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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
INDICADORES BIBLIOMÉTRICOS EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: UMA
ANÁLISE A PARTIR DE ARTIGOS PUBLICADOS NO ENCONTRO NACIONAL
DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
por
MÁRCIA MARIA MARQUES
BIBLIOTECÁRIA, UFRN, 2002
TESE SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS
REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE
MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DEZEMBRO, 2005
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
INDICADORES BIBLIOMÉTRICOS EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: uma
análise a partir de artigos publicados no Encontro Nacional de Engenharia de
Produção
por
MÁRCIA MARIA MARQUES
BIBLIOTECÁRIA, UFRN, 2002
TESE SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS
REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE
MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DEZEMBRO, 2005
© 2005 MÁRCIA MARIA MARQUES
TODOS DIREITOS RESERVADOS.
O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produção da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao
público, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei.
Assinatura do Autor: ______________________________________________
APROVADO POR:
______________________________________________________________
Profª. Anatália Saraiva Martins Ramos, D.Sc – Orientadora, Presidente
______________________________________________________________
Profº. Manoel Veras de Sousa Neto, D.Sc – Membro Examinador
_______________________________________________________________
i
Profº. Érico Veras Marques, D.Sc – Membro Examinador Externo
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Ficha catalográfica elaborada na Seção de Processos Técnicos da Biblioteca Setorial de
Areia-PB, CCA/UFPB.
Bibliotecária: Márcia Maria Marques CRB4 – 1409
M357i Marques, Márcia Maria.
Indicadores bibliométricos em Sistemas de Informação: um
a
análise a partir de artigos publicados no Encontro Nacional de Engenhari
a
de Produção./ Márcia Maria Marques. – Natal, RN: UFRN/PEP, 2005.
82 p. : il.
Tese (Mestrado) - Programa de Engenharia de Produção, Centro
de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Linha de Pesquisa: Sistemas de Informação.
Orientadora: Anatália Saraiva Martins Ramos
1. Sistemas de Informação. 2. Encontro Nacional de Engenharia de
Produção. 3. Indicadores
b
ibliométricos. I. Ramos, Anatália Saraiv
a
Martins (Orient.). Título II.
RN/UF CDU 681.3.066:658.5(043.3)
ii
CURRICULUM VITAE RESUMIDO
Márcia Maria Marques é Bacharel em Biblioteconomia, formada
pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2002.
Durante a Graduação foi bolsista da Biblioteca Central Zila
Mamede (UFRN) e da Biblioteca Padre Jaime Diniz (Escola de
Música da UFRN) e, estagiária da Universidade Potiguar (UnP) e
da Unidade de Negócios de Informação (CTGÁS). Neste período,
organizou e informatizou o acervo de periódicos da Biblioteca da
Escola de Música; organizou e informatizou o acervo de periódicos da Unidade de
Negócios de Informação; elaborou, compilou, executou, digitou e normalizou as
publicações internas do CTGÁS; elaborou o regimento da Unidade de Negócios de
Informação (UNINF) e padronizou a Base SINF – Lotus Notes desse estabelecimento.
Ministrou, ainda, uma aula para a disciplina Bibliotecas Brasileiras, cuja titular a Profª
M.Sc. Goretti da Silva Maux, uma aula sobre Bibliotecas Especializadas. Foi integrante da
comissão de aprovação dos trabalhos científicos no Encontro Nacional de Estudantes de
Biblioteconomia, Documentação e Gestão da Informação, sediado em Natal – UFRN/2001
e participou da Semana de Biblioteconomia. Ao término do curso recebeu a medalha de
mérito estudantil e no mesmo ano de sua formação ingressou para o mestrado em
Engenharia de Produção. Durante a Pós-Graduação realizada no Programa de Engenharia
de Produção - PEP da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi bolsista da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior – CAPES e continuou
participando ativamente de eventos, apresentações e aulas na sua área de graduação.
Apresentou, então, o seu trabalho de conclusão de curso de Graduação em Biblioteconomia
(A biblioteca e suas atividades) na I Oficina sobre Monografia em Biblioteconomia, na
qual os coordenadores do evento foram a Profª M.Sc. Maria do Socorro de Azevedo Borba,
a profª M.Sc. Renata Passos Filgueira de Carvalho e a profª M.Sc. Rilda Antônia Chacon
Martins. Participou da Palestra Internacional com o palestrante cubano e diretor da
BIOMUNDI (Centro de Informação Científica e Tecnológica): Eduardo Orozco – A
Gestão da Informação e do Conhecimento nas Organizações e a Inteligência Empresarial.
Seu foco principal e sua busca incessante sempre foram unir a interdisciplinaridade da
Biblioteconomia com a de Engenharia de Produção.
iii
ARTIGOS ESCRITOS DURANTE A PÓS-GRADUAÇÃO
ARAÚJO, Sandely Fernandes de; RAMOS, Rubens Eugênio Barreto; MARQUES, Márcia
Maria, et al. ISO 9000 and service economy: the profile of the ISO 9000 certification in
Brazil. Natal, 8 p. Trabalho não publicado.
MARQUES, Márcia Maria. A pesquisa acadêmica no Brasil sobre inteligência
competitiva: teses de mestrado e doutorado, 1996 à 2001. Natal, 14 p. Trabalho não
publicado.
MARQUES, Márcia Maria. Os Sistemas de Informação e a Engenharia de Produção.
Natal, 8 p. Trabalho não publicado.
MARQUES, Márcia Maria; MELO, Ana Virgínia de Queiroz; DUTRA, Tatiana.
Responsabilidade social como diferencial da profissão bibliotecária. Natal, 11 p. Trabalho
não publicado.
PIZZATO, Leonardo da Costa; MARQUES, Márcia Maria; ARAÚJO, Sandely Fernandes
de, et al. O benchmarking como ferramenta para atingir vantagem competitiva. Natal, 15
p. Trabalho não publicado.
SOUZA FILHO, José Aureliano; MARQUES, Márcia Maria; ARAÚJO, Sandely
Fernandes de, et al. Influência da escolaridade sobre os procedimentos de tratamento do
lixo domiciliar adotados pelos governos municipais nas capitais dos Estados brasileiros
no ano de 2000. Natal, 15 p. Trabalho não publicado.
ARTIGOS PUBLICADOS DURANTE A PÓS-GRADUAÇÃO
ARAÚJO, Sandely Fernandes de; MARQUES, Márcia Maria; RAMOS, Anatália Saraiva
Martins, et al. Perfil da produção científica em Gestão da Informação: uma pesquisa nos
artigos do ENEGEP dos anos 2000, 2001 e 2002. In: ENCONTRO NACIONAL DE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 23., 2003, Ouro Preto. Anais em CD Rom...Ouro Preto:
ABEPRO, 2003.
iv
CARLOS, Francisco de Assis; PIZZATO, Leonardo da Costa; MARQUES, Márcia Maria,
et al. Gestão de resíduos sólidos: uma proposta para a coleta de resíduos do campus da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. In: MOSTRA DE TRABALHOS EM
METODOLOGIA DA PESQUISA, 1., 2003, Natal. Anais... Natal: UFRN/PEP, 2003. 9 p.
MARQUES, Márcia Maria; MELO, Ana Virginia de Queiroz; DUTRA, Tatiana. A
Faculdade de Natal e a responsabilidade social: utilizando a biblioteca como diferencial
nas ações sociais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MARKETING EDUCACIONAL,
2., 2004, São Paulo. Anais... São Paulo: Instituto Aprender, 2004.
LIVROS PUBLICADOS DURANTE A PÓS-GRADUAÇÃO
v
SOUZA, Adailson Pereira de; MARQUES, Márcia Maria. Manual do pós-graduando em
Manejo de Solo e Água. Areia, PB: PPGMSA/CCA/UFPB, 2005. 63p.
vi
Ao meu querido e amado filho, Diogo, pois é a grande razão do seu existir que me faz
aceitar desafios, compreender o mundo e ultrapassar os obstáculos da vida.
HOMENAGEM PÓSTUMA
POR UM SUICIDA
O homem não tem jamais o direito de dispor da própria vida, porque só a
Deus cabe tirá-lo do cativeiro terrestre, quando o julga oportuno. Todavia, a justiça divina
pode abrandar os seus rigores em favor das circunstâncias, mas reserva toda a sua
severidade para aquele que quis se subtrair às provas da vida. O suicida é como o
prisioneiro que se evade da prisão, antes de expirar a sua pena, e que, quando é
recapturado, é mantido mais severamente. Assim ocorre com o suicida, que crê escapar às
misérias presentes, e mergulha em infelicidades maiores.
“Sabemos, ó meu Deus, a sorte reservada àqueles que violam as vossas leis,
abreviando voluntariamente os seus dias; mas sabemos também que a vossa
misericórdia é infinita: dignai-vos estendê-la sobre a alma de JOSÉ MÁRCIO
MARQUES. Possam as nossas preces e a vossa comiseração abrandar a amargura
dos sofrimentos que ele experimenta por não ter tido a coragem de esperar o fim
das suas provas!”
vii
(KARDEC, 2000, p. 355)
AGRADECIMENTOS
À Universidade Federal do Rio Grande do Norte e ao Programa de Engenharia de
Produção (PEP) pelo respeito ao aprendizado, pela colaboração e pelo incentivo ao meu
aprimoramento técnico-científico.
Ter participado deste mestrado foi, acima de tudo, não só um crescimento
intelectual, mas, também, um grande crescimento espiritual.
À minha MÃE por ter me dado tanta força e por ter permanecido ao meu lado,
tendo que viajar de um Estado a outro para que eu concluísse à Dissertação. Sem sombra
de dúvida, sem ela, eu jamais teria terminado esse Mestrado, tendo desistido na praia. E é
para ela o meu AGRADECIMENTO ESPECIAL.
Aproveito o espaço para, sinceramente, agradecer a duas pessoas altamente
inteligentes, além de incansáveis e insaciáveis na busca do saber: Anatália Saraiva Martins
Ramos, professora doutora, minha orientadora e parceira, e Rubens Eugênio Barreto
Ramos, coordenador do mestrado e figura ativa para o crescimento da pós-graduação em
Engenharia de Produção. Esses dois mestres serão, sempre lembrados e engrandecidos por
mim, durante toda a minha caminhada profissional e, especialmente, de pós-graduação.
Sua ajuda, presença, paciência, respeito, parceria e colaboração foram essenciais para o
andamento e conclusão desse mestrado. A vocês, excelentes doutores, agradeço e, ao
mesmo tempo, peço desculpas por qualquer indisciplina ou transtorno que possa ter
causado. Sei das melhores intenções que vocês tiveram para comigo, pois, a oportunidade
que me deram não será, jamais, esquecida.
Agradeço, também, à Cleide, uma funcionária especial que a todos acolhe com um
sorriso transparente, mesmo quando seu semblante parece cansado. Obrigada pela sua
paciência.
Por fim, observei que devemos ir a luta com determinação, pois, o triunfo pertence
a quem se atreve.
viii
“Em primeiro lugar, cumpre destacar que a pesquisa se
constitui num procedimento formal para a aquisição de
conhecimento sobre a realidade. Exige pensamento
reflexivo e tratamento científico. Não se resume na
busca da verdade; aprofunda-se na procura de resposta
para todos os porquês envolvidos pela pesquisa”.
ix
MEDEIROS (p. 40, 1999).
Resumo da Tese apresentada à UFRN/PEP como parte dos requisitos necessários para a
obtenção do grau de Mestre em Ciências em Engenharia de Produção.
INDICADORES BIBLIOMÉTRICOS EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: uma
análise a partir de artigos publicados no Encontro Nacional de Engenharia de
Produção.
MÁRCIA MARIA MARQUES
Dezembro/2005
Orientador: Anatália Saraiva Martins Ramos
Curso: Mestrado em Engenharia de Produção
RESUMO: Esta pesquisa visa contribuir para mostrar a consolidação da área de Sistemas
de Informação (SI) como área de conhecimento em Engenharia de Produção. Para isso,
apresenta um panorama da publicação em SI no campo da Engenharia de Produção no
Brasil segundo a quantidade de artigos, o perfil de autoria, as metodologias, as citações, os
temas de pesquisa e a continuidade de temas de pesquisa. A base para este estudo foram os
trabalhos publicados no Encontro Nacional de Engenharia de Produção – ENEGEP dos
anos 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004, dentro da área de Sistemas de Informação.
Classificada como pesquisa bibliográfica, de natureza aplicada, abordagem quantitativa, do
ponto de vista dos objetivos denominou-se descritivo-exploratória e para a coleta de dados
sua observação foi sistemática com levantamento bibliográfico. Como pesquisa de campo,
o método de coleta de dados se constituiu da elaboração de um protocolo de análise e, para
se chegar ao diagnóstico final, operacionalizou os dados através do método estatístico, com
a realização de análises descritivas. Abordou conceitos de SI e das áreas de pesquisa e,
estudou pesquisas correlatas em Engenharia de Produção, em SI, em Ciência da
Informação e em outras áreas do conhecimento. Quanto aos resultados concluiu-se que os
conteúdos nacionais e internacionais são compatíveis e que a área de SI está em constante
evolução. Para a continuidade de linhas de pesquisa observou-se que a maioria dos autores
foi fiel à área de Sistemas de Informação. Dentre outros resultados encontrados, algumas
instituições devem tentar aumentar seu volume de publicações e pesquisas, enquanto outras
devem procurar manter sua marca já alcançada nos últimos anos.
x
Palavras-chave: Sistemas de Informação; Encontro Nacional de Engenharia de Produção; Indicadores
Bibliométricos
.
Abstract of Master Thesis presented to UFRN/PEP as fullfilment of requirements to the
degree of Master of Science in Production Engineering
BIBLIOMETRIC INDICATORS OF THE INFORMATION SYSTEMS: an analysis
from the articles published in the National Meeting of Production Engineering.
MÁRCIA MARIA MARQUES
December/2005
Thesis Supervisor: Anatália Saraiva Martins Ramos
Program: Master of Science in Production Engineering
ABSTRACT: This research aims at to contribute to show the consolidation of the area of
Information Systems (IS) as area of knowledge in Production Engineering. For this, it
according to presents a scenery of the publication in IS in the field of the Production
Engineering in Brazil amount of articles, the authorship profile, the methodologies, the
citations, the research thematic and the continuity of the research thematic. The base for
this study was the works published in the National Meeting of Production Engineering -
ENEGEP of years 2000, 2001, 2002, 2003 and 2004, inside of the area of Information
Systems. Classified as bibliographical research, of applied nature, quantitative boarding, of
the point of view of the objectives description-exploration was called and for the collection
of data its comment was systematic with bibliographical survey. As field research, the
method of collection of data if constituted of the elaboration of an analysis protocol and, to
arrive itself at the final diagnosis, it operation the data through the statistical method, with
the accomplishment of descriptive analyses. It approached concepts of IS and the seek
areas and, it studied research correlate in Production Engineering, in Information Systems,
in Information Science and other areas of the knowledge. How much to the results one
concluded that the national and international contents are compatible and that the area of IS
is in constant evolution. For the continuity of research lines it was observed that the
majority of the authors was faithful to the area of Systems of Information. Amongst other
found results, some institutions must try to increase its volume of publications and
research, while others must look for to keep its reached mark already in the last years.
Keywords: Information Systems; National Meeting of Production Engineering; Bibliometric
Indicators.
xi
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Componentes de um sistema 8
Figura 2 – Modelo da pesquisa 50
Figura 3 – Variável perfil de autoria 52
Figura 4 – Metodologias 53
Figura 5 – Variável citação 54
xii
Figura 6 – Temas de pesquisa 55
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Quantidade de artigos sobre Sistemas de Informação publicados nos Anais do
ENEGEP dos anos 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004 51
Quadro 2 – Continuidade de temas de pesquisa 56
Quadro 3 – Autores que mais publicaram na área de SI 68
Quadro 4 – Subtemas e conteúdos mais freqüentes, por grupo temático nacional 75
Quadro 5 – Subtemas e conteúdos mais freqüentes, por grupo temático internacional 76
Quadro 6 – Continuidade dos temas pesquisados 81
xiii
Quadro 6.1 – Assuntos pesquisados pelos autores que mais publicaram 82
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Número de artigos publicados 60
xiv
Gráfico 2 – Quantidade de autores por artigo 67
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Quantidade de artigos sobre Sistemas de Informação publicados nos Anais do
ENEGEP dos anos 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004 60
Tabela 1.1 – Quantidade de artigos aprovados em todas as áreas do ENEGEP 61
Tabela 2 – Filiação acadêmica dos autores 63
Tabela 3 – Localização geográfica dos autores segundo a sua filiação acadêmica 65
Tabela 4 – Número de autores por artigo 67
Tabela 5 – Média dos autores que mais publicaram 70
Tabela 6 – Metodologias adotadas 71
Tabela 7 – Quantidade de citações 72
Tabela 8 – Autores mais citados com seus assuntos 73
xv
LISTA DE SIGLAS
ABEPRO Associação Brasileira de Engenharia de Produção
AFA Academia da Força Aérea
CEFET Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná
CELESC Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.
CESF Instituto de Ensino Superior Fucapi
CNEM Comissão Nacional de Energia Nuclear
CONURB Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville
CUBM Centro Universitário Barão de Mauá
CUVV Centro Universitário de Vila Velha
DATAPREV Previdência Social – RJ
EFEI Escola Federal de Engenharia de Itajubá
ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing
FAE FAE Business School
FAESA Fundação de Assistência e Educação
FARN Faculdade Natalense p/ o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte
FATEC Faculdade de Tecnologia de São Paulo
FATECTQ Faculdade de Tecnologia de Taquaritinga
FCAV Fundação Carlos Alberto Vanzolini
FESSC Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina
FGV Fundação Getúlio Vargas
Fundação CERTI Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras
FURB Universidade Regional de Blumenau
FURG Fundação Universidade Federal do Rio Grande
IME Instituto Militar de Engenharia
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas
PUC Pontifícia Universidade Católica
SPEI Sociedade Paranaense de Ensino e Informática
UCG Universidade Católica de Goiás
UCS Universidade de Caxias do Sul/RS
UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina
UEM Universidade Estadual de Maringá
UENF Universidade Estadual do Norte do Fluminense
UERJ Universidade Estadual do Rio de Janeiro
UESC Universidade Estadual de Santa Cruz
UFAL Universidade Federal de Alagoas
UFC Universidade Federal do Ceará
UFCG Universidade Federal de Campina Grande
UFF Universidade Federal de Fluminense
UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
UFOP Universidade Federal de Ouro Preto
UFPB Universidade Federal da Paraíba
UFPE Universidade Federal de Pernambuco
UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
xvi
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina
UFSCar Universidade Federal de São Carlos
UFSM Universidade Federal de Santa Maria
UFU Universidade Federal de Uberlândia
UFV Universidade Federal de Viçosa
UIC University of Illinóis at Chicago/EUA
UMINHO Universidade do Minho/Portugal
UNAERP Associação de Ensino de Ribeirão Preto
UNEB Universidade do Estado da Bahia/Bahia
UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense
UNESP Universidade Estadual Paulista
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas/São Paulo
UNICRUZ Universidade de Cruz Alta
UNICSUL Universidade Cruzeiro do Sul/SP
UNIFESP Universidade Federal de São Paulo
UNIFIN Faculdade São Francisco de Assis
UNIFOR Universidade de Fortaleza
UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
UNIMEP Universidade Metodista de Piracicaba
UNIP Universidade Paulista
UNIP Universidade Paulista
UNIPAN União Pan-Americana de Ensino
UNIPAR Universidade Paranaense
UNIRP Centro Universitário de Ribeirão Preto
UNISC Universidade de Santa Cruz do Sul
UNISINOS Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS
UNISUL Universidade do Sul de Santa Catarina
UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí
UNIVEL União Educacional de Cascavel/Paraná
UNL New University of Lisbon
URCA Universidade Regional o Cariri
URI Universidade Regional Integrada
URJ Universidade da Região de Joinville
USP Universidade de São Paulo
UTP Universidade Tuiuti do Paraná
xvii
UVV Centro Universitário Vila Velha/ES
SUMÁRIO
xviii
Capítulo 1 INTRODUÇÃO
.....................................................................................
1
1.1 Contextualização
.................................................................................................
1
1.2 Objetivo
..............................................................................................................
2
1.3 Relevância
.............................................................................................................
3
1.4 Metodologia geral da tese
.....................................................................................
4
1.5 Organização da tese
.............................................................................................
5
Capítulo 2 REFERENCIAL TEÓRICO
...................................................................
7
2.1 Conceitos de Sistemas de Informação
................................................................
7
2.2 Os Sistemas de Informação como consolidação de uma
área de conhecimento em Engenharia de Produção
...................................
12
2.3 Estudos e pesquisas correlatas
..........................................................................
14
2.3.1 Em Engenharia de Produção ................................................................................
14
2.3.2 Em Sistemas de Informação ................................................................................
20
2.3.3 Em Ciência da Informação ...................................................................................
27
2.3.4 Em outras áreas ....................................................................................................
34
Capítulo 3 METODOLOGIA DA PESQUISA
........................................................
41
3.1 Delineamento da pesquisa
...................................................................................
41
3.2 Tipologia da pesquisa
.........................................................................................
42
3.3 Escolha do universo da pesquisa
.......................................................................
44
3.4 Instrumento de coleta de dados
..........................................................................
44
3.5 Formulação do protocolo de análise
....................................................................
45
3.6 Critério para análise dos resultados
....................................................................
56
3.7 Escolha das técnicas de análise dos dados
............................................................
57
Capítulo 4 RESULTADOS DA PESQUISA
............................................................
59
4.1 Quantidade de artigos
..........................................................................................
59
4.2 Perfil de autoria
...................................................................................................
61
4.3 Metodologias
........................................................................................................
70
4.4 Citações
.................................................................................................................
71
xix
4.5 Temas de pesquisa
................................................................................................
74
4.6 Continuidade de temas de pesquisa
...................................................................
78
4.7 Alinhamento da temática nacional com a temática internacional
..................
84
Capítulo 5 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
...............................................
86
5.1 Análise crítica quanto ao objetivo
.......................................................................
86
5.2 Análise crítica da metodologia
.............................................................................
87
5.3 Principais resultados da pesquisa
.......................................................................
87
5.4 Limitações da tese
...............................................................................................
89
5.5 Direções de pesquisa
............................................................................................
90
5.6 Recomendações
....................................................................................................
91
REFERÊNCIAS
......................................................................................................
92
APÊNDICE
....................................................................................................................
101
Apêndice 1 – Protocolo de Análise
...........................................................................
102
Apêndice 2 – Relação dos Artigos do ENEGEP – 2000 à 2004
..............................
200
ANEXO
....................................................................................................................
230
Anexo 1 – Classificação Temática do Artigo de BARKI, RIVARD
e TALBOT denominado “A Keyword classification scheme for IS
research literature: an update”.
........................
231
Capítulo 1 - INTRODUÇÃO
Houve uma mudança no estudo científico. Onde antes predominava a
especialização, gerada pela fragmentação das ciências, hoje vemos a integração dos
campos de estudo, gerando o aparecimento de novas ciências, multidisciplinares. Já diz
Dias (1985, p. 55): “atualmente, estamos vivendo o que poderíamos chamar de a Idade dos
Sistemas. Uma época em que os problemas passaram a ser estudados dentro de enfoques
globais”.
É nesse contexto que ingressa a área de Sistemas de Informação. Esta ciência tem
se expandido, evoluído, mudado e provocado um impacto econômico nas organizações e
na sociedade. Percebe-se, também, sua importância para campos do conhecimento como a
Engenharia de Produção, a Administração, entre outras. Para Dias (1985, p. VII) “O
sistema de informação é hoje um elemento indispensável para dar apoio às operações e à
tomada de decisões na empresa moderna”.
Tanto os Sistemas de Informação, como os termos sistemas e informação, são um
campo de estudo essencial para a Engenharia de Produção, as Ciências da Computação e as
Ciências Sociais, visto que são um componente vital ao sucesso de empresas e
organizações.
1.1 Contextualização
1
Nos últimos anos, as mudanças constantes no cenário competitivo global
provocaram um maior interesse do ensino e pesquisa sobre a utilização dos Sistemas de
Informação. A disseminação de estudos e pesquisas na área influencia a evolução de
publicações de trabalhos acadêmicos, como artigos em congressos nacionais e
internacionais. Dessa forma, torna-se necessário analisar vários aspectos destas
publicações, principalmente, as do ENEGEP, evento organizado pela ABEPRO, o qual
pode ser considerado um dos maiores eventos da área de Engenharia de Produção no
Brasil. Sabe-se que esse Encontro é um saudável fórum ampliado de discussões e relatos
que inclui contribuições de pesquisas de diferentes naturezas e níveis de especialização.
O SI pode penetrar todas as áreas funcionais da empresa e seu valor é, realmente,
significativo. Além do mais, independente do campo escolhido ou da organização que se
vá trabalhar, nela, provavelmente, terá um Sistema de Informação.
O engenheiro de produção, o administrador, o executivo, enfim, todos os
profissionais que se utilizam de conceitos de SI, terão que enfrentar diversas e estimulantes
oportunidades e desafios. Para um profissional dessa área, a finalidade atual das
responsabilidades vai além da totalidade da organização, incluindo toda a rede de
fornecedores, clientes e concorrentes.
O Engenheiro de Produção necessita, tanto na vida acadêmica quanto na vida
profissional, projetar, melhorar, implantar e gerenciar sistemas que envolvam pessoas,
equipamentos e materiais. Para isso, ele utiliza no processo recursos financeiros, energia e
informações e trabalha com procedimentos que dependem, em grande parte, da utilização
de Sistemas de Informação.
Embora se perceba a importância deste evento para o país e a crescente relevância
que a área de SI traga para a vida atual, há que se observar que até 1999, esse tema não
tinha um lugar garantido no Encontro. Somente, a partir de 2000, há observância de um
tema específico Sistemas de Informação como uma das áreas do encontro.
Bem como percebeu que o interesse e a procura pela área fizeram crescer
quantitativamente as publicações, fato esse que ocasionou o crescimento da preocupação
com a qualidade da produção e com a sua possível inexpressividade internacional.
1.2 Objetivo
2
O objetivo principal do trabalho foi apresentar um panorama da publicação em
Sistemas de Informação no campo da Engenharia de Produção no Brasil segundo a
quantidade de artigos, perfil de autoria, temática, citações e continuidade de linhas de
pesquisa.
A delimitação do estudo vinculou-se aos trabalhos publicados no Encontro
Nacional de Engenharia de Produção – ENEGEP dos anos 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004,
dentro da área de Sistemas de Informação.
Tendo como pressuposto que os Encontros Nacionais de Engenharia de Produção,
por seu alcance, abrangência e relevância, refletem o estado da arte da pesquisa brasileira
na área. Os ojetivos específicos foram:
ÆContribuir para mostrar a consolidação da área de SI como área de
conhecimento em Engenharia de Produção. Segundo Giroletti (2000, p. 7) “Não haverá
superação possível na história deste ramo do conhecimento se não se conhecer o que foi
feito, o que está sendo feito e o que precisará ser feito para consolidá-lo”;
ÆExteriorizar os aspectos positivos e negativos dessas publicações, fazendo com
que a comunidade acadêmica brasileira de Engenharia de Produção melhore ou aprimore o
desempenho de suas publicações.
1.3 Relevância da pesquisa
A princípio, há que se notar que, no Brasil, a Engenharia de Produção é uma área
de pesquisa relativamente nova se comparada à outras ciências como as ciências médicas,
exatas e sociais. Outro aspecto que reforça e intensifica a necessidade de pesquisa refere-se
à multidisciplinaridade da Engenharia de Produção. Lovejoy já tratou do tema
“multidisciplinaridade da Engenharia de Produção”, lembram Berto e Nakano (1999, p.
12).
Academicamente esta pesquisa orienta e avança o campo do conhecimento sobre a
pesquisa e a produção científica da comunidade acadêmica brasileira em Engenharia de
Produção, particularmente em Sistemas de Informação.
3
Como relevância prática, contribui para a comunidade acadêmica brasileira de
Engenharia de Produção e associações como a ABEPRO, as quais serão favorecidas com
os resultados desse estudo, pois, saberão o que está sendo publicado e o que poderá ser
feito para melhorar ou aprimorar o desempenho de suas publicações.
Será útil, também, para as instituições governamentais de apoio e fomento à
pesquisa, visto que estas poderão reorientar as estratégias das pesquisas, melhorando o
desempenho de suas publicações.
1.4 Metodologia geral da tese
Toda esta pesquisa faz uso do método de estudo bibliométrico através de
indicadores de atividade e de impacto. Segundo Wormell, 1998 (apud Amaral, 2004, p. 1),
os estudos bibliométricos podem ajudar tanto na avaliação do estado atual da ciência como
na tomada de decisão e no gerenciamento da pesquisa, importantes em estudos para a área
acadêmica. Os indicadores bibliométricos são uma forma indireta de avaliar algo
intangível, como ciência e tecnologia e são usados para analisar a produção científica.
Segundo Faria, 2001 (apud Amaral, 2004, p. 3), os indicadores de atividade são
criados a partir da contagem de publicações e visam à elaboração de listas de freqüência ou
ranking de pesquisadores, instituições, empresas, países, e outros. Os indicadores de
atividade identificam os autores mais produtivos de uma área do conhecimento, analisam a
evolução da área no decorrer dos anos e mapeiam os temas de pesquisa prioritários do país,
dentre outras possibilidades. Já os indicadores de impacto, são aqueles criados a partir da
contagem de citações.
Quanto à natureza da pesquisa, esta se classifica como aplicada, visto que agrega
novos conhecimentos favoráveis à aplicação prática. A abordagem do problema será
quantitativa. Do ponto de vista dos objetivos, classifica-se como uma pesquisa descritivo-
exploratória. Quanto ao universo da pesquisa, o estudo será censitário, pois serão
analisados todos os artigos publicados nos anais do congresso ENEGEP (2000 à 2004),
somente, em relação à área de SI. Quanto aos procedimentos técnicos, esta se classifica
como uma pesquisa bibliográfica, visto que, vale-se de materiais já elaborados. Quanto ao
instrumento de coleta de dados, esta se dará por observação sistemática, visto que utilizará
os sentidos na obtenção dos dados, tendo planejamento e propósitos preestabelecidos. Fará,
também, um levantamento bibliográfico para obter dados secundários relativos à área de
SI.
4
O método de coleta de dados se constituirá da elaboração de um protocolo de
análise, examinando os artigos a partir das seguintes variáveis:
1.Quantidade de artigos;
2.Perfil de autoria;
3.Metodologias;
4.Citações;
5.Temas de pesquisa;
6.Continuidade de temas de pesquisa.
A operacionalização se deu através do método estatístico, onde foram realizadas
análises descritivas e medidas estatísticas (média, mediana, desvio padrão, freqüências e
outras). Tais medidas estatísticas foram utilizadas com o objetivo de analisar grupos de
dados quantitativos para indicar a oscilação das variáveis propostas no protocolo de
análise.
1.5 Organização da tese
O capítulo 1 compreende uma breve introdução onde se faz a contextualização do
trabalho e apresentam-se objetivo, relevância, metodologia geral da tese e organização da
tese.
O capítulo 2 traz o referencial teórico com conceitos de Sistemas de Informação,
discute sobre os Sistemas de Informação como consolidação de uma área de conhecimento
em Engenharia de Produção, fala de estudos e pesquisas correlatas em Engenharia de
Produção, em Sistemas de Informação, em Ciência da Informação e em outras áreas do
conhecimento.
O capítulo 3 traz a metodologia utilizada durante a pesquisa. Analisa a pesquisa e o
seu universo e, trata da tipologia da pesquisa, do instrumento de coleta de dados, da
formulação do protocolo de análise, do critério para análise dos resultados e da escolha das
técnicas.
5
O capítulo 4 traz os resultados e a discussão da pesquisa. Expõe a análise descritiva
dos dados, o alinhamento da temática nacional com a temática internacional, as
dificuldades e os obstáculos enfrentados durante a pesquisa. Os resultados enfatizarão a
quantidade de artigos publicados durante os anos 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004; o perfil
de autoria enfatiza o número de autores por artigo, a instituição dos autores e a incidência
desta, a titulação dos autores, sua filiação acadêmica, sua incidência nos artigos e seu
vínculo profissional, a localização geográfica das instituições, a incidência do Estado e um
ranking de autores; a metodologia destaca os tipos de pesquisa dos artigos; as citações
ressaltam o tipo de citação; os temas de pesquisa analisam os subtemas e os conteúdos
mais freqüentes, por subgrupo temático; e a continuidade de temas de pesquisa procuram
detectar a permanência na linha de pesquisa e a fidelidade com o tema.
6
O capítulo 5 traz a conclusão do estudo. Faz uma análise crítica quanto ao objetivo
e quanto à metodologia. Avalia os principais resultados da pesquisa, as limitações da tese,
as direções de pesquisa e, por fim, são propostas algumas recomendações a partir da
análise dos resultados.
Capítulo 2 - REFERENCIAL TEÓRICO
Este capítulo apresenta o referencial teórico com conceitos de Sistemas de
Informação e áreas de pesquisa, discute sobre os Sistemas de Informação como
consolidação de uma área de conhecimento em Engenharia de Produção, fala de estudos e
pesquisas correlatas em Engenharia de Produção, em Sistemas de Informação, em Ciência
da Informação e em outras áreas do conhecimento.
2.1 Conceitos de Sistemas de Informação
Conceituar Sistemas de Informação não se constitui uma tarefa fácil, pois, trata-se
de uma área multidisciplinar. Segundo Laudon e Laudon (2001, p. 8), “Sistemas de
Informação são sistemas sócio-tecnológicos”. Tais autores dizem, ainda, que o campo pode
ser dividido em abordagens técnicas (com o auxílio da ciência da computação, da ciência
da administração e da pesquisa operacional) e de comportamento (com o auxílio da
sociologia, da psicologia e da economia). Laudon e Laudon (2001, p. 4) afirmam que:
“Um Sistema de Informação pode ser definido tecnicamente
como um conjunto de componentes inter-relacionados que
coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui
informação para dar suporte à tomada de decisão e ao
controle da organização. Além de apoiar, coordenar e
controlar a tomada de decisão, os Sistemas de Informação
também podem ajudar os gerentes e trabalhadores a analisar
problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos
produtos”.
7
No entanto, para continuar a conceituar SI é importante saber o que quer dizer
“sistema” e “informações”, separadamente. Segundo Oliveira, D. (1998, p. 23):
“
Sistema é um conjunto de partes integrantes e
interdependentes que, conjuntamente, formam um todo
unitário com determinado objetivo e efetuam determinada
função”.
Os componentes do sistema, segundo Oliveira, D. (1998, p.23-24), O’Brien (2002,
p. 17-18) e Stair (1998, p. 11-12), são os objetivos, os quais se referem aos objetivos dos
usuários desses sistemas e aos objetivos do próprio sistema. Sendo, este, um componente
de muita importância, pois, o objetivo é a razão de existência do sistema, ou seja, sua
finalidade; as entradas, cuja função caracteriza as forças que fornecem ao sistema o
material, a energia e a informação para a operação/processo, o qual gerará saídas que
devem estar em sintonia com os objetivos; o processo de transformação que possibilita a
modificação de uma entrada em saída; as saídas, que são os resultados do processo de
transformação. Estas devem ser coerentes com os objetivos e quantificáveis, tendo em vista
o processo de controle e avaliação; os controles e avaliações, os quais verificarão a
coerência das saídas com os objetivos; e a retroalimentação ou feedback que é a
reintrodução de uma saída sob a forma de informação.
OBJETIVOS
ENTRADAS
PROCESSO DE
TRANSFORMA
Ç
ÃO
SAÍDAS
RETOALIMENTAÇÃO
CONTROLE E
AVALIAÇÃO
Figura 1 – Componentes de um sistema. Fonte: OLIVEIRA, D. (p. 24,1998).
O progresso da tecnologia, o desenvolvimento dos negócios, o aumento dos
concorrentes, a ampliação da complexidade e da efervescência dos aspectos econômicos,
políticos e sociais induzem os sistemas mais simples a se transformarem em complexos, o
8
que exige técnicas mais avançadas para evitar seu envelhecimento e morte. As empresas
(sistemas) que não estiverem atentas à essas mudanças, também, envelhecerão e morrerão.
Ao considerar a empresa como um sistema, ela passa a ser composta de vários
subsistemas. Segundo Oliveira, D. (1998, p. 29), esses subsistemas são:
“o de coordenação das atividades, para que os resultados
sejam alcançados; o decisório sobre as informações
existentes, para que as ações sejam desencadeadas visando
os resultados a serem alcançados; e o de realização das
atividades operacionais, que vão tocar a empresa no seu
dia-a-dia”.
Ao analisar uma empresa, o executivo deve operacionalizar uma abordagem
sistêmica, pois, a empresa passa a ser um complexo de canais onde nascem produtos,
serviços, recursos e informações de parte a parte da empresa, assim como entre a empresa
e o ambiente. Dessa forma, a informação deve interagir com os produtos, serviços e
recursos da empresa, procurando reduzir as incertezas que existem no ambiente dos
sistemas.
A informação é um recurso vital que integra os subsistemas e as funções das
unidades organizacionais da empresa. Por essa razão, é preciso que os executivos a
utilizem de forma eficiente, eficaz e efetiva.
Tanto faz dizer que a informação é um dado trabalhado ou um conjunto de fatos
organizados, o que importa é que a informação recebida ou produzida seja distribuída em
tempo hábil para a tomada de decisão, pois, se não ocorrer dessa forma, ela perderá seu uso
e sentido. Ela é, segundo Oliveira, D. (1998, p. 36):
“o produto da análise dos dados existentes na empresa,
devidamente registrados, classificados, organizados,
relacionados e interpretados dentro de um contexto para
transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de
forma otimizada”.
9
Uma informação chega a firmar poder na empresa, tanto como dados transformados
em informação ou como a otimização de níveis de conhecimento técnico e autoridades
políticas.
Por facilitar o desempenho das funções administrativas de planejar, organizar,
dirigir e controlar operações pesa sobre a informação a confiabilidade, a segurança e a
qualidade dos dados coletados.
Após conceituar Sistemas de Informação (SI) em partes separadas, “sistema” e
“informações” (cada qual com sua adequação e importância para o campo de SI), chega-se
à compreensão de que, com a junção dessas partes, SI é um tipo especializado de sistema,
conforme diz Stair (1998, p.11): “Um sistema de informação é um tipo especializado de
sistema e pode ser definido de inúmeros modos”.
Os Sistemas de Informação são imprescindíveis ao sucesso de todo negócio. Eles
podem ser manuais e computadorizados. Podem ser operacionais e gerenciais. Dentro dos
Sistemas de Apoio às Operações, O’Brien (2002, p. 29) classifica os Sistemas de
Processamento de Transações, os Sistemas de Controle de Processos e os Sistemas
Colaborativos. Também O’Brien (2002, p. 29) classifica dentro dos Sistemas de Apoio
Gerencial, os Sistemas de Informação Gerencial, os Sistemas de Apoio à Decisão e os
Sistemas de Informação Executiva. Diz ele, ainda, que existem outras categorias de
Sistemas de Informação que podem apoiar operações, administração ou aplicações
estratégicas. Essas categorias são os Sistemas Especialistas, os Sistemas de Administração
do Conhecimento, os Sistemas de Informação Estratégica e os Sistemas de Informação
para as Operações. Segundo Bio (1985, p. 25):
“o Sistema de Informação é um subsistema do sistema
empresa, e dentro da mesma linha de raciocínio pode-se
concluir que seja composto de um conjunto de subsistemas
de informação, por definição, interdependentes. Assim,
pode-se pensar em subsistemas de orçamento, de custos, de
contabilidade etc.”.
Bio considera, ainda, o conceito de Sistema Total de Informação ou Sistema de
Informação Gerencial – MIS e comenta que esses conceitos são aplicados à medida que o
sistema pode responder a uma variedade de necessidades de informação para a tomada de
decisões.
10
Oliveira, J. (2002, p. 78) esclarece que “o objetivo de um sistema de informação é
permitir que cada funcionário de uma organização tenha a informação necessária para
melhorar a qualidade de seu trabalho, seja ela para que o mecânico conserte um veículo ou
para que um presidente escolha um determinado plano. Além disso, é objetivo do sistema
de informação maximizar o uso das informações dentro da organização, estimulando o
trabalho cooperativo dos departamentos em busca de melhorias para a organização como
um todo”.
Laudon e Laudon (2001, p. 7), numa perspectiva empresarial, afirmam que “um
Sistema de Informação é uma solução organizacional e administrativa, baseada na
Tecnologia de Informação”.
Segundo Rezende (1999 apud Rezende, 2003, p. 60), “todo sistema, usando ou não
recursos de Tecnologia da Informação, que manipula e gera informação pode ser
genericamente considerado Sistema de Informação”.
“Um Sistema de Informação pode ser definido como o
processo de transformação de dados em informações que
são utilizadas na estrutura decisória da empresa e que
proporcionam a sustentação administrativa, visando à
otimização dos resultados esperados”.
“Dessa forma, os Sistemas de Informação devem ser
analisados e/ou desenvolvidos dentro da perspectiva
sociotécnica, em que tecnologia e organização (ou empresa)
devem ser ajustadas entre si até que se obtenha uma
harmonização perfeita entre os domínios, gerando um
terceiro estado organizacional conjunto”.
REZENDE (2003, p. 62).
O’Brien (2002, p. 20) diz que SI “é um sistema que recebe recursos de dados como
entrada e os processa em produtos de informação como saída”. A informação é o
diferencial dos negócios e dos profissionais que procuram obter destaque num mercado
cada vez mais competitivo. Saber, então, gerenciar essa informação visando beneficiar a
tomada de decisões, bem como a satisfação dos clientes será imprescindível para o sucesso
dos negócios. O’Brien (2002, p. 6) explica que o Sistema de Informação “é um conjunto
organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que
coleta, transforma e dissemina informações em uma organização”. Para tanto, o ser
humano é um componente essencial nesse processo e seu conhecimento, capacidade e
capacitação auxiliam a empresa na competitividade de seus negócios.
11
Stair (1998, p. 11) concorda com O’Brien quando diz que “SI é uma série de
elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e
armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um
mecanismo de feedback”. Dessa forma, os Sistemas de Informação podem ser usados em
todas as áreas operacionais dos negócios. Em finanças, contabilidade, marketing, nas
indústrias, nos projetos dos produtos, em recursos humanos, na área jurídica, etc.
Turban, Mclean e Wetherbe (2004, p. 633) simplificam os conceitos já tratados
anteriormente apontando que SI é o “processo físico que dá suporte à empresa para coletar,
armazenar, analisar dados e fornecer informações para atingir as metas organizacionais”.
Embora haja multidisciplinaridade da área e multiplicidade de conceitos para o
campo de SI, todos se complementam, tornando-se possível perceber que os autores, em
sua totalidade, concordam que os Sistemas de Informação fazem a diferença para as táticas
e para o sucesso das empresas, pois, seu uso traz segurança, melhores serviços, mais
eficiência e eficácia, menos despesas e um certo aperfeiçoamento no controle e na tomada
de decisões.
2.2 Os Sistemas de Informação como consolidação de uma área de conhecimento em
Engenharia de Produção
Tecnologias, sistemas de informação, informações, procedimentos, pessoas,
investimentos, riscos, segurança dos dados, etc, fazem parte da realidade do mundo dos
negócios atual. As constantes mudanças no cenário competitivo global, nos últimos anos,
provocaram um maior interesse de ensino e pesquisa sobre a utilização de informações
estratégicas e seu gerenciamento eficaz.
Tendo em vista a relevância dos Anais do ENEGEP para a área de Engenharia de
Produção, compreende-se que a publicação científica presente como base para este estudo
vem a se caracterizar como uma referência fundamental do estado da arte nessa área do
conhecimento, seja do ponto de vista teórico e conceitual ou do ponto de vista empírico da
atividade do profissional de produção.
12
Do ponto de vista teórico e conceitual, pode-se dizer que os estudos quantitativos
da produção científica em Sistemas de Informação permitem um melhor entendimento da
amplitude e da natureza das atividades de pesquisa desenvolvidas em diferentes áreas do
conhecimento.
Estes estudos estendem-se para todas as áreas do conhecimento, inclusive para a
Engenharia de Produção, visto que a verificação da continuidade das linhas de pesquisa
acompanha-se dos aspectos da evolução dos programas de pós-graduação. Percebe-se que
nestes estudos existe a estimulação do questionamento crítico e criativo.
Esse tipo de estudo também é considerado como uma das principais temáticas e
tendências da produção internacional nos dias atuais.
“A área de SI é bastante abrangente e transdisciplinar,
dando possibilidade de estudos ligados a diferentes
temáticas. Muitos trabalhos vêm sendo desenvolvidos ao
longo dos anos acerca de Sistemas de Informação nos
campos das Ciências Sociais Aplicadas e de Engenharia,
principalmente em Administração e Engenharia de
Produção, respectivamente.”
RAMOS, SALES e SILVA (2004, p. 1).
Do ponto de vista prático para o profissional de produção, pode-se dizer que há o
aumento do conhecimento, o que contribui para o progresso da sociedade, além de
fornecerem subsídios para a criação de novos cursos ou reformulação de atuais programas
de graduação e de pós-graduação.
Podemos dizer que esse tipo de estudo evidencia a maturidade de uma área do saber
e o seu grau de desenvolvimento. Segundo Mueller et al (1996, p. 1): “nenhum
conhecimento se torna ciência até o momento em que se torna público”.
A simples existência de uma literatura para a área é um requisito altamente
pertinente para o desenvolvimento da ciência.
“A literatura de uma área é tão importante para essa área,
quanto os próprios trabalhos de pesquisa que essa literatura
divulga. Sem a literatura, a disseminação do conhecimento
científico seria muito limitada e, sem disseminação do
conhecimento científico, não haveria ciência”.
ZIMAN (apud MUELLER, 1996, p. 1).
13
Assim, estudar aspectos e instrumentos de comunicação científica em Sistemas de
Informação como consolidação de uma área de conhecimento em Engenharia de Produção
tem sua vasta importância, pois, através dessas comunicações é que a ciência é divulgada,
comunicada e aprimorada.
2.3 Estudos e pesquisas correlatas
Este tópico trata dos estudos e das pesquisas que tiveram a mesma direção de
análise, só que em diversas áreas do conhecimento, tais como: Engenharia de Produção, a
própria área de SI, Ciência da Informação entre outras áreas correlatas como
Administração de Empresas, Gerência de Operações, Finanças, Marketing, Ciências
Sociais, Administração da Informação e Recursos Humanos.
Também serão observados artigos que apontaram estudos organizacionais e
pesquisas no Brasil em revistas de Administração e de Engenharia de Produção.
2.3.1 Em Engenharia de Produção
Borges et al (1998) realizou um estudo na área de Engenharia de Produção com a
intenção de identificar os temas estudados, as instituições com os maiores volumes de
pesquisa e a qualidade das pesquisas, sendo que esses aspectos foram restritos à área de
Gestão da Qualidade.
Então, a base teórica para Borges et al (1998) constituiu-se dos artigos submetidos
ao ENEGEP 97. No total, foram analisados, 132 artigos. O grupo detectou, ainda, que 15
trabalhos que deveriam estar classificados na área de Gestão da Qualidade, estavam na área
de Ergonomia. Assim aconteceu com outros 6 trabalhos que foram classificados em outras
áreas do evento e mais 70 trabalhos classificados na área de Gestão Ambiental.
Inicialmente, foi feita uma leitura nos abstracts. Em seguida, os artigos passaram
por uma classificação geral e depois, foram considerados por área de concentração. O
sistema de avaliação para os trabalhos foi o mesmo utilizado pelos referees do ENEGEP.
14
Como resultados, Borges et al (1998) detectaram que os artigos da área de
Qualidade em Serviços foram os mais numerosos quanto à área de classificação geral.
Quanto às áreas de concentração definidas, existiu um desequilíbrio, onde houve
predominância dos artigos da área de Programas de Qualidade Total. Quanto às áreas de
concentração específicas, os autores detectaram um forte interesse nos tópicos referentes à
implantação e Avaliação de Programas de Qualidade Total e Motivação no Trabalho,
Administração Participativa e Capacitação.
Segundo a pesquisa dos autores, a universidade que mais submeteu artigos na área
foi a USP (Universidade de São Paulo). O próximo passo foi representar graficamente os
artigos por área de concentração definida e atribuir nota a estes artigos. Estas áreas foram:
Recursos Humanos, Programa de Qualidade, Marketing, Estrutura Organizacional,
Sistemas de Qualidade e Gerenciamento do Processo. Dos 132 artigos, 47% desse total
apresentaram valores entre 6 e 8.
Quanto à nota média pelo total de trabalhos para cada instituição de ensino, apenas
três instituições submeteram vários trabalhos (USP, UFSM e UFSC), porém, estas tiveram
uma nota média inferior a 7.
Em seguida, os autores observaram a relação existente entre o número de autores
pelo volume de artigos. A UFPB (Universidade Federal da Paraíba), a UFSCar
(Universidade Federal de São Carlos), a UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e a
UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) apresentaram um número maior de
autores do que de trabalhos; enquanto a USP apresentou um bom número de trabalhos
escritos por um só autor.
Na conclusão, os autores opinam: “seria oportuno a realização de trabalhos
similares abrangendo outras áreas de conhecimento da Engenharia de Produção”.
Um ano depois, Berto e Nakano (em 1999) realizaram uma pesquisa nos trabalhos
encontrados no ENEGEP. Seu objetivo, nesta análise, era verificar os métodos e os tipos
de pesquisa dos trabalhos do evento referentes aos anos 1996, 1997 e 1998. Para a
realização do levantamento, eles utilizaram a classificação desenvolvida e aplicada por
Filippini
1
em 1997.
Quanto à vigência dos métodos e tipos de pesquisa utilizados em Engenharia de
Produção, Berto e Nakano (1999, p. 4) dizem que “é um tema que tem suscitado discussões
em âmbito internacional”. Para isso, eles citam o levantamento de Voss
2
(1995 apud Berto
e Nakano, 1999), o qual se debruçou sobre os artigos publicados em Gestão de Operações
nos Estados Unidos e no Reino Unido. Voss (1995 apud Berto e Nakano, 1999) detectou
15
1
FILIPINNI, R. Operations management research: some reflections on evolution, models and empirical
studies in OM. International Journal of Operations and Production Management, v.17, n.7, p.655-70, 1997.
2
VOSS, C. Operations management - from Taylor to Toyota - and beyond? British Journal of Management,
n.6, p.17-29, dec. 1995.
um grande contraste entre os tipos de pesquisa entre os países e a ausência de base
empírica nos trabalhos publicados em revistas norte americanas.
Já Berto e Nakano (1999) detectaram, em sua pesquisa, que os estudos Teórico-
Conceituais se destacavam devido seu volume exacerbado em relação aos outros tipos de
pesquisa. Viram que muitos trabalhos carecem de uma estruturação que permita a
identificação do método e/ou tipo de pesquisa empregados e, observaram, de forma
freqüente, o uso incorreto do termo “Estudo de Caso”.
Berto e Nakano (1999), também em sua pesquisa, estabeleceram comparações entre
os resultados brasileiros e os norte-americanos através dos resultados observados no
trabalho de Filippini (1997).
Eles viram que assuntos como Modelagem e Simulação tem baixa ocorrência no
ENEGEP, enquanto os Estudos de Campo são bastante expressivos. Os Estudos Teórico-
Conceituais são muito mais numerosos nos anais do congresso brasileiro que no DSI
(Decision Science Institute, foco do trabalho de Filipinni). Viram, ainda, que no ENEGEP,
as pesquisas do tipo Levantamento/Survey apresentam um número muito baixo de
trabalhos, enquanto os Estudos de Caso são verificados em um número muito maior.
Quanto aos estudos de natureza experimental assim como os qualitativos do tipo
Pesquisa Ação e Pesquisa Participante foram recursos pouco utilizados por autores
brasileiros.
Já Pereira (2001) em seu trabalho sobre o panorama da área de SI no Brasil, atenta
para a idéia da relevância dos Sistemas de Informação para a área de Engenharia de
Produção. Ele admite que os termos “sistemas” e “informações” também estejam
associados a outras áreas do conhecimento, mas, estes termos suscitam um grande interesse
para a área de Produção.
Segundo o autor, o interesse maior são os Sistemas de Informações Gerenciais –
SIGs, com efeito para as decisões que são apoiadas, para que tipo de função gerencial e
para quais os componentes operacionais ou tecnológicos estão à eles associados. Muitas
ferramentas da pesquisa operacional como o data mining e redes neurais são muito
utilizadas pelas diversas áreas da Engenharia de Produção.
16
A área de Economia e Finanças, há tempos utiliza SIG. A área de Engenharia do
Produto utiliza os sistemas CAD (Computer-Aided Design). A área de Qualidade, além de
SI representar um assunto de importância para o PNQ (Prêmio Nacional de Qualidade), ela
influencia no processo de desenvolvimento de softwares, através de procedimentos como o
CMM (Capability Maturity Model). A área de Planejamento e Controle utiliza sistemas
como o MRP (Material Requirement Planning). Inclusive quanto ao MRP, Pereira (2001,
p. 40) esclarece que “estes sistemas evoluíram para sistemas que integram outras áreas de
uma empresa: produção, engenharia, contabilidade, finanças, recursos humanos etc”.
Por fim, Pereira (2001) diz que a área de Organização do Trabalho estuda aspectos
relativos à organização virtual, assim como a introdução de novas tecnologias, como os
ERPs (Enterprise Resource Planning) e os sistemas SCM (Supply Chain Management).
Quanto às pesquisas em Sistemas de Informação na Engenharia de Produção,
Pereira (2001) diz que elas cresceram, tanto no Brasil como no exterior. Isso é detectado
pelo número de grupos de pesquisa e pelo número de trabalhos apresentados em eventos
científicos da área.
No Brasil, Pereira (2001) encontrou doze grupos de pesquisa utilizando as palavras-
chaves sistema, informação, engenharia e produção. No ENEGEP, a área de SI passou a ter
um lugar garantido com tema específico a partir do ano 2000.
Nas pesquisas internacionais em instituições de ensino superior, Pereira (2001)
notou o grande número de áreas cobertas com pesquisas bordando temáticas, em grande
parte, inovadoras, servindo de referência para grupos de pesquisa de todo o planeta. Essas
pesquisas dão ênfase ao uso de procedimentos gerenciais colaborativos via internet e ao
estudo de ferramentas que potencializam o uso da informação no processo de tomada de
decisão.
Ainda em pesquisas internacionais, desta vez em consórcios de organizações ou de
países, Pereira (2001) detectou que os programas que envolvem países são mais amplos em
áreas de pesquisa. Quanto aos eventos internacionais, ele deu destaque ao 28th.
International Conference on Computer and Industrial Engineering.
Pereira (2001), em suas conclusões, diz que um possível cenário para a área de SI
em Engenharia de Produção corresponde à evolução das organizações atuais para
organizações virtuais.
17
Seguindo o conselho de Borges et al (1998) em suas conclusões, Araújo, et al
(2003) deram um pontapé inicial na pesquisa envolvendo outras áreas do conhecimento em
Engenharia de Produção. No artigo “Perfil da produção científica em Gestão da
Informação: uma pesquisa nos artigos do ENEGEP dos anos 2000, 2001 e 2002”,
submetido ao ENEGEP 2003; Araújo et al (2003) atentam para a evolução de estudos e
pesquisas na área de Gestão da Informação. Para isso, tentam traçar um perfil da produção
científica nesta área do conhecimento, a partir de artigos apresentados nos ENEGEPs 2000,
2001 e 2002.
Os artigos analisados pelas autoras correspondem às áreas de Sistemas de
Informação e de Gestão da Tecnologia. Foram 153 artigos analisados em Gestão da
Informação e percebeu-se que houve um aumento de 100% de artigos no ano de 2001 em
relação ao ano de 2000.
A instituição que mais incidiu em filiação acadêmica foi a UFSC (Universidade
Federal de Santa Catarina). A maioria dos artigos tem autoria de dois autores e o autor
Prof. Dr. Edson Walmir Cazarini foi o que mais publicou durante os três anos de análise.
Os temas mais abordados foram ERP, data warehouse, gestão do conhecimento,
uso estratégico da TI (Tecnologia da Informação) e Internet.
Por fim, Araújo et al (2003) concluem que a comunidade acadêmica tem
reconhecido a relevância da temática ao apresentar os resultados de suas pesquisas numa
diversidade de abordagens conceituais e experiências práticas de estudo em organizações.
Porém, as autoras afirmam que as instituições de ensino brasileiras estão com disparidade
muito grande de publicação em relação aos estados de São Paulo e Santa Catarina.
Em 2004, Amaral et al apresentaram uma visão da produção científica nacional na
área da Engenharia de Produção no Brasil, através do uso do método de estudo
bibliométrico. Para isso, os autores tomaram como fonte de dados os trabalhos publicados
nos Anais do ENEGEP dos anos de 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003, em todas
as áreas do encontro.
Amaral et al (2004) tomaram como amostra um total de 3464 artigos. Os resultados
foram tratados em termos de porcentagem dos artigos publicados no ano e não em números
absolutos, pois, o número de artigos por edição do evento variava bastante no período.
O objetivo de Amaral et al (2004) foi identificar quais as principais instituições que
contribuem para o desenvolvimento da Engenharia de Produção no Brasil, além de levantar
quais assuntos despertam mais interesse nos autores brasileiros.
18
Após analisarem as publicações por ano, instituição e área, os resultados
apresentados demonstraram uma mudança significativa quanto à contribuição científica
nos ENEGEP. Os autores disseram que a produção científica está deixando de ser
concentrada por algumas instituições.
Amaral et al (2004) construíram um ranking com as instituições que tiveram mais
de 100 artigos publicados no período analisado. Os autores observaram que a participação
das dez mais produtivas nas publicações do ENEGEP foi caindo com o tempo, mostrando
uma desconcentração das publicações. Eles notaram também que três áreas temáticas da
Engenharia de Produção são responsáveis por mais de 50% dos trabalhos. São elas:
Gerência de Produção, Estratégias e Organizações e Qualidade.
Segundo Amaral et al (2004) as áreas Gerência de Produção, Estratégias e
Organizações e Ergonomia e Segurança do Trabalho apresentam tendência de crescer e as
áreas Qualidade, Gestão Econômica e Pesquisa Operacional mostraram tendências de
decréscimo. A produção científica da Universidade Federal da Paraíba – UFPB mostrou
que a UFPB foi responsável por 16% de todas as publicações referentes à área Ergonomia
e Segurança do Trabalho, sendo que esta área representou 32% de todas suas publicações,
demonstrando o seu potencial na área. A Universidade de São Paulo – USP foi apresentada
como a mais atuante na área de Sistemas de Informação em relação às outras instituições,
porém esta área foi a quarta área de pesquisa em suas publicações, sendo as áreas de
Gerência de Produção e Estratégias e Organizações onde mais atuou. A Universidade
Federal de Santa Catarina – UFSC atuou como a principal produtora de artigos nas áreas
Pesquisa operacional, Engenharia do Produto e Ensino de Engenharia de Produção, e
demonstrou que estas áreas não são o seu carro chefe, o quadro mostrou também que sua
vocação foi maior nas áreas de Gerência de Produção e Estratégias e Organizações.
Amaral et al (2004) sentiram dificuldades em analisar algumas variáveis devido à
falta de padronização e de critérios na organização dos dados. Com isso, análises como a
evolução dos assuntos publicados, não foram apresentadas porque não se deram de forma
consistente. As citações encontradas nos artigos não foram recuperadas no formato
bibliográfico, devido a enorme dificuldade encontrada em sua recuperação.
Os autores concluem afirmando que tal artigo foi o início de uma série outros
artigos que abordam o desenvolvimento da área de Engenharia de Produção no Brasil, já
que o trabalho se caracterizou por seus resultados, em um mecanismo de verificação e
validação do desenvolvimento científico e tecnológico.
19
2.3.2 Em Sistemas de Informação
Hamilton e Ives (1982) verificaram a utilização do conhecimento entre os
investigadores também no Management Information Systems Quarterly – MIS. Para isso,
os autores analisaram 9911 referências em 532 artigos publicados em 15 jornais entre o
período de 1970 e 1979. Suas variáveis foram a quantidade de referências por artigo, o tipo
de publicação, o tempo decorrido entre a citação e a data da publicação citada e testes
padrões de referência.
Hamilton e Ives (1982), em sua investigação, procuraram responder à perguntas
sobre a confiança na acumulação do conhecimento publicado, sobre o tempo que leva para
um artigo ser publicado e o tempo para ele servir de referência para outras publicações,
sobre quais são as fontes primárias utilizadas pelos pesquisadores do MIS, sobre as
disciplinas fundadoras do MIS, entre outras questões.
Por fim, os autores concluem que os indicadores críticos revelaram um processo de
maturação na literatura do MIS, porém, foi detectada a existência de barreiras significativas
no fluxo eficiente do conhecimento.
Culnan e Swanson (1986) pesquisaram quais os pontos de trabalho e de referência
para a área de Sistemas de Informação Gerencial, no período compreendido entre 1980 e
1984. Sua base teórica foram 271 artigos publicados no MIS, em periódicos acadêmicos e
na Primeira Conferência Internacional sobre Sistemas de Informação – First International
Conference on Information Systems (ICIS).
O objetivo do artigo foi observar a evolução do MIS como um campo de estudo.
Para isso, Culnan e Swanson (1986) falaram do MIS, da sua fundação, dos seus pontos de
trabalho e de referência. Os artigos analisados, bem como os periódicos foram colocados
dentro de três campos de ciência: informática (dados, software e hardware), gerencial
(problemas, modelos e soluções) e organizacional (individual, organização e instituição). O
ponto de trabalho referiu-se ao campo de estudo representado pela publicação em que o
artigo foi publicado e o ponto de referência era representado pela distribuição das citações
dos artigos do MIS que haviam sido publicados.
20
Foram analisadas citações, houve a construção de hipóteses, a amostra foi vista e
nos resultados verificou-se que o periódico MIS está emergindo com uma área diferenciada
de estudo, com sua própria tradição cumulativa.
Culnan (1987) escreveu, mais uma vez, sobre as publicações do MIS. Desta vez,
procurou traçar a estrutura intelectual dos anos 1980 à 1985 fazendo uma análise da co-
citação do autor. Para isso, identificou cinco colégios invisíveis onde observou variáveis
como fundação, gerência do MIS, o currículo dos autores analisados, entre outras.
Culnan (1987) ainda discutiu alguns pontos relacionados ao MIS e construiu uma
matriz de co-citação. Nas conclusões, a autora afirmou sua crença no progresso
significativo do MIS e observou que as pesquisas atuais têm foco organizacional e
gerencial forte.
Baroudi e Orlikowski (1989) mostraram a utilidade e o poder da análise estatística
para a área de Sistemas de Informação. Dessa forma, os autores fazem desse artigo um
guia proposto a ajudar os pesquisadores no planejamento, na execução e na interpretação
de análises estatísticas inferenciais. Para isso, falam das técnicas para expandir o tamanho
da amostra, falam dos testes estatísticos, dos planos de amostragem, além de outros
assuntos.
Baroudi e Orlikowski (1989) destacam que a análise estatística é uma ferramenta
valiosa para o planejamento, a conduta, o relatório e para a interpretação dos estudos em
Sistemas de Informação Gerencial, contudo, se o poder estatístico for, de alguma forma,
negligenciado, haverá uma resposta negativa ou, no mínimo, as conseqüências serão
indeterminadas para o progresso da pesquisa.
Lee, A. S. (1989) pesquisou sobre os estudos de caso em Sistemas de Informação
Gerencial propondo uma metodologia. Para isso, fez uma pequena introdução onde
relatava os nomes dos autores que escreveram sobre esse tema. Em seguida, tratou do que
é ciência, dos problemas metodológicos levantados pelo estudo de um único caso, da
descrição do método científico e da resposta aos problemas envolvidos no estudo de um
único caso.
Barki, Rivard e Talbot (1993) realizaram um estudo para saber quais os temas mais
pesquisados em Sistemas de Informação (SI). Na realidade, eles atualizaram a pesquisa
feita em junho de 1988 e publicada no MIS Quarterly.
21
O objetivo dos autores foi fornecer uma descrição da disciplina, introduzir uma
linguagem comum entre os pesquisadores e fornecer subsídios para o desenvolvimento
desse campo de pesquisa. Sua base teórica chegou a, aproximadamente, 2000 artigos,
publicados no MIS Quarterly, Journal of MIS, Information and Management, Management
Science, Comunications of the ACM, Information Systems Research e Organizations
Science.
Com essa pesquisa, Barki, Rivard e Talbot (1993) incorporaram novos tópicos e
métodos de pesquisa em SI, assim como mostraram a evolução dessa área do
conhecimento.
Quase 1300 palavras não estão inclusas, em relação à pesquisa anterior, ao passo
que foram adicionadas 175 novas palavras e deletadas, apenas, 10. Entre estas adicionadas
estão 32 novas palavras que descrevem melhor as aproximações e os métodos de pesquisa.
Cabe ressaltar as relevantes funções que teve esta pesquisa. Primeiro, definiu-se
detalhes do campo de SI; segundo, sugeriu-se um vocabulário comum para a área; e
terceiro, forneceu-se elementos de evolução da pesquisa para que a área possa ser mais
bem estudada.
Grover; Lee, C.C. e Durand (1993) tentaram estabelecer critérios apropriados e
avaliar a pesquisa survey da década passada no Management Information Systems
Quarterly – MIS Quarterly e em outros periódicos. Para isso, os autores ressaltaram o rigor
metodológico, a qualidade da pesquisa, o volume, os temas mais pesquisados, o número de
surveys por ano nesses periódicos e os seus tipos (explanatório ou descritivo).
Com essa pesquisa, Grover, Lee, C.C. e Durand (1993) esperam que seus critérios
de avaliação incentivem os pesquisadores para que estes desenvolvam seus estudos com
mais rigor e padrão metodológico, promovendo, assim, um efeito positivo na qualidade de
tais artigos.
Hoppen, Lapointe e Moreau (1997) escreveram um guia que sintetizou os critérios
mais relevantes para a avaliação e o desenvolvimento de pesquisas em SI, para os artigos
que utilizassem os métodos survey, experimental e qualitativa como processo de
investigação científica. Desenvolveram, também, três grades para facilitar a avaliação
dessas pesquisas.
22
Esse estudo nasceu da constatação que não há consenso sobre os critérios mais
importantes para a avaliação de uma pesquisa. Em função dessa constatação, foi feita uma
síntese dos critérios mais relevantes, de modo que abrangeu as principais dimensões da
qualidade de uma pesquisa e evitou que alguns critérios fossem excluídos.
Os três autores apresentaram, em detalhe, os diversos critérios adotados e
ilustraram o preenchimento das tabelas com artigos de pesquisa da área de SI. Tais
critérios foram: a pertinência do método escolhido, o objeto da pesquisa, o desenho de
pesquisa, os instrumentos de medida e a coleta de dados, a validade do construto, a análise
dos dados, a apresentação dos resultados e o estilo do artigo.
Um ano depois, Hoppen et al (1998) colocaram em prática as três grades
construídas em 1997. Ele e um grupo de autores no artigo “Sistemas de Informação no
Brasil: uma análise dos artigos científicos dos anos 90” avaliaram o estado da arte na área
de conhecimento de SI, no Brasil, a partir de artigos publicados em revistas científicas e
nos Anais do Encontro da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em
Administração – ENANPAD dos anos 90.
Para realizar tal análise, os autores utilizaram três variáveis: o mapeamento dos
temas abordados, as estratégias e as metodologias de pesquisa utilizadas nas pesquisas
empíricas a avaliação da qualidade das pesquisas em termos de forças e fraquezas.
A amostra foi composta de 163 artigos científicos publicados entre janeiro de 1990
e setembro de 1997 em veículos considerados os mais representativos do que se produz e
divulga em termos científicos de SI. Tais veículos foram: o ENANPAD na parte de
Administração da Informação, a Revista de Administração da USP (RA), a Revista de
Administração de Empresas (RAE), a Revista de Administração Pública (RAP), a Revista
Brasileira de Administração Contemporânea (RBAC), a Revista de Administração
Contemporânea (RAC) e a revista Organizações e Sociedade (O&S).
Quanto ao mapeamento dos temas abordados, Hoppen et al (1998) seguiram o
esquema de classificação proposto pro Barki, Rivard e Talbot (1993). Tal esquema é
baseado em palavras-chave que compreendem quatro níveis de detalhamento. Hoppen et al
(1998) adotaram uma única palavra-chave e utilizaram, apenas, o primeiro e o segundo
níveis de classificação dos temas.
23
Quanto à análise das estratégias e das metodologias de pesquisa foi utilizado o guia
de avaliação proposto por Hoppen et al (1997). Os elementos adotados permitiram a
análise da adequação entre a natureza do estudo (exploratória, descritiva ou explanatória) e
a metodologia empregada (survey, experimental e qualitativa, esta última envolvendo o
estudo de caso, a pesquisa-ação, a observação participante e o desenvolvimento de SI em
laboratório).
Quanto à qualidade científica, Hoppen et al (1998) diz que ela resulta da sua
validade externa e da sua validade interna. Diz, também, que as características que
permitem avaliar estas validades, e por conseqüência, a qualidade dos estudos são: a
pertinência do assunto, as teorias e conceitos de base, o rigor metodológico, a coleta e
análise dos dados e a profundidade dos resultados obtidos.
Para facilitar a análise comparativa de pesquisas que utilizam métodos distintos
houve uma sintetização dos conjuntos de critérios propostos por Hoppen et al em 1997.
Tais elementos foram a estratégia de pesquisa, a questão de pesquisa, o desenho de
pesquisa, os instrumentos de medida e coleta de dados, a validade do construto, a análise
dos dados, a apresentação dos resultados e o estilo do artigo.
Nos resultados, Hoppen et al (1998) detectaram no mapeamento dos temas, no nível
1 da classificação, que os três grupos de temas mais presentes, com mais de 60% de
artigos, foram Administração de SI, Uso de SI e o próprio SI. No nível 2 da classificação,
com mais de 47% dos artigos, os cinco temas mais citados foram Teoria da Decisão,
Avaliação de SI, Uso Organizacional de SI, Tipos de SI e Áreas de Aplicação de SI.
Para os resultados das análises das metodologias e estratégias de pesquisa, os
autores observaram que 83% dos artigos são de natureza exploratória e em 54%
predominavam as pesquisas qualitativas. Sendo 34% de estudos de caso e 36% de
pesquisas survey.
Quanto à qualidade científica, observou-se que, dos artigos que utilizaram a
metodologia survey, 20% apresentaram teorias e conceitos de base aprofundados, 57%
explicitam as questões ou hipóteses de pesquisa, 31% possuem um modelo de pesquisa
definido, 46% explicitam a operacionalização das variáveis, 43% tem amostras aleatórias,
60% apresentam recomendações e limites do estudo e 54,2% não apresentam informações
sobre a validade de face, 77,1% sobre a confiabilidade e 85,7% sobre a validade do
construto.
24
Ainda na análise da qualidade científica, observou-se que, dos artigos que
utilizaram a metodologia experimental, 40% apresentaram teorias e conceitos de base
aprofundados, 30% possuem um modelo de pesquisa definido, 70% tem um desenho
experimental adequado e um controle rigoroso, 50% explicitam a operacionalização das
variáveis, 30% tem amostras aleatórias, 80% apresentam recomendações e limites do
estudo, 50% dos testes estatísticos são pertinentes e 80% não apresentam informações
sobre a validade de face, 70% sobre a confiabilidade e 90% sobre a validade do construto.
No terceiro e últimos resultados da qualidade científica, observou-se que dos
artigos que utilizaram a metodologia qualitativa, 75% possuem posição epistemológica
positivista, 25% possuem posição epistemológica interpretativa, 25% apresentaram teorias
e conceitos de base aprofundados, 41% detalham as questões de pesquisa, 27% possuem
um modelo de pesquisa definido, menos de 12% utilizam dados secundários, 39% tem
protocolo de análise de dados explicitado e 59% apresentam recomendações e limites do
estudo.
Por fim, Hoppen et al (1998) concluíram que a disciplina tem fortes conexões com
outras áreas do conhecimento e que existe a preocupação de consolidar a área. Os autores
sentiram a carência de uma melhor descrição das metodologias de pesquisa, constataram
uma má interpretação do que são as estratégias de pesquisa e identificaram uma qualidade
científica média baixa nos artigos científicos baseados em pesquisa empírica. Como
aspecto favorável, foi constatado que a maior parte dos artigos em todos os tipos de
pesquisa apresentaram os objetivos dos estudos desenvolvidos.
Bendasat e Zmud (1999) tratam da relevância da prática da pesquisa empírica para
a área de SI. Para isso, sugerem táticas e procedimentos para serem usados nos artigos de
pesquisa. Tal artigo serve como um guia para os pesquisadores que se aventuram nesse
tema.
Bendasat e Zmud (1999) falam da natureza da pesquisa e ressaltam que a falta de
relevância nas pesquisas em SI pode ter sido causada pela ênfase no rigor, pela falta de
tradição cumulativa, pelo dinamismo da Tecnologia da Informação, pela limitação aos
contextos ou por fatores institucionais ou políticos. Os autores ainda sugerem
recomendações na tentativa do aumento da relevância da pesquisa em SI.
Dez anos depois de uma de suas pesquisas, Lee, A. S. (1999), assim como Bendasat
e Zmud neste mesmo ano, tratou do rigor e da relevância da pesquisa em Sistema de
Informação Gerencial. Para isso, Lee, A. S. (1999) abordou o positivismo e o
instrumentalismo das ramificações para a relevância e falou da necessidade de
aproximação da pesquisa empírica sobre a relevância.
25
Lyytinen (1999) fala da pesquisa empírica em SI esclarecendo a relevância da
prática nas pesquisas.
Lyytinen (1999) acredita que uma pesquisa deve conter tópicos como políticas e
incentivos institucionais, a organização dos grupos de pesquisa em SI, a imagem dos
investigadores e a maneira de estudar a prática em SI.
Claver, González e Llopis (2000) analisaram os artigos publicados em periódicos
especializados em SI. Sua base teórica foram os artigos do Management Information
Systems Quarterly – MIS Quarterly e Information & Management dos anos 1981 à 1997.
Claver, González e Llopis (2000) observaram a quantidade de artigos, os assuntos
mais pesquisados, as estratégias de pesquisa, as características dos estudos empíricos, a
metodologia adotada, os autores que mais publicaram e a quantidade de autores por artigo.
Eles concluíram que, durante os anos de sua amostra, houve uma mudança de
interesse pelos assuntos pesquisados. Aos problemas gerenciais foi dada maior ênfase, ao
passo que os assuntos clássicos, como o desenvolvimento de sistemas, foram menos
estudados. O número de artigos empíricos aumentou sobre os teóricos. Dentro os
empíricos, o estudo de caso cresceu e houve escassez dos experimentos em laboratórios.
Quantos aos artigos teóricos, Claver, González e Llopis (2000) notaram que, desde 1990, o
número de estudos conceituais cresceu.
Por fim, os três autores chegaram a conclusão que, quando a área alcançar um nível
maior de maturidade, a tendência será a formação de equipes de pesquisa.
Boudreau, Gefen e Straub (2001) escreveram sobre a validação da pesquisa em SI.
Para isso, eles tentaram descrever o estado da arte da disciplina através do estudo dos
métodos de pesquisa, medida, validação, confiabilidade, validez satisfeita, validez do
constructo, validez de manipulação, pesquisa qualitativa e positivismo.
A base para esta pesquisa foram os artigos publicados no MIS Quarterly,
Comunications of the ACM, Information & Managemnet, Journal of MIS e Management
Science entre os anos 1997 e 1999.
Boudreau, Gefen e Straub (2001) explanaram procedimentos de amostragem e de
código, os resultados do estudo, a amostra, a validação do código, um sumário com os
pontos-chave da pesquisa e uma discussão do assunto.
26
Mais tarde, Bendasat e Zmud (2003) escreveram sobre a crise de identidade do
tema SI. Eles falaram sobre a necessidade em se estabelecer uma identidade organizacional
e uma identidade para a disciplina SI.
Loebbecke et al (2003) fala das diferenças entre as comunidades de pesquisa em SI.
Seu objetivo foi descobrir se essas comunidades concorrem entre si, complementam-se ou
mesmo ignoram-se. Sua base teórica foi constituída por quatro diferentes comunidades de
pesquisa em SI e as variáveis analisadas foram a escolha do tópico, a aquisição do projeto
ou estudo, a estratégia de pesquisa, os respondentes, o acesso aos sites, os resultados e a
disseminação.
Loebbecke et al (2003) descobriram que as diferenças entre as comunidades
possuem uma certa harmonia, existindo uma competição saudável entre elas e todas
expressando a necessidade de mais cooperação.
Hoppen e Meirelles (2005) analisaram a pesquisa científica brasileira em SI. Para
isso, avaliaram o estado da arte em 343 artigos publicados em revistas científicas de
Administração entre os anos de 1990 e 2003. Suas variáveis foram os temas abordados, as
estratégias e as metodologias de pesquisa.
Como resultados, Hoppen e Meirelles (2005) detectaram que ocorreu uma
significativa redução na proporção de ensaios teóricos publicados; as estratégias de
pesquisa foram predominantemente exploratórias; o estudo de caso e a pesquisa survey
foram os métodos preferencialmente adotados; e houve um predomínio do tema
Administração da Informação.
Entre os anos de 1990 e 1997, Hoppen e Meirelles (2005) ainda avaliaram a
qualidade científica dos artigos publicados e verificaram a existência de várias limitações
metodológicas.
2.3.3 Em Ciência da Informação
Examinar a literatura produzida pela comunidade científica brasileira é, também,
um estudo interessante e esclarecedor para a Ciência da Informação (CI).
27
Mueller et al (1996) realizaram um estudo sobre o panorama dos canais de
disseminação da pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação no Brasil. O
objetivo foi descrever o estado atual da disseminação da pesquisa no Brasil, nestas áreas. A
produção editorial e o controle bibliográfico foram os dois aspectos abordados.
O resultado esperado com a análise dos dados foi o de servir de auxílio para definir
diretrizes norteadoras para a disseminação da pesquisa na área.
Quanto à produção editorial dos periódicos, Mueller et al (1996) baseou-se nos
dados já levantados por Sônia Teixeira em 1995 (apud Mueller et al, 1996, p. 2). Para isso,
foram observados a identificação desses periódicos, suas características (instituições
responsáveis, local de edição, datas de início de publicação, periodicidade, preço e
tiragem), as características dos artigos (áreas de interesse, tipo de artigo preferencial, o
público-alvo com relação aos leitores e aos autores, a extensão dos artigos e sua obtenção e
avaliação), a indexação dos artigos, o espaço disponível, a qualidade e o alcance dos
periódicos brasileiros.
Quanto à produção editorial de livros/monografias observou as organizações que
publicaram na área. Quanto às teses e dissertações, observou suas produções e os volumes
dessas produções. Quanto aos anais de encontros profissionais e científicos, a preocupação
girou em torno de saber como o conteúdo desses trabalhos é divulgado para os interessados
e como é preservado.
Quanto ao controle bibliográfico, procurou traçar um panorama do controle da
literatura da área através da análise de publicações como a Bibliografia Brasileira de
Documentação, a Bibliografia Brasileira de Ciência da Informação, a ABCD: resumos e
sumários, a Alerta: sumários correntes de Biblioteconomia, a Bibliografia Brasileira, a base
de dados LICI: Literatura em Ciência da Informação, além de bibliografias de assuntos
específicos e dos principais periódicos da área.
Inúmeros autores reconhecem a importância em se estudar a comunicação
científica.
Neste intuito, foi criado, em 1993, o Núcleo de Produção Científica (NPC)
localizado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).
Este Núcleo realiza, com o apoio do CNPq, estudos sobre a produção científica em Ciência
da Informação.
Noronha et al (2000) procurou conhecer a tendência da literatura utilizada pelos
autores das comunicações apresentadas no Seminário Nacional de Bibliotecas
Universitárias (SNBU), um dos maiores eventos na área de Ciência da Informação.
28
A análise se referiu aos 20 (vinte) anos de existência, ou seja, ela se deu de 1978 à
1998. O que permitiu a concretização desse trabalho tão extenso foi a Base de Literatura
Cinzenta (BLC), estruturada pelo Grupo de Produção Científica da ECA/USP e apoiada
pelo CNPq, que registrou os eventos da área de CI no Brasil. Através do recorte dessa
base, BLC-E-CI, foi possível a recuperação das comunicações publicadas nos Anais dos
SNBUs.
A pesquisa debruçou-se na literatura citada dos documentos publicados na íntegra.
Essas citações foram identificadas e analisadas segundo a tipologia, o idioma e a
temporalidade.
Na variável tipologia estão incluídas as categorias de livros e capítulos, artigos de
periódicos, teses e dissertações, comunicações em eventos e outros tipos de documentos
3
.
Na variável idioma, foram verificados o português, o inglês, o espanhol e outros. A
temporalidade das citações foi subdividida em até 3 anos, de 4 à 5 anos, de 6 à 10 anos, de
11 à 20 anos, de mais de 20 anos e sem data.
Como resultados, Noronha et al (2000) encontrou um total de 422 comunicações
divulgadas nos anais, sendo 312 com texto integral e 110 em forma de resumo. Dos 312
textos integrais, as autoras identificaram 2897 referências bibliográficas.
Quanto à tipologia dos documentos, a citação de artigos de periódicos prevaleceu
em 35,3%, em seguida vieram as citações de livros/capítulos com 31%. A literatura
cinzenta deteve 15,5% das citações e as comunicações em eventos ficaram com, somente,
11,7% das citações.
Quanto ao idioma, o inglês e o português representaram, respectivamente, 48% e
47,4% das citações. O espanhol ficou com 4% das citações e outras línguas representaram
1%.
Quanto à temporalidade, Noronha et al (2000) mostrou que 58% recai sobre
publicações editadas nos últimos 5 anos do evento e 37% das citações referem-se às
publicações editadas em até 3 anos da realização dos eventos. Percebe-se, então, a
relevância dos estudos sistemáticos sobre a produção científica dos docentes/doutores em
toda e qualquer área científica.
No Relatório Parcial de março de 2001 à fevereiro de 2002 entitulado
“Mapeamento da temática da produção científica brasileira dos docentes/doutores de
Ciência da Informação: 1990-1999”, sob a coordenação da Profa. Dra. Dinah Aguiar
29
3
Os documentos da categoria “outros tipos de documentos” querem dizer documentos legislativos, folhetos,
artigos de jornais e fontes informais, como é o caso das comunicações pessoais.
Población, sua equipe já havia alertado para a importância desses estudos metódicos para a
área da CI.
No relatório científico coordenado por Población (2001), foi registrado o estado da
arte dos seis Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação no Brasil. Este
relatório científico é um produto final, o qual complementa o relatório parcial aprovado em
2000. Este, por sua vez, traz mais variáveis. Além de prestar contas e apresentar questões
que precisam de ênfase entre a comunidade de docentes/pesquisadores.
Com as informações colhidas foram criadas e testadas duas bases de dados:
PRODIR (Diretório de Produtores/Docentes/Doutores em Ciência da Informação no
Brasil) e PROBI (Produção Bibliográfica dos Docentes/ Doutores em Ciência da
Informação no Brasil).
Mais tarde, em 2002, Población e Noronha realizaram um estudo cienciométrico
com a produção científica dos docentes/doutores de programas de pós-graduação no Brasil.
Seu objetivo foi identificar o perfil desses docentes e as tendências das literaturas branca e
cinzenta
4
produzidas pelas linhas de pesquisa dos programas.
As autoras informam que desde a institucionalização dos cursos de pós-graduação,
em 1970, os programas de pós tornaram-se o maior pólo gerador da produção científica
brasileira.
Elas mencionaram que vários autores estão preocupados com a produção acadêmica
dos programas de pós-graduação e que Castro (1985) e Rocha Netto (1988) já
questionavam aspectos da produção científica brasileira.
Preocupados com a importância desses estudos, Población e Noronha (2002)
apresentam o panorama da produção científica da área de Ciência da Informação. Dessa
forma, elas identificam as linhas de pesquisa dos programas, traçam o perfil dos
respectivos docentes, quantifica os tipos de documentos produzidos em cada programa, de
acordo com a literatura branca e cinzenta, analisa a interação entre os docentes por meio
das características de autoria individual e múltipla e, oferece a visão da produtividade na
década de 90.
30
4
Literatura branca: artigos de periódicos, livros e capítulos de livros. Literatura cinzenta: dissertações, teses,
comunicações em eventos e relatórios científicos.
Seu ponto de partida foi o universo dos docentes vinculados aos programas
credenciados pela CAPES desde 1970 até 1999. Para isso, apoiaram-se em metodologias
bibliométricas e cienciométricas e assim, encontraram 22 linhas de pesquisa, das quais 66
docentes/doutores estavam vinculados. Dentre esses programas, 4 oferecem cursos de
mestrado e doutorado e 2 apenas com mestrado.
Quanto à variável perfil do docente foram analisados a sua formação básica, sua
titulação obtida em instituições nacionais e estrangeiras, linhas de pesquisa, disciplinas
ministradas e o registro das orientações em dissertações e teses.
Quanto à variável produção docente foram observadas as produções por linha de
pesquisa, por tipos de documentos, por autoria dos documentos e a visão temporal da
produtividade.
Com isso, as autoras identificaram que os programas aumentaram o número de
docentes com titulação de doutores. Confirmaram o crescimento da ciência, reforçando a
autoria da produção por grupos estáveis, com a participação de pesquisadores, alunos de
graduação e de pós-graduação.
Essas análises cienciométricas mostram o progresso dos cursos para acompanhar o
desenvolvimento da ciência. Dessa forma, cabe destacar, os grupos de trabalhos estáveis, o
crescimento da literatura cinzenta, as diferentes tipologias de documentos produzidos e a
procura pela autoria múltipla.
Araújo, Tenório e Farias (2003) analisaram a produção cientifica do Curso de
Mestrado em Ciência da Informação/CMCI-UFPB no período de 1999/2001 com o
objetivo de detectar quais os temas pesquisados, a estrutura cientifica dos textos, a
abordagem metodológica e a produção de comunicações científicas.
Para isso, Araújo, Tenório e Farias (2003) estabeleceram como variáveis o perfil
dos pesquisadores/mestres (área de formação, titulação acadêmica, origem acadêmica,
instituição de vínculo empregatício), o perfil dos pesquisadores/orientadores (área de
formação, titulação acadêmica, instituição de vínculo empregatício) e o perfil das
Dissertações de Mestrado (estrutura do texto, tema pesquisado, abordagem metodológica,
abordagem teórica, comunicação científica).
31
Em seus resultados, Araújo, Tenório e Farias (2003) perceberam a presença de
pontos fortes e pontos fracos. Os pontos fortes foram a interdisciplinaridade dos alunos, o
tempo de conclusão do curso, o nível (doutorado) da maior parte (70%) dos orientadores,
os temas das pesquisas, a estrutura cientifica das dissertações, a riqueza das abordagens
metodológicas e a comunicação cientifica onde 54,2% das dissertações assumiu outros
formatos visando melhor e maior divulgação. Já os pontos fracos foram a alta dependência
externa em termos de professores-orientadores e a conseqüente amplitude teórico-analítica
assumida pelas dissertações, uma vez que 78,6% dos doutores eram de outras áreas de
conhecimento cientifico e as bases lógicas do raciocínio que se baseavam, em grande parte,
no método indutivo, que por sua vez é característico da área da ciências exatas e assim
sendo não conseguiria auxiliar de forma eficaz na compreensão de fenômenos de natureza
sócio-cultural, como são os fenômenos informacionais.
Mugnaini, Jannuzzi e Quoniam (2004) apresentaram e analisaram os indicadores
bibliométricos da produção científica e tecnológica de pesquisadores brasileiros ao longo
dos anos 90, computados a partir de uma base bibliográfica internacional e multidisciplinar
– a Pascal francesa.
Como resultados, Mugnaini, Jannuzzi e Quoniam (2004) descobriram que o
aumento da produção científica brasileira foi expressivo nos últimos 20 anos, assim como
sua internacionalização. Os autores observaram também que se ampliou a parceria de
pesquisadores brasileiros com de outros países, nos EUA, Europa e também na América do
Sul.
Mugnaini, Jannuzzi e Quoniam (2004) afirmaram que embora ainda fortemente
concentrada em São Paulo e Rio de Janeiro, a participação da produção científica de
pesquisadores de outros estados tem crescido significativamente, especialmente de Minas
Gerais.
Mugnaini, Jannuzzi e Quoniam (2004) especificaram a quantidade de trabalhos
indexados na base em um intervalo de 18 anos, de 1983 a 2000. Os autores detectaram que
de uma média anual de menos de mil trabalhos de autores ou co-autores brasileiros na
década de 80, a base Pascal registrou, em 2000, quase 6 mil trabalhos. Ou seja, houve um
aumento considerável, no curto espaço de tempo, de trabalhos com participação de
brasileiros. Entre 1991 e 2000, houve um aumento de cerca de 120% da produção
científica brasileira registrada na base, tendo passado de 2.642 para 5.822 artigos.
32
Além disso, Mugnaini, Jannuzzi e Quoniam (2004) observaram que houve uma
mudança significativa na prática de autoria e co-autoria dos artigos, com aumento da média
de autores de 1 entre 1983 a 1992 para quase 3 ao final dos anos 90. Os autores viram que
entre 1991 e 2000, considerando apenas as revistas indexadas pela Pascal em 1991, a
produção de artigos de brasileiros passou de 2.496 para 2.747, representando um
crescimento de 10%.
Quanto a localização geográfica, Mugnaini, Jannuzzi e Quoniam (2004) ressaltaram
que a produção conjunta dos pesquisadores de instituições dos três estados – São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais – representou aproximadamente 74% das participações do
país no período. Houve expressivo aumento de participações de brasileiros nos trabalhos
indexados pela Pascal, publicando em parceria com autores e co-autores do exterior. Entre
1991 e 1995, 13% dos trabalhos foram publicados em parceria com pesquisadores de
instituições estrangeiras. A cooperação científica de pesquisadores brasileiros com
pesquisadores dos EUA, medida pelos trabalhos publicados e indexados no Pascal, deu um
grande salto, passando a representar cerca de 13% das participações em autorias e co-
autorias entre 1996-2000 (contra 5% entre 1991-1995). Além dos pesquisadores norte-
americanos, os franceses e ingleses apresentam participação significativa de co-publicação
com autores brasileiros.
Mugnaini, Jannuzzi e Quoniam (2004) notaram a predominância absoluta de
trabalhos na língua inglesa. Entre os trabalhos publicados entre 1996 e 2000, 95% eram
redigidos em língua inglesa. A proporção de trabalhos registrados na base escritos em
português caiu, inclusive, em termos absolutos, passando de pouco mais de 1.300 na
década de 80 para menos de 700 na segunda metade dos anos 90. Pelo enfoque da base na
indexação de publicações dirigidas às ciências naturais e tecnológicas, a maior parte dos
trabalhos registrados de pesquisadores brasileiros se enquadrou nas áreas de engenharia,
ciências físicas, medicina e subáreas afins. A produção de trabalhos nessas áreas
apresentou forte crescimento ao longo do período, chegando a totalizar entre 1996 e 2000 o
dobro da cifra acumulada nos cinco anos seguintes.
Analisar a literatura produzida pela comunidade científica brasileira permite-nos a
verificação da continuidade das linhas de pesquisa, visto que elas acompanham-se dos
aspectos da evolução dos programas de pós-graduação; nestes estudos existe a estimulação
do questionamento crítico e criativo; há o aumento do conhecimento, o que contribui para
o progresso da sociedade e por fim, estas pesquisas fornecem subsídios para a criação de
novos cursos ou reformulação de atuais programas de graduação e de pós-graduação.
33
2.3.4 Em outras áreas
Como já mencionado anteriormente, são diversas as áreas do conhecimento em que
sua produção acadêmica é analisada e investigada.
Em 2003, Leal, Oliveira e Soluri traçaram um perfil da pesquisa em Finanças no
Brasil nas últimas décadas. A intenção do artigo foi identificar os veículos mais freqüentes
de publicação dos trabalhos e quem são e onde atuam os principais pesquisadores.
Foram analisados 815 artigos, sendo 264 de Anais do Encontro Nacional dos
Programas de Pós-Graduação em Administração – ENANPAD e 551 de periódicos como a
Revista de Administração Contemporânea – RAC, a Revista de Administração de
Empresas – RAE, a Revista de Administração da USP – RAUSP, a Revista Brasileira de
Economia – RBE e a Revista Brasileira de Mercado de Capitais – RBMEC. O período
dessa análise compreendeu os anos de 1974 a 2001.
Foi verificada a quantidade de artigos por periódico e por ano de publicação, o
número de autores por artigo, o número de autores por quantidade de artigos publicados, os
autores que mais publicaram, o número de artigos publicados em periódicos segundo o
vínculo profissional dos autores e o número de artigos publicados em periódicos segundo o
Estado ou país dos autores.
O panorama da publicação em SI nos ENEGEPs segue os mesmos indicadores da
pesquisa realizada por Leal, Oliveira e Soluri (2003) na área de Finanças.
Tonelli et al (2003) traçaram um balanço da produção em Recursos Humanos - RH
para a década de 1990 em artigos publicados na RAUSP, RAP, RAE, RAC e ENANPAD.
Eles atentam para o crescimento da produção acadêmica em Administração e,
concomitantemente, para a preocupação com a qualidade dessas produções. Para isso,
fazem um balanço crítico da produção acadêmica em Administração e falam da produção
brasileira em Recursos Humanos.
As variáveis investigadas em 127 artigos de periódicos e em 290 artigos veiculados
no ENANPAD foram a temática, a base epistemológica, o perfil metodológico e a
demografia de autoria.
34
Segundo Tonelli et al (p. 119, 2003): “a pesquisa mostrou que a produção científica
em RH na década de 1990, no Brasil, embora tenha aumentado significativamente em
volume, guarda um perfil acadêmico de baixa consistência e qualidade”. Dessa forma, vem
a preocupação em avaliar a área de SI através dos artigos publicados em 5 (cinco) anos do
ENEGEP, visto que o interesse e a procura pela área fizeram crescer quantitativamente as
publicações e esse fato ocasiona o crescimento da preocupação com a qualidade da
produção e com a sua possível inexpressividade internacional. Então, exteriorizar os
aspectos positivos e negativos dessas publicações será como um balanço retrospectivo e até
mesmo crítico, fazendo com que a comunidade acadêmica brasileira de Engenharia de
Produção melhore ou aprimore o desempenho de suas publicações.
Assim como em RH, uma pesquisa dessa natureza mostra importantes vetores de
mudança e possibilidades de superação e aprimoramento.
“Nos últimos dois anos, alguns artigos publicados nos anais
dos Encontros Anuais da Associação Nacional dos
Programas de Pós-Graduação em Administração
(ENANPAD) procuraram trazer à tona a discussão sobre a
produção científica da comunidade acadêmica brasileira...”
PERIN, et al (p. 1, 2000).
Nesta linha, Perin et al (2000) apresentam um levantamento das pesquisas
empíricas tipo survey, na área de Marketing, publicadas nos anos 90 no ENANPAD em
108 artigos.
Dentre suas variáveis analisadas estão a natureza da pesquisa, o embasamento
conceitual, a questão de pesquisa, o desenho de pesquisa, o instrumento de medida e coleta
de dados, a confiabilidade e validade dos constructos, os tipos de análise dos dados
empregados nas pesquisas e a forma com que os resultados foram apresentados nos artigos.
Em seguida, Perin et al (2000) cruzaram os resultados de algumas variáveis com o
objetivo de aprofundar o diagnóstico das publicações brasileiras na área de Marketing. A
finalidade desse cruzamento foi observar a qualidade dos artigos analisados.
Após suas análises Perin et al (2000) acredita que tanto o rigor metodológico
quanto à qualidade das pesquisas tipo survey deva crescer.
35
Vieira (2003) também analisou artigos na área de Marketing. Seu objetivo foi
observar qual a influência da publicação científica brasileira para a produção acadêmica do
Brasil.
A análise considerou 272 artigos publicados nos anos 90. Sua base teórica foi os
anais do ENANPAD, da RAUSP e da RAE. As variáveis foram a temática, o número de
autores por artigo, a filiação acadêmica dos autores desses artigos, o número de citações e,
o número de citações de periódicos nacionais e internacionais.
Com sua pesquisa, Vieira (2003) pôde observar as questões do reconhecimento e do
uso de tais publicações por parte dos pesquisadores, dentro do processo de
desenvolvimento das pesquisas em Marketing no Brasil.
Arkader (2003) busca acompanhar a evolução da pesquisa científica em Gerência
de Operações no Brasil ao longo de duas décadas. Para isso, ela traça a trajetória das
preocupações, dos métodos e da relevância teórica e prática dessa pesquisa.
Arkader (2003) analisa 221 artigos publicados nos anais do ENANPAD, 82 artigos
publicados no periódico RAE, 18 artigos publicados no periódico RAC e 33 artigos
publicados no periódico RAUSP quanto ao tópico abordado, o número de autores e os
autores que mais publicaram em Gerência de Operações. Ela observa, também, artigos de
autores brasileiros publicados no exterior.
Já Medeiros et al (2002) analisa a agenda de pesquisa do Comprometimento
Organizacional no Brasil, em 34 trabalhos publicados no ENANPAD, entre os anos 1993 e
2001.
Medeiros et al (2002) apresentam as principais vertentes conceituais do
comprometimento, dando ênfase aos enfoques afetivo, instrumental, normativo e
multidimensional. Expõem a pesquisa empírica mostrando a agenda de pesquisa, os
avanços e as lacunas nesse tema. Por fim, os autores propõem uma nova agenda, onde
indicam os caminhos que a pesquisa deve percorrer.
Giroletti (2000) faz um balanço crítico apresentando os principais problemas
teóricos e metodológicos sobre o estado da arte dos estudos organizacionais. Ele analisa 3
(três) trabalhos publicados por autores diferentes e em diversos períodos. O primeiro artigo
é de 1990 e tem por base 142 artigos publicados na RAP, RAE e RAUSP. O segundo
trabalho compreende 184 artigos publicados na RAE entre 1961 e 1993. O terceiro artigo
está contido no Handbook
5
publicado em 1999.
36
5
CLEGG, S.R.; HARDY, C.; NORD, W.R. Handbook de estudos organizacionais: modelos de análise e
novas questões organizacionais. São Paulo: Atlas, 1990. v.1.
Giroletti (2000, p. 7) diz: “Não haverá superação possível na história deste ramo do
conhecimento se não se conhecer o que foi feito, o que está sendo feito e o que precisará
ser feito para consolidá-lo”.
Teixeira Júnior (2002), sobre a área temática de Administração da Informação
(ADI), estudou as estratégias de pesquisa em 76 artigos publicados nos ENANPADs, dos
anos 1999 à 2001. Para isso apresentou um levantamento e uma avaliação do método de
pesquisa científica mais utilizado em ADI.
“Diversos estudos têm sido realizados com o objetivo de
avaliar artigos de pesquisa em várias áreas temáticas.
Modelos têm sido propostos para avaliação da qualidade
dos artigos, seja com objetivos de apresentação em
congressos, publicação em revistas científicas
especializadas, elaboração de dissertações de mestrado ou
mesmo de teses de doutorado.
Pelo que se pode depreender, esses estudos objetivam
apresentar subsídios aos pesquisadores, de modo a auxiliá-
los no desenvolvimento de seus futuros trabalhos”.
TEIXEIRA JÚNIOR (2002, p.1).
Pacheco (2003) analisa qualitativamente a produção brasileira na área de
Administração Pública. Para isso, ele utiliza como base todos os artigos publicados entre
1995 e 2002 nas revistas especializadas no tema (Revista de Administração Pública – RAP
e Revista do Serviço Público – RSP), além dos trabalhos apresentados durante os
ENANPADs.
Pacheco (2003) retoma balanços anteriores e fala das fragilidades da área, aponta
fatores que carecem de debate e reflexão para o avanço da pesquisa e discute a pertinência
da mesma.
Bertero, Vasconcelos e Binder (2003) apresentam um levantamento sistemático e
uma avaliação crítica da produção científica em Estratégia Empresarial no Brasil.
37
A base para o estudo de Bertero, Vasconcelos e Binder (2003) foi 303 artigos
publicados na RAE, RAUSP, O&S (Revista Organização e Sociedade), RAC e nos anais
do ENANPAD, ente os anos 1991 e 2002. As variáveis levantadas foram a quantidade de
artigos por periódico e no encontro, a perspectiva teórica, a temática proposta pelos
autores, a metodologia utilizada nos artigos, a produção científica por instituição de ensino
superior, o número de autores por artigo e os autores que mais publicaram no campo.
Ramos, Sales e Silva (2004) realizaram um estudo de revisão da literatura onde
classificaram os estudos acadêmicos ligados ao uso de Tecnologia da Informação (TI) nas
organizações, com destaque para a Internet. A base para esta pesquisa foram os artigos
coletados dos ENANPADs entre 1997 e 2003 da área de Sistemas de Informação (SI) e 63
artigos da área de Administração da Informação, somente os referentes à Internet.
Ramos, Sales e Silva (2004) verificaram em sua pesquisa a evolução dos artigos
sobre Internet e sobre SI; realizaram a análise das temáticas sobre Internet; realizaram uma
análise institucional com a afiliação do autor principal; uma análise demográfica e análises
de autoria e análise das metodologias (tipo de pesquisa, método de pesquisa, abordagem
escolhida e coleta de dados).
“O levantamento de um perfil de produção científica tem
um papel importante para os pesquisadores em Sistemas de
Informação, visto que mostra como a área tem produzido,
quais as direções de pesquisa, bem como outros aspectos de
interesse da comunidade acadêmica. Conhecer o que é
pesquisado impulsionará novos estudos dentro das várias
temáticas, pressupondo um crescimento qualitativo e
quantitativo para as pesquisas posteriores relacionadas...”
RAMOS, SALES e SILVA (2004, p.1).
Na área de Ciências Sociais, Rocha e Ceretta (1998) abordaram a relevância da
pesquisa qualitativa. Na explicação para esses estudos, os autores destacaram aspectos
epistemológicos, teóricos, metodológicos e técnicos. Direcionaram a importância para os
enfoques positivista, dialético e fenomenológico, esclarecendo que tais correntes do
pensamento científico são indispensáveis para o sucesso explicativo dos estudos em
Ciências Sociais.
Eles deixaram claro que não se deve estabelecer comparações entre métodos
qualitativo e quantitativo por acreditarem na sua fusão em estudos científicos. Porém,
alertaram que num estudo com características qualitativas, o pesquisador deve ter mais na
mensuração e deve separar-se de pré-julgamentos inerentes aos seres humanos.
38
Lima (1999), assim como Rocha e Ceretta (1998), enfocou a prática da pesquisa
qualitativa. Porém na área de Administração de Empresas. Para isso, ele delimitou aspectos
da busca da cientificidade na produção científica, fala das características e do confronto
entre a pesquisa qualitativa e a quantitativa, ressalta aspectos críticos na prática entre as
duas pesquisas, defende o caráter científico da pesquisa qualitativa e apresenta elementos
para uma busca de qualidade.
Davel e Alcadipani (2003) apresentaram o desenvolvimento da produção
acadêmica brasileira no que diz respeito aos estudos críticos em Administração ao longo da
de 1990 até 2000. Para isso, eles observaram os avanços, as nuances e as possíveis
contribuições para o crescimento da pesquisa e da prática organizacional nesta área.
Davel e Alcadipani (2003) falaram do desenvolvimento desses estudos, das
perspectivas críticas, das temáticas abordadas, das influências teóricas, das metodologias
utilizadas, das forças e das carências desses estudos críticos brasileiros. A base para sua
pesquisa foi composta por 80 artigos considerados críticos publicados nos periódicos RAE,
RAC, RAUSP, O&S, bem como nos anais do ENANPAD.
Abbad, Pilati e Pantoja (2003) relatam uma revisão de literatura na área de
Treinamento e Desenvolvimento (T&D), onde enfocaram a avaliação de treinamento. Para
este estudo eles utilizaram artigos das bases de dados Web of Science, Proquest, PsycInfo,
EBSCO, Biblioteca Virtual do Conselho Federal de Psicologia, Universidade de Brasília,
Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal de Uberlândia, Reuniões da
Sociedade Brasileira de Psicologia e RAUSP.
Abbad, Pilati e Pantoja (2003) analisaram a produção científica e tecnológica
nacional e estrangeira dessa área com o objetivo de identificar os avanços teóricos e
metodológicos obtidos, além de eventuais lacunas presentes. Na produção internacional
foram analisados 15 artigos e 24 resumos de artigos e dissertações entre os anos 1998 e
2001. Na produção nacional totalizou-se 23 trabalhos. As categorias de variáveis foram as
características individuais, as características do treinamento, do suporte social e do clima
no trabalho, as quais visaram identificar pontos de avanços teóricos e metodológicos, bem
como eventuais lacunas presentes nas linhas de pesquisa.
Percebe-se a relevância e o interesse dos estudos bibliométricos tanto para os
estudos e pesquisas voltados para a Engenharia de Produção, quanto para SI, ou Ciência da
Informação, ou mesmo para qualquer outra área do conhecimento.
39
Devido a multidisciplinaridade da área de Engenharia de Produção volta-se a
afirmar que, academicamente, esta pesquisa avança o campo do conhecimento sobre a
pesquisa e a produção científica da comunidade acadêmica brasileira em Engenharia de
Produção e em Sistemas de Informação. Então apresentar um panorama da publicação em
Sistemas de Informação no campo da Engenharia de Produção no Brasil é procurar
exteriorizar os aspectos positivos e negativos dessas publicações através de um balanço
retrospectivo e até mesmo crítico, fazendo com que essa comunidade acadêmica melhore
ou aprimore o desempenho de suas publicações.
40
Capítulo 3 - METODOLOGIA DA PESQUISA
Este capítulo traz a metodologia utilizada durante a pesquisa. Fala sobre a pesquisa
e o seu universo e, trata da tipologia da pesquisa, do instrumento de coleta de dados, da
formulação do protocolo de análise, do critério para análise dos resultados, da escolha das
técnicas e do software de avaliação e de uma conclusão do capítulo.
3.1 Delineamento da pesquisa
A base de dados da pesquisa é formada pelos artigos publicados pelo Encontro
Nacional de Engenharia de Produção. A área, Sistemas de Informação (SI), foi escolhida
devido sua relevância atual e acadêmica para o engenheiro de produção.
Essa pesquisa dará maior familiaridade ao Engenheiro de Produção com os
problemas e os tios de pesquisa em SI.
Inicialmente, a proposta era reunir as áreas Sistemas de Informação (SI) e
Tecnologias da Informação (TI), visto que SI faz parte da área de TI. Mas, como o
ENEGEP não traz um espaço específico à área de TI, toda a área de Gestão da Tecnologia
deveria ser coletada e, após esse passo, identificar-se-iam, apenas, os trabalhos
pertencentes à área de TI. A análise seria muito subjetiva e se correria o risco de inserir ou
retirar trabalhos que não fossem relativos à área de Tecnologia da Informação. Portanto,
resolveu-se restringir a análise nos trabalhos publicados, especificamente, na área de SI do
ENEGEP.
41
3.2 Tipologia da pesquisa
A etapa de coleta e registro dos dados necessários ao desenvolvimento da pesquisa
classifica, esta, quanto à sua natureza, como aplicada, visto que agrega novos
conhecimentos favoráveis à aplicação prática. Silva (p. 20, 2001) diz que, do ponto de vista
da natureza, “uma pesquisa pode ser aplicada quando objetiva gerar conhecimentos para
aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e
interesses locais”.
Quanto à abordagem do problema, a pesquisa é quantitativa. Há que se observar
que os estudos quantitativos da produção científica permitem um melhor entendimento da
amplitude e da natureza das atividades de pesquisa desenvolvidas em diferentes áreas do
conhecimento.
Rudio (1991, p. 57) diz que: “os dados obtidos devem ser analisados e interpretados
e podem ser quantitativos, expressos mediante símbolos numéricos”. O conjunto de dados
analisados é, sobretudo, de cunho quantitativo.
“Pesquisa quantitativa considera que tudo pode ser
quantificável, o que significa traduzir em números, opiniões
e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso
de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média,
moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação,
análise de regressão, etc.).”
SILVA (2001, p. 20).
Houve abordagem qualitativa nesta pesquisa quando foi estabelecer o quadro
referencial da pesquisa e fazer a análise temática dos trabalhos.
42
Do ponto de vista dos objetivos, classifica-se como uma pesquisa descritivo-
exploratória. Descritiva por não visar fornecer explicações para o fenômeno em
observação, apenas a identificação da situação apresentada. Segundo Rudio (1991, p. 57),
“estudando o fenômeno, a pesquisa descritiva deseja conhecer a sua natureza, sua
composição, processos que o constituem ou nele se realizam”. Gil (2002, p. 42) diz que:
“as pesquisas descritivas são, juntamente com as exploratórias, as que habitualmente
realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática”.
Segundo Gil (2002, p. 21), as pesquisas exploratórias “têm como objetivo
proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou
a construir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o
aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições”. O planejamento desta pesquisa é
maleável, permitindo considerar vários aspectos relativos ao acontecimento em estudo.
“A investigação exploratória é realizada em área na qual há
pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua
natureza de sondagem, não comporta hipóteses que,
todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa”.
VERGARA (2000, p. 47).
Quanto ao universo da pesquisa, o estudo será censitário, pois, serão analisados
todos os artigos publicados nos anais do ENEGEP (2000 à 2004), somente, em relação à
área de SI. Para Silva (2001, p. 32) “Universo da pesquisa é a totalidade de indivíduos que
possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo”.
Quanto aos procedimentos técnicos, esta se classifica como uma pesquisa
bibliográfica, visto que se vale de materiais já elaborados e armazenados em CD Rom.
Segundo Medeiros (1999, p. 38), “pesquisa bibliográfica significa o levantamento da
bibliografia referente ao assunto que se deseja estudar”. Ele diz, ainda, que esta técnica de
pesquisa “inclui-se nos procedimentos de documentação indireta”. Para Medeiros (1999, p.
40), “a documentação direta abrange a observação da própria realidade e a entrevista”.
A pesquisa bibliográfica constitui-se em fonte secundária e para Gil (2002, p. 44):
“A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos”.
“A pesquisa bibliográfica é fundamentada nos
procedimentos da biblioteconomia, documentação e
bibliografia; sua finalidade é colocar o pesquisador em
contato com o que já se produziu e registrou a respeito do
seu tema de pesquisa”.
PÁDUA (2000, p. 52).
43
Quanto ao instrumento de coleta de dados, esta se dará por observação sistemática
direta, documental e individual. Para Rudio (1991, p. 38), “a observação sistemática pode
ser feita de modo direto, isto é, aplicando-se imediatamente os sentidos sobre o fenômeno
que se deseja observar”.
Este tipo de observação é, também, chamada de planejada, estruturada ou
controlada e é aqui utilizada de modo direto como instrumento de coleta, visto que utiliza
os sentidos na obtenção dos dados, tendo planejamento e propósitos preestabelecidos. Para
Rudio (1991, p. 36), a observação sistemática “é a que se realiza em condições controladas
para se responder a propósitos, que foram anteriormente definidos. Requer planejamento e
necessita de operações específicas para o seu desenvolvimento”.
Enquadra-se, também, como uma observação documental, visto que faz uso da
biblioteca. Essa utilização se faz de extrema importância porque nela tanto se encontram as
observações e experiências que os outros já fizeram, como também nela se acham as bases
conceituais, sem as quais não pode existir verdadeira observação científica.
E é, por fim, uma observação individual por ser realizada por um só pesquisador.
Diz Marconi e Lakatos (1988, p. 68-69) que “a personalidade do pesquisador se projeta
sobre o observado, fazendo algumas inferências ou distorções, pela limitada possibilidade
de controles. Por outro lado, pode intensificar a objetividade de suas informações,
indicando, ao anotar os dados, quais são os eventos reais e quais são as interpretações”.
3.3 Escolha do universo da pesquisa
A análise foi referente aos anos 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004. Sendo o total de
artigos analisados correspondente ao total declarado nos Anais do ENEGEP da área de SI.
3.4 Instrumento de coleta de dados
O método de coleta de dados constitui-se da elaboração de um protocolo de análise,
examinando os artigos a partir dos indicadores bibliométricos:
1. Quantidade de artigos;
44
2. Perfil de autoria;
3. Metodologias;
4. Citações;
5. Temas de pesquisa;
6. Continuidade de temas de pesquisa.
Para Pádua (2000, p. 76), “na observação sistemática pode-se recorrer ao uso de
roteiros previamente elaborados, para se obter um registro padronizado das observações
feitas”.
O protocolo de análise implementado aqui nesta tese foi adaptado e modificado do
artigo submetido e aprovado pelo ENEGEP 2003 para apresentação em pôster: Perfil da
produção científica em gestão da informação: uma pesquisa nos artigos do ENEGEP dos
anos 2000, 2001 e 2002 (ARAÚJO, MARQUES e RAMOS, 2003).
3.5 Formulação do protocolo de análise
O protocolo de análise foi criado com o intuito de facilitar a coleta dos dados. Para
tanto o instrumento compõe-se de 6 (seis) indicadores escolhidos para a avaliação. Todos
os dados de análise desses indicadores bibliométricos encontram-se no Apêndice 1 –
Protocolo de Análise.
O primeiro indicador foi a quantidade de artigos publicados. O objetivo é
quantificar as publicações do ENEGEP para a área de SI de acordo com os 5 (cinco) anos
de análise.
ENEGEP
Quantidade de Artigos
Ano Nº de Artigos %
2000
2001
2002
2003
2004
TOTAL
45
O segundo indicador foi o perfil de autoria.
Para definir a autoria, usou-se a Plataforma Lattes. Para tanto, concluiu-se,
arbitrariamente, que se o autor não possui curriculum Lattes significa que ele não tem
vinculação institucional. Só serão identificados pela Plataforma Lattes os quinze autores
que mais publicaram na área de Sistemas de Informação, dessa forma, eles formão um
ranking de autores com a quantidade respectiva de artigos publicados.
ENEGEP
Perfil de Autoria
Nº de autores por artigo
Titulação
Filiação dos autores
Incidência dos autores nos artigos
Instituição
Incidência da instituição
Localização geográfica do autor
Incidência do Estado ou País
Vínculo profissional
O terceiro indicador foi a análise das metodologias.
Para identificar as metodologias presentes nos artigos utilizou-se o artigo de
Hoppen e Meirelles (2005), “Sistemas de Informação: um panorama da pesquisa científica
entre 1990 e 2003”.
ENEGEP
Metodologias
Ano
Survey
Experimental Qualitativa
2000
2001
2002
2003
2004
TOTAL
O quarto indicador foi a análise das citações.
46
Para este indicador foram observados 8 (oito) aspectos: a quantidade de
autocitações, quantidade de citações do ENEGEP, o artigo com mais autocitações, o artigo
com mais citações do ENEGEP, o autor mais citado, o artigo/livro mais citado, o autor
ENEGEP mais citado e o artigo ENEGEP mais citado.
A quantidade de autocitações ou referência a pesquisas anteriores do próprio autor
tem uma grande importância para a verificação da continuidade do tema desse autor.
A quantidade de citações de artigos do ENEGEP é, também, um procedimento
importante, pois, detecta o impacto e/ou até relevância de determinados trabalhos no
âmbito da comunidade científica.
De uma maneira geral, a análise de citações é uma variável que serve de subsídio
para tomadas de decisões administrativas, acadêmicas e de determinação de políticas de
divulgação científica.
ENEGEP
Citações
Quantidade de citações do próprio autor (autocitação)
Quantidade de citações de artigos do ENEGEP
O artigo com mais autocitações
O artigo com mais citações do ENEGEP
O autor mais citado
O artigo/livro mais citado
O autor ENEGEP mais citado
O artigo ENEGEP mais citado
O quinto indicador foi a análise dos temas de pesquisa.
Esta variável enquadrou-se em duas análises de tema: a análise nacional, a qual
surgiu das divisões do ENEGEP e a análise internacional, a qual surgiu do artigo de
Hoppen e Meirelles (2005), “Sistemas de Informação: um panorama da pesquisa científica
entre 1990 e 2003”. Tal artigo foi adaptado do artigo de Barki, Rivard e Talbot (1993)
denominado “A Keyword classification scheme for IS research literature: an update”.
Porém, Hoppen e Meirelles (2005) utilizaram apenas o primeiro nível proposto pelos
autores.
A análise nacional se enquadra nas divisões dos subgrupos propostos pelo
ENEGEP para a área de SI. Estas divisões se seguem:
- Sistema de Informação Gerencial;
47
- Sistema de Apoio à Decisão;
- Planejamento de Sistemas de Informação;
- Administração Estratégica da Informação;
- Engenharia e Gestão do Conhecimento;
- Outros – SI.
Esse último subgrupo classificado pelo evento e designado como Outros – SI, onde
se enquadram todos os outros trabalhos da área de SI que não estão dentro de nenhum dos
outros, foi substituído por um subgrupo criado e chamado de Uso e Adoção de Tecnologia
da Informação.
A ênfase dada se deve à evolução de estudos, reconhecimento da importância e
aplicação da TI nos processos empresariais e como instrumento estratégico para os
negócios.
O critério para avaliação da temática foi segundo o especificado pelo autor nas
partes do artigo: título, resumo, palavras-chave ou abstract.
ENEGEP
Temas de Pesquisa – classificação nacional
Sistema de Informação Gerencial
Sistema de Apoio à Decisão
Planejamento de Sistemas de Informação
Administração Estratégica da Informação
Engenharia e Gestão do Conhecimento
Uso e Adoção de Tecnologia da Informação
A análise internacional se enquadra na divisão proposta por Hoppen e Meirelles
(2005).
48
ENEGEP
Temas de Pesquisa – classificação internacional
Disciplinas de Referência
Ambiente Externo
Tecnologia da Informação
Ambiente Organizacional
Administração de Sistemas de Informação
Desenvolvimento e Operação de SI
Uso de SI
Sistemas de Informação
Educação e Pesquisa em SI
Depois de definida a temática e o conteúdo do artigo, fez-se um alinhamento com a
temática internacional. Para isso, cruzou os artigos nacionais com o artigo de Barki, Rivard
e Talbot (1993) denominado “A Keyword classification scheme for IS research literature:
an update”.
O sexto indicador foi a análise da continuidade dos temas de pesquisa.
Analisou a continuidade dos temas de pesquisa com o objetivo de detectar a
mudança de linha e a fidelidade com o tema. Para isso, observa o ranking de autores
classificado. Caso o autor tenha deixado de publicar em um dos anos, haverá a indicação x
(bola preta fechada).
ENEGEP
Continuidade de Linhas de Pesquisa
Gerência da Produção
Qualidade
Gestão Econômica
Ergonomia e Segurança do Trabalho
Engenharia do Produto
Pesquisa Operacional
Estratégia e Organizações
Gestão da Tecnologia
Sistemas de Informação
Gestão Ambiental
Ensino de Engenharia de Produção
De acordo com as áreas do ENEGEP, usou-se para as áreas, a classificação que
segue:
a. Para Gerência da Produção usa-se GP;
b. Para Qualidade usa-se Q;
c. Para Gestão Econômica usa-se GE;
d. Para Ergonomia e Segurança do Trabalho usa-se EST;
e. Para Engenharia do Produto usa-se EP;
f. Para Pesquisa Operacional usa-se PO;
g. Para Estratégia e Organizações usa-se EO;
h. Para Gestão da Tecnologia usa-se GT;
49
i. Para Sistemas de Informação usa-se SI;
j. Para Gestão Ambiental usa-se GA;
k. Para Ensino de Engenharia de Produção usa-se EEP.
Foi também formulado um modelo para a pesquisa que teve como finalidade
oferecer uma visão geral do desenvolvimento da pesquisa no Encontro Nacional de
Engenharia de Produção – ENEGEP com relação à área de Sistema de Informação.
Para se chegar a este objetivo, seis grandes variáveis foram definidas: quantidade
de artigos, perfil de autoria, metodologias, citações, temas de pesquisa e continuidade de
temas de pesquisa.
Perfil de autoria
Perfil de autoria
Quantidade
de artigos
Quantidade
de artigos
Temas de pesquisa
Temas de pesquisa
Continuidade
de temas
de pesquisa
Continuidade
de temas
de pesquisa
Citações
Citações
Panorama da
publicação
em SI
no campo da EP
Metodologias
Metodologias
Perfil de autoria
Perfil de autoria
Quantidade
de artigos
Quantidade
de artigos
Temas de pesquisa
Temas de pesquisa
Continuidade
de temas
de pesquisa
Continuidade
de temas
de pesquisa
Citações
Citações
Panorama da
publicação
em SI
no campo da EP
Metodologias
Metodologias
50
Figura 2 – Modelo da pesquisa.
Quantidade de artigos
O indicador bibliométrico “quantidade de artigos” objetivou mostrar a produção
quantitativa na área de Sistemas de Informação por ano de publicação. Também mostra o
número total de artigos produzidos nessa área do conhecimento, fazendo-se a somatória
total dos artigos publicados nos quatro anos de análise e, em conseqüência, a porcentagem
desses artigos em relação aos anos de observação.
Ano Número de Artigos %
2000
2001
2002
2003
2004
Total
Quadro 1 – Quantidade de artigos sobre Sistemas de Informação
publicados nos Anais do ENEGEP dos anos 2000, 2001, 2002,
2003 e 2004.
51
Perfil de autoria
O indicador “perfil de autoria” visa mostrar vários aspectos das publicações, tais
como: a quantidade de autores por artigo; a titulação dos autores; a filiação acadêmica
desses autores, ou seja, a qual universidade pertencem; a existência de vínculo profissional
e a incidência desses autores nos artigos. Quanto à instituição, serão observados a
localização geográfica desta, a sua incidência em publicação por parte dos autores e a
incidência do Estado ou país em que está situada.
Vínculo
profissional
Titulação
Incidência
da
instituição
Instituição
Incidência
dos autores
nos artigos
Filiação
dos
autores
Nº de autores
por artigo
Perfil de autoria
Localização
geográfica
Incidência
do Estado
ou País
Vínculo
profissional
Titulação
Incidência
da
instituição
Instituição
Incidência
dos autores
nos artigos
Filiação
dos
autores
Nº de autores
por artigo
Perfil de autoria
Localização
geográfica
Incidência
do Estado
ou País
52
Figura 3 – Variável perfil de autoria.
Metodologias
Para identificar as “metodologias” presentes nos artigos utilizou-se o artigo de
Hoppen e Meirelles (2005), onde ele considera a pesquisa survey, a pesquisa experimental
e a pesquisa qualitativa.
Segundo Pinsonneault e Kraemer (apud Hoppen, Lapointe e Moreau, 1997, p. 7): a
pesquisa survey é aquela que responde a perguntas como o “quê”, o “porquê se dá” e
“como se dá”. A coleta de dados é realizada a partir de questionários estruturados com uso
de informações coletadas com amostra da população-alvo e há o fornecimento de
descrições quantitativas dos aspectos da população estudada.
A pesquisa experimental é aquela realizada num ambiente controlado onde há a
manipulação dos sujeitos experimentais. Esse tipo de pesquisa tem duas classificações:
experimentação em laboratório, quando o ambiente criado é artificial, e experimentação no
campo, quando a manipulação dos sujeitos é feita em seu ambiente natural. O método
experimental é adequado para descrever fenômenos e explicar teorias.
A pesquisa qualitativa é aquela que se utiliza técnicas interpretativas. Esse método
responde a perguntas tipo “como” e “porquê”. Segundo Van Maanen (apud Hoppen,
Lapointe e Moreau, 1997, p. 9): as metodologias qualitativas têm por meta retraçar,
decodificar ou traduzir fenômenos sociais naturais, com vistas à obtenção de elementos
relevantes para descrever ou explicar estes fenômenos. Os principais métodos para realizar
esta pesquisa são o estudo de caso, a observação participante e a pesquisa-ação.
Vale ressaltar que para efeito desta pesquisa não serão especificados os métodos
particulares a cada uma das metodologias de pesquisa.
53
Pesquisa
Qualitativa
Pesquisa
Experimental
Pesquisa
Survey
Metodologias
Figura 4 - Metodologias
Citações
Autocitação se refere à quantidade de vezes que o próprio autor do artigo foi citado
no documento.
A quantidade de citações de artigos do ENEGEP se refere à quantidade de artigos
produzidos para o próprio ENEGEP que foram utilizados nos trabalhos analisados.
O artigo com mais autocitações refere-se ao artigo em que seu próprio autor foi
mais citado. Cabe ressaltar que foram consideradas autocitações todas as publicações em
que os autores dos artigos apareceram nas Referências Bibliográficas, embora tais autores
não fossem o autor principal do artigo.
O artigo com mais citações do ENEGEP refere-se ao artigo em que os trabalhos do
ENEGEP mais foram citados.
O autor mais citado refere-se ao autor que teve seu nome mais lembrado em outros
trabalhos, excluindo-se o artigo em que este próprio escreveu.
O artigo/livro mais citado refere-se ao trabalho mais utilizado por outros autores
como base para os trabalhos.
O autor ENEGEP mais citado refere-se ao autor de artigos do ENEGEP que teve
seu nome mais lembrado em outros trabalhos, excluindo-se o artigo em que este próprio
escreveu.
O artigo ENEGEP mais citado foi aquele mais utilizado para a construção de outros
artigos do próprio ENEGEP.
Figura 5 – Variável citação.
Citações
Citações
ENEGEP
Artigo/livro
mais citado
Artigo
ENEGEP
mais citado
Mais
autocitações
Autocitação
Autor
mais citado
Mais citações
ENEGEP
Autor
ENGEP
mais citado
54
Temas de pesquisa
O indicador bibliométrico temas de pesquisa mostra os subtemas e conteúdos mais
freqüentes utilizados para exprimir a substância dos artigos. Esses subtemas estarão
classificados de acordo com a temática nacional e com a internacional.
Quanto à temática nacional, esta se divide em seis subgrupos temáticos. Sendo que
o subgrupo “Engenharia e Gestão do Conhecimento” foi somente incorporado ao Encontro
Nacional de Egenharia de Produção no ano de 2004. Já o subgrupo “Uso e Adoção de
Tecnologia da Informação” foi adotado por esta pesquisa em substituição ao subgrupo
Outros - SI.
Quanto à temática internacional, esta se divide em nove subgrupos temáticos.
Temas
de Pesquisa
Nacional
Internacional
o Sistema de Informação Gerencial
o Sistema de Apoio à Decisão
o Planejamento de Sistemas de Informação
o Administração Estratégica da
Informação
o Uso e Adoção de Tecnologia da Informação
o En
g
enharia e Gestão do Conhecimento
o Disciplinas de Referência
o Ambiente Externo
o Tecnologia da Informação
o Ambiente Organizacional
o Administração de SI
o Desenvolv. e Operação de SI
o Uso de SI
o Sistemas de Informação
o
Educa
ç
ão e Pes
q
uisa em SI
Figura 6 – Temas de pesquisa
55
Continuidade de temas de pesquisa
O indicador continuidade de temas de pesquisa procura avaliar se há ou não um
prosseguimento na linha pesquisada pelos autores, ou seja, se os 15 (quinze) autores que
mais publicaram, durante os cinco anos de análise, permaneceram com suas pesquisas na
área de SI.
Períodos
Autores
2000 2001 2002 2003 2004
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7. ....
15.
Quadro 2 – Continuidade de temas de pesquisa.
3.6 Critério para análise dos resultados
A operacionalização ou análise dos dados se dará através do método estatístico,
onde serão realizadas análises descritivas com a utilização de medidas (média aritmética,
mediana, desvio médio, desvio-padrão, variâncias e freqüências relativa, absoluta e
percentual) para analisar grupos de dados quantitativos.
Nas palavras de Nogueira (apud Barbosa Filho, 1980, p. 53): o método estatístico
“não é apenas um meio de descrição, mas também de análise, experimentação e prova”. As
medidas estatísticas descritivas são indispensáveis à quantificação dos objetos de uma
pesquisa e estão divididas em medidas de tendência central e medidas de dispersão.
A tendência central de uma distribuição, a qual é expressa, numericamente, pelas
medidas de tendência central ou de posição, apresenta os dados concentrados mais em
torno de um valor central e menos em torno de valores extremos.
56
“Assim como a média, mediana e moda são índices
numéricos que medem a tendência que têm uma
distribuição de dados para aproximar-se do centro, desta
mesma forma, necessitamos de outros índices numéricos
capazes de medirem o grau de afastamento, dispersão ou
variação dos dados de uma distribuição, em relação a este
centro”.
BARBOSA FILHO (1980, p. 92).
As medidas de dispersão, afastamento ou variação dos dados são índices numéricos
que medem o afastamento em relação ao centro de uma distribuição.
3.7 Escolha das técnicas de análise dos dados
A análise descritiva dos dados deu-se por meio das freqüências relativas e
percentuais.
As técnicas estatísticas descritivas envolvidas na análise de grupos de dados
quantitativos são a média, a mediana, o desvio médio, o desvio-padrão, a variância e as
freqüências relativas, absolutas e percentuais.
Entre as medidas de tendência central estão incluídas a média e a mediana. A média
aritmética representa o centro de gravidade da distribuição de um conjunto de dados
numéricos de uma observação.
A mediana é uma medida de posição e é representada pelo número central de uma
série de dados, ou seja, o valor que divide a série em igual número de elementos.
Entre as medidas de dispersão ou variabilidade estão incluídos índices como o
desvio médio, o desvio-padrão e a variância. Segundo Marconi e Lakatos (p. 140, 1988),
essas medidas de dispersão “servem para determinar as variações dos valores individuais a
partir da média, da moda e da mediana”.
Em um conjunto de números, o desvio médio é a média aritmética dos valores
absolutos dos desvios destes números em relação à sua média.
57
Já o desvio-padrão é, segundo Barbosa Filho (1980, p. 97), “a raiz quadrada da
média aritmética do quadrado dos desvios dos dados de uma distribuição, em relação à
média aritmética desses dados”.
A variância é, exatamente, a média dos quadrados dos desvios. Para Cooper e
Schindler (2003, p. 357), “a variância é a média dos escores de desvio quadrático da média
da distribuição”.
Os números absolutos, estatisticamente falando, muitas vezes são pouco
significativos. Dessa forma, torna-se necessário transformar os valores absolutos em
relativos.
A freqüência absoluta é o valor do próprio número. Diz Azevedo (1981, p. 51) que
“a freqüência absoluta ou apenas freqüência de uma classe é o número indicativo da
quantidade de indivíduos pertencentes a essa classe”.
A freqüência relativa ou proporcional é aquela cuja ordem de classificação é
formada pelas intensidades ou modalidades de um atributo quantitativo ou qualitativo. Para
Martins (1985, p. 69), “a freqüência relativa corresponde ao quociente entre a freqüência
absoluta e o total de elementos”.
A freqüência percentual é aquela que trata de proporções que se multiplicam por
100. Afirmam Goode e Hatt (apud Marconi e Lakatos, 1988, p. 148) que “as percentagens
reduzem duas distribuições por freqüência a uma base comum, simplificando muito a
comparação”.
Na análise dos dados, o pesquisador deve estar atento para não se envolver demais
com as técnicas e perder de vista o referencial teórico e o significado da própria tese. Este
momento de análise, segundo Pádua (2000, p. 81), “configura-se como uma possibilidade
de estabelecermos novas relações entre os dados coletados, o que pode significar
avançarmos no plano do conhecimento”.
Por esse motivo é necessário que o pesquisador tenha criatividade, caso contrário, a
tese será uma simples compilação de dados sobre o tema Sistema de Informação. Sem
criatividade, não há sentido na atividade de pesquisa.
58
Capítulo 4 - RESULTADOS DA PESQUISA
Este capítulo apresenta os resultados da pesquisa. Para isso, mostra a análise
descritiva dos dados e apresenta o alinhamento da temática nacional com a temática
internacional.
4.1 Quantidade de artigos
O primeiro indicador bibliométrico analisado foi a quantidade de artigos
publicados na área de SI nos anos 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004. Para isso, após a coleta
dos dados, observou a freqüência relativa, a média aritmética, a mediana, o desvio médio,
o desvio-padrão e a variância.
Com o resultado percebeu-se que no ano 2000 para os anos seguintes houve uma
discrepância na quantidade de artigos publicados. Do ano 2000 para 2001 houve um
aumento significativo no número de artigos publicados em SI. Nos três anos seguintes a
publicação se manteve em termos quantitativos. Já no ano de 2004, houve um aumento
significativo em quantidade de artigos, em relação ao ano de 2003.
A média aritmética das publicações, levando-se em consideração os cinco anos de
análise, corresponde a quase 30 artigos publicados por ano.
A mediana dos cinco anos corresponde 29,5.
59
O desvio médio encontrado corresponde ao valor de 7,1. Já as medidas de dispersão
desvio-padrão e variância apresentam, respectivamente os valores de 11,5 e 132,2.
Por fim, constata-se que o número de artigos publicados na área de Sistemas de
Informação cresceu no período de 2000 a 2004. A média de artigos publicados neste
período mesmo sendo de 29,4 foi um valor pouco representativo para o intervalo de tempo
estudado, uma vez que os demais parâmetros (desvio médio, desvio padrão e variância)
expressaram valores elevados, indicando que o número de publicação foi variável neste
período. Isto se deve a pequena quantidade de artigos publicados em 2000 (14,7).
Ano Nº de Artigos
Freqüência
Relativa
2000 28 14,7
2001 50 26,3
2002 56 29,5
2003 56 29,5
2004 89 46,8
Total 279 100
Média 29,4
Mediana 29,5
Desvio Médio 7,1
Desvio-Padrão 11,5
Variância 132,2
Tabela 1 – Quantidade de artigos sobre Sistemas de Informação publicados nos Anais do ENEGEP dos anos
2000, 2001, 2002, 2003 e 2004.
0
50
100
150
200
2000 2001 2002 2003 2004 Total
Ano de Publicação
Quantidade de Artigo
s
Número de
Artigos
Gráfico 1 – Número de artigos publicados.
60
Em seguida observou-se que a área de SI em relação às demais áreas do ENEGEP
encontra-se em uma colocação acima da média, com relação à quantidade de trabalhos
aprovados. Ou seja, das 11 (onze) áreas existentes no Encontro, a área de SI encontra-se
em 3º (terceiro), 4º (quarto) ou 5º (quinto) lugar.
Em 2000 e 2004, SI alcança sua melhor posição em porcentagem de trabalhos.
Nestes dois anos, tal área alcançou o 3º (terceiro) lugar, sendo a sua melhor posição em
relação aos outros anos de análise.
Em 2001 e 2002, a área de SI alcança a 4ª (quarta) colocação em quantidade de
trabalhos aprovados e, em 2003, alcança sua pior posição em relação aos outros anos, a 5ª
(quinta) posição.
Percebeu, também, que todas as áreas do Encontro aumentaram seu volume de
trabalhos aprovados.
2000 2001 2002 2003 2004
Áreas
Quant. % Quant. % Quant. % Quant. % Quant. %
Gerência de Produção 41 16,5 140 23,3 148 23,6 183 26,2 169 23,5
Qualidade 28 11,3 83 13,8 91 14,5 78 11,2 89 12,4
Gestão Econômica 22 8,9 45 7,5 44 7,0 47 6,7 40 5,6
Erg. e Segurança do Trab. 18 7,3 48 8,0 37 5,9 61 8,7 41 5,7
Engenharia do Produto 8 3,2 26 4,3 18 2,9 30 4,3 31 4,3
Pesquisa Operacional 15 6,0 35 5,8 39 6,2 28 4,0 34 4,7
Estratégia e Organizações 60 24,2 84 14,0 97 15,5 121 17,3 113 15,7
Gestão da Tecnologia 15 6,0 39 6,5 24 3,8 38 5,4 34 4,7
SI e Conhecimento 28 11,3 50 8,3 56 8,9 56 8,0 89 12,4
Gestão Ambiental 13 5,2 29 4,8 45 7,2 36 5,2 46 6,4
Ensino de EP - - 23 3,8 27 4,3 20 2,9 32 4,5
Total 248 100 602 100 626 100 698 100 718 100
Tabela 1.1 – Quantidade de artigos aprovados em todas as áreas do ENEGEP.
4.2 Perfil de autoria
O segundo indicador analisado foi o perfil de autoria. Para análise dessa variável,
observou-se a quantidade de autores por artigo; a titulação dos autores; a filiação
acadêmica desses autores, ou seja, a qual universidade pertencem; a existência de vínculo
profissional e a incidência desses autores nos artigos. Quanto à instituição, foram
observados a localização geográfica desta, a sua incidência em publicação por parte dos
autores e a incidência do Estado ou país em que está situada.
61
Para a definição desse indicador, usou-se, também, a Plataforma Lattes. Para tanto,
concluiu-se, primariamente/antecipadamente, que se o autor não possui Curriculum Lattes,
significa que ele não tem vinculação institucional.
Após a coleta dos dados, observou-se que as instituições acadêmicas PUC, UFPE,
UFRGS, UFSC e USP apresentaram o maior volume de publicação. Dentre estas, a que
mais se destacou foi a USP, com 56 artigos publicados nos cinco anos de análise. Já as
instituições de ensino superior UFAL, UFMG, UFSCar, UNESP e UNIP apresentaram um
número muito baixo de publicações na somatória dos cinco anos de análise.
A média aritmética da instituição com mais trabalhos publicados corresponde a
11,2 para USP. Já a média aritmética das instituições que menos publicaram trabalhos no
ENEGEP corresponde a 0,4 para a UFAL e a UFMG.
A mediana da USP, instituição com mais trabalhos publicados, corresponde 13, ou
seja, 13 é o valor central da quantidade de artigos publicados na somatória dos cinco anos.
Já as instituições UFAL e UFMG obtiveram o valor de 0 para a mediana. Dessa forma,
destaca-se a diferença significativa no número de artigos publicados entre elas e a USP.
Dentre as instituições, a que apresentou o maior valor para o desvio médio foi a
UFSC com 4,9. Já as medidas de dispersão desvio-padrão e variância apresentam,
respectivamente, os valores de 5,8 e 33,3 também para a UFSC.
Observa-se na Tabela 2, que a USP e UFSC foram as instituições de nível superior
que apresentaram maior número de autores presentes nos artigos publicados com número
médio de 11,2 e 7,6, porém o desvio padrão e a variância foram maiores na UFSC,
informando que a participação de autores filiados a essa instituição foi mais variado do que
na USP, ou seja, não houve uma constância de publicação, sobre nos anos de 2000 e 2003
quando se constatou as menores incidências.
Já para as Universidades Federais do Estado de Alagoas e Minas Gerais, constatou-
se as menores incidência média nos artigos publicados 0,4, com uma forte tendência a não
mais publicarem artigos com enfoque em Sistema de informação. Nas demais instituições
percebeu-se uma constância no número de incidência de autores nos artigos publicados, o
que pode ser indicativo que o número de pesquisadores nestas universidades envolvidos
com pesquisa nesta área de conhecimento manteve-se inalterado no período estudado.
62
Cabe ressaltar que as Instituições que apareceram duas ou mais vezes no mesmo
artigo como instituição de filiação dos autores, foram contadas em número de uma por
artigo. Assim como, se um autor nomeou pertencer à duas Instituições, todas duas entraram
nos cálculos para a contagem do indicador bibliométrico.
Incidência nos Artigos
Filiação dos
Autores
2000 2001 2002 2003 2004 Freq.Abs. Freq.Relat. Média Mediana Des.Médio Des.Padrão Variância
PUC 2 1 4 4
6
17 4,6 3,4 4 1,5 1,9 3,8
UFAL 1 0 1 0
0
2 0,5 0,4 0 0,5 0,5 0,3
UFMG 1 1 0 0
0
2 0,5 0,4 0 0,5 0,5 0,3
UFPE 1 3 4 4
4
16 4,3 3,2 4 1,0 1,3 1,7
UFRGS 3 4 2 4
8
21 5,6 4,2 4 1,5 2,3 5,2
UFRJ 1 2 1 3
4
11 3,0 2,2 2 1,0 1,3 1,7
UFRN 0 2 1 5
2
10 2,7 2,0 2 1,2 1,9 3,5
UFSC 2 11 10 1
14
38 10,2 7,6 10 4,9 5,8 33,3
UFSCAR 1 2 0 1
2
6 1,6 1,2 1 0,6 0,8 0,7
UNESP 0 2 3 2
0
7 1,9 1,4 2 1,1 1,3 1,8
UNIP 2 1 1 2
1
7 1,9 1,4 1 0,5 0,5 0,3
UNIVALI 2 4 1 0
3
10 2,7 2,0 2 1,2 1,6 2,5
USP 5 9 13 14
15
56 15,1 11,2 13 3,4 4,1 17,2
Outras Instituições de
Ensino Superior Nacionais 6 25 26 24 42 123 33,1 24,6 25 7,7 12,8 162,8
Instituições de Ensino
Superior Internacionais 1 1 2 4 3 11 3,0 2,2 2 1,0 1,3 1,7
Escolas e Centros Federais
de Ensino 2 1 4 0 8 15 4,0 3,0 2 2,4 3,2 10,0
Empresas e Órgãos
Nacionais
3 2 5 2
8
20 5,4 4,0 3 2,0 2,5 6,5
TOTAL
33 71 78 70
120
372 100
63
Tabela 2 – Filiação acadêmica dos autores.
Com vistas à localização geográfica dos autores segundo a filiação acadêmica,
observou-se que o Estado de São Paulo obteve 95 incidências com os autores filiados à 17
diferentes instituições de ensino superior. A freqüência relativa desse Estado foi de 31,7%
em relação aos outros.
A média aritmética dos Estados corresponde a 34, levando-se em consideração
todos os Estados destacados e excluindo-se as classificações Outros Estados e Outros
Países.
A mediana dos Estados, também considerando só os Estados destacados
corresponde a 28.
O desvio médio encontrado corresponde ao valor de 19,8. Já as medidas de
dispersão desvio-padrão e variância apresentam, respectivamente os valores de 28,1 e
789,1.
64
Observou-se também que os Estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco, apesar
de terem alcançado uma baixa representatividade quanto o número de instituições que
incidiram, devem manter seu volume de publicações. Dessa forma, mais instituições nesses
Estados poderão publicar trabalhos e as que já publicam serão referência para a área de SI.
Localização
Geográfica
Instituições de Filiação
dos Autores
Incidência do Estado
ou País
FreqAbs. da
Instituição
Freq. Relat.
Minas Gerais UFMG, EFEI, UFV, UFOP, PUC, UFU 8 6 2,7
Paraná
UFPR, UTP, UEM, PUC, UNIOESTE,
CEFET, SPEI, UNIPAN, UNIPAR,
UNIVEL, FAE BUSINESS SCHOOL
30 11 10
Pernambuco UFPE 16 1 5,3
Rio de Janeiro
UFRJ, PUC, UFF, UENF, UERJ,
CEFET, IBMEC, IME, CNEM
26 9 8,7
Rio Grande do
N
orte
UFRN, FARN 11 2 3,7
Rio Grande do Sul
UFRGS, UFSM, FURG, FACAD,
UNICRUZ, URI, UNIJUI, URNRS,
UNISINOS, UCS, UNIFIN, ESPM
39
12
13
Santa Catarina
UFSC, UNIVALI, URJ, UNISUL,
UESC, CEFET, Fund. CERTI, CELESC,
UNESC, FESSC, FURB
47 11 15,7
São Paulo
USP, UNIMEP, UNIP, UNESP, UFSCar,
UNAERP, FGV, UNIRP, FATEC,
FATECTQ, CUBM, UNISAL,
UNICSUL, UNIFESP, UNICAMP,
FCAV, IPT
95 17 31,7
Outros Estados
UFPB, UFCG, UFC, UFAL, FAESA,
CESF, UNIFOR, URCA, CUVV, UNEB,
UCG, UVV, UFPA
19 13 6,3
Outros Países
Porto University/Portugal,
UNL/Portugal,
Universidade do Minho/Portugal,
Virginia Polytechnic and State
University/EUA,
University of Illinóis at Chicago/EUA
9 4 3
Total
300 86 100
Média
34
Mediana
28
Desvio Médio
19,8
Desvio Padrão
28,1
Variância
789,1
Tabela 3 – Localização geográfica dos autores segundo a sua filiação acadêmica.
Com vistas ao número de autores por artigo, destacam-se 134 artigos publicados
por dois autores, totalizando os cinco anos de análise.
65
A freqüência relativa mais baixa se deu nos artigos publicados por oito autores. A
média aritmética dos artigos com dois autores chega a 26,8.
Na Tabela 4 constata-se que a maior parte dos artigos foi escrito por dois autores,
vindo em seguida àqueles publicados com três participantes. Já os artigos com apenas um
autor mostrou um crescimento no período, passando de 1 a 7 artigos publicados.
Dentre os dados obtidos observa-se, ainda, que a maior oscilação entre o número de
autores envolvidos na autoria de artigos, ao longo dos anos estudados, aconteceu com três
autores, quando se verificou desvio-padrão de 7,4 e variância de 55,3.
66
Destacam-se também artigos com quatro participações, o qual apresentou uma forte
tendência a crescimento no período analisado, saindo do patamar de 3 em 2000 para 15
artigos em 2004.
Número de Autores por Artigo 2000 2001 2002 2003 2004 Freq. Abs. Freq. Relat. Média Mediana Desv.Médio Desv.Padrão Variância
Um 1 1 2 3
7
14 7,4 2,8 2 1,8 2,5 6,2
Dois 18 25 32 27
32
134 70,5 26,8 27 4,2 5,8 33,7
Três 6 18 13 19
26
56 43,2 16,4 18 5,5 7,4 55,3
Quatro 3 4 6 6
15
34 17,9 6,8 6 3,3 4,8 22,7
Cinco 0 1 3 1
5
10 5,3 2,0 1 1,6 2,0 4,0
Seis 0 0 0 0
2
2 2,0 0,4 0 0,6 0,9 0,8
Sete 0 1 0 0
1
2 1,1 0,4 0 0,5 0,5 0,3
Oito 0 0 0 0
1
1 0,5 0,2 0 0,3 0,4 0,2
TOTAL 28 50 56 56
89
279 100
Tabela 4 – Número de autores por artigo.
0
5
10
15
20
25
30
35
Um
Do
is
Quatr
o
Ci
n
co
Seis
Sete
Oito
Nº de Autores
Quantidade de Artigos
2000
2001
2002
2003
2004
67
Gráfico 2 – Quantidade de autores por artigo.
Quanto aos autores que mais publicaram na área de SI, segue quadro abaixo:
Autor
Vínculo Profissional
Nº de
Artigos
Titulação dos
Autores
1. Edson Walmir Cazarini USP 17 Prof. D. Sc. em Engª. Mecânica
2. Aline França de Abreu UFSC 9 Prof. D. Sc. em Tecnologia da Informação
3. Antonio Carlos G. Maçada UFRGS 8 Prof. D. Sc. em Administração
4. Adiel Teixeira de Almeida UFPE 6 Prof. D. Sc. em Engª. de Produção
5. Anatália Saraiva M. Ramos UFRN 6 Prof. D. Sc. em Engª. de Produção
6. Carlos Alberto F. Bispo AFA 6 Prof. M. Sc. em Engª. de Produção
7. Daniel Capaldo Amaral USP 5 Prof. D. Sc. em Engª. Mecânica
8. Denis Alcides Rezende U.TUIUTI DO PARANÁ 5 Prof. D. Sc. em Engª da Produção
9. Edgard Dias Batista Jr. UNESP 5 Prof. D. Sc. em Engª. de Sistemas e Computação
10. Guilherme Lerch Lunardi FURG 5 Prof. D. Sc. em Administração
11. Henrique Rozenfeld USP 5 Prof. com Pós-Doutorado em Engª da Produção
12. José Leomar Todesco UFSC 5 Prof. D. Sc. em Engª da Produção
13. Mauro de Mesquita Spínola USP 5 Prof. D. Sc. em Engª Elétrica
14. Renato Flórido Cameira - 5 NÃO POSSUI CURRICULUM LATTES
15. Roberto Carlos dos S. Pacheco UFSC 5 Prof. D. Sc. em Engª da Produção
Quadro 3 – Autores que mais publicaram na área de SI.
O autor que mais se destacou em termos de quantidade de trabalhos publicados foi
Edson Walmir Cazarini, Prof. D. Sc. em Engª. Mecânica na USP, com 17 trabalhos
publicados nos cinco anos de análise.
Doze autores publicaram o número de quatro artigos. Foram eles: Ana Paula Cabral
Seixas Costa Ferreira, Daniel Welfer, Daniela Gibertoni, Fernando José Barbin Laurindo,
Heitor Mansur Caulliraux, João Luiz Becker, Leonardo Rocha de Oliveira, Luiz Alberto
Pilatti, Pedro Felipe de Abreu, Rafael Ferreira Alves, Roberto Max Protil e Sílvia Inês
Dallavalle de Pádua. Porém, para efeito de análise, só foram considerados os autores que
publicaram até cinco artigos e que possuem Curriculum Lattes. Dessa forma, foi excluído
da análise o autor Renato Flórido Cameira por ele não possuir Curriculum Lattes.
Um dado interessante se percebe ao compararmos os dados desta pesquisa com o
artigo de Araújo, Marques e Ramos, o qual serviu de base pra este estudo. O Prof. Edson
Walmir Cazarini subiu na classificação em quantidade de artigos, levando-se em conta só a
área de Sistemas de Informação.
68
A Prof. Aline França de Abreu continuou na mesma posição de classificação bem
como com a mesma quantidade de artigos publicados. O Prof. Antonio Carlos G. Maçada
subiu em classificação e em número de artigos publicados, ultrapassando a Prof. Anatália
Saraiva M. Ramos da UFRN, a qual aumentou o número de artigos publicados. O Prof.
Denis Alcides Rezende também aumentou a quantidade de artigos publicados, em relação
à pesquisa anterior, mas, decresceu nesta classificação.
Autores como Adiel Teixeira de Almeida, Carlos Alberto F. Bispo e Guilherme
Lerch Lunardi apareceram nesta classificação em que foram considerados apenas os
artigos da área de SI. Os autores Henrique Rozenfeld e Roberto Carlos dos S. Pacheco,
embora as não participações nesta classificação, aumentaram a quantidade de artigos
publicados. Já os autores Olival de Gusmão F. Júnior e Rafael Ferreira Alves
permaneceram nas duas pesquisas com a quantidade de artigos publicados.
Dentre outras observações, totaliza que 62 outros autores publicaram 2 artigos cada
e 14 autores publicaram 3 artigos cada, levando-se em consideração os cinco anos de
análise.
Quanto à média de cada um desses autores por ano de observação, percebeu-ce que
o autor Edson Walmir Cazarini teve uma média de 3,4 trabalhos publicados por ano. A
autora Aline França de Abreu, com nove trabalhos publicados, obteve uma média de 1,8
trabalhos publicados por ano. Antonio Carlos G. Maçada, com oito trabalhos publicados,
obteve uma média de 1,6 trabalhos publicados por ano. Os autores com seis trabalhos
publicados tiveram uma média de 1,2 trabalhos publicados por ano. Os autores Daniel
Capaldo Amaral, Denis Alcides Rezende, Edgard Dias Batista Jr., Guilherme Lerch
Lunardi, Henrique Rozenfeld, José Leomar Todesco, Mauro de Mesquita Spínola e
Roberto Carlos dos S. Pacheco obtiveram uma média de 1 trabalho publicado por ano.
Observa-se que, em três dos cinco anos de análise (2000, 2002 e 2004), o autor
Edson Walmir Cazarini foi quem obteve o maior número de trabalhos publicados dentre o
ranking de autores. No ano de 2001, ele publicou a mesma quantidade de trabalhos que a
autora Aline França de Abreu. E foi só no ano de 2003 que ele publicou menos trabalhos
na área de SI. Neste ano, os autores Anatália Saraiva M. Ramos e Carlos Alberto F. Bispo
publicaram um trabalho a mais que ele.
69
Autores que mais Publicaram Nº de Artigos 2000 2001 2002 2003 2004 Média
1. Edson Walmir Cazarini 17 4 3 4 2 4 3,4
2. Aline França de Abreu 9 0 3 3 1 2 1,8
3. Antonio Carlos G. Maçada 8 2 1 2 2 1 1,6
4. Adiel Teixeira de Almeida 6 0 1 2 1 2 1,2
5. Anatália Saraiva M. Ramos 6 0 1 1 3 1 1,2
6. Carlos Alberto F. Bispo 6 0 1 1 3 1 1,2
7. Daniel Capaldo Amaral 5 0 1 3 1 0 1
8. Denis Alcides Rezende 5 0 0 2 1 2 1
9. Edgard Dias Batista Jr. 5 0 2 2 1 0 1
10. Guilherme Lerch Lunardi 5 1 1 1 1 1 1
11. Henrique Rozenfeld 5 0 1 3 1 0 1
12. José Leomar Todesco 5 1 1 0 0 3 1
13. Mauro de Mesquita Spínola 5 1 0 1 1 2 1
14. Roberto Carlos dos S. Pacheco 5 0 2 1 0 2 1
Tabela 5 – Média dos autores que mais publicaram.
4.3 Metodologias
O terceiro indicador bibliométrico analisado foi metodologias.
Para a análise desse indicador foi necessária a leitura completa dos 279 artigos
analisados, pois, para quase a totalidade dos artigos foi impossível detectar no título ou no
resumo o tipo de metodologia empragada. Inclusive, mesmo revisando todo o texto,
entendeu que os autores não expressaram claramente a metodologia de seus artigos. Tal
fato intensificou-se, principalmente, nos artigos dos anos 2000, 2001 e 2002.
Observou-se que a metodologia survey esteve pouco presente nos artigos analisados
durante os cinco anos de análise, com apenas 28 dos 279 artigos analisados, levando-se em
consideração o total das metodologias. Percebeu-se, também, que ela manteve a média
durante os anos, obtendo um aumento de 100% com a passagem para o ano de 2004.
A metodogia experimental chegou ao seu ápice em 2004 com 22 artigos nesta
linha. Em 2000, esta metodologia obteve um baixo número de artigos e entre os anos de
2001, 2002 e 2003 alcançou uma média de 13 artigos publicados por ano.
70
Para a metodologia qualitativa observou-se um elevado número de artigos que
apresentaram este tipo de metodologia, sendo em número de 185 dos 279 artigos
considerados.
Cabe ressaltar que não fez parte da análise diferenciar nos artigos as tipologias da
metodologia qualitativa. Porém, foi inerente ao processo perceber que dentre as diversas
classificações para esta metodologia, tais como estudo de caso, pesquisa-ação e outros, o
estudo de caso esteve presente em quase todos os artigos com metodologia qualitativa
analisados. Em poucos artigos observou a pesquisa-ação.
Metodologias 2000 2001 2002 2003 2004 Total %
Survey 5 6 5 4 8
28
10,0
Experimental 5 13 12 14 22
66
23,7
Qualitativa 18 31 39 38 59
185
66,3
TOTAL 28 50 56 56 89 279 100
Tabela 6 – Metodologias adotadas.
4.4 Citações
O quarto indicador bibliométrico analisado foi citações.
De acordo com os resultados percebe-se que a quantidade de artigos do ENEGEP
citados em outros trabalhos teve um sutil crescimento nos três primeiros anos de análise. Já
com a passagem para o ano de 2003 houve um aumento de aproximadamente 150%, em
relação ao ano de 2002. No entanto, esse percentual é, ainda, um valor muito baixo se
levarmos em consideração a importância do evento, bem como a relevância dos trabalhos
no âmbito da comunidade científica.
Para tanto, cabe ressaltar que o artigo com mais citações do ENEGEP, bem como
de outros eventos da área, foi o artigo de CARNEIRO, Teresa Cristina Janes; DIAS,
Donaldo de Souza. Mudanças percebidas após a implantação de um sistema ERP. In:
ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 24., 2004,
Florianópolis. Anais em CD Rom... Florianópolis: ABEPRO, 2004. Esses autores
basearam-se em 6 (seis) artigos de anos anteriores do ENEGEP para construírem o seu.
Um panorama diferente encontramos para a autocitação, visto que no decorrer dos
cinco anos ela obteve números expressivos. Obteve um considerável aumento no ano de
2001 e chegou ao seu ápice em 2004, com 108 autocitações.
71
O artigo com mais autocitações foi o artigo de VARELA, Maria Leonilde
Rocha; APARÍCIO, Joaquim Nunes; SILVA, Sílvio do Carmo. Scheduling decision-
making using web service. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO, 24., 2004, Florianópolis. Anais em CD Rom... Florianópolis: ABEPRO,
2004. Nele, os próprios autores foram citados 15 (quinze) vezes.
Quantidade por Ano
Tipo de Citação
2000 2001 2002 2003 2004
Total
Autocitação 19 54 49 72 108 302
Citações de artigos
do ENEGEP
5 8 9 23 27 72
Tabela 7 – Quantidade de citações.
Observou que o autor mais citado nos anais do ENEGEP entre os anos 2000 e
2004 foi THOMAS H. DAVENPORT
. Tal autor apareceu 71 (setenta e uma) vezes nas
Referências Bibliográficas dos artigos do ENEGEP.
Autores como Chiavenatto, James A. O’Brien, Nigel Slack, Djalma de Pinho
Rebouças de Oliveira, Ralph M. Stair, Jayme Teixeira Filho, Robert K. Yin e Turban
obtiveram poucas citações. Sendo Chiavenatto com 13 (treze) citações e Turban com
apenas 4 (quatro) citações.
Percebeu-se que para cada assunto existiu um autor mais eleito para descrevê-lo e
que os autores mais citados foram os estrangeiros. Aparecendo, somente, Jayme Teixeira
Filho e César Alexandre de Souza, como únicos representantes dos autores nacionais. Já o
assunto mais abordado entre esses autores foi Gestão do Conhecimento.
72
Abaixo segue classificação dos 20 (vinte) autores mais citados com suas respectivas
quantidades de citações e com seus assuntos relacionados.
Autor mais Citado
Quant. de Citações
que Obteve
Assunto que mais se Destacou por Autor
1º DAVENPORT, Thomas H. 71 Assuntos relacionados com a empresa
2º NONAKA, Ikujiro 43 Gestão do conhecimento
3º PORTER, Michael E. 42 Vantagem competitiva
4º PRUSAK, Laurence 35
Gestão do conhecimento
Gerenciamento Estratégico da Inf.
4º TAKEUCHI, Hirotaka 35 Gestão do conhecimento
5º DRUCKER, Peter Ferdinand 33 Administração para o futuro.
6º LAUDON, Kenneth C. 30 Adm. de SI relacionado com a Internet
6º LAUDON, Jane P. 30 Adm. de SI relacionado com a Internet
7º KAPLAN, Robert S. 28 Balanced Scorecard
7º NORTON, David P. 28 Balanced Scorecard
8º SVELBY, Karl E. 25 Riqueza das organizações
9º KIMBALL, Ralph 22 Data Warehouse
10º INMON, William H. 20 Data Warehouse
11º SENGE, Peter M. 18 Aprendizagem organizaconal
12º PRESSMAN, Roger S. 16 Engenharia de Software
13º STAIR, Ralph M. 15 Abordagem Gerencial de SI
13º STEWART, Thomas A. 15
Capital Intelectual como Vantagem
Competitiva das Empresas
13º TEIXEIRA FILHO, Jayme 15 Gestão do conhecimento
14º MINTZBERG, Henry 14 Sistemas ERP
14º SOUZA, César Alexandre de 14 Sistemas ERP
Tabela 8 – Autores mais citados com seus assuntos.
Já o material bibliográfico mais citado obteve 21 (vinte e uma) citações e foi o
livro Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital
intelectual, do autor THOMAS H. DAVENPORT.
Outro livro de THOMAS H. DAVENPORT foi o 2º material bibliográfico mais
citado. Tal livro denominado Putting the enterprise into the enterprise system obteve 20
(vinte) citações.
O autor ENEGEP mais citado foi a dupla Christiane Mendes Hypolito e Edson de
Oliveira Pamplona. O nome dessa dupla de autores apareceu 4 (quatro) vezes em artigos
do ENEGEP. Douglas Cardoso e Mauricio dos Santos Neves ficaram em 2º lugar por
aparecerem 3 (três) vezes em artigos do ENEGEP.
Quanto ao artigo ENEGEP mais citado houve um empate onde pelo menos 7
(sete) artigos apreceram 2 (duas) vezes cada. Tais artigos foram:
73
o Administração da produção através do Sistema de Gestão Integrada SAP R/3,
dos autorres Douglas Cardoso, Manuel Carvalho Silva Neto e Antônio Artur Souza.
Trabalho aprovado no ENEGEP 1999.
o Inteligência competitiva como estratégia empresarial em micro e pequenas
empresas, dos autores Mariana C. C. Lima e Francier P. Souza. Trabalho aprovado
no ENEGEP 2003.
o Modelo organizacional para gestão de pequenas e médias empresas com base
no recurso informação, dos autores Luciano R. Moura e Marcelo Schneck de
Paula Pessôa. Trabalho aprovado no ENEGEP 1999.
o Principais problemas na implantação de um sistema integrado de gestão, dos
autores Christiane Mendes Hypolito e Edson de Oliveira Pamplona. Trabalho
aprovado no ENEGEP 2000.
o Sistemas de gestão integrada: conceitos e considerações em uma implantação, dos
autores Christiane Mendes Hypolito e Edson de Oliveira Pamplona. Trabalho
aprovado no ENEGEP 1999.
o Sistemas integrados de gestão em uma perspectiva estratégica, do autor
Maurício dos Santos Neves. Trabalho aprovado no ENEGEP 1999.
o Sistemas integrados de gestão: perspectivas de evolução e questões associadas, do
autor Renato Florido Cameira. Trabalho aprovado no ENEGEP 1999.
4.5 Temas de pesquisa
O quinto indicador coletado foi temas de pesquisa. A análise dos assuntos
respeitou a classificação fornecida pelos autores dos artigos publicados nos ENEGEPs. Tal
classificação expressa no título, resumo, abstract e nas palavras-chaves. No entanto, houve
participação subjetiva no que disse respeito à disposição desses conteúdos dentro dos
subtemas já formulados.
Para a análise desse indicador adotou-se duas temáticas, a temática nacional e a
internacional. A temática internacional foi abordada por perceber que a maioria dos artigos
atuais da área de SI já se adequam às grandes áreas propostas por Barki, Rivard e Talbot
(1993), como é o caso de Hoppen e Meirelles (2005).
Quanto à temática nacional, seguiu-se a divisão de assuntos dos ENEGEPs e quanto
à temática internacional, seguiu-se a divisão de assuntos de Hoppen e Meirelles (2005).
Como resultado, tem-se os subtemas e os conteúdos mais freqüentes utilizados nos
últimos cinco anos pelos pesquisadores da área de SI.
74
Mais adiante, no tópico 4.7 - Alinhamento da temática nacional com a temática
internacional, foram expressos mais comentários com relação às temáticas nacional e
internacional.
TEMÁTICA NACIONAL
Sistema de
Informação
Gerencial
Sistema de
Apoio à
Decisão
Planejamento de
Sistemas de
Informação
Administração
Estratégica da
Informação
Uso e Adoção de
Tecnologia da
Informação
Engenharia e
Gestão do
Conhecimento
Balanced
Scorecard
Business
Intelligence
CMM – Capability
Maturity Model
CRM – Customer
Relationship
Management
Data Mining
Data Warehouse
ERP – Enterprise
Resource Planning
LDAP-Lightweight
Directory Access
Protocol
MTS – Make-to-
Stock
OLAP – On-Line
Analytical
Processing
Outsourcing
Processamento de
imagens
RBF – Funções de
Base Radial
Redes de Petri
Redes neurais
RNA – Redes
Neurais Artificiais
SAP R/3
SMD – Sistema de
Medição de
Desempenho
Teoria das
Restrições
Varejo
WMS – Sistema de
Gerenciamento de
Armazéns
Workflow
Arquitetura
Integrada de
Sistemas
SAD – Qualidade
SAD – Uso
Sistemas
especialistas
Marketing
Colaboração
Cooperação entre
centros virtuais de
referência e
informação
SI
SI Contábil
SI de Marketing
SI Executivo
SI Financeiras
SI Geográficas
Treinamento
Análise de processos
Aprendizagem
organizacional
Automação e
integração
Avaliação
Clientes
Compartilhamento
do conhecimento
Comunicação
organizacional
Desenvolvimento de
software
Desenvolvimento do
produto
Eng. De Processos
Eng. De Sistemas
Engenharia de
software
Gestão de projetos
Custos de Produção
Logística
Modelagem de
empresas
Modelagem de
negócios
Modelagem de
processos
Modelagem
organizacional
Processos de
negócios
Qualidade
Qualidade do
produto
Requisitos em
engenharia
RH
SI
SI –
desenvolvimento
Software
Cadeia de
suprimento
Cadeia de valor
Gestão de demanda
Adm. Estratégica
Análise da Inf.
Estratégia
Estratégia
competitiva
Estratégia da inf.
Gerenc. Das ativ.
Gerenciamento
estratégico
Gestão da produção
Gestão estratégica
da informação
Gestão da inf.
Gestão do
conhecimento
Hipermídia
Inteligência
Artificial
Inteligência
Competitiva
Jogos de empresa
PDCA
Planejamento
estratégico
Qualidade da inf.
Segurança da inf.
CAD
E-Business
E-Comerce
E-Consumidor
EDI – Eletronic
Data Interchange
Internet
Jini – TI
E-Procurement
(obtenção
eletrônica)
Framework
TI
TI – evolução
TI – Organização
e Estruturação
TI – Software
Educacional
TI – Turismo
TI – Uso
TI – Inovação e
Competitividade
TI –
Investimentos
Transferência de
tecnologia
UML – Unified
Modeling
Language
Usabilidade
WEB
WEB Educação à
distância
Web surveys
(WS)
Adm. Pública
Bibliometria
Capital humano
Capital intelectual
Competências
CT & I
Cultura contábil
Educação
continuada
EKD – Enterprise
Knowledge
Development
Empreendedorismo
Gestão hospitalar
Gestão pública
Inovação
Matriz Esforço e
Recompensa (matriz
ER)
Motivação
Multicritério
Propriedade
intelectual
PSA – Automação
de Serviços
Profissionais
Responsabilidade
social
Serviço Público
Sociedade da Inf.
75
Quadro 4 – Subtemas e conteúdos mais freqüentes, por grupo temático nacional.
76
TEMÁTICA INTERNACIONAL
Disciplinas de
Referência
Ambiente
Externo
Tecnologia da
Informação
Ambiente
Organizacional
Administração
de SI
Desenvolv. e
Operação de SI
Uso de SI Sistemas de
Informação
Educação e
Pesquisa em SI
Adm. Pública
Gestão hospitalar
Gestão pública
Educação
continuada
Teoria das
Restrições
Adm. Estratégica
Análise da Inf.
Estratégia
Estratégia
competitiva
Estratégia da inf.
Gerenciamento
estratégico
Gestão da
produção
Gestão
estratégica
da informação
Gestão da inf.
Gestão do
conhecimento
Eng. de
processos
Eng. de sistemas
Engenharia de
software
Gestão de
projetos
Requisitos em
engenharia
Gestão de
Colaboração
Cooperação
entre centros
virtuais de
referência e
informação
Marketing
Cultura contábil
MTS – Make-to-
Stock
Varejo
Custos de
Produção
Logística
CAD
E-Business
E-Comerce
E-Consumidor
EDI – Eletronic
Data Interchange
Internet
Jini – TI
E-Procurement
(obtenção
eletrônica)
Framework
UML – Unified
Modeling
Language
TI
Transferência de
tecnologia
WEB
WEB Educação à
distância
Web surveys
(WS)
Data Mining
Data Warehouse
Balanced
Scorecard
LDAP-
Lightweight
Directory Access
Protocol
Outsourcing
Pr
ocessa
m
e
n
to
Empreendedorismo
Inovação
Capital humano
Capital intelectual
Competências
Motivação
Matriz Esforço e
Recompensa
(matriz ER)
EKD – Enterprise
Knowledge
Development
PSA – Automação
de Serviços
Profissionais
Respons. Social
Análise de
processos
Aprendizagem
organizacional
Automação e
integração
Avaliação
Clientes
Compartilhamento
do conhecimento
Comunicação
organizacional
Modelagem de
empresas
Modelagem de
negócios
M
ode
l
age
m
de
TI – Organização
e Estruturação
TI – Software
Educacional
OLAP – On-Line
Analytical
Processing
SMD – Sistema
de Medição de
Desempenho
Planejamento
estratégico
Qualidade da inf.
Segurança da inf.
Gerenc. Das ativ.
SAD – Qualidade
Treinamento
TI – Uso
TI – evolução
TI – Inovação e
Competitividade
TI-Investimentos
Multicritério
Jogos de empresa
PDCA
RH
SI
SI - desenvolv.
SAD – Uso
Usabilidade
Serviço Público
Business
Intelligence
CMM –
Capability
Maturity Model
CRM –
Customer
Relationship
Management
ERP – Enterprise
Resource
Planning
SI
SI Contábil
SI de Marketing
SI Executivo
SI Financeiras
SI Geográficas
Sist. Especialistas
TI – Turismo
Arquitetura
Integrada de
Sistemas
Cadeia de
suprimento
Cadeia de valor
Bibliometria
CT & I
Propriedade
intelectual
Inteligência
Artificial
Inteligência
Competitiva
Sociedade da
Inf.
demanda de imagens
WMS – Sist. de
Gerenciamento
de Armazéns
Workflow
Redes de Petri
Redes neurais
RNA – Redes
Neurais
Artificiais
SAP R/3
RBF – Funções
de Base Radial
Hipermídia
Desenvolvimento
de software
Desenvolvimento
do produto
Software
processos
Modelagem
organizacional
Processos de
negócios
Qualidade
Qualidade do
produto
Quadro 5 – Subtemas e conteúdos mais freqüentes, por grupo temático internacional.
77
4.6 Continuidade de temas de pesquisa
O sexto indicador colhido foi a continuidade de temas de pesquisa adotados pelos
autores que mais se destacaram em quantidade de publicações.
Para a coleta desses dados, observou-se os dados obtidos na Tabela 5 e
relacionaram-se os anos às áreas do ENEGEP. Nesse caso, foram consideradas as 11 áreas
do ENEGEP. A intenção foi observar a fidelidade do autor em relação à área de SI.
Cabe ressaltar que o ENEGEP 2000 não contemplou a área de Ensino de
Engenharia de Produção.
Caso o autor não tenha publicado em algum dos cinco anos, haverá a indicação x
(bola preta fechada).
Após a análise, observou-se que o autor com mais publicações, Edson Walmir
Cazarini, publicou 20 (vinte) trabalhos no ENEGEP. Sendo que, no ano de 2004, ele
publicou 4 (quatro) trabalhos na área de SI; em 2003, ele publicou 2 (dois) trabalhos na
área de SI e 1 (um) trabalho em GP; em 2002, ele publicou mais 4 (quatro) trabalhos na
área de SI; em 2001, publicou 3 (três) na área de SI e 1 (um) na área de EO; e em 2000, ele
publicou mais 4 (quatro) na área de SI e um 1 (um) em EO.
A autora Aline França de Abreu publicou 16 (dezesseis) trabalhos nas áreas do
ENEGEP. Sendo que em 2004, publicou 2 (dois) trabalhos na área de SI e 1 na área de EO;
em 2003, publicou 1 (um) trabalho na área de SI e 1 (um) na área de EEP; em 2002,
publicou 3 (três) trabalhos na área de SI, 1 (um) na área de EO e 1 (um) na área de GT; em
2001, publicou 3 (três) em SI e 1 (um) em EO; e em 2000 não publicou trabalho na área de
SI, mas, neste ano, publicou 1 (um) trabalho em EO e 1 (um) em GT.
O autor Antonio Carlos G. Maçada publicou 11 (onze) trabalhos no ENEGEP.
Sendo que em 2004, ele publicou 1 (um) trabalho em SI; em 2003, publicou 2 (dois) em SI
e 1 (um) em GP; em 2002, publicou 2 (dois) em SI e 2 (dois) em GP; em 2001, publicou 1
(um) trabalho em SI; e em 2000, publicou 2 (dois) trabalhos na área de SI.
78
O autor Adiel Teixeira de Almeida publicou 15 (quinze) trabalhos no ENEGEP.
Sendo que, em 2004, ele publicou 2 (dois) trabalhos em SI; em 2003, publicou 1 (um) em
SI, 1 (um) em GP e 3 (três) em PO; em 2002, publicou 2 (dois) em SI e 3 (três) em PO; em
2001, publicou 1 (um) em SI e 1 (um) em GP; e em 2000, não publicou trabalhos na área
de SI, mas, neste ano, publicou 1 (um) trabalho em PO.
A autora Anatália Saraiva M. Ramos publicou 17 (dezessete) trabalhos no
ENEGEP. Sendo que, em 2004, ela publicou 1 (um) na área de SI, 1 (um) em GT e 1 (um)
em EEP; em 2003, publicou 3 (três) em SI e 1 (um) em GT; em 2002, publicou 1 (um) em
SI, 1 (um) em GP e 1 (um) em GT; em 2001, publicou 1 (um) em SI, 1 (um) em Q e 5
(cinco) em GT; e em 2000 não publicou trabalhos no encontro.
O autor Carlos Alberto F. Bispo publicou 7 (sete) trabalhos no ENEGEP. Sendo
que, em 2004, publicou 1 (um) trabalho na área de SI; em 2003, publicou 3 (três) em SI;
em 2002, publicou mais 1 (um) em SI; em 2001, publicou 1 (um) em SI e 1 (um) em PO; e
em 2000 não publicou trabalhos no encontro.
O autor Daniel Capaldo Amaral publicou 6 (seis) trabalhos no ENEGEP. Sendo
que, em 2004 e em 2000, ele não publicou trabalhos no encontro; em 2003, publicou 1
(um) trabalho na área de SI e 1 (um) trabalho na área de EEP; em 2002, publicou 3 (três)
trabalhos em SI; e em 2001, publicou mais 1 (um) trabalho em SI.
O autor Denis Alcides Rezende publicou 8 (oito) trabalhos no ENEGEP. Sendo
que, em 2004, ele publicou 2 (dois) trabalhos na área de SI; em 2003, publicou 1 (um) em
SI; em 2002, publicou 2 (dois) trabalhos em SI e 1 (um) em GT; em 2001, não publicou
trabalhos na área de SI, mas, neste ano, publicou 1 (um) trabalho em EO; em 2000 também
não publicou trabalhos na área de SI, mas, publicou 1 (um) trabalho em GT.
O autor Edgard Dias Batista Jr. publicou 5 (cinco) trabalhos no ENEGEP. Sendo
que, nos anos de 2004 e 2000, ele não publicou trabalhos no ENEGEP; em 2003, ele
publicou 1 (um) trabalho em SI; em 2002, publicou 2 (dois) trabalhos em SI; e em 2001,
publicou mais 2 (dois) trabalhos em SI.
O autor Guilherme Lerch Lunardi publicou 6 (seis) trabalhos no ENEGEP. Sendo
que, em 2004, publicou 1 (um) trabalho na área de SI; em 2003, publicou 1 (um) trabalho
em SI; em 2002, publicou mais 1 (um) trabalho em SI; em 2001, publicou 1 (um) em SI e 1
(um) em Q; e em 2000, publicou 1 (um) trabalho em SI.
79
O autor Henrique Rozenfeld publicou 12 (doze) trabalhos no ENEGEP. Sendo que,
em 2004, publicou 2 (dois) trabalhos na área de GP e não publicou nenhum trabalho na
área de SI; em 2003, publicou 1 (um) trabalho na área de SI e 2 (dois) na área de EEP; em
2002, publicou 3 (três) em SI e 1 (um) em EP; em 2001, publicou 1 (um) trabalho na área
de SI e 2 (dois) na área de EP; e em 2000, o autor não publicou trabalhos no Encontro.
O autor José Leomar Todesco publicou 7 (sete) trabalhos no ENEGEP. Sendo que,
em 2004, publicou 3 (três) trabalhos na área de SI e 1 (um) em GT; em 2003 e 2002 não
publicou trabalhos no Encontro; em 2001, publicou 1 (um) trabalho em SI e 1 (um) em
GT; e em 2000, publicou 1 (um) trabalho em SI.
O autor Mauro de Mesquita Spínola publicou 7 (sete) trabalhos no ENEGEP.
Sendo que, em 2004, publicou 2 (dois) trabalhos na área de SI; em 2003, publicou 1 (um)
trabalho em SI; em 2002, publicou 1 (um) trabalho em SI; em 2001, não publicou trabalhos
na área de SI, mas publicou 1 (um) trabalho na área de EO e 1 (um) na área de EP; e em
2000, publicou 1 (um) trabalho em SI.
O autor Roberto Carlos dos S. Pacheco publicou 9 (nove) trabalhos no ENEGEP.
Sendo que, em 2004, publicou 2 (dois) trabalhos na área de SI; em 2003, não publicou
trabalhos na área de SI, mas publicou 1 (um) trabalho na área de GT; em 2002, publicou 1
(um) trabalho em SI; em 2001, publicou 2 (dois) trabalhos na área de SI e 3 (três) em GT; e
em 2000, o autor não publicou trabalhos no Encontro.
Os quatorze autores que mais publicaram na área de Sistemas de Informação (SI),
não publicaram trabalhos nas áreas Gestão Econômica (GE), Gestão Ambiental (GA) e
Ergonomia e Segurança do Trabalho (EST).
80
Períodos
Autores
2000 2001 2002 2003 2004
1. Edson Walmir Cazarini SI e EO SI e EO SI SI e GP SI
2. Aline França de Abreu EO e GT SI e EO SI, EO e GT SI SI e EO
3. Antonio Carlos G. Maçada SI SI SI e GP SI e GP SI
4. Adiel Teixeira de Almeida PO SI e GP SI e PO SI, GP e PO SI
5. Anatália Saraiva M. Ramos
x
SI, Q e GT SI, GP e GT SI e GT SI, GT e EEP
6. Carlos Alberto F. Bispo
x
SI e PO SI SI SI
7. Daniel Capaldo Amaral
x
SI SI SI e EEP
x
8. Denis Alcides Rezende GT EO SI e GT SI SI
9. Edgard Dias Batista Jr.
x
SI SI SI
x
10. Guilherme Lerch Lunardi SI SI e Q SI SI SI
11. Henrique Rozenfeld
x
SI e EP SI e EP SI e EEP GP
12.José Leomar Todesco
SI SI e GT
x x
SI e GT
13.Mauro de Mesquita Spínola SI EO e EP SI SI SI
14.Roberto Carlos dos S. Pacheco
x
SI e GT SI GT SI
Quadro 6 – Continuidade dos temas pesquisados.
Para que a continuidade de temas de pesquisa ficasse mais definida, observou-se,
também, os assuntos de SI preferidos pelos quinze autores que mais publicaram na área.
Após a análise, percebeu-se que a maioria dos autores publicou, em pelo menos um
dos cinco anos de análise, o tema Tecnologia da Informação (TI).
Pode-se dizer que a maioria dos autores foi fiel à área de Sistemas de Informação,
porque, em pelo menos um dos anos de análise, publicaram artigos na área. No entanto,
quanto aos assuntos inseridos nesta temática tais autores alteraram seu foco. Ora trataram
de SAD, ora de TI, ora de ERP, de DW e assim por diante.
Porém, a quantidade de artigos publicados pelos autores do ranking, levando-se em
consideração todas as áreas do encontro, foi um critério que comprovou a fidelidade da
maioria dos autores, visto que essa maioria publicou mais artigos na área de SI que em
qualquer outra área do ENEGEP. Somente os autores Adiel Teixeira de Almeida, Anatália
Saraiva M. Ramos e Henrique Rozenfeld publicaram mais artigos em outras áreas. Então,
esses autores podem ser considerados não fiéis à área de SI.
81
Percebeu-se que os autores Aline França de Abreu e Denis Alcides Rezende
também não foram fiéis à área de SI, pois, tais autores em algum dos cinco anos não
publicou, ao menos, 1 (um) trabalho na área de SI. Nesse caso, a autora Aline França de
Abreu, no ano 2000, publicou trabalhos em outras áreas do ENEGEP. O autor Denis
Alcides Rezende, em 2000 e 2001, publicou trabalhos em outras áreas do ENEGEP, não
tendo privilegiado a área de SI.
Notou que a maior fidelidade foi do autor Edson Walmir Cazarini, o qual teve uma
grande quantidade de trabalhos voltados para a área de SI, apresentando, também, o maior
volume de trabalhos na área entre os outros autores do ranking.
82
Assuntos Pesquisados
Autores que mais Publicaram
2000 2001 2002 2003 2004
1. Edson Walmir Cazarini
Data Warehouse
Gestão da Inf.
Competitividade
SAD
Requisitos
SI-desenvolvim.
Software
Usabilidade
Qualidade
SI-desenvolv.
Data Warehouse
Data Mining
OLAP
Competências
Sociedade da inf.
Modelagem
organizacional
SI-desenvolv.
Requisitos
TI
Gestão do
conhec.
Decisão organ.
SI-enfoque
operacional
Software-
qualidade
ERP
OLAP
Cadeia de
suprimentos
Estratégia
competitiva
TI
Gestão do
conhecimento
Mudança org.
2. Aline França de Abreu
x
Gestão do
conhecimento
Internet
Ambiente
organizacional
Gestão
estratégica da
inf.
Cadeia de valor
TI
Planejamento
estratégico
Balanced
scorecard
Marketing de
relacionamento
CRM-Costumer
Relationship
Management
SI-abordagem
sociotécnica
Inteligência
competitiva
Gestão da
informação
3. Antonio Carlos G. Maçada
SAD
Qualidade
TI
Gestão logística
TI
TI
SAD
E-Consumidor
Internet
SAD
Alinhamento
estratégico
TI
TI
Cadeia de
suprimentos
4. Adiel Teixeira de Almeida
x
SAD
TI
Multicritério
SAD
Multicritério
TI
SAD
Multicritério
SAD-Sistemas
de Apoio a
Decisão
Usabilidade
TI
5. Anatália Saraiva M. Ramos
x
TI ERP
WMS - Sistema
de Gerenciam.
de Armazéns
Gestão da Inf.
ERP- Sistema
Integrado de
Gestão
Empresarial
Inteligência
competitiva
6. Carlos Alberto F. Bispo
x
TI
Gestão
estratégica
Sist. Especialista
Workflow
OLAP - On-Line
Software-
qualidade
Analytical
Processing
7. Daniel Capaldo Amaral
x
TI
Gestão do
conhecimento
Modelagem
organizacional
UML
Gestão do
conhecimento
SAD
Gestão do
conhecimento
Modelagem
organizacional
x
8. Denis Alcides Rezende
x x
Gestão do
conhecimento
Planejamento
estratégico
TI
SI
TI
Gestão Pública
Business
Intelligence
9. Edgard Dias Batista Jr.
x
SAD
SI-importância
SAD
SIG
Estratégia
competitiva
SI
Cadeia de
suprimento
ERP
SI-projeto
10. Guilherme Lerch Lunardi
SAD
Qualidade
TI TI SAD-estoques ERP
11. Henrique Rozenfeld
x
TI
Gestão do
conhecimento
Gestão do
conhecimento
Modelagem
organizacional
UML
SAD
Gestão do
conhecimento
Modelagem
organizacional
x
12. José Leomar Todesco
Rede Neural
Artificial
SAD
Data Warehouse
x x
Sistema
Esepcialista
Rede Neural
Artificial
Data
Warehouse
13. Mauro de Mesquita Spínola
ERP
Software
Qualidade
x
Gestão do
conhecimento
Softwares-
projetos
ERP
Software
14. Roberto Carlos dos S. Pacheco
x
Data Warehouse
SI baseados em
DW
Gestão do
conhecimento
Ambiente organ.
TI
x
CT&I
Matriz Esforço
e Recompensa
(matriz ER)
Quadro 6.1 – Assuntos pesquisados pelos autores que mais publicaram.
83
4.7 Alinhamento da temática nacional com a temática internacional
Tendo em vista a análise de alinhamento com a temática internacional, foi
observado se os artigos nacionais seguem a mesma linha dos artigos publicados
internacionalmente. Para isso, cruzou a temática dos artigos nacionais com o artigo de
Barki, Rivard e Talbot (1993) denominado “A Keyword classification scheme for IS
research literature: an update”, conforme se verifica no Anexo 1.
A temática nacional foi aquela pré-definida pelo ENEGEP, havendo a substituição
da temática Outros – SI pela temática Uso e Adoção de Tecnologia da Informação. Os
assuntos dos artigos foram os especificados pelos autores nos títulos, resumos, palavras-
chaves ou abstract.
Barki, Rivard e Talbot (1993), após realizarem uma profunda e extensa análise em
quase 2000 artigos publicados em diversos periódicos internacionais da área, descobriram
e listaram os temas mais pesquisados em Sistemas de Informação (SI).
No campo nacional, a pesquisa aqui desenvolvida e exposta dos 279 artigos
publicados não em periódicos técnicos, mas, em um encontro tradicional de estudantes e
pesquisadores da área, conduz à conclusão de que o Brasil, em termos de ENEGEP, debate
temas relativamente alinhados com o panorama internacional.
Há que se observar que esta é uma análise subjetiva, criada sob o ponto de vista de
um pesquisador que começou a pouco a trilhar os caminhos da área. Há que se observar
também, a quantidade mais restrita de artigos, em relação à amostra de Barki, Rivard e
Talbot (1993). Com uma quantidade inferior de artigos pesquisados, não houve observação
de todos os temas e subtemas encontrados por Barki, Rivard e Talbot (1993), conforme
mostra o Anexo 1.
Os autores subdividiram os assuntos em três níveis: grandes temas, temas e
subtemas. As grandes divisões ou grandes temas apresentados dividem-se em nove partes:
Disciplinas de Referência, Ambiente Externo, Tecnologia da Informação, Ambiente
Organizacional, Administração de SI, Operações e Desenvolvimento de SI, Uso de SI,
Sistemas de Informação e Pesquisa e Educação em SI.
84
Nesta pesquisa internacional, os autores incorporaram novos tópicos e métodos de
pesquisa em SI. Dentre esses novos tópicos, subtemas como estratégia, sistemas neurais,
custo, conhecimento, qualidade e sistemas colaborativos estão presentes nos artigos
nacionais. Porém, muitos assuntos abordados no ENEGEP como: Balanced Scorecard,
Business Intelligence, CMM – Capability Maturity Model, CRM – Customer Relationship
Management, Data Mining, Data Warehouse, OLAP – On-Line Analytical Processing,
processamento de imagens, RBF – Funções de Base Radial, Redes de Petri, Teoria das
Restrições, WMS – Sistema de Gerenciamento de Armazéns, Workflow, Inteligência
Artificial, EDI - Eletronic Data Interchange, Internet e E-Procurement não estão
diretamente contemplados na extensa lista internacional, conforme foi visto no tópico 4.5
(Temas de Pesquisa) e nos Quadros 4 e 5.
Assim como Barki, Rivard e Talbot (1993) objetivaram a descrição da disciplina,
introduzir uma linguagem comum entre os pesquisadores e fornecer subsídios para o
desenvolvimento do campo de pesquisa em SI, a pesquisa aqui desenvolvida é um pontapé
inicial para a realização de pesquisas futuras.
85
Capítulo 5 - Conclusões e Recomendações
Este capítulo traz as conclusões referentes à esta pesquisa. Dessa forma, faz uma
análise crítica quanto ao objetivo e quanto à metodologia. Apresenta os principais
resultados da pesquisa, as limitações da tese e as futuras direções de pesquisa. Sugere
algumas recomendações e finaliza o trabalho abordando a pós-graduação em diferentes
áreas do conhecimento como integração para o profissional da informação.
5.1 Análise crítica quanto ao objetivo
O objetivo da pesquisa foi alcançado ao se conseguir apresentar um panorama da
publicação em Sistemas de Informação no campo da Engenharia de Produção no Brasil
segundo as variáveis traçadas. Porém, percebe-se a necessidade de estudos que analisem
outros veículos de publicação, como os periódicos da área.
86
Mesmo tendo feito a escolha pelo método quantitativo para o tratamento dos
indicadores bibliométricos tornou-se inerente ao processo de análise perceber que alguns
poucos artigos observados necessitam de uma atenção maior nos aspectos referentes à
qualidade metodológica. Porém, é importante ressaltar que existiram uma grande
quantidade de artigos bem formulados quanto esses aspectos e que tais observações foram
feitas à grosso modo, visto que esse não foi o objetivo da pesquisa.
5.2 Análise crítica da metodologia
Foi possível obter um entendimento da amplitude e da natureza das atividades de
pesquisa desenvolvidas na área de Sistemas de Informação, tendo como pressuposto que o
Encontro Nacional de Engenharia de Produção reflete o estado da arte da pesquisa
brasileira na área.
A pesquisa descritivo-exploratória foi a mais adequada para o nível de
entrosamento com a área pesquisada, dessa forma não se procurou obter explicações para o
fenômeno em observação, apenas identificou-se à situação apresentada e tentou a máxima
familiarização com o tema.
Quanto ao universo da pesquisa, a análise de duzentos e setenta e nove artigos do
ENEGEP (2000 à 2004) foi bastante significativa visto o alcance, a abrangência, a
relevância e a diversidade de pesquisadores e de temas encontrados.
A observação individual intensificou a objetividade das informações e a elaboração
de um protocolo de análise facilitou na resposta das variáveis escolhidas.
5.3 Principais resultados da pesquisa
Três resultados chamaram atenção, a análise dos indicadores “temas de pesquisa”,
“continuidade de temas de pesquisa” e “citações”.
Quanto à variável “temas de pesquisa”, o resultado foi um tanto animador porque
mostrou conteúdos nacionais e internacionais compatíveis.
Há que se ressaltar que a partir dos resultados encontrados no tratamento dos
indicadores bibliométricos foi possível observar que, nacionalmente, a área de SI está em
constante evolução, podendo, dessa forma, ser igualmente comparada às análises
internacionais.
87
Quanto à variável “continuidade de temas de pesquisa”, a maioria dos autores foi
fiel à área de Sistemas de Informação. No entanto, quando extendeu a análise desse
indicador bibliométrico, percebeu-se que tais autores não trataram do mesmo assunto no
decorrer dos cinco anos de análise, ou seja, houve uma variação muito grande em relação
aos assuntos inseridos na temática “SI”.
Os autores Adiel Teixeira de Almeida, Anatália Saraiva M. Ramos, Henrique
Rozenfeld, Aline França de Abreu e Denis Alcides Rezende foram considerados não fiéis à
área de SI.
O autor mais fiel foi Edson Walmir Cazarini, o qual apresentou a maior quantidade
e o maior volume de trabalhos voltados para a área de SI.
Porém, a quantidade de artigos publicados por esses quinze autores, levando-se em
consideração todas as áreas do encontro, é um peso e uma medida relevante que mostrou
que o afinco com a área de Sistemas de Informação foi um adjetivo presente em todos os
autores do ranking, mesmo que os seus temas não tenham sido continuação de pesquisas
anteriores.
Dentre outros resultados encontrados, percebe-se que algumas instituições como a
UFAL, UFMG, UFSCar, UNESP e UNIP devem tentar aumentar seu volume de
publicações e pesquisas. Outras devem procurar manter sua marca já alcançada nos últimos
anos.
Quanto ao indicador “citações”, houve a descoberta do autor mais citado nos anais
do ENEGEP, levando-se em consideração os quatro anos de análise. O autor THOMAS H.
DAVENPORT apareceu, nas Referências Bibliográficas, 71 (setenta e uma) vezes.
Autores renomados como Chiavenatto, James A. O’Brien, Nigel Slack, Djalma de
Pinho Rebouças de Oliveira, Ralph M. Stair, Jayme Teixeira Filho, Robert K. Yin e
Turban não obtiveram tantas citações o quanto se imaginava.
Neste indicador foi criada uma lista contendo os 20 (vinte) autores mais citados por
ordem de classificação, com suas respectivas quantidades de citações e com seus assuntos
relacionados, pois, percebeu-se que para cada assunto existiu um autor mais eleito.
88
Quanto à análise da metodologia, observou-se que a maioria, dos 279 artigos
analisados nesta pesquisa, necessita de uma atenção maior nos aspectos referentes à
qualidade metodológica: modelo de pesquisa, mix de métodos, operacionalização das
variáveis, amostragem probabilística, confiabilidade, limites do estudo e recomendações
para pesquisas futuras.
De forma geral, a análise das variáveis escolhidas foi uma tentativa de colaborar
para que a área de SI possa evoluir cada vez mais e encontrar seu foco na Engenharia de
Produção.
5.4 Limitações da tese
A amostra restringiu-se aos artigos científicos publicados nos Anais do ENEGEP
do volume de Sistemas de Informação e, somente, em uma análise referente à cinco anos.
Dessa forma, a análise não contém outros veículos da Engenharia de Produção, como os
periódicos da área e, também, não contém veículos de domínios conexos da Engenharia de
Produção, como os Anais o ENANPAD ou revistas da área de Ciências da Computação,
Informática e Administração. Mesmo assim atingiu-se o número expressivo de 279 artigos.
Há que se ressaltar as dificuldades e obstáculos durante a coleta de dados. Nos
Anais em CD-Rom do ENEGEP do ano 2000 houve um obstáculo para a coleta dos artigos
da área de SI, visto que eles estavam todos agrupados independentemente da área de
classificação determinada pelo autor. Neste sentido, os Anais do ano de 2001, 2002, 2003 e
de 2004, também em CD-Rom, ofereceram o maior exemplo de ordem, objetividade e
praticidade.
Outra dificuldade observada foi que os dados dos Anais impresso bem como as
informações da página on-line estavam todos com números diferentes dos Anais em CD-
Rom.
Quanto aos Anais de 2003 e 2004 do ENEGEP, existiu um obstáculo o qual se
referiu aos nomes das universidades nacionais e internacionais e, principalmente, das
empresas privadas que não se encontravam por extenso. Devido esse fato, aconteceu um
pequeno atraso para a identificação das instituições. Cabe ressaltar que não foi possível
identificar algumas empresas privadas. Neste sentido, observou-se uma maior organização
nos Anais dos anos 2000, 2001 e 2002.
Ciente de que o balanço realizado foi incompleto e tentativo, torna-se importante
revisitar debates recorrentes sobre o tema e buscar levantar novas perspectivas para
análise.
89
5.5 Direções de pesquisa
A utilização das diferentes abordagens e tipos de pesquisa em Engenharia de
Produção é um tema que tem suscitado discussões em âmbito internacional. A partir desse
tipo de constatação, é necessário mais interesse em difundir a importância de estudos e
pesquisas amparados em métodos e técnicas adequados, que validem, potencializem e
valorizem os resultados obtidos.
Analisar documentos citados é, também, uma importante direção de pesquisa, visto
que a análise de citações serve de subsídio para tomadas de decisões administrativas,
acadêmicas e de determinação de políticas de divulgação científica. É um procedimento
importante, pois, além de ser um dos segmentos para caracterizar a produção da
comunidade específica, distingue os diferentes tipos de comunicação, detecta as tendências
temáticas ocorridas em série temporal, detecta quais veículos foram utilizados na
divulgação dos resultados das pesquisas e o impacto e/ou até relevância de determinados
trabalhos no âmbito da comunidade científica. Há que se observar, ainda, que o uso de
publicações recentes é um fator de destaque, o qual qualifica as comunicações como a
valorização de fontes atualizadas.
Há que se observar, também, a necessidade de se realizar estudos críticos em
Sistemas de Informação e em Engenharia de Produção.
“...a crítica permiti-nos evitar o argumento da escolha única
e indubitável. É dessa forma que uma orientação crítica
pode gerar novas formas de pensamento e de expressão,
avançando em reivindicações e questionando,
periodicamente, por que a realidade social se apresenta de
tal maneira e não de outra.”
DAVEL e ALCADIPANI (2003, p. 82).
90
Estabelecer comparações com estudos realizados em outros países, como a que aqui
foi iniciada com a análise do artigo de Barki, Rivard e Talbot denominado “A Keyword
classification scheme for IS research literature: an update” é, igualmente, uma outra
possibilidade de pesquisa futura. Com esse intuito é possível comparar os temas mais
profundamente, as tendências e a qualidade dos artigos, o que ajudará a situar a área de SI
no Brasil frente a outros países.
Deve ser dada atenção para os fatores que motivam a escolha das temáticas em SI, a
formação de redes de cooperação de pesquisa acadêmica nesta área e a produção
acadêmica dos grupos cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq através
da análise dos currículos Lattes de seus líderes.
5.6 Recomendações
Posteriormente, talvez seja necessário reformular as linhas de pesquisa, com
decisões que façam repensar os direcionamentos dos projetos e análises. Ou seja,
futuramente caberia mais uma subdivisão no ENEGEP, visto que a Tecnologia da
Informação é inerente à área de SI.
As análises das tendências ajudam a conhecer e a prever a evolução da área de
Sistemas de Informação na Engenharia de Produção.
Sobre esse conhecimento científico existe, ainda, a preocupação pela qualidade,
confiabilidade e credibilidade do que é publicado, pois, a literatura científica constitui os
fundamentos que permitem o avanço da ciência.
Deve-se procurar analisar o impacto das publicações nacionais e estrangeiras sobre
os trabalhos apresentados no Encontro Nacional de Engenharia de Produção – ENEGEP;
examinar as características metodológicas de artigos das diversas áreas do ENEGEP;
verificar os autores mais citados nas revistas da área de Engenharia de Produção e; analisar
o perfil, o impacto e a qualidade dos periódicos nessa área do conhecimento.
91
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APÊNDICE
101
Apêndice 1 – Protocolo de Análise
Quantidade de artigos
Perfil de autoria
Metodologias
Citações
Temas de pesquisa
Continuidade de temas de pesquisa
Artigo Ano Autor Titulação Filiação
Inc. do
autor
Instituição
Inc. da
inst.
Loc. geog. do autor Vínculo prof. Temática Auto citação Cit. ENEGEP
102
ENEGEP 2000
Nº de
Artigos
Nº de
autores
por
artigo
Universidade Estado/País Temática Citação Inst. Por Estado
1. 220 2 USP SP TI – Organização
e estruturação
2 – autocitação USP/SP
2. 221 1 UFSC SC TI – Software
educacional
Hipermídia
0 UFSC/SC
3. 222 2 PUC PR Redes neurais
artificiais
0 PUC/PR
4. 223 2 Esc. Fed. De
Eng. De Itajubá
MG ERP 1- autocitação
4 Enegep
EFEI/MG
5. 224 2 UFRGS RS Qualidade 0 UFRGS/RS
6. 225 2 DATAPREV RJ Aprendizagem
Transferência de
tecnologia
Compartilhamento
do conhecimento
0 DATPREV/RJ
7. 226 4 UFSCAR SP ERP 0 UFSCAR/SP
8. 227 3 USP SP CMM –
Capability
Maturity Model
0 USP/SP
9. 228 4 UFSC SC Qualidade 0 UFSC/SC
10. 229 4 SPEI
CEFET
PR
PR
Data Mining
Data Warehouse
Inteligência
Artificial
0 SPEI/PR
CEFET/PR
11. 230 2 UFPE PE TI-inovação e
competitividde
1 – autocitação UFPE/PE
12. 231 3 UFRGS RS SAD – Qualidade 0 UFRGS/RS
13. 232 3 ELETROPAULO SP Automação e
integração
0 ELETROPULO/SP
14. 233 3 UNIRP SP TI - uso 1 – Enegep UNIRP/SP
15. 234 2 PUC RJ Cooperação entre
centros virtuais de
referência e
informação
2 – autocitação PUC/RJ
16. 235 2 UNIVALI SC Gestão do
conhecimento
1 – autocitação UNIVALI/SC
17. 236 2 UFRGS RS TI-investimentos 3 – autocitação UFRGS/RS
18. 237 2 USP SP SI -
desenvolvimento
0 USP/SP
19. 238 2 Porto University Portugal Aprendizagem
Treinamento
Educação à
distância-WEB
4 – autocitação Porto
University/Portugal
20. 239 2 UNIPAN
UNIVALI
PR
SC
RBF-Funções de
Base Radial
RNA-Redes
Neurais
1 - autocitação UNIPAN/PR
UNIVALI/SC
21. 240 2 UNIP SP ERP (Enterprise
Resource
Planning)
1 – autocitação UNIP/SP
22. 241 2 UERJ RJ ERP 2 – autocitação UERJ/RJ
103
UFRJ RJ E-Business UFRJ/RJ
23. 242 2 TECUMSEH DO
BRASIL LTDA
USP
SP SAD – uso
Data Warehouse
0 USP/SP
24. 243 2 Faculdade
Promove
FGV SP
TI - turismo 0 Faculdade
Promove
FGV/SP
25. 244 2 USP SP Data Warehouse 0 USP/SP
26. 245 2 UFMG MG AEI – forces
competitivas
0 UFMG/MG
27. 246 3 UNIP SP TI – evolução 0 UNIP/SP
28. 247 3 UFAL AL SIG- Data
Warehouse
1 - autocitação UFAL/AL
USP – Universidade de São Paulo
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
PUC/PR – Pontifícia Universidade Católica do Paraná
EFEI – Escola Federal de Engenharia de Itajubá
DATAPREV – Previdência Social – RJ
UFSCAR – Universidade Federal de São Carlos
UFPE – Universidade Federal de Pernanbuco
UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UNIRP – Centro Universitário de Ribeirão Preto
PUC/RJ – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí
UNIPAN – União Pan-Americana de Ensino
UNIP – Universidade Paulista
UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
FGV – Fundação Getúlio Vargas
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
UFAL – Universidade Federal de Alagoas
SPEI – Sociedade Paranaense de Ensino e Informática
ENEGEP 2000 - AUTOR
Adriano Proença
Ana Paula Ianonni
André Luiz Teixeira
Angela Cabral Flecha
Angelita Moutin Segovia
Antoninho Borghi
Antonio Carlos Gastaud Maçada 2
Antônio Roberto Pereira Leite de Albuquerque
Antônio Sérgio de Souza
Carlos Augusto Longue
Carlos Everton Kurtz
Christiane Mendes Hypolito
Daniel Weber
Denise Marin Rodrigues
Durval Barbosa da Cunha Junior
104
Edmundo Escrivão Filho
Edson de Oliveira Pamplona
Edson Walmir Cazarini 4
Evandro de Barros Costa
Fabiano Sato Tomita
Fernando José Barbin Laurindo
Fernando Lima
Guilherme Lerch Lunardi
Guilherme Tavares Motta
Iris Fabiana de Barcelos
J. Borges Gouveia
Jefferson Blaitt
José Lamartine Távora Júnior
José Leomar Todesco
Karin Sylvia Graeml
Katilene Nunes da Conceição
Kleiber T. Soletto
Lairce Catanhera Beraldi
Leandro dos Santos Coelho
Leonardo Rocha de Oliveira
Luiz Carlos da Costa
Marcello Thiry
Marcelo Pereira Santiago
Marcelo Scheneck de Paula Pessôa
Márcia Botteon Rodrigues
Marcius Hollanda Pereira da Rocha
Marcos Roberto Fortulan
Mariel Pita de Souza Costa
Mário de Souza Nogueira Neto
Mauricio dos Santos Neves
Mauro Spinola
Murilo Gomes Dantas
Ney José Araújo Kloster
Nirlei Aparecida Ferreira
Olival de Gusmão Freitas Júnior
Osiris Canciglieri Junior
Otília Aparecida Tupan Schonherr
Paulo Cesar de Araujo Barcellos
Rafael Mello Oliveira
Renato Lúcio Prado
Rodrigo Pacheco Onohara
Rosane de Fátima Mazia
Samuel Stábile
Sandro Rautenberg
Silvia Inês Dallavalle
Tatiana Gondim do Amaral
Wagner Bronze Damiani
Wilson Danilo Lunardi Filho
105
ENEGEP 2001
Nº de Artigos
Nº de
autores
por
artigo
Universidade Estado/País Temática Citação Inst. Por Estado
1. 0109 2 UFRGS RS TI 0 UFRGS/RS
2. 0351 3 IME RJ SI 1 autocitação IME/RJ
3. 0385 3 UNIVALI
UFSC
Joinville
SC
SC
SC
SI 1 autocitação
1 ENEGEP
UNIVALI/SC
UFSC/SC
Joinville/SC
4. 0492 2 USP SP SI 0 USP/SP
5. 0802 3 UFSC SC TI 2 autocitação UFSC/SC
6. 0031 4 UFSC SC
DW (Data
Warehouse)
SI
0 UFSC/SC
7. 0070 2 UFOP MG TI 0 UFOP/MG
8. 0074 3 PUC
FAESA
RJ
ES
ERP 0 PUC/RJ
FAESA/ES
9. 0084 2 UFSC SC Balanced
Scorecard
0 UFSC/SC
10. 0167 2 UNIP SP ERP 2 autocitação UNIP/SP
11. 0186 2 UFSCAR SP SI
SIG
0 UFSCAR/SP
12. 0247 2 UFSC SC SIG
Gestão do
conhecimento
0 UFSC/SC
13. 0367 3 Virginia
Polytechnic
and State
University
USP
USA
SP
SMD (Sistema
de Medição de
Desempenho)
SI
3 autocitação Virginia
Polytechnic and
State
University/USA
USP/SP
14. 0437 2 UENF RJ UML (Unified
Modeling
Language)
0 UENF/RJ
15. 0465 2 UESC SC SI 1 ENEGEP UESC/SC
16. 0566 2 UEM
CUVV
PR
ES
ERP 0 UEM/PR
CUVV/ES
17. 0714 5 USP
CUBM
SP
SP
DW 0 USP/SP
CUBM/SP
18. 0833 2 UFMG
UEM
MG
PR
ERP
SAP R/3
Sist. De Inf.
Financeiras
2 autocitação
1 ENEGEP
UFMG/MG
UEM/PR
19. 0844 4 UFSM RS SI 1 autocitação UFSM/RS
20. 0920 2 UFSM RS SI
DW
1 autocitação UFSM/RS
21. 0981 3 USP
CUBM
UNAERP
SP
SP
SP
SI
SAD
5 autocitação
1 ENEGEP
USP/SP
CUBM/SP
UNAERP/SP
22. 0119 3 UFSC
UNIVALI
SC
SC
Clientes
Redes neurais
0 UFSC/SC
UNIVALI/SC
23. 0181 3 UFSC SC SAD 3 autocitação UFSC/SC
106
URJ SC Sist.
Especialista
URJ/SC
24. 0226 2 EFEI MG SI 0 EFEI/MG
25. 0249 1 UFRGS RS Software
SAD
0 UFRGS/RS
26. 0304 3 UNESP SP SI
SAD
Sist. De
Inf.Geográficas
0 UNESP/SP
27. 0366 3 UNESP SP SAD
Sist. De
Inf.Geográficas
2 autocitação UNESP/SP
28. 0388 3 UNISUL
UFSC
UNIOESTE
SC
SC
PR
DW 0 UNISUL/SC
UFSC/SC
UNIOESTE/PR
29. 0453 2 UNIMEP SP Sistemas
especialistas
8 autocitação
1 ENEGEP
UNIMEP/SP
30. 0815 2 UFPE PE Multicritério
TI
0 UFPE/PE
31. 0964 3 USP
CUBM
UNAERP
SP
SP
SP
SAD
Data Warehouse
Data Mining
OLAP
6 autocitação
2 ENEGEP
USP/SP
CUBM/SP
UNAERP/SP
32. 0137 2 UFRGS RS Análise de
processos
1 autocitação UFRGS/RS
33. 0166 2 UNIMEP SP ERP 0 UNIMEP/SP
34. 0290 2 UNIMEP SP SI 0 UNIMEP/SP
35. 0506 2 USP SP Modelagem
organizacional
SI
3 autocitação
1 ENEGEP
USP/SP
36. 0530 3 BB
UFV
MG
MG
SI 1 autocitação BB/MG
UFV/MG
37. 0612 2 UFSCAR SP TI
E-business
Internet
Cadeia de
suprimentos
0 UFSCAR/SP
38. 0012 2 UFSC SC Gestão do
conhecimento
0 UFSC/SC
39. 0155 2 USP SP Gerenciamento
estratégico
1 autocitação USP/SP
40. 0357 2 UFPE PE TI 0 UFPE/PE
41. 0383 7 UFSC
UNIVALI
SC
SC
Gestão do
conhecimento
Internet
1 autocitação UFSC/SC
UNIVALI/SC
42. 0595 4 UFRN RN TI 0 UFRN/RN
43. 0716 3 USP SP Gestão da inf.
TI
0 USP/SP
44. 0775 2 UFPE
UFPB
PE
PB
Informação
TI
Comunicação
organizacional
0 UFPE/PE
UFPB/PB
45. 0781 3 UFRJ RJ Gestão do
conhecimento
RH
0 UFRJ/RJ
46. 0796 3 FACAD RS TI 3 autocitação FACAD/RS
107
FURG
UFRGS
RS
RS
FURG/RS
UFRGS/RS
47. 0864 3 UNIVALI
UFSC
SC
SC
Gestão
estratégica da
informação
2 autocitação UNIVALI/SC
UFSC/SC
48. 0882 3 UFRJ RJ Inteligência
competitiva
Gestão do
conhecimento
2 autocitação UFRJ/RJ
49. 0906 2 UFRN RN E-comerce
Internet
Varejo
0 UFRN/RN
50. 0907 4 USP SP TI
Gestão do
conhecimento
3 autocitação USP/SP
IME – Instituto Militar de Engenharia
FAESA – Fundação de Assistência e Educação
UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz
CUBM – Centro Universitário Barão de Mauá
UEM – Universidade Estadual de Maringá
CUVV – Centro Universitário de Vila Velha
EFEI – Escola Federal de Engenharia de Itajubá
URJ – Universidade da Região de Joinville
UNAERP – Associação de Ensino de Ribeirão Preto
UFV – Universidade Federal de Viçosa
ENEGEP 2001 - AUTOR
Adiel Teixeira de Almeida
Adriano Lazzari de Oliveira
Adriano Proença
Alejandro Martins Rodrigues
Alexandre Cidral
Alexandre Figueiredo Saporiti
Aline França de Abreu 3
Ana Paula Teixeira
Anatália Saraiva Martins Ramos
Andrey Soares
Antônio André Cunha Callado
Antônio Artur de Souza 2
Antonio Carlos Gastaud Maçada
Antônio Cleber Gonçalves Tibiriçá
Antonio Freitas Rentes
Artur Roberto de Oliveira Gibbon
Bruno Carvalho Castro Souza
Bruno Hartmut Kopittke
Carlos Alberto Ferreira Bispo
Cristiane Alexandra Lopes Gomes
Daniel Capaldo Amaral
Daniel da Silva Moreto
Daniela Gibertoni
Debora Bobsin
108
Delmir Peixoto de Azevedo Júnior
Denilson Sell
Dorzeli Salete Trzeciak
Douglas Cardoso
Edgard Dias Batista Jr. 2
Edson Luiz França Senne 2
Edson Walmir Cazarini 3
Eduardo José Zanoteli
Eileen M. Van Aken
Elaine Paiva Mosconi de Santa Eulalia
Elesandro Antonio Baptista
Emerson Bond
Esmeraldo Macêdo dos Santos
Eva Duarte
Evans Paiva da Costa Ferreira
Fabiano Gonçalves dos Santos
Fábio Guilherme Ronzelli Murback
Flavia Luciane Scherer
Francis Ribeiro da Silva
Francisco José d’Almeida Diogo
Guilherme Lerch Lunardi
Helena Pereira da Silva
Hélio Zanquetto Filho
Henrique Rozenfeld
Ilse Maria Beuren
Istefani Carísio de Paula
Ivonisa Castagna de Abreu
Jairo Simião Dornelas
109
Jefferson Gustavo Martins
João Corte Magalhães Filho
João Ernesto Escosteguy Castro
João Luiz Becker
José Alberto Seixas 2
José Benedito Sacomano
José Carlos Fioriolli
José Eduardo Aragão Filho
José Eduardo Freire 2
José Leomar Todesco
José Luís Braga
José Savio Alves de Sousa
Juliana de Abreu
Júlio Pacheco Monteiro Neto
Kleber Francisco Esposto
Leandra Ribeiro Oliveira e Silva
Leandro da Silva Vieira
Leonardo Rocha de Oliveira 2
Luciana Matos Santos Lima
Luciana Santos Costa
Luiz Cesar Ribeiro Carpinetti 2
Manoel Fernando Martins
Manoel Otelino da Cunha Peixoto
Marcello Thiry
Maria do Carmo Duarte Freitas
Marília Bigonha Tibiriçá
Maristela Jorge Melo
Maurício Renato Siqueira de Lima
Maximillian Ávila de Medeiros
Micheli Chichinelli
Néocles Alves Pereira
Nivaldo Lemos Coppini
Olival de Gusmão Freitas Júnior
Oscar Ciro López Vaca
Otávio Neves da Silva Bittencourt
Paulo Maurício Selig
Paulo Sérgio da Silva Borges
110
Pedro Felipe de Abreu 2
Pedro Odair Lauriano Júnior
Priscilla Cristina Cabral Ribeiro
Rafael Ferreira Alves
Renan Kirihata
Renato de Campos
Renato F. Cameira
Roberto C. S. Pacheco
Roberto Carlos dos Santos Pacheco
Robson B. T. de Oliveira
Rogério Oliveira da Silva
Rosângela Maria Vanalle 2
Rubens Eugênio Barreto Ramos
Sara Joana Gadotti dos Anjos
Schmitz Toraldo
Sebastião Carlos da Costa
Silvia Inês Dallavalle de Pádua
Silvia Simão de Matos
Simone de Azevedo Ramos Branício
Simone de Cássia Silva
Solange Oliveira Rezende
Vânia Barcellos Gouvêa Campos
Vinícius C. Cardoso 2
Vitor Francisco Schuch Jr.
Vitor Hugo Medeiros
Viviane Brandão Miguez
Wagner Däumichen Barrella
Walter Aoiama Nagai
Wendy Karla Medeiros de Souza Bezerra
111
ENEGEP 2002
Nº de
Artigos
Nº de
autores
por
artigo
Universidade Estado/País Temática Citação Inst. Por Estado
1. 0635 2 CEFET RJ ERP 3 autocitação CEFET/RJ
França França França
2. 1187 3 PUC PR SAD 3 autocitação PUC/PR
3. 0150 2 UFPR PR TI 0 UFPR/PR
4. 0062 2 UNESP SP ERP UNESP/SP
2 autocitação
Empresa Oracle/
2 ENEGEP
5. 0141 2 UFPE PE SI 0 UFPE/PE
6. 0228 3 USP SP Gestão do
conhecimento
Desenvolvimento
do produto
2 autocitação USP/SP
7. 0239 2 UNISUL SC ERP 0 UNISUL/SC
8. 0330 2 USP SP SI 1 autocitação
1 ENEGEP
USP/SP
9. 0349 2 USP SP SI
Modelagem
organizacional
0 USP/SP
10. 0505 2 USP SP TI
Gestão do
conhecimento
0 USP/SP
11. 0629 4 URCA CE Desenvolvimento
de software
1autocitação URCA/CE
12. 0712 3 UFSC
UDESC
SC
SC
Gestão do
conhecimento
Qualidade do
produto
0 UFSC/SC
UDESC/SC
13. 0759 3 USP SP UML (Unified
Modeling
Language)
3 autocitação
1 ENEGEP
USP/SP
14. 0765 2 PUC PR TI 0 PUC/PR
15. 0904 2 PUC
IBMEC
RJ
RJ
Gestão do
conhecimento
Aprendizagem
organizacional
0 PUC/RJ
IBMEC/RJ
16. 0994 3 UENF RJ TI 3 autocitação UENF/RJ
17. 0041 3 UFRGS
Empresa
RS
RS
Internet 0 UFRGS/RS
Empresa/RS
18. 0337 3 Portugal -
UMINHO
UFPE
Portugal
PE
ERP 0 UMINHO/Portug
al
UFPE/PE
19. 0368 3 UFSC
UNICRUZ
URNRS
SC
RS
RS
Informação
Cadeia de valor
Gerenc. Das ativ.
2 autocitação UFSC/SC
UNICRUZ/RS
URNRS/RS
20. 0469 2 UFRJ RJ TI 1 autocitação UFRJ/RJ
21. 0473 4 UNESP SP SI
Estratégia
competitiva
1 ENEGEP UNESP/SP
22. 0621 2 UNIFOR CE Gestão da inf. 0 UNIFOR/CE
112
Sec. De Finanças
do mun.
CE DW
SAD
Séc. de Finanças
do Mun./CE
23. 0682 3 USP SP Estratégia
competitiva
1 autocitação USP/SP
24. 0690 4 URI RS TI 0 URI/RS
25. 0816 2 UNIMEP SP SI
TI
ERP
0 UNIMEP/SP
26. 0831 5 UNIMEP SP CRM (Customer
Relationship
Management)
TI
Negócios
0 UNIMEP/SP
27. 1279 1 UFSC
UNIVALI
SC
SC
SIG
SI de Marketing
0 UFSC/SC
UNIVALI/SC
28. 0003 2 FURG RS E-consumidor 0 FURG/RS
29. 0318 2 FATEC SP SI
TI
0 FATEC/SP
30. 0692 2 Outra
Outra
SP
SP
SI Executivo
DW
TI
Business
Intelligence
1 autocitação Outra/SP
31. 0693 2 UFPE PE SAD
TI
0 UFPE/PE
32. 0762 3 UFPE PE SI
SAD
3 autocitação UFPE/PE
33. 0857 3 UNESP SP SAD 5 autocitação UNESP/SP
34. 1028 5 CEFET
EmpresaCONURB
UFSC
CEFET
Centro Educ. Prof.
PR
PR
SC
SC
PR
SI Geográfica 0 CEFET/PR
Empresa/PR
UFSC/SC
CEFET/SC
Cent.Educ.Prof./P
R
35. 1190 5 UEM PR SAD 0 UEM/PR
36. 1235 2 UFSC SC DW 0 UFSC/SC
37. 0046 1 UFSC SC Segurança da inf. 0 UFSC/SC
38. 0249 2 USP SP TI
Gestão do
conhecimento
2 autocitação USP/SP
39. 0516 4 USP
EMBRAPA
SP
SP
SI
Workflow
Redes de Petri
0 USP/SP
EMBRAPA/SP
40. 0681 2 USP SP WEB 1 autocitação USP/SP
41. 0768 4 UNIMEP SP SI
Software
CMM -
Capability
Maturity Model
0 UNIMEP/SP
42. 1009 2 UFRN RN ERP 0 UFRN/RN
43. 1045 2 USP SP Modelagem
organizacional
Requisitos em
engenharia
0 USP/SP
44. 1088 2 PUC PR SI
Logística
0 PUC/PR
113
45. 1201 2 UNIP SP Processos de
negócios
Lógica
0 UNIP/SP
46. 0024 4 UFAL
UFSC
UDESC
AL
SC
SC
TI
Gestão do
conhecimento
1 ENEGEP UFAL/AL
UFSC/SC
UDESC/SC
47. 0135 2 UFSC
UTP – univ.
SC
PR
TI
Planejamento
estratégico
2 autocitação UFSC/SC
UTP/PR
48. 0208 2 UNIMEP SP Inteligência
competitiva
0 UNIMEP/SP
49. 0236 2 UFSC SC Segurança da inf. 2 autocitação UFSC/SC
50. 0261 2 USP SP Gerenciamento
estratégico
6 autocitação
2 ENEGEP
USP/SP
51. 0450 3 UFRGS
FURG
RS
RS
TI 5 autocitação UFRGS/RS
FURG/RS
52. 0562 3 USP SP TI
Gestão do
conhecimento
0 USP/SP
53. 0624 2 UNIMEP
UNISAL
SP
SP
ERP 0 UNIMEP/SP
UNISAL/SP
54. 0908 2 UNIJUI
UFSC
RS
SC
Balanced
Scorecard
0 UNIJUI/RS
UFSC/SC
55. 0912 2 UTP-univ PR Gestão do
conhecimento
0 UTP/PR
56. 0944 2 USP SP TI
Gestão do
conhecimento
1 ENEGEP USP/SP
Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville-CONURB
114
ENEGEP 2002 - AUTOR
Abraham Benzaquen Sicsú
Adiel Teixeira de Almeida 2
Aldemar A. Santos
Alejandro Martins
Alexandre Moreira Kappel
Aline França de Abreu 3
Ana Cláudia Morrissy Machado
Ana Lúcia de Sousa Leite
Ana Luísa Mülbert
Ana Paula Cabral Seixas Costa
Ana Paula Henriques de Gusmão
Ana Paula Teixeira
Anatália Saraiva Martins Ramos
André H. Futami
Andréa Luisa Veludo Colmanetti
Andrea Ribari Yoshizawa da Silva
Antônio Artur de Souza
Antônio Carlos Gastaud Maçada 2
Antonio Francisco Savi
Antônio Freitas Rentes
Arthur José Vieira Porto
Carin Raquel Liczbinski
Carlos Alberto Almeida Righi
Carlos Alberto Ferreira Bispo
Carlos Hegeto Junior
Carlos Henrique Rodrigues Sarro
Carolina Valim Buk
Cesar de Souza Machado 2
Cícero Nogueira dos Santos
Clevi Elena Rapkiewicz
Cristiano de Jesus
Cristina Coelho de Abreu Pinna
Cristine do Carmo Schmidt Bueno de Moraes
Dagoberto Ganeo Dellai
Damaris Fanderuff
Daniel Capaldo Amaral 3
Daniela Cristina Giorgetti Dantas
Daniela Gibertoni
David Lourenço da Costa
David Omar Núñez Diban
Deborah Orsi Murgel
Denis Alcides Rezende 2
Edgar Arana
Edgard Dias Batista Jr. 2
Edson Luiz França Senne
Edson Walmir Cazarini 4
Enio Tadiello Bacin
Fabiana Serralha Miranda de Pádua
Fabiano Gonçalves dos Santos
Fernando Augusto Silva Marins
Fernando Celso de Campos
115
Fernando Soares de Siqueira
Francisco Augusto Silva Nobre
Gilka Rocha Barbosa 2
Guilherme Lerch Lunardi
Henrique Rozenfeld 3
Jair Minoro Abe
Jean-Paul Smets-Solanes
Jefferson Gustavo Martins
João A. Carvalho
João Luiz Becker
João Otávio Montanha Endrici
José Antonio Arantes Salles 2
José Manoel Souza das Neves
José Renato Sátiro Santiago Junior
Karla Regina Brunaldi
Kleber Francisco Esposto
Kleber Rocha de Oliveira
Leonardo Ramos Rios
Leonardo Rocha de Oliveira
Lia Caetano Bastos
Lilian Bertini
Luiz C. Miranda
Luiz Carlos Duclós
Luiz Marcio Spinosa 2
Luiz Veriano O. Dalla Valentina
Marcelo Augusto de Oliveira
Marcelo G. Cleto
Marcelo Garnier Mota
Márcia Regina Neves
Marciano de Almeida Cunha
Márcio Noveli
Marcus Eduardo Gonçalves
Marly Monteiro de Carvalho
Martinho Luís Kelm 2
Mateus Cecílio Gerolamo
Mauro de Mesquita Spínola
Micheli Chichinelli 2
Nair Almeida Amaral
Neiva Teresinha Badin
Norberto Fischer
Olival de Gusmão Freitas Júnior
Osmar Possamai
Oswaldo Luiz Agostinho
Ovidio Felippe Pereira da Silva Jr.
Patrícia Oliveira Teles de Souza
Piero Eugenio dos Santos Desideri
Rafael Ferreira Alves 3
Renan Kirihata
Ricardo Daher Oliveira
Ricardo J. S. Bracéelos
Ricardo Oliveira Pereira
Ricardo Villarroel Dávalos
Ricardo Y. Inamasu
Roberto Carlos dos Santos Pacheco
Roberto Max Protil 2
Rodolfo José Sabiá
116
Rogério Atem de Carvalho
Rogério Valle
Roquemar de Lima Baldam
Rovane Marcos de França
Sanderson César Macêdo Barbalho
Sandra Freitas Ferreira Lima
Sílvia Inês Dallavalle de Pádua
Simone Franceto
Sirlei Glasenapp
Thais Cássia Cabral Padilha
Theobaldo Manique Junior
Tony Tigieh Kao
Vilmar Rodrigues Moreira
Walter Olah
Wanderson Stael Paris
117
ENEGEP 2003
Nº de Artigos
Nº de
autores
por
artigo
Universidade Estado/País Temática Citação Inst. Por Estado
1. 0530 2 UFSCAR
UFOP
São Paulo
Minas
Gerais
TI
Logística
EDI
1 autocitação UFSCAR/SP
UFOP/MG
2. 0802 3 USP São Paulo SIG 0 USP/SP
3. 0963 3 UFC Ceará Informação 1 ENEGEP UFC/CE
4. 0991 2 UNIMEP São Paulo EDI - Eletronic
Data Interchange
1 ENEGEP UNIMEP/SP
3 UFSC Santa
Catarina
CRM (Costumer
Relationship
Management)
Marketing
TI
0 UFSC/SC5. 1663
6. 1707 1 UNISUL Santa
Catarina
SI 2 autocitação UNISUL/SC
7. 0277 2 USP São Paulo SI 1 autocitaçao
2 ENEGEP
USP/SP
8. 0279 2 USP São Paulo SI 3 autocitaçao USP/SP
9. 0294 3 PUC Rio de
Janeiro
Algoritmo 0 PUC/RJ
10. 0505 2 CESF Manaus Teoria das
Resrições
Algoritmo
SAD
0 CESF/AM
11. 0506 2 CESF Manaus Teoria das
Resrições
Algoritmo
SAD
1autocitação CESF/AM
12. 0575 3 UFPE Pernambuco Custos de
Produção
Avaliação
2 autocitação UFPE/PE
13. 0830 3 FURG Rio G. Do
Sul
SAD 2 autocitação
1 ENEGEP
FURG/RS
14. 0858 3 FURG
UFRGS
Rio G. Do
Sul
Rio G. Do
Sul
SAD 1 autocitação FURG/RS
UFRGS/RS
15. 1382 4 UFPE Pernambuco SAD
Multicritério
0 UFPE/PE
16. 0264 2 USP São Paulo Business
Intelligence
Data Warehouse
Data Mining
OLAP
0 USP/SP
17. 1698 TI2 USP São Paulo 3 autocitação USP/SP
18. 0911 3 UFRJ RJ Eng. De
Processos
Eng. De Sistemas
UML
5 autocitação
2 ENEGEP
UFRJ/RJ
19. 0936 2 UNESP SP ERP
Modelagem de
1 autocitação UNESP/SP
118
Processos
20. 0986 USP Software USP/SP3SP 0
21. 1438 2 UFF Qualidade UFF/RJRJ
CMM (Capability
Maturity Model)
1 autocitção
22. 1652 2 UFRN RN ERP 1 autocitação
3 ENEGEP
UFRN/RN
23. 0735 4 UFRJ RJ Eng. De
Processos
13
autocitação
3 ENEGEP
UFRJ/RJ
3 USP BSC (Balanced
Scorecard
0 USP/SP SP
TI
24. 1650
25. 0046 2 USP SP ERP 1 autocitção USP/SP
26. 0095 3 UFRGS RS Gestão do
Conhecimento
0 UFRGS/RS
27. 0147 2 UFCG Gestão do
conhecimento
TI
0 UFCG/PB
28. 0313 1 PUC PR Adm. Estratégica
TI
2 autocitação PUC/PR
29. 0319 2 SC Planejamento
estratégico
Balanced
Scorecard
UNISC/SCUNISC 0
30. 0323 Estratégia da inf. 0 UFU/MG2 UFU
31. 0384 2 SP
TI
USP/SPUSP Gestão
estratégica da inf.
0
32. 0700 UFPB Estratégia
Empresarial
2PB
Inteligência
Competitiva
0 UFPB/PB
33. 0888 3
UFRGS RS
TI FURG/RSFURG RS 8 autocitação
3 ENEGEP UFRGS/RS
34. 0033 2
Analytical
Processing )
4 ENEGEP
AFA
FATECTQ
OLAP (On-Line 9 autocitação AFA/
FATECTQ/
35. 1049 1 Outsourcing 0 UNIP/SP UNIP SP
TI
36. 1104 FATEC RH
TI
FATEC/20
37. 1338 4 RNUFRN IC 0 UFRN/RN
38. 1696 2 UFRJ RJ Estratégia
Conhecimento
0 UFRJ/RJ
39. 0039 3 PUC
FUNTEC
PMT
PR Engenharia de
software
TI
0 PUC/PR
FUNTEC/
PMT/
40. 0285 4 UFPB PB
e-procurement
(obtenção
eletrônica)
TI
0 UFPB/PB
41. 0422 3 UFSM Colaboração
Processamento de
0 UFSM/RS
119
imagens
Jini - TI
42. 0435 2 USP SP Workflow 0 USP/SP
43. 0207 3 UPC
UIC
Web surveys
(WS)
SIG
2 autocitação UPC/
UIC/
44. 0489 3 USP
UFRGS
UNIPAR
SP
RS
SI 1 autocitação USP/SP
UFRGS/RS
UNIPAR/
45. 0756 2 UNICRUZ Redes de
cooperação
0 UNICRUZ
46. 0897 5 PUC
UNIFESP
MG SI 0 PUC/MG
UNIFESP/
47. 0903 2 USP
FATEC-TQ
SP
SP
Sistemas
especialistas
0 USP/SP
FATEC-TQ/SP
48. 0970 2 UFRN RN WMS (Sistema
de gerenciamento
de armazéns)
SI
0 UFRN/RN
49. 0035 4 UFPE
UFRN
PE
RN
SI 3 autocitação UFPE/PE
UFRN/RN
50. 0971 3 UFPE
UMINHO
PE ERP 4 autocitação UFPE/PE
UMINHO/
51. 1057 4 USP SP ERP
Gestão de
demanda
MTS (Make-to-
Stock)
3 autocitação USP/SP
52. 1093
DATAPREV/RJ
2 UENF/
DATAPREV
UENF
RJ
Desenvolvimento
de software
Modelagem de
negócios
0 UENF/
UENF/
53. 1114 2 UNIP SP ERP 0 UNIP/SP
54. 1188 3 UFRN RN Gestão da inf. 3 ENEGEP UFRN/RN
55. 1199 2 DMR
Consulting
UNESP
SP
SI
Cadeia de
suprimento
0DMR
Consulting/
UNESP/SP
56. 1236 3 USP SP Gestão do
conhecimento
Gestão de
projetos
Modelagem de
empresas
2 autocitação USP/SP
UFSCAR – Universidade Federal de São Carlos
UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
UFPE – Universidade Federal de Pernambuco
USP – Universidade de São Paulo
UFC – Universidade Federal do Ceará
UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba
UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina
PUC/RJ – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
CESF – Instituto de Ensino Superior Fucapi
120
FURG – Fundação Universidade Federal do Rio Grande
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
UNESP – Universidade Estadual Paulista
UFF – Universidade Federal de Fluminense
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFCG – Universidade Federal de Campina Grande
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul
UFU – Universidade Federal de Uberlândia
UFPB – Universidade Federal da Paraíba
UNICRUZ – Universidade de Cruz Alta
UENF – Universidade Estadual do Norte do Fluminense
AFA – EUA ou Brasil
FATECTQ – Faculdade de Tecnologia de Taquaritinga
UNIP – Universidade Paulista
FATEC – Faculdade de Tecnologia de São Paulo.
FUNTEC – México ou Guatemala
PMT - Indefinido
UFSM – Universidade Federal de Santa Maria
UPC – Peru ou Barcelona
UIC –University of Illinóis at Chicago / EUA
UNIPAR – Universidade Paranaense
UNIFESP –Universidade Federal de São Paulo
Uminho – Universidade do Minho/ Portugal
DMR Consulting – Empresa Privada.
DATAPREV – Previdência Social – RJ
ENEGEP 2003 - AUTOR
Adiel Teixeira de Almeida
Alberto Borges Matias
Alberto Kenji Ogura
Aldemar de Araújo Santos
Alessandra Luize Fontes Sales
Alessandro de Albuquerque Apolinário
Alessandro Rocha da Silva
Alex Fernando Kürsten
Alex Moreira
Aline França de Abreu
Ana Laura Wiethaus Bigaton
Ana Letícia de Aguiar Toloni
Ana Lúcia Brenner Miranda
Ana Paula Ferreira da Silva
Ana Paula Henriques de Gusmão
Anatália Saraiva Martins Ramos 3
André Moreno da Costa Moreira
Andrea Regina Monteiro
Ângela de Moura Ferreira Danilevicz
Antonio Carlos Gastaud Maçada 2
Antonio Francisco Savi
121
Augusto César Barreto Rocha 2
Beatriz Nozari Ribeiro de Carvalho
Carin Raquel Liczbinski
Carlos Alberto Ferreira Bispo 3
Carlos Frederico Bremer
Carlos Kazuo Missão
Caroline Maria Guerra de Miranda
Cicero Aparecido Bezerra
Clane Regina Rech Storch
Claudia Cristina da Fonseca
Claus Kaldeich
Cleber Carvalho de Castro
Daisy do Nascimento Rebelatto
Daniel Capaldo Amaral
Daniel Welfer
Daniela Figueiredo Pinto Ferreira
Daniela Gibertoni 2
Deborah Orsi Murgel
Delmir Peixoto de Azevedo Júnior
Denis Alcides Rezende
Donária Coelho Duarte
Edgard Dias Batista Jr.
Edmundo Escrivão Filho
Edson Walmir Cazarini 2
Eduardo Dória Silva
Eduardo Vila Gonçalves Filho
Elpídio Oscar Benitez Nara
Erica Xavier de Souza
Ermerson de Oliveira Capistrano
Ernando Antonio dos Reis
Fábio Paulo Basso
Fernanda Challhoub
Fernando Augusto Silva Marins
Fernando César Almada Santos
Fernando José Barbin Laurindo 2
Francier Pereira de Souza
Gesinaldo Ataíde Cândido
Guilherme Lerch Lunardi
Heitor M. Quintella
Heitor Mansur Caulliraux
Henrique Rozenfeld
Ivanir Costa
Izaias Porfirio Faria
James Anthony Falk
Joan Pastor
João Luiz Becker 2
Joel Ferrer de Mello
Jorge Expedito Gusmão Lopes
José Aridio de Sá Martins
José de Paula Barros Neto
José Esteves
José Manoel Souza das Neves
Josep Casanovas
Karine Araújo Ferreira
Leonardo Ramos Rios
Leonardo Silva Sciammarella Vicente
122
Leonardo Vicente
Luciana Faletti Almeida
Luiz Carlos Miranda
Luiz Gustavo Cordeiro da Silva
Manoel Veras de Souza Neto
Marcelo Capre Dias
Marcelo Schneck de Paula Pessoa 2
Márcia Maria Marques
Marco A. Pacheco
Marco Aurélio Claudiano da Silva
Marcos Cordeiro d’Ornellas
Marcos Roberto Fortulan
Maria Aparecida Fernandes Almeida
Maria Emília Santini Hipólito
Maria Kelly Costa de Andrade
Mariana Campos Catão
Mariana Moura Nóbrega
Marina Carvalho Correia Lima
Marley M. Vellasco
Maurício Onoda
Mauro Spinola
Nilton Poppi
Nivaldo Lemos Coppini
Oswaldo Keiji Hikage
Paulo Cesar de Araujo Barcellos
Paulo Cezar Ferreira de Souza
Paulo Fernando Pinto Barcellos
Pedro Tijunelis
Priscilla Cristina Cabral Ribeiro
Rafael Paim dos Santos
Rayfran Rocha Lima 2
Renato de Campos
Renato de Oliveira Moraes
Renato Florido Cameira 2
Roberto Rego Vieira da Rocha
Rodrigo Cambiaghi Azevedo
Rodrigo José Pires Ferreira
Rodrigo Moura Gonçalves
Ronaldo Lacerda de Melo
Rosana Fernandes Osório
Samuel Stábile 2
Sandely Fernandes de Araújo
Sandra Schiavon
Sandro Augusto Martins Bittencourt
Silvia Inês Dallavalle de Pádua
Talita Marum Mauad
Thiago Ribeiro Francelino
Vanderlei Borba
Vera Lucia C. Medeiros
Vidigal Fernandes Martins
Wagner Daümichen Barrella
123
ENEGEP 2004
Nº de Artigos
Nº de
autores
por
artigo
Universidade Estado/País Temática Citação Inst. Por Estado
1. 0570 2 FATEC
USP
SP
SC
TI
RH
Gestão da prod.
1
autocitação
FATEC/SP
USP/SC
2. 0370 2 CNEM RJ Intelig. Comp.
Análise da inf.
3
autocitação
CNEM/RJ
3. 0271 4 UNISINOS Balanced
Scorecard
4 ENEGEP UNISINOS/
4. 0040 1 UFRGS
UCS
CESF
RS
AM
CRM
TI
Marketing
0 UFRGS/RS
UCS/
CESF/AM
5. 0323 4 UNICSUL
UNIMEP
PUC
SP
Cultura contábil
Competitividade
1
autocitação
UNICSUL/
UNIMEP/SP
PUC/
6. 0728 1 UNICAMP SP Cadeia de
suprimentos
Colaboração
0 UNICAMP/SP
7. 0583 3 FURG
UFSC SC
Marketing
Cliente
0 FURG/
UFSC/SC
8. 0827 4 USP
UFSC
SC
SC
Balanced
Scorecard
Gestão do conhec.
1
autocitação
USP/SC
UFSC/SC
9. 0660 1 UNEB Jogos de empresa
Aprendizagem org.
1 ENEGEP UNEB/
10. 0898 3 CEFET PR Empreendedorismo 0 CEFET/PR
11. 1519 2 UFPR PR Comunicação
Estratégia
Integração
1
autocitação
UFPR/PR
12. 1032 2 PUC PR Business
Intelligence
SI
Gestão pública
2
autocitação
PUC/PR
13. 1498 3 CEFET
FESSC
PR
SC
Gestão da
informação
2
autocitação
CEFET/PR
FESSC/SC
14. 1247 3 UFRGS
FURG
RS
RS
ERP
TI
1 ENEGEP UFRGS/RS
FURG/RS
15. 1839 3 UPM Estratégia
Informação
0 UPM/
16. 2009 1 USP SP TI 1
autocitação
USP/SP
17. 0153 4 UFRGS
UFSM
RS
RS
Gestão da Inf.
LDAP-Lightweight
Directory Access
Protocol
1
autocitação
UFRGS/RS
UFSM/RS
18. 1186 1 UFPB PB Gestão do
conhecimento
Serviço Público
0 UFPB/PB
19. 1242 2 UNISINOS Gestão do Conhe. 1
autocitação
UNISINOS/
20. 1279 4 UNESC SC Educ. continuada
TI
1
autocitação
UNESC/SC
124
21. 0555 5 UNIFIN
ESPM
UFRGS
RS
RS
RS
Propriedade
intelectual
0 UNIFIN/RS
ESPM/RS
UFRGS/RS
22. 2081 2 UFRN RN Intelig. Competit. 1 ENEGEP UFRN/RN
23. 1621 4 UCG PDCA
Gestão do conhec.
2
autocitação
2 ENEGEP
UCG/
2 UFSC SC Matriz Esforço e
Recompensa
(matriz ER)
1
autocitação
UFSC/SC24. 2023
25. 1950 2 UENF RJ Modelagem
UML
0 UNEF/RJ
26. 1154 3 CEFET PR Gestão do conhec. 0 CEFET/PR
27. 2117 3 UMINHO
UNL
Portugal
Portugal
Web 15
autocitação
UMINHO/Portugal
UNL/Portugal
28. 0194 4 USP SP ERP
TI
0 USP/SP
29. 0245 3 USP SP Software 0 USP/SP
30. 0028 2 FARN RN ERP 2 ENEGEP FARN/RN
31. 0564 2 PUC PR SI
Logística
Gestão hospitalar
7
autocitação
PUC/PR
32. 0850 2 UFPE PE Balanced
Scorecard
SI
0 UFPE/PE
33. 1388 5 UFSC SC SI
Gestão da inf.
1
autocitação
UFSC/SC
34. 0881 4 UFSM RG Adm. Pública
SI
0 UFSM/RS
35. 1083 3 CEFET PR TI
Inovação
0 CEFET/PR
3 USP SP EKD-Enterprise
Knowledge
Development
Modelagem organi.
SI
0 USP/SP36. 1795
37. 0915 3 FATEC
CUBM
UNAERP
SP
SP
SP
SI 0 FATEC/SP
CUBM/SP
UNAERP/SP
38. 1851 2 USP SP TI
Projetos
0 USP/SP
39. 1042 3 UFPE PE SAD
TI
Usabilidade
1
autocitação
UFPE/PE
USP SP OLAP-On-Line
Analytical
Processing
Cadeia de
suprimentos
0 USP/SP40. 1120 3
41. 1015 2 USP SP
Desenvolvimento
de Software
Framework
2
autocitação
USP/SP
42. 0542 1 UNIMEP SP SI Contábil
ERP
1
autocitação
UNIMEP/SP
125
43. 0677 2 UFSM RS Capital intelectual 0 UFSM/RS
44. 1284 3 UNIVALI
UFSC
CELESC
SC
SC
SC
RNA- Rede Neural
Artificial
3
autocitação
UNIVALI/SC
UFSC/SC
CELESC/SC
45. 1205 7 UNIVALI
UFSC
CELESC
SC
SC
SC
Sistema
especialista
4
autocitação
UNIVALI/SC
UFSC/SC
CELESC/SC
46. 1414 3 UFSC SC SAD
Resp. Social
5
autocitação
UFSC/SC
47. 1411 3 UFPE PE SAD
SI
2
autocitação
UFPE/PE
48. 1601 2 UFF RJ Multicritério 2
autocitação
UFF/RJ
49. 1706 3 USP SP SAD 0 USP/SP
50. 0226 2 USP SP Qualidade do
software
0 USP/SP
51. 1814 3 UNIP
USP
SP
SP
Competitividade 1
autocitação
UNIP/SP
USP/SP
52. 0109 2 UVV
UFRJ
ES
RJ
ERP 1
autocitação
6 ENEGEP
UVV/ES
UFRJ/RJ
53. 0100 2 USP SP ERP
SI
1
autocitação
USP/SP
54. 0605 3 UFRJ RJ ERP 3
autocitação
UFRJ/RJ
55. 0413 3 UFSCar SP TI
EDI
Internet
Cadeia de suprim.
0 UFSCar/SP
56. 0576 2 UFRGS RS TI
Cadeia de suprim.
0 UFRGS/RS
57. 1005 4 PUCPR PR SI 2
autocitação
PUC/PR
58. 1007 3 UNIVEL
USP
UFRGS
SP
RS
SI
ERP
0 UNIVEL/
USP/SP
UFRGS/RS
59. 0860 3 UFRGS RS SI 6
autocitação
1 ENEGEP
UFRGS/RS
60. 1101 2 UNEF
CEFET
RJ
RJ
TI 3
autocitação
UENF/RJ
CEFET/RJ
61. 0905 4 UFRJ RJ PSA-Professional
Services
Automation
(Automação de
Serviços
Profissionais)
Arquitetura Integr.
de Sistemas
Sistema Integrado
de Gestão
5
autocitação
1 ENEGEP
UFRJ/RJ
62. 1102 CELESC/SC8 CELESC
UFSC
SC
SC
SI
DW
2
autocitação
1 ENEGEP
UFSC/SC
63. 1572 4 UFRJ RJ PSA-Automação 1 UFRJ/RJ
126
de Serviços
Profissionais, ou
Professional
Services
Automation
PSO-Organizações
de Serviços
Profissionais, ou
Professional
Services
Organizations
autocitação
64. 1514 2 PUC PR TI 0 PUC/PR
65. 1344 6 UFRGS
UFSM
RS
RS
TI 0 UFRGS/RS
UFSM/RS
66. 1829 4 UFSC
FURB
SC
SC
SI
Intel. Compet.
4
autocitação
1 ENEGEP
UFSC/SC
FURB/
67. 2003 4 FCAV
IPT
SP
SP
Gestão do conhec.
Gestão de projetos
0 FCAV/SP
IPT/SP
68. 1066 2 UFSM RS TI
SI
0 UFSM/RS
69. 0051 1 - - Gestão do conhec.
Capital humano
2 ENEGEP -
70. 0244 2 UFSC
FURB
SC
SC
Gestão do conhec. 2
autocitação
2 ENEGEP
UFSC/SC
FURB/
71. 0177 2 UFRN RN Gestão do conhec.
Motivação
2
autocitação
UFRN/RN
72. 0267 5 CEFET PR Gestão do conhec.
Capital intelectual
0 CEFET/PR
73. 0311 3 CEFET PR Gestão do conhec. 0 CEFET/PR
74. 0344 3 UFSM RS TI
CAD
0 UFSM/RS
75. 0676 6 UFSM RS Gest. Do conhec.
Aprendizagem
organizacional
0 UFSM/RS
76. 0508 3 UNISINOS Aprendizagem org.
Competências
0 UNISINOS/
77. 0393 2 UNIMEP SP Gestão do conhec. 0 UNIMEP/SP
78. 0799 3 UFPE PE Competências 1
autocitação
UFPE/PE
79. 1589 2 UFRGS
UFPA
RS
PA
Aprediz. Org. 0 UFRGS/RS
UFPA/PA
80. 1117 2 USP SP TI
Gestão do conhec.
Aprendiz. Org.
0 USP/SP
81. 1709 2 FAE
BUSINESS
SCHOOL
PR Aprendiz. Org. 1
autocitação
FAE BUSINESS
SCHOOL/PR
82. 1320 2 UNISINOS
UFSC SC
Estratégia comp. 3
autocitação
UNISINOS/
UFSC/SC
83. 1065 5 UFSCar SP Bibliometria 1
autocitação
2 ENEGEP
UFSCar/SP
84. 1919 4 UFSC SC DW 0
OLAP
UFSC/SC
127
SI
85. 2060 4 UFSC SC CT & I 1
autocitação
UFSC/SC
86. 2034 2 UNISUL
Fund. CERTI
SC
SC
Gest. Do conh.
Competências
Capital intelectual
0 UNISUL/SC
Fund. CERTI/SC
87. 2026 2 USP
CASSI
SP
SP
Gest. Do conhec. 0 USP/SP
CASSI/SP
88. 1978 2 CEFET PR Gest. Do conheci. 1
autocitação
CEFET/PR
89. 2062 5 UFSC
UNIVALI
SC
SC
Gest. Do conheci.
Qualidade da inf.
6
autocitação
UFSC/SC
UNIVALI/SC
FCAV - Fundação Carlos Alberto Vanzolini
UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense
UNL - New University of Lisbon
UNIP – Universidade Paulista
FUNDAÇÃO CERTI – Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras –
Instituto de Pesquisa/SC
CASSI – empresa de planos de saúde
Uma visão da produção científica nos Anais do Encontro Nacional de
Engenharia de Produção através da Bibliometria.
Roniberto Morato do Amaral (UFSCar) [email protected]
Mario André Possatti (UFSCar) [email protected]
Leandro I. L. Faria (UFSCar) [email protected]
Dário Henrique Alliprandini (UFSCar) [email protected]
Neocles Alves Pereira (UFSCar) [email protected]
Trabalho paracido com o meu, mas, analisou o ENEGEP de 1997 a 2003, ou seja, 7 anos.
Observou o evento como um todo e não só área de SI. Usou a bibliometria. Usou menos
variáveis ou indicadore.
XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de
2004
Mudanças percebidas após a implantação de um sistema ERP
Teresa Cristina Janes Carneiro (UVV / ES e COPPEAD / UFRJ)
Donaldo de Souza Dias (COPPEAD / UFRJ) [email protected]
- MAIS
CITAÇÕES DO ENEGEP
Autor – se foi citado, foi contado mesmo não sendo o primeiro autor
Instituições – foram contadas por artigo e não se apareceram duas vezes no mesmo
artigo.
Assunto que mais sobressaiu em cada ano
128
ENEGEP 2004 - AUTOR
Abelardo da Silva Melo Junior
Adiel Teixeira de Almeida 2
Adriana Cristina Corsico Dittmar
Adriano Proença
Afrânio Maia Miglioli
Aguinaldo dos Santos
Alberto Souza Schmidt
Alessandro Lucas da Silva
Alexandre Dias da Silva
Alexandre José Tiberti
Alexandre Moeckel
Alfredo Benedito Kugeratski Souza
Aline França de Abreu 2
Altamir da Silva Souza
Álvaro G. Rojas Lezana
Ana Karina M. Cunha
Ana Maria Bueno
Ana Paula Cabral Seixas Costa 3
Ana Paula Henriques de Gusmão
Anatália Saraiva Martins Ramos
André Pedral Sampaio de Sena
Andreia Gonçalves Gomes Naime
Angela Leitão Sallem
Angela Sprenger
Angelise Valladares
Antonio Campello
Antônio Carlos Gastaud Maçada
Antonio Carlos Tonini
Antonio Marcos Coelho da Rocha
Aran B. T. Morales
Arlan L. Bettiol
Áurea Araujo Bruel
Avelino Corrêa
Beatriz Leonel Scavazza
Bernardo Gonçalves Riso
Caio Márcio Gonçalves
Carin Maria Schmitt
Carlos Alberto Ferreira Bispo
Carlos Cezar Stadler
Carlos Duek
Carlos Libanio Pinto de Oliveira
Carlos Torres Formoso
Clarissa Gracioli
Clarissa Taquette Vaz
Clarissa Taquette Vaz
Cláudio Dalmolim
Cláudio Reis Gonçalo
Clayton Luis Vieira Dorini
Cléber Barbosa Iack
Cleber Carvalho de Castro
Cleusa Ribeiro Santos
Cleverton Marlon Possani 2
Clevi E. Rapkiewicz
Clóvis Luis Padovese 2
Cristiane de Araújo Teixeira
129
Cristina Izabel Moraes Bolzan
Dálcio Roberto dos Reis
Daniel Welfer 2
Daniela O.Barbosa
Daniella P. Vieira
Dario Eduardo Amaral Dergint
Dário Henrique Alliprandini
Denilson Sell
Denis Alcides Rezende 2
Diego Luís Kreutz 2
Diogo Candemil
Donaldo de Souza Dias
Dorzeli Salete Trzeciak
Edson Walmir Cazarini 4
Eduardo Vila Gonçalves Filho
Elisa Netto Zanette
Elisabeth Braz Pereira Gomes
Ernani Marques dos Santos
Everaldo Insaurriaga Corrêa
F. J. S. Pimentel
Fabiane dos Reis Braga
Fabiano D. Beppler
Faimara do Rocio Strauhs
Fernando César Almada Santos
Fernando José Barbin Laurindo
Fernando Menezes Campello de Souza
Flávio Cardozo de Abreu
Flávio Roberto Souza dos Santos
Francisco J. S. Pimentel
Gabriel Sperandio Milan
Gabriela Gonçalves Silveira Fiates
Georgette Ferrari Prioli
Gertrudes Coelho Nadler Lins
Gilberto Miller Devós Ganga
Gilka Rocha Barbosa
Graziela Fátima Giacomazzo
Guilherme Lerch Lunardi
Gulherme Ary Plonski
Gustavo Garcia de Oliveira
Gustavo Severo de Borba
Heitor Mansur Caulliraux 3
Helder Gomes Costa
Hilton José Silva de Azevedo
Igor Bernardi Sonza
Ilse Maria Beuren 2
Isabela Anciutti
Israel Brunstein
Jair de Oliveira
Jair Minoro Abe
Jesualdo Luiz Rossi
João Luiz Kovaleski
Joaquim Nunes Aparício
José Alberto Seixas
José Carlos Garcia Júnior
José Eduardo Azevedo Fiates
José Eduardo Freire
130
José F. Salm Jr.
José Garcia Leal Filho
José Leomar Todesco 3
José Luiz dos Santos
José Manoel Souza das Neves
José Mário Matsumura Gomes
José Vanderlei Borba
Josué Orsolin
Julliana N.V.Paixão
Juvenil Teixeira da Silva
Karine Araújo Ferreira
Kristiany Kukert Zamai
Leandro Beinichis
Leandro Bordin
Leandro I. L. Faria
Leonardo Ensslin
Leonardo Lisboa Pereira
Leoni Pentiado Godoy
Luciane Alves Fernandes
Luciano Miguel Salamacha
Luciano Nadler Lins
Luciano Scandelari
Ludmila Cerqueira Souza
Luis Carlos Schneider
Luis Felipe Feldens
Luiz Alberto de Miranda 2
Luiz Alberto Pilatti 4
Luiz Alexandre Barbosa Pinto
Luiz Augusto Machado Mendes Filho
Luiz Claudio Silveira Ramos
Luiz Henrique Ostanel
Luzia Nomura
Magda L.G. Leite
Marcelo Capre Dias
Marcelo Cícero Rodrigues
Marcelo Pasin
Márcia Cristina Cera 2
Marcio Jacometti
Marcio Silva Rodrigues
Marco Antonio Alves Pereira
Marco Antonio Domingues
Marcos Antonio Franklin
Marcos Cordeiro d’Ornellas 2
Marcos Luiz Marchezan
Maria do Carmo D. Freitas
Maria Leonilde Rocha Varela
Maria Letícia Sousa Correia Lima
Maria Margareth Mainhardt Carpes
Maria Rita Pontes Assumpção Alves
Mario André Possatti
Marlon C. Guérios
Marly Cavalcanti
Mauro de Mesquita Spínola 2
Máyra R.S.Braz
Michel Lenon Cerri
Milton Vieira Júnior
131
Nara Lucia Frasson Dal Forno
Neocles Alves Pereira
Osvaldo Elias Farah
Oswaldo Keiji Hikage
Pablo Rodrigo Gonçalves
Paulo Antonio de Almeida
Paulo Eduardo de Carvalho Costa
Paulo H. S. Bermejo
Paulo Mauricio Selig
Paulo Roberto Pinheiro
Paulo Rogério da Silveira
Paulo Schmidt
Paulo Sergio Ceretta 2
Pedro Felipe de Abreu 2
Philippe Olivier Alexandre Navaux
Raimundo C. G. Teive
Raul Graf Miranda
Reidson Pereira Gouvinhas
Renata Seldin
Renato de Campos
Renato de Oliveira Moraes
Renato Flórido Cameira 2
Renato Martins das Neves
Ricardo Clemente
Ricardo Ferreira Botelho
Ricardo Haus Guembarovski 2
Ricardo José dos Santos Barcelos
Roberta Pinezi Junqueira
Roberto Carlos dos Santos Pacheco 2
Roberto Max Protil 2
Robinson Bezerra Barbosa
Rodolfo Almeida2
Rodrigo da Rosa Righi 2
Romualdo Douglas Colauto 2
Roniberto Morato do Amaral
Rosangela Zamberlan
Samuel Ribeiro Tavares
Sandely Fernandes de Araújo
Sandra R. Martins
Sandra Rolim Ensslin
Sergio Alexandre de Castro 2
Sérgio Velozo
Sidarta Ruthes Lima
Sílvio do Carmo Silva
Silvio Popadiuk
Simone de Cássia Silva
Tatiana S. Gonzaga
Teresa Cristina Janes Carneiro
Thomas Augusto Damo Ranzi
Thomas Rose
Thompson Copperfield von Agner
Tiago Marcon Fascin
Vagner Luiz Gava
Vilmar Antonio Gonçalves Tondolo 2
Vilmar Rodrigues Moreira
Vinicius Carvalho Cardoso
132
Vinícius M. Kern
Walter Miyabara
Wilson Kendy Tachibana
133
RESULTADO FINAL DOS AUTORES Q + PUBLICARAM
Adiel Teixeira de Almeida 6
Aline França de Abreu 9
Ana Paula Cabral Seixas Costa Ferreira 4
Anatália Saraiva Martins Ramos 6
Antônio Carlos Gastaud Maçada 8
Carlos Alberto Ferreira Bispo 6
Daniel Capaldo Amaral 5
Daniel Welfer 4
Daniela Gibertoni 4
Denis Alcides Rezende 5
Edgard Dias Batista Jr. 5
Edson Walmir Cazarini 17
Fernando José Barbin Laurindo 4
Guilherme Lerch Lunardi 5
Heitor Mansur Caulliraux 4
Henrique Rozenfeld 5
João Luiz Becker 4
José Leomar Todesco 5
Luiz Alberto Pilatti 4
Mauro de Mesquita Spínola 5
Pedro Felipe de Abreu 4
Rafael Ferreira Alves 4
Renato Flórido Cameira 5
Roberto Carlos dos Santos Pacheco 5
Roberto Max Protil 4
Sílvia Inês Dallavalle de Pádua 4
134
135
Análise da Metodologia
2000Nº dos
Artigos
Metodologia
29. 220 Qualitativa
30. 221 Qualitativa
31. 222 Qualitativa
32. 223 Survey
33. 224 Qualitativa
34. 225 Qualitativa
35. 226 Experimental
36. 227 Qualitativa
37. 228 Experimental
38. 229 Qualitativa
39. 230 Qualitativa
40. 231 Experimental
41. 232 Qualitativa
42. 233 Survey
43. 234 Survey
44. 235 Qualitativa
45. 236 Qualitativa
46. 237 Qualitativa
47. 238 Qualitativa
48. 239 Experimental
49. 240 Qualitativa
50. 241 Qualitativa
51. 242 Experimental
52. 243 Survey
53. 244 Qualitativa
54. 245 Qualitativa
55. 246 Survey
56. 247 Qualitativa
2001Nº dos
Artigos
Metodologia
51. 0109 Qualitativa
52. 0351 Qualitativa
53. 0385 Qualitativa
54. 0492 Qualitativa
55. 0802 Survey
56. 0031 Qualitativa
57. 0070 Qualitativa
58. 0074 Qualitativa
59. 0084 Qualitativa
60. 0167 Qualitativa
61. 0186 Survey
62. 0247 Qualitativa
63. 0367 Qualitativa
64. 0437 Qualitativa
65. 0465 Experimental
66. 0566 Qualitativa
67. 0714 Experimental
68. 0833 Survey
69. 0844 Qualitativa
70. 0920 Qualitativa
71. 0981 Qualitativa
72. 0119 Experimental
73. 0181 Experimental
74. 0226 Experimental
75. 0249 Qualitativa
76. 0304 Experimental
77. 0366 Experimental
78. 0388 Experimental
79. 0453 Qualitativa
80. 0815 Survey
81. 0964 Qualitativa
82. 0137 Qualitativa
83. 0166 Qualitativa
84. 0290 Qualitativa
85. 0506 Qualitativa
86. 0530 Experimental
87. 0612 Qualitativa
88. 0012 Experimental
89. 0155 Qualitativa
90. 0357 Survey
91. 0383 Experimental
92. 0595 Qualitativa
93. 0716 Experimental
94. 0775 Qualitativa
95. 0781 Qualitativa
96. 0796 Survey
97. 0864 Qualitativa
98. 0882 Qualitativa
99. 0906 Qualitativa
100. 0907 Experimental
136
2002Nº dos
Artigos
Metodologia
57. 0635 Experimental
58. 1187 Experimental
59. 0150 Experimental
60. 0062 Qualitativa
61. 0141 Qualitativa
62. 0228 Qualitativa
63. 0239 Qualitativa
64. 0330 Qualitativa
65. 0349 Qualitativa
66. 0505 Qualitativa
67. 0629 Experimental
68. 0712 Qualitativa
69. 0759 Qualitativa
70. 0765 Qualitativa
71. 0904 Qualitativa
72. 0994 Qualitativa
73. 0041 Qualitativa
74. 0337 Qualitativa
75. 0368 Qualitativa
76. 0469 Qualitativa
77. 0473 Qualitativa
78. 0621 Qualitativa
79. 0682 Experimental
80. 0690 Survey
81. 0816 Qualitativa
82. 0831 Qualitativa
83. 1279 Qualitativa
84. 0003 Survey
85. 0318 Qualitativa
86. 0692 Qualitativa
87. 0693 Survey
88. 0762 Experimental
89. 0857 Qualitativa
90. 1028 Qualitativa
91. 1190 Survey
92. 1235 Qualitativa
93. 0046 Experimental
94. 0249 Experimental
95. 0516 Qualitativa
96. 0681 Qualitativa
97. 0768 Qualitativa
98. 1009 Qualitativa
99. 1045 Qualitativa
100. 1088 Qualitativa
101. 1201 Qualitativa
102. 0024 Experimental
103. 0135 Survey
104. 0208 Qualitativa
105. 0236 Experimental
106. 0261 Qualitativa
107. 0450 Qualitativa
108. 0562 Qualitativa
109. 0624 Qualitativa
110. 0908 Experimental
111. 0912 Experimental
112. 0944 Qualitativa
2003
N
º dos
Metodologia
57. 0530 Qualitativa
58. 0802 Qualitativa
59. 0963 Qualitativa
60. 0991 Qualitativa
61. 1663 Qualitativa
62. 1707 Qualitativa
63. 0277 Qualitativa
64. 0279 Qualitativa
65. 0294 Qualitativa
66. 0505 Experimental
67. 0506 Qualitativa
68. 0575 Experimental
69. 0830 Experimental
70. 0858 Survey
71. 1382 Experimental
72. 0264 Experimental
73. 1698 Qualitativa
74. 0911 Qualitativa
75. 0936 Experimental
76. 0986 Experimental
77. 1438 Qualitativa
78. 1652 Qualitativa
79. 0735 Qualitativa
80. 1650 Qualitativa
81. 0046 Qualitativa
82. 0095 Experimental
83. 0147 Qualitativa
84. 0313 Experimental
85. 0319 Qualitativa
86. 0323 Qualitativa
87. 0384 Qualitativa
88. 0700 Qualitativa
89. 0888 Survey
90. 0033 Qualitativa
91. 1049 Qualitativa
92. 1104 Qualitativa
93. 1338 Qualitativa
94. 1696 Qualitativa
95. 0039 Experimental
96. 0285 Qualitativa
97. 0422 Experimental
98. 0435 Qualitativa
99. 0207 Qualitativa
100. 0489 Qualitativa
101. 0756 Qualitativa
102. 0897 Survey
103. 0903 Experimental
104. 0970 Qualitativa
105. 0035 Survey
106. 0971 Qualitativa
107. 1057 Qualitativa
108. 1093 Qualitativa
109. 1114 Qualitativa
110. 1188 Qualitativa
111. 1199 Experimental
112. 1236 Experimental
137
2004Nº dos
Artigos
Metodologia
90. 0570 Qualitativa
91. 0370 Experimental
92. 0271 Qualitativa
93. 0040 Qualitativa
94. 0323 Qualitativa
95. 0728 Qualitativa
96. 0583 Qualitativa
97. 0827 Experimental
98. 0660 Experimental
99. 0898 Qualitativa
100. 1519 Qualitativa
101. 1032 Experimental
102. 1498 Qualitativa
103. 1247 Qualitativa
104. 1839 Qualitativa
105. 2009 Survey
106. 0153 Experimental
107. 1186 Qualitativa
108. 1242 Qualitativa
109. 1279 Qualitativa
110. 0555 Qualitativa
111. 2081 Qualitativa
112. 1621 Qualitativa
113. 2023 Experimental
114. 1950 Qualitativa
115. 1154 Qualitativa
116. 2117 Qualitativa
117. 0194 Qualitativa
118. 0245 Experimental
119. 0028 Qualitativa
120. 0564 Qualitativa
121. 0850 Experimental
122. 1388 Qualitativa
123. 0881 Qualitativa
124. 1083 Qualitativa
125. 1795 Qualitativa
126. 0915 Qualitativa
127. 1851 Survey
128. 1042 Survey
129. 1120 Qualitativa
130. 1015 Qualitativa
131. 0542 Experimental
132. 0677 Qualitativa
133. 1284 Experimental
134. 1205 Experimental
135. 1414 Qualitativa
136. 1411 Experimental
137. 1601 Qualitativa
138. 1706 Qualitativa
139. 0226 Qualitativa
140. 1814 Experimental
141. 0109 Qualitativa
142. 0100 Qualitativa
143. 0605 Qualitativa
144. 0413 Qualitativa
145. 0576 Survey
146. 1005 Qualitativa
147. 1007 Survey
148. 0860 Qualitativa
149. 1101 Survey
150. 0905 Qualitativa
151. 1102 Experimental
152. 1572 Qualitativa
153. 1514 Qualitativa
154. 1344 Experimental
155. 1829 Qualitativa
156. 2003 Survey
157. 1066 Experimental
158. 0051 Qualitativa
159. 0244 Experimental
160. 0177 Qualitativa
161. 0267 Qualitativa
162. 0311 Qualitativa
163. 0344 Experimental
164. 0676 Survey
165. 0508 Qualitativa
166. 0393 Qualitativa
167. 0799 Qualitativa
168. 1589 Experimental
169. 1117 Experimental
170. 1709 Qualitativa
171. 1320 Qualitativa
172. 1065 Qualitativa
173. 1919 Experimental
174. 2060 Qualitativa
175. 2034 Qualitativa
176. 2026 Qualitativa
177. 1978 Qualitativa
178. 2062 Experimental
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DAVENPORT, Thomas H. 71 Assuntos relacionados com a empresa
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PRUSAK, L. 1 Gestão do conhecimento
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Informação
DRUCKER, Peter Ferdinand 33 Administração para o futuro.
INMON, William H. 20
Data Webhouse
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KIMBALL, Ralph 22 DW - Data Webhouse
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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 24., 2004, Florianópolis. Anais em CD Rom... Florianópolis: ABEPRO,
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TODESCO, José Leomar; TEIVE, Raimundo C. G.; GUEMBAROVSKI, Ricardo H.; VELOZO, Sérgio;
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Secundária de Energia Elétrica utilizando um Sistema Especialista. In: ENCONTRO NACIONAL DE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 24., 2004, Florianópolis. Anais em CD Rom... Florianópolis: ABEPRO,
2004.
TRZECIAK, Dorzeli Salete; ABREU, Pedro Felipe de; ABREU, Aline França de; GARCIA JÚNIOR, José
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meteorológicas para o setor elétrico. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO,
24., 2004, Florianópolis. Anais em CD Rom... Florianópolis: ABEPRO, 2004.
VARELA, Maria Leonilde Rocha; APARÍCIO, Joaquim Nunes; SILVA, Sílvio do Carmo. Scheduling
decision-making using web service. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO,
24., 2004, Florianópolis. Anais em CD Rom... Florianópolis: ABEPRO, 2004.
VAZ, Clarissa Taquette; CAMEIRA, Renato Florido; CAULLIRAUX, Heitor Mansur; PROENÇA, Adriano.
Sistemas de Automação de Serviços Profissionais: características das organizações e dos modelos de gestão
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Florianópolis. Anais em CD Rom... Florianópolis: ABEPRO, 2004.
VIEIRA, Daniella P.; PACHECO, Roberto Carlos dos Santos. Especificação da matriz esforço versus
recompensa para organizações do conhecimento. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO, 24., 2004, Florianópolis. Anais em CD Rom... Florianópolis: ABEPRO, 2004.
VON AGNER, Thompson Copperfield; STADLER, Carlos Cezar; PILATTI, Luiz Alberto. Case study in a
North American company: implementation of knowledge management in the international commercialization
of lumber. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 24., 2004, Florianópolis.
Anais em CD Rom... Florianópolis: ABEPRO, 2004.
WELFER, Daniel; SILVA, Alexandre Dias da; D’ORNELLAS, Marcos Cordeiro. Programação de
equipamentos CNC através da Análise de Imagens por Segmentação. In: ENCONTRO NACIONAL DE
228
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ZAMAI, Kristiany Kukert; MARCHEZAN, Marcos Luiz; RISO, Bernardo Gonçalves; PACHECO, Roberto
C. S. Diretório de Instituições: Framework para gestão de uma unidade de informação sobre o Sistema
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO, 24., 2004, Florianópolis. Anais em CD Rom... Florianópolis: ABEPRO, 2004.
229
ANEXO
230
Anexo 1 – Classificação Temática do Artigo de BARKI, RIVARD e TALBOT
denominado “A Keyword classification scheme for IS research literature: an update”.
231
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
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