243 escolas de ensino médio; e cinco escolas de nível superior. O índice de
alfabetismo no ano de 1991, era de 64%.
O chefe do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Norte é o Governador,
eleito, como todos os governadores dos outros Estados da Federação, para um
mandato de quatro anos. O atual Governador do Estado, Senhor Garibaldi Alves
Filho, foi eleito em 3 de outubro de 1994, pelo Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB). O Estado encontra-se representado no Congresso Nacional em
Brasília, capital do País, por três senadores e oito deputados federais. A
Assembléia Legislativa estadual compõe-se de 24 deputados estaduais. Nas
eleições de 1994, o Rio Grande do Norte contava com 1.491.112 eleitores.
Economia - A agropecuária e as atividades de mineração constituem a base da
economia do Estado do Rio Grande do Norte. Na agricultura destaca-se a produção
de abacaxi, cana-de-açúcar, feijão, milho, mandioca, côco-da-baía e castanha-de-
caju. A pecuária inclui rebanhos bovinos e a criação de suínos e ovinos. As riquezas
minerais representam o potencial mais significativo no campo dos recursos naturais
disponíveis. Entre as ocorrências minerais identificadas e exploradas no Estado,
encontram-se reservas de xilita (minério de tungstênio), gesso ou gipsita, calcário,
mármore, monazita e berilo. A riqueza das salinas tornou a extração do sal marinho
um dos sustentáculos da economia da região. As reservas de petróleo permitiram
um volume de exploração de 4,5 milhões de m
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em 1992. No setor industrial
destaca-se a produção de cerâmica, bem como a indústria têxtil e de confecções. O
litoral atlântico oferece ainda excelentes condições para a pesca, largamente
praticada na região, constituindo-se importante fonte de renda para parcela
considerável da população.
Formação Histórica - A ocupação do Rio Grande do Norte pelos portugueses
aconteceu a partir do final do século XVI, com a expulsão dos franceses que
ocupavam a região desde 1535. Em seguida à vitória contra os franceses, foi
construída, em 1598, uma fortaleza, chamada Fortaleza dos Reis Magos, dando
origem à cidade de Natal, que passou a se constituir a mais setentrional defesa do
Estado Português na região que viria a ser mais tarde, o Brasil. O povoamento, no
entanto, se deu lentamente até 1633, quando a região foi conquistada pelos
holandeses que a ocuparam durante 20 anos, tendo os índios nativos como fortes
aliados. Os holandeses desenvolveram a exploração do sal, o cultivo da cana-da-
açúcar e a criação de gado. Em 1654 os portugueses lograram finalmente expulsá-
los, mas tiveram, em seguida, que enfrentar forte rebelião das tribos indígenas - a
Confederação dos Cariris - contra o regime de escravidão a que eram submetidas.
Essa guerra durou até o final do século XVII. A partir de 1701 a capitania do Rio
Grande do Norte passou a ser subordinada à capitania de Pernambuco, o que se
constituiu sério entrave ao seu desenvolvimento. Apenas em 1824 recebeu o status
de província, tornando-se Estado com a Proclamação da República, em 1889.
Devido à sua posição geográfica estratégica (é a costa mais próxima da Europa,
pelo roteiro da África), o
Rio Grande do Norte foi, por várias vezes, escolhido como