52
sem implante de LIO; um (07,14%), rotura de cápsula posterior, perda vítrea e implante de
LIO na câmara anterior; um (07,14%), implante de LIO no sulco capsular; e um (07,14%),
permanência de restos corticais no saco capsular e hemorragia expulsiva (tabela14). Krishna et
al (1998) não descreveram as complicações peroperatórias de seus pacientes.
1
Pivetti-Pezzi et
al (1999) não observaram complicações peroperatórias nos dois grupos estudados (grupo um:
iridociclite heterocrômica de Fuchs e grupo dois: outros tipos de uveítes anteriores).
53
Okhravi
et al. (1999) observaram complicações em 10, dos 90 olhos operados. Dois casos apresentaram
rotura de cápsula posterior isolada, um apresentou rotura de cápsula posterior associado a
perda vítrea, um de herniação vítrea sem rotura da cápsula posterior. Outras complicações
encontradas foram três casos de hifema , um caso de prolapso iriano, um caso de laceração
corneana e um caso de restos corticais no saco capsular.
54
Estefanous et al (2001) observaram
apenas uma complicação peroperatória nos 39 olhos estudados. Essa foi uma rotura de cápsula
posterior com implante de LIO no sulco capsular.
2
Provavelmente, devido ao tamanho da
amostra de nosso estudo, obtivemos um maior número de complicações peroperatórias.
As complicações pós-operatórias mais freqüentes que encontramos em nosso estudo
foram recorrência da uveíte (73 olhos; 30,16%), atrofia iriana (69 olhos; 28,51%), hipertensão
intra-ocular (28,09%), membrana epirretiniana (64 olhos; 26,44%), opacidade de cápsula
posterior do cristalino (46; 19,00%) e edema macular cistóide (33; 13,63%) (tabela 15).
Krishna et al (1998) observaram as seguintes complicações pós-operatórias: opacidade de
cápsula posterior (58%), edema macular cistóide (56%), membrana epirretiniana (56%),
recorrência da uveíte (53%), hipertensão intra-ocular (25%), opacidade vítrea (19,44%),
depósitos na lente intra-ocular (19,44%), sinéquias posteriores (13,88%), uveíte crônica
(11,11%), hipotonia ocular (11,11%), deslocamento da LIO (8,33%), captura da LIO (5,55%),
hemorragia vítrea (5,55%), rubeosis iridis (5,55%), hifema (5,55%), descolamento tracional de
retina (2,77%), sinéquias anteriores (2,77%) e vazamento da ferida cirúrgica (2,77%).
Estefanous et al (2001) encontraram em 39 olhos, as seguintes complicações pós-operatórias:
opacidade de cápsula posterior (61,53%), recorrência da uveíte (41%), edema macular cistóide
(33,33%), membrana epirretiniana (15,38%), fibrina na cápsula anterior (7,69%), sinéquias
posteriores (7,69%), hipertensão intra-ocular (2,56%) e hipotonia (2,56%).
As complicações pós-operatórias não encontradas em estudos anteriores foram: atrofia
iriana, atrofia do disco óptico, cicatrizes corneanas, fibrina na câmara anterior, ceratopatia em