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Tabela 1 – Amplitude de circunferência à altura do peito (CAP), Densidade relativa e
valor de importância, segundo Gasparini Júnior (2004), das espécies
selecionadas para o presente estudo, em fragmento de Floresta Estacional
Semidecidual, em Viçosa, Minas Gerais
Família Espécie
Amplitude de
CAP (cm)
Densidade
Relativa
(%)
Valor de
Importância
(%)
Annonaceae Rollinia sylvatica (A. St.-Hil.) Martius 51,3 – 75,3 2,23 2,69
Burseraceae Protium warmingianum March. L. 47,9 – 134,5 5,16 3,99
Fabaceae Anadenanthera peregrina (L.) Speg. 184 – 342,8 2,79 12,24
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. 68,8 – 90,6 3,35 3,83
Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. 33,4 – 129 0,65 1,07
Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr. 46,6 – 74,2 2,37 2,28
Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. 58,4 – 85 2,70 2,83
Malvaceae Luehea grandiflora Mart. 50 – 100,9 0,88 1,31
Meliaceae Trichilia pallida Sw. 32,4 – 43 7,81 5,10
Moraceae Brosimum glaziovii Taub. 31 – 63,6 1,02 1,11
Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger,
Lanj. & Wess. Boer
55,8 – 94 31,01 18,49
Myrtaceae Myrcia sphaerocarpa DC. 17,8 – 41,7 0,79 0,82
Myrciaria axillaris O. Berg 18,4 – 32,3 0,74 0,88
Plinia glomerata (O. Berg) Amshoff 20,2 – 26,6 1,95 1,75
Rubiaceae Coutarea hexandra (Jacq.) K. Schum. 37 – 70,6 3,16 2,37
Salicaceae Casearia decandra Jacq. 34,4 – 85,8 0,74 1,09
Casearia ulmifolia Vahl ex Vent. 83,2 – 113,6 6,74 7,60
Sapindaceae Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. &
A. Juss.) Radlk.
59,2 – 141,6 1,16 1,68
Sapotaceae Chrysophyllum gonocarpum (Mart. &
Eichler ex Miq.) Engl.
22,8 – 45 0,79 0,89
Siparunaceae Siparuna guianensis Aubl. 27,2 – 36,6 5,21 3,63
Os padrões de floração foram classificados de acordo com Newstrom et al.
(1994), quanto à freqüência, em anual, subanual, supra-anual e contínuo. Foram
determinados ao nível de população, exceto quando havia apenas um indivíduo em
determinada fenofase. Os diásporos foram classificados segundo van der Pijl (1982).
Avaliou-se a sincronia inter e intraespecífica de floração e frutificação através do
número de espécies e de indivíduos, nestas fenofases (Camacho & Orozco 1998).
Para verificar a influência dos fatores climáticos na fenologia foi calculada a
correlação de Spearman (r
s
) (SIEGEL, 1975) entre o número total de espécies em
cada fenofase por mês e as variáveis climáticas no mesmo período e da normal