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TABELA 13 - COMPOSIÇÃO CENTESIMAL (g/%) DAS FARINHAS DOS PINHÕES SUBMETIDOS AOS
DIFERENTES TRATAMENTOS E TEMPERATURAS DE SECAGEM DURANTE 5 HORAS
Tratamento
(1)
UMIDADE
PROTEÍNAS
(2)
LIPÍDIOS
(2)
CINZAS
(2)
FIBRA
ALIMENTAR
(2)
CARBOIDRATOS
(2)
CRF65 8,29 ± 0,29 Ca 3,07 ± 0,06 Aa 6,39 ± 0,35 Ba 2,53 ± 0,14 Aba
6,45 ± 0,54 Aa 81,56 Ba
(3, 4)
CRF75
6,34 ± 0,49 Db 2,97 ± 0,19 Aa 3,63 ± 0,32 Aa 2,84 ± 0,11 Aba
6,71 ± 0,62 Aa
83,84 Ba
CRF85
5,75 ± 0,80 Cb 3,14 ± 0,23 Aa 9,88 ± 0,29 Aa 2,87 ± 0,11 Ba 7,06 ± 0,20 Aa
77,04 BCb
COZF65
13,88 ± 0,34 Aa
3,41 ± 0,02 Aa 5,14 ± 0,56 Aa 3,01 ± 0,80 Aa 5,11 ± 0,11 Ba
79,38 Cb
COZF75
12,40 ± 0,35 Bb 3,30 ± 0,10 Aa 7,34 ± 0,52 Aa 3,33 ± 0,23 Aa 5,26 ± 0,25 BCa
80,77 Ca
COZ F85
11,44 ± 0,55 Bc 3,30 ± 0,16 Aa 7,69 ± 0,78 Aa 3,43 ± 0,35 Aa 5,27 ± 0,25 Ba
80,30 Ca
CRCG65
8,62 ± 0,29 Cb 3,03 ± 0,31 Aa 4,20 ± 0,66 Ba 2,45 ± 0,34 Ba 5,89 ± 0,30 ABa
84,43 Aa
CRCG75
8,23 ± 0,37 Cb 2,67 ± 0,05 Aa 4,43 ± 0,49 Aa 2,53 ± 0,12 Ba 6,03 ± 0,24 ABa
84,53 Aa
CRCG85 13,86 ± 0,18 Aa 2,81 ± 0,18 Aa 6,86 ± 0,36 Aa 2,76 ± 0,02 Ba 6,35 ± 0,45 Aa 81,22 Bb
COZCG65
12,29 ± 0,31 Bb 2,45 ± 0,20 Aa 6,17 ± 0,19 Ba 2,04 ± 0,23 Ba 4,18 ± 0,18 Ca
84,95 Aa
COZCG75
15,20 ± 0,50 Aa
3,22 ± 0,08 Aa 6,60 ± 0,61 Aa 2,41 ± 0,23 Ba 4,83 ± 0,21 Ca
82,94 BCb
COZCG85
12,15 ± 0,19 Bb 2,63 ± 0,01 Aa 7,28 ± 0,50 Aa 2,41 ± 0,46 Ba 4,47 ± 0,46 Ca
83,21 Aa
NOTA: (1) CFR - cru fresco; CRCG - cru congelado; COZF- cozido fresco; COZCG - cozido congelado. Os numerais 65, 75, 85
colocados ao lado das identificações aos tratamentos correspondem as temperaturas de secagem em graus Celsius
Valores médios das análises das amostras feitas em triplicata.
(2) Valores em base seca.
(3) Valores na coluna com mesma letra maiúscula
indicam que as farinhas não diferem estatisticamente entre si em função
das temperaturas ao nível de 5%.
(4) Valores na coluna com mesma letra minúscula indicam que as temperaturas 65, 75, e 85°C não diferem estatisticamente
entre si em função da farinha (CRF, CRCG, COZF e COZCG) ao nível de 5%.
Nas farinhas de pinhão, a umidade das COZF65, COZF75 e COZF85
quando comparadas as farinhas CRF65, CRF75 e CRF85 apresentaram aumentos
de 67%, 95% e 98% respectivamente, e em conformidade com a legislação
(BRASIL, 2005) que preconiza teores abaixo de 15%. A farinha COZCG65 teve um
ganho de 42% quando comparada com a CRCG65; COZCG75 aumentou 84,69%
em relação a CRCG75 e a COZCG85 uma perda de 12,34% comparada a CRCG85.
Convém lembrar que as sementes colocadas na secagem antes de serem
transformadas em farinhas, possuíam diferentes teores de umidade e foram secas
por aproximadamente 5 horas. Para alcançar as exigências da legislação (BRASIL,
2005) cuja umidade não deve exceder de 15%, a farinha COZCG75 necessitaria de
um período maior de secagem. A umidade apresentou diferenças estatísticas (H
1
)
tanto em função das farinhas com as temperaturas 65, 75 e 85°C, quanto em função
de cada temperatura para as farinhas CRF, CRCG, COZF e COZCG.
Para as proteínas, embora as farinhas COZCG65 e CRCG75 tenham
apresentado valores de 11% maiores quando comparadas com CRF65 e CRF75 e a
COZF85 um valor de 5% maior que a CRF85, não foram estatisticamente
significativos a 5% nos diferentes tratamentos em função de cada temperatura, nem
com o tratamento de cada farinha em função das temperaturas (H
0
).