10
predominam as correntes de oeste,
que
origina
m a linha de
instabil
idade tropical. Maack
(2002
) estabeleceu para a região o tipo climático Cfa, clima pluvial temperado, segundo o
modelo de Koe
ppen,
caraterísticos por não apresentar estação seca e com verões quentes.
A
temperatura média
anual
permanece em torno de 20ºC e precipitação anual
é
superior a
1.
500mm.
Para
o IBGE (1991),
o clima pode ser classificado como tropical quente
.
A área localiza-
se
entre dois grandes domínios vegetacionais, o da Savana (C
errado
),
no Estado de Mato Grosso do Sul, e o da Floresta
Estaciona
l Semidecidual no Estado do
Paraná
(
FACHINI
, 2001). A região a
presenta
como elementos típicos desse ambiente,
as
várzeas e a vegetação ripária, além dos campos artificiais ou pastagens, decorrentes de
antropismos, tais como os desflorestamentos e incêndios em ambos o e
stados.
A distribuição
das espécies entre esses domínios vegetacionais est
á
relacionada à rede de drenagem do rio
Paraná e de seus afluentes, apresentando, ainda
que
em lastimável grau de devastação, uma
alta diversidade de espécies
(
S
OUZA, 19
98)
.
Campos
e Souza (1997) referindo-se a flora fanerogâmica,
mostraram
que está
representada por árvores de grande porte, tais como Albizzia hassleri, Anadenanthera
macrocarpa, Ficus obtosiuscula, Lonchocarpus guilleminianus, Sloanea monosperma, e
Tabebuia impetiginosa; de porte médio tais como Cecropia pachystachya, Croton urucurana,
Inga fagifolia, I. uruguensis, Ruprechtia lanciflora e Zygia cauliflora; por arbustos como
Cordia monosperma, Palicourea croccea, Psychotria carthagenesis e Randia hebecarpa; por
herbáceas tais como Melanthera latifolia e Rivina humilis, além de lianas
Adenocalymma
marginaturn
e
Smilax campertris
, sendo, entretanto, baixa a ocorrência de epífitas.
Os mesmos autores r
elata
ra
m
ainda
que as espécies arbóreas típicas da mata rip
ária,
tais como Cecropia pachystachya, Celtis iguanea, Croton urucurana, Ficus obtosiuscula,
Inga uruguensis, Nectandra falcifolia, Zygia cauliflora e Triplaria americana, para essa
região, constituem-se na forma de extensos cordões longitudinais junto às
margens
freqüentemente inundáveis. Porém, nas margens altas de arenito e ou solos de boa drenagem
são encontradas espécies da floresta estacional semidecidual como
Tabebuia
sp e
Anadenanthera macrocarpa, entre outras,
sendo
freqüente nesses ambientes a
pre
sença
de
c
actaceae.
A vegetação não-florestal está representada em áreas de formações pioneiras com
influência fluvial que, de acordo com IBGE (
1990), distribui
-
se ao longo das planícies fluviais
e ao redor das áreas deprimidas das planícies de inundação (pântanos e lagoas). Nos terrenos
úmidos e encharcados da planície, ressacos, canais secundários e lagoas, onde ocorre maior
sedimentação, encontra-se uma vegetação palustre representada por
Panicum
sp, Paspalum