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do CFE, dúvidas acerca de qualquer informação nos processos. Entretanto, as exceções
não são a regra, inclusive porque os processos vêm instruídos pela CAPES que, em
trabalho conjunto com esse Conselho, muito tem contribuído para a maior eficácia do
trabalho aqui realizado, para o fim ora discutido.
Em outra e diversa direção, a avaliação coordenada pela CAPES,
em relação ao credenciamento, apresenta duas características pontuais. A primeira,
temporal, é que a avaliação supracitada tem sido realizada a cada dois anos, às vezes
aos três anos. Isso significa que os cursos, antes de solicitarem o primeiro
recredenciamento, já terão sido avaliados, no mínimo, uma vez, haja vista que nos dois
primeiros anos de funcionamento os cursos passam por fase experimental, nos termos
da Resolução 05/83. Essa avaliação não tem processo menos demorado do que o
credenciamento; envolve um enorme grupo de consultores e técnicos que se revezam
em visitas técnicas aos cursos e encontros na CAPES, em épocas específicas do ano,
para, lidos os autos, realizadas as visitas e analisados os relatórios produzidos pelos
visitantes, avaliarem os cursos. Só depois disso, e passado algum tempo até que a
CAPES organize e trabalhe os dados, é que são conhecidos os resultados, através de
publicação específica.
Ora, tal processo, além de mais longo, se repete mais vezes no
intervalo de cinco anos do que o recredenciamento em questão.
A segunda, filosófica, é que há que se frisar que a avaliação não se
sobrepõe ao credenciamento ou recredenciamento, a esse não podendo substituir,
como propõe a consulta da UFV. A avaliação em questão é meritosa, inclusive por seu
pioneirismo, mas difere do (re)credenciamento a ele não invalidando, uma vez que são
processos distintos e de natureza diversa. Um , o da avaliação, é resultado de
considerações acadêmico-científicas feitas por pares e, em que pese seu reconhecido
valor, não está isenta de apresentar vícios, imperfeições ou resultados discutíveis,
normais em processos dessa natureza. A outra, realizada pelo Estado, não é apenas
acadêmica, mas dessa se utiliza em complementação a um trabalho mais amplo, que