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ANEXO I
REGULAMENTO DO CONCURSO NACIONAL DE JORNAIS ESCOLARES 2006/2007
1. ORGANIZAÇÃO: PÚBLICO, através do Projecto PÚBLICO na Escola.
2. APOIOS: Ministério da Educação; Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica; Porto
Editora e Centro Portuguê de Design.
3. DESTINATÁRIOS: Todos os agrupamentos de escolas e todos os estabelecimentos de ensino dos 1.º, 2.º e 3.º
ciclos do ensino básico e do ensino secundário do continente, regiões autónomas e comunidades portuguesas no
estrangeiro.
4. OBJECTIVOS: Estimular a prática de um jornalismo escolar crítico e imaginativo, alargando-o a um número
maior de escolas e com redobradas preocupações de qualidade; aumentar a importância da utilização dos jornais
escolares no processo de ensino/aprendizagem e na construção da identidade das escolas; fazer dos jornais escolares
um instrumento cívico para a discussão de temas relevantes para a comunidade escolar e para a promoção de relações
entre a escola e o meio envolvente (designadamente as famílias, as colectividades, as instituições e as autarquias);
aprofundar o conhecimento das virtualidades e limitações da actividade jornalística; contribuir para o
desenvolvimento da Educação para os Media; promover a utilização das Tecnologias da Informação e da
Comunicação na produção de jornais escolares; utilizar o jornal escolar como um instrumento de divulgação
científica.
5. TIPOLOGIA:Podem ser apresentadas a concurso publicações cujo suporte seja o papel, designadamente jornais ou
revistas, que durante o presente ano lectivo tenham tido, pelo menos, três edições, sendo aceites diferentes
tratamentos gráficos (impressão manual, fotocópia, tipografia, offset, etc.). Podem também concorrer jornais
electrónicos disponíveis na Internet que, durante o período do concurso, tenham tido pelo menos três actualizações de
fundo. Os jornais electrónicos devem incluir rubricas de Tecnologia e Ciência. O jornal a candidatar pode ser
elaborado em diferentes contextos: escola ou grupo de escolas, turma, clube ou outros.
6. CONDIÇÕES DE CANDIDATURA:
As candidaturas são apresentadas pela escola ou agrupamento de escolas e devem indicar o nome dos responsáveis
(docente, equipa de docentes ou grupo de alunos). Os interessados devem, no prazo indicado, remeter uma ficha de
inscrição, onde será indicado, designadamente, o escalão em que o jornal concorre e o suporte em que será
apresentado (papel ou electrónico).
7. ENVIO DOS MATERIAIS: DURANTE O MÊS DE JUNHO DE 2007, DEVEM SER REMETIDOS:
Cinco exemplares de cada um dos três (ou mais) números diferentes dos jornais em suporte de papel produzidos
durante o ano lectivo ou indicação do endereço do site onde o jornal está disponível;
A acompanhar os jornais, deverá ser enviado um relatório. O documento, que não deve exceder as três páginas, deve:
1. indicar quem (professores e alunos) e com que funções, colaborou mais activamente na edição do jornal; 2.
descrever as principais etapas desde a concepção até à distribuição, podendo ser apontadas as principais dificuldades
sentidas em cada uma delas; 3. explicar os principais critérios que presidiram à selecção e à exclusão de textos; 4.
enumerar as principais iniciativas promovidas na escola a propósito do tema do concurso.
Cada edição do jornal deverá, obrigatoriamente, incluir uma ficha técnica que refira o nome da escola e respectivos
contactos (telefone e e-mail), os responsáveis pela publicação, o número da edição e a data de publicação. Os jornais
distinguidos monetariamente na anterior edição do concurso devem referir o modo como o prémio foi aplicado no
desenvolvimento de um projecto de comunicação.
8. CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO: na apreciação do júri, a verificação do cumprimento dos objectivos que o
concurso persegue, acima enunciados, será objecto de valorização. Assim, o júri valorizará:
A prática de um jornalismo escolar crítico e imaginativo; A importância dos jornais escolares no processo de
ensino/aprendizagem e na construção da identidade das escolas ou dos agrupamentos de escolas;
A utilização dos jornais escolares como instrumentos cívicos para a discussão de temas relevantes para a comunidade
escolar e para a promoção de relações entre a escola e o meio envolvente (em particular as colectividades, empresas,
instituições, autarquias);
A preocupação com a divulgação científica e a abordagem científica da temática do concurso. O envolvimento do
jornal em iniciativas, campanhas ou programas tendentes a solucionar ou atenuar problemas detectados na escola; a
promoção de debates sobre temas educativos e a abordagem do tema do concurso serão aspectos igualmente tidos em
conta.
Na valorização do jornal, considerar-se-ão o espírito crítico e a imaginação que o jornal traduza; o trabalho de equipa
e o envolvimento de alunos de distintos anos de escolaridade e de professores de diferentes áreas disciplinares (que o
resultado final deve evidenciar), com responsabilização de alunos nas diferentes fases de produção; a diversidade de
géneros jornalísticos (notícias, reportagens, inquéritos, entrevistas, etc.); o rigor e a originalidade dos textos; a
qualidade da informação científica e tecnológica; a correcção gramatical; a qualidade e a originalidade do grafismo e
a integração do jornal num projecto mais vasto de educação para os media. No caso de jornais de agrupamentos, será,