396
Alterações Biofísicas Associadas ao uso de
Atividades Agrícolas na Amazônia Oriental
Não foram observadas correlações entre a densidade de esporos e as
propriedades químicas e físicas do solo, entretanto o tipo e a idade da vegetação
influenciaram os números de esporos recuperados.
Denominação dos agrossistemas estudados no Médio Amazonas: 1-
roçado queimado, 2- roçado de 1 ano, 3- roçado de 2 anos, 4- macega com 49,3%
de argila total, 5 – macega com 36,7% de argila total ( a macega ocorre em áreas
abandonadas após dois a três anos de cultivo, quando o solo se encontra no
inicio de degradação. A vegetação é composta de plantas invasoras: malícia,
capim-sapé, capim gengibre, vassoura- de- botão e lacre) 6- pastagem de dois
anos, 7- pastagem de sete anos, 8- laranjal 14 anos, 9- cafezal 14 anos, 10-
capoeira 5 anos com 46,7% de argila total, 11- capoeira de 5 anos com 43,3% de
argila total, 12- capoeira de 15 anos, 57,3% de argila total, 13- capoeira de 15
anos com 46% de argila total, 14- capoeira de 25 anos, 15- capoeira de 50 anos
com 68,7% de argila total, 16- capoeira de 50 anos com 64% de argila total, 17-
capoeira de 60 anos, 18- capoeira de 70 anos, 19 – floresta com 57,3% de argila
total, 20 floresta com 42% de argila total , 21- cacaual de 20 anos, 22- capoeira de
15 anos com 37% de argila, 23- floresta com 26,7% de argila, 24 - pastagem de 30
anos.
Os agrossistemas de 1 a 20 estão sobre Latossolo Amarelo Alico muito
argiloso e os demais sobre Terra Roxa em Alenquer
Tema: Multitemporal
A quantificação das classes temáticas para a região Bragantina,
representadas pelos módulos Tauari (município de Capanema) e Prata (município
de Igarapé-Açu) em 1985 e 1995 e para a região de Tomé-Açu, representadas
pelos módulos Tucumandeua e Quatro Bocas em 1991 e 1995, mostrou a seguinte
situação:
1-A vegetação secundária é o padrão dominante nos anos considerados
para ambas as áreas estudadas, sendo a classe capoeira alta a de maior
representatividade na região Bragantina nos anos estudados e em 1995 em Tomé-
Açu.
2-Na região Bragantina no módulo Prata, as áreas de vegetação secundária
variaram entre os anos considerados, em torno de 3% do total classificado,
enquanto que no módulo Tauari, oscilou torno de 60% do total classificado em
1985, para 54% em 1995, verificando-se assim, uma redução das áreas de capoeira
no período de dez anos. Nas áreas de mata, foi observado uma redução entre os
anos de interesse, sendo em torno de 1% para o módulo Tauari e de 5% para o
módulo Prata.
3-Na região de Tomé-Açu, no módulo Tucumandeua, as áreas de capoeira
atingiram valores superiores a 41% da área total, enquanto no módulo Quatro-
Bocas foi registrado um valor mínimo em torno de 45% do total.
4-No contexto da dinâmica das classes de vegetação e uso da terra foi
observado comportamento similar entre as microrregiões estudadas, no caso da
floresta primária que foi a classe de vegetação que apresentou maior porcentagem