www.folhaonline.com.br, informações veiculadas no portal oficial do evento
www.skolbeats.com.br, como também o site da Ambev, proprietária da marca
Skol Beats, nos principais sites da cena
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eletrônica nacional,
www.baladaplanet.com.br e www.raves.com.br, além do acompanhamento
realizado no maior site de relacionamentos da atualidade www.orkut.com,
enfocando-se a comunidade Skol Beats e as discussões e fóruns realizados na
mesma.
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Todo este levantamento de informações, artigos, notas à imprensa e demais
materiais catalogados objetivou, principalmente, complementar as informações
levantadas durante a observação direta, trazendo outras óticas que puderam,
como dito, corroborar com a identificação dos tipos de vínculos comunicativos
existentes em um espaço como o estudado.
É válido mencionar, ainda, que existem inúmeros eventos que possuem formatos
muito semelhantes ao Skol Beats, tais como Nokia Trends, Tim Festival entre
outros, sendo que este evento foi selecionado como objeto de estudo, como dito
anteriormente, em função do número de participantes crescente que tem recebido
nos últimos anos, chegando, como descreveremos a frente, a quase 60 mil
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O termo ‘Cena’ (scene, do Inglês), é bastante utilizado para descrever o universo da música
eletrônica, que inclui não somente a música em si, mas todo um caráter amplificado que vai muito
além da música, definindo, de fato, uma cultura eletrônica, que envolve os espaços freqüentados,
as vestimentas, adereços e acessórios utilizados por este grupo que ouve a música eletrônica e,
inclusive, seus princípios ligados ao Plur – Peace, Love, Unity and Respect – Paz, amor, união e
respeito, conceitos estes propagados dentro da ‘cena’ e absorvidos pelos participantes. A cena
eletrônica, desta forma, possui uma estética própria, e determina, com isso, a moda, o
comportamento, as relações interpessoais, as visões de mundo, ou seja, um estilo de vida
bastante específico.
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De acordo com Cláudio Manoel Duarte de Souza em seu artigo A Cybermúsica, DJing, tribos e
cibercultura, publicado pela Faculdade de Comunicação da Universidade da Bahia, os eventos de
música eletrônica predominantemente usam suportes de comunicação independentes das mídias
comerciais como flyers, telefones móveis, sites, chats, listas de discussão na Internet, ou seja,
meios sempre ligados à alta tecnologia, conforme comentaremos a seguir. Esta tendência fez com
que as pesquisas também fossem orientadas para os veículos com ênfase a tais tendências,
dando-se prioridade à Internet.
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