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Nós não esperamos o nosso futuro demandante buscar um curso especial para ele.
Fomos lá e oferecemos. É uma perspectiva, temos um comércio forte, vamos atender
este segmento.
No passado nós começamos com Gestão Empresarial que era o seqüencial, hoje é
um Tecnólogo, curso superior. Nós temos 5 turmas.
Nós detectamos que tínhamos um empresário que precisava de qualificação, mas ao
mesmo tempo precisava de um atendimento especial, não podia fazer parte de uma
semana de 5 dias da semana, tinha que ter uma semana menor. Oferecemos uma
semana de 3 dias.
Ele tinha que ter uma grade mais voltada à realidade dele para que o curso se
tornasse atrativo, e ao mesmo tempo atendesse as expectativas do ensino superior e
atendesse a expectativa do dia a dia. Ou seja, praticidade associada à teoria, uma
dosagem adequada. Normalmente o que é um curso de graduação? Ele tem um
grande contingente de teoria e pequena correlação com o mundo prático. Ele vai ver
a prática lá no estágio, lá no TCC.
Esse que nós montamos, para este tipo de segmento, ele começa desde o primeiro
semestre. O empresário vai para a sala de aula buscando solução para as suas
dúvidas, em buscar a solução para as suas dúvidas, o nosso professor precisa estar
preparado para atender a necessidade dele. É aí que nós buscamos atender a
necessidade da sociedade. E aí que nós buscamos atender o segmento da
comunidade. Não adianta fazer cursos tradicionais, isto todo mundo vai fazer. Nós
também temos este tipo de curso.
Neste sentido é que a gente tenta, eu vejo agressividade neste sentido.
A visão da instituição é o atendimento ao nosso mercado que é a nossa comunidade,
principalmente em relação às tendências. Não adianta inventar algo na área que não
existe. Aqui na nossa região a gente já tem o atendimento a vários cursos, por
exemplo, da área da saúde, da área das humanas, oferecidos pelas instituições
vizinhas, não adiantaria a Instituição inventar um curso de medicina, de odonto, que
não é o nosso principal foco de ação. Não adianta tentar em uma área que não é
nosso foco.
Nós temos que levar em consideração, quando nós trabalhamos primeiro para
atender a expectativa do mercado, nós não somos apenas um negócio, nós temos
uma missão e a nossa missão tem que ser respeitada. Nós não podemos apenas
pensar a atender a sociedade, sem levar em consideração o custo/benefício. Temos
que levar em consideração quem vai pagar a conta. Quanto o nosso demandante tem
condições de pagar. Sem abrir mão da qualidade, temos que ter competitividade.
Analisando-se o conteúdo da entrevista considerando os fatores relativos à
agressividade apresentados no quadro 12, não se verificou a presença destes. Em nenhum
momento foi afirmado algo que levasse a conclusão que a esta instituição: venha sacrificando
sua lucratividade para ganhar mercado; considere o mercado mais importante que seu fluxo de
caixa; ainda admita reduzir seu preço para ganhar mercado. Entretanto, foi afirmado que a
instituição possui uma das menores mensalidades do mercado, senão a menor.
Dada a característica sem fins lucrativos, comunitária, na IES A a definição dos
valores das mensalidades e a elaboração do seu orçamento estão intimamente relacionados, o
que faz com a Instituição não tenha liberdade para manipular preços visando ganhar mercado.
A perspectiva da Instituição está centrada no atendimento da área de negócio
aplicando a teoria à prática desde o início do curso. A vocação da região é analisada pela
instituição para a proposta de lançamento de novos cursos. A Instituição não pretende lançar
cursos na área da saúde uma vez que as necessidades locais não são focadas para esta área.
Além disto, existe instituições muito próximas à sede que estão fortemente estruturadas para