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1. Capacidade Financeira
0 programa de pós-graduação não tem orçamento especí-
fico, os recursos oriundos da USP, garantem os sala -
rios dos professores e do pessoal de apoio. Quanto a
manutenção das instalações, aquisição de material
bibliográfico, os recursos são mínimos. A Comissão
assim se pronuncia: "não ha qualquer aporte
significativo de recursos externos."
A Comissão Verificadora, composta pelos Professores
Paulo Osvaldo Boaventura Netto (Programa de Eng. de Produção da
COPE) e Leonardo Junqueira Lustosa (Departamento de Eng. Indus
trial da PUC-RJ), fez a verificação "in loco" apresentando re-
latório, o qual abrangia os seguintes aspectos:
0 curso foi credenciado mediante a aprovação do Pare-
cer CFE n° 1.185/76 de 8 de abril de 1976, tendo iniciado suas
atividades em 1971.
O Professor Waldyr Muniz Oliva, Reitor da Universida-
de de São Paulo, solicita deste Conselho, a renovação do cre -
denciamento aos níveis de mestrado e doutorado do curso de Pos
-graduação em Engenharia com área de concetração em Engenharia
de Produção, de responsabilidade da Escola Politécnica.
I - RELATÓRIO
N
ILSON PAULO
RENOVAÇÃO DE CREDENCIAMENTO,DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM NÍVEL DE MESTRADO E DOUTORADO ENGENHARIA COM ÃREA
DE CONCENTRAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
UNIVERSIDADE DE S
Ã
O
PAULO
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2. Edifício,e Instalações
A instituição mantém salas e escritórios adequados ao tra
balho, proporcionando conforto mínimo indispensável a pro
fessores e alunos.
Quanto ao estado de conservação das instalações ê satisfa_
tõrio.
3. Corpo Docente
0 curso listou um corpo docente amplamente satisfatório,
não se caracterizando endogenia nem homogeneidade excessi-
va, muito embora a maioria dos docentes obtiveram grau na
Universidade de Stanford (EUA).
Dos 10 docentes, apenas 2 trabalham em regime de tempo in
tegral, 4 com carga horária semanal de 24 horas e os res-
tantes seguem o regime de 12 horas.
Do ponto de vista funcional, o corpo docente ê composto de
2 livre-docentes, 7 doutores e 3 professores titulares. mexo
I) .
4. Equipamentos
A Comissão Verificadora assim se pronunciou ao que concer
ne os equipamentos, "os recursos computacionais efetiva-
mente disponíveis para alunos e professores de pos-gradua_
ção, bem como o nível de utilização do computador nos cur
sos, são satisfatórios. Alguns recursos disponíveis na
ãrea de gráficos em computador e microcomputadores pode -
riam ser melhor explorados no programa de mestrado o que,
sem chegar a constituir uma deficiência do ponto de vista
pedagógico, significa uma perda de oportunidade para pes-
quisa e ensino."
5. Dissertações e Teses
Segundo dados registrados nos relatórios , apenas 2 profes
sores não orientam os alunos.
Em termos de quantidade de orientando por professor a me
dia e de 6 (seis) alunos.
A Comissão registrou em seu relatório não ser possível
avaliar a qualidade das 3 (três) teses de doutorado, po-
rem, a falta de conexão entre os temas de cada uma delas
pode evidenciar que não ha uma definição clara de linhas
de pesquisa" capaz de criar a massa crítica para desenvol
vimento de pesquisa original ao nível de doutorado."
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Quanto ao mestrado, a correlação entre a especialidade
dos orientadores e os temas das teses e satisfatória no
período compreendido entre o credenciamento do curso e o
pedido de renovação de credenciamento foram defendidas 4
(quatro) dissertações de mestrado e 1 (uma) tese de douto
rado.
No primeiro semestre de 1982 mais 2 (duas) teses foram de
fendidas, sendo 1 (uma) de mestrado e 1 (uma) de doutora-
do. No Relatório Técnico da CAPES no que diz respeito a
produção cientifica dos docentes, observou-se que foram
publicados 2 livros e 1 artigo em revista nacional.
Segundo o parecer dos Consultores da CAPES, esta produção
foi considerada "apenas material didatico."
6. Atividades de Pesquisa
Com relação a pesquisa, assim se manifestou a Comissão
"As atividades de pesquisa estão estritamente ligadas ã
elaboração das teses, não havendo linhas definidas."
"não existe uma organização formal de grupos de pesquisas
com objetivos definidos."
Segundo os Consultores da CAPES, não existem atividades
de pesquisa.
Para a Comissão; "o doutorado deve ser uma componente de
um programa integrado de pesquisa, condição "sine qua noi. "
para que o conhecimento gerado ao longo de elaboração das
teses justifique um algo mais do que o preparo do doutor
e o aperfeiçoamento técnico de seu orientador." Foi
constatado a falta de contato entre alunos e professo res
como também, faz falta no Departamento, o contato entre
as pesquisas. A instituição deve sanar os problemas
existentes a fim de aumentar a produtividade científica.
7. Biblioteca
Para a Comissão Verificadora, o acervo bibliográfico dis-
ponível ao programa de pós-graduação é satisfatório, mui-
to embora, as restrições orçamentarias tenham contribuído
para o cancelamento de 21 assinaturas de periódicos, das
59 existentes em 1976.
As coleções dos periódicos mais importantes estão comple-
tas, ou pouco falta para isso.
Quanto aos livros o numero de exemplares existentes e sa-
tisfatório. 0 aumento do acervo nos últimos 5 anos foi de
3% ao ano, taxa aceitável considerando as restrições orça
mentarias.
8. Disciplinas
0 elenco de disciplinas e pequeno, porem coerente e ade -
quado a uma formação básica.
0 programa mínimo para o mestrado é composto de 10 disci-
plinas segundo registros da Comissão Verificadora, sendo
as 4 (quatro) obrigatórias e a maioria das optativas ofe-
recidas anualmente.
Por exigência do regulamento da Universidade, o aluno de-
vera integralizar os créditos das disciplinas de seu pro-
grama em ate 3 (três) anos para o mestrodo e 4
(quatro)anos para o doutorado.
Para a apresentação da dissertação o prazo e de 5 (cinco)
anos após a conclusão das disciplinas programadas - tanto
para o mestrado como doutorado, sendo que para este a du-
ração média e cerca de 6 anos e meio.
A Comissão registra em seu relatório - "A duração excessi
vamente longa do mestrado revela uma intensidade de traba
lho muito baixa na fase de dissertação."
Não foi constatado disciplinas especiais para o programa
de doutorado, tornando difícil se verificar como se desen
volve a aptidão de pesquisa original que deve ser desen -
volvida a esse nível.
II - VOTO DO RELATOR
A vista do exposto, assim como da apreciação conclusiva
da douta Comissão Verificadora, e o relator de parecer que o CFE
aprove a renovação do credenciamento, por mais 5 anos do curso de
mestrado.
Quanto ao doutorado, o relator deixa de recomendar a reno
vação do credenciamento tendo em vista que, nem o ensino, nem a
atividade de pesquisa essencial a esse nível criativo de estudo,
foram encontrados no programa de doutorado ora apreciado;
Quanto a este nível o processo devera sofrer diligencia para
samar as deficiências apontadas no prazo de 120 dias
III - CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior 1° grupo o
voto do relator
DISCIPLINAS
RELAÇÃO DOS PROFESSORES
CODIGO R / M
DECISÃO
OSVALDO FADIGAS FONTES
TORRES Professor Titular.
PRO 734
R
TAMIO SHIMIZU
Professor Adjunto. Livre Docente.
-
PRO 744
R
PEDRO R. BUENO NETO
Professor Assistente.
Doutor.
PRO 738
R
OTTO R. BEKMAN
Professor Assistente. Doutor.
PRO 748
R
PAULO KIRSCHNEI JR.
Professor Assistente.
Doutor.
PRO 757
R
ALBERTO RICARDO VON ELLENRIEDER
Professor Assistente. Doutor.
PRO 760
PRO 761
R
R
AFONSO CARLOS CORRÊA HENRY
Professor Assistente.
Doutor.
PRO 762
R
MAX BARCELLOS
CORRÊA Professor
Titular.
PRO 796
R
ISRAEL
BRUNSTEIN
Doutor.
RUY AGUIAR DA SILVA
LEME Doutor.
IV - DECISÃO DO PLENÁRIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou, por
unanimidade, a Conclusão da Câmara.
Sala Barretto Filho, em 31 de agosto de 1982.
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