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Entre os derrames mínimos, 75% (6 casos) havia concomitância de
piopneumotórax, com pneumotórax extenso, e 25% (dois) revelaram quantidade
moderada de líquido ao exame ultra- sonográfico.
Quanto ao lado atingido, 75 (53,6%) casos foram do lado direito, 64 (45,7%)
foram do lado esquerdo e um (0,7%) caso bilateral.
Outros achados na radiografia de entrada foram: piopneumotórax em 22 (15,7%)
casos, desvio do mediastino em 50 (35,7%), infiltrado retículo-nodular em nove (6,4%),
pneumomediastino em quatro (2,8%), pneumatoceles em quatro (2,8%) e alterações não
classificadas em quatro (2,8 %) casos.
Cento e trinta e seis crianças (97,1%) realizaram radiografia de tórax de controle
antes da saída, com os seguintes achados: 52 (38,2%) casos derrame mínimo, 40
(29,4%) condensações parapneumônicos, 17 (12,5%) não tinham alterações
radiográficas, 15 (11,0%) atelectasia, 10 (7,3%) pneumotórax, sete (5,1%) infiltrados
retículo-nodulares, seis (4,4%) abscesso pulmonar, quatro (2,9%) pneumatoceles, três
(2,2%) espessamento pleural e dois (1,5%) casos enfisema subcutâneo.
A ultra-sonografia foi realizada em 15 (10,7%) crianças, sendo 11 à admissão e
quatro na saída. A justificativa para realização foi dúvida quanto à presença de derrame.
O principal achado foi presença de líquido no espaço pleural em nove (60%), em três
(20%) constatou-se loculações e em quatro (26,6%) casos, efetuados à saída, não se
observou líquido no espaço pleural. O exame permitiu o diagnóstico de pericardite em
uma criança.