57
(27,4%) como leucodermas e 12 (10,6%) como melanodermas. Cinco pacientes do sexo
masculino, inicialmente selecionados através dos achados histopatológicos de atrofia grave da
mucosa oxíntica e antro preservado, não tiveram o diagnóstico de gastrite auto-imune
confirmado segundos os critérios estabelecidos para esse estudo, e foram alocados no grupo 1.
No grupo 1 setenta e seis pacientes (93,8%) eram do sexo feminino e a média de
idade para o grupo foi 62,1 ± 8,4 anos. Em relação à distribuição racial, 58 (71,6%) eram
faiodérmicos, 17 (21%) eram leucodérmicos, e seis (7,4%) eram melanodérmicos. Em relação
ao índice de massa corporal (IMC), a média foi de 26,8 ± 4,9 Kg/m
2
. Considerando-se que
todas as pacientes do sexo feminino tinham pelo menos cinco anos após a menopausa
segundo os critérios de inclusão, a média de idade em que ocorreu a menopausa foi de 48,4 ±
4,4 anos e a média de tempo decorrido após a menopausa foi de 14,6 ± 8,4 anos. Queixas
dispépticas estavam presentes em 47 (58%) dos pacientes. Vinte e sete (33,3%) pacientes
relataram praticar atividade física pelo menos duas vezes por semana. Quarenta (49,4%)
pacientes relataram fazer uso de pelo menos um copo de leite ao dia e 32 (39,5%) relataram
não consumir ao menos um copo ao dia. Cinco (6,1%) pacientes haviam sofrido fratura de
punho, e duas (2,4%) relataram fratura vertebral. Nenhuma paciente havia sofrido fratura de
quadril.
No grupo 2, composto por pacientes com gastrite auto-imune, vinte e sete pacientes
(84,4%) eram do sexo feminino e a média de idade para o grupo foi 54 ± 14,7 anos. Em
relação à distribuição racial, 14 (43,8%) eram faiodérmicos, 12 (37,5%) eram leucodérmicos,
e seis (18,8%) eram melanodérmicos. Em relação ao IMC, a média foi de 25,9 ± 6 Kg/m
2
.
Dezessete das 27 (63%) pacientes do sexo feminino do grupo 2 estavam no período pós-
menopausa, sendo a média de idade em que ocorreu a menopausa de 48,5 ± 4,0 anos e a
média de tempo decorrido após a menopausa de 14,2 ± 9 anos. Queixas dispépticas estavam
presentes em 16 (50%) dos pacientes, sendo a mais comum a pirose (31,3%), seguida de
empachamento pós-prandial (18,8%), e náuseas (18,8%). O diagnóstico de anemia perniciosa
havia sido feito anteriormente em 23 pacientes (72%), sendo que 24 (75%) estavam em uso de
vitamina B
12
oral ou parenteral. Dez (31,3%) pacientes tinham diagnóstico de hipertensão
arterial sistêmica, nove (28,1%) tinham hipotireoidismo, três (9,4%) tinham diabetes mellitus
(DM) tipo 2, e dois (6,3%) tinham vitiligo. Dez (31,3%) pacientes relataram fazer uso de pelo
menos um copo de leite ao dia e 17 (53,1%) relataram não consumir ao menos um copo ao
dia. Sete (21,9%) pacientes relataram praticar atividade física pelo menos duas vezes por
semana. Quatro (12,5%) pacientes estavam fazendo uso regular de medicação bloqueadora da
secreção ácida gástrica, sendo o omeprazol em um paciente e a ranitidina nos outros três.