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Consta anexado aos autos do processo os seguintes do
cumentos: Relatório Anual do curso, Relatório Técnico da CAPES
1986/87, Relatório da Comissão Verificadora 1988.
Em razão desses relatórios , esta Relatora converteu o
processo em diligência - dc 72/90- , para que a universidade se
pronunciasse sobre as seguintes recomendações da Comissão Veri
cadora :
a) - ampliação do número de disciplinas oferecidas.
Nos dias 05 e 06 de dezembro de 1938, o curso foi visitado pela
Comissão verificadora designada pela CAPES e integrada pelos
Professores Jorge Xavier da Silva da UFRJ e Helmut Tra ppmain da
UNESP.
0 curso iniciou suas atividades em 1971. Em 05.04.78,
mediante Parecer n? 1.29//78, o curso obteve seu credenciamento, e
a renovação aconteceu em 03.06.83, pelo Parecer nº 362/83.
0 Reitor da Universidade de São Paulo, dirige a este
Conselho para solicitar a renovação do credenciamento do curso
de pós-graduação em Geografia, na área de Geografia Física, em
nível de mestrado e doutorado.
I - RELATÓRI
O
L
eda M a r i a
C
haves
Renovação do credenciamento do curso de Pós-Graduação em Geo-
grafia , na área de Geografia Física, em nível de mestrado e
doutorado.
Universidade
d
e São Paulo
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b) melhoria das instalações equipamentos;
c) ampliação do corpo docente;
a) mudança no procedimento de seleção de candidatos, com adoção de
exame escrito geral e único.
A instituição cumpriu a diligência satisfatoriamente. o rela
tório, parecer e voto são baseados nos elementos acima descritos.
1 - Organização Acadêmica
Consta do Relatório da Comissão Verificadora que:
"A estrutura curricular e elenco de disciplinas são
coeren-tes, adequados e suficientes para o desenvolvimento de estudos ambien-tais, um dos
objetivos perseguidos pela Geografia Física. Entretanto/ seria interessante que houvesse maior
frequência no oferecimento das disciplinas.
A universidade informa que ampliou o quadro das discplinas
tendo sido ofertada as seguintes:
1989 - 1º semestre: Teoria e Pesquisa em Geomorfo1ogia, Pedologia, Pedo-
génese e Geomorfo1ogia. 2º semestre: AnaliseE]spacial, Regionalização e
Sistemática em Geografia Físicas, Desertificação em áreas Tropicais,
Análise Geomorfologicas como Instrumento de Investigação do Meio
Físico, Análise Ambiental Ur bana e Sensoriamento Remoto, A
Cartografia como meio comunicação. 1990 - 1º semestre: Teoria e
Pesquisa em Geomorfoiogia, Pedogênese e
Geomorfo1ogia, Evolução de Vertentes e Geomorfogia Climática. 2º
semestre: A ná l is e geomorfo1ógica como instrumento de investigação
do meio físico, Geomorfo1ogia e geologia gla_ ciai da Penísula
Antártica.
1991 " 1º semestre: Pedologia Tropical, Ecologia, Paisagem e Gestão Am-
biental, Desertificação em áreas tropicais, Evolução
de Vertentes e Geomorfo1ogia Climática, Micro-
morfologia de solos para Geografia Física.
2 - Urganização Administrativa
Os dados constantes do processo demonstram que a estrutura
administrativa atende, de forma satisfatória, ãs necessidades funcio-
nais do curso.
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3 - Corpo Docente
A Comissão Verificadora comenta em seu Relatório que:
I - o número reduzido do corpo docente., face ao número de alunos sa-triculado6,
associado, ainda, as demais obrigações correlatas co mo orientação,, docência na
graduação, pesquisa e atividades admi nistrativas em órgãos Colegiados.
2-0 corpo docente externo e de visitantes oferece uma colaboração muito diminuta no
desenvolvimento do curso, pois praticamente li mita-6e. a docência de uma ou outra
disciplina.
3-0 corpo docente permanente e altamente qualificado; ressente-se po_ rem, do número
reduzido.
4 - Quanto a adequação da qualificação e das dimensoes Físicas, as
areas do curso são satísfatórias da mesma forma e satisfatória a vinculação e a
dedicação dos docentes ao curso (todos trabalham em tempo integral)
A Universidade atendendo ao DC 72/90, informa que o corpo do_
cente foi acrescido com o credenciamento de mais 04 professores : Pro-
tessores-doutores Jurandyr Luciano Sanches Koss, Gil Sodero de Toiedo,
Maria Elena Kamos S i m i e l l i , Selma Simões de Lastro e estando em fase
de receber credenciamento para orientar a nível de mestrado e doutora-
do, o Prof. Felisberto Cavalheiro.
4 - Corpo Discente
Sobre este item a Comissão comenta que:
"A seleçao dos candidatos à pós-graduação em Geografia Física é
feita na base de aceitação por parte do Orientador, o quv pode trazer, no conjunto,
alguns problemas quanto a homogeneidade de conhecimentos dos discentes. Sugerimos
um exame geral escrito e único, para todos dos candidatos, sem que este seja
eliminatório, para posterior seleção por parte do orientador, que a66im terá condições de
conhecer de forma mais objetiva o nivel intelectual do6 candidatos. A Univen-
6idade acatou a 6uge6tão feita por esta Comissão, conforme documento anexado aos
autos do processo.
Comenta, ainda, a Comissão Verificadora que a distribuição dos alunos segando a
atividade, desenvolvida no curso, nota-se grande, concentração nas faixas:
a) cunhando disciplinas e elaborando tese [ 4 4 % ) e b) somente elaboran-do tese 43% .
Entendemos que seria interessante uma aceleração desta fase, acarretando uma distribuição mais
equilibrada nas atividades , através de maior apoio de infraestratara de equipamentos e
instalaçoes.
NO período de 1983 a 1988 inscreveram-se 110 candidatos no
curso de pos-graduação em Geografia física sendo que 84 floram selecionados. No mesmo'
período foram concldos 14 mestrados, e 13 doutorados, cuja soma representa 44%
do total de candidatos admitidos. Nota-se que o fluxo e lento, pois a maioria dos alunos
esgota o prazo máximo ' prevista no regimento: 5 anos para mestrado e 7 para doutorado.
5 - Produção Científica a
- Docente
Quatro grandes linhas norteiam a Pesquisa em Geografia Fi_
sica na USP: Geomorfologia, Pedologia, Climatologia, Biogeografia e Sen
soriamento Remoto. Os projetos de pesquisa dos docentes são rel avantes
para a Geografia Física e todos se desenvolvem nas linhas acima menciona
das. A produção científica do corpo docente é alta e as publicações / são
numerosas. No período 1983-1988 houve 127 publicações, sendo 88 em
livros e revistas nacionais e 39 em estrangeiras.
- Discente
a comissão Verificadora informa que: "A análise do relatório
apresentado pela coordenação, as entrevistas com o corpo discente e a consulta as dissertações e
teses, mostram que foram defendidos 24 mestrados e 13 doutorados,todos de alta qualidade e
coerentes com as linhas de pesquisa. "
6 - Infra-Estrutura Física e Financeira
A infra estrutura física, quanto aos gabinetes de trabalho po
dem ser considerados satisfatórios. No entanto,, a situação dos labora-
tórios encontra-se com uma aparelhagem reduzida, devendo ser atualizada
e ampliada pela Instituição.
A Instituição comprova que houve os seguintes acscimo no La_
boratório de Aerofotogeografia e Sensoriamento Remoto,equipando os com
instrumentos de apoio para a fotointerpretacão e análise de imagens de
satélite LANUSAT-5 e SPOT. Informa ainda que estão sendo realizados con-
vimos de pesquisas com outras entidades publicas com o objetivo de de-
senvolver estudos interdisciplinares agrupando projetos de pesquisa de
alunos de pós-graduação e graduação.
Os recursos financeiros destinados ao curso de pós-graduação em
Geografia Física provém do próprio orçamento da Universidade. Outros
recursos são obtidos através de bolsas de estudo e de instituições fi
nanceiras como FAPESP, CNPq, CAPEb,. Cursos e simpósios foram financiados
pela CAPES/COFECUB .
7 - Intercâmbio com outras Instituições e Cursos
0 curso mantém boas relações com outras instituições de pes-
quisa, havendo colaboração entre docentes/pesquisadores em vários proje_
tos e cursos (IPT, INPE, UNESP, UFRJ).
A Comissão Verificadora atribui o conceito "B+ ao curso. em
I I - voto DA RELATORA
Com base no relatório dos peritos verificadores, e demais ele-
mentos do processo, vota a Relatora pela renovação do credenciamento, du-
rante o período de 5 anos, do curso de Pós-Graduação em Geografia, na área
de concentração em Geografia Física, em nível de mestrado e doutora do,
ministrado pela Universidade de São Paulo-SP.
III- CONCLUSÃO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior acompanha o voto da Relatora.
Sala das Sessões, em 1º de julho de 1991.
IV - DECISÃO DE PLENÁRIO
O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou por unanimidade,
a Conclusão da Câmara.
Sala Barretto Filho, em 02 de 07 de 1991.
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