que refletíssemos sobre o objeto da pesquisa buscando complementar
o estudo através de novas informações.
Foram enviados 50 questionários e obtivemos a devolução de 22, tendo sido
formada a amostra com exatamente 20 adultos brasileiros, 10(dez) homens e 10(dez)
mulheres. Dois questionários foram descartados para facilitar o tratamento das
respostas, pois os dados como o gênero, a idade e a formação acadêmica foram
solicitados de forma que pudéssemos traçar um perfil mais restrito do grupo pesquisado
observando se há ou não interferência destas variáveis na conclusão do trabalho.
Como delineamento da amostra, foram tomados a idade, superior a 18 anos, o nível de
24
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HOMEM
MULHER
HOMEM
MULHER
HOMEM
MULHER
HOMEM
MULHER
HOMEM
MULHER
HOMEM
MULHER
A-diversão B-
relaxamento
C-interação D-coisa de
criança
E-
dispensável
F-
indispensável
Questão 1
1-O que você, como jovem ou adulto, entende
por brincar/ brincadeira ou jogos?
escolaridade, ensino médio ou superior e o recurso para o envio do questionário e
coleta das respostas, todos por e-mail. O gênero foi utilizado para comparações nas
respostas de homens e mulheres a fim de verificar tendências levando-se em conta que
homens e mulheres têm formas diferentes de pensar e lidar com o outro e de reagir a
determinadas situações.
Tomamos alguns cuidados na aplicação do questionário orientando o
preenchimento e solicitando, no envio do mesmo, a participação voluntária e séria, uma
vez que se tratava de uma pesquisa de cunho científico. A clareza, objetividade e
simplicidade das questões também foram observadas uma vez que o entrevistador não
estaria presente para explicar cada questão.
A seguir seguem os gráficos, com as respostas de cada questã o, seguidos dos
comentários interpretativos.
25
A primeira questão teve por objetivo verificar o entendimento que os
participantes têm a respeito do brincar, seus conceitos e familiaridade com o
tema. Foram apresentadas seis opções e poder-se-ia marcar quantas fossem
consideradas pelo participante. As opções A, B e C dizem respeito ao
envolvimento com a brincadeira, quais sensações os participantes têm ao
brincar. Chamou-nos a atenção que 80% dos homens tenha relacionado o
brincar com relaxamento e só 60 % das mulheres tenha concordado. De todo
modo foi a opção mais marcada por ambos. A opção D, tentou verificar algum
preconceito em relação ao brincar o que nesse grupo, não coube. Nem homens
nem mulheres consideraram a brincadeira exclusivamente uma atividade infantil.
Sabendo como vimos no capítulo I que o adulto costuma abandonar o lúdico,
essas respostas nos surpreenderam, não esperávamos que nenhum dos
participantes marcasse a opção D. As opções E e F, tiveram como objetivo, uma
em contraponto à outra, verificar se o grupo consideraria o brincar relevante.
Cinqüenta por cento do grupo marcou como atividade indispensável (E),
ninguém marcou como dispensável (F). Sendo assim, 50% dos participantes
não se manifestaram a esse respeito.
26
Depois de verificar a impressão a respeito do brincar, questionamos os
participantes para saber se de fato eles brincam. Nessa segunda questão, o
foco foi a brincadeira com outro adulto, o que supõe momentos informais de
relaxamento e distração no dia-a-dia de cada um. Como mostra o gráfico, a
maioria das mulheres indicou que brinca muito e a maioria dos homens, que
brinca pouco. Nem homens nem mulheres marcaram a opção C (nunca), o que
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HOMEM MULHER HOMEM MULHER HOMEM MULHER
A- muito B- pouco C-nunca
Questão 2
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HOMEM MULHER HOMEM MULHER HOMEM MULHER
A- muito B- pouco C-nunca
Questão 2
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro
adulto?
sugere que os homens e mulheres do grupo pesquisado têm o costume de
brincar. O fato de nenhum participante ter marcado a opção C, vem confirmar a
tendência na primeira questão: que os adultos do grupo pesquisado têm algum
envolvimento com o brincar.
Nessa questão, quisemos verificar se esses adultos, mesmo que brincando ou
não com outros adultos, brincam com crianças. Noventa por cento das mulheres
respondeu que brinca muito e sessenta por cento dos homens compartilhou da
mesma postura. Como na questão anterior, não foi marcado a opção C (nunca),
novamente mostrando uma predisposição para a brincadeira, tanto para
mulheres quanto para os homens.
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HOMEM MULHER HOMEM MULHER HOMEM MULHER
A- MUITO B-POUCO C-NUNCA
Questão 3
3- Você brinca no seu dia-a-dia seja com
crianças (filhos, alunos, parentes etc)?
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HOMEM MULHER HOMEM MULHER
A-de tranqüilidade ou felicidade B-de desconforto ou irritação
Questão 4
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a
sensação que tem?
A questão quatro, foi elaborada para verificar dentre aqueles que têm alguma
relação com o brincar, como se sentem: sensações boas ou ruins. Foi incluída
esta questão buscando dentro do grupo alguém que embora envolvido com o
brincar, não se sentisse bem diante da situação brincante. Todos os
participantes marcaram a opção A que indica tranqüilidade ou felicidade, ou seja,
boas sensações.
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HOMEM MULHER HOMEM MULHER HOMEM MULHER
A- vergonha porque
penso ser coisa de
criança
B-à vontade porque
brincar relaxa
C-indiferente
Questão 5
Quando você é solicitado a participar de uma
brincadeira ou dinâmica com outros adultos ou
jovens, você sente
Nesta questão, tinha-se a opção C para aqueles que não tivessem uma opinião
ou fossem indiferentes, no entanto, todos responderam escolhendo uma das
duas opções anteriores. Aqui, foi perguntado sobre brincadeira e dinâmica
justamente para verificar suas posições diante do brincar também em situações
pedagógicas e profissionais, como por exemplo, as dinâmicas que ocorrem com
freqüência na seleção profissional. Uma pessoa teve coragem de informar que
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HOMEM MULHER HOMEM MULHER
SIM NÃO
Questão 6
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar
mais vezes,?
sente vergonha de brincar. Um detalhe, este participante, sexo masculino, é o
entrevistado mais novo do grupo tendo 20 anos na data da resposta. Todos os
outros, homens e mulheres, marcaram que se sentem à vontade com a
brincadeira e mais uma vez demonstram a proximidade com o brincar já que
tinham a opção de marcar a coluna C que seria o sentimento de indiferença
( não se importavam em participar ou deixar de fazê-lo) quando convidados a
participar de uma brincadeira.
Na questão seis surge uma curiosidade: apesar de ter respondido de forma
favorável à brincadeira em todas as questões anteriores e nas duas seguintes,
31
uma mulher de trinta e quatro anos, respondeu que não gostaria de brincar mais
vezes. A pesquisa não buscou os motivos, mas pode ser que ela já brinque o
suficiente, pois marcou que brinca muito na questão nú mero três. Outro detalhe
é que essa jovem senhora não é da á rea de educação ou de nenhuma outra
que necessite do brincar enquanto profissional, o que pressupõe que o brincar
ao qual se refere, é o brincar informal, os momentos de relaxamento e interação
com o outro. Todos os outros participantes gostariam de brincar mais.
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HOMEM MULHER HOMEM MULHER
SIM NÃO
Questão 7
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista
como uma necessidade natural do ser humano?
Acompanhando os resultados anteriores, essa questão mostra que a maioria dos
adultos está disposta a brincar. Somente um adulto, do sexo masculino, o
mesmo que na questão cinco disse ter vergonha de participar de brincadeiras,
marcou a opção B (não) para questão que trata de fatores sócio-culturais:
considerar ou não a brincadeira como uma necessidade natural do ser humano.
A última questão (oito) questiona sobre suas prováveis vantagens da brincadeira
oportunizando a opinião dos participantes e verificando assim se eles concordam com
o fato da brincadeira colaborar para o seu próprio desenvolvimento e bem-estar.
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HOMEM MULHER HOMEM MULHER
SIM NÃO
Questão 8
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos
saudáveis contribuem para o seu bem-estar e
crescimento como ser humano ( interação com o
próximo, qualidade de vida, melhoria da saúde e
memória etc)?
Fechando o questionário com a oitava questão, todos os entrevistados
concordaram que a brincadeira traz benefícios para o seu crescimento e bem-
estar. Mesmo o participante que não deseja ver a brincadeira como atividade
normal, concorda, apesar das suas dificuldades com o brincar, que esta ação é
benéfica ao seu desenvolvimento e bem-estar geral.
34
CAPÍTULO III - O brincar e suas possibilidades nas interações sociais : Uma
possibilidade para a Psicopedagogia
É através da percepção criativa, mais do que qualquer outra coisa, que o
indivíduo sente que a vida é digna de ser vivida” . ( Winnicott, 1975, p.95)
No capítulo anterior buscamos através de entrevistas, colher as impressões de
alguns adultos sobre o brincar e verificamos a pré-disposição para a ação brincante.
Considerando essa predisposição como um requisito para a continuidade do trabalho,
trataremos das possibilidades dentro da Psicopedagogia através do estudo do brincar
e o entendimento dessa ação na vida adulta, o que pode potencializar e enriquecer a
ação psicopedagógica.
3.1 O brincar e o lazer interferindo na vida do adulto
Tanto cumprindo objetivos consumatórios, como o relaxamento e
o prazer propiciados pela prática ou pela contemplação, quando
objetivos instrumentais, no sentido de contribuir para a
compreensão da realidade, as atividades de lazer favorecem, a
par do desenvolvimento pessoal, também o desenvolvimento
social, pelo reconhecimento de responsabilidades sociais a partir
do aguçamento da sensibilidade pessoal, pelo incentivo ao auto-
aperfeiçoamento, pelas oportunidades de contatos primários e de
desenvolvimento de sentimento de solidariedade. (MARCELLINO,
2002, p. 50).
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Verificamos através do texto de Marcellino, que o brincar, seja no consultório, na
escola ou em qualquer lugar que o possibilite, é digno de ser observado e cuidado.
Brincando se contempla várias dimensões do ser humano, adulto ou criança o que
torna a brincadeira uma ação muito séria que deveria ser entendida como tal.
Espaços próprios para o lazer são tão necessários quanto escolas já que no
brincar também se aprende e apreende -se o mundo que está ao redor. Aprende-se a
prestar atenção no outro, a observar seus gestos, sua fala e atitudes. A partir dessa
observação vários processos acontecerão internamente que darão início a novas
posturas e à assimilação cultural. Os jovens e adultos, mais do que as crianças, já têm
condições de fazer esta observação em nível mais profundo e farão juízo de valores
buscando selecionar para absorver o que julgam ser bom de acordo com a cultura onde
estão inseridos.
No brincar e no jogo, aprendem-se regras e convenções. Os jogos trazem
oportunidades variadas de praticar o relacionamento interpessoal, a aceitação de
regras e o espírito de coletividade ou equipe que serão a semente para futuras ações
no contexto social e oportunizando a percepção e a consciência grupal.
No entanto o brincar na vida adulta não se resume a sua própria educação.
Embora o aprendizado seja uma constante, o adulto será exigido muitas vezes a
participar com o grupo de situações onde a brincadeira ou o jogo poderão estar
presentes.
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Também no trato com pacientes, alunos e filhos será preciso muitas vezes estar
aberto ao brincar. Então, preparar-se para estas situações é mais que desejável, é
realmente necessário pois saber brincar é mais difícil do que se supõe. Há de se
respeitar o interesse e o tempo do outro ao mesmo tempo em que se deseja alcançar
um objetivo que pode ser só o de brincar despreocupadamente como, o de brincar para
educar assim como o brincar terapêutico com seus objetivos variados. O importante é
que, sendo onde e como for, a criança ou adulto tenham seus interesses, cultura e
tempos observados para que se tenha êxito a partir da situação brincante.
3.2 O brincar no desenvolvimento profissional
Muitos são os livros de Dinâmicas de Grupos, Jogos Operativos e Vivências
Grupais utilizados em treinamentos de funcionários, objetivando principalmente
mudar comportamentos, reforçar outros, sensibilizar, trabalhar problemas de
relacionamentos inter-pessoais com o objetivo final de gerar um aprendizado
individual ou grupal e que segundo Moscovici (1985, apud MILITÃO, 2005, P.19)
abrangem
(...) diferentes níveis de aprendizagem: nível cognitivo
(informações, conhecimentos, compreensão, intelectual), nível
emocional (emoções e sentimentos, gostos, preferências), nível
atitudinal (percepções, conhecimentos e predisposição para ação
integrados) e nível comportamental (atuação e competência).
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Observando técnicas, dinâmicas e jogos apresentados por autores como
Antunes (2004), Gonçalves e Perpétuo (2005) e Rose e Albigenor Militão (2002 e
2005), fica muito claro que a brincadeira também é coisa séria. Muitas vezes
consegue-se alcançar um objetivo através do jogo muito mais eficazmente do que
numa preleção, por exemplo, que dificilmente levasse à internalização da
mensagem pelo grupo de forma satisfatória.
No meio organizacional, sobretudo em termos das atividades de
treinamento, torna-se essencial o desenvolvimento da criatividade
para que a rotina não acabe por prejudicar a efetividade dos
programas. (...) vale dizer que a criatividade pode ser incentivada
por meio da valorização de alguns comportamentos, como
comportamento divergente, flexibilidade e originalidade, adaptação
às situações novas, mobilização para correr riscos,
aproveitamento de experiências anteriores (bem-sucedidas ou
não), capacidade para discernir e observar. (CARVALHO E
SERAFIM, 1995, apud RIBEIRO, 2007)
Atualmente, utilizar técnicas de dinâmicas de grupo e até mesmo jogos de
aventura em treinamentos externos tem sido o ponto alto dos treinamentos para
empresas onde se busca além do aprendizado, a interação entre o grupo, a
identificação de lideranças e a observação de conflitos dentro do grupo e que
poderão ser trabalhados num outro momento (servindo a atividade ao mesmo temo
de diagnóstico). Somado a isso, conta-se com a convivê ncia em outro ambiente
que não o espaço frio do escritório, a quebra da rotina e a oxigenação criativa do
grupo.
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Percebemos então como a brincadeira e o jogo vêm fazendo parte do mundo do
trabalho e como a brincadeira está mais próxima dos adultos do que muitos se
poderiam supor.
3.3 A Relação do lazer com o processo criativo
Já vimos anteriormente que a criatividade não só faz parte da vida humana como
também é necessária à sua sobrevivência. Foi graças a ela também que o homem
alcançou seu estágio atual de pensamento superior e “criou’ estratégias para seu
conforto e subsistência. Essa criatividade, estando mais ou menos evidenciada, em
situações saudáveis está presente em todo ser humano como concluiu Winnicott, que
coloca a importância das condições sócio-ambientais na construção dos processos
criativos do indivíduo:
Supondo-se uma capacidade cerebral razoável, inteligência
suficiente para capacitar o indivíduo a tornar-se uma pessoa ativa
e a tomar parte na vida da comunidade, tudo o que acontece é
criativo, exceto na medida em que o indivíduo é doente, ou foi
prejudicado por fatores ambientais que sufocaram seus processos
criativos. (Winnicott, 1975, pp.98-99)
Criando-se condições para que a criatividade seja exercitada e flua naturalmente,
estaríamos favorecendo tanto o indivíduo e deixando que ele participe, seja ativo na
sociedade sendo uma pessoa completa e feliz, como a própria sociedade que se
beneficiaria de pessoas com capacidade para encontrar soluções para problemas da
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vida moderna. Para que isso ocorra, na escola, no trabalho ou fora dele, são preciso
momentos que a favoreçam como, por exemplo, momentos de lazer.
Verificamos em Marcellino (2002) que alguns autores brasileiros construíram
teorias que discutem a finalidade do lazer. Segundo esse autor, todas essas
abordagens (romântica, moralista, compensatória e utilitarista), carregam uma visão
utilitarista opondo-se a visão onde o lazer é necessário como meio de alcançar uma
“nova ordem social” (2002, p.48). Segundo Marcellino, há entre esses teóricos a
negação do lazer cujas atividades seriam para eles simples atividades a serem
consumidas alimentando a situação alienada”.
Verificamos que o lazer é mais do que colocam tais correntes, o lazer é antes de
tudo, uma necessidade que implica diretamente em qualidade de vida, saúde física e
mental, e da qual não podemos abrir mão sob pena de prejudicar o próprio ser humano.
Brincar, ter momentos de lazer, não pode ser mais considerado como “não estar
fazendo nada”, apenas momento de descanso na jornada de trabalho ou “estar à toa”,
ou seja, são mais que um simples julgamento de valor. Os momentos de lazer são
propícios ao brincar em suas várias formas e favorecem o pensamento criativo entre
outros benefícios vistos até aqui.
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3.4 Possibilidades dentro da Psicopedagogia
“(...) é a brincadeira que é universal e que é a própria saúde: o
brincar facilita o crescimento e, por tanto, a saúde; o brincar
conduz a relacionamentos grupais; o brincar pode ser uma forma
de comunicação na psicoterapia; finalmente, a psicanálise foi
desenvolvida como forma altamente especializada do brincar, a
serviço da comunicação consigo mesmo e com os outros.” Grifo
do autor. (WINNICOTT, 1975, p. 63)
Tendo como base o brincar, pode-se agir para alcançar o relaxamento e ao
mesmo tempo a compreensão da realidade ou o aprendizado. Brincando,
representando a realidade ou expondo toda a subjetividade contida no ser humano e,
ainda, interagindo com o outro, podemos abordar temas e situações-problema que
seriam difíceis ou não surgiriam numa sessão clínica, seja com a criança ou com o
adulto.
Fazendo parte da situação brincante, estão também os jogos que além dos
objetivos acima, estimulam a criatividade, a inteligência, a aceitação de regras, a
concentração e atenção, a elaboração estratégica e principalmente a interação social
como nos deixou o Dr. Winnicott.
A brincadeira, ou seja, o brincar em suas várias formas, pode trazer benefício ao
adulto desde a melhoria das relações interpessoais até aplicação como estratégia
terapêutica, além de facilitar muitas situações do dia-a-dia doméstico e profissional e
ser atitude saudável a ser estimulada.
41
Voltando à situação de trabalho do item 3.2 podemos considerar ainda a
Psicopedagogia que tendo informações complementares e transdisciplinares entre a
Neurociência, a Pedagogia e a Psicologia, estas últimas, normalmente com
profissionais na equipe de Treinamento & Desenvolvimento, pode contribuir com a
aprendizagem em todas as suas dimensões uma vez que no atual contexto mundial
busca-se profissionais que tenham além de habilidades técnicas, habilidades
interpessoais e preocupação com o meio, sejam flexíveis e altamente capazes de
adaptar-se e aprender novos processos tão rapidamente quanto as mudanças no
mercado globalizado .
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos no trabalho “Questões do brincar na vida e no desenvolvimento do ser
humano adulto” que alguns teóricos já se ocupam do tema brincar, principalmente no
campo da Psicologia, porém os trabalhos existentes, em sua maioria, tratam do brincar
infantil desconsiderando a brincadeira na vida do adulto.
No capítulo I, conhecemos alguns conceitos do termo brincar identificando sua
necessidade para o desenvolvimento do ser humano passando pela questão do lazer e
a importância para o bem-estar em todas as fase da vida, destacando a importância
para terceira idade e a necessidade de ações que garantam este direito permitindo
assim a melhoria da qualidade de vida do cidadão idoso.
A seguir, apresentamos a pesquisa de campo onde buscamos conhecer, ainda
que numa pequena amostra, a percepção dos homens e mulheres adultos a respeito do
brincar desde o entendimento do que seria o brincar, passando pela descoberta de que
as mulheres brincam mais do que os homens e de que ambos, quando brincam, têm
sensação de tranqüilidade ou felicidade.
Levando em conta a prática em cursos e em empresas, das dinâmicas de grupo,
questionamos os participantes sobre como se sentiam nestas situações. A surpresa
ficou com a resposta do participante mais novo do grupo (20 anos), único a revelar que
sentia vergonha porque brincar seria coisa de criança. Aqui pode estar um tema a ser
43
pesquisado: a percepção dos adolescentes e jovens sobre o brincar. O que os levaria a
rejeitar a brincadeira nesta fase da vida?
Podemos perceber nos gráficos que quase todos os participantes gostariam de
brincar mais e de que a brincadeira fosse levada a sério como mostram os gráficos e
100% do grupo concorda com o fato de que as brincadeiras (saudáveis) podem
colaborar para o seu bem-estar e desenvolvimento integral.
No terceiro capítulo, observamos como o brincar está presente nas interações
sociais, interferindo através de suas várias apresentações e fazendo parte, inclusive,
do mundo do trabalho onde a Psicopedagogia pode contribuir.
O psicopedagogo poderia atuar como consultor ou integrante da equipe funcional
colaborando no processo de educação corporativa tanto quanto o faz nos problemas de
aprendizagens infantis em consultórios ou escolas.
Ou seja, uma vez que a Psicopedagogia é a disciplina encarregada de entender
e interferir nos processos mentais que levam ao aprendizado, assim como as
dificuldades que acarretam insucesso no processo educacional independentemente de
onde a educação intencional aconteça, lá a Psicopedagogia também encontrará seu
campo de ação. Sendo assim, as ações para o treinamento e desenvolvimento dentro
da empresa ou mesmo fora dela, ganhariam maior respaldo técnico justificando ainda
mais as dinâmicas e jogos nas empresas que às vezes são vistos pelos próprios
funcionários como perda de tempo simplesmente porque desconhecem os processos
de construção do conhecimento e tudo que implica para que isso se dê.
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Salientamos que este trabalho não teve a pretensão de esgotar o tema proposto,
antes, tivemos a intenção de provocar um debate e instigar novas pesquisas, mais
profundas e abrangentes, sobre o brincar especificamente na vida adulta, pois
consideramos que resgatar a brincadeira em todas as suas formas, traria muita
contribuição para nossa sociedade que apesar de toda a evolução perdeu parte do
nosso ser interior quando deixamos de lado a parte criança que um dia fomos.
Pode-se concluir deste trabalho que muito ainda há que se buscar no ato de
brincar e que nós adultos poderemos ser grandes beneficiados com esta abordagem.
Para as ciências, pesquisar a ação brincante na vida do adulto poderá, ainda, trazer
novas estratégias e ferramentas fortalecendo as práxis pedagógicas, psicológicas e
psicopedagógicas independentemente de onde aconteçam.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmicas de Grupo, de Sensibilização
de Ludopedagogia. Petrópolis: Vozes, 2004.
FERNANDEZ, Alicia. Psicopedagogia em Psicodrama: morando no brincar. Trad.
Yara Stela Rodrigues Avelar. Petrópolis: Vozes, 2005.
GONÇALVES, Ana M. & PERPÉTUO, Susan Chiode. Dinâmica de grupos na
formação de lideranças. Rio de Janeiro: DP&A,2005
KISHIMOTO, Tizuko Mochida (org.). O Brincar e suas Teorias. São Paulo: Pioneira
Thompson Learning, 2002.
LORENZINI, Marlene V. Brincando a brincadeira com a criança deficiente: novos
rumos terapêuticos. Barueri: Manoele, 2002.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do Lazer: uma introdução. Campinas:
Autores Associados, 2002 ( Coleção educação e esportes)
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e Humanização. Campinas: Papirus,2004.
MILITÃO, Albigenor & Rose. Jogos , Dinâmicas & Vivências Grupais. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2000.
MILITÃO, Albigenor & Rose. Histórias e Fábulas aplicadas a treinamento. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2002
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Trad. Catarina
Eleonora F. da Silva e Jeane Sawaya. São Paulo: Cortez; Brasília DF: UNESCO, 2002.
46
RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial: atuação do pedagogo
na empresa. Rio de Janeiro: Walk,2007
WINNICOTT, D. W. Natureza Humana.Trad.Davi Litman Bogomoletz.Rio de Janeiro:
Imago,1990
WINNICOTT, D. W. O Brincar e a Realidade. Trad. José Octávio de Aguiar Abreu e
Vanede Nobre. Rio de Janeiro: Imago, 1975. (Coleção Psicologia Psicanalítica)
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ANEXOS
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
CURSO DE PSICOPEDAGOGIA
QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto-2006
Primeiro nome: Denise Idade : 52 Escolaridade/profissão:
Psicóloga
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira
ou jogos?
( x) diversão ( )relaxamento ( ) interação
( )coisa de criança ( )dispensável ( x )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( )muito ( x )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos,
parentes etc.)?
( x)muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( x) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5)Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica
com outros adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( x )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( x )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade
natural do ser humano?
( x ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( x )sim ( ) não
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CURSO DE PSICOPEDAGOGIA
QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto-2006
Primeiro nome: Léa Idade : 43 Escolaridade: Nível superior
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( ) diversão ( X )relaxamento ( X ) interação
( )coisa de criança ( )dispensável ( )indispensá vel
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( X )muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( X )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( X ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( X )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( X )sim ( )não
7) Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
(X ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudá veis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( X )sim ( ) não
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agosto-2006
Primeiro nome: Daniele Idade : 30 anos Escolaridade: Pós-Graduada
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( x) diversão ( x )relaxamento ( ) interação ( )coisa de criança
( )dispensável ( )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( )muito ( x )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( x )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( x ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança ( x )à vontade porque brincar relaxa
( ) indiferente
6) jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( x )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
(x ) sim ( )não
8)Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
(x )sim ( ) não
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agosto/2006
Primeiro nome: Mônica Idade : 34 Escolaridade: 2º Grau
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( x) diversão ( )relaxamento ( ) interação ( )coisa de criança
( )dispensável (x)indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
(x )muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
(x)muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
(x) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança ( x) à vontade porque brincar relaxa
( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( )sim ( x )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( x ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( x )sim ( ) não
52
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agosto/2006
Primeiro nome: Renata Idade :25 Escolaridade: Pós-graduação
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira
ou jogos?
( ) diversão ( )relaxamento ( x) interação ( )coisa de criança
( )dispensável ( x)indispensável
2)Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( x)muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( x)muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( x) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( x)à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6) Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( x )sim ( )não
7) Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( x) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( x)sim ( ) não
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Primeiro nome: Cintia Idade : 24 Escolaridade: Superior
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( ) diversão ( x )relaxamento ( ) interação ( )coisa de criança
( )dispensável ( )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( x )muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( )muito ( x)pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( x) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( x )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6) Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( x)sim ( )não
7) Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( x) sim ( )não
8)Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano (interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( x )sim ( ) não
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Primeiro nome: Vera Idade : 52 anos Escolaridade: superior
1) O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira
ou jogos?
( ) diversão ( )relaxamento ( x ) interação
( )coisa de criança ( )dispensável ( )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( )muito ( x )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( )muito ( x )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( x ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com
outros adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( x )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( x )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do
ser humano?
(x ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu
bem-estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade
de vida, melhoria da saúde e memória etc.)?
( x)sim ( ) não
55
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Primeiro nome: Ana Idade : 30 Escolaridade: superior
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( X ) diversão ( X)relaxamento ( X) interação ( )coisa de
criança
( )dispensável ( X )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( X )muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
(X )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( X ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros adultos,
ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( X )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6) Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( X )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( X ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu
bem-estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de
vida, melhoria da saúde e memória etc.)?
( X )sim ( ) não
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QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
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agosto/2006
Primeiro nome: Gláucia Idade : 42 Escolaridade: Superior
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( ) diversão ( X )relaxamento ( ) interação ( )coisa de criança
( )dispensável ( )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( X )muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
(X )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( X) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros adultos,
ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( X)à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( X)sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
(X ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudá veis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( X )sim ( ) não
57
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QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto/2006
Primeiro nome: Maira Idade : 48 Escolaridade: Superior
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( ) diversão ( )relaxamento ( X ) interação ( )coisa de criança
( )dispensável ( X)indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
(X )muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( X )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( X ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros adultos,
ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( X )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( X )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( X ) sim ( )não
8)Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
(X )sim ( ) não
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QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto-2006
Primeiro nome: Antonio Idade :56 Escolaridade:Superior
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( ) diversão ( x )relaxamento ( ) interação ( )coisa de criança
( )dispensável ( x )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( )muito ( x )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( )muito ( x )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( x ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com
outros adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( x )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( x )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma
Necessidade natural do ser humano?
(x ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( x )sim ( ) não
59
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QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto-2006
Primeiro nome: Carlos Idade : 60 anos Escolaridade: superior
1) O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( X ) diversão ( X )relaxamento ( X ) interação ( )coisa de
criança
( )dispensável ( )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( )muito ( X )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( )muito ( X )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( X ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5)Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( X )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( X )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( X ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( X )sim ( ) não
60
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QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto/2006
Primeiro nome: Fernando Idade : 23 Escolaridade: Superior Completo
1) que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( ) diversão ( X )relaxamento ( ) interação
( )coisa de criança ( )dispensável ( X )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( )muito ( X )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( X )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( X ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros adultos, ou
jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( X )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6) Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( X )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade
natural do ser humano?
( X ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( X )sim ( ) não
61
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QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto/2006
Primeiro nome: Gustavo Idade : 23 Escolaridade:superior
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( x ) diversão ( x )relaxamento (x ) interação ( )coisa de
criança
( )dispensável ( )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( )muito ( x )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc)?
( )muito (x )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
(x ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( x )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6) Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( x )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( x ) sim ( )não
8)Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( x )sim ( ) não
62
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QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto/2006
Primeiro nome: Jorge Idade : 50 anos Escolaridade: Doutorado
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou
jogos?
( X ) diversão ( )relaxamento ( ) interação
( )coisa de criança ( )dispensável ( X )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( X )muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos,
parentes etc.)?
( X )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( X ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5)Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( X )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( X )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( X ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( X )sim ( ) não
63
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
CURSO DE PSICOPEDAGOGIA
QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto/2006
Primeiro nome: Ricardo Idade : 33 Escolaridade: ens. médio
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( x ) diversão ( x )relaxamento ( x ) interação ( )coisa de
criança
( )dispensável ( )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( x )muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( x )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( x ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( x )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6) Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( x )sim ( )não
7) Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( x ) sim ( )não
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( x )sim ( ) não
64
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
CURSO DE PSICOPEDAGOGIA
QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto/2006
Primeiro nome: Vítor Idade : 20 Escolaridade: graduando
1) O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
(x) diversão (x)relaxamento ( ) interação ( )coisa de criança
( )dispensável (x)indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( )muito (x)pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( )muito (x)pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
(x) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
(x) vergonha porque penso ser coisa de criança ( )à vontade porque brincar
( ) indiferente
6) Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
(x)sim ( )não
7) Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( ) sim (x)não
65
8) Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)? (x)sim ( ) não
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67
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
CURSO DE PSICOPEDAGOGIA
QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto/2006
Primeiro nome: Adir Idade : 42 Escolaridade:superior completo
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( ) diversão ( x)relaxamento ( ) interação ( )coisa de criança
( )dispensável ( x )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( )muito ( x)pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( x )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( x ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
(x )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( x )sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( x ) sim ( )não
8)Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
(x )sim ( ) não
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CURSO DE PSICOPEDAGOGIA
QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto/2006
Primeiro nome: Allan Idade : 31 anos Escolaridade: Superior
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
( ) diversão ( )relaxamento ( ) interação ( )coisa de criança
( )dispensável ( X )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( X )muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( X )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( X ) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( X )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6) Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( X )sim ( )não
7) Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( X ) sim ( )não
8)Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( X )sim ( ) não
69
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
CURSO DE PSICOPEDAGOGIA
QUESTÕES DO BRINCAR NA VIDA E NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
ADULTO
Respostas do questionário da pesquisa científica recebidas via web em
agosto/2006
Primeiro nome: Nilton Idade : 32 Escolaridade: pós-graduando
1)O que você, como jovem ou adulto, entende por brincar/ brincadeira ou jogos?
(X ) diversão ( X )relaxamento ( X ) interação ( )coisa de
criança
( )dispensável ( )indispensável
2) Você brinca no seu dia-a-dia seja com outro adulto?
( X)muito ( )pouco ( )nunca
3) Você brinca no seu dia-a-dia seja com crianças (filhos, alunos, parentes etc.)?
( x )muito ( )pouco ( )nunca
4) Você que brinca muito ou pouco, qual a sensação que tem?
( x) de tranqüilidade ou felicidade ( ) de desconforto ou irritação
5) Quando você é solicitado a participar de uma brincadeira ou dinâmica com outros
adultos, ou jovens, você sente:
( ) vergonha porque penso ser coisa de criança
( x )à vontade porque brincar relaxa ( ) indiferente
6)Você jovem, ou adulto, gostaria de brincar mais vezes,?
( x)sim ( )não
7)Você gostaria que a brincadeira fosse vista como uma necessidade natural do ser
humano?
( x) sim ( )não
8)Você acredita que as brincadeiras e jogos saudáveis contribuem para o seu bem-
estar e crescimento como ser humano ( interação com o próximo, qualidade de vida,
melhoria da saúde e memória etc.)?
( x )sim ( ) não
70
Ana Paula C. Pereira
71
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