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Presidente da República
Fernando Henrique Cardoso
Ministro da Educação
Paulo Renato Souza
Secretário-Executivo
Luciano Oliva Patrício
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Ministério da Educação
Secretaria de Educação Fundamental
Programa Parâmetros em Ação
Meio Ambiente na Escola
Bibliografia
e sites comentados
Brasília 2001
Secretaria de Educação Fundamental
Iara Glória Areias Prado
Departamento de Política de Educação Fundamental
Walter Kiyoshi Takemoto
Coordenação-Geral de Educação Ambiental
Lucila Pinsard Vianna
BRASIL. Ministério da Educação
Programa Parâmetros em Ação, meio ambiente na
escola: bibliografia e sites comentados. / Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília: MEC; SEF. 2001.
102p.
1. Meio Ambiente. 2. Parâmetros curriculares.
3. Bibliografia. 4. Sites. I. Título.
CDU 37:577.4 (016)
Introdução............................................................................................................. 7
Catálogo de livros
Ser humano, sociedade e natureza ................................................................... 11
Ética, cidadania e meio ambiente...................................................................... 32
Sustentabilidade.................................................................................................. 36
Biodiversidade..................................................................................................... 43
Água, energia e descarte de resíduos sólidos................................................... 48
Ambiente urbano e rural ................................................................................... 52
Áreas naturais protegidas .................................................................................. 58
Direito ambiental................................................................................................ 60
Educação ambiental............................................................................................ 63
Projetos em educação ambiental....................................................................... 72
Tratados e acordos internacionais................................................................ 75
Sites e redes sobre meio ambiente e educação ambiental.......................................... 81
Sumário
5
“Os dois valores da liberdade e da igualdade remetem
um ao outro no pensamento político e na história.
Ambos se enraízam na consideração do homem como
pessoa. Ambos pertencem à determinação do conceito
de pessoa humana, como ser que se distingue ou
pretende se distinguir de todos os outros seres vivos.
Liberdade indica um estado; igualdade, uma relação.
O homem como pessoa – ou para ser considerado como
pessoa – deve ser, enquanto indivíduo em sua
singularidade, livre; enquanto ser social, deve estar com
os demais indivíduos numa relação de igualdade. [...]
liberdade e igualdade são os valores que servem de
fundamento à democracia. Entre as muitas definições de
democracia, uma delas – a que leva em conta não só as
regras do jogo, mas também os princípios inspiradores –
é a definição segundo a qual democracia é não tanto
uma sociedade de livres e iguais (porque, como disse, tal
sociedade é apenas um ideal-limite), mas uma sociedade
regulada de tal modo que os indivíduos que a compõem
são mais livres e iguais do que em qualquer forma de
convivência. A maior ou menor democraticidade de um
regime se mede precisamente pela maior ou menor
liberdade de que desfrutam os cidadãos e pela maior ou
menor igualdade que existe entre eles.”
Norberto Bobbio
7
A bibliografia aqui reunida oferece um amplo leque de temas relacionados à Educação
Ambiental. Nosso principal propósito é fornecer subsídios ao trabalho dos educadores.
Por esse motivo, selecionamos títulos que tratam de determinados temas sob
diferentes aspectos, abordagens e visões, permitindo suscitar debates e reflexões.
Procuramos indicar livros aos quais o professor possa ter fácil acesso: praticamente
todos eles estão disponíveis em livrarias. Para nos mantermos fiéis a esse critério,
deixamos de lado excelentes referências – infelizmente, disponíveis apenas em
bibliotecas e/ou órgãos públicos e instituições de ensino. Pelo mesmo motivo, não
contemplamos fontes como artigos e reportagens de revistas; em contrapartida,
incluímos, na segunda parte, uma listagem de sites que podem subsidiar os
educadores, propiciando-lhes informações e canais de comunicação com outros
educadores e/ou com instituições que praticam a Educação Ambiental.
Como vocês verão, os títulos variam em profundidade, em tipo de abordagem e em
forma de linguagem; em muitos casos, inclusive, suas perspectivas se contrapõem.
Incluímos desde obras de referência – como dicionários e atlas – até livros de filosofia,
publicações resultantes de pesquisas acadêmicas, documentos internacionais, obras de
divulgação, textos de abordagem jornalística, romances etc.
Poderíamos ter feito uma seleção prévia, para indicar os títulos que considerássemos
mais significativos. No entanto, preferimos oferecer o maior número possível de títulos
de qualidade relacionados às questões da Educação Ambiental, para que vocês
mesmos possam avaliar as possíveis contribuições de cada um deles em seu
desenvolvimento profissional e em suas atividades cotidianas.
A fim de facilitar sua seleção, agrupamos os títulos por temas e, em cada tema,
pusemos três divisões:
Introdução
8
Entrando em contato com o tema: inclui livros mais recomendáveis para estabelecer
um primeiro contato com o tema, e que constituem leitura obrigatória para quem
quer refletir sobre o assunto. Alguns são de fácil leitura, outros oferecem uma
abordagem mais aprofundada do tema, e há também aqueles mais genéricos.
Ampliação do conhecimento: apresenta títulos que permitem ampliar o conhecimento
sobre o tema e aprofundar a discussão, por oferecerem abordagens diferenciadas, que
propiciam uma reflexão crítica.
Outras referências: aqui a lista se enriquece com sugestões complementares
importantes, para consulta ou para aprofundamento no assunto.
O nível de abordagem das obras relacionadas não foi usado como referência para
organizar os agrupamentos.
A apresentação dos títulos das resenhas procurou conservar os mesmos grupos
temáticos dos módulos do Guia do Formador, para facilitar sua consulta e sua
utilização, tanto pelo coordenador de grupo quanto pelo professor. São eles:
Ser humano, sociedade e natureza: relaciona livros que abordam as relações dos seres
humanos com a natureza e o impacto dessa relação, além de títulos relacionados a:
movimento ambientalista; diversidade cultural; relações sociais; história; política
ambiental; globalização.
Ética, cidadania e meio ambiente: indica obras que tratam das questões éticas
relacionadas à questão ambiental e à educação: construção da cidadania; importância
da ética nas questões ambientais; relação direta das questões ambientais com a
construção da cidadania.
Sustentabilidade: reúne livros que discutem esse conceito e que abordam, entre
outras, discussões sobre desenvolvimento, agricultura, consumo e Agenda 21.
Biodiversidade: indica livros que analisam as origens da variedade de seres vivos; a
importância da biodiversidade para a manutenção da vida na Terra e para as
possibilidades de sobrevivência do homem; a importância da conservação da
biodiversidade e seu aproveitamento adequado.
9
Água, energia e descarte de resíduos sólidos: essa categoria inclui temas muito
próximos a cada um de nós, pois todos dependemos da água para sobreviver,
produzimos resíduos e consumimos algum tipo de energia. Os livros recomendados
discutem a importância da água para a vida; a ameaça representada pelas atividades
humanas; os problemas da renovação de potabilidade e da escassez das reservas;
diferentes aspectos do consumo e da produção de energia. Abordam ainda as
alternativas energéticas para o próximo milênio e os problemas e soluções
relacionados a produção, coleta, redução e reciclagem dos resíduos sólidos.
Ambiente urbano e rural: indica obras que exploram a questão urbana, analisando-a
do ponto de vista de: história, paisagem, ecossistema, ocupação do solo, ocupação
desenfreada do espaço, concentração de indústrias e veículos, reflexos na qualidade de
vida dos habitantes e no meio ambiente etc. Estão incluídos também títulos que
tratam da questão dos alimentos consumidos e dos efeitos das práticas agrícolas sobre
o meio ambiente.
Áreas naturais protegidas: este item agrupa títulos que evidenciam a importância e a
função da reserva de espaços para a preservação da biodiversidade, para a prática do
ecoturismo e para a Educação Ambiental, bem como as dificuldades e os problemas
que existem para viabilizar a demarcação e os planos de manejo dessas áreas.
Direito ambiental: aqui estão relacionados títulos que tratam de legislação ambiental.
Educação Ambiental: trata-se de uma relação de títulos voltados especificamente para
as discussões sobre a prática e a importância da Educação Ambiental, destacando seus
princípios, as práticas escolares e a formação de educadores.
Projetos em Educação Ambiental: inclui títulos que tratam da elaboração de projetos
em Educação Ambiental e experiências realizadas.
A segunda parte deste livro registra alguns importantes tratados e acordos
internacionais referentes a meio ambiente e educação dos quais o Brasil participa. As
informações bibliográficas estão complementadas no CD-ROM de Legislação
Ambiental, que faz parte do Kit do Coordenador.
10
Apresentamos ainda um bloco de endereços de sites ligados ao tema, para orientar a
pesquisa na internet. Sabemos que esses endereços se renovam e se modificam com
freqüência. No entanto, procuramos apresentar sugestões de sites de organizações
mais consolidadas, nos quais as mudanças são menos comuns (convém levar em conta
que nossa pesquisa foi feita em abril/maio de 2001).
Esses sites oferecem informações úteis sobre meio ambiente e Educação Ambiental,
permitindo que os professores estabeleçam contato com parceiros no Brasil e no
exterior, obtenham informações atualizadas e localizem links (atalhos) para ter acesso
a documentos, outros sites, planilhas, arquivos etc.
Com esta publicação, esperamos apontar caminhos para a formação e a informação
dos educadores e estimular o debate em torno de questões inerentes à prática
educativa, para que vocês e seus alunos se desenvolvam como cidadãos conscientes de
seu direito à vida com qualidade. Esperamos também colaborar para tornar o tema
transversal Meio Ambiente mais acessível a todos vocês, convertendo-o em uma
realidade do sistema de ensino.
11
Ser humano, sociedade e natureza
Entrando em contato com o tema
A modernidade insustentável: críticas do ambientalismo à sociedade contemporânea
H. Leis. Florianópolis/Petrópolis: UFSC/ Vozes, 1999. 120 p.
O autor discute a complexa relação da sociedade contemporânea com a natureza e seu
impacto sobre o meio ambiente e a qualidade de vida. Faz um relato analítico da
história dos movimentos ambientalistas internacionais e nacionais de defesa da
natureza e da qualidade ambiental, comentando os momentos significativos de
diferentes correntes ideológicas, o envolvimento com a política e as contribuições para
a melhoria ambiental e social.
A nova ordem ecológica: a árvore, o animal, o homem
L. Ferry. São Paulo: Ensaio, 1994. 194 p.
Nesse ensaio filosófico, o autor analisa os ideais de nossa sociedade em relação à
natureza: desde o radicalismo da defesa de uma volta à natureza, com o abandono das
tecnologias, até os movimentos ambientalistas políticos que defendem uma postura
engajada na sociedade. Ao mesmo tempo, discute a necessidade do fim do
antropocentrismo (postura em que os seres humanos se colocam como referência
central do planeta) e as diferentes formas de encarar a tecnologia e utilizá-la. É um
livro instigante, que convida à reflexão.
Catálogos de livros
12
Antes que a natureza morra
Jean Dorst. São Paulo: Edgar Blücher, 1995. 394 p.
Esse livro, escrito em 1973, continua a ser uma leitura básica para os que querem
compreender as causas da crise ambiental do século XX. Analisa a história da
humanidade desde a época pré-industrial, apontando os momentos em que se
ampliou a escala de impactos na relação dos seres humanos com o ambiente. Discute
ainda os conhecimentos que abriram a possibilidade de se pensar na recuperação do
meio ambiente por meio de um desenvolvimento responsável. Embora predominasse
uma visão apocalíptica na época em que o livro foi escrito, ele termina com esperanças
para um futuro melhor.
Ciência e tecnologia: de mãos dadas com o poder
Maria Elisa Marcondes Helene. São Paulo: Moderna, 1996. 56 p.
Embora não se aprofunde na discussão das causas, a autora faz, com linguagem
acessível, uma análise esclarecedora do desenvolvimento da tecnologia, desde os
primeiros instrumentos de sobrevivência até os sofisticados equipamentos atuais. Fala
das mudanças causadas por essa tecnologia nos modos de sobrevivência, na
transformação do ambiente e na vida humana, levando gradativamente aos
problemas ambientais que hoje vivemos. Finaliza apresentando novos caminhos para
evitar o agravamento das crises ambientais.
Clima e meio ambiente
Bueno Conti. São Paulo: Atual, 1998. 88 p.
Trata do aspecto prático da previsão do tempo, mostrando como os conhecimentos
científicos ajudam no dia-a-dia da agricultura e em outras atividades humanas. O
autor analisa também o aumento dos gases causadores do efeito estufa na atmosfera
e outras interferências humanas desastrosas, destacando o fato de que, para reverter
esse quadro, são necessárias medidas que afetam o planeta como um todo – pois se
o problema é global, as soluções também competem a todas as nações.
13
Consciência ecológica: a luta pelo futuro
Paulo Fernando Lago. Florianópolis: UFSC, 1991. 232 p.
O livro analisa as bases da ecologia, desde seu surgimento como segmento da Biologia
até sua transformação em ciência abrangente, associada a outros ramos do
conhecimento científico. Apresenta a história do ambientalismo desde seus primórdios
até os dias atuais, com a formação da consciência ecológica, bem como a necessidade
de cumprir as metas para atingir o desenvolvimento sustentável. Analisa as
contradições da sociedade e as alternativas possíveis para conciliar o desenvolvimento
econômico e as necessidades humanas dentro dos parâmetros estabelecidos pelo
desenvolvimento sustentável.
Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização
Nestor Garcia Caclini. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999. 292 p.
O autor discorre sobre as mudanças culturais de nossa época, analisa as transformações
ocorridas na vida cotidiana das grandes cidades, discute a reestruturação da esfera
pública gerada pelos meios de comunicação e o papel da mídia na formação de
opiniões e valores. Também analisa o modo neoliberal de globalização e discute a
maneira de tratar as diferenças multiculturais que agravam as desigualdades.
Destruição e equilíbrio (o homem e o ambiente no espaço e no tempo)
Sérgio de Almeida Rodrigues. São Paulo: Atual, 1989. 98 p.
Livro de divulgação escrito em linguagem acessível, no qual o autor leva o leitor a um
longo passeio desde a origem do universo e da vida até o surgimento dos mais remotos
ancestrais dos hominídeos. Nesse relato, é mostrado o nascimento da espécie humana
– a descoberta de ferramentas e do fogo. Demonstra-se que os seres humanos
estabeleceram com o meio ambiente relações de sobrevivência que hoje atingem um
ponto crítico e desfere duro golpe no antropocentrismo, mostrando que somos
semelhantes a nossos primos, os chimpanzés.
14
Do nicho ao lixo: ambiente, sociedade e educação
Francisco Capuano Scarlato, Joel Arnaldo Pontin. São Paulo: Atual, 1992. 117 p.
Livro de divulgação escrito em linguagem acessível para apresentar os problemas
ambientais da atualidade – chuva ácida, inversão térmica, destruição da camada de
ozônio, aumento do efeito estufa, destinação do lixo, aterros sanitários, desmatamentos,
erosão, destruição da biodiversidade. Os autores discutem a possibilidade do
gerenciamento adequado do processo de evolução técnica, econômica e social que tantas
modificações impõe à vida do planeta.
Ecologia, ciência e política
Eduardo Viola et al. Rio de Janeiro: Revan, 1992. 142 p.
Conjunto de textos que proporciona um apanhado histórico do movimento
ambientalista no Brasil e no mundo, discute o desenvolvimento sustentável e as
dificuldades de seguir suas metas, o destino da Amazônia do ponto da sobrevivência
da floresta e de seus habitantes e a construção de um consenso social sobre a relação
dos seres humanos com a natureza.
Ecologia e lutas sociais no Brasil
Maurício Waldaman. São Paulo: Contexto, 1992. 126 p.
Visão da ecologia na perspectiva das minorias ameaçadas: povos indígenas,
trabalhadores urbanos e camponeses. O autor contrapõe a conservação da natureza, a
preservação da biodiversidade e o compromisso social com essas minorias, discutindo
o grande desafio de conciliar, para as gerações futuras, a preservação da natureza, o
desenvolvimento sustentável que se utiliza da natureza sem dizimá-la e a justiça social
que favorece todos os segmentos da sociedade.
15
Fragmentos de um discurso ecológico
Liszt Vieira. São Paulo: Gaia, 1990. 64 p.
O autor discorre sobre a consciência ecológica, mostrando que ela permite perceber a
apropriação indevida que a sociedade industrial faz da natureza, nos levando a
participar de uma revolução política, social e cultural para dar novos rumos à produção
dos bens materiais e simbólicos da sociedade. Em ensaios curtos, faz reflexões sobre a
construção de um novo modo de vida: a busca de um pensamento ecológico, algumas
questões de ecologia política, a descentralização e outros temas polêmicos.
Fundamentos filosóficos do pensamento ecológico
Nancy Mangabeira Unger (org.). São Paulo: Loyola, 1992. 112 p.
O livro reúne ensaios de diversos autores que nos levam a refletir sobre vários aspectos da
sociedade contemporânea, inclusive os problemas ambientais. Os autores discorrem sobre
as correntes dos movimentos ecológicos, o nascimento da ecologia e o despertar da
consciência ecológica, o humanismo e o biocentrismo, a ecologia e o papel da ética, o
ecologismo como movimento histórico e a dimensão espiritual da consciência ecológica.
Morte social dos rios – conflito natureza e cultura na Amazônia
Mauro Leonel. São Paulo: Perspectiva, 1998. 264 p.
O autor aborda o debate amazônico além da visão naturalista predominante – restrita
principalmente à flora e à fauna da região –, de uma perspectiva antropológica,
considerando os grupos sociais que ali vivem e mostrando como o colonizador deixa
suas pegadas de destruição não só na natureza, mas também nas populações.
16
O homem e o mundo natural
K. Thomas. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. 456 p.
Baseado em narrativas literárias, o autor fala sobre as mudanças históricas no
relacionamento dos britânicos com as plantas e os animais – tanto espécies selvagens
quanto domésticas. Fica evidente a gradativa mudança de atitude, de uma postura de
dominância total em relação às demais espécies até as gerações que assumiram o papel
de proteção aos seres vivos — ambientalistas radicais voltados à defesa dos direitos dos
animais.
O labirinto: ensaio sobre ambientalismo e globalização
Hector Ricardo Leis. São Paulo/Blumenau: Gaia/ Fundação da Universidade de
Blumenau, 1996. 174 p.
O autor reflete, em textos filosóficos, sobre o impacto do ambientalismo no processo
de globalização; as efetivas potencialidades da existência futura de uma sociedade civil
planetária; o contraponto entre a teoria e as práticas ambientalistas; e a atuação do
ambientalismo na esfera das relações internacionais.
O meio ambiente
Jacques Vernier. Campinas: Papirus, 2000. 132 p.
Texto básico para quem se interessa pelo ambientalismo. O autor escreve sobre a difícil
integração do ser humano à natureza, mas rejeita o freqüente discurso de uma
destruição apocalíptica da espécie. Analisa os avanços ocorridos nos últimos vinte anos
na luta contra a degradação do meio ambiente e a queda da qualidade de vida,
lançando esperanças para o futuro e confiando na capacidade dos seres humanos de
reverter as atuais situações de perigo.
O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil
Darcy Ribeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 470 p.
Por que o Brasil ainda não deu certo? Em seu exílio no Uruguai, a partir de 1964, o autor
planejou responder a essa pergunta traçando um painel da formação do povo brasileiro
ao longo dos séculos. E foi isso o que fez nesse livro, que é sua obra mais ambiciosa. Por
meio de uma análise histórico-antropológica, ele expõe a maneira pela qual os brasileiros
vieram se fazendo a si mesmos, até chegar ao que são hoje: uma nação banhada em
sangue negro e índio, destinada a criar uma esplêndida civilização tropical, mais alegre
porque mais sofrida e melhor porque assentada nas mais belas terras do planeta.
Rumo ao paraíso: a história do movimento ambientalista
J. MacCormick. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1992. 224 p.
Em um texto denso, fruto de uma cuidadosa pesquisa e de sua própria experiência como
militante, o autor descreve, data por data e pessoa por pessoa, a trajetória do
ambientalismo no mundo, desde suas raízes históricas até o nascimento da ecologia
política, analisando os movimentos radicais e a diferença entre conservação e
preservação.
Tempos históricos, tempos biológicos
Enzo Tiezzi. São Paulo: Nobel, 1988. 204 p.
Esse livro apresenta os principais problemas ambientais de forma original e
enriquecedora; o autor contrapõe as mudanças ocorridas ao longo do tempo histórico
– em que instrumentos cada vez mais sofisticados de intervenção na natureza
determinaram transformações ambientais velozes e profundas –, às mudanças que
acontecem no tempo biológico, lento e contínuo – às vezes tão lentas que são
imperceptíveis em nosso tempo de vida.
17
Ampliação do conhecimento
A chegada do estranho
José de Souza Martins. São Paulo: Hucitec, 1993. 285 p.
O “estranho” do título representa o agente imediato do capital – o empresário, o
gerente e o capataz, o jagunço, o policial e o militar, o funcionário governamental, o
agrônomo, o missionário e o cientista social. Cada um trabalha para um projeto
distinto, mas raros trabalham pela vítima dos processos de que são agentes. São,
portanto, protagonistas da tragédia que aniquila os frágeis e que nos fragiliza a todos,
nos empobrece e nos mutila, porque preenche com a figura da vítima o lugar do
cidadão e nos priva das possibilidades históricas de renovação e transformação da vida,
criadas justamente pela exclusão e pelos padecimentos desnecessários da imensa
maioria. O livro trata das relações sociais entre o poder e as minorias e da importância
que nossa sociedade dá aos representantes do poder.
A floresta e o homem
Regina Machado Leão. São Paulo: Edusp, 2000. 434 p.
Jornalista, a autora fez suas pesquisas com estudiosos e professores do Instituto de
Pesquisas e Estudos Florestais. Em linguagem acessível, ela aborda diversos aspectos
das florestas da Terra: origem e evolução; biodiversidade; utilização pelos ser humano
ao longo da história; benefícios à humanidade; ameaças que pairam sobre elas;
desenvolvimento da ciência e da tecnologia florestais; e ainda as pesquisas realizadas
no Brasil. O livro é magnificamente ilustrado com fotos atuais e históricas.
A investigação da natureza no Brasil Colônia
Maria Alice Brzezinski Prestes. São Paulo: Annablume, 2000. 154 p.
Resumo da extensa pesquisa acadêmica realizada pela autora sobre os estudos feitos
pelos europeus em torno da flora e da fauna do Brasil entre os séculos XVI e XVIII,
quem foram esses pesquisadores, por que pesquisavam, que metodologia utilizavam,
18
como registraram suas observações, as conclusões a que chegaram e a quem serviam.
Enriquecido com relatos e ilustrações da época.
Ecologia, mundialização e espiritualidade
Leonardo Boff. São Paulo: Ática, 1993. 180 p.
O autor, filósofo da teologia da libertação, constrói nesse livro uma visão integradora dos
seres humanos, unidos pela cidadania planetária de respeito às dádivas da Terra e pela
espiritualidade.
Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991)
Eric Hobsbawm. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 598 p.
O maior historiador de nosso tempo analisa em profundidade, nessa importante e
extensa obra, as diferentes etapas do século XX, a era da catástrofe (as guerras), a era
de ouro (as revoluções sociais) e o desmoronamento (as crises). Com texto ágil e
ilustrações bem selecionadas, ele percorre a época em que viveu com olhar crítico, para
contar a história da “era das ilusões perdidas”.
Gaia, uma teoria do conhecimento
William Irving Thompson. São Paulo: Gaia: 2000. 204 p.
O livro reúne artigos de importantes autores (Gregory Bateson, Francisco Varela,
Humberto Maturana, James Lovelock), que analisam as implicações de uma nova
biologia, responsável pela formação de uma ordem política e econômica voltada para
a melhoria da qualidade de vida, abrangendo não apenas os seres humanos, mas
também a vida em suas múltiplas formas e relações.
19
História da ecologia
P. Acot. Rio de Janeiro: Campus, 1990. 212 p.
O autor percorre o pensamento ocidental, analisando a história da ecologia desde
Aristóteles até Lineu e Haeckel, colocando sua origem na geobotânica descritiva das
paisagens e da flora da Terra. Texto importante para os que desejam compreender os
fundamentos da ecologia.
Laboratório Terra
Stephen Schneider. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. 178 p.
O autor, especialista em climatologia, analisa com detalhes técnicos as perigosas
interferências de nossa sociedade no ambiente e as possíveis conseqüências disso para
o clima e para a vida. Alerta para a necessidade de reverter o processo antes que seja
tarde demais, pois o ambiente climático de nosso planeta não suportará por muito
tempo essas intervenções sem devolver em forma de cataclismos os desequilíbrios
entre os fatores que regulam o clima.
Manual de instruções para o planeta Terra
Trinidad Hunt. Rio de Janeiro: Record, 1998. 238 p.
Fábula filosófica protagonizada por hipotéticos seres de outro mundo que, ao se
preparar para uma viagem à Terra, recebem um guia de sobrevivência contendo os
propósitos dos seres humanos para o planeta.
O jardim do poder
José Lutzenberger. Porto Alegre: L&PM, 1992. 192 p.
Essa obra clássica, cujo original é de 1985, influenciou inúmeros ambientalistas
brasileiros. Seu autor, um dos pioneiros do movimento ambientalista no Brasil, avalia o
impacto das ações humanas sobre o ambiente e propõe alternativas descentralizadoras,
com tecnologias que causem menor impacto sobre o ambiente.
20
Território e sociedade
Milton Santos. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000. 128 p.
Em uma entrevista, o autor faz profundas reflexões sobre o Brasil e o mundo,
abordando de forma crítica temas como a globalização, a ideologização da vida social
e a geografia como disciplina crítica.
Tuareg
Alberto Vazquez-Figueroa. São Paulo: L&PM, 1981. 252 p.
Um texto criativo e romanceado leva o leitor em uma aventura para conhecer os
costumes e táticas de sobrevivência dos tuaregues, que vivem no deserto e dele tiram
sua subsistência. Como em um roteiro de cinema, o livro ajuda a compreender as
estratégias de sobrevivência em um ambiente hostil, com o respeito do ser humano
pelos ritmos da natureza.
Uma baleia para matar
Farley Mowat, São Paulo: Veredas, 1989.
Na região da Terra Nova, no Canadá, pratica-se uma economia pesqueira comunitária.
O autor descreve como viviam os habitantes nesse cenário, antes da chegada de uma
grande indústria pesqueira, e como enfrentaram o novo modo de vida que abriu a
comunidade para o mundo do consumo.
Uma história verde do mundo
Clive Ponting. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. 648 p.
Partindo das primeiras civilizações da Mesopotâmia, o autor mostra como a conquista
agressiva do ambiente causou danos hoje planetários, agravando as diferenças sociais,
provocando desertificação e trazendo doenças. Em uma crítica à sociedade atual, essa
visão panorâmica chama a atenção para a necessidade de engajamento em campanhas
de salvação do ambiente.
21
Outras referências
A história dos índios do Brasil
Manuela Carneiro da Cunha (org.). São Paulo: Companhia das Letras, 1992. 648 p.
Coletânea de 27 artigos sobre os povos indígenas, escritos por pesquisadores que
juntaram seus conhecimentos para fazer um levantamento global de suas culturas –
com forte destaque para as da Amazônia –, suas origens, seus hábitos e costumes.
Ilustrada por vasta iconografia.
Amazônia
Ciência Hoje. São Paulo: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, dez. 1991.
Coletânea de artigos publicados em vários números da revista Ciência Hoje sobre esse
grande domínio do ambiente brasileiro, abordando fatos atuais – queimadas,
desmatamentos, abertura de estradas e suas conseqüências socioeconômicas e
possibilidades de manejo –, além de apresentar estudos sobre as águas amazônicas, a
flora, as populações indígenas e artistas que retrataram a floresta.
A política ambiental: uma análise econômica
Luciana Toledo de Almeida. Campinas (SP): Papirus, Unesp, 1998. 192 p.
Tendo em vista o panorama das políticas ambientais internacionais, a autora faz
reflexões sobre a política ambiental brasileira e sua orientação, a partir dos debates e
acordos da Eco-92. Identifica a contribuição dos economistas nos rumos de nossa
sociedade e associa a política econômica à política ambiental como faces da mesma
moeda, considerando que as regras do desenvolvimento são ditadas pelas atividades
econômicas.
22
Aquecimento global
Jeremy Legget (org.). Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1990. 516 p.
Extenso relatório feito para o Greenpeace por cientistas de várias áreas que pesquisam
o aquecimento global e suas causas, apontando as fontes dos gases que provocam o
efeito estufa e avaliando as conseqüências desastrosas desse fenômeno da atualidade.
Trata também das medidas urgentes que devem ser tomadas para reverter o processo
enquanto é tempo.
Atlas do meio ambiente
Eduardo C. Garda. Embrapa, São Paulo: Textonovo, 1996. 160 p.
Esse livro divulga de maneira superficial, mas abrangente, várias questões ambientais,
tais como: explosão demográfica, crescimento urbano, poluição, devastação das
florestas, biodiversidade, entre outras.
Atlas dos ambientes brasileiros
Rosicler Martins Rodrigues e outros. São Paulo: Scipione, 1997. 64 p.
Com introdução do professor Aziz Ab’Saber, o livro oferece um panorama da realidade
ambiental brasileira, apresentando as características dos principais ambientes (Floresta
Amazônica, Mata Atlântica, Pantanal, Zona Costeira) e as ameaças que eles enfrentam
em decorrência das atividades humanas, colocando em destaque as populações que
ocupam essas áreas há muitos séculos.
Ciência ambiental: os desafios da interdisciplinaridade
Pedro Jacobi (org.). São Paulo: Annablume, 2000. 388 p.
Excelente fonte de referência, o volume apresenta a síntese de parte significativa das
dissertações defendidas no Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP
entre 1997 e 1999, da perspectiva de diferentes áreas do conhecimento. Dezesseis
23
textos analíticos densos abordam importantes assuntos das Ciências Ambientais, tais
como: os impactos em diversos ecossistemas; a história do pensamento em torno do
significado da natureza; a gestão ambiental em áreas urbanas; as unidades de
conservação; as áreas de ocupação agrícola; as experiências de manejo sustentado.
Como funciona o meio ambiente
Preston Galla. São Paulo: Quark Books, 1998. 213 p.
Em textos curtos, ilustrados por fotos e desenhos, em linguagem jornalística e didática,
o livro oferece um resumo dos princípios básicos da ecologia e dos principais
problemas do meio ambiente na atualidade. Embora não se dedique à discussão das
causas, é abrangente e interessante para quem está se iniciando no assunto.
Diálogo sobre ecologia, ciência e política
César Benjamin (org.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 198 p.
Baseado nos debates do Fórum de Ciência e Cultura realizado na Universidade Federal
do Rio de Janeiro, no evento Rio-Ciência 92, esse livro trata de forma abrangente
alguns assuntos polêmicos, tais como: impacto do crescimento populacional sobre o
meio ambiente; destruição da biodiversidade e suas conseqüências; mudanças
climáticas e alterações que podem ocorrer em conseqüência do degelo. Também
discute o lugar da espécie humana no planeta, sua natureza biológica e cultural.
Dicionário brasileiro de Ciências Ambientais
Pedro Paulo de Lima e Silva. Rio de Janeiro: Thex, 2000. 248 p.
Dicionário com verbetes que definem com precisão os principais conceitos das Ciências
Ambientais, sendo recomendado a estudantes, professores e profissionais ligados ao
ambientalismo.
24
Dicionário de Ciência Ambiental
H. Steven Dashefsky. São Paulo: Gaia, 1997. 313 p.
É um guia de A a Z, contendo expressões, palavras-chave e conceitos relacionados à
ecologia e às questões ambientais.
Ecologia: grito da terra, grito dos pobres
Leonardo Boff. São Paulo: Ática, 1995. 341 p.
O autor aborda o movimento ecológico como caminho para organizar a sociedade de
maneira mais justa, com maior espiritualidade e fraternidade nos relacionamentos entre os
seres humanos, e mais respeito às outras espécies nos relacionamentos com a natureza.
Ecologia, elites e intelligentsia na América Latina
Marcos Reigota. São Paulo: Annablume, 1999. 116 p.
O autor analisa o papel que deve ser desempenhado pela elite acadêmica no
estabelecimento de novas relações entre as nações, na prática ecológica em simbiose
com os princípios de igualdade e justiça e na Educação Ambiental voltada para a
formação de cidadãos conscientes de seus deveres e direitos como condições
fundamentais para a consolidação de uma nova ordem mundial.
Econautas: ecologia e jornalismo literário avançado
Edvaldo Pereira Lima. São Paulo: Peirópolis, 1996. 175 p.
Série de reportagens, ensaios e crônicas em que o autor, ambientalista e doutor em
Ciências Ambientais, ressalta atitudes e procedimentos das pessoas. Aliando
profundidade de abordagem e criatividade nesses textos, sensibiliza o leitor para as
questões ambientais, levando-o a refletir sobre suas próprias atitudes.
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Ecossistêmica: uma abordagem integrada dos problemas do meio ambiente
Samuel Murgel Branco. São Paulo: Edgar Blücher, 1989. 202 p.
Livro clássico do ambientalismo escrito por renomado biólogo especialista na análise
ambiental. Com base em sua participação ativa na avaliação de impactos ambientais,
faz uma análise das contribuições de diferentes pensadores para o estabelecimento de
um corpo de doutrinas básicas para nortear as ações e atitudes de proteção ambiental,
segundo uma concepção sistêmica de meio ambiente.
Epistemologia ambiental
Enrique Left. São Paulo: Cortez, 2001. 184 p.
O autor oferece uma abordagem atualizada e inovadora, apontando a relevância do
discurso epistemológico sobre a crise socioambiental, contribuindo ainda para
alimentar o debate sobre as alternativas concretas de planejamento e gestão dos usos
de nosso patrimônio natural.
Gênero e meio ambiente
Mary Garcia Castro, Miriam Abramovay. São Paulo: Cortez, 1997. 112 p.
As autoras escrevem sobre a intensa discussão dos últimos anos a respeito da relação
da mulher com a conservação do ambiente e de seu papel no desenvolvimento de
políticas ambientais. Analisam fatos, apontam injustiças, fazem o leitor refletir acerca
da inserção da mulher na sociedade.
Geografia do Brasil
Jurandyr Sanches Ross et al. São Paulo: Edusp, 1996. 552 p.
Trata-se da mais moderna obra de referência dessa disciplina; traz um mapa do relevo
e aborda fatos de natureza histórico-política – como a mundialização do capitalismo,
a geopolítica internacional no fim do século XX e a inserção do Brasil no capitalismo
monopolista mundial – segundo uma perspectiva geográfica.
26
Geoatlas
Maria Elena Simieli. São Paulo: Ática, 2000. 112 p.
Obra indispensável como referência, trata dos diferentes aspectos da Terra do ponto
de vista geográfico – tanto físico como social. Apresenta planisférios ricos tanto em
dados econômicos quanto relacionados aos recursos do ambiente e às ameaças que
pairam sobre o planeta. Registra as nações que mais contribuem para emissão de gases
que provocam o efeito estufa e de CFC e áreas que estão sendo desmatadas, entre
outros dados importantes.
Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento: novos desafios para a
pesquisa ambiental
Paulo F. Vieira, Jacques Weber (orgs.). São Paulo: Cortez, 1996. 504 p.
Os textos se destinam a quem trabalha na gestão dos recursos naturais. Focalizam os
principais desafios em relação aos modos de apropriação dos recursos naturais em
diferentes níveis de complexidade, e o processo de tomada de decisão em sistemas de
gestão desses recursos. Por sua profundidade e especialidade, o livro é recomendável
para quem deseja se aprofundar sobre o tema.
Guia básico de ecologia
Maria Jesús Aparício. Lisboa: Estampa, 1999. 127 p.
Em linguagem acessível, voltada para leitores leigos, a autora apresenta os principais
conceitos ecológicos (cadeia alimentar, teia alimentar, ecossistema, nicho ecológico etc.),
e fala de problemas ligados ao meio ambiente que todo cidadão deve saber, bem como
das atitudes que contribuem para o aproveitamento racional dos recursos do planeta.
27
Guia prático para a qualidade de vida em casa
Maurício Waldman, Dan Schneider. São Paulo: Contexto, 2000. 172 p.
Deixando de lado o discurso, o livro oferece orientações práticas para a aplicação dos
princípios ambientalistas à vida doméstica do cotidiano. Apresenta modos eficientes e
baratos de um indivíduo assumir práticas ecologicamente corretas nos mais diversos
aspectos: alimentação; gerenciamento da casa; escolha e limpeza das roupas; combate
aos insetos e outros animais inoportunos; uso racional da água e da energia elétrica;
redução dos resíduos sólidos e adoção da reciclagem; orientações sobre a manutenção
da saúde etc.
Hans Staden – primeiros registros escritos e ilustrados sobre o Brasil e seus habitantes
Hans Staden [século XVI]. Organizado por Mary Lou Paris e Ricardo Ohtake. São Paulo:
Terceiro Nome, 1999. 119 p.
Íntegra do relato verídico, escrito e ilustrado com xilogravuras, a respeito da estadia
do aventureiro alemão no Brasil, onde foi preso e quase devorado pelos tupinambás.
A obra transmite a visão de Hans Staden a respeito do Brasil da época. A edição é
enriquecida por um texto de Fernando Novaes, que nos oferece “uma preciosa
contribuição ao conhecimento e aos olhares sobre o primeiro século do país […]”.
Manual global da Ecologia
Walter H. Corson (org.). São Paulo: Augustus, 1996. 413 p.
Guia extenso e abrangente, focaliza cada um dos principais problemas ambientais,
com suas causas e possíveis formas de superar a crise do meio ambiente:
sustentabilidade, biodiversidade, recursos hídricos, alimentação, substâncias nocivas,
gerenciamento do lixo, manejo do solo na agricultura, poluição industrial, tratamento
da água e do esgoto, crescimento urbano, entre outros aspectos.
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Meio ambiente e representação social
Marcos Reigota. São Paulo: Cortez, 1998. 88 p.
O autor apresenta três textos teóricos, mas em linguagem acessível, a respeito de
contribuições atuais para as questões que envolvem o meio ambiente, apontando
alguns problemas e as soluções individuais e coletivas que suscitam.
Nosso futuro comum
Gro Harlem Brundtland. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991. 430 p.
Relatório de 1983 da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento,
criada nesse mesmo ano pelas Nações Unidas para examinar os problemas ambientais em
âmbito planetário e formular propostas de solução. Entre outros assuntos, aborda:
preocupações em torno do desenvolvimento sustentável; papel da economia
internacional; crescimento populacional; segurança alimentar; espécies e ecossistemas
como recursos para o desenvolvimento; opções energéticas para o meio ambiente;
desafio urbano; e princípios legais propostos para a proteção ambiental e o
desenvolvimento sustentável.
Os meios naturais do globo
Jean Demangeot. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2000. 478 p.
Obra de referência indispensável, apresenta um extenso e pormenorizado relato
ecogeográfico, a partir das viagens do autor pelas mais diferentes regiões do globo.
De cada uma delas, ele descreve minuciosamente, entre outros aspectos: clima (regime
de chuvas, temperatura média, ventos, furacões), solo e relevo, principais montanhas,
rios, lagos, planaltos, descrição da flora e da fauna, relação da ocupação humana com
os recursos do ambiente e cultura dos povos locais.
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Pachamama, nossa Terra, nosso futuro
Unesco/Unicef. São Paulo: Melhoramentos, 1999. 93 p.
Livro baseado no relatório oficial do Programa para o Meio Ambiente da ONU (GEO-
2000 – Global Environment Outlook), contendo relatos, poemas e ilustrações de
crianças de todo o mundo. Descreve a situação do meio ambiente e fala de ações dos
governos e dos jovens para enfrentar os problemas.
Parceiros do Rio Bonito
Antonio Candido. São Paulo: Duas Cidades, 1998. 288 p.
Referência obrigatória para todos que querem conhecer nossa terra, esse livro é um
estudo profundo e humano do caipira e das transformações do mundo interioriano.
Percepção ambiental: a experiência brasileira
Vicente del Rio, Lívia de Oliveira (orgs.). São Paulo: Studio Nobel, 1999. 266 p.
Coletânea de treze ensaios resultantes de pesquisas feitas por especialistas de
diferentes áreas, preocupados em descobrir e analisar a percepção e a representação
mental das pessoas a respeito de diferentes aspectos do ambiente. São análises úteis
para orientar os educadores no trabalho de observação do ambiente com seus alunos,
propiciando oportunidades para que eles observem o ambiente de diferentes maneiras
e também manifestem as demais concepções que fazem do ambiente a partir das
observações realizadas.
População e meio ambiente: debates e desafios
Haroldo Torres, Heloísa Costa (orgs.). São Paulo: Senac, 2000. 352 p.
O livro enfoca o meio ambiente sob o ponto de vista dos temas populacionais. Reúne
artigos resultantes de pesquisas feitas por especialistas do Grupo de Estudos da
Associação Brasileira de Estudos Populacionais, tratando da demografia associada ao
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meio ambiente: relação biodiversidade/economia/população; capacidade de suporte
do ambiente; riscos sociais do crescimento populacional e outros assuntos.
Primeiros mestrados
José Eli da Veiga (org.). São Paulo: Annablume, 1999. 352 p.
O livro reúne catorze ensaios derivados de dissertações de mestrado do Programa de
Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP. Cada ensaio enfoca a questão ambiental
sob determinado ponto de vista: conceito de agricultura sustentável; qualidade do ar
em Cubatão; uso e ocupação do solo no litoral paulista; desafios da conservação da
represa de Guarapiranga; formas de trabalhar a questão ambiental a partir do
enfoque científico.
Processos interativos homem/meio ambiente
David Drew. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. 206 p.
Esse manual de geografia física tem como base os sistemas naturais (solos, clima,
vegetação e fauna, águas e formas de relevo) nos quais o homem está inserido, ao lado
de outras espécies. O autor discute como seria o uso inteligente desses sistemas, com
o mínimo de impacto. Em sua análise ele usa uma escala que parte dos microimpactos,
passando pelos mesoimpactos, até chegar aos macroimpactos. Esse critério em escala
fornece informações seguras sobre os níveis em que é sustentável a intervenção
humana no meio ambiente.
Ruschi: o agitador ecológico
Rogério Medeiros. São Paulo: Record, 1995. 223 p.
Relato jornalístico ilustrado com fotos da época, da face ambientalista do maior
estudioso de beija-flores do mundo. O narrador, jornalista e companheiro do cientista
nas lutas ecológicas, narra o lado pouco divulgado da obstinada campanha de Ruschi
pela preservação das matas do Brasil, principalmente do Espírito Santo, onde vive
ainda hoje – e graças a ele – a maior parte das espécies de beija-flores do planeta.
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Ética, cidadania e meio ambiente
Entrando em contato com o tema
As três ecologias
Félix Guattari. São Paulo: Papirus, 1993. 56 p.
O autor manifesta sua indignação perante um mundo que se deteriora lentamente, no
qual se engendram fenômenos de desequilíbrio ecológico e desfilam acidentes
nucleares e doenças virais incuráveis, ameaçando a vida na Terra. Propõe fórmulas para
reinventar a maneira de ser no interior do lar, da família, do trabalho e da cidade,
articulando a ética e a política e criando a “ecosofia”. Ele apresenta três ecologias que
considera importantes – do meio ambiente; das relações sociais; e da subjetividade
humana – e que transitam nas relações sociais e na subjetividade humana, podendo
resolver os problemas ambientais.
Cidadania e política ambiental
Liszt Vieira, Celso Bredariol. Rio de Janeiro: Record, 1998. 171 p.
Os autores comentam a multiplicidade de conceitos que envolve a palavra “cidadania”,
discutindo os rumos da sociedade sob a ótica da preservação do meio ambiente.
Analisam as propostas da Agenda 21, estabelecendo uma comparação com as propostas
das organizações não-governamentais, e evidenciam as divergências e convergências.
Direitos da cidadania
Paulo Martinez. São Paulo: Scipione, 1996. 64 p.
Esse livro de divulgação apresenta, em linguagem acessível, vários aspectos da cidadania:
direitos dos cidadãos, o significado de ser cidadão e de cidadania; como é o processo
decisório de participação; que direitos nos têm sido negados e quais são os direitos
humanos. Analisa também as causas e as conseqüências da baixa cidadania no Brasil.
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Ecologia e cidadania
Carlos Minc. São Paulo: Moderna, 1998. 128 p.
O autor, reconhecido militante das causas ambientalistas, analisa os problemas do
meio ambiente em linguagem acessível, para o público leigo, propondo a urgência da
criação de parcerias que tornem possível uma gestão participativa dos recursos
ambientais. Defende o caráter social e político da Educação Ambiental, mostrando que
ela não deve se restringir a tramas ecológicas que permitem compreender a natureza,
mas não a sociedade humana. Fotos ilustrativas retratam a história do movimento
ambientalista.
Ética
A. Novaes (org.). São Paulo: Companhia das Letras, 1994. 400 p.
Os textos que compõem essa obra discutem as razões pelas quais as pessoas se
comportam de determinadas maneiras, levadas por doutrinas morais que as tornam
escravas da superstição e das convenções, pois mesmo quando prometem instaurar a
liberdade, tais doutrinas conservam vestígios de servidão.
Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária
Mário Grun. Campinas: Papirus, 2000. 120 p.
Os valores veiculados pela Educação Ambiental muitas vezes defendem uma posição
arcaica, uma busca de retorno à natureza perdida, atribuindo aos humanos a culpa
pela destruição da natureza. Abandona-se assim a análise dos motivos que levaram os
seres humanos a transformar materiais da natureza em produtos através do trabalho,
deixando de questionar a sobrevivência da humanidade em cada ambiente e em cada
época. Será essa a ética adequada à Educação Ambiental? Qual ética deve se vincular
à formação de cidadãos conscientes? Para o autor, esse é um dos maiores desafios da
educação na atualidade.
33
Ética para meu filho
Fernando Savater. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 170 p.
Texto destinado a adolescentes, é também esclarecedor para os adultos, pois leva o
leitor a refletir sobre sua própria conduta. Trata o assunto sem cair na crônica das
idéias morais ou em uma posição doutrinária, sem pretender resolver o problema
como se fosse um manual de moralidade.
Ética, valores humanos e transformações
Lia Diskin, Marilu Martinelli e outros. São Paulo: Peirópolis, 1998. 120 p.
Dedicado ao potencial humano, ao autoconhecimento, à ética e aos valores humanos,
esse livro é indicado para professores que desejam refletir sobre esses temas e discuti-
los com seus alunos.
Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafios para as Ciências Sociais
Eduardo Viola e outros. São Paulo: Cortez, 1995. 224 p.
Cidadania, desenvolvimento econômico, aspectos sociais da ecologia, meio ambiente e
política ambiental são os temas abordados nesse livro, todos convergindo para o
reconhecimento de que o agravo dos problemas socioambientais em escala planetária
se relaciona a uma crise dos projetos dominantes na sociedade.
Ampliação do conhecimento
Apiaí: um sonho ecológico
José Alcides Fortes de Camargo. São Paulo: STS, 1996. 155 p.
O livro é um estímulo à cidadania e à participação, pois mostra como todos nós podemos
fazer algo pela região em que vivemos. Narra a história de um movimento realizado por
jovens de Apiaí (pequena cidade do Vale do Ribeira, região mais pobre do Estado de São
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Paulo) entre 1988 e 1989, mobilizando um grande número de pessoas em defesa do
Parque Estadual do Alto Vale do Ribeira, extensa área de Mata Atlântica. Muito útil para
transmitir aos jovens uma experiência de mobilização em prol de causas sociais.
A revolução das prioridades: da modernidade técnica à modernidade ética
C.A. Buarque. São Paulo: Paz e Terra, 1994. 288 p.
O autor aponta e comenta dez erros da modernidade brasileira (ausência de reforma
agrária; importação de tecnologias alheias a nossa realidade; ditadura; concentração
de renda; endividamento; ênfase nas exportações; abandono da infra-estrutura social;
arquitetura dos cartórios; falta de compromisso educativo; e falta de compromisso
social). Após a apresentação de cada erro, discute as prioridades que poderiam corrigi-
los, mudando o Brasil.
O aprendiz do futuro
Gilberto Dimenstein. São Paulo: Ática, 1998. 34 p.
Em uma abordagem jornalística e didática, o autor trata de temas atuais relevantes
que afetam a qualidade da vida humana, tais como, entre outros: fome; distribuição
de renda; desestruturação familiar; ética e ciência; aids; desemprego. Embora voltado
especialmente para o público jovem, apresenta informações de interesse para todos.
O contrato animal
Desmond Morris. Rio de Janeiro: Record, 1990. 176 p.
Zoólogo de renome internacional e autor de O macaco nu, o escritor aborda aqui a
relação dos seres humanos com o ambiente do ponto de vista de sua especialidade,
analisando nossa espécie desde os tempos pré-históricos. Propõe o desafio de
reatarmos nosso contrato com as leis da natureza e repensar nossa espécie longe da
visão antropocêntrica, mas apenas como mais uma espécie, entre tantas outras do
planeta.
35
Outras referências
Cidadania ambiental: novos direitos no Brasil
Solange S. Sánches-Sliva. São Paulo: Annablume, 1999. 204 p.
A autora analisa com profundidade a evolução das propostas do movimento
ambientalista e sua contribuição para a formação da “cidadania ambiental”. Mostra
como essa nova perspectiva da noção de cidadania vem sendo acompanhada pelo
reconhecimento de que as gerações presentes e futuras são portadoras de direitos,
como o direito à vida e à qualidade de vida.
Ética da vida
Leonardo Boff. Brasília: Letraviva, 2000. 241 p.
Textos baseados em debates e palestras realizados pelo autor no Brasil e no exterior,
tendo por fio condutor a esperança de um novo renascimento por meio da ecologia
ambiental, social e mental.
Sustentabilidade
Entrando em contato com o tema
A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil
Lula da Costa Ferreira. São Paulo: Boitempo, 1998. 154 p.
O autor analisa a política ambiental brasileira tendo em vista o contexto da sociedade
global, a procura da sustentabilidade e a necessidade de descentralização. Mostra as
contradições sociais e as possibilidades de se atingir as metas propostas.
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Ecologia, capitalismo e cultura
Enrique Leff. Blumenau: Furb, 2000. 381 p.
A partir de uma postura crítica perante o discurso da globalização e do
desenvolvimento sustentável, o autor analisa a crise ambiental e da racionalidade
econômica e propõe um novo paradigma produtivo que seja impulsionado pelas
exigências de autonomia, de eqüidade, de democracia das organizações camponesas,
das comunidades indígenas e do movimento urbano popular. Um livro que chega às
raízes das desigualdades sociais e propõe soluções radicais para sanar as injustiças.
Desenvolvimento sustentável: necessidade ou possibilidade?
Dinizar Fermiano Becker (org.). Santa Cruz do Sul (RS): Edunisc, 1999. 238 p.
Coletânea de ensaios densos, escritos por sociólogos, biólogos, agrônomos,
economistas, pedagogos, geólogos e ecólogos, que analisam os problemas ligados à
sustentabilidade e as respostas a eles. Contribui para que se possa acompanhar visões
distintas, segundo diferentes especialidades, sobre esse tema cujo referencial teórico
ainda está em construção.
Duplação: conscientização e educação ambiental para a sustentabilidade.
Zióle Zanotto Malhadas. Curitiba: Nimad (Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente e
Desenvolvimento), 1998. 31 p.
A autora esclarece o que é sustentabilidade, estabelece os parâmetros da Educação
Ambiental voltada para essa meta, analisa o projeto ambiental da Agenda 21 na
comunidade local e mostra estratégias para a definição de um futuro sustentável.
Caminhos para o desenvolvimento sustentável
Ignacy Sachs. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. 95 p.
O autor sintetiza as idéias que levaram ao conceito de desenvolvimento sustentável.
Destaca a importância de que ele seja auto-suficiente e orientado para as reais
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necessidades do ser humano, tendo como prioridade o patrimônio da humanidade e
se sobrepondo à separação entre os hemisférios norte e sul, para se concentrar na
dimensão planetária.
Consumo e espaços pedagógicos
Maria de Lourdes Coelho. São Paulo: Cortez, 1996. 128 p.
A autora apresenta uma visão crítica do consumo no contexto do cotidiano, com suas
conseqüências para o meio ambiente, conduzindo o leitor à reflexão sobre os valores que
direcionam a sociedade contemporânea. Enfatiza a necessidade da conscientização para
tornar possível o desenvolvimento com sustentabilidade.
Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias da Agenda 21
José Carlos Barbieri. Petrópolis: Vozes, 1997. 156 p.
O livro apresenta o contexto em que surgiu a Agenda 21, um programa de ações
direcionadas à implementação do desenvolvimento sustentável. Relata o histórico do
conceito de sustentabilidade, além de comentar os documentos produzidos pela Eco-
92, realizada no Rio de Janeiro; a íntegra da Declaração do Rio de Janeiro sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento; a Convenção sobre as Mudanças Climáticas; e a
Convenção sobre a Diversidade Biológica.
O desafio do desenvolvimento sustentável
Roberto Giasanti. São Paulo: Atual, 1998. 102 p.
Livro de divulgação que aborda, em linguagem acessível, alguns temas importantes
para a constituição das sociedades modernas: relação entre os processos de
modernização econômica e a emergência de impactos ambientais; possibilidade de
combinar desenvolvimento com uso; gestão racional dos recursos naturais.
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Ampliação do conhecimento
A Amazônia e a globalização: uma proposta de desenvolvimento sustentado
Roberto Wagner Mendonça. São Paulo: Loyola, 2000. 72 p.
O autor mostra inicialmente o valor da Amazônia brasileira do ponto de vista da
riqueza de recursos e de sua importância mundial na estabilização do efeito estufa,
para propor em seguida um possível uso desse patrimônio planetário nas negociações
da dívida externa. Analisa os interesses americanos na Amazônia e apresenta teorias
de desenvolvimento sustentável para a região, falando dos setores ideais para
investimento.
A floresta em jogo
Catherine Aubertin e outros. São Paulo: Unesp, 2000. 200 p.
Coletânea de artigos que tratam de vários aspectos do extrativismo: adaptações às
mudanças ecológicas e sociais que afetam a Amazônia; interesse econômico do
extrativismo para o Brasil e o mundo e formas de incorporá-lo aos novos métodos de
gestão ambiental, que associam conservação e desenvolvimento.
Amazônia e desenvolvimento sustentável
Paulo Choji Kitamura. São Paulo: Textonovo, 1994. 182 p. Coleção Embrapa.
O autor oferece uma visão do desenvolvimento sustentável na Amazônia, analisando
aspectos econômicos, a qualidade ambiental e a eqüidade social na distribuição dos
benefícios. Defende também a prioridade dos indicadores de sustentabilidade das
atividades econômicas para a avaliação do desempenho das políticas públicas.
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A teia da vida
Fritjof Capra. São Paulo: Cultrix, 1997. 256 p.
Baseado em dez anos de pesquisas e debates, o autor apresenta novas perspectivas a
respeito da natureza da vida, abrindo caminho para a autêntica interdisciplinaridade.
O resultado é uma síntese de descobertas recentes, que incluem a teoria Gaia, a teoria
do caos e outras explicações das características dos organismos, sistemas sociais e
ecossistemas, confrontando os paradigmas mecanicistas e oferecendo uma nova base
para políticas ecológicas que nos permitam construir e sustentar comunidades sem
colocar em risco as gerações futuras.
Ecologia inteligente
John C. Goodman (org.). Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1992. 104 p.
Elaborado por grande número de ambientalistas de renome internacional, esse livro
traz uma análise do movimento ambientalista. Por um lado, os autores questionam o
ambientalismo reacionário, que prega o isolamento da natureza e condena a
sociedade moderna; por outro, apresentam metas para o ambientalismo progressista,
baseado na sustentabilidade e no uso inteligente da natureza, preservando seus
recursos para as gerações futuras.
Meio ambiente: custos e benefícios
Frances Cairncross. São Paulo: Nobel, 1992. 270 p.
Como combinar desenvolvimento sustentável com proteção ambiental? Quais são as
prioridades no Primeiro e no Terceiro Mundo? Esse livro procura responder a essas
questões, fazendo uma análise econômica dos problemas ambientais dos países em
desenvolvimento e das solução exigidas pelos ambientalistas para o desenvolvimento
sustentável.
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O desafio ecológico
Manuel Correia de Andrade. São Paulo: Hucitec, 1994. 108 p.
Partindo de estudos geológicos e sociais, o autor aponta os grandes problemas
ambientais brasileiros, mostrando que devemos elaborar nossos modelos de
desenvolvimento sustentável e fugir das sugestões utópicas, enfrentando a realidade
vivida pela população brasileira.
Outras referências
Estado do Mundo 2001 – Relatório do Worldwatch Institute sobre o avanço em
direção a uma sociedade sustentável
Lester R. Brow, Cristopher Flavin, Hilary French. Salvador: UMA, 2000. 277 p.
O relatório anual do Worldwatch Institute traz uma série de informações sobre a
situação ambiental do planeta e o desenvolvimento sustentável. Concebido e escrito
por pesquisadores do Instituto, em uma perspectiva socioeconômica e ecológica,
aborda um tema específico em cada capítulo, procurando fornecer informações e
idéias para a criação de uma sociedade ambientalmente sustentável. Os capítulos
tratam de temas como: iniciativas para a implementação de tratados ambientais
assinados nas últimas décadas; soluções para os problemas dos transportes que afligem
várias partes do mundo; tipos de energia ambientalmente sustentáveis; poluição
freática; declínio mundial de muitas populações de anfíbios em conseqüência de
pressão ambiental; alteração dos processos naturais por atividades humanas e os
desastres naturais; controle do crime ambiental internacional; crise da dívida dos países
pobres; requisitos para se obter as mudanças necessárias para a criação de uma
sociedade sustentável.
Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável
Clóvis Cavalcanti (org.). São Paulo: Cortez/Fundação Joaquim Nabuco, 1995. 430 p.
Coletânea de ensaios de diversos autores que discutem temas fundamentais para a
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compreensão do conceito de desenvolvimento sustentável e apresentam as bases da
organização socioeconômica necessária para respeitar os diferentes modos de
regeneração da natureza. Importante para os que desejam se aprofundar sobre o assunto.
Incertezas da sustentabilidade na globalização
Leila da Costa Ferreira, Eduardo Viola (orgs.). Campinas: Unicamp, 1996. 331 p.
Coletânea que reúne doze ensaios com reflexões a respeito da globalização em relação
à política ambiental, à democracia e à diversidade; trata também das alternativas de
sustentabilidade, de problemas urbanos e do mito do paraíso desabitado. Os temas são
abordados a partir de problemas que nos são familiares – consolidação da democracia
no Brasil, poder local, a problemática das águas e os diferentes tipos de poluição,
qualidade de vida, espaço público e áreas naturais.
Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas
Clóvis Cavalcanti (org.). São Paulo: Cortez/Fundação Joaquim Nabuco, 1999. 438 p.
Trata-se de um livro sobre políticas públicas destinado aos que pretendem atuar
segundo os princípios da autêntica sustentabilidade. Os autores partem da suposição
de que uma sociedade planetária sustentável só poderá surgir com políticas de
desenvolvimento baseadas no conhecimento científico sobre os princípios do
desenvolvimento sustentável.
Meio ambiente e dinâmica de inovações na agricultura
Ademar Ribeiro Romeiro. São Paulo: Annablume, 1999. 277 p.
Livro para os que se interessam pelos caminhos da agricultura. Analisando a história
dos países que mais se desenvolveram e as mais relevantes teorias sobre o progresso
técnico, o autor discorre sobre os caminhos da transição da agricultura sustentável com
uma visão de economista e apresenta argumentos sobre a viabilidade da prática
agrícola dentro dos princípios da sustentabilidade.
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O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação ambiental
Carlos Gabaglia Penna. São Paulo: Record, 1999. 252 p.
O autor utiliza dados e opiniões de conceituados cientistas e pensadores para oferecer
ao leitor uma visão panorâmica da realidade ambiental contemporânea, e analisa o
comportamento da sociedade de consumo, a idolatria ao progresso e os problemas
ambientais decorrentes dessa postura consumista.
O preço da riqueza: pilhagem ambiental e a nova (des)ordem mundial
Elmar Altvater. São Paulo: Unesp, 1995. 333 p.
Livro para quem quer aprofundar idéias básicas sobre o desenvolvimento sustentável,
a adoção de uma perspectiva ecológica da economia e a proteção dos recursos naturais
aliada ao desenvolvimento com justiça social.
Biodiversidade
Entrando em contato com o tema
A conservação das florestas tropicais
Sueli Ângelo Furlan, João Carlos Nucci. São Paulo: Atual, 1999. 112 p.
Nessa obra de divulgação, os autores analisam, em linguagem acessível dirigida a um
público leigo, a necessidade de conservação das florestas tropicais, tanto do ponto de
vista socioambiental quanto do funcionamento desses ecossistemas, avaliando a
possibilidade de sua recuperação e de seu uso de maneira sustentável, evitando a
destruição da biodiversidade.
A ferro e fogo: história da devastação da Mata Atlântica brasileira
Warren Dean. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 484 p.
Obra monumental de um importante historiador brasilianista que, de forma
extraordinariamente bem documentada e argumentada, narra como o processo de
colonização portuguesa em nosso litoral foi fatal para a Mata Atlântica, além de
demonstrar como a história de devastação deu origem a uma cultura predadora, que
deitou raízes no Brasil do presente. É um trabalho indispensável para a
instrumentalização crítica diante da devastação que ainda está em curso. De bônus, o
autor nos oferece um texto muito bem escrito e cuidado nas passagens
necessariamente apoiadas nas ciências naturais, fora de sua especialidade.
Biodiversidade
Edward O. Wilson. 660 p. São Paulo: Nova Fronteira, 1997.
O livro reúne pensamentos de sessenta autoridades mundiais em vasta gama de
tópicos relacionados à biodiversidade. Inicialmente, um relato dos desafios que temos
de vencer para manter a biodiversidade do planeta é feito de acordo com abordagens
econômicas, éticas e biológicas. Questiona as possíveis maneiras de conservar e
recuperar a variedade de espécies da Terra e evitar sua destruição, considerando que
esses objetivos só poderão ser atingidos com medidas amplas que envolvem novas
políticas, tendências e paradigmas – aspectos analisados na parte final do livro.
Biodiversidade: capitalismo verde ou ecologia social
Edison Barbieri. São Paulo: Cidade Nova, 1998. 108 p.
O autor analisa as bases biológicas da biodiversidade, explicando a origem das espécies,
no tempo e no espaço. Analisa a extinção natural de espécies ocorrida no passado, e a que
hoje decorre de ações humanas. Mostra a importância da biodiversidade para a vida em
diferentes ambientes, e como agir sobre ela impedindo a destruição.
44
Biodiversidade e patrimônio genético do direito ambiental brasileiro
Celso Fiorello, Adriana Diaféria. São Paulo: Max Limonad, 1999. 254 p.
O livro aborda inicialmente o conceito de biodiversidade: sua origem biológica, o
patrimônio genético como recurso econômico e os avanços da biotecnologia para o
aproveitamento da diversidade genética. Focaliza o perigo da biopirataria e os
aspectos legais a respeito do acesso aos recursos genéticos do Brasil, um dos países
mais ricos em diversidade de espécies.
Diversidade da vida
Edward Wilson. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. 447 p.
Obra clássica e fundamental para quem deseja aprofundar seus conhecimentos sobre a
origem da biodiversidade e o impacto humano sobre as espécies. O autor conduz o
leitor a um passeio através do tempo, analisando os processos biológicos que criam
novas espécies, as adaptações diante das mudanças ambientais e a contínua evolução.
Como biólogo de campo que é, além de teórico, o autor avalia os aspectos ambientais
em distintos ecossistemas diante das mutações e a riqueza da biodiversidade em cada
um deles. Embora seja um especialista, sua narrativa é acessível aos leitores interessados
de várias formações.
Era verde?
Zysman Neiman. São Paulo: Atual, 1989. 103 p.
Livro de divulgação para o público leigo, traça um quadro geral da situação dos
principais ecossistemas brasileiros, dando ênfase aos aspectos biológicos e às ameaças
à biodiversidade, com as conseqüências econômicas e sociais para o planeta.
45
Evolução e biodiversidade: o que nós temos com isso?
Maria Elisa Marcondes Helene, Beatriz e Marcondes. São Paulo: Scipione, 1996. 64 p.
Esse livro de divulgação analisa o conceito de biodiversidade, em linguagem acessível ao
leigo, distinguindo a diversidade biológica da cultural. Comenta a destruição dos
ecossistemas pela interferência humana e por causas naturais, propondo soluções de
emergência para proteger a biodiversidade, com a criação de parques e reservas. É
recomendável para iniciantes, pois não se aprofunda nos aspectos biológicos, cuja
compreensão requer maiores conhecimentos da área.
Florestas: desmatamento e destruição
Maria Elisa Marcondes Helene. São Paulo: Scipione, 1996. 78 p.
Livro de divulgação que apresenta de forma abrangente, mas com pouca
profundidade, um apanhado da situação das florestas do planeta, as causas do
desmatamento e suas conseqüências sobre a diversidade biológica.
Os manguezais e nós
Marta Vanucci. São Paulo: Edusp, 1999. 233 p.
A autora, conceituada bióloga, nos conduz em uma viagem pelos manguezais – esse
ecossistema que é fonte de vida no mar, pois nele se reproduzem e se alimentam
muitas espécies – do Brasil e do mundo. Em linguagem acessível, apoiada por
ilustrações, apresenta os componentes dos manguezais, desvenda a memória coletiva
e práticas tradicionais dos povos que neles vivem, analisa os problemas e desafios que
o crescimento populacional e a demanda de recursos criam nesse ecossistema.
46
Perigo de vida
Carlos C. Albert. São Paulo: Atual, 1989. 74 p.
Livro de divulgação que mostra de forma didática a interdependência de todos os seres
vivos, a complementaridade entre predadores e presas, a necessidade de preservação
da biodiversidade e os perigos que a extinção de espécies representa para a vida.
Ampliação do conhecimento
Imperialismo ecológico
W. Crosby. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 484 p.
Extenso e aprofundado texto em que o autor apresenta a conquista das Américas sob
um novo ângulo, comentando a expansão biológica da fauna, da flora e dos parasitas
causadores de doenças que embarcaram com os europeus rumo ao Novo Mundo,
desceram nas novas terras e se expandiram, desencadeando a expulsão de espécies
nativas, a diminuição do número de indivíduos e até mesmo a morte dessas espécies.
Outras referências
Política ambiental: uma análise econômica
Luciana Togeiro de Almeida. Campinas: Papirus, Unesp, 1998. 192 p.
Análise crítica e profunda da experiência internacional e brasileira com os
instrumentos de controle dos problemas ambientais, das decisões políticas e do
conceito de desenvolvimento sustentável. Indicado para quem trabalha na análise de
impactos ambientais.
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água, energia e descarte de resíduos sólidos
Entrando em contato com o tema
Água: origem, uso e preservação
Samuel Murgel Branco. São Paulo: Moderna, 1993. 69 p.
Livro de divulgação, destinado ao público leigo, apresenta em linguagem acessível
vários aspectos ligados à água, tal como: a origem da água que existe na Terra; os
diferentes ambientes aquáticos; a composição química da água; suas propriedades e
seu ciclo na natureza; a degradação da água em conseqüência das atividades humanas;
a restituição da qualidade da água; sua conservação para as gerações futuras.
A sociedade do lixo
Paulo J. Moraes Figueiredo. Piracicaba: Unimep, 1995. 240 p.
O autor descreve a história da geração de resíduos sólidos ao longo dos tempos e destaca
a importância da recuperação dos materiais e da energia dos resíduos. Seguindo esse
roteiro, mostra como os seres humanos foram se apropriando dos recursos da natureza e
usando o planeta como receptáculo de resíduos, até perceber que vivendo em um
ambiente limitado precisam consumir menos, aproveitar melhor o que produzem, fazer
bens duráveis, gerar cada vez menos resíduos e reciclá-los. Excelente livro para aqueles
que desejam uma visão abrangente sobre o descarte e o aproveitamento do lixo.
Energia para o século XXI
Francisco Capuano Scarlato, Joel Pontin. Ática, 2000. 80 p.
Como os países enfrentarão sua dependência em relação ao petróleo? Como estão se
preparando para o século XXI? O que acontecerá com os países subdesenvolvidos?
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Estas são as principais questões que esse livro de divulgação procura responder, em
linguagem acessível, para um público leigo.
Lixo
Luciana Leite de Miranda. São Paulo: Brasiliense, 1995. 84 p.
Em linguagem jornalística, o texto trata do conceito de lixo e dos principais problemas
gerados por ele: o recolhimento dos resíduos e sua destinação; o perigo dos aterros
sanitários; a redução da produção de resíduos; e a importância de sua reciclagem.
Usos da energia
Helena da Silva Freire Tundisi. São Paulo: Atual, 1991. 73 p.
Livro de divulgação que apresenta a história da luta humana pelo domínio das fontes de
energia, desde o uso primitivo do fogo até a atualidade. Discute ainda a dependência de
nossa sociedade em relação ao petróleo e a necessidade de se encontrar alternativas
viáveis que levem em conta não só o aspecto econômico, mas também o ecológico.
Ampliação do conhecimento
A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria
Gaston Bachelard. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 202 p.
Aproveitar todas as oportunidades para desenvolver a psicologia da imaginação
material é o propósito do autor ao percorrer o caminho das águas claras, primaveris,
correntes, profundas, dormentes, mortas, a água imaginativa e seu devir poético.
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A água no olhar da história
Dora Shellard Corrêa, Zuleica M.S. Alvim. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente do
Estado, 1999. 142 p.
Magnífico, mas infelizmente raro, esse livro foi produzido pela Secretaria do Meio
Ambiente do Estado de São Paulo. Ilustrado por fotos documentais, começa pela
história dos rios do Estado de São Paulo no tempo das bandeiras e monções,
mostrando como os exploradores de índios e de ouro mapeavam o Brasil. Com a
chegada da Comissão Geográfica e Geológica começam os levantamentos científicos.
Os rios como vias de comunicação, o rio como lazer, profissões ligadas aos rios, a
religiosidade e o respeito aos rios, além da importância das águas para a agricultura,
a indústria e a urbanização. O livro finaliza com o abastecimento de água para as
populações e a geração de energia elétrica. Excelente livro para compreender o papel
dos rios na história do Brasil.
Energia nuclear: vale a pena?
José Goldenberg. São Paulo: Scipione, 1988. 48 p.
Livro de divulgação que narra as conseqüências das bombas atômicas lançadas e do
acidente de Chernobyl, a origem da energia nuclear e o uso dessa forma de energia
como ameaça ao ambiente terrestre.
Resíduos sólidos, ambiente e saúde
Cristina Lúcia Silveira Sisinmo, Rosália Maria de Oliveira (orgs.). 142 p. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 2000.
Coletânea de artigos que abordam as perspectivas atuais em relação ao destino dos
resíduos sólidos; os problemas causados à saúde pública; o impacto ambiental dos
grandes depósitos; a reciclagem e o desperdício de materiais; o gerenciamento dos
resíduos tóxicos. Importante para aprofundar os conhecimentos em relação aos efeitos
que os resíduos causam no ambiente, até a tecnologia da reciclagem.
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Sol e energia no terceiro milênio
Ronaldo Rogério de Freitas Mourão. São Paulo: Scipione, 2000. 64 p.
Livro de divulgação que fala da radiação solar e de sua importância para a vida na
Terra, além de discorrer sobre maneiras de aproveitar essa forma de energia, que
tende a se tornar a energia do terceiro milênio.
Outras referências
A imagem das águas
Antonio Carlos Diegues (org.). São Paulo: Hucitec, 2000. 208 p.
Essa antologia aborda as práticas sociais e simbólicas ligadas às águas dos rios e dos
mares em comunidades brasileiras que dependem delas para a subsistência. É
importante como uma visão do lado humano da relação com os rios e mares, em geral
olhada apenas sob um ponto de vista técnico.
A radioatividade e o lixo nuclear
Maria Elisa Marcondes Helene. São Paulo: Scipione, 1996. 80 p.
Nesse texto de divulgação, para um público leigo, a autora começa por definir o que
é lixo nuclear e discorre depois sobre a origem da energia nuclear, seu uso em bombas
atômicas, em reatores e como fonte de energia elétrica, a produção e o tratamento do
lixo nuclear e os efeitos da radiação em nossa saúde.
Lixo: tratamento e reciclagem
Luiz M. Queiroz Lima. São Paulo: Hemus, 1998. 244 p.
Esse livro é útil para os interessados em se aprofundar no assunto, conhecendo desde
a origem e a produção do lixo urbano, sua classificação, as formas de poluição que
51
causa, o aterro sanitário, a compostagem, a produção de energia a partir do lixo, o uso
em cultivo e a produção de ração animal.
Produção e consumo do e no espaço: problemática ambiental urbana
Arlete Moysés Rodrigues. São Paulo: Hucitec, 1998. 239 p.
A autora analisa a fundo o problema de geração, descarte e aproveitamento de
resíduos sólidos, desvendando o que está por trás do discurso sobre a reciclagem,
ocultando as verdadeiras causas que mobilizam o aproveitamento desses resíduos.
Resíduos urbanos: um problema global
Sonia Maria de Lima Oliveira (adaptação), 64 p. São Paulo: Secretaria do Meio
Ambiente, Coordenadoria de Educação Ambiental, 1998.
Essa publicação preparada pela Unesco fala de aterros sanitários e seus inconvenientes:
o tempo de decomposição dos diferentes materiais presentes no lixo, a diferença entre
depurar e purificar, a reciclagem na natureza e a reciclagem do lixo.
Ambiente urbano e rural
Entrando em contato com o tema
A caminho da cidade
Eunice R. Durhan. São Paulo: Perspectiva, 1975. 248 p.
Reeditado recentemente, esse livro publicado pela primeira vez em 1975 continua
atual em sua análise sobre a urbanização e os movimentos de população: as
comunidades rurais tradicionais e as transformações sociais resultantes das
migrações, os anseios e dramas dos migrantes rurais nas grandes cidades. Importante
para compreender a pluralidade cultural dos centros urbanos, o respeito aos valores
52
dos migrantes e das pessoas mais velhas, em favor da manutenção da identidade
cultural.
A cidade
Ana Fani Carlos. São Paulo: Contexto, 1992. 98 p.
O livro estuda a cidade do ponto de vista de sua paisagem e do uso de seu solo, bem
como sob um prisma histórico, como campo de lutas. O meio urbano é visto não só
pela relação entre as pessoas, mas também entre estas e a natureza, entre estas e o
espaço, analisando suas construções sob a ótica de quem as fez e de quem delas
desfruta. Enfim, a autora repensa, de maneira acessível, a própria noção de cidade.
Agricultura e meio ambiente
Antônio Vítor Rosa. São Paulo: Atual, 1998. 96 p.
O livro mostra que os avanços tecnológicos não foram suficientes para evitar o flagelo da
fome, e que as práticas agrícolas têm provocado alterações radicais no ambiente. E
apresenta caminhos alternativos para uma agricultura que possa gerar alimentos,
matéria-prima e recursos energéticos sem comprometer a qualidade de vida do planeta.
Agroecologia: ecosfera, tecnosfera e agricultura
Ana Primavesi. São Paulo: Nobel, 1997. 200 p.
A autora, renomada agrônoma, defende o princípio de que o lucro, a tecnologia e o
crescimento econômico não sustentam a vida nem impedem a fome, o aumento da
miséria e a crise econômica. É preciso que os elementos não-vivos da Terra e a vida
(ecosfera), a tecnologia e a agricultura (tecnosfera) se harmonizem para proporcionar
qualidade de vida aos seres humanos.
53
Ecologia urbana e poder local
Alfredo Sirkis. São Paulo: Ondazul, 1999. 320 p.
Destinado às pessoas que querem lutar pela melhoria da qualidade de vida nos centros
urbanos, esse livro analisa a cidade como ecossistema, tece considerações sobre o
transporte individual e o coletivo, identifica as causas e conseqüências da poluição, a
importância do planejamento, as leis ambientais que amparam os cidadãos e as metas
da Agenda 21 local.
Meio ambiente: em defesa da vida
Sebastião Marins, André Carvalho. Belo Horizonte: Lê, 1999. 64 p.
Do ambiente ocupado pelas florestas originais de nossa terra até o ambiente atual,
ocupado pelos centros urbanos, o que os brasileiros fizeram em quinhentos anos de
apropriação dos recursos naturais? Este é o tema desse livro, que analisa as
conseqüências do descaso com que os ecossistemas foram tratados no Brasil no decorrer
desse tempo e a mentalidade depredadora que subsiste entre os brasileiros.
Metrópoles: cidadania e qualidade de vida
Júlia Falivene Alves. São Paulo: Moderna, 1992. 152 p.
Livro de divulgação que analisa com profundidade, em linguagem acessível, as
principais questões urbanas ligadas à moradia, ao transporte, à segurança, à educação.
e à saúde. Aborda o processo histórico que criou as desigualdades sociais, excluiu a
grande maioria da população dos direitos plenos de cidadania e originou movimentos
sociais que lutam por uma sociedade justa.
O que é cidade
Raquel Rolnik. Brasiliense: São Paulo, 1994. 88 p.
Esse livro parte de cidades diversas no espaço e no tempo, mergulha nas metrópoles
capitalistas, com suas origens e contradições, e chega ao que elas têm de contradições.
54
Ampliação do conhecimento
Cidade e meio ambiente: percepções e práticas em São Paulo
Pedro Jacobi. São Paulo: Annablume, 2000. 192 p.
Baseado em pesquisas sobre problemas ambientais e qualidade de vida na cidade de São
Paulo, o autor analisa os problemas vivenciados pela população das grandes cidades em
nível domiciliar e fornece importante suporte analítico para a formulação de estratégias
para a melhoria do meio ambiente urbano. A obra está dividida em quatro partes: a
primeira descreve a pesquisa conceitual e metodológica; a segunda apresenta o contexto
socioambiental de São Paulo, suas tendências e transformações; a terceira dá os resultados
da pesquisa realizada em mil domicílios de diferentes estratos sociais; e a quarta analisa os
dados levantados em três regiões da cidade a respeito das diferenças de percepção,
atitudes e condições socioambientais entre moradores do centro e da periferia.
Meio ambiente e dinâmica de inovações na agricultura
Ademar Ribeiro Romeiro. São Paulo, Annablume, 1998. 272 p.
O autor repensa os modos de fazer agricultura, assimilando a experiência histórica e
chegando até os dias atuais, em que essa prática causa tantos danos ao ambiente.
Revisa os conceitos de inovação e os progressos técnicos à luz da sensibilidade social e
ecológica, apontando caminhos viáveis para a agricultura baseada na sustentabilidade.
Metrópoles (in)sustentáveis
Eduardo Neira Alva (org.). Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997. 164 p.
O livro aborda a degradação nos ambientes pobres das metrópoles latino-americanas,
processo que pouco a pouco atinge as classes médias e altas, sob a forma de trânsito,
poluição e violência.
55
O ambiente urbano
Francisco Capuano Scarlato, Joel Arnaldo Pontin. São Paulo: Atual, 1999. 80 p.
Livro de divulgação que, em uma visão abrangente do assunto, questiona a
urbanização e analisa as conseqüências do processo de ocupação desordenada das
áreas urbanas, avaliando os efeitos da concentração de indústrias e de veículos.
Saudades de São Paulo
Claude Lévi-Strauss. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 108 p.
O autor relembra São Paulo como uma cidade em que o gado convivia com carros e
bondes, as casas modernas despontavam no topo de colinas rústicas e os lençóis
pendurados nos varais faziam parte da paisagem, ao lado de prédios imponentes.
Assim era a cidade vista por ele entre 1935 e 1937, quando esteve na Universidade de
São Paulo. Nesse depoimento, sessenta anos depois, o antropólogo revisita as imagens
e constrói para as novas gerações o mapa de uma cidade guardada em sua memória.
Outras referências
Mundo rural e tempo presente
Luiz Flávio de Carvalho Costa (org.). Rio de Janeiro: Maudad, 1999. 352 p.
Coletânea de treze artigos baseados nas pesquisas feitas para o projeto
Desenvolvimento, Agricultura, Sociedade e História Social, desenvolvido pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro, que analisam vários aspectos do mundo rural,
tais como a cultura e a história, as políticas públicas, a sustentabilidade da agricultura.
O campo e a cidade na história e na literatura
Raymond Williams. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 440 p.
O autor analisa o modo de vida rural e urbano por meio dos relatos da literatura
56
inglesa através do tempo, apontando as mudanças decisivas que criaram uma nova
literatura, traçando um painel das transformações de mentalidade e comportamento
nos últimos séculos.
Planejamento ambiental para a cidade sustentável
Maria de Assunção Ribeiro Franco. Annablume: São Paulo, 2000. 296 p.
A autora desenvolve uma teoria relativa à concepção da cidade sustentável, narrando
a evolução da idéia de planejamento ambiental desde sua gênese, no século XIX, até
os dias atuais, e analisando três experiências brasileiras: a da reserva indígena
Kaingang, no Paraná; outra no vale do Itajaí, em Santa Catarina, e um estudo para as
áreas das marginais dos rios Pinheiros e Tietê, em São Paulo.
Turismo rural e desenvolvimento sustentável
Joaquim A. Almeida, José M. Froelich. Campinas: Papirus, 2000. 240 p.
O autor mostra a importância do turismo rural, que envolve diversas formas de uso
desse espaço, rico em patrimônio cultural e belezas naturais por pessoas que buscam
lazer, descanso e recuperação mental. Trata-se de uma via natural para o progresso de
zonas rurais marginalizadas, pois permite o desenvolvimento de novos serviços, a
valorização das produções e melhorias na infra-estrutura e nos serviços de apoio,
podendo beneficiar a população local e preservar o ambiente do impacto de
atividades industriais e agrícolas.
Verdes urbanos e rurais: orientação para arborização de cidades e sítios campesinos
Mozart Pereira Soares. Porto Alegre: Cinco Continentes, 1998. 242 p.
Após observar os erros cometidos nas atividades de arborização e cuidado das plantas,
o autor registrou sua experiência nesse livro, que ensina a função do verde nas cidades
e no meio rural, sugere as plantas mais adequadas para parques, jardins e ambientes
rurais, bem como os cuidados que elas requerem.
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áreas naturais protegidas
Entrando em contato com o tema
Conhecer para conservar: as unidades de conservação no Estado de São Paulo
Maria Cecília Wey de Brito, Lucila Pinsard Vianna. São Paulo: Terra Virgem/Secretaria
Estadual do Meio Ambiente, 1999. 116 p.
Livro de grande esmero gráfico, documentado com fotos e mapas, mostra a utilidade
das unidades de conservação para o turismo e para a prática de modalidades
esportivas. Com o relato da história dessas unidades, apresenta a fauna e a flora dos
ecossistemas em que se situam – como o cerrado, a Mata Atlântica, os manguezais, as
praias, ilhas e cavernas.
Democratização e gestão ambiental: em busca do desenvolvimento sustentável
Francisco A Brito, João B.B. Câmara. Petrópolis: Vozes, 1998. 332 p.
Esse livro mostra a importância das Áreas de Proteção Ambiental na busca do
desenvolvimento sustentável regional; nessas áreas podem ser exercidas atividades
agrícolas ou de turismo assegurando, ao mesmo tempo, a proteção do ambiente e a
melhoria da vida dos habitantes locais.
O mito moderno da natureza intocada
Antonio Carlos Santana Diegues. São Paulo: Hucitec, 2000. 169 p.
Análise das formas adequadas de proteger a diversidade biológica e sociocultural no
final de um século marcado pela degradação ambiental, que promoveu a criação do
mito das ilhas intocadas de florestas, onde se pode admirar a natureza.
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Saudades do matão
Tereza Urban. Curitiba: UFPR/Fundação O Boticário de Preservação da
Natureza/Fundação MacArthur, 1998. 374 p.
A pesquisadora conta a história da preservação das áreas naturais – a partir do papel
dos viajantes, naturalistas e cientistas que primeiro andaram pelo Brasil – e relata o
desempenho dos personagens principais que lutaram pela preservação do ambiente,
finalizando com um debate entre alguns deles.
Unidades de conservação: intenções e resultados
Maria Cecília Wey de Brito. São Paulo: Annablume, 1999. 230 p.
Estudo das unidades de conservação brasileiras, que apresenta o levantamento
histórico internacional dos critérios que norteiam a criação e o gerenciamento de áreas
de conservação da natureza.
Ampliação do conhecimento
Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos
Antonio Carlos Diegues (org.). São Paulo: Hucitec, 2000. 290 p.
Coletânea de doze textos que discutem a conservação do ambiente natural aliado à
sobrevivência das comunidades humanas tradicionais que vêem ameaçados seu modo
de vida e sua cultura. O livro reflete o esforço de ecólogos, antropólogos, biólogos e
outros profissionais que tentam construir um modelo de conservação da natureza a
partir da realidade dos países tropicais, nos quais a implantação de modelos dos países
do norte tem resultado em tragédias.
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Outras referências
Caiçaras na Mata Atlântica: pesquisa científica versus planejamento e gestão
ambiental
Cristina Adams. São Paulo: Annablume, 1999. 337 p.
A discussão sobre a permanência ou a retirada das populações humanas tradicionais
do interior das unidades de conservação da Mata Atlântica levou a autora a um
exaustivo levantamento dos estudos realizados sobre o tema, analisando trabalhos
que tratam da relação dessas populações com o meio terrestre – as atividades agrícolas
e a caça –, bem como com o mar e a pesca. Inclui ainda um estudo comparativo entre
a produção nacional sobre caiçaras e a bibliografia internacional sobre populações
tradicionais.
Direito ambiental
Entrando em contato com o tema
Ação cível pública e meio ambiente
Isabella Franco Guerra. Rio de Janeiro: Forense, 2000. 104 p.
A ação cível é um dos instrumentos de salvaguarda do meio ambiente. Além de
explicar como ela pode ser impetrada, a autora analisa as controvérsias dos princípios
constitucionais sobre o meio ambiente e faz sugestões e críticas para a solução de
conflitos ambientais coletivos.
A era dos direitos
N. Bobbio. Rio de Janeiro: Campus, 1992. 224 p.
Coletânea de artigos em que o autor defende a idéia de que os direitos humanos
devem ser assegurados, pois são o alicerce da democracia e da paz. Além de listar esses
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direitos, mostra que para garanti-los não basta a existência de leis: é indispensável que
elas sejam colocadas em prática e fiscalizadas pelos cidadãos.
Direito ambiental: doutrina, prática, jurisprudência
Édis Milaré. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. 687 p.
É um livro completo sobre o assunto, que começa com uma detalhada introdução à
questão ambiental e a seus principais problemas. Apresenta a Agenda 21 e discute as
bases da ecologia e da ética ambiental. A seguir, o autor informa o leitor acerca da
problemática ambientalista e enfoca o ambiente na legislação brasileira – o que é o
direito ambiental e o patrimônio ambiental nacional. Por sua amplitude, e pela
profundidade das informações, esse livro é indispensável a todos que se interessam
pelo conhecimento jurídico da questão ambiental.
Direito do meio ambiente e participação popular
Roberto Armando Ramos de Aguiar. Brasília: Ministério do Meio Ambiente e da
Amazônia Legal/Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis, 1994. 109 p.
Esse livro apresenta o direito como instrumento de luta, por intermédio das estratégias
jurídico-ambientais. Discute a organização jurídica da cidadania; as articulações entre
os movimentos sociais; as agressões ao ambiente e a legislação para combater tais
agressões; as formas jurídicas da organização dos movimentos ambientais; os meios
judiciais para o exercício da cidadania ambiental perante o poder judiciário. Cita
exemplos de lutas ambientais bem-sucedidas em diferentes regiões do Brasil.
Meio ambiente: a lei em suas mãos
Estela Neves, André Tostes. Petrópolis: Vozes, 1998. 98 p.
Livro importante para os cidadãos em geral, principalmente para os que lutam pelos
seus direitos em associações comunitárias, indispensável particularmente para os
interessados em saber usar a legislação para a proteção do meio ambiente.
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Ampliação do conhecimento
Os direitos humanos como tema global
J.A.L. Alves. São Paulo/Brasília: Perspectiva/Fundação Alexandre de Gusmão, 1994.
186 p.
O autor analisa, do ponto de vista de quem trata os direitos humanos sob a ótica da
diplomacia internacional, os fatores e atores que contribuem para a inserção do tema
dos direitos humanos na agenda internacional, fazendo convergir a ética e a política.
Produzir, consumir e preservar
Fátima Rangel dos Santos Assis. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. 60 p.
Esse livro trata das responsabilidades empresarial, administrativa e jurídica em relação
ao meio ambiente. A cada dia, novas leis surgem para proteger o planeta e, com elas
e em virtude delas, muitas dúvidas que precisam ser esclarecidas. Esta é a função desse
livro, que identifica a responsabilidade de cada setor para a preservação do ambiente
e a sustentabilidade.
Outras referências
A nova legislação ambiental brasileira atualizada
Sidney Bittencourt (org.). Rio de Janeiro: Temas e Idéias, 1999. 78 p.
Manual prático e de grande abrangência, para consulta das leis ambientais do Brasil.
Crimes contra o meio ambiente: responsabilidade e sanção penal
Celeste Leite dos Santos Pereira Gomes. São Paulo: Juarez de Oliveira, 1999. 224 p.
Esse estudo especializado, direcionado à tutela do meio ambiente – compreendido como
bem jurídico fundamental para a salvaguarda da saúde e da qualidade de vida –, propõe
62
a evolução do sistema jurídico-penal para se chegar à criação de um Código do Meio
Ambiente.
Dicionário jurídico do ambiente
Carlos Gomes de Carvalho. São Paulo: Letras, Letras, 1991. 256 p.
Sistematização da vasta legislação existente sobre o meio ambiente, buscando tornar o
conhecimento dessa legislação acessível a um público leigo. Permite consulta rápida na
procura de leis, decretos, portarias, resoluções, acordos e tratados internacionais em vigor.
Direito ambiental
Toshio Mukai. Rio de Janeiro: Forense Univesitária, 2000. 220 p.
Escrito por especialista em direito urbanístico e ambiental, esse livro sistematiza a
legislação por setores e objetivos, em níveis federal, estadual e municipal, com ênfase
na legislação brasileira.
Educação ambiental
Entrando em contato com o tema
A dimensão ambiental na educação
Mauro Guimarães. Campinas: Papirus, 2000. 108 p.
Considerando que a Educação Ambiental ainda está em construção, e que o meio
ambiente é um tema que deve permear todas as disciplinas, o autor apresenta algumas
idéias para reflexão a respeito. Recomendável para quem quer rever suas posições em
relação ao tema transversal Meio Ambiente.
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Conceitos para se fazer Educação Ambiental
Programa Ambiental das Nações Unidas. Tradução e adaptação de Maria Julieta
Penteado. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, Coordenadoria de Educação
Ambiental, 1997. 112 p.
Texto elaborado pelo Programa Ambiental das Nações Unidas, que propõe novos
modelos de relacionamento harmônico com a natureza e novos valores éticos,
indicando posturas de integração e participação, estimulando cada indivíduo a
exercitar plenamente a cidadania, de modo a despertar uma consciência solidária.
Educação Ambiental: dilemas da prática contemporânea
Nelson Mello e Souza. Rio de Janeiro: Thex, 2000. 282 p.
O autor faz uma revisão da perspectiva dominante entre os projetos pedagógicos de
Educação Ambiental, analisando seu discurso fracionado, a história da Educação
Ambiental no Brasil e a ampliação do conceito de meio ambiente.
Educação Ambiental em foco
Emília Batista Pacheco, Ricardo de Moura Faria. Belo Horizonte: Lê, 1992. 80 p.
O livro oferece subsídios para o trabalho interdisciplinar, tendo o Meio Ambiente como
tema transversal. Procura demonstrar que a introdução do tema ambiental de forma
integrada não é uma medida complexa, mas exige a consciência e a disposição por
parte não só dos docentes, como também da direção da escola.
Educação Ambiental: princípios, história, formação de professores
Fábio Cascino. São Paulo: Senac, 2000. 112 p.
O autor apresenta uma reflexão sobre a Educação Ambiental, uma nova área que
se propõe a discutir maneiras de pensar e sentir a realidade do mundo em que
vivemos. Além de alinhar os conceitos fundamentais da área, faz um relato histórico
do ambientalismo, critica certas práticas e propõe uma ação baseada na
interdisciplinaridade.
64
Educação Ambiental: uma possível abordagem
Elísio Márcio de Oliveira. Brasília: Ibama/UnB, 2000. 150 p.
O livro procura analisar a relação da sociedade com a natureza, sob a ótica da
qualidade de vida e dos valores que devem nortear o uso e a preservação dos recursos
naturais. Também é um chamamento à humanidade do homem, lembrando que nosso
planeta e muitas espécies de seres vivos existiram bem antes da espécie humana, cujo
desaparecimento poderia mesmo ser benéfico. Apresenta ainda projetos para
Educação Ambiental segundo essa perspectiva.
Meio ambiente
Marcelo Nunes Mestriner et al. São Paulo: Ícone, 2000. 79 p.
Coletânea de artigos que relatam experiências interessantes de Educação Ambiental
idealizadas por professores das áreas de Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Artes
Plásticas, Letras e Pedagogia, abordando temas ambientais com sugestões de
atividades práticas para o trabalho dos jovens com a comunidade, na escola e em casa.
Temas transversais: em busca de uma nova escola
Rafael Yus. São Paulo: Artes Médicas, 1998. 234 p.
O autor defende uma educação para a paz, a saúde e a qualidade de vida, e que
contribua para a aquisição de conhecimentos, atitudes, valores e hábitos adequados a
uma cidadania saudável, justa e solidária.
Tendências da educação ambiental brasileira
Fernando Oliveira Noal, Marcos Reigota, Valdo Hermes de Lima Barcelos (orgs.).
Santa Cruz do Sul (RS): Edunisc, 1998. 261 p.
Coletânea de artigos de pesquisadores e educadores comprometidos com a idéia de
formar cidadãos aptos a perceber o mundo em sua complexidade, promovendo a
Educação Ambiental no contexto do processo pedagógico. Entre outros assuntos, o livro
65
aborda a história da Educação Ambiental no Brasil, os fundamento políticos para a
formação de técnicos em meio ambiente, a construção do conhecimento integrado
diante do desafio ambiental, o ecolazer e a Educação Ambiental, a interdisciplinaridade
e a transversalidade na Educação Ambiental.
Ampliação do conhecimento
A floresta e a escola: por uma educação ambiental pós-moderna
Marcos Reigota. São Paulo: Cortez, 1999. 168 p.
Segundo o autor, os espaços possíveis de aprendizagem e da Educação Ambiental
devem ser alargados para além da natureza. No entanto, essa aparente dicotomia
entre natureza e cultura ainda continua emblemática aos desafios da ecologia
contemporânea e muito próxima dos objetivos gerais da Educação Ambiental.
Cadernos do III Fórum de Educação Ambiental
Marcos Sorrentino, Raquel Trajber, Tânia Braga (orgs.), São Paulo: Gaia/Ecoar, 1995.
O livro reúne 35 textos de pesquisadores que participaram do III Fórum de Educação
Ambiental realizado na PUC de São Paulo em agosto de 1994, percorrendo temas
variados, tais como: ética e meio ambiente; educação ambiental e paz; evolução do
conceito de educação ambiental; educação ambiental e democracia; movimentos
sociais e políticas públicas.
Ecopedagogia e cidadania planetária
Francisco Gutierrez Cruz Prado. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, 1999. 128 p.
Esse livro representa uma corrente ideológica que defende uma pedagogia cujo objetivo
primordial seja garantir a sustentabilidade nos atos cotidianos. Parte do princípio que
nós compartilhamos a vida neste planeta de acordo com princípios, atitudes e
comportamentos da humanidade, que devem levar em conta nosso futuro comum.
66
Educação Ambiental: caminhos trilhados no Brasil
Suzana Machado Pádua, Marlene F. Tabanez (orgs.). Brasília: MMA, 1997. 283 p.
O livro reúne 22 artigos com propostas, projetos e pesquisas de Educação Ambiental,
tais como: o Projeto Reciclar; a proposta de educação agroecológica; um estudo de
caso de Educação Ambiental e universidade; textos sobre a formação de professores
para a Agenda 21; história da Educação Ambiental no Brasil; experiências de Educação
Ambiental nas empresas e muitos outros. Os textos relatam vivências, experiências ou
atividades já consolidadas.
Educação Ambiental: no consenso um embate
Mauro Guimarães. Campinas: Papirus, 2000. 96 p.
O autor se apóia na prática pedagógica e na militância como ecologista para dialogar
com vários teóricos, buscando romper o atual monopólio da Educação Ambiental
voltada especificamente para um indivíduo, fora de um contexto sociopolítico.
Educação Ambiental: uma metodologia participativa de formação
Naná M. Medina, Elizabeth da Conceição Santos. Petrópolis: Vozes, 1999. 232 p.
As autoras mostram sua concepção pedagógica de formação de professores para a
Educação Ambiental, segundo a concepção construtivista da Proposta de Participação
– ação para a construção do conhecimento –, que desenvolveram durante vários anos
em diferentes escolas e projetos. Apresentam muitos exemplos práticos, que dão apoio
às reflexões teóricas.
Educação, meio ambiente e cidadania (reflexões e experiências)
Fábio Cascino (org.). São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente/Coordenadoria de
Educação Ambiental), 1998. 121 p.
Coletânea de artigos que abordam vários temas ligados ao trabalho diário na sala de
aula: como trazer para a escola a participação da comunidade; os desafios da Educação
67
Ambiental na escola; como unir meio ambiente com ética e cultura; e como levar os
temas transversais para a prática nas diferentes disciplinas.
Interdisciplinaridade e Educação Ambiental
Isabel Cristina de Moura Carvalho. Brasília: Instituto de Pesquisas Ecológicas, 1998. 102 p.
Esse livro se destina aos educadores que buscam se atualizar em relação a novas
temáticas e abordagens metodológicas referentes à Educação Ambiental e ao debate
sobre a interdisciplinaridade. A autora elabora a crítica ao saber tradicional, segundo
o qual o professor de Biologia, por exemplo, não recupera os processos históricos que
interagem na formação dos ecossitemas naturais, enquanto o professor de História
não considera a influência dos fatores naturais nas formações sociais.
Meio ambiente e educação
Luiz Emygdio Mello Filho (org.). São Paulo: Gryphus, 1999. 152 p.
Os textos desse livro discutem as relações do ser humano com o ambiente e ressaltam
que a Educação Ambiental na escola deve começar na própria escola, em casa e até no
corpo de cada um, considerando que as atitudes adquiridas pelos jovens podem depois
ser extrapoladas para a realidade do mundo.
Meio ambiente e formação de professores
Heloísa Dupas Penteado. São Paulo, Cortez, 2000. 120 p.
A autora defende a idéia de que as questões ambientais são focalizadas principalmente
pelas ciências da natureza. No entanto, como as questões ambientais estão diretamente
relacionadas às situações sociais, políticas e culturais, as Ciências Sociais também têm
papel importante na formação da juventude e não podem ser relegadas a um segundo
plano.
68
Os sete saberes necessários à educação do futuro
Edgar Morin. São Paulo: Cortez, 2000. 118 p.
O autor faz uma análise das práticas pedagógicas atuais, constatando seu
distanciamento da realidade. Propõe então uma educação em que o jovem dialogue
com as dúvidas do nosso tempo, compreenda a condição humana e adquira uma
compreensão planetária do mundo atual.
Temas transversais em educação: as bases para uma formação integrada
Maria Dolores Busquet. São Paulo: Ática, 1997. 200 p.
Uma inovadora proposta de ensino que valoriza os temas voltados para as
necessidades da complexa sociedade em que vivemos. Em linguagem acessível, a
autora defende a idéia de que os conhecimentos não podem existir fora do contexto
social, devendo estar sempre impregnados dos temas inerentes à realidade de cada
um, tais como: saúde, ética, cidadania, meio ambiente, pluralidade cultural etc.
Outras referências
Alegria de aprender com a natureza
Joseph Cornell. São Paulo: Senac/Melhoramentos, 1997. 86 p.
O livro reúne 42 atividades – para todas as idades, na natureza e no meio urbano –
destinadas a estimular o contato com as plantas e os animais e a ampliar a percepção
do ambiente em que vivemos. Embora tenham sido criadas para o ambiente
americano, as sugestões podem ser facilmente adaptadas a nossa realidade.
69
Aprendendo ecologia através da Educação Ambiental
Antonio Batista Pereira. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzato, 1993. 94 p.
Reflexões sobre o ensino de ecologia voltado para a Educação Ambiental, reunindo
práticas e conceitos básicos. As atividades propostas pelo autor procuram envolver os
alunos com a natureza e com os princípios biológicos.
Educação Ambiental
Nelson Mello e Sousa. Rio de Janeiro: Thex/Universidade Estácio de Sá, 2000. 282 p.
O autor analisa o processo que gera distúrbios ambientais, examina as origens desses
problemas e sua aceleração, revê conceitos do ambientalismo, esclarece dúvidas que
envolvem a teoria do desenvolvimento sustentável e ainda afasta duplicidades e
distorções dos projetos e programas de Educação Ambiental.
Educação Ambiental: princípios e práticas
Genibaldo Freire Dias. São Paulo: Gaia, 2000. 549 p.
Coletânea de conceitos de ecologia, com explicações detalhadas dos principais
problemas ambientais e reflexões sobre suas causas e suas conseqüências, além de um
levantamento dos movimentos ambientalistas no Brasil e de exemplos de práticas
voltadas para a Educação Ambiental.
Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas
Alexandre de Gusmão Pedrini (org.). Petrópolis: Vozes, 1998. 294 p.
O livro trata da Educação Ambiental no Brasil, apresentando críticas e propostas,
analisando a epistemologia e os conceitos dessa área e discutindo pesquisas em ação
ambientalista por meio de projetos.
70
Limites: três dimensões educacionais
Yves de La Taille. São Paulo: Ática, 1998. 152 p.
O autor faz reflexões sobre o conceito de limite, mostrando que em alguns casos ele é
uma fronteira a ser transposta em direção à maturidade e em outros uma fronteira
que deve ser respeitada, e nunca transposta, para alcançar a moralidade. Também
discute os limites como um instrumento para proteger nossa intimidade e nos dar
privacidade.
Pedagogia da Terra
Moacir Gadotti. São Paulo: Peirópolis, 2000. 218 p.
Com um texto agradável e recheado de exemplos colhidos na realidade, o autor
analisa o papel da educação neste século em que os problemas ambientais devem levar
o educador a ter um novo olhar para a sociedade, compreendendo a importância da
ética e caminhando com os jovens na identificação de valores fundamentais para a
construção de uma cidadania planetária.
Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão
Reigota, Marcos (org.). Rio de Janeiro: DP&A, 1999. 160 p.
Coletânea de artigos sobre Educação Ambiental, incluindo sugestões práticas de
atividades para desenvolver com os alunos, tais como: análise de notícias ligadas ao
meio ambiente em jornais e revistas, visita a museus históricos e tecnológicos,
observação do ambiente etc. Alguns dos textos discutem o significado da Educação
Ambiental e seus vários caminhos.
Sociedade e meio ambiente: a Educação Ambiental em debate
Carlos F.B. Loureiro et al. São Paulo: Cortez, 2000. 184 p.
Reflexão crítica sobre a Educação Ambiental no Brasil, enfatizando a necessidade de
contrapor a prática educativa ambientalista ao reducionismo pragmático – tecnológico
71
e comportamental – que caracteriza a maioria das atividades de Educação Ambiental
propostas a alunos e professores. É um trabalho inovador, de características conceituais
rigorosas, que busca provocar uma reflexão crítica. Segundo os autores, nesse cenário de
globalização econômica e fragmentação da vida social, as atividades autoproclamadas
de Educação Ambiental não consideram as causas profundas das questões sociais e
pouco contribuem para a formação de cidadãos conscientes.
Projetos em educação ambiental
A organização do currículo por projetos de trabalho
Fernando Hernandez, Montserrat Ventura. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998. 200 p.
O livro relata a experiência de organizar um currículo a partir de projetos,
reproduzindo as reflexões de um grupo de professores para comunicar o sentido de
sua própria prática. Descreve inicialmente o desenvolvimento do currículo por projetos
em uma escola de Barcelona, evidenciando o processo de inovação. Narra a origem e
o sentido dos projetos na escola, destaca aspectos que devem ser considerados para
desenvolver um projeto (escolha do tema, atividades dos docentes, busca das fontes de
informação etc.) e a avaliação do aprendizado dos alunos, finalizando com a descrição
de quatro projetos.
Aprenda fazendo: apoio aos processos de Educação Ambiental
Lou Ann Dietz, Irineu Tamaio (org.). Brasília: WWF Brasil, 2000, 386 p. (Disponível na
sede em Brasília ou pela internet).
Os principais passos para a construção de um programa de Educação Ambiental
Comunitária e a realização de projetos de conservação e desenvolvimento.
72
Cinqüenta pequenas coisas que você pode fazer para salvar a Terra
The Earth Works Group. São Paulo: Record, 1991. 156 p.
Coletânea que comenta projetos ecológicos destinados a desenvolver o espírito de
cidadania, com a participação da comunidade. São projetos utilizados com êxito nos
Estados Unidos e no Canadá, mas que podem servir de inspiração para desenvolver
projetos nacionais.
Jovens em ação
Rosicler Martins Rodrigues e outros. São Paulo: Melhoramentos/Greenpeace, 2000. 64 p.
Após uma apresentação para os jovens, com os princípios dos ativistas ambientais e o
conceito de meio ambiente, o livro propõe um projeto de reconhecimento dos
problemas ambientais do bairro em que se situa a escola (planejamento de excursões,
de preferência interdisciplinares, para observação e avaliação dos principais problemas
ambientais). Em seguida, sugere projetos destinados a melhorar a qualidade de vida
no bairro e na cidade, voltados para diversos aspectos: poluição da água; energia;
poluição sonora; lazer; resíduos urbanos.
Guia didático sobre o lixo no mar
Maria Julieta Penteado e outros. São Paulo: Coordenadoria de Educação Ambiental
da Secretaria do Estado do Meio Ambiente, 1997. 177 p.
Preparada pela Divisão de Proteção Oceânica e Costeira dos Estados Unidos, essa
publicação é de grande valia para o trabalho em sala de aula, pois apresenta textos
básicos para a compreensão do problema e inclui, em cada unidade, encartes para a
realização de atividades práticas. A primeira unidade define o que é o lixo marinho e
quais são suas fontes, bem como o tempo de degradação dos diferentes materiais. A
segunda unidade mostra os prejuízos trazidos pelo lixo marinho à vida silvestre e à
saúde humana. A terceira unidade trata das medidas adotadas para controlar o lixo
marinho e o papel das pessoas em relação à solução desse problema. Para encerrar há
um glossário e uma bibliografia sobre resíduos sólidos.
73
74
Guia pedagógico do lixo
José Flávio Oliveira (org.). São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, Coordenadoria
de Educação Ambiental, 1998. 90 p.
Texto de referência para o estudo do lixo, essa publicação conceitua o que é lixo, fala
de suas diferentes destinações, suas vantagens e desvantagens, analisa as
responsabilidades da indústria e do comércio, discorre sobre o lixo e a saúde, critica o
excesso de embalagens e produtos descartáveis e diferencia o consumismo do consumo
sustentável. Finalmente, apresenta métodos para reduzir, reutilizar e reciclar o lixo.
Muda o mundo, Raimundo: Educação Ambiental no ensino básico do Brasil
Vera R. Rodrigues (org.). Brasília: WWF Brasil, 1997. 188 p.
Coletânea de textos que contam a evolução da humanidade e a história da relação dos
seres humanos com o ambiente ao longo do tempo. Intercalando a história, de texto
poético e agradável, são apresentadas narrativas de projetos de Educação Ambiental
desenvolvidos em diferentes regiões do Brasil.
Um projeto… tantas visões: Educação Ambiental na escola pública
Nídia N. Pontuschka. São Paulo: Lapech-Feusp/AGB, 1996. 106 p.
Relato de um projeto de reconhecimento dos problemas ambientais em uma
comunidade de uma escola da cidade de São Paulo, cujos desdobramentos resultaram
em um enfoque interdisciplinar. Depoimentos de professores, alunos e estagiários do
projeto reproduzem em detalhe o levantamento das características ambientais do
bairro e os trabalhos realizados pelos jovens a partir desse levantamento.
Há um elemento muito importante que deve orientar as reflexões e ações relacionadas
ao meio ambiente. São as várias convenções internacionais em torno das quais o Brasil
assumiu compromissos. A grande maioria desses documentos teve publicação restrita
e não é facilmente encontrada em livrarias. Optamos por oferecer um resumo das
principais convenções e indicar aquelas que podem ser encontradas na internet.
A Condição dos Professores
Recomendação Internacional de 1966: um instrumento para a melhoria da condição
dos professores, com textos incluídos da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
e da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), 1984.
Disponível no site da Unesco, em documentos internacionais.
www.unesco.org.br/publica/index.html
Carta de Belgrado
Um dos mais lúcidos documentos já elaborados sobre a Educação Ambiental, redigido ao
final do encontro realizado em 1975 em Belgrado, na Iugoslávia, e promovido pela
Unesco. Visa estabelecer as bases de como os recursos humanos devem beneficiar a todos,
a necessidade de uma nova ética global, a redução dos orçamentos militares, novas linhas
educacionais. Disponível no site do Ministério da Educação, em documentos de referência.
www.mec.gov.br/sef/ambiental
75
Tratados e acordos
Internacionais
76
Conferência de Tibilisi - Encontro Intergovernamental
sobre a Educação Ambiental
A primeira conferência internacional sobre Educação Ambiental, realizada em 1977 em
Tibilisi (ex-URSS), é considerada como marco histórico da Educação Ambiental. Pela
primeira vez, diversos países envidaram esforços para definir conjuntamente
estratégias, objetivos e princípios orientadores da Educação Ambiental. Foi proposto o
Programa Internacional de Educação Ambiental, a ser detalhado em cada país como
um Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA). No Brasil, o PRONEA
subsidiou a Lei 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental.
O texto da conferência está disponível na página da Coordenação-Geral de Educação
Ambiental, no site do MEC.
www.mec.gov.br/sef/ambiental
A Declaração Mundial sobre Educação para Todos
Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem, aprovada na Conferência
Mundial sobre Educação para Todos, realizada em Jontien, Tailândia, de 5 a 9 de março
de 1990, reitera que “confere aos membros de uma sociedade a possibilidade e, ao
mesmo tempo, a responsabilidade de respeitar e desenvolver a sua herança cultural,
lingüística e espiritual, de promover a educação de outros, de defender a causa da
justiça social, de proteger o meio ambiente […]”.
www.regra.com.br/educacao/documentos.htm
Declaração de Nova Délhi sobre Educação para Todos
Declaração de compromisso de nove países em desenvolvimento de maior população
do mundo em buscar, com zelo e determinação, as metas definidas pela Conferência
Mundial sobre Educação para Todos e pela Cúpula Mundial da Criança, realizadas em
1990, de atender às necessidades básicas de aprendizagem de todos esses povos,
tornando universal a educação básica e ampliando as oportunidades de aprendizagem
para crianças, jovens e adultos.
Convenção sobre os Direitos do Mar
Acordo assinado por 175 países reunidos na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente realizada em 1992, que estabelece os princípios para gestão e conservação dos
bancos de corais, baías, manguezais, estuários e outros limites territoriais marinhos de
cada país no sentido de conservar a qualidade das águas e manter a biodiversidade.
www.diramb.gov.pt/data/basedoc/TXT_LI_6815_1_0002.htm
Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento – Rio 92
O principal documento assinado pelas partes nessa conferência foi a Agenda 21, que
define ações fundamentais nas quais os governos deverão basear-se para elaboração
de suas políticas nacionais. Em seu capítulo 36 – Promoção do Ensino, da
Conscientização e do Treinamento –, propõe a reorientação do ensino no sentido do
desenvolvimento sustentável e enfatiza a importância da educação permanente sobre
o meio ambiente, centrado em problemas locais.
www.fpabramo.org.br/td/td19/td19_ecologia.htm
Este endereço não inclui a Agenda 21, mas um comentário sobre a posição das ONGs
na CNUMAD.
Agenda 21: Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento
Documento elaborado por várias nações presentes na Conferência das Nações Unidas
para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Unced/Rio 92. É o mais importante
documento internacional a organizar e incorporar grande parte dos temas ambientais.
Na Agenda 21 os países signatários assumiram o desafio de incorporar, em suas
políticas públicas, princípios que vão colocá-los no caminho do assim chamado
desenvolvimento sustentável.
(*)
O documento propõe medidas para garantir a
77
(*) Para uma discussão mais detalhada sobre sustentabilidade, consultar o Módulo 5 do Guia do Formador, do Kit Parâmetros
em Ação – Meio Ambiente na Escola.
sustentabilidade das atividades humanas, com novos padrões de produção e consumo.
Um dos objetivos da Agenda 21 foi estimular os países a compor, conforme as
necessidades e características regionais, suas próprias agendas nacionais. Ou seja: o que é
preciso para que cada país entre na rota do desenvolvimento sustentável? Nesse sentido
o Ministério do Meio Ambiente coordenou um documento: Agenda 21 Brasileira – Bases
para Discussão. As metas da Agenda 21 devem orientar as políticas públicas. A idéia é que
cada localidade venha a elaborar sua Agenda 21. Assim, as secretarias de Meio Ambiente
dos municípios (ou departamentos, ou órgãos) devem ter na Agenda 21 suas referências
de políticas voltadas para a sustentabilidade. Eis um aspecto-chave que as populações tem
de acompanhar se de fato está ocorrendo.
(*)
Disponível na íntegra no site do Ministério do Meio Ambiente onde também podemos
encontrar a Agenda 21 Brasileira e as Bases para discussão da Agenda 21 brasileira.
www.mma.org.br
Carta da Terra
Documento propondo um código ético planetário que foi lançado numa versão
preliminar e provocativa na Rio 92. Esse documento está sendo elaborado no mundo
inteiro, envolvendo 46 países, com a ajuda da internet, que permite a pessoas e
instituições ajudar a elaborar esse texto, que deverá ser encerrado em 2002. Pode ser
encontrado em vários sites, incluindo o da Rede de Educação Ambiental de Mato
Grosso, ou no site abaixo.
www.cartadaterra.org.br
Tratado de Educação Ambiental para as
Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global
Estabelecido por diversas sociedades civis na Rio 1992, esse tratado define os princípios da
Educação Ambiental, o plano de ação, os sistemas de coordenação, a avaliação e grupos
a serem envolvidos no processo.
www.mec.gov.br/sef/ambiental
78
(*) O corpo escolar que está construindo o projeto educativo pode verificar previamente se em sua localidade há alguma
iniciativa ligada à Agenda 21 e se os órgãos públicos relacionados à questão do meio ambiente têm alguma ação desse tipo.
Convenção sobre a Diversidade Biológica
Acordo entre 175 países que se reuniram na Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada em 1992, no Rio de Janeiro. Estabelece
as medidas que devem ser tomadas para a não-destruição dos ambientes ricos em
diversidade de espécies, para recuperar espécies ameaçadas e evitar sua destruição,
para que a biodiversidade se mantenha como um recurso para as próximas gerações.
A Convenção sobre Diversidade Biológica tornou-se lei aprovada pelo Congresso
Nacional, Decreto Legislativo nº- 2, de 1994.
www.bdt.org.br/sma/entendendo/convbio
I Conferência Nacional de Educação Ambiental
A I CNEA (Brasília, 1997) teve por objetivo geral criar um espaço para a reflexão sobre
a prática da Educação Ambiental no Brasil, avaliando suas tendências e identificando
as perspectivas e estratégias futuras. O documento final, denominado Declaração de
Brasília, consolida as sugestões de diretrizes políticas para a Educação Ambiental no
Brasil. Esse documento foi apresentado, em dezembro de 1997, na Conferência
Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Conscientização Pública
para a Sustentabilidade em Tessalônica, Grécia.
www.mec.gov.br/sef/ambiental
Conferência Internacional de Tessalônica
Dez anos após a Conferência de Tibilisi, foi realizada em 1997 em Tessalônica, na
Grécia, a Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e
Conscientização Pública para a Sustentabilidade, organizada pela Unesco e pelo
governo da Grécia. Esse fórum reafirma a importância da Educação Ambiental e da
conscientização pública para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável e
declarou que “devem ser consideradas os pilares da sustentabilidade, juntamente com
a legislação, a economia e a tecnologia”, enfatizando a urgência de “diversos setores
da sociedade em mudar radicalmente o comportamento e o estilo de vida, incluindo aí
mudanças no padrão de consumo e produção”.
79
Educação para um Futuro Sustentável
Documento escrito pela Unesco para implementar a sustentabilidade, fundamentado
em textos preparados por especialistas na Conferência Internacional sobre Meio
Ambiente e Sociedade: Educação e Conscientização para a Sustentabilidade, realizada
em 1997. São temas que abrangem ações educativas, mudanças de hábito de consumo
e de produção, ética, cultura e eqüidade, mobilização para a ação. Esse trabalho foi
publicado pelo Unesco/Ibama em 1999 e não se encontra disponível na internet.
www.unesco.org.br/programas
Protocolo de Quioto
Compromisso estabelecido em Quioto, no Japão, em 1998, para reduzir a emissão de
gases poluentes. Participaram mais de 125 ministros de diversos países, o que
converteu o evento na maior conferência sobre as mudanças climáticas produzidas
pelos processos industriais da história.
www.sectam.pa.gov.br
www.bem.com.br/bem/commodities_ambientais/protocolo_de_kioto.htm
Marco de Ação de Dacar
O Marco de Ação de Dacar é um compromisso coletivo para a ação, em que os
governos têm a obrigação de assegurar que os objetivos e as metas de educação para
todos sejam alcançados e mantidos, e pretende que essa responsabilidade seja atingida
de forma mais eficaz por meio de amplas parcerias no âmbito de cada país, apoiadas
pela cooperação com agências e instituições regionais e internacionais. Educação para
Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos. Texto adotado pela Cúpula Mundial
de Educação. Dacar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. Ver documentos internacionais
no site abaixo.
www.unesco.org.br/publica/index.html
80
Um site é um endereço que serve para localizar informações armazenadas em um
servidor e que podem ser encontradas pelos usuários que consultarem a internet –
rede mundial de computadores, também conhecida como World Wide Web (www).
Em cada site as informações são apresentadas em páginas que utilizam diversos tipos de
linguagem – vídeos, imagens, textos, sons – além de links (elos, ou atalhos, que ligam um
endereço a outro), que dão grande flexibilidade ao usuário para fazer suas consultas.
As informações contidas na rede mundial de computadores passam por contínua
transformação: os sites estão sempre se recriando e se atualizando, raramente
oferecem informações estáticas.
Os sites podem estar ligados a grandes redes ou listas de discussão, estruturas de
comunicação entre pessoas e entidades que têm algo em comum e experiências afins
para trocar. As redes se instalam com base em comunicação, cooperação e participação
conjuntas e têm o propósito de somar, dividir e multiplicar, manter os participantes
interligados e canalizados para a finalidade comum.
Sites
Agir Azul
Jornal virtual com notícias ligadas ao meio ambiente do Brasil e do mundo, atendo-se
em particular ao Rio Grande do Sul. Apresenta indicações de sítios de ONGs, leis,
decretos, artigos e o Código do Meio Ambiente.
www.agirazul.com.br
81
Sites e redes sobre meio ambiente
e Educão Ambiental
Água viva
Site informativo sobre a água, com informações a respeito das características,
qualidades e importância desse recurso natural e as ameaças e agressões que sofre em
todo o mundo.
www.ate.com.br/agua
Água On-Line
Revista informativa sobre água, saneamento e meio ambiente, com notícias,
informações, textos, publicações e ligações com outras entidades ambientalistas.
www.aguaonline.com.br
Água subterrânea
Site com informações importantes e atuais sobre as características, a origem e a
preservação das águas subterrâneas.
www.meioambiente.pro.br
Amazônia
Site informativo do projeto de análise e monitoramento da Amazônia realizado pela
ONG Amigos da Terra. Traz notícias sobre a Amazônia cobrindo os temas de economia,
população, instituições, políticas públicas, legislação, áreas e conservação,
desflorestamento, desenvolvimento sustentável, mineração, manejo, biodiversidade,
recursos naturais e indicações de outros sites ligados ao estudo da Amazônia. Informa
sobre projetos de Educação Ambiental desenvolvidos na região.
www.amazonia.org.br
82
Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA)
Esse site mantém o jornal virtual Ambiente Hoje, com notícias variadas sobre o meio
ambiente. Também recebe denúncias sobre agravos ao meio ambiente e divulga uma
lista das empresas poluidoras de Belo Horizonte.
www.amda.org.br
Base de Dados Tropicais da Rede Ambiente (BDT)
Páginas informativas ligadas ao meio ambiente, com diversas informações sobre
biodiversidade e um setor dedicado à Educação Ambiental, onde podemos encontrar
a política nacional de Educação Ambiental, leis, propostas e diretrizes do Ministério do
Meio Ambiente, banco de dados, capacitação de professores, materiais didáticos,
diagnósticos e lista de discussão.
www.bdt.org.br/educação/lei
Biblioteca Virtual de Educação
Páginas voltadas para a educação, contendo dados, bibliografia, bibliotecas,
congressos, cursos e ligações com vários sites voltados para a Educação Ambiental.
www.inep.gov.br/cibec
Biodiversitas – Centro de Referência em Biodiversidade
Site onde encontramos um boletim informativo das atividades dessa ONG, seus
projetos e parcerias. A Biodiversitas faz levantamento e aplicação do conhecimento
científico para a conservação da biodiversidade e seus projetos visam a interação do
ser humano com o ambiente, buscando meios de conciliar a conservação da natureza
e o desenvolvimento econômico. Nesse site estão disponibilizados os dados sobre
prioridades de conservação do Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica.
www.biodiversitas.org
83
Instituto Virtual da Biodiversidade (Biota)
Esse site, parte do Programa de Pesquisas em Conservação Sustentável da
Biodiversidade do Estado de São Paulo (Biota/Fapesp), traz o inventário das espécies do
Estado de São Paulo, catalogadas por município, e a legislação ambiental.
www.biotasp.org.br
Catálogo Jurídico sobre Consumo e Meio Ambiente
Portal sobre assuntos jurídicos ligados a várias categorias. Na categoria Consumo e
Meio Ambiente, relaciona diversas ONGs ligadas ao Meio Ambiente e à Educação
Ambiental, incluindo uma lista de discussão sobre Direito Ambiental.
www.catjur.com.br
Compromisso Empresarial com a Reciclagem (Cempre)
Site que informa sobre a redução, reutilização e reciclagem de lixo, apresentando a
lista dos manuais elaborados pela equipe de educadores do Cempre, responde dúvidas
e divulga dados sobre os principais materiais recicláveis.
www.cempre.org.br
Cidade Escola Aprendiz
Site que informa sobre as atividades dessa ONG que desenvolve vários projetos de
ensino formal e informal. Nele também encontramos notícias de congressos,
seminários, guia de empregos, orientação profissional, ligações com vários sites que
ajudam os jovens a fazer pesquisas nas diversas disciplinas escolares, com vários links
de interesse.
www.aprendiz.org.br
84
Ciência Hoje
Site informativo da revista Ciência Hoje, com notícias científicas recentes, entrevistas
com pesquisadores, biografia de cientistas brasileiros, temas especiais e relevantes da
ciência.
www.ciencia.org.br
Comissão de Defesa e Preservação das Espécies e do Meio Ambiente
(CDPEMA)
Nesse site encontramos o Jornal da Natureza, com notícias sobre o Parque Ecológico
do Tietê, em São Paulo.
www.muranet.com.br/cdpema
Cultura Caiçara
Página sobre a cultura caiçara, com suas origens, arte da pesca, agricultura e outras
informações.
www.trip.com.br/caicara/
Directório Ambiente
Página informativa que reúne os recursos de procura de sites ligados ao meio ambiente.
www.netmais.pt/ambiente/index.html
Direitos Humanos
É uma biblioteca virtual de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo que
contém várias referências sobre o assunto.
www.direitoshumanos.usp.br
85
Ecoguia
Páginas informativas sobre lixo, água, agricultura, biodiversidade, direito, educação,
fauna, flora, parques, reciclagem.
www.ecoguia.com.br
Ecologia & Comunicação (Ecom)
Páginas onde encontramos a legislação ambiental, instruções de como fazer
denúncias, lista de ONGs na internet, rede de meio ambiente, informações sobre
desenvolvimento sustentável e outros assuntos ligados ao meio ambiente.
www.meioambiente.org.br
Ecominas On-Line
Fórum mineiro de idéias e ações para o desenvolvimento sustentável, com informações
ambientais, o meio ambiente nas empresas, livros e postais ambientalistas, escola
virtual, lista de ONGs e muitos links de meio ambiente.
www.bhnet.com.br/~ecominas/
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Organização que mantém essa página com base de dados, notícias, indicação dos
centros de pesquisa, informações sobre germoplasma, monitoramento de queimadas,
agroindústria, além de um segmento sobre meio ambiente e Educação Ambiental. Na
livraria virtual encontramos os títulos das publicações dessa organização.
www.embrapa.org.br/embrapa/html
86
Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional (Fase)
Site informativo sob o tema da solidariedade e educação, congregando ONGs ligadas
ao tema com programas em várias regiões do Brasil. Nas páginas encontramos as
publicações que editam, muitas delas ligadas ao desenvolvimento sustentável, e as
diversas campanhas que encabeçam, como a demarcação de terras indígenas, marcha
contra o trabalho infantil, incentivo à reforma agrária e outras.
www.fase.org.br
Folha do Meio Ambiente
Jornal informativo de Brasília, que discute temas ambientais para a construção de um
mundo mais sadio. Apresenta as edições passadas, abrangendo vários meses.
www.folhadomeioambiente.com.br
Fórum das ONGs Ambientalistas do DF
Informe ambiental das ONGs filiadas à rede de ONGs. Notícias variadas e textos da
Segunda Conferência Ambiental do Distrito Federal 2000.
www.ambiente.org.br
Greenpeace Brasil
O site dessa ONG internacional traz informações sobre as prioridades em que atua:
energia nuclear, proteção às baleias e outras espécies ameaçadas, poluição do ar e da
água, transgênicos. Também apresenta campanhas de defesa da preservação do
ambiente e da qualidade da vida.
www.greenpeace.org.br
87
Guia Verde
Site de busca ecológica com um banco de dados dividido em categorias que permitem
chegar a setores específicos, tais como agricultura sustentável, biodiversidade, clima,
direito ambiental, Educação Ambiental, lixo, ONGs, parques e reservas, entre outros.
Também apresenta um mural virtual para discussão de vários assuntos.
www.guiaverde.com.br
Instituto Ambiental do Paraná (IAP)
Site de uma autarquia do governo do Paraná vinculada à Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos. Apresenta banco de dados, legislação ambiental, reservas
florestais do Paraná, boletins de balneabilidade, estudos e padrões ambientais, além da
rede de biodiversidade, com uma lista das espécies ameaçadas e links.
E-mail: iap@pr.gov.br
www.fdpr.gov.br/iap
Instituto Ambiental Vidágua
Esse site contém dados sobre recursos hídricos, a íntegra da Agenda 21, dados sobre
biodiversidade, mudanças climáticas, direito ambiental, educação ambiental, reciclagem
de lixo, tráfico de animais silvestres, legislação ambiental, além de links ambientais de
todo o Brasil e do mundo. Acolhe denúncias, presta serviços de busca de informações e
tem uma agenda de datas importantes no ambientalismo. No site estão documentos
importantes, como a Política Nacional de Educação Ambiental, os resultados da
Conferência de Tibilisi, o tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global, os Parâmetros Curriculares Nacionais etc.
home.techno.com.br/vidagua/
88
Instituto Baleia Jubarte
Essa página apresenta informações sobre o projeto de preservação da baleia jubarte
no Parque Nacional Marinho de Abrolhos, a história dessas baleias e a Educação
Ambiental no local.
www.cria-ativa.com.br/jubarte/
Instituto de Defesa do Consumidor (Idec)
O site dessa organização orienta o consumidor contra os abusos de empresas e
governos. Além da revista Consumidor S.A., com depoimentos de pessoas que foram
lesadas e recorreram ao instituto, contém notícias, fórum de debates, estudos de caso
e o código de defesa do consumidor.
www.uol.com.br/idec
Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis
Site oficial do Ibama, com informações sobre a entidade, informes oficiais sobre as
unidades de conservação do país e muitas informações sobre meio ambiente em geral.
www.ibama.gov.br
Instituto Sócio-Ambiental (ISA)
Esse site divulga um resumo semanal de notícias de jornais ligadas ao meio ambiente,
notícias elaboradas pelo instituto e seus colaboradores. Também informa sobre leis,
decretos, resoluções e pareceres ligados ao meio ambiente e promove campanhas e
outras matérias de interesse para os ambientalistas como avaliação e identificação das
ações prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios
da biodiversidade da Amazônia brasileira. Seu destaque principal é a riqueza de
informações sobre os povos indígenas.
www.socioambiental.org
89
Larus – Instituto de Educação Ambiental
Site da Universidade Federal de Santa Cataria com informações sobre a água, estudos
para proposição de áreas de preservação, divulgação de conhecimentos gerais sobre o
meio ambiente etc.
www.ufsc.br/prolarus/vfv.html
Lixo
Página informativa sobre os resíduos sólidos, coleta seletiva, destinação, reciclagem e
lista das cooperativas de coleta de vários estados da federação.
www.lixo.com.br
Ministério da Educação/Secretaria de Ensino Fundamental/Coordenação
Geral de Educação Ambiental
Site que divulga os programas, projetos e ações do Ministério da Educação. Divulga
também notícias sobre educação.
Na Secretaria de Educação Fundamental está inserida a Coordenação-Geral de
Educação Ambiental – COEA (e-mail: [email protected].br). Na página da COEA
encontramos os documentos básicos de meio ambiente e Educação Ambiental, como a
Política Nacional de Educação Ambiental, a Carta de Belgrado, o capítulo 36 da
Agenda 21, a I Conferência Nacional de Educação Ambiental realizada em 1987,
referências bibliográficas, relato da história da Educação Ambiental no país, sites
interessantes direcionados para a Educação Ambiental e publicações da COEA na
íntegra: “Implantação da Educação Ambiental no Brasil” e “Textos da Série Educação
Ambiental do programa Salto para o Futuro”.
No site da Secretaria de Ensino Fundamental há a possibilidade de participação em
salas temáticas das diferentes coordenações do Departamento de Políticas
Educacionais (DPE).
www.mec.gov.br – www.mec.gov.br/sef/ambiental
90
Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos
e da Amazônia Legal
Site que divulga a Agenda 21 (global, brasileira, local), legislação, Conama, Fundo
Nacional do Meio Ambiente, datas comemorativas, curiosidades, biblioteca, acesso ao
governo e uma “naturoteca” dos ambientes brasileiros.
www.mma.gov.br
Nova Escola
Site da revista Nova Escola, com inúmeras informações para professores do Ensino
Fundamental e Médio sobre gestão escolar, avaliação, planos de aula, cursos, políticas
educacionais, estatísticas, informática, além de links para outros sites interessantes
para os educadores.
www.novaescola.com.br
Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental
ONG do Rio Grande do Sul que desenvolve projetos de Educação Ambiental voltados
para a proteção dos ambientes marinhos. Apresenta informações sobre mamíferos
marinhos, dunas costeiras, vertentes, além de indicações de outros sites sobre o meio
ambiente.
www.octopus.furg.br/nema
ONU (em espanhol)
Tem diversos documentos, tratados e convenções internacionais, como por exemplo
Cuarta Conferencia Mundial sobre la Mujer (Beijing, 1995); Conferencia Mundial sobre
la Reducción de los Desastres Naturales (1994); Cumbre Mundial sobre Desarrollo Social
(1995); Segunda Conferencia de Las Naciones Unidas sobre Los Asentamientos
Humanos (Istambul, 1996).
www.onu.org
91
Pensamento Ecológico (Peco)
Site informativo sobre ambientalismo que dá continuidade a 25 edições impressas do
Pensamento Ecológico publicadas entre 1978 e 1988. Na internet desde 1996, já com 54
edições, nele podemos encontrar os textos mais variados sobre o pensamento ecológico
desde seu nascimento, links para outros sites, lista de ONGs, indicação bibliográfica, leis
ambientalistas brasileiras etc. Qualquer material pode ser obtido via internet ou pelo
correio.
www.infolink.com.br/~peco/index.htm
Portal do Bem
Portal de estrutura ampla que abriga vários sites ligados ao meio ambiente. Com sistema
de busca interna, permite a localização de vários assuntos, tais como sistemas de controle
e proteção ambiental, energia, responsabilidade social, saúde e segurança, manejo
florestal, legislação ambiental, campanhas, ecoturismo, entrevistas, estudos ambientais etc.
www.bem.com.br
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil
(PNUD Brasil)
Site com relatórios das conferências mundiais sobre o meio ambiente realizadas na
década de 90 (Cúpula Mundial para Crianças, Conferência Mundial sobre os Direitos
Humanos, sobre Nutrição, sobre Mulheres, sobre assentamentos humanos), relatório
do Desenvolvimento Humano 2000, catálogo de publicações sobre o meio ambiente e
o desenvolvimento sustentável.
www.undp.org.br
Projeto EducAdo
Site da Universidade do Vale do Itajaí, Santa Catarina, com ambientes de
aprendizagem cooperativa para a Educação Ambiental em áreas costeiras, usando a
92
rede virtual como suporte para a formação continuada de professores do Ensino
Fundamental. Apresenta indicações de outros sites ligados à Educação Ambiental e
meio ambiente em geral.
www.cehcom.univali.br/educado
Projeto Tamar
Site onde se pode conhecer a história natural das tartarugas marinhas e o que se tem
feito no Brasil para sua preservação.
www.tamar.com.br
Recicloteca – Centro de Informações sobre Reciclagem e Meio Ambiente
Site destinado a difundir informações sobre técnicas e pesquisas de reciclagem, redução
e aproveitamento do lixo, bem como sobre a importância da conservação do ambiente.
www.recicloteca.org.br
Rede Ambiente
Site da Universidade Federal de Viçosa que apresenta o Boletim da Rede Ambiente,
com a divulgação de ações ambientalistas, eventos, experiências com Educação
Ambiental, contribuição de professores, fatos e mitos sobre meio ambiente, além de
ligações com outras instituições.
www.redambiente.org.br
Refloresta.com
Site informativo sobre as questões ambientais que aborda assuntos ligados a água,
alimentação, alterações climáticas, flora e fauna, biodiversidade, desmatamento,
93
ecoturismo, Educação Ambiental, legislação, parques e reservas, reciclagem. Também
apresenta cursos em meio ambiente e trilhas ecológicas.
www.refloresta.com.br
Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Governo
do Estado de São Paulo
Site onde encontramos notícias sobre preservação ambiental, incêndios florestais,
resíduos sólidos, estações ecológicas, parques e reservas, planos de gestão ambiental,
questões globais, informações sobre ONGs, a Agenda 21 global, publicações, além dos
projetos de Educação Ambiental desenvolvidos pela Coordenadoria de Educação
Ambiental.
www.ambiente.sp.gov.br
Sistema de Informações Aplicado ao Sistema de Gestão Ambiental
(Projeto Sisga)
Esse site do Instituto de Pesquisas Ambientais da Universidade Federal de Blumenau é
um sistema de informações aplicado à gestão ambiental, com notícias do meio
ambiente, links para outros sites, teses e artigos sobre gestão ambiental, além de uma
cartilha sobre o lixo: história, conceito, rejeito, produção, tempo de decomposição,
destino, além de mudanças de atitude e materiais recicláveis.
www2.inf.furb.rct-sc.br/sisga
No ar, na terra e no mar
Site que utiliza o rádio e a internet para fornecer informações sobre as questões
ambientais prioritárias do estado de Pernambuco, ações educativas e sociais de
preservação e conservação do ambiente.
www.ufpe.br
94
A Última Arca de Noé
Site informativo que faz parte de um programa de conscientização da necessidade de
preservação da vida. Apresenta textos sobre uma grande variedade de temas
ambientais.
www.aultimaarcadenoe.com
Unesco Brasil
Página da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. Divulga
notícias de educação, juventude e cidadania, direitos humanos, meio ambiente.
Permite adquirir os últimos lançamentos das edições Unesco, tais como: Vegetação no
Distrito Federal, A ciência para o século XXI, Patrimônio mundial no Brasil, Cadernos
Unesco Brasil - Fundamentos da Nova Educação.
www.unesco.org.br
Universidade da Água
Site com informações sobre a água no planeta, as classes de água, a qualidade das
águas, as estações de tratamento, curiosidades, dicas, legislação, além de ligações com
outras entidades.
www.uniagua.org.br
Web Resol
Site informativo sobre meio ambiente e saneamento básico, informações específicas
para os que trabalham ou estão interessados na limpeza urbana, legislação sobre o
assunto, técnicas de coleta e reciclagem de lixo, fotos, glossário, textos e trabalhos
sobre resíduos sólidos, bem como curiosidades e bibliografia sobre o assunto.
www.resol.com.br
95
Worldwactch Institute - Brasil
O WWI – Worldwatch Institute, sediado em Washington, destaca-se na promoção de
uma sociedade ambientalmente sustentável, onde as necessidades humanas sejam
atendidas sem ameaças à saúde da natureza. Busca atingir seus objetivos através de
pesquisas interdisciplinares e apolíticas, sobre as emergentes questões ambientais
globais, difundindo os resultados através de publicações editadas em vários idiomas.
No Brasil, estabeleceu parceria com a UMA (Universidade Livre da Mata Atlântica),
instituição do terceiro setor dedicada à promoção do desenvolvimento econológico
(sócio-econômico-ecológico), para divulgação das suas informações e publicação dos
seus trabalhos em português.
www.wwiuma.org.br
WWF – Fundo Mundial para a Natureza
Traz informações a respeito de espécies em perigo, biodiversidade, camada de ozônio,
desenvolvimento sustentável, efeito estufa, além de outros temais atuais. Também
podemos participar de campanhas, fazer denúncias e solicitar publicações. Por meio de
solicitação virtual, é possível adquirir exemplares das publicações dessa organização,
tais como Caminhos e aprendizagens: Educação Ambiental, conservação e
desenvolvimento, Aprender fazendo e Muda o mundo, Raimundo. O site também
apresenta o relato de catorze projetos de conservação e desenvolvimento implantados
pelo WWF e seus parceiros pelo país.
www.wwf.org.br
Redes
Rede Brasileira de Educação Ambiental
As páginas virtuais dessa rede são um convênio entre o Cecae/USP e o Instituto Ecoar para
Cidadania. A rede foi idealizada no processo preparatório da Rio-92 e concretizada
durante a Jornada de Educação Ambiental promovida pelo Fórum Global. Não tem
96
formalização jurídica e sua coordenação nacional trabalha sobretudo para facilitar a
intercomunicação entre os participantes. Existem também os elos ou nós temáticos e
regionais, que são espaços para disseminar a ampliar as malhas da rede, democratizando
e facilitando a conexão entre todos. Qualquer um pode participar da rede, seja pessoa
física ou jurídica, ONGs ou organizações governamentais e empresas, sendo que a
coordenação sempre caberá a uma ONG. O eixo comum dos participantes é a
concordância com os princípios do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades
Sustentáveis e Responsabilidade Social que se encontra na parte sobre Documentos,
Conferências e Tratados desta publicação.
www.ciagri.usp.br/~rbea
Rede de Informações para o Terceiro Setor
Rede de informações para as ONGs que capitalizam recursos privados e governamentais
para fins públicos e não lucrativos. Orienta como obter recursos, como gerir a organização,
indica sites de assessoria e para a obtenção de recursos, além de ligações com ONGs.
www.rits.org.br
Rede Nacional contra o Tráfico de Animais
Rede de ONGs em parceria com o Ibama. Aceita denúncias de agressões à flora e fauna
brasileiras, publica dados sobre o tráfico de animais e plantas, a legislação que coíbe
esse tráfico, a declaração dos direitos dos animais, os animais ameaçados, lista de
criadouros legalizados, ligações com outros sites. Em contato direto com a Linha Verde
do Ibama, permite que os internautas denunciem receptores e traficantes de animais
e plantas, tanto aqui no Brasil como em outros países.
www.renctas.org.br
97
98
Rede da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
Lista de discussão da reserva da biosfera da Mata Atlântica.
E-mail do Comitê Nacional da Reserva da Biosfera: [email protected]
www.unicamp.br/nipe/rbma/index0.html
Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental
Rede que disponibiliza informações tais como o Tratado de Educação Ambiental para
Sociedades Sustentáveis e para Responsabilidade Global, a Agenda 21 para Educação
Ambiental, experiências de Educação Ambiental em Mato Grosso, o V Fórum Brasileiro
de Educação Ambiental, além de imprensa verde e informes de programas em
Educação Ambiental.
www.univag.com.br/remtea/
Rede de Educação Ambiental da Paraíba (REA/PB)
Site da REA, entidade multiinstitucional da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), do
Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (Cefet/PB), do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria de Educação do
Estado da Paraíba (SEC/PB), da Superintendência de Administração do Meio Ambiente
(Sudema), da Secretaria de Educação do Município de João Pessoa (Sedec/PB).
Proporciona a comunicação entre pessoas e instituições interessadas em discutir, captar,
congregar e disseminar saberes, nos diversos segmentos da sociedade paraibana. Para ela
convergem e dela partem realizações e informações importantes para o desenvolvimento
da Educação Ambiental no Estado. Conta hoje com mais de trezentos filiados.
www.prg.ufpb.br/reapb
Rede de Educação Ambiental do Rio Grande do Sul
O objetivo dessa rede é o de divulgar experiências e ações de Educação Ambiental formal
e informal para que o conhecimento gerado a partir desses relatos fique acessível a todos
os interessados e desencadeie novas ações e experiências de respeito ao meio ambiente.
Notícias sobre as demais redes são veiculadas constantemente nessa rede.
www.farmurs.com.br/ambiente/rgea.htm
Rede Sergipana de Educação Ambiental (Rease)
Essa rede tem o mesmo objetivo das anteriores, mas com destaque para a Educação
Ambiental no estado de Sergipe.
www.ufs.br/rease
99
101
Coordenação-Geral
Lucila Pinsard Vianna
Assessoria
Sonia Marina Muhringer
Equipe de pesquisa
Guilherme Carvalho da Silva, Juliana Almeida Noleto, Patrícia Ramos Mendonça,
Paulo Costa Damasceno, Rosicler Martins de Almeida Rodrigues
Elaboração dos textos e resenhas bibliográficas
Lucila Pinsard Vianna, Rosicler Martins de Almeida Rodrigues
Revisão
Guilherme Carvalho da Silva, Lucila Pinsard Vianna, Patrícia Ramos Mendonça
Agradecimentos
Ana Amélia Inoue, Eduardo Ehlers, Fernanda Padovesi Fonseca,
Jaime Tadeu Oliva, Sônia Marina Muhringer, Sueli Angelo Furlan.
Projeto gráfico
ADAG Serviços de Publicidade
Copidesque e preparação de texto
Elzira Arantes e Cássio de A. Leite
102
Equipe da Coordenação-Geral
de Educação Ambiental (COEA)
Coordenação-Geral
Lucila Pinsard Vianna
Assessoria da Coordenação:
Patricia Ramos Mendonça ,Sônia Marina Muhringer
Equipe
Angela Martins, Anna Lourdes Vieira, José Leitão de Albuquerque Filho,
Paulo Costa Damasceno, Regina Célia de Oliveira
Estagiários
Fabio Henrique de Souza Santana, Guilherme Carvalho da Silva,
Juliana Almeida Noleto
Apoio
Kátia Pereira Nóbrega Dutra
Este volume faz parte do Kit do Professor do Programa
Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola,
elaborado pelo MEC/SEF/DPE/COEA
Coordenação-Geral de Educação Ambiental
Esplanada dos Ministérios – Bloco L, sala 639
70047-900 – Brasília/DF
Fone: (61) 410-8466 Fax: (61) 410-9276
Internet: www.mec.gov.br/sef/ambiental
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