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República Federativa do Brasil
Fernando Henrique Cardoso
Ministério da Educação e do Desporto - MEC
Paulo Renato Souza
Secretaria Executiva do MEC
Luciano Oliva Patrício
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP
Maria Helena Guimarães de Castro
Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior
Tancredo Maia filho
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Exame Nacional de
Cursos-1998
Medicina
Veterinária
Provas e
Questionário
Brasília, 1999
Tiragem: 800 exemplares
MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexos I,
4
o
andar, sala 431
CEP 70047-900 - Brasília-DF
Fone: (061) 321^312
Fax:(061)321-2760
Sumário
Introdução 5
Análise da Prova 7
Questões de Múltipla Escolha 9
Análise dos Itens 10
índices de Facilidade 10
índice de Discriminação 11
Estatísticas Básicas 12
Questões Discursivas 12
Validade do Conteúdo 12
Correção 13
Análise das Questões 13
Estatísticas Básicas 13
Resultados Gerais 13
Correlação entre os Resultados das Questões de Múltipla Escolha e Discursivas 14
Prova de Múltipla Escolha 15
Prova Discursiva 27
Questionário-Pesquisa 33
Introdução
Este trabalho, focalizando os instrumentos utili-
zados na avaliação, complementa as informações do
Exame Nacional do Curso de Medicina Veterinária de
1998 divulgadas no Relatório-Síntese.
Apresenta, primeiramente, as habilidades e con-
teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi-
ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em
seguida, informações que possibilitam a análise da
prova: a) análise das questões de múltipla escolha (ín-
dices de facilidade e de discriminação); b) estatísticas
básicas das questões de múltipla escolha, das ques-
tões discursivas e da prova em geral; c) distribuição
das notas dentro do universo de participantes; e d)
metodologia de correção da prova discursiva.
Contém ainda a integra da prova, trazendo, em
destaque, a alternativa correta das questões de múlti-
pla escolha e os padrões de resposta aceitos para as
questões discursivas.
Finalmente, é apresentado o questionário-pes-
quisa aplicado aos participantes do Exame com o ob-
jetivo de traçar um perfil socioeconómico e cultural do
grupo de graduandos de cada um dos cursos avalia-
dos e promover o levantamento de suas opiniões a res-
peito do curso que estão concluindo. As questões abran-
gem indicadores objetivos tais como estado civil, ren-
da, escolaridade dos pais; e apreciações subjetivas
acerca dos recursos e serviços das instituições de
ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os
números em destaque no questionário correspondem
aos percentuais de respostas a cada uma das alterna-
tivas que compõem as questões.
Dirigentes, professores, coordenadores e estu-
dantes têm, neste material, mais um instrumento para
a compreensão e utilização adequada dos resultados
do Exame, podendo empregá-los como subsídio na
proposição de ações que visem à melhoria da qualida-
de do ensino de graduação em sua instituição.
Análise
da
Prova
Conteúdos Predominantes nas Questões de
Múltipla Escolha
(continuação)
Questão Conteúdo
17 Ciências
Sociais e
Produção
Animal
Habilidade
relacionar-se com os diversos
segmentos sociais e atuar em
equipes multidisciplinares.
18
19
20
24
26
27
Anatomia
Patológica
dos Ani-
mais Do-
mésticos
instituir diagnóstico.
Anatomia
Patológica
dos Ani-
mais Do-
mésticos;
Inspeção
Sanitária
de Produ-
tos de
Origem -
Animal
instituir diagnóstico e medidas
profiláticas em nível de rebanho.
Clínica
Médica
Veterinária
interpretar sinais clínicos.
21 Clínica interpretar sinais clínicos e exa-
Médica mes laboratoriais;
Veterinária instituir diagnóstico, prognóstico
e tratamento em nível individual
e/ou de rebanho.
22-23 Clínica instituir diagnóstico, prognóstico,
Médica tratamento e medidas profiláticas,
Veterinária em nível individual.
Clinica
Médica
Veterinária
instituir diagnóstico, prognóstico
e tratamento, em nível individual.
25 Cirurgia
Veterinária
instituir prognóstico e tratamen-
to, em nível individual.
Tecnologia
e Inspeção
de Produ-
tos de
Origem
Animal
planejar, executar e participar de
projetos de saúde animal, de saú-
de pública e de tecnologia de pro-
dutos de origem animal.
Clinica
Médica
Veterinária
e Reprodu-
ção Animal
elaborar, executar e gerenciar pro-
jetos agropecuários;
instituir medidas profiláticas em
nível de rebanho.
28 Clínica instituir diagnóstico, prognóstico,
Médica tratamento e medidas profiláticas,
Veterinária
e
m nível individual e/ou de reba-
nho;
identificar os agentes etiológicos
e compreender a patogenia das
diferentes doenças que acome-
tem os animais;
planejar, executar e participar de
Conteúdos Predominantes nas Questões de
Múltipla Escolha
(conclusão)
Questão Conteúdo Habilidade
projetos de saúde animal, de saú-
de pública e de tecnologia de pro-
dutos de origem animal.
29 Toxiologia
aplicar as modernas técnicas de
criação, manejo, alimentação e
produção animal.
30 Zootecnia elaborar, executar e gerenciar pro-
jetos agropecuários.
31
Zootecnia; aplicar técnicas de criação,
Saúde- manejo,alimentação e produção
blica animal.
22 Zootecnia elaborar, executar e gerenciar pro-
jetos agropecuários.
33
Economia
e Adminis-
tração Ru-
ral
elaborar, executar e gerenciar pro-
jetos agropecuários.
34
Extensão relacionar-se com os diversos
Rural; Ciên- segmentos sociais e atuar em
cias Soei- equipes multidisciplinares na de-
ais fesa do meio ambiente e do bem-
estar social.
35
Tecnologia
de Produ-
tos de Ori-
gem Animal
Medicina
planejar, executar e participar de
projetos de saúde pública e de
tecnologia de produtos de origem
animal.
Veterinária
36-37-38 preventiva
e Saúde
Pública
Genética e
planejar, executar e participar de
projetos de saúde animal e de
saúde pública.
39
Reprodu-
ção Animal
Ecologia
aplicar modernas técnicas de cri-
ação, melhoramento genético e
produção animal.
40
relacionar-se com os diversos
segmentos sociais e atuar em
equipes multidisciplinares na de-
fesa do meio ambiente e do bem-
estar animal.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Análise dos Itens
Para melhor analisar os resultados obtidos pe-
los formandos foram calculados os índices de facili-
dade e de discriminação das questões de múltipla
escolha.
índice de Facilidade
O grau de facilidade de cada questão é represen-
tado pela percentagem de acertos do total de sujeitos a
ela submetidos. Estudos sugerem que a construção de
uma prova com fins de diagnóstico implica a predominân-
cia de itens com facilidade entre 16 e 50, considerados
1
É
de dificuldade mediana. Esta condição auxilia na delimi-
tação de grupos distintos de desempenho entre os exa-
minandos, possibilitando, também, o cálculo do índice
de discriminação das questões.
É apresentada, a seguir (Tabela 2), a distribui-
ção dos índices de facilidade da prova de múltipla esco-
lha de Medicina Veterinária, segundo a Escala de Garret.
Tabela 2
Grau de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
índice
0a15
16 a 50
51 a 85
86 a 100
Grau de
Facilidade
Difícil
Médio
Fácil
Muito Fácil
Questões
11-21-26
1-2-5-9-10
12-14-15-16
18-19-20-22
24-27
3-4-6-7-8
13-17-23-25
29 -
31
- 37
40
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Cerca de 5% dos itens foram considerados difí-
ceis, 55% de dificuldade mediana, 37,5% fáceis e 2,5%
muito fáceis, conforme está especificado na Tabela 2.
Os resultados indicam que dificuldades mais acentua-
das foram enfrentadas na solução das questões de-
mero 11, 21 e 26, cujos conteúdos referiam-se a
Imunologia, e Fisiologia e Farmacologia.
Gráfico 1
índice de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
índice de Discriminação
Uma das funções dos testes é a caracterização
de diferentes níveis de desempenho. É desejável que a
prova apresente itens com alto índice de discriminação.
A discriminação refere-se ao poder de um item
em diferenciar sujeitos quem melhores resultados
daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais
defasado. Um item muito fácil, por exemplo, podeo
atingir um índice de discriminação desejável porque
todos os examinandos conseguem acertá-lo. Situação
semelhante pode ocorrer com uma questão muito difí-
cil, onde a grande maioria erra. Itens muito fáceis ou
muito difíceis possibilitam, ainda, maior probabilidade
de acerto casual.
Para calcular o índice de discriminação, orde-
nam-se as médias obtidas pelos alunos e identifica-se
o grupo com os 27% melhores resultados e o grupo
com os 27% de mais baixos resultados.
Calcula-se o índice de discriminação da seguin-
te forma:
ID = S- I
Onde: S = percentagem de acerto do Grupo de
Alunos com melhor desempenho na questão.
I = percentagem de acerto do Grupo de
Alunos com desempenho mais baixo.
Quanto mais próximo estiver o índice de discri-
minação de uma questão, mais discriminativa ela é,
indicando que houve mais acertos entre o grupo de
melhor desempenho do que no grupo de desempenho
mais baixo.
Tabela 3
Grau de Discriminação das Questões
de Múltipla Escolha
índice
0 a 0,20
0,21 a 0,40
0,41 a 1
Grau de
Discriminação
pouco
discriminativa
discriminativa
muito
discriminativa
Questões
1-2-3-6-11
16-21 -24-26-40
4-8-9-13-15
17-18-19-23
25
- 27 -
28
- 30
32
-
33
-
34
- 35
37-38-39-31 -36
5-7-10-12
14-20-22-29
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Gráfico 2
índice de Discriminação das Questões de Múltipla Escolha
Cerca de 65% dos itens da prova mostraram-se
bastante eficazes para separar os alunos com melho-
res resultados daqueles cujos rendimentos caracteri-
zaram-se como mais defasados, sendo que 15% das
questões classificaram-se como muito discriminativas,
conforme a Tabela 3. Os índices indicam, também, que
35% dos itenso permitiram diferenciar o comporta-
mento dos estudantes situados nos grupos extremos
de desempenho em função do grau de dificuldade as-
sociado a essas questões. Cabe destacar que, em al-
guns casos, o itemo foi discriminativo, mas foi fácil.
Estatísticas Básicas da Prova de Mútipla Escolha
O escore médio para o conjunto dos formandos
que realizaram a prova de múltipla escolha de Medici-
na Veterinária foi igual a 45,7 pontos, em 40 ques-
tões, sendo próximo à mediana, igual a 45,0 pontos
conforme a Tabela 4. O desvio-padrão foi de 10,9,
sendo que as notas variaram de10,0 a 80,0 pontos.
Os dados informam, também, que somente 10% dos
sujeitos conseguiram alcançar mais de 60,0% de acer-
tos no conjunto das questões, o que sugere que a
prova ofereceu dificuldade. O coeficiente de fidedigni-
dade (Alpha) foi estimado em 0.59 podendo-se inferir
que a prova constituiu-se um instrumento de medida
regular, merecendo melhor apreciação da definição dos
conteúdos a serem avaliados e da qualidade de al-
guns itens da prova.
Tabela 4
Estatísticas Básicas
Número
Média
Desvio-Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
Mútipla Escolha
2.043
45,7
10,9
10,0
32,5
37,5
45,0
52,5
60,0
80,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC-98
P10 - é um delimitador que separa as 10%me-
nores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25% me-
nores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% me-
nores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% me-
nores notas das restantes.
Questões Discursivas
Os conteúdos predominantes nas questões
discursivaso apresentados na Tabela 5.
Tabela 5
Conteúdos Predominantes nas Questões
Discursivas
Clínica Médica Veterinária
2
a
4
5
Saúde Pública;
Medicina Veterinária preventiva.
Tecnologia de Produtos de Origem
Animal; Higiene e Inspeção de
Produtos de Origem Animal.
Zootecnia.
Obstetrícia; Reprodução e Medicina
Veterinária Preventiva.
Anatomia Patológica.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Validade do Conteúdo
Tendo em vista que uma prova é um instru-
mento de medida de uma amostra de conhecimentos
e habilidades, seráo mais adequada quanto maior
fora representatividade da amostra selecionada. A pri-
meira qualidade a se exigir do instrumento é, portanto,
Resultados Gerais
Na prova como um todo, a média da nota final
foi igual a 39,8 pontos, com um desvio-padrão de 11,3
(Tabela 8). A mediana correspondeu a 40,0 pontos,
próxima à média. A nota mínima foi 10,0 e a máxima
71,3 pontos. Somente 10% dos formandos atingiram
média final igual ou superior a 53,8 pontos.
Tabela 8
Estatísticas Básicas Gerais
foi igual 0.48 (Tabela 9), indicando que esses instru-
mentos de medida avaliaram conhecimentos e conteú-
dos diferentes. A correlação entre as notas na prova de
múltipla escolha e a nota final foi de 0.80, enquanto
esse mesmo índice relativo à prova discursiva foi esta-
belecido em 0.91, sugerindo que essa segunda prova
teve maior peso para a nota final do que o teste objetivo.
Tabela 9
Correlação entre os Resultados das Questões de
Múltipla Escolha e Discursivas
Geral
Número
Média
Desvio Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
2.043
39,8
11,3
10,0
25,0
31,3
40,0
47,5
53,8
71,3
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
P10 - é um delimitador que separa as 10%me-
nores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25%
menores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75%
menores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90%
menores notas das restantes.
É preciso, finalmente, ressaltar que a correlação (r)
entre as notas da prova múltipla escolha e da discursiva
Múltipla Escolha / Discursiva
Múltipla Escolha / Final
Discursiva / Final
0,48
0,80
0,91
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
Gráfico 3
Distribuição de Notas
Prova de
Múltipla Escolha
1. Nódulos hemolinfáticos, que poderiam em uma linha de abate ser confundidos com linfonodos hemorrágicos,
o estruturas normais características das seguintes espécies:
(A) caprina, equina e suína.
(B) ovina, caprina e suína.
(C) ovina, caprina e equina.
(D) ovina, caprina e bovina.
(E) caprina, equina e bovina.
2. Um veterinário especializado em Medicina Veterinária Legal recebeu um linfonodo para identificar a espécie de
animal doméstico a qual pertencia. O exame histológico revelou tratar-se de estrutura característica da espé-
cie suína, visto terem sido observados os seguintes aspectos:
(A) folículos linfóides distribuídos pela região cortical e cordões medulares dispostos na região medular.
(B) folículos linfóides distribuidos pela região medular e cordões medulares dispostos na região cortical.
(C) folículos linfóides distribuídos difusamente, na região medular e cortical, associados aos cordões medulares.
(D) folículos linfóides concentrados apenas na região perivascular dos vasos aferentes.
(E) folículos linfóides concentrados apenas na região perivascular dos vasos eferentes.
3. As lesões da tuberculose nas espécies bovina e suína apresentam diferenças quanto a sua localização mais
frequente, associada à porta de entrada do patógeno. Assinale a alternativa correta quanto à espécie animal;
porta de entrada mais frequente do patógeno e às localizações anatómicas mais comuns das lesões primárias.
(A) Bovina: respiratória; pulmões e linfonodos medíastinais.
(B) Suína; respiratória; coração e linfonodos medíastinais.
(C) Bovina; digestiva; linfonodos mesentéricos e entero-hepáticos.
(D) Suína; respiratória; linfonodos mesentéricos e medíastinais.
(E) Suína; digestiva; linfonodos mesentéricos e inguinais.
4. Na tabela a seguiro apresentados os volumes relativos, em percentagens, de cada segmento do aparelho
digestivo de 4 categorias de animais. Estes valores refletem características da fisiologia digestiva de diferentes
espécies animais.
Segmento do
Aparelho
Digestivo
Estômago
Intestino Delgado
Ceco
Intestino Grosso
(restante)
Total (%)
Categorias de Animais
I
(%)
29
34
6
31
100
II
(%)
71
18
3
8
100
III
(%)
8
30
17
45
100
IV
(%)
63
23
1
13
100
As categorias I, II, III e IV correspondem, respectivamente, às seguintes espécies:
(A) canina, equina, ovina e suína.
(B) equina, bovina, suína e canina.
(C) suina, bovina, equina e canina
(D) canina, suína, equina e ovina.
(E) canina, felina, equina e bovina.
§ 5. As prostaglandinaso mediadores químicos da inflamação sintetizadas a partir do metabolismo do:
(A) ácido ribonucléico, pela via da lipoxigenase.
(B) ácido araquidônico, pela via da lipoxigenase.
(C) ácido araquidônico, pela via da transaminase.
(D) ácido ribonucléico, pela via da cicloxigenase.
(E) ácido araquidônico, pela via da cicloxigenase.
6. Animais de corte devem ser poupados do estresse pré-abate. Na inobservância desses cuidados, as consequên-
cias podem ser notadas acompanhando-se o pH das carnes na fase pós-abate. As alterações frequentemente
observadaso as chamadas carnes PSE - Pale (Pálida), Soft (Mole) e Exsudative (Exsudativa) e DFD - Dark
(Escura), Firm (Firme) e Dry (Seca), para as quais é correto afirmar que:
(A) estão diretamente relacionadas com diferentes quantidades de glicogénio muscular disponível no momento
do abate e consequente acúmulo de ácido íático.
(B)o fenómenos que ocorrem apenas em animais jovens.
(C) decorrem da rápida queda do pH, após a morte do animal.
(D) carnes PSE e DFDo se prestam para a comercialização in natura, muito embora sejam indicadas para a
produção de presuntos e salames, respectivamente.
(E) ocorrem preferencialmente nas espécies bovina e suína, respectivamente.
7. No setor de alimentos, o Sistema de Análise de Perigos, Pontos e Controles Críticos (conhecido pela sua
abreviatura em inglês: HACCP)
(A) tem sua implementação viabilizada somente em empresas de grande porte.
(B) tem sua aplicação viabilizada somente pelos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da cadeia produ-
tiva dos alimentos.
(C) aplica-se especialmente sobre o produto final, garantindo sua inocuidade para o consumidor.
(D) tem sua implementação associada às regras e princípios das boas práticas de produção e à avaliação de
riscos.
(E) tem por objetivo garantir a segurança dos alimentos e proteger o consumidor, permitindo a suspensão da ação
fiscal.
8. Vacinas atenuadas e inativadas apresentam, respectivamente, as seguintes características:
(A)o produzem efeitos colaterais; utilizam sempre adjuvantes oleosos.
(B)o produzidas com agentes vivos com patogenicidade nula ou reduzida;o apresentam risco de reversão
da patogenicidade.
(C)o produzem efeitos colaterais; utilizam sempre adjuvantes aquosos.
(D)o produzidas com agentes vivos com patogenicidade nula ou reduzida; induzem boa resposta após uma
única dose.
(E)o aplicadas por via intramuscular; podem ser estocadas a temperatura ambiente.
9. Em relação às gastroenterites parasitárias dos bovinos é correto afirmar que:
(A) no Brasil as condições ambientaiso exercem influência sobre as formas de vida livre dos parasitas causadores.
(B) as infecções por Haemonchus spp. causam diarreia severas em animais jovens.
(C) embora pouco prevalentes no Brasil, as infecções por Cooperia spp. caracterizam-se por intensa anemia e
elevada letalidade.
(D) ocasionam maiores prejuízos em animais adultos em função da ausência de imunidade passiva.
(E) na patogenia das infecções por Ostertagia ostertagi observa-se a elevação do pH do abomaso devido à
destruição das glândulas gástricas pelas formas larvares do parasita.
10.A hidatidose, doença causada pela forma larvar do Echinococcus granulosus, além de ocasionar prejuízos por
condenações de carcaças, é uma zoonose diretamente relacionada às condições econômicas, higiénicas e
sanitárias de uma população. Assinale a alternativa que relaciona, respectivamente, o hospedeiro definitivo;
hospedeiros da forma larvar e os órgãos mais frequentemente condenados, pela presença de lesões.
(A) Ovinos; caprinos e bovinos; baço e coração.
(B) Homem; caprinos e suínos; baço e rins.
(C) Cães; ovinos e bovinos; fígado e pulmão.
(D) Bovinos; caprinos e ovinos; baço e linfonodos.
(E) Caprinos; bovinos e ovinos; fígado e baço.
11. As reações sorológicas de precipitação e de aglutinaçãoo amplamente empregadas no diagnóstico em
medicina veterinária. Tais reações empregam, respectivamente, antígenos:
(A) particulados e bacterianos.
(B) particulados e solúveis.
(C) virais e solúveis.
(D) solúveis e particulados.
(E) bacterianos e virais.
12. O estímulo do nervo vago ou dos barorreceptores localizados nos seios carotídeos determina:
(A) redução da frequência cardíaca.
(B) aumento da frequência cardíaca.
(C) elevação da contração cardíaca.
(D) aceleração do pulso arterial.
(E) estímulo da condução cardíaca.
13. A perda excessiva de bicarbonato de sódio é responsável pela acidose metabólica que pode ser observada em
casos de:
(A) anemia hemolítica.
(B) diarreia, vómito e uremia
(C) pancreatite hemorrágica.
(D) estomatite tóxica.
(E) ascite e peritonite.
14. O sistema de controle da homeostasia de cálcio e fósforo inclui complexas relações entre hormônios, vitami-
nas e outros elementos minerais. Assim, é correto afirmar:
(A) a calcitonina é hipercalcemiante, enquanto o PTH é hipocalcemiante, com ação predominante sobre o tecido
renal e tecido ósseo, respectivamente.
(B) o paratormônio diminui a reabsorção tubular renal de cálcio e a síntese de 1,25 diidroxicolecalciferol pelos
tecidos renal e hepático.
(C) o paratormônio e o 1,25-díidroxíco!eca!ciferol,o hipercalcemsantes, enquanto a calcitonina é hipocalcemiante.
(D) a triiodotironina e a tetraiodotironina atuam em conjunto com o 25-hidroxicolecalciferol na reabsorção óssea
de cálcio e fósforo.
(E) quando o fósforo plasmático encontra-se abaixo do limiar mínimo da normalidade, o paratormônio é liberado
no sangue, sendo que as células beta do tecido pancreático, produzem calcitonina em resposta a baixos níveis
plasmáticos de cálcio.
15. A prevalência da brucelose bovina em certa área geográfica foi estimada em 25%. O serviço oficial responsável
pela Defesa Sanitária Animal instituiu medidas de profilaxia baseadas na identificação de animais reagentes
pela prova de soroaglutinação rápida e posterior sacrifício destas fontes de infecção. O objetivo final do
programa é tornar a região livre de brucelose em 5 anos. Ficou estabelecido que esses procedimentos seriam
repetidos a cada 6 meses e o programa avaliado após 2 anos. Decorrido esse tempo, uma amostra de 2.560
animais foi examinada pelo mesmo procedimento diagnóstico e a incidência foi igual a 20%. Afim de avaliar
se houve ouo redução na frequência de ocorrência da brucelose, aplicou-se o teste de uma proporção com
aproximação Normal e fixou-se em 5% o valor de a. Para a interpretaçãoo fornecidos os seguintes valores
obtidos a partir da tabela de distribuição normal de probabilidades:
valor de z = ± 1,96 para teste bicaudal
valor de z = -1,64 para um teste monocaudal
Uma vez aplicado o teste com os dados apresentados, obteve-se para "z" o valor igual a - 6,3. Com base nos
dados pode-se inferir que:
(A) houve redução na prevalência quando avaliada por um teste estatístico cujo H1 (hipótese alternativa) é bicaudal
ou monocaudal.
(B) houve redução na prevalência quando avaliada por um teste estatístico cujo H1 (hipótese alternativa) é
monocaudal à direita.
(C) houve redução na prevalência quando avaliada por um teste estatístico cujo H1 (hipótese alternativa) é bicaudal.
(D)o houve redução na prevalência porque, 2 anos depois, seu valor deveria ser igual a aproximadamente 15%.
(E) houve redução na prevalência quando avaliada por um teste estatístico cujo H1 (hipótese alternativa) é
monocaudal à esquerda.
(D) gangrenosa.
(E) fibrinóide.
20. A desigualdade pupilar comumente observada na raiva é denominada:
(A)anisocitose.
(B) midriase.
(C) miose.
(D) anisocoria.
(E) iridocoria.
21. A
destruição de hemácias causada por algumas doenças infecciosas (anemia infecciosa equina) ou parasitá-
rias (babesiose) induz icterícia pré-hepática caracterizada por:
(A) hiperbilirrubinemia direta, fezes hipercólicas, urobilinogenúria e anemia.
(B) hiperbilirrubinemia indireta, fezes hipercólicas, urobilinogenúria e anemia.
(C) hiperbilirrubinemia indireta, fezes acólicas, hemoglobinúria e anemia.
(D) hiperbilirrubinemia direta, fezes hipercólicas, hemoglobinúria e anemia.
(E) hiperbilirrubinemia indireta, fezes hipercólicas, hemoglobinúria e anemia.
22. As principais consequências observadas na sídrome nefrótica devido à glomerulonefrite por deposição de
imunecomplexos, são:
(A) hipoproteinemia, hematúria e edema.
(B) proteinúria, oligúria e uremia.
(C) proteinúria, anúria e edema.
(D) hipoproteinemia, oligúria e anúria.
(E) proteinúria. hipoproteinemia e edema
23. Em casos de metrite purulenta, a ausência de eosinófilos no leucograma indica tratar-se de:
(A) infecção virai de prognóstico reservado.
(B) infecção bacteriana de evolução benigna.
(C) processo tóxico-exógeno grave.
(D) processo infeccioso de prognóstico reservado a grave.
(E) processo virai de prognóstico benigno.
24. As alterações radiográficas que podem ser observadas na osteomielite crónicao do tipo:
(A) destrutivas e/ou proliferativas.
(B) destrutivas e/ou degenerativas.
(C) osteodistróficas e/ou hipertróficas.
(D) proliferativas e/ou regenerativas.
(E) proliferativas e/ou distróficas.
25. Na uronefrose unilateral com perda acentuada de parênquima renal, o tratamento indicado é:
(A) quimioterapia.
(B) fluidoterapia.
(C) nefrectomia.
(D) antibioticoterapia.
(E) corticoterapia.
26. A pasteurização convencional e a esterilização comercial (UHT-Ultra Alta Temperatura) constituem tratamen-
tos térmicos amplamente utilizados nas usinas de leite, caracterizando-se por:
(A) inativar a microbiota patogênica e manter a fosfatase positiva, respectivamente.
(B)o inativar formas esporuladas.
(C) inativar a microbiota patogênica e as formas esporuladas, respectivamente.
(D) inativar a peroxidase e a fosfatase.
(E) inativar a fosfatase e manter a peroxidase positiva, respectivamente.
27. Em vacas, durante o período pré-parto, as práticas de reduzir a ingestão de cálcio e aplicar injeções de
selênio, objetivam reduzir, respectivamente, a incidência de:
(A) cetose e doença do músculo branco.
(B) febre do leite e tetania das pastagens.
(C) osteoporose e cetose.
(D) febre do leite e retenção de placenta,
(E) retenção de placenta e cetose.
28. A ocorrência de mastites provoca consideráveis prejuízos à produção leiteira, sendo particularmente importan-
te a mastite subclinica, que juntamente com a crónica, pode frequentemente afetar 50% dos animais em um
plantel. Sendo facilmente transmitido durante a ordenha, respondendo pobremente aos tratamentos e cau-
sando mastite aguda e crónica, o principal agente etiológico das mastites é:
(A) Corynebacterium pyogenes.
(B) Streptococcus agalactiae.
(C) Escherichia coli.
(D) Pseudomonas aeruginosa.
(E) Staphylococcus aureus.
29. Princípios antinutritivoso substâncias, natural ou acidentalmente presentes nos alimentos, que diminuem
a utilização dos nutrientes e prejudicam a saúde dos animais. Os princípios antinutritivos frequentemente
associados ao grão de soja, farelo de algodão, farelo de amendoim e sorgo são, respectivamente,
(A) urease, zearalennona, fumonisina e antitripsina.
(B) antitripsina, tanino, aflatoxina e gossipol.
(C) antitripsina. gossipol, aflatoxina e tanino.
(D) urease, ergotamina, aflatoxina e tanino.
(E) tanino, gossipol, urease e antitripsina.
30. Em épocas de escassez de alimento o uso de silagens é uma excelente alternativa para a alimentação de
animais, particularmente ruminantes. Uma silagem de boa qualidade contém altos níveis de ácido lático, boa
palatabilidade e pequena perda de nutrientes em relação à composição da planta precursora. Sob determina-
das condições, a proliferação de Clostridium spp. resulta na produção de silagens de má qualidade, com
altos níveis de ácido butírico e baixa palatabilidade. Essas condições resultam:
(A) do baixo nível de matéria seca na planta precursora e má compactação no processo de ensilagem.
(B) do alto nível de matéria seca na planta precursora e má compactação no processo de ensilagem.
(C) da abertura do silo antes de completada a fermentação.
(D) da contaminação da safra com água de irrigação contendo Clostridium spp.
(E) da secagem inadequada das folhas e caules no processo que antecede a drenagem de efluentes na pré-
secagem e murchamento.
31. Os implantes subcutâneos de substâncias anabolizantes, naturais ou sintéticas, tais como Estradiol,
Progesterona, Zeranol, Acetato de Melengestrol (MGA), Propionato de Testosterona e Acetato de Trembolona
(TBA) permitem obter melhor desempenho de bovinos na produção de carne. No entanto, o Dietilestilbestrol
(DES), um composto reconhecidamente carcinogênico, tem seu uso proibido na maioria dos países do
mundo, inclusive no Brasil.
No tocante aos demais anabolizantes, a legislação brasileira:
(A) proíbe apenas os estrogênicos.
(B) proíbe todos por serem carcinogênicos.
(C) permite apenas o uso do Zeranol.
(D) permite o uso de todos, desde que observada carência pré-abate.
(E) proíbe todos, independentemente de justificativa científica.
32. O gráfico abaixo representa a curva de produção de um lote de galinhas poedeiras comerciais leves.
Às 65 semanas de idade, foram suspensos o alimento (por 2 semanas) e a água (por 2 dias), que voltaram
a ser oferecidos normalmente logo a seguir. Com relação ao futuro deste lote, é correto afirmar que as aves:
(A) deverão entrar em novo cicio de postura com pico de produção ligeiramente inferior ao obtido no ciclo
anterior, se durante o período de jejum ahmentar e hídrico a perda de peso alcançar 25% a 30% do peso corporal.
(B) deverão entrar em novo ciclo de postura com pico de produção ligeiramente inferior ao obtido no ciclo
anterior, se durante o período de jejum alimentar e hídrico a perda de pesoo exceder a 10% do peso corporal.
(C) poderão ser abatidas e destinadas para o consumo humano após um período de 4 semanas necessário para
regressão do aparelho reprodutor.
(D) estão com sua produção futura permanentemente condenada, uma vez que a viabilidade espermática dos
galoso poderá ser recuperada.
(E) poderão retornar à produção, se os machos forem substituídos por galos jovens (17 a 20 semanas de idade)
e se forem submetidas a um programa de luz crescente no período de primavera.
33. Em uma propriedade com 100 vacas leiteiras em produção, produzindo, em média 30 litros de leite com 3%
de gordura por dia, o proprietário deseja introduzir um equipamento para aumentar o período de iluminação, que
resultará em 10% de aumento na produção de leite, 10% de redução no teor de gordura do leite e 5% de
aumento na ingestão de matéria seca. A operação do novo equipamento consumirá um adicional de 30 Kwh por
dia. Com base nestas informações, resumidas na tabela abaixo, calcule o lucro, ou prejuízo, que será contabilizado
pelo criador.
Variável
Produção de leite,
aumento de 10%
Teor de gordura,
redução de 10%
Ingestão de matéria
seca, aumento de 5%
Consumo de
energia elétrica,
aumento de 30
Kwh/dia
Total ( R$ )
Valor
R$ 0,30/1 itro
R$ 2,00/kg
R$ 4,00/dia
R$
0,002/Kwh
Receita
Débito
(A) Prejuízo mensal de R$ 43,40
(B) Prejuízo mensal de R$ 44,22
(C) Lucro mensal de R$ 69,94
(D) Prejuízo mensal de R$ 1 320,84
(E) Lucro mensal de RS 2 098,20
34. Nos últimos anos, novas e grandes áreas de produção de aves e suínos vem sendo abertas no Planalto
Central, particularmente em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Estas novas frentes
resultaram em desativação parcial de antigas áreas produtoras no Sul e Sudeste do país. O que justifica esta
migração da produção é:
(A) o encarecimento da mão-de-obra e dos insumos, e obsolescência de instalações e equipamentos nas regiões
Sul e Sudeste.
(B) a criação animal em área grande produtora de grãos (economia de frete) e próximo aos centros consu-
midores, permitindo a oferta de produto mais fresco ao mercado, e diminuindo a possibilidade de contami-
nação por Salmonella spp.
(C) a criação animal em área grande produtora de grãos (economia de frete) e perspectiva de usufruir de rotas
fluviais para escoar a produção para futuros portos no Atlântico, mais próximos à Europa.
(D) a condição climática no Centro-Oeste, que favorece o desempenho produtivo dos animais e desfavorece a
ocorrência de doenças infecciosas, virais e parasitárias.
(E) o aproveitamento de áreas improdutivas de propriedade do governo federal, que desta forma conseguiu acomo-
dar parte do contingente de "sem terra", anteriormente ocupante de áreas invadidas no Sul e Sudeste, dimi-
nuindo as tensões sociais naquelas regiões.
35. O uso de nitritos em carnes curadas tem implicações em saúde pública pelo risco de:
(A) acelerar o processo de deterioração da carne.
(B) reagir com aminas e formar nitrosaminas.
(C) possibilitar ligações com ácidos graxos e formar compostos carcinogênicos.
(D) favorecer o desenvolvimento de bactérias nitrificantes.
(E) favorecer o desenvolvimento de bactérias patogênicas.
36. Os coeficientes de Mortalidade, Letalidade, Morbidade Prevalente e Morbidade Incidente permitem medir
respectivamente a:
(A) virulência de um agente etiológico; patogenicidade de um agente etiológico; prevalência de uma doença em
certa área geográfica; e incidência de uma doença.
(B) capacidade que um agente tem de causar a morte de um indivíduo doente; capacidade de causar a morte de
um indivíduo da população; proporção de casos novos de doença; e proporção de casos de doença.
(C) capacidade que um agente etiológico tem em causar a morte de um indivíduo da população; virulência de um
agente etiológico; capacidade de propagação de um agente etiológico em uma população; e proporção de todos
os casos na população.
(D) capacidade que um agente tem de causar a morte de um indivíduo da população, virulência do agente etiológico;
a proporção de doentes em uma população e frequência de casos novos
(E) patogenicidade de um agente etiológico, a virulência de um agente etiológico; proporção de doentes em carta
área geográfica; e proporção de casos novos em certa população.
37. Dengue, Anaplasmose, Doença de Chagas, Leishmaniose e Encefalomielites equinas apresentam em co-
mum a seguinte característica:
(A) a transmissão ocorre peia participação de vetores biológicos.
(B) reservatórios silvestreso as únicas fontes de infecção.
(C) a destruição da população de vetores é a medida profilática mais eficaz.
(D) apresentam variação estacionai com maior prevalência na primavera.
(E) ocorrência em todo o território brasileiro com igual endemicidade.
38. Em relação a Anemia Infecciosa Equina, Brucelose, Toxoplasmose e Doença de Newcastle, é correto afirmar,
respectivamente, que:
(A) na propagação da doença, em qualquer região, os Tabanídeoso os principais vetores biológicos na trans-
missão do vírus; a Brucella abortus persiste na natureza infectando bovinos, ovinos e caprinos; os suínoso
portadores do parasita e raramente o transmitem para outros animais; as principais vias de eliminação do vírus
o as secreções oro-nasais e fezes.
(B) a prova recomendada para detecção de animais infectados é a imunodifusão em gel de ágar; o homemo
dissemina a bactéria; os felideos domésticos e silvestreso hospedeiros definitivos; as aves silvestres e orna-
mentais podem atuar como importantes reservatórios do virus.
(C) todos os equídeoso igualmente susceptíveis; os suínos infectados eliminam as bactérias através de
secreções genitais; no homem a doença é mais frequente que nos animais; a vacina é preparada a partir de
amostras velogênicas.
(D) é possível preparar vacinas a partir de sorotipos prevalentes; vacinas mortaso mais eficazes que as vivas
porqueo interferem no diagnóstico sorológico; cães infectados eliminam oocistos pelas fezes; é doença de
notificação obrigatória.
(E) em áreas indenes pode-se recomendar o isolamento de animais infectados de alto valor; a imunidade contra
Brucella abortus é mediada por células, razão pela qual pode-se recomendar o uso de vacinas mortas;o
existem vacinas disponíveis até o momento; em áreas livres, a medida profilática recomendada é a identificação
e sacrifício de todo o plantel de aves.
39. A cabra é uma espécie particularmente conveniente para o desenvolvimento das técnicas em biotecnologia
tanto pela diversidade de produtos lácteos comerciais possíveis quanto por apresentar período de gestação
relativamente curto. Avançadas técnicas científicas proporcionaram o desenvolvimento de cabras capazes de
expressar proteínas heterólogas no leite, algumas delas de grande valor farmacêutico, como hormônio de
crescimento humano, interleucina 2, fatores de coagulação sanguínea, proteína C, FSH, entre outros. Estes
animais, denominados transgênicos,o obtidos através da seguinte técnica:
(A) mapeamento genético para identificação de animais portadores de genes de importância econômica e poste-
rior clonagem.
(B) transferência da sequência gênica de interesse através de microinjeção de ácido ribonucléico no interior do
núcleo de óvulos de cabras doadoras e posterior fecundação in vitro.
(C) transferência da sequência gênica de interesse através de microinjeção de ácido desoxirribonucléico no
interior do pró-núdeo de um zigoto direcionando a expressão gênica exclusivamente para a glândula mamária.
(D) transferência da sequência gênica de interesse através de microaspersão de ácido desoxirribonucléico sobre
o embrião no estágio de mórula, direcionando a expressão gênica exclusivamente para a glândula mamária.
(E) seleção genética com utilização dos conceitos mendelianos.
40. As principais funções dos parques zoológicos para a sociedade são:
(A) Promover o contato com a fauna de outros países, ampliando a cultura da população. Ser um espaço verde
nos grandes centros urbanos.
(B) Acolher em seus recintos animais que tiveram seu habitat destruído. Oferecer um espaço de lazer para
crianças em idade escolar.
(C) Manutenção de animais silvestres em cativeiro. Acolher em seus recintos animais silvestres que necessitam
de cuidados clínicos ou cirúrgicos.
(D) Ampliar o contato da sociedade com a vida silvestre, ensinando e sensibilizando a população sobre a neces-
sidade da preservação do meio ambiente Desenvolver técnicas de reprodução que favoreçam a procriação de
espécies ameaçadas de extinção.
(E) Promover o contato com a fauna brasileira, estimulando o sentimento de preservação de nossas florestas.
Identificar pontos de tráfico e venda de animais silvestres e apreensão dos mesmos.
Prova
Discursiva
.
ATENÇÃO
- Leia atentamente as questões apresentadas.
- Responda somente cinco das questões propostas.
- Redija as respostas nos espaços para elas reservados.
_ Deixe em branco o espaço correspondente à questão que você rejeitou.
- Caso sejam respondidas as seis questões, a questão de número 6o será corrigida.
Questão n' 1
Formule o diagnóstico (justificando-o), o tratamento e o prognóstico, para o seguinte caso clinico:
1. Identificação: animal da espécie felina, macho, sem raça definida e com 5 anos de idade.
2. Histórico: anorexia, polidipsia, perda progressiva de peso e dificuldade respiratória. Animal vacinado contra
panleucopenia, leucemia felina e raiva.
3. Sinais clínicos: desidratação, dispneia inspiratória, posição ortopnéica, sons pulmonares aumentados
dorsalmente e diminuídos ventralmente, sons cardíacos abafados.
4. Exames complementares:
a) hemograma: leucocitose neutrofílica com desvio regenerativo à esquerda.
b) Raio-X: radiopacidade generalizada do tórax, compressão dos lobos pulmonares, visualização do espaço
pleural. Cavidade abdominal preservada.
c) Análise do fluido pleural: fluido espesso, opaco, coloração amarela, proteínas > 3,0 g/dl e densidade especí-
fica > 1,018. Citologia: acentuada quantidade de neutrófilos degenerados, alguns macrófagos, linfócitos e
presença de numerosas bactérias.
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão:
Clínica Médica Veterinária
Habilidades Aferidas:
Capacidade de: interpretar sinais clínicos, exames
laboratoriais e lesões macroscópicas; instituir diagnós-
tico, prognóstico, tratamento e medidas em nível
individual;compreender a patogenia das diferentes do-
enças que acometem os animais.
Padrão de Resposta Esperado:
Diagnóstico: Pleuris ou pleurííe purulenta ou piotórax
ou empiema de origem bacteriana. O diagnóstico ini-
cia-se com o reconhecimento da efusão pleural, atra-
s do exame físico (inspeçáo, percussão e ausculta-
ção). A radiopacidade generalizada confirma a presen-
ça de líquido nos dois hemiíórax. A análise do fluido
pleural permite reconhecer o exsudato purulento, pelo
aumento da densidade, teor de proteínas e aspectos
citológícos.
Tratamento: Drenagem da efusão através de punções
diárias ou por toracocentese (mantendo dreno).
Oxigenoterapia. Irrigação da cavidade com solução
salina aquecida 2 vezes ao dia durante 5 a 10 dias.
Antibioticoterapia após cultura e antibiograma Terapia
de suporte: fluidoterapia e apoio nutricional.
Prognóstico: Reservado.
Questão n" 2
Considere que uma certa região do Brasil encontra-se livre de casos clínicos de febre aftosa há alguns anos, com
vacinação sistemática dos susceptíveis. Aponte cinco medidas profiláticas importantes para a manutenção da
situação sanitária conquistada.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Saúde Pública;Medicina Veterinária preventiva.
Habilidades Aferidas:
Capacidade de: Instituir diagnóstico e medidas
profiláticas, em nível individual e/ou de rebanho; plane-
jar, executar e participar de projetos de saúde animal,
de saúde pública;
Padrão de Resposta Esperado:
Educação Sanitária
1) Controle de animais em fronteiras para impedir a
entrada de animais de regiões ou países endémicos.
2) Impedir a entrada de produtos de origem animal em
fronteiras e aeroportos provenientes de regiões ou paí-
ses endémicos.
3) Realizar quarentena de animais recém adquiridos
ou isolamento na propriedade de destino.
4) Revacinar os animais quando necessário.
5) Notificação obrigatória imediata de casos suspeitos
e consecutiva interdição da propriedade para confirma-
ção do diagnóstico de suspeição
6) Garantir infra-estrutura para o pronto diagnóstico
laboratorial.
7) Equipe(s) de emergência.
8) Garantir a efetiva vacinação de todos os animais.
9) Atualização do cadastro das propriedades.
10} Isolar animais com sinais clínicos.
11) Exigir atestado de vacinação
12) Rifle sanitário.
13)o manipular vírus em zonas livres ao ser com
as normas de biossegurança.
14) Notificação de doenças vesiculares.
15) Acompanhamento da vacinação por técnicos
oficiais.
Questão n" 3
No processo de transformação dos animais de corte em alimentos de alto valor proteico, o matadouro desempe-
nha estratégicas funções, dentre as quais, garantir a saúde pública e gerar informações úteis para a melhoria da
saúde animal. Desta forma apresente os critérios, utilizados pelo serviço de inspeção, que fundamentam o
julgamento de vísceras e carcaças e relacione os possíveis destinos tecnológicos das mesmas.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Tecnologia de Produtos de Origem Animal; Higiene e
Inspeção de Produtos de Origem Animal.
Habilidades Aferidas:
-Capacidade de: Identificar os agentes etiológicos e
compreender a patogenia das diferentes doenças que
acometem os animais: Executara Inspeção Sanitária
de Produtos de Origem Animal;lnstituir diagnóstico el
ou tratamento e medidas profiláticas: Interpretar sinais
clínicos, exames laboratoriais e lesões macroscópias.
Padrão de Resposta Esperado:
Critérios de Julgamento:
- identificação dos animais portadores de doenças
transmissíveis, cujas carcaças e/ou vísceras pode-
riam servir de via de transmissão, pesquisando si-
nais clínicos "ante mortem" e alterações anatomo-
patológicas "post mortem".
- Grau/intensidade/Extensão do comprometimento
da carcaça ou vísceras.
- Possibilidade da utilização de recursos tecnológicos
que garantam a inativação do perigo, ou seja, que
assegurem a inocuidade dos produtos.
- Disponibilidade dos recursos tecnológicos indus-
triais para o tratamento das carcaças e/ou vísceras
(produção de conservas, embutidos, salga, conge-
lamento).
Destinos possíveis para carcaças e/ou vísceras
- Liberação Total
- Condenação Parcial
-Aproveitamento Condicional
- Condenação Total
Questão n
a
4
O controle adequado da temperatura, umidade e ventilação é fundamental durante todo o processo de criação de
frangos de corte. Particularmente nos primeiros dias, faz-se necessário a formação de pinteiros ou círculos, com
aquecimento artificial através das campânulas, controle da entrada de vento com utilização de cortinas e distribui-
ção homogénea de comedouros e bebedouros de fácil acesso para os pintinhos.
Os quatro esquemas abaixo representam o comportamento de pintos de corte dentro de pinteiros, com distribui-
ção adequada de comedores e bebedouros, a área sombreada representa a campânula e os pontos (•) representam
a distribuição dos pintinhos no círculo.
Indique qual dos esquemas representa manejo adequado dos pintinhos no círculo, e para cada um dos demais
esquemas, indique qual o erro de manejo mais provável, ofereça sua orientação técnica para correção e identifi-
que as consequências para o lote, caso o problemao seja solucionado.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Zootecnia.
Habilidades Aferidas:
Capacidade de: Instituir medidas profiláticas em nivel
de rebanho; Aplicar as modernas técnicas de criação,
manejo e produção animal; Elaborar, executar e
gerenciar projetos agropecuários.
Padrão de Resposta Esperado:
1) Esquema C representa manejo adequado (distri-
buição uniforme dos animais).
2) Esquema A representa incidência de vento sul,
cortinas abertas. Fechar cortinas para evitar problemas
respiratórios e/ou amontoamento e mortes.
3) Esquema B representa calor excessivo Elevar a
campânula ou reduzir aquecimento para evitar redução
no consumo de alimento e água com consequente atra-
so no desenvolvimento e desidratação.
4) Esquema D representa aquecimento deficiente.
Abaixar campânula ou aumentar aquecimento para
evitar mortes por frio e atraso no desenvolvimento.
Questão n" 5
A síndrome da agalactia, frequentemente referida como metrite-mastite-agalactia (MMA), é uma condição de
etiologia complexa e de importância econômica superlativa na produção de suínos. Desta forma:
a) Enumere possíveis fatores envolvidos na etiologia da MMA.
b) Indique as consequências da MMA para a porca e para sua prole.
c) Recomende medidas de prevenção e controle.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Obstetrícia; Reprodução e Medicina Veterinária Pre-
ventiva
Habilidades Aferidas:
Capacidade de: Identificar os agentes etiológicos e com-
preender a patogenia das diferentes doenças que aco-
metem os animais; Instituir diagnóstico, prognóstico,
tratamento e medidas profiláticas, em nível individual
e/ou rebanho.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Agentes infecciosos, manejo sanitário e/ou nutricional
inadequados, desequilíbrio endócrino e predisposição
genética.
b) A porca pode ter seu desempenho reprodutivo futuro
comprometido por lesões do útero e da glândula ma-
mária. Os leitões terão seu desenvolvimento compro-
metido peio baixo consumo de leite, hipotermia, morte
e poderão adquirir infecções resultantes do contato com
secreções vaginais e mamárias.
c) Adequação do manejo sanitário e nutricional próxi-
mo ao parto, higiene pré e pòs-parto, atendimento da
porca durante o parto, tratamento de infecções com
antibioticoterapia Eliminação de porcas com histórico
de MM
A.
Questão n° 6
Considerando a necroscopia abaixo descrita, formule um diagnóstico anátomo-patológico compatível e, a partir
do mesmo, indique a causa provável da morte do animal.
Bovino, macho, da raça Nelore, com 5 anos de idade, foi submetido à necroscopia. As alterações macroscópicas
observadas caracterizaram-se por hemorragia generalizada sob a forma de petéquias e sufusões na pleura,
peritônio, região subepicárdica, músculo esquelético, tecido subcutâneo, mucosas, estendendo-se à pélvis renal
e ureteres. Na bexiga, em especial, observou-se extensos coágulos preenchendo o lúmen, espessamento da
parede e epitélio com múltiplas formações poliposas císticas confluentes.
Comentários
Conteúdos estabeiecidos na questão:
Anatomia Patológica
Habilidades Aferidas:
Capacidade de: Instituir diagnóstico e medidas
profiláticas em nível individual e/ou de rebanho, Elabo-
rar e interpretar laudos técnicos.
Padrão de Resposta Esperado:
Diagnóstico anátomo-patológico:
O quadro anátomo-patológico sugere ingestão
por tempo prolongado de substância ou planta tóxica.
Em bovinos, a causa mais frequente de hemorragia
generalizada relaciona-se à ingestão de samambaia
(Pteridium aquilinum), responsável pela hematúria
enzoótica. compatível com os achados macroscópicos
observados na bexiga.
Causa da morte:
O principio ativo tóxico da samambaia determi-
na comprometimento do tecido mielóide (medula ós-
sea) resultando em neutropenia e trombocitopenia, a
quaí resulta em severa hemorragia. A perda contínua
de sangue causa severa anemia, hipoxia cerebral e
choque hipovoiêmico, culminando com a morte do
animal.
Questionário-
Pesquisa
R.3sta pesquisa é parte integrante do Exame Na-
cional de Cursos e tem por objetivo levantar informa-
ções que permitam identificar as condições institu-
cionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjun-
to de graduandos. Ela permitirá o planejamento de
ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos.
Para que essa meta seja alcançada, é importante sua
participação. Procure responder este questionário de
forma individual, conscienciosa e independente. A fide-
dignidade das suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma respos-
ta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas
características pessoais, às condições de ensino
vivenciadas por você e às suas perspectivas para o
futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta-
tisticamente, de forma agregada, istoé, segundo gru-
pos de indivíduos.o haverá tratamento e divulgação
de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas res-
postas, utilizando para tanto caneta esferográfica azul
ou preta.
Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala,
no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos,
você gostaria de receber o resultado de seu
desempenho na Prova?
(A) - Sim. 92,5
(B)-Não. 5,5
Sem informação. 2,0
Características Pessoais
02 - Qual é o seu estado civil?
(A) Solteiro. 80,3
(B) Casado. 11,6
(C) Separado/desquitado/divorciado. 3,4
(D) Viúvo. 1,1
(E) Outros. 2,0
Sem informação. 1,7
03 - Quantos irmãos você tem?
(A) Nenhum. 7,2
(B) Um. 27,6
(C) Dois. 37,5
(D) Três. 14,6
(E) Quatro ou mais. 12,1
Sem informação. 1,0
04 - Quantos filhos você tem?
(A) Nenhum. 86,9
(B) Um. 9,0
(C) Dois. 2,2
(D) Três. 0,7
(E) Quatro ou mais. 0,3
Sem informação. 0,9
05 - Com quem você morou durante a maior
parte do tempo em que frequentou este curso
superior?
(A) Com os pais e/ou outros parentes. 42.6
(B) Com esposo(a) e filho(s). 5 2
(C) Com amigos. 40,3
(D) Em alojamento universitário. 4,3
(E) Sozinho. 6 9
Sem informação. 0 8
06 - Você calcula que a soma da renda mensal
dos membros da sua família que moram em sua
casa seja:
(A) Até R$ 390,00. 4,2
(B) De R$391,00 a R$1.300.00. 25.2
(C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 29 9
(D) De R$ 2.601,00 a R$ 6.500,00. 29.2
(E) Mais de R$6.500,00. 10,3
Sem informação. 1,1
07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai?
(A) Nenhuma escolaridade. 0,7
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 21,9
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo (8
a
série). 10,4
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 24,0
(E) Superior. 42.0
Sem informação. 0.9
08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe?
(A) Nenhuma escolaridade. 0,5
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 19,0
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo (8
a
série). 13,6
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 30,7
(E) Superior. 35,4
Sem informação. 0,8
09 - Qual o meio de transporte mais utilizado
por você para chegar à sua instituição?
(A) Carro ou motocicleta próprios. 25.5
(B) Carro dos pais. 15,8
(C) Carona com amigos e vizinhos. 158
(D) Transporte coletivo (ônibus, trem,
metro). 35,2
(E) Outro. 6,9
Sem informação. 0,8
10 - Existe microcomputador em sua casa?
(A) Sim. 48,9
(B) Não. 48,5
Sem informação. 2,7
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi
a carga horária aproximada de sua atividade
remunerada?
(A)o exerci atividade remunerada.
(B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo
empregatício. 21,5
(C) Trabalhei até 20 horas semanais.
(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos
de 40 horas semanais. 4,2
(E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas
semanais ou mais. 1,0
Sem informação. 1,0
Atividades
12 - Para que você utiliza computador?
(A)o utilizo computador (se optar por esta
alternativa, passe para a Questão 16).
(B) Utilizo-o apenas para entretenimento. 2,4
(C) Utilizo-o para trabalhos escolares. 31,2
(D) Utilizo-o para trabalhos profissionais.
(E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos
escolares e profissionais. 37,9
Sem informação. 2,7
13 - Caso utilize computador, como você
aprendeu a operá-lo?
(A) Sozinho. 41,6
(B) Por meio de bibliografia especializada. 1.9
(C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 14,9
(D) No meu local de trabalho. 2,3
(E) Em cursos especializados. 13,9
Sem informação. 25.4
14 - Caso utilize computador em seus trabalhos
escolares e profissionais que tipos de programas
você opera?
(A) Processadores de texto. 33,1
(B) Processadores de texto e planilhas
eletrônicas. 12,7
(C) Processadores de texto, planilhas
eletrônicas e sistemas de banco de dados. 10,1
(D) Os três tipos de programas acima, além
de programas de apresentação (harvard
graphics, powerpoint e outros congéneres). 13,2
(E) Todos os programas acima, programas
desenvolvidos por você mesmo e programas
específicos da área do seu curso. 3,7
Sem informação. 27,1
15 - Caso utilize computador, você tem
predominantemente acessado a INTERNET a
partir de que equipamento?
(A) Daquele colocado à disposição pela minha
Instituição de Ensino Superior. 23,8
(B) Daquele disponível na minha residência,
por meio de assinatura paga de acesso
à Internet. 13,7
(C) Equipamento disponível no meu local de
trabalho. 1,6
(D) Equipamento colocado à minha disposição
em outro local. 10,7
(E) Nunca tive a oportunidade de acessar
à Internet. 24,2
Sem informação. 26,0
16 - Durante o seu curso de graduação, quantos
livros você tem lido, em média, por ano,
excetuando-se os livros escolares obrigatórios?
(A) Nenhum. 13,4
(B) Um. 24,3
(C) Dois a três. 38,7
(D) Quatro a cinco. 11.0
(E) Seis ou mais. 11,6
Sem informação. 1,0
17 - Durante o seu curso de graduação, quantas
horas por semana você tem dedicado, em
média, aos seus estudos, excetuando-se as
horas de aula?
(A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 3,3
(B) Uma a duas. 23,6
(C) Três a cinco. 36,8
(D) Seis a oito. 18,9
(E) Mais de oito. 16,6
Sem informação. 0,8
18 - Qual o meio que você mais utiliza para se
manter atualizado sobre os acontecimentos do
mundo contemporâneo?
(A) Jornal. 19,4
(B) Revistas. 12,4
(C) TV. 64,4
(D) Rádio. 1,7
(E) Internet. 1,1
Sem informação. 1,1
19 - Como você avalia seu conhecimento da
língua inglesa?
(A) Praticamente nulo. 26,9
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 37,6
(C) Leio e escrevo bem, maso falo. 7,0
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 20,3
(E) Leio, escrevo e falo bem. 7,3
Sem informação. 0,9
20 - Como você avalia seu conhecimento da
língua espanhola?
(A) Praticamente nulo. 26,4
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 61,4
(C) Leio e escrevo bem, maso falo. 2,2
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 5,9
(E) Leio, escrevo e falo bem. 3,3
Sem informação. 0,8
21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo
você é capaz de se comunicar melhor?
(A) Francês. 6,0
(B) Alemão. 2,4
(C) Italiano. 18,3
(D) Japonês. 2,2
(E) Nenhuma dessas. 70,2
Sem informação. 0,9
22 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades artísticas?
(A) Teatro. 1,6
(B) Artes plásticas.
(C) Música.
(D) Dança.
(E) Nenhuma.
Sem informação.
35
91
97
75 1
11
23 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades físicas / desportivas?
(A) Atividades físicas individuais. 43,8
(B) Futebol. 21,6
(C) Voleibol. 3,9
(D) Outro esporte coletivo. 8 9
(E) Nenhuma. 20,9
Sem informação. 1,0
Formação no Ensino Médio
24 - Em que tipo de escola você frequentou o
ensino médio (segundo grau)?
(A) Todo em escola pública (municipal,
estadual, federal). 22,5
(B) Todo em escola privada. 58,0
(C) A maior parte do tempo em escola
pública. 7,5
(D) A maior parte do tempo em escola
privada. 8,7
(E) Metade em escola pública e metade
em escola privada. 2,5
Sem informação. 0,7
25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio
(segundo grau) que você concluiu?
(A) Comum ou de educação geral, no
ensino regular. 81,7
(B) Técnico (eletrônica, contabilidade,
agrícola etc.) no ensino regular. 12,3
(C) Magistério de Primeira a Quarta
Séries (Curso Normal), no ensino regular. 2,0
(D) Curso de Ensino Médio Supletivo. 1,5
(E) Outro curso. 1,6
Sem informação. 0,8
Curso de Graduação
26 - Destaque uma dentre as atividades
académicas que você desenvolveu por mais
tempo durante o período de realização do seu
curso de graduação, além daquelas
obrigatórias.
(A) Nenhuma atividade. 30,0
(B) Atividades de iniciação científica ou
tecnológica. 16,2
(C) Atividades de Monitoria. 15,3
(D) Atividades em projetos de pesquisa
conduzidos por professores da Instituição. 15,0
(E) Atividades de extensão promovidas
pela Instituição. 22,5
Sem informação. 1,0
27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s)
pela sua instituição você mais desenvolveu
durante o período da realização do curso?
(A) Nenhuma.
(B) Estudo de línguas estrangeiras.
(C) Atividades artísticas diversas.
(D) Atividades desportivas.
(E) Mais de uma das atividades acima.
Sem informação.
61,6
4,8
1,1
25.9
5,8
0.9
28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos
(Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de
que você participou?
(A) Pela minha Instituição de Ensino
Superior. 47,3
(B) Por outras instituições de ensino. 14,2
(C) Por diretórios estudantis ou centros
académicos. 17,6
(D) Por associações científicas da área.
(E)o participei de eventos. 2,7
Sem informação. 0,9
29 - Você foi beneficiado por algum tipo de
bolsa de estudos para custeio das despesas do
curso?
(A) Não. 79,8
(B) Crédito Educativo - Creduc (Caixa
Econômica Federal). 4,4
(C) Bolsa integral oferecida pela
instituição. 2,8
(D) Bolsa parcial ou desconto nas
anuidades oferecida pela sua instituição.
(E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida
por entidades externas (empresas, organismos
de apoio ao estudante etc). 4,5
Sem informação. 1,0
30 - Durante a maior parte do seu curso de
graduação, considerando-se apenas as aulas
teóricas, qual o número médio de alunos por
turma?
(A) Até 30 alunos. 26,9
(B) Entre 31 e 50 alunos. 37,3
(C) Entre 51 e 70 alunos. 19.8
(D) Entre 71 e 100 alunos. 11,1
(E) Mais de 100. 4,2
Sem informação. 0,7
31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.)
do seu curso, você diria que:
(A) As aulas práticasoo necessárias
no meu curso (passe para a Questão 34). 0,3
(B) As aulas práticaso necessárias, mas
oo oferecidas (passe para a Questão 34). 1,1
(C) Raramenteo oferecidas aulas práticas. 10,2
(D) As aulas práticaso oferecidas com
frequência, masoo suficientes. 59,5
(E) As aulas práticaso oferecidas na
frequência exigida pelo curso. 28,0
Sem informação. 0,9
32 - Com relação aos laboratórios utilizados
durante o seu curso, você diria que possuem
equipamentos:
(A) totalmente atualizados e em número
suficiente para todos os alunos. 19,1
(B) atualizados, mas em número insuficiente
para todos os alunos. 29,6
(C) equipamentos desatualizados, mas bem
conservados e em número suficiente para
todos os alunos. 9,0
(D) equipamentos desatualizados, mas bem
conservados, entretanto insuficientes para
todos os alunos. 33,0
(E) antigos, sem conservação alguma,
inoperantes e insuficientes para os alunos. 8,0
Sem informação. 1,3
33 - As aulas práticas comportam um número
adequado de alunos em relação aos
equipamentos, material e espaço pedagógico
disponíveis?
(A) Sim, todas elas. 8,6
(B) Sim, a maior parte delas. 31,9
(C) Sim, metade delas. 17,1
(D) Sim, poucas. 33,9
(E) Não, nenhuma. 7,5
Sem informação. 1,0
34 - Tomando por base a sua vivência escolar,
você considera que há disciplinas do curso que
deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo
integrado a outras?
(A) Não, todas as disciplinas ministradas no
cursoo importantes. 15,6
(B) Há poucas disciplinas que deveriam ter
seu conteúdo integrado ao de outras. 52,0
(C) Há muitas disciplinas que poderiam ter
seu conteúdo integrado ao de outras. 17,7
(D) Há várias disciplinas que deveriam ser
totalmente eliminadas. 13,0
(E)o sei. 1,0
Sem informação. 0,7
35 - Ainda tomando por base a sua vivência
escolar, você acha que há novas disciplinas que
deveriam ser incorporadas ao currículo pleno do
curso?
(A) Não, o currículo pleno do curso está
perfeito. 5,7
(B) Sim, embora o currículo do curso seja
bem elaborado, há poucas disciplinas novas
que poderiam ser incorporadas. 51,8
Sim, sim embora o currículo seja bem
elaborado, há muitas disciplinas novas que
poderiam ser incorporadas. 29,4
(C) Sim, o currículo do curso é deficiente e
há muitas disciplinas que deveriam ser
incorporadas. 9,9
(D)o sei. 2,5
Sem informação. 0,7
36 - Você considera que as disciplinas do curso
estão bem dimensionadas?
(A) Não, algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito conteúdo e pouco tempo
para o seu desenvolvimento. 64,7
(B) Não, algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito tempo disponível
para pouco conteúdo a ser ministrado. 9,2
(C) Sim, as disciplinas estão razoavel-
mente bem dimensionadas. 20,8
(D) Sim, as disciplinas do curso estão
muito bem dimensionadas. 3.7
(E)o sei. 0,7
Sem informação. 0 9
37 - Quanto ao estágio curricular supervisionado
obrigatório, você diria que:
(A)o é oferecido no meu curso (passe
para a Questão 39). 7 8
(B) Tem menos de 200 horas. 3.1
(C) Está entre 200 e 299 horas. 7 3
(D) Está entre 300 e 399 horas. 43 7
(E) Tem mais de 400 horas. 36,6
Sem informação. 1,6
38 - Qual foi no seu entender a maior
contribuição do estágio curricular
supervisionado?
(A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 40 5
(B) O conhecimento do mercado profissional. 5,2
(C) O conhecimento de novas áreas de
atuação para os graduados no meu curso. 3 9
(D) A reafirmação da escolha profissional feita. 6,2
(E) A demonstração da necessidade de
contínuo estudo para eficiente exercício
profissional. 31,7
Sem informação. 12,4
39 - Quanto à utilização de microcomputadores
em seu curso, você diria que:
(A) o meu cursoo necessita da
utilização de microcomputadores. 3,2
(B) a instituiçãoo possui microcompu-
tadores. 2,8
(C) a instituição possui microcomputadores,
mas os alunos de graduaçãoom
acesso a eles. 20,1
(D) o acesso aos microcomputadores é
limitado pelo seu número insuficiente ou
pelo horário de utilização. 47,1
(E) a instituição possui um número suficiente
de equipamentos e viabiliza a sua utilização
de acordo com as necessidades do curso. 25,9
Sem informação. 1,0
Biblioteca
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua
instituição?
(A) A Instituiçãoo tem biblioteca (se
marcou esta alternativa, salte para a
questão 48). 0,3
(B) A Instituição possui biblioteca, mas eu
o a utilizo. 3 7
(C) Utilizo pouco a biblioteca, porqueo
sinto muita necessidade dela. 19,0
(D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o
horário de funcionamentoo me é favorável. 7,4
(E) Utilizo frequentemente a biblioteca.
Sem informação. 0,8
41 - Como você avalia a atualização do acervo
da biblioteca face às necessidades curriculares
do seu curso?
(A) Éatualizado. 19,4
(B) É medianamente atualizado. 37,2
(C) É pouco atualizado. 28,7
(D)o é atualizado. 12,3
(E)o sei. 1,7
Sem informação. 0,7
42 - Como você avalia o número de exemplares
disponíveis na biblioteca para atendimento do
alunado do curso?
(A) É plenamente suficiente. 8,6
(B) Atende medianamente. 40,2
(C) Atende pouco. 18,1
(D) É insuficiente. 31,3
(E)o sei. 1,2
Sem informação. 0,7
43 - Como você avalia a atualização do acervo
de periódicos especializados disponíveis na
biblioteca?
(A)o existe acervo de periódicos. 2,5
(B) Existe, mas é desatualizado. 15,3
(C) É razoavelmente atualizado. 46,8
(D) Éatualizado. 26,4
(E)o sei. 8,0
Sem informação. 0,9
44 - A biblioteca de sua instituição, oferece
serviço de empréstimo de livros?
(A) Sim, para todo o acervo. 61,4
(B) Apenas para obras de caráter didático. 29,3
(C) Apenas para as obras de interesse geral. 7,0
(D)o há empréstimo. 0,4
(E)o sei. 1,1
Sem informação. 0,8
45 - Como você avalia o serviço de pesquisa
bibliográfica oferecido, você diria que:
(A) Utiliza apenas processos manuais
(fichários). 28,1
(B) Dispõe de sistema informatizado local. 27,4
(C) Dispõe de acesso a rede nacional de
bibliotecas universitárias. 18,4
(D) Dispõe de acesso a rede internacional
de bibliotecas. 19,8
(E)o sei. 5,5
Sem informação. 0.8
46 - A biblioteca de sua instituição oferece
horário adequado de funcionamento?
(A) Sim, é plenamente adequado. 65.2
(B) É medianamente adequado. 25.9
(C) É muito pouco adequado. 34
(D)o é adequado. 3
:
2
(E)o sei. 0,6
Sem informação. 0,7
47 - A biblioteca de sua instituição oferece
instalações adequadas para leitura e estudo?
(A) Sim, plenamente adequadas. 45,5
(B) Medianamente adequadas. 38,6
(C) Muito pouco adequadas. 9,8
(D) Inadequadas. 4,9
(E)o sei. 0,3
Sem informação. 0,9
Docentes
48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido
o mais utilizado por indicação dos professores
durante o seu curso de graduação?
(A) Apostilas e resumos. 24,6
(B) Livros-texto e manuais. 32,3
(C) Cópias de capítulos e trechos de livros.
(D) Artigos de periódicos especializados. 4,4
(E) Anotações manuais e cadernos de notas. 18.8
Sem informação. 1,0
49 - Durante o seu curso de graduação, que
técnicas de ensino a maioria dos professores
tem utilizado, predominantemente?
(A) Aulas expositivas. 16,4
(B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em
sala de aula. 0,5
(C) Aulas expositivas e aulas práticas.
(D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 6,3
(E) Aulas expositivas, aulas práticas,
trabalhos de grupo e videoaulas. 38,0
Sem informação. 0,8
50 -Você considera que os seus professoresm
demonstrado empenho, assiduidade e
pontualidade?
(A) Nenhum tem demonstrado. 0,1
(B) Poucosm demonstrado. 12,9
(C) Metade tem demonstrado. 18,7
(D) A maior parte tem demonstrado. 57,7
(E) Todosm demonstrado. 9,9
Sem informação. 0,7
51 -Você considera que os seus professores
demonstram domínio atualizado das disciplinas
ministradas?
(A) Nenhum demonstra. 0,3
(B) Poucos demonstram. 11,1
(C) Metade demonstra. 18,3
(D) A maior parte demonstra. 58,3
(E) Todos demonstram. 11,2
Sem informação. 0,7
52 - Que instrumento de avaliação da
aprendizagem a maioria de seus professores
adota predominantemente?
(A) Provas escritas periódicas (mensais,
bimensais). 967
(B) Trabalhos de grupo, escritos. 0,5
(C) Trabalhos individuais, escritos. 0,6
(D) Prova prática. 0,7
(E)o usa instrumentos específicos
de avaliação. 0,6
Sem informação. 0,9
53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina,
os docentes apresentam plano de ensino
contendo objetivos, metodologias, critérios de
avaliação, cronograma e bibliografia?
(A) Nenhum apresenta. 1,1
(B) Poucos apresentam. 17,6
(C) Metade apresenta. 10,3
(D) A maior parte apresenta. 48,8
(E) Todos apresentam. 21,3
Sem informação. 0,9
54 - Como você avalia orientação extraclasse
prestada pelo corpo docente?
(A) Nunca procurei orientação extraclasse. 4,5
(B) Procurei, mas nunca encontrei. 1,0
(C) Procurei, mas raramente encontrei. 6,2
(D) Procurei e encontrei algumas vezes. 41.3
(E) Sempre há disponibilidade do corpo
docente para orientação extraclasse. 46,3
Sem informação. 0,8
Contribuição do Curso
55 - Como você avalia o nível de exigência do
seu curso?
(A) Deveria ter exigido muito mais de mim. 15,8
(B) Deveria ter exigido um pouco mais de
mim. 40,7
(C) Exigiu de mim na medida certa. 37,4
(D) Deveria ter exigido um pouco menos de
mim. 4,7
(E) Deveria ter exigido muito menos de mim. 0,4
Sem informação. 0,9
56 - Qual você considera que a maior
contribuição do curso que está concluindo?
(A) A obtenção de diploma de nível superior. 8,1
(B) A aquisição de cultura geral. 6,9
(C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 63,0
(D) A formação teórica. 15,7
(E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 5,3
Sem informação. 0,9
57 - Qual das habilidades foi mais desenvolvida
pelo seu curso?
(A) Capacidade de comunicação. 7,5
(B) Habilidade de trabalhar em equipe. 17,3
(C) Capacidade de análise crítica. 34,5
(D) Senso ético. 11 1
(E) Capacidade de tomar iniciativa.
Sem informação. 1,3
Perspectivas Futuras
58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste
curso, o que pretende?
(A)o fazer nenhum outro curso. 4,3
(B) Fazer outro curso de graduação. 3,6
(C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e
especialização. 60,3
(D) Fazer curso de mestrado e doutorado
na mesma área. 30,0
(E) Fazer curso de mestrado e doutorado
em outra área. 1,0
Sem informação. 0,8
Questões Específicas
59 - Sua família desenvolve atividade
econômica no setor agropecuário?
(A) Sim. Na produção agropecuária. 255
(B) Sim. Na comercialização de animais
e de produtos de origem animal. 5,7
(C) Sim. Na comercialização de insumos
para produção de animais. 1,3
(D) Sim. Na industrialização de produtos
de origem animal. 0,6
(E)o desenvolve atividade no setor
agropecuário. 66,1
Sem informação. 0,8
60 - Qual foi o motivo que mais influenciou a
sua escolha do curso de medicina veterinária?
(A) Recuperação, preservação e promoção
da saúde dos animais de estimação. 41,8
(B) Recuperação, preservação e promoção
da saúde dos animais de produção. 27,0
(C) Participação no desenvolvimento da
tecnologia de produtos de origem animal. 7,7
(D) Proteção da saúde humana pela segu-
rança alimentar e controle de zoonoses. 8,0
(E) Nenhum desses motivos. 14 7
Sem informação. 0,9
Considerando a sua vivência, você diria que,
para atender as diversas atividades de ensino,
estágio e pesquisa, a sua instituição
providenciou acesso a:
61 - Hospital ou Clínica de animais de
companhia?
(A) Sempre. 45,5
(B) Na maioria das vezes. 24,4
(C) Algumas vezes. 23,5
(D) Nunca. 4,8
(E)o sei. 1,0
Sem informação. 0,8
62 - Hospital ou Clinica de animais de produção
econômica?
(A) Sempre. 28 4
(B) Na maioria das vezes. 20,4
(C) Algumas vezes. 38,3
(D) Nunca. 10,4
(E)o sei. 1.8
Sem informação. 0,8
(B) Foi tratada superficialmente em uma
disciplina. 32,6
(C) Foi estudada em várias disciplinas do
curso. 9,5
(D) Foi tema central de uma ou mais
disciplina. 48,5
(E)o foi focalizada em nenhum momento.
Sem informação. 0.9
63 - Fazenda Experimental ou de criação para
as atividades de ensino e pesquisa (zootecnia e
produção animal)?
(A) Sempre. 20,8
(B) Na maioria das vezes. 18,6
(C) Algumas vezes. 45,9
(D) Nunca. 12,3
(E)o sei. 1,6
Sem informação. 0,8
64 - Setor ou Laboratório Industrial para uso no
ensino de tecnologia de produtos de origem
animal?
(A) Sempre. 14,6
(B) Na maioria das vezes. 15,6
(C) Algumas vezes. 47,2
(D) Nunca. 18,7
(E)o sei. 3,2
Sem informação. 0,8
Indique a abordagem dada, no curso que você
está concluindo, aos tópicos seguintes:
65 - Ética
(A) Foi abordada apenas em atividades
extraclasse (palestras, conferências etc).
(B) Foi tratada superficialmente em uma
disciplina.
(C) Foi estudada em várias disciplinas do
curso.
(D) Foi tema central de uma ou mais
disciplina.
(E)o foi focalizada em nenhum momento.
Sem informação.
66 - Ecologia / Meio-Ambiente
(A) Foi abordada apenas em atividades
extraclasse (palestras, conferências etc).
10,4
31,9
16,3
35,2
5.2
1,1
5,8
67 - Quanto ao exercício pleno da profissão,
você pretende atuar:
(A) No meio rural de origem. 6.5
(B) No meio rural onde a agropecuária seja
desenvolvida. 19,6
(C) No meio rural onde a agropecuária é
emergente. 18,4
(D) Em centro urbano. 51,6
(E)o pretende exercer a profissão de
imediato (passe para a questão 69). 2,7
Sem informação. 1,1
68 - Caso pretenda iniciar imediatamente o
exercício profissional, a sua preferência será (se
o respondeu a alternativa "a" da questão
anterior):
(A) Clínica de Animais de Companhia.
(B) Clínica de Animais de Produção. 14,5
(C) Medicina Veterinária Preventiva. 8,4
(D) Produção animal (zootecnia). 18,1
(E) Tecnologia e/ou Inspeção de Produtos
de Origem Animal. 13.6
Sem informação. 7,4
69 - Seo pretende trabalhar na área de
medicina veterinária, quaiso as suas
perspectivas após a conclusão do curso?
(A) Pretende trabalhar apenas na área
de Medicina Veterinária. 81,2
(B) Procurar um emprego em outra área
qualquer. 2,0
(C) Continuar com o mesmo emprego que
tem agora. 1,0
(D) Montar um negócio próprio. 6,9
(E) Continuar participando de negócio
próprio. 2,5
Sem informação. 6,4
Análise das Respostas ao Questionário-Pesquisa
Aqui se apresenta a distribuição das frequências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos
de Medicina Veterinária ao questionário sociocultural que integra o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC/98.
As respostas correspondem a um máximo de 1.961. Naturalmente, existem variações em torno deste total
devido às diferenças de respostas válidas.
A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolítica e por dependência adminis-
trativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconómico e atitudinal dos graduandos de
Medicina Veterinária, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos,
como estado civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das
instituições de ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e
do nivel de exigência do curso, além de expectativas para o futuro.
1. Características Socioeconómicas e Ambiente Cultural dos Graduandos
Os graduandos de Medicina Veterináriao majoritariamente solteiros. As parcelas quem outro estado
civilo mais elevadas no Nordeste e nas IES federais.
A maioria é proveniente de famílias pouco numerosas tendo apenas um ou dois irmãos, especialmente no
Centro-Oeste, Sudeste e Sul e nas IES particulares. Os graduandos do Norte, embora exibam o maior percentual
dos queom nem um irmão, reúnem também uma grande parcela dos quem quatro ou mais irmãos,
superada apenas pela proporção observada no Nordeste.São pouco expressivos os percentuais de graduandos
quem filhos, exceto entre os do Nordeste, onde a maior parcela tem apenas um filho.
Tabela 1
Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em1998(%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Solteiro
79,7
69,6
83,2
79,1
81,1
79,0
82,0
80,0
80,3
Casado
13,6
19,5
9,5
12,5
9,9
14,0
10,0
10,0
11,6
Separado/Desquitado/
Divorciado
3,4
4,3
3,0
4,3
0,9
2,0
4,0
5,0
3,4
Viúvo
--
1,6
1,1
0,7
1,8
--
2,0
1,0
1,1
Outro
3,4
3,5
1,6
2,0
0,9
2,0
2,0
2,0
2,0
SI
-
1,6
1,6
1,4
5,4
2,0
1,0
2,0
1,7
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
1
Nas Tabelas, a categoria SI (Sem Informação) corresponde às situações em que a pergunta deixou de ser respondida. O número
absoluto de respostas, em algumas questões, sofre ligeira variação devido a perda de informação.
Tabela 2
Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nenhum
10,2
6,6
7,7
7,0
3,6
7,0
8,0
7,0
7,2
Um
18,6
15,2
31,0
28,6
23,4
25,0
27,0
31,0
27,6
Dois
28,8
24,9
39,9
36,5
51,4
35,0
38,0
41,0
37,5
Três
11,9
19,8
13,3
15,9
11,7
16,0
13,0
13,0
14,6
Quatro ou mais
28,8
32,3
7,7
10,9
5,4
15,0
14,0
7,0
12,1
SI
1,7
1,2
0,5
1,1
4,5
2,0
1,0
r MBBBBfla ti •"*-—- ••
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 3: Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa
das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nenhum
84,7
75,1
89,4
87,5
89,2
85,0
89,0
88,0
86,9
Um
8,5
15,6
7,8
8,8
6,3
9,0
9,0
9,0
9,0
Dois
5,1
4,7
1,8
1,8
2,0
1,0
2,0
2,2
Três
1,7
3,1
0,3
0,5
1,0
1,0
0,7
Quatro ou mais
0,4
0,1
0,7
-
0,3
SI
1,2
0,6
0,7
4,5
2,0
0,9
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No Brasil como um todo, um pouco mais de 2/5 dos graduandos de Medicina Veterinária residiram com os
pais ou parentes, mas há grandes variações entre as regiões e tipos de IES. No Norte encontra-se o maior
percentual dos que residiram com pais ou parentes, seguindo-se o Nordeste e o Centro-Oeste. Já no Sudeste e
Sul e nas IES estaduais e particulares, registram-se os maiores índices dos que viveram com amigos.
Tabela 4
Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Com pais
ou parentes
81,4
65,8
32,3
43,1
68,5
51,0
38,0
35,0
42,6
Com cônjuge
e filhos
5,1
8,2
4,2
5,9
4,5
6,0
5,0
4,0
5,2
Com
amigos
10,2
12,5
50,1
42,6
14,4
28,0
48,0
51,0
40,3
Alojamento
universitário
1,7
8,2
4,7
2,3
0,9
8,0
2,0
1,0
4,3
Sozinho
1,7
4,3
8,2
5,7
7,2
5,0
7,0
9,0
6,9
SI
-
1,2
0,5
0,5
4,5
2,0
-
~
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Dois terços desses graduandoso provenientes de famílias queo atuam no setor agropecuário, espe-
cialmente no Sudeste, Nordeste e Norte e nas IES estaduais. Entre os demais, predominam aqueles cujas
famílias atuam no setor de produção agropecuária, especialmente no Sul.
Tabela 5
Setor de Atividade Econômica da Família dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Produção
agropecuária
30,5
28,8
20,8
34,2
27,9
26,0
24,0
26,0
25,5
Comércio de
animais e
produtos
animais
5,1
5,1
6,1
4,8
6,3
5,0
5,0
7,0
5,7
Comércio de
insumos para
produção
animal
1,2
1,4
1,6
0,9
1,0
2,0
1,3
Industrialização
de produtos
animais
1,7
0,4
0,5
0,9
1,0
0,6
o atua no
setor
agropecuário
62,7
63,4
70,8
58,0
59,5
65,0
70,0
64,0
66,1
(O
1,2
0,5
0,5
5,4
2,0
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No Brasil como um todo, a renda familiar da maioria situa-se nas duas faixas de R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00
e de R$ 2.601,00 a 6.500,00. Entretanto, é possível distinguir dois padrões de renda, conforme as regiões e tipos
de IES. O primeiro, que reúne principalmente os graduandos do Norte, Nordeste e das IES federais, compreende
os quem renda familiar mensal de R$ 391,00 a R$ 1.300,00. O segundo padrão, que agrega predominantemen-
te os graduandos do Sudeste e das IES estaduais e particulares, corresponde àqueles cuja renda varia entre
R$ 1.301,00 a mais de R$ 6.500,00 mensais. No Sul e Centro-Oeste a renda se distribui de maneira mais
I
equilibrada entre as três faixas centrais. Vale observar, no Nordeste, um significativo percentual de graduandos
com renda de até três salários mínimos.
Tabela 6
Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Até
RS 390,00
6,8
11,7
2,3
4,3
4,5
7,0
3,0
2,0
4,2
De
R$391,00 a
R$1.300,00
37,3
37,4
18,6
31,3
32,4
36,0
20,0
14,0
25,2
De
R$1.301,00 a
R$ 2.600,00
35,6
29,6
30,6
28,8
25,2
28,0
34,0
30,0
29,9
De
R$2.601,00 a
R$ 6.500,00
16,9
17,5
34,0
26,3
26,1
23,0
31,0
37,0
29,2
Mais de
R$ 6.500,00
3,4
2,3
13,4
8,8
7,2
5,0
11,0
17,0
10,3
SI
--
1,6
1,0
0,5
4,5
2,0
1,0
~
1,1
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção do Sudeste, Centro-Oeste e das IES particulares,o relativamente pouco elevados os
percentuais de graduandos que dispõem de carro ou motocicleta próprio ou dos pais. Os que possuem veículo
próprio variam do mínimo de 8,5% no Norte e 16,0% nas IES federais até o máximo de 31,5% no Sudeste e
35,0% nas IES particulares, de forma bastante consistente com a distribuição da renda familiar.
Tabela 7
Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Carro ou
motocicleta próprios
8,5
17,1
31,5
19,0
21,6
16,0
29,0
35,0
25,5
Carro dos
pais
10,2
7,4
19,3
10,7
23,4
11,0
16,0
22,0
15,8
Carona
~
10,1
22,0
8,6
5,4
9,0
18,0
24,0
15,8
Coletivos
81,4
59,5
18,9
53,3
43,2
53,0
28,0
16,0
35,2
Outro
-
4,7
7,9
8,2
0,9
9,0
8,0
2,0
6,9
Dependência
SI
~
1,2
0,5
0,2
5,4
2,0
-
~
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria, no Brasil como um todo, e a maior parcela, em todas as regiões e tipos de IES, cursou o ensino
médio em escolas privadas. Os percentuais correspondentes variam do máximo no Norte e nas IES municipais,
ao mínimo no Sul e nas IES federais. Estes dadoso de grande importância para a correção de suposições
comuns até o passado recente, de que as IES públicas agregariam maior percentual de estudantes provenientes
do ensino médio privado, cabendo às particulares absorver os estudantes provenientes do ensino médio público.
Na realidade, os graduandos que cursaram o ensino médio em escolas públicas, no todo ou em parte, limitam-se
a cerca de 1/3 do total nos cursos de Medicina Veterinária em todo o Brasil. As variações existentes obedecem
ao recorte regional eo propriamente à dependência administrativa das IES.
Tabela 8
Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Todo
público
5,1
21,8
18,0
38,5
14,4
27,0
18,0
19,0
22,5
Todo
privado
81,4
59,1
62,9
41,7
59,5
54,0
63,0
59,0
58,0
Mais
público
5,1
4,7
7,9
8,2
9,0
7,0
6,0
10,0
7,5
Mais
privado
5,1
9,7
7,8
10,2
10,8
8,0
10,0
9,0
8,7
Metade público,
metade privado
3,4
3,5
2,9
1,1
1,8
2,0
3,0
3,0
2,5
SI
-
1,2
0,5
0,2
4,5
2,0
-
--
0,7
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um pouco mais de 4/5 desses graduandos, em todo o Brasil, fizeram cursos médios regulares. Os que
fizeram cursos técnicos representam percentuais expressivos no Sul, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES fede-
rais e estaduais.o reduzidas as proporções provenientes de curso de magistério, supletivo e outros.
Tabela 9
Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Regular
84,7
76,3
87,2
71,4
79,3
77,0
84,0
86,0
81,7
Técnico
6,8
15,6
9,1
19,3
12,6
15,0
12,0
8,0
12,3
Magistério
3,4
2,7
1,1
4,1
0,9
3,0
1,0
2,0
2,0
Supletivo
3,4
0,8
1,0
2,7
1,8
1,0
1,0
2,0
1,5
Outro
1,7
3,5
1,1
2,0
0,9
2,0
1,0
2,0
1,6
SI
-
1,2
0,5
0,5
4,5
2,0
-
~
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Apesar de abrigar significativos contingentes cuja renda familiar é bastante modesta, o curso de Medicina
Veterinária contou com relativamente poucos bolsistas. Considerando os percentuais agregados do Brasil, me-
nos de 1/5 dos graduandos recorreu a bolsas de estudos para custear o seu curso. No Sudeste destacam-se os
que obtiveram bolsas parciais da própria instituição em que estudaram. Nas IES particulares e estaduais, há um
expressivo contingente de bolsistas, distribuídos entre o crédito educativo, as bolsas da própria IES e de entida-
des externas.
Tabela 14
Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nenhuma
-
1,2
0,3
0,5
1,8
1,0
-
-
0,5
Ensino
fundamental
incompleto
18,6
28,0
14,9
23,8
18,9
23,0
18,0
14,0
19,0
Ensino
fundamental
completo (*)
13,6
8,6
14,3
14,1
17,1
14,0
12,0
14,0
13,6
Ensino
médio
completo
47,5
35,0
29,4
29,5
29,7
29,0
33,0
31,0
30,7
Superior
20,3
25,7
40,7
31,7
27,9
31,0
37,0
40,0
35,4
SI
-
1,6
0,5
0,5
4,5
2,0
-
-
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
(*) 8 série.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os graduandos que contam com microcomputador em casa correspondem quase à metade no Brasil
como um todo. Porém, há grandes variações inter-regionais e conforme a dependência das instituições: os que
possuem microcomputador em ambiente doméstico no Sudeste se aproximam do dobro dos queo registrados
no Norte e, entre as IES, os graduandos das estaduais e particulares exibem proporções muito mais elevadas
que os das federais.
Tabela 15
Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Sim
28,8
31,5
55,7
45,8
44,1
42,0
53,0
55,0
48,4
o
66,1
62,4
42,5
52,2
49,5
53,0
45,0
44,0
48,5
SI
5,1
5,4
1,8
2,0
6,3
4,0
2,0
1,0
2,7
Total(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela de graduandos utiliza os microcomputadores para finalidades diversas, especialmente no
Sul e Sudeste e nas IES estaduais. Também é numeroso o grupo que se serve desses equipamentos apenas
para realizar trabalhos escolares, mais frequentes no Norte. É possível que esta parcela corresponda, ao menos
em parte, aos graduandos queo possuem esse tipo de equipamento em casa, o que torna mais importante o
papel das IES na sua disponibilização e na capacitação desses graduandos para o uso desse recurso tecnológico
essencial à vida contemporânea. Esse aspecto assume maior importância quando se observa que cerca de 1/4
dos graduandos de Medicina Veterinária, no Brasil como um todo, simplesmenteo usa microcomputadores.
Tabela 16
Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
o
usam
27,1
33,5
23,1
21,3
19,8
26,0
19,0
25,0
24,0
Entretenimento
-
0,8
3,4
1,8
0,9
1,0
4,0
3,0
2,4
Trabalhos
escolares
39,0
27,6
30,7
32,4
35,1
30,0
29,0
34,0
31,2
Trabalhos
profissionais
1,7
3,9
1,5
1,8
0,9
2,0
2,0
1,0
1,8
Entretenimento
e trabalhos
escolares e
profissionais
28,8
30,4
39,2
40,8
36,0
37,0
44,0
34,0
37,9
SI
3,4
3,9
2,2
1,8
7,2
3,0
2,0
2,0
2,7
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Aparentemente, as instituições e os cursos de Medicina Veterinária aindao estão se envolvendo signi-
ficativamente na capacitação dos graduandos para a utilização dos recursos de informática: mais de 2/5 dos que
sabem operar microcomputadores aprenderam por si sós, enquanto apenas 14,9% aprenderam na lES e 13,9%
fizeram cursos especializados. Os que aprenderam nas lES foram mais frequentes no Norte, Sudeste e Sul e
nas lES estaduais e particulares, enquanto no Centro-Oesteo maiores os percentuais dos que fizeram cursos
especializados. Os significativos percentuais de graduandos queo responderam à pergunta provavelmente
correspondem aos queo usam microcomputadores.
Tabela 17
Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Aprenderam
sozinhos
30,5
33,5
44,5
43,5
33,3
42,0
44,0
40,0
41,6
Usaram
bibliografia
especializada
1,7
3,1
1,5
1,4
6,3
2,0
1,0
2,0
1,9
Aprenderam
na instituição
de ensino
superior
22,0
8,9
16,9
14,7
5,4
9,0
21,0
18,0
14,9
Aprenderam
no trabalho
1,7
3,5
1,8
2,7
2,7
4,0
1,0
1,0
2,3
Fizeram
cursos
especializa-
dos
15,3
15,6
11,0
16,6
27,0
15,0
11,0
14,0
13,9
SI
28,8
36,6
24,3
21,1
25,2
28,0
20,0
25,0
25,4
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Talvez em virtude das limitações do aprendizado assistemático, 1/3 dos graduandos serve-se apenas de
processadores de texto. Os que exploram aplicativos mais diversificadoso mais frequentes no Norte e nas lES
estaduais, justamente onde maior percentual aprendeu a operar os microcomputadores nas próprias lES.
Tabela 18
Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Processadores de
Texto
23,7
31,5
32,8
36,3
32,4
33,0
32,0
34,0
33,1
Processadores de
Texto e Planilhas
Eletrônicas
5,1
6,6
13,9
13,6
16,2
13,0
14,0
10,0
12,7
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas e
Banco de Dados
10,2
7,8
11,6
8,4
8,1
9,0
8,0
14,0
10,1
CJ
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas, Banco de
Dados e Programas d
Apresentação
28,8
13,6
12,2
14,7
8,1
11,0
18,0
12,0
13,2
Todos os anteriores,
além de programas
pessoais e programas
específicos do curso
1,7
1,9
3,4
4,3
9,0
4,0
5,0
3,0
3,7
co
30,5
38,5
26,1
22,7
26,1
30,0
23,0
27,0
27,1
z,
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Metade dos graduandos de Medicina Veterináriao acessou a Internet, seja porqueo houve oportunida-
de, seja porque correspondem à parcela queo usa microcomputadores.o mais frequentes no Norte, Nordeste
e Centro-Oeste e nas lES federais. Entre os que acessam a rede, quase 1/4 recorreu a equipamento disponível na
própria lES, destacando-se os graduandos do Sul e Sudeste e das lES estaduais e particulares. Uma significativa
parcela dos graduandos do Centro-Oeste utilizou equipamento disponível em localo especificado.
Tabela 19
Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
__ . _
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Disponível na lES
10,2
15,2
25,6
31,1
4,5
15,0
39,0
24,0
23,8
Residencial,
mediante
assinatura paga
8,5
10,9
14,9
13,4
12,6
13,0
11,0
16,0
13,7
Disponível no
trabalho
5,1
1,2
1,2
2,5
1,8
2,0
1,0
2,0
1,6
Disponível em
outro local
15,3
10,5
10,6
7,7
20,7
12,0
7,0
12,0
10,7
o teve
oportunidade de
acessar a Internet
33,9
24,9
22,6
23,6
35,1
29,0
20,0
21,0
24,2
(O
27,1
37,4
25,1
21,8
25,2
29,0
21,0
26,0
26,0
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O principal meio de informação utilizado pelos graduandos de Medicina Veterinária é a televisão. Os
percentuais correspondentes atingem o máximo no Norte e o mínimo no Centro-Oeste. Nesta última região
ocorre o maior percentual dos que se informam mediante a leitura de revistas. No Brasil como um todo, apenas
cerca de 1/5 tem no jornal o principal meio de informação sendo mais frequentes os graduandos do Sul e do
Sudeste. Entre os diversos tipos de IESo se constatam variações significativas.
Meio de Informação
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Tabela 20
mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Jornal
8,5
15,6
20,0
22,4
16,2
21,0
17,0
19,0
19,4
Revistas
13,6
15,6
12,0
9,8
18,9
12,0
13,0
12,0
12,4
Televisão
78,0
66,5
63,5
65,1
57,7
62,0
68,0
65,0
64,4
Rádio
-
0,8
2,1
1,8
-
2,0
1,0
2,0
1,7
Internet
--
0,4
1,5
0,5
1,8
1,0
1,0
1,0
1,1
Dependência
SI
~
1,2
0,9
0,5
5,4
2,0
-
-
1,1
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Mais da metade desses graduandos leu apenas um, ou de dois a três livros não-escolares por ano, em
média, durante o curso. Entre os que leram de dois a três livros destacam-se os graduandos do Nordeste e das
IES estaduais. No Norte, por sua vez, registra-se o maior percentual dos que leram seis ou mais livros não-
escolares por ano durante o curso.
Tabela 21
Média Anual de Livros Não-Escolares Lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nenhum
11,9
10,1
14,2
14,1
10,8
14,0
14,0
12,0
13,4
Um
20,3
17,5
26,1
24,9
22,5
24,0
20,0
28,0
24,3
Dois a
três
30,5
47,9
37,8
37,0
36,9
38,0
43,0
37,0
38,7
Quatro a
cinco
15,3
11,7
10,3
11,8
10,8
11,0
13,0
10,0
11,0
Seis ou
mais
33,9
11,7
10,9
11,3
14,4
11,0
10,0
13,0
11,6
SI
1,2
0,7
0,9
4,5
2,0
1,0
1,0
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados acima examinados sugerem que o ambiente cultural dos graduandos de Medicina Veterinária é
bastante modesto. De fato,o apenas parcelas expressivas desconhecem os recursos da microinformática,
o acessam a Internet, limitam a sua informação à televisão e lêem relativamente poucos livros não-escolares.
Além disso, é bastante restrito o seu conhecimento de línguas estrangeiras. Como mostra a Tabela 22, no Brasil
como um todo, a maior parte desses graduandos ou apenas é capaz de ler, maso de se expressar em língua
I
inglesa, ou então ignora completamente esse idioma. Os quem conhecimento nulo de inglêso mais frequen-
tes no Nordeste, Norte e nas IES particulares. Os queo capazes de se expressar, razoavelmente e/ou bem,
somam percentuais relevantes no Sudeste e nas IES estaduais.
Tabela 22
Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nulo
39,0
40,5
22,5
28,3
26,1
28,0
20,0
30,0
26,9
Só
lêem
33,9
33,5
38,2
39,0
37,8
37,0
36,0
39,0
37,6
Lêem e
escrevem,
maso
falam
13,6
6,6
6,7
7,0
8,1
7,0
8,0
6,0
7,0
Lêem,
escrevem e
falam
razoavelmente
11,9
14,4
23,9
17,5
14,4
19,0
25,0
18,0
20,3
Lêem,
escrevem
e falam
bem
1,7
3,9
8,0
7,9
9,0
6,0
10,0
6,0
7,3
SI
-
1,2
0,7
0,2
4,5
2,0
--
~
0,9
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O conhecimento de língua espanhola é ainda mais restrito, a despeito do tronco linguístico comum e da
vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 23 mostram que mais de 1/4
dos graduandos de Medicina Veterinária no Brasil como um todo afirmam ser nulo o seu conhecimento de
espanhol e 3/5 só se mostram capazes de ler, maso de escrever e falar esta língua. Os maiores percentuais
de graduandos cujo conhecimento de espanhol é descrito como nuloo observados no Sudeste e nas IES
estaduais. Da mesma forma, apenas proporções relativamente reduzidaso capazes de se comunicarem outra
língua estrangeira moderna. Apenas o italiano é mencionado por parcelas significativas, especialmente no Sudes-
te e Sul e nas IES particulares.
Tabela 23
Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nulo
25,4
23,7
31,9
15,6
21,6
24,0
32,0
25,0
26,4
Só
lêem
54,2
65,4
59,2
65,5
61,3
63,0
59,0
61,0
61,4
Lêem e
escrevem,
maso
falam
8,5
3,5
1,1
3,4
1,8
2,0
2,0
2,0
2,2
Lêem,
escrevem e
falam
razoavelmente
8,5
4,7
4,3
9,5
9,0
6,0
4,0
8,0
5,9
Lêem,
escrevem
e falam
bem
3,4
1,6
2,9
5,4
1,8
3,0
3,0
4,0
3,3
SI
-
1,2
0,5
0,5
4,5
2,0
-
-
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 24
Língua Estrangeira na qual é melhor a Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Francês
5,1
7,8
6,4
4,3
5,4
6,0
9,0
3,0
6,0
Alemão
2,0
5,4
1,8
3,0
3,0
1,0
2,4
Italiano
11,9
10,1
19,8
21,8
11,7
16,0
15,0
23,0
18,3
Japonês
3,4
0,4
2,7
1,8
3,6
2,0
3,0
2,0
2,2
Nenhuma
dessas
79,7
80,5
68,4
66,4
73,0
71,0
69,0
70,0
70,2
SI
1,2
0,7
0,2
4,5
2,0
1,0
2,0
0,9
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora a maioriao tenha desenvolvido qualquer atividade extraclasse, os que o fizeram preferiram os
esportes. Os que menos se dedicaram às atividades extraclasses foram os graduandos do Norte e das IES
federais e particulares. A despeito das suas deficiências no que concerne às línguas estrangeiras, os graduandos
em Medicina Veterináriao se dedicaram a superá-las mediante atividades extraclasses, como também rara-
mente se dedicaram às atividades artísticas.
Tabela 25
Atividade Extraclasse, oferecida pela Instituição, mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o
Curso de Medicina Veterinária, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em1998(%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nenhuma
71,2
68,1
57,7
66,9
58,6
65,0
52,0
64,0
61,6
Língua
estrangeira
1,7
3,1
4,6
6,6
5,4
5,0
7,0
2,0
4,8
Atividades
artísticas
1,7
-
1,6
0,7
~
1,0
2,0
~
1,1
Atividades
desportivas
18,6
20,6
30,1
20,4
21,6
21,0
30,0
30,0
25,9
Várias
6,8
7,0
5,4
5,0
9,9
5,0
8,0
4,0
5,8
SI
-
1,2
0,6
0,5
4,5
2,0
~
-
0,9
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também foram poucos mesmo os que, em circunstâncias alheias ao meio estudantil, desenvolveram
alguma atividade artística simultaneamente ao curso. Os que o fizeram, preferiram a dança, seguindo-se a músi-
ca. Já entre os que desenvolveram atividades desportivas, a maior parcela optou pelas atividades físicas ou
desportivas individuais, vindo em segundo lugar os que se dedicaram ao futebol.
1
Tabela 26
Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Teatro
3,4
0,4
1,6
1,8
1,8
2,0
2,0
1,0
1,6
Artes plásticas
--
2,3
4,3
2,3
4,5
3,0
5,0
4,0
3,5
Música
6,8
8,9
8,9
7,9
17,1
9,0
9,0
9,0
9,1
Dança Nenhuma
8,5
8,6
10,7
9,1
6,3
9,0
9,0
11,0
9,7
81,4
78,6
73,6
78,2
65,8
75,0
75,0
75,0
75,1
SI
--
1,2
0,9
0,7
4,5
2,0
--
~
1,1
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 27
Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependên-
cia Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Atividades físicas
individuais
37,3
36,2
47,4
39,7
45,0
41,0
45,0
46,0
43,8
Futebol
20,3
22,2
19,6
26,3
21,6
22,0
21,0
22,0
21,6
Voleibol
-
5,8
3,8
3,9
3,6
3,0
5,0
4,0
3,9
Outro esporte
coletivo
11,9
8,6
8,8
8,8
9,0
8,0
10,0
9,0
8,9
Nenhuma
30,5
26,1
19,8
20,6
16,2
24,0
18,0
19,0
20,9
SI
-
1,2
0,7
0,7
4,5
2,0
~
-
1,0
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
2. Características das Instituições e dos Cursos
O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram
propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma
imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.
O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativa
das instituições. O conjunto dos graduandos de Medicina Veterinária que responderam ao questionário sócio-
econômico do ENC/98 era formado por 43,9% provenientes das IES federais, 24,6% que estudaram nas esta-
duais, e 31,4% que realizaram o curso nas IES particulares.
A maioria dos graduandos teve aulas teóricas em turmas compostas por até 50 alunos. Somente no
Sudeste e nas IES particulares e estaduais chegam a ocorrer percentuais expressivos registrando turmas exces-
sivamente numerosas.
Tabela 28
Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Até 30
33,9
64,2
16,1
30,6
28,8
33,0
32,0
15,0
26,9
De 31 a 50
57,6
32,7
26,3
60,1
54,1
57,0
29,0
15,0
37,3
De 51 a 70
8,5
1,6
30,2
8,6
9,9
7,0
25,0
34,0
19,8
De 71 a 100
~
-
19,6
0,2
2,7
1,0
13,0
24,0
11,1
Mais de 100
~
0,4
7,3
0,2
~
~
1,0
13,0
4,2
SI
~
1,2
0,5
0,2
4,5
2,0
-
-
0,7
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra característica relevante do curso é a oferta de aulas práticas. A maioria dos graduandos informa
que as aulaso oferecidas, masoo suficientes. As deficiências mais graveso observadas no Nordeste,
Norte, Centro-Oeste e nas IES federais, ondeo expressivos os percentuais que informam que as aulas práticas
raramenteo oferecidas e tambémo elevadas as proporções dos que sustentam que, embora oferecidas,
essas aulasoo suficientes. Os que registram que as aulas práticaso oferecidas na frequência exigida
pelo currículoo mais numerosos no Sudeste e nas IES estaduais.
Tabela 29
Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
oo necessárias
ao Curso
0,8
0,1
0,7
1,0
0,3
o necessárias, mas
oo oferecidas
3,4
1,2
0,9
1,4
0,9
1,0
1,0
1,0
1,1
Raramenteo
oferecidas
18,6
32,7
5,2
7,3
14,4
15,0
4,0
8,0
10,2
o oferecidas, mas
oo suficientes
66,1
56,0
56,2
68,3
61,3
66,0
52,0
56,0
59,5
o oferecidas na
frequência exigida
11,9
7,8
37,2
21,8
18,0
15,0
43,0
35,0
28,0
co
1,6
0,4
0,7
5,4
2,0
0,9
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
I
Os equipamentos utilizados nos laboratórios, por sua vez,o caracterizados, pela maior parcela, como
conservados, mas desatualízados e insuficientes, Observando-se os maiores percentuais no Nordeste, Norte e
nas IES federais. No Sudeste e nas IES particulares, registram-se as maiores proporções dos que consideram os
equipamentos atualizados e suficientes. Os que registram que tais equipamentoso atualizados, mas insufici-
entes,o mais numerosos no Norte e Sudeste e nas IES estaduais e particulares.
Tabela 30
Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Atualizados e
suficientes
0,4
29,7
10,9
0,9
1,0
26,0
39,0
19,1
Atualizados, mas
insuficientes
32,2
16,0
36,8
23,4
13,5
16,0
38,0
42,0
29,6
Desatualízados,
mas conservados
e suficientes
5,1
8,6
11,1
18,9
10,0
11,0
6,0
9,0
Desatualízados,
mas conservados
e insuficientes
49,2
54,5
21,5
44,9
40,5
54,0
23,0
12,0
33,0
Antigos,
inoperantes e
insuficientes
19,6
21,8
2,7
8,8
19,8
16,0
2,0
1,0
8,0
co
2,3
0,7
0,9
6,3
3,0
1,3
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra relevante característica das instituições e dos cursos é a sua ação no sentido de providenciar
aos graduandos de Medicina Veterinária o acesso a situações diversas para desenvolver atividades de ensino,
estágio e pesquisa. As Tabelas 31 a 34 mostram as percepções dos graduandos acerca destas providências das
instituições.
A maior parcela, correspondendo a mais de 2/5 no Brasil como um todo, sustenta que sempre foi providen-
ciado o acesso a hospitais e clínicas de animais de companhia. Os maiores percentuais foram registrados no
Sudeste e entre os que estavam concluindo o curso nas IES estaduais. Entretanto, no Norte e no Centro-Oeste
expressivas proporções mencionam que tais providências só ocorreram algumas vezes e/ou nunca.
Tabela 31
Acesso a Hospitais ou Clínicas de Animais de Companhia, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Sempre
37,3
32,3
53,5
39,9
23,4
37,0
56,0
49,0
45,5
Na maioria
das vezes
16,9
20,6
24,4
28,1
22,5
23,0
24,0
27,0
24,4
Algumas
vezes
32,2
37,4
17,3
27,2
32,4
29,0
17,0
21,0
23,5
Nunca
11,9
7,4
3,4
3,4
14,4
8,0
2,0
3,0
4,8
o
sabem
~
1,2
0,9
0,9
2,7
2,0
1,0
-
1,0
SI
1,7
1,2
0,5
0,5
4,5
2,0
-
-
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quando se trata do acesso a hospitais e clinicas de animais de produção econômica, os índices mais
elevados cabem aos que mencionam que este só foi providenciado algumas vezes, principalmente nas IES
federais, e em todas as regiões, exceto o Sudeste, ondeo mais frequentes os registros de que sempre houve
tais providências. No Centro-Oeste e no Norte, significativos percentuais assinalam que tal acesso nunca foi
providenciado.
Tabela 32
Acesso a Hospitais ou Clínicas de Animais de Produção Econômica, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Sempre
5,1
18,7
37,2
19,7
9,9
18,0
38,0
35,0
28,4
Na maioria
das vezes
6,8
11,3
23,8
19,0
21,6
16,0
24,0
24,0
20,4
Algumas
vezes
55,9
51,8
29,1
50,6
39,6
42,0
30,0
34,0
38,3
Nunca
32,2
12,8
8,1
8,8
21,6
15,0
7,0
7,0
10,4
o
sabem
3,9
1,5
1,4
2,7
3,0
2,0
1,0
1,8
SI
1,6
0,4
0,5
4,5
2,0
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Distribuições semelhantes, porém mais concentradas, caracterizam o acesso a fazenda experimental ou
de criação e a setor ou laboratório industrial de tecnologia de produtos de origem animal: a maior parte dos
graduandos de todas as regiões e tipos de IES menciona que só foi providenciado algumas vezes, especialmente
no Norte e nas IES federais.
Tabela 33
Acesso a Fazenda Experimental ou de Criação, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Sempre
11,9
13,2
26,9
11,3
19,8
15,0
25,0
25,0
20,8
Na maioria
das vezes
11,9
14,0
20,7
16,3
20,7
16,0
19,0
21,0
18,6
Algumas
vezes
71,2
49,8
39,9
55,6
45,0
52,0
39,0
44,0
45,9
Nunca
1,7
19,8
10,4
15,0
8,1
13,0
15,0
9,0
12,3
o
sabem
3,4
1,9
1,6
1,4
1,8
2,0
2,0
1,0
1,6
SI
1,2
0,5
0,5
4,5
2,0
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 34
Acesso a Setor ou Laboratório Industrial de Tecnologia de Produtos de Origem Animal, conforme
os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Sempre
-
8,6
17,6
12,9
13,5
11,0
20,0
15,0
14,6
Na maioria
das vezes
1,9
11,7
16,2
15,6
19,8
14,0
20,0
14,0
15,6
Algumas
vezes
57,6
54,9
42,8
50,3
54,1
53,0
39,0
46,0
47,2
Nunca
25,4
20,6
19,8
17,2
6,3
16,0
17,0
24,0
18,7
o
sabem
5,1
2,7
3,2
3,4
1,8
4,0
4,0
2,0
3,2
SI
~
1,6
0,5
0,5
4,5
2,0
-
~
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma vez que as aulas práticaso chegam a ser suficientes e que nem sempre os graduandos tiveram o
acesso adequado às situações reais de exercício das atividades do curso, o Estágio Supervisionado assume
uma relevância ainda maior. Os dados da Tabela 35 indicam que, com exceção do Norte, Sudeste e das IES
federais, o Estágio foi oferecido a quase totalidade dos graduandos. Na maior parte dos casos, registram-se
Estágios com duração de 300 a 399 horas, destacando-se o Nordeste e as IES particulares. Entre os que
mencionam Estágios de mais de 400 horas de duraçãoo mais frequentes os graduandos do Sul, Centro-Oeste
e das IES estaduais.
Tabela 35
Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nãoé
oferecido
15,3
-
12,9
0,5
-
14,0
5,0
1,0
7,8
Menos
de 200
horas
1,7
11,7
2,9
1,4
-
5,0
1,0
3,0
3,1
Entre
200 e 299
horas
1,7
5,1
9,7
2,9
9,0
4,0
5,0
14,0
7,3
Entre
300 e 399
horas
69,5
80,5
39,3
31,1
36,9
39,0
45,0
49,0
43,7
Mais
de 400
horas
11,9
0,8
34,7
62,8
47,7
35,0
43,0
33,0
36,6
SI
-
1,9
1,2
1,4
6,3
3,0
~
1,0
1,6
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos distribuiu-se entre um amplo conjunto de atividades académicaso obrigatórias.
Em primeiro lugar, foram frequentes as atividades de extensão promovidas pelas IES, nas quais os maiores
percentuais foram registrados entre os graduandos do Norte e das IES particulares. Em seguida foram menciona-
das as atividades de iniciação científica ou tecnológica, ocorrendo as maiores proporções no Sudeste e Sul e nas
IES estaduais. Com percentuais equivalentes no Brasil como um todo, em terceiro lugaro mencionadas as
atividades de monitoria e em projetos de pesquisa conduzidos por professores. Nesta última atividade os maiores
percentuais foram observados no Centro-Oeste.
Tabela 36
Atividade Académicao Obrigatória, desenvolvida por mais Tempo durante o Curso, pelos
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
re
nci
•0)
o
1
a.
egiões/De
te.
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
•MMMMMIMMMIMM»WCCKCQ.fOCWttPCtt«
enhuma
2
33,9
33,1
30,4
28,8
21,6
26,0
24,0
40,0
30,0
re
3
15
i
s
a, .y
liciação ei
u tecnológ
J= O
11,9
12,5
17.4
17,7
9,0
16,0
26,0
8,0
16,2
onitoria
2
11,9
17,1
15„6
13,6
17,1
18,0
10,0
16,0
15,3
isa
3
O"
0) O
Q. Q.
rojetos de
onduzidos
rofessores
Q. O O.
13,6
14,8
13,0
17,5
26,1
17,0
16,0
11,0
15,0
re
o
>
o
E
o
xtensão pr
ela lES
LU Q.
28,8
21,4
23,1
21,5
20,7
20,0
23,0
25,0
22,5
(0
~
1,2
0,5
0,9
5,4
2,0
~
-
1,0
otal (N)
i-
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No Brasil como um todo, foi bastante generalizada a participação desses graduandos em eventos acadé-
micos. A maioria participou de eventos promovidos pela própria lES, especialmente no Nordeste, Sudeste, Sul e
nas lES estaduais. Os eventos promovidos por associações científicas foram os que atraíram o segundo maior
percentual de graduandos, destacando-se os do Norte, Centro-Oeste e Nordeste e das lES federais. Os eventos
promovidos por outras lES tiveram expressiva participação dos graduandos do Norte, os quais, juntamente com
os graduandos do Sul, se destacaram nos eventos promovidos por Diretórios Estudantis e Centros Académicos.
Tabela 37
Instituição que promoveu a Maioria dos Eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
A própria
lES
27,1
48,2
48,8
47,8
38,7
42,0
57,0
47,0
50,6
Outras
lES
27,1
8,6
15,5
11,8
18,0
15,0
10,0
17,0
8,6
Diretórios e
centros
académicos
20,3
10,9
18,5
20,6
10,8
18,0
17,0
18,0
14,4
Associações
científicas
25,4
23,7
14,6
17,5
25,2
20,0
15,0
16,0
24,7
o
participaram
~
7,0
2,2
1,8
1,8
4,0
1,0
1,0
1,2
SI
-
1,6
0,5
0,5
5,4
2,0
~
-
0,4
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
I
Conforme foi mencionado anteriormente, as lES representam um papel crucial na capacitação dos
graduandos para a utilização de novas tecnologias. Além disso, no caso da microinformática, é necessário ter em
mente a grande multiplicidade de possibilidades que abre ao desenvolvimento científico e tecnológico nas diver-
sas áreas. Assim, um aspecto essencial na caracterização dos cursos e das instituições é a oferta de equipa-
mentos que permitam aos graduandos experimentar essas possibilidades.
Todavia, os dados da Tabela 38 sugerem que, embora os alunos reconheçam a importância dos
microcomputadores para o curso, e as lES disponham desses equipamentos, uma significativa parcelao tem
como usá-los porque há escolas que vetam o acesso aos alunos de graduação. Estes casoso mais
frequentemente registrados pelos graduandos no Nordeste, Norte e Centro-Oeste e nas lES federais. Entre os
demais, a maior proporção sustenta que o número de unidades é insuficiente para atender à demanda ou o
horário reservado ao seu uso é inadequado. Os maiores percentuaiso observados no Sul, Norte e Centro-
Oeste e nas lES federais e estaduais. Os graduandos do Sudeste e das lES particulareso os que mais
frequentemente informam que o número de equipamentos é suficiente e o horário de utilização é viável.
Tabela 38
Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
0 curso
o
necessita
1,7
0,8
4,6
2,0
0,9
2,0
3,0
5,0
3,2
AIES
o
possui
1.7
5,1
3,1
0,9
1,8
3,0
-
5,0
2,8
Os alunos de
graduação
om
acesso
33,9
35,0
17,9
1 1
,0
33,3
28,0
8,0
18,0
20,1
O número é
insuficiente ou
o horário é
inadequado
57,6
47,9
37,9
DO,O
57,7
59,0
51,0
27,0
47,1
o suficientes
e o acesso é
viabilizado
5,1
9,3
35,9
iy,o
1,8
6,0
38,0
44,0
25,9
SI
-
1,9
0,6
0,5
4,5
2,0
-
-
1,0
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 39 indicam que, emborao seja totalmente generalizada, a utilização frequente da
biblioteca ocorre entre percentuais majoritários, em todas as regiões, exceto no Centro-Oeste, e em todos os
tipos de lES. Os graduandos do Centro-Oeste e do Sulo os que mais sustentam que usam pouco a biblioteca
porqueom necessidade.
Tabela 39
Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
A IESo
possui
biblioteca
1,7
--
0,3
0,5
--
--
--
--
0,3
o
Utilizam
biblioteca
--
4,7
3,8
3,4
4,5
3,0
4,0
5,0
3,7
Utilizam pouco:
om
necessidade
5,1
16,3
17,8
22,2
30,6
19,0
21,0
17,0
19,0
Utilizam pouco:
horário
desfavorável
8,5
7,4
4,6
13,6
10,8
10,0
6,0
6,0
7,4
Utilizam
frequen-
temente
84,7
70,4
73,0
60,1
49,5
66,0
69,0
72,0
68,8
SI
--
1,2
0,5
0,2
4,5
2,0
~
-
0,8
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
3. Indicadores de Qualidade
Além das características do cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, menciona-
dos na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instru-
mento de grande importânciao as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos
disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes, o nivel de exigência do curso e outros aspectos.
O material bibliográfico mais mencionado como predominantemente indicado pela maioria dos professores
foram os livros-texto e manuais que, pela sua natureza de material de uso pessoal, podem desestimular a
frequência à biblioteca. Os maiores percentuais foram observados no Norte, Centro-Oeste e Sudeste e nas IES
estaduais e federais. Além disso, é possível especular que a frequência à biblioteca seria mais generalizada caso
o material indicado pelos professores incorporasse menor proporção de apostilas e resumos, anotações manuais
e cadernos de notas, queo mencionados, no Brasil como um todo, por mais de 2/5 dos graduandos de
Medicina Veterinária. Os mais elevados índices de registros do primeiro tipo de material ocorrem no Sudeste, Sul
e IES particulares; o segundo tipo é mais frequentemente assinalado pelos graduandos do Sul e das IES federais.
Os graduandos do Nordesteo os que mais mencionam a indicação de cópias de capítulos e trechos de livros.
Tabela 40
Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Apostilas e
resumos
22,0
13,2
27,5
27,4
12,6
22,0
23,0
30,0
24,6
Livros-
texto e
manuais
52,5
27,2
33,8
27,7
37,8
33,0
35,0
29,0
32,3
Cópias da
capítulos e
trechos de
livros
16,9
38,5
13,9
19,0
21,6
21,0
22,0
14,0
18,8
Artigos de
periódicos
especializados
3,4
2,3
6,3
1,4
3,6
2,0
5,0
7,0
4,4
Anotações
manuais e
cadernos
de notas
5,1
17,1
17,7
23,8
19,8
21,0
15,0
19,0
18,8
SI
--
1,6
0,7
0,7
4,5
2,0
-
~
1,0
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
I
Qualquer que seja a perspectiva adotada, um dos mais importantes indicadores de qualidade dos cursos
é a oferta de recursos e serviços bibliotecários. O primeiro item a ser considerado é a atualização do acervo de
livros e a quantidade de exemplares disponível. Os dados da Tabela 41 indicam que, na maior parte dos casos, o
acervo é considerado medianamente atualizado, especialmente no Sudeste e nas IES estaduais e particulares.
No Norte, percentuais idênticos se dividem mencionando que o acervo é medianamente ou pouco atualizado.
Além dos graduandos do Norte, os que mais frequentemente avaliam o acervo como pouco atualizadoo os do
Nordeste e Sul e das IES federais. O Centro-Oeste é a região onde maior percentual de graduandos sustentam
que o acervo é desatualizado.
Tabela 41
Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Atualizado
8,5
1,9
29,3
10,2
4,5
7,0
22,0
34,0
19,4
Medianamente
atualizado
42,4
26,1
40,8
39,5
16,2
33,0
39,0
42,0
37,2
Pouco
atualizado
42,4
42,8
20,9
43,9
41,4
38,0
27,0
17,0
28,7
o é
atualizado
6,8
28,0
6,4
13,6
31,5
19,0
11,0
4,0
12,3
o
sabem
--
~
2,2
1,6
1,8
1,0
2,0
2,0
1,7
SI
~
1,2
0,5
0,2
4,5
2,0
--
-
0,7
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Já o número de exemplares define duas diferentes situações. De um lado, os que consideram haver
exemplares em quantidade medianamente suficiente para atender à demanda. Neste caso estão, principalmente,
os graduandos do Sudeste, Sul e das IES particulares e estaduais. De outro lado, a parcela que registra serem
insuficientes os exemplares existentes na biblioteca, mais frequente no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e nas IES
federais.
Tabela 42
Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Plenamente
suficiente
1,7
0,4
12,9
5,7
-
2,0
10,0
16,0
8,6
Atende
medianamente
35,6
22,6
49,2
35,6
12,6
30,0
45,0
51,0
40,2
Atende
pouco
20,3
19,5
14,2
24,5
26,1
22,0
18,0
12,0
18,1
Insuficiente
39,4
56,4
22,0
32,4
55,0
43,0
26,0
19,0
31,3
o
sabem
1,7
-
1,3
1,6
1,8
1,0
1,0
1,0
1,2
SI
1,7
1,2
0,4
0,2
4,5
2,0
--
-
0,7
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Outro item central é a atualidade do acervo de periódicos especializados. A maior parcela dos graduandos -
especialmente no Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste e IES federais e estaduais - sustenta que é razoavelmen-
te atualizado. Entre os graduandos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste há também expressivos percentuais que
informam que esse acervo existe, mas é desatualizado. Já no Sudeste e no Sul e nas IES estaduais e particula-
res percentuais relevantes sustentam que esse acervo é atualizado.
Tabela 43
Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,
segundo as Regi
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
o
existe
1,7
1,6
2,6
3,4
1,8
2,0
1,0
5,0
2,5
ões e a Dependência Administrativa das Institui
Existe, mas é
desatualizado
23,7
29,6
11,8
11,6
27,9
21,0
12,0
11,0
15,3
Razoavelmente
atualizado
62,7
54,5
43,0
50,8
42,3
51,0
47,0
40,0
46,8
Atualizado
10,2
7,0
34,4
24,5
8,1
15,0
34,0
36,0
26,4
ções em
o
sabem
-
5,8
7,7
9,3
15,3
9,0
6,0
8,0
8,0
1998 (%
SI
1,7
1,6
0,5
0,5
4,5
2,0
~
~
0,9
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quanto aos serviços, com exceção dos graduandos do Norte, a maioria em todas as regiões e tipos de IES
informa que a biblioteca oferece serviço de empréstimo de livros para todo o acervo. Já o serviço de pesquisa
bibliográfica exibe acentuada diferenciação. Mais de 4/5, no Nordeste, informa que este serviço é organizado
mediante processos manuais. No Norte e no Centro-Oeste, os maiores percentuais indicam a existência de
sistema informatizado local. No Sudeste e nas IES estaduais e particulares ocorrem os maiores percentuais de
graduandos que apontam a existência de acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias e acesso à rede
internacional de bibliotecas.
Tabela 44
Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Para todo
o acervo
30,5
51,0
66,7
61,2
51,4
55,0
67,0
66,0
61,4
Só para
obras
didáticas
52,5
36,2
25,9
29,5
34,2
33,0
26,0
26,0
29,3
Só para obras
de interesse
geral
16,9
10,5
4,9
8,2
9,0
9,0
6,0
5,0
7,0
o há
empréstimo
~
0,4
0,5
0,2
~
-
~
1,0
0,4
o
sabem
-
0,4
1,6
0,5
0,9
1,0
1,0
1,0
1,1
SI
~
1,6
0,4
0,5
4,5
2,0
~
-
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
I
Tabela 45
Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
iões/
endência
en o.
0) 0)
C_ Q
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
nuais
:essos ma
2
O-
33,9
82,9
14,3
34,7
9,0
35,0
23,0
23,0
28,1
local
ema
rmatizado
%&
vi £
50,8
6,2
29,6
25,9
48,6
29,0
23,0
29,0
27,4
sso à rede
onal de
iotecas
ersitárias
o ro P c
< C __ 3
13,6
5,4
22,5
16,8
17,1
17,0
20,0
19,0
18,4
OI
o
sso à rede
rnacional
iotecas
o> a>=
< .= __
1,7
0,8
28,1
14,3
13,5
12,0
27,0
25,0
19,8
sabem
o
110
z
-
3,1
5,1
7,9
7,2
5,0
7,0
5,0
5,5
co
~
1,6
0,5
0,5
4,5
2,0
-
~
0,8
(N)l<
__
o
h-
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98
Quanto ao horário de funcionamento, é generalizada a avaliação de que é plenamente e/ou medianamente
adequado, registrando-se as avaliações mais positivas no Sudeste e nas lES particulares. No que diz respeito às
condições de leitura e estudo, mais de 4/5 sustentam queo plenamente e/ou medianamente adequadas. Os
maiores percentuais de satisfação plena ocorrem no Sudeste e nas lES estaduais e particulares, enquanto os
registros de inadequaçãoo mais frequentes no Norte e Nordeste e nas lES federais.
Tabela 46
Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/
Plenamente
adequado
55,9
57,2
74,6
51,7
50,5
55,0
69,0
77,0
65,2
MEC-ENC/98
Medianamente
adequado
37,3
33,9
20,8
33,6
38,7
35,0
25,0
17,0
26,9
Pouco
adequado
~
3,9
2,0
7,3
1.8
4,0
4,0
2,0
3,4
Inadequado
6,8
3,9
1,6
6,3
2,7
4,0
2,0
2,0
3,2
o
sabem
~
3,9
0,6
0,7
1.8
1.0
-
1,0
0,6
SI
~
1,2
0,4
0,5
4,5
2,0
-
~
0,7
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
LRIO
i
5UES1
LU
CO
5
o
et
<,
<
z
(-
LU
h-
LU
:>
CINA
MED 998
CO
o
CURS
NACIONAL DE
Tabela 47
Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequadas
18,6
18,3
58,0
37,2
32,4
30,0
59,0
57,0
45,5
Medianamente
adequadas
54,2
51,8
31,7
44,9
41,4
47,0
33,0
32,0
38,6
Pouco
adequadas
18,6
17,5
6,6
10,7
16,2
13,0
6,0
7,0
9,8
Inadequadas
8,5
10,5
3,1
5,9
4,5
7,0
2,0
4,0
4,9
o
sabem
0,4
0,1
0,7
0,9
~
0,3
SI
1,6
0,5
0,7
4,5
2,0
0,9
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As técnicas de ensino mais frequentemente utilizadas consistem na combinação de aulas expositivas e
aulas práticas e em um conjunto de técnicas diversas que, além das duas primeiras, incluem trabalhos de grupo
e videoaulas. Vale, então, indagar acerca das condições de adequação em queo oferecidas as aulas práticas.
Os dados da Tabela 49 mostram haver dois padrões de adequação das aulas práticas envolvendo a relação
entre o número de alunos, o equipamento, o material e o espaço pedagógico disponível. No Brasil como um todo,
a maior parcela indica que poucas aulas práticas foram dadas em condições em que essa relação era adequada,
destacando-se os percentuais observados no Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e nas lES federais. No outro
padrão, que reúne a segunda maior parcela, os graduandos indicam que a maioria dessas aulas foi dada em
condições nas quais essa relação era adequada. As maiores frequências foram obtidas no Sudeste e nas lES
estaduais e particulares.
Tabela 48
Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Aulas expositivas
10,2
23,7
13,6
17,0
27,0
23,0
11,0
12,0
16,4
Trabalhos de grupo
em sala de aula
1,7
0,8
0,5
0,2
1,0
0,5
Aulas expositivas e
aulas práticas
30,5
27,6
35,8
51,5
34,2
41,0
42,0
30,0
38,0
Aulas expositivas e
trabalhos de grupo
27,1
12,5
4,8
3,4
7,2
2,0
4,0
6,0
6,3
Aulas expositivas,
aulas práticas,
trabalhos de grupo e
videoaulas
30,5
34,2
44,9
27,0
27,0
26,0
42,0
51,0
38,0
V)
1,2
0,4
0,9
4,5
2,0
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
í
Tabela 49
Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos
Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiõe. s
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Todas
3,4
1,2
12,0
5,7
6,3
2,0
12,0
15,0
8,6
A maioria
16,9
11,7
38,9
32,0
18,0
20,0
48,0
35,0
31,9
Metade
15,3
17,9
15,7
20,4
16,2
19,0
17,0
15,0
17,1
Poucas
45,8
50,6
27,5
35,6
45,0
46,0
20,0
28,0
33,9
Nenhuma
18,6
17,1
5,2
5,7
9,0
10,0
3,0
7,0
7,5
SI
1,6
0,6
0,7
5,4
2,0
1,0
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra dimensão essencial à avaliação de qualidade dos cursos refere-se ao currículo cumprido pelos
alunos. Nesse sentido, como mostra a Tabela 50, ao serem indagados sobre a existência de disciplinas a serem
eliminadas ou cujo conteúdo deveria ser integrado a outras disciplinas, a maioria dos graduandos, no Brasil como
um todo, registrou haver poucas disciplinas nessa situação. Os mais frequentes registros de que é necessário
integrar muitas disciplinas e eliminar várias foram observados entre os graduandos do Sul e das IES federais.
Um quadro bastante distinto emerge quando se trata da inovação curricular. Primeiramente, os percentuais
de graduandos que sustentam que o currículo está perfeitoo bem menores que os que afirmaram queo há
disciplinas a integrar e/ou eliminar. Segundo, percentuais significativos no Centro-Oeste assumem que o currícu-
lo é deficiente. Terceiro, percentuais expressivos, em todas as regiões e IES, sustentam que é necessário
incorporar algumas disciplinas.
Tabela 50
Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,
conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em
1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
o há
23,7
12,5
19,9
6,8
10,8
9,0
23,0
19,0
15,6
Integrar
poucas
44,1
49,8
55,4
46,7
47,7
47,0
55,0
56,0
52,0
Integrar
muitas
16,9
17,1
14,3
24,5
27,0
23,0
15,0
12,0
17,7
Eliminar
várias
13,6
18,7
8,8
20,9
9,9
18,0
6,0
12,0
13,0
o
sabem
1,7
0,8
1,3
0,7
-
1,0
1,0
1,0
1,0
SI
-
1,2
0,4
0,5
4,5
2,0
~
-
0,7
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 51
Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
0 currículo
está perfeito
5,1
4,3
7,1
3,9
1,8
4,0
6,0
8,0
5,7
Incorporar
algumas
disciplinas
47,5
41,6
58,0
46,0
39,6
43,0
57,0
60,0
51,8
Incorporar
muitas
disciplinas
33,9
37,0
25,9
33,6
27,9
33,0
30,0
24,0
29,4
O currículo
é deficiente
11,9
12,1
6,9
12,5
24,3
15,0
6,0
5,0
9,9
o
sabem
1,7
3,9
1,7
3,9
1,8
3,0
1,0
3,0
2,5
SI
~
1,2
0,4
0,2
4,5
2,0
-
-
0,7
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Esses dados sugerem haver uma consistente demanda por atualização curricular, emborao por refor-
ma, propriamente dita, do currículo. Esta demanda mostra-se claramente justificada quandoo observados os
dados das Tabelas 52 e 53.
Dois dos mais relevantes temas emergentes na área das ciências biomédicas, ética e ecologia/meio
ambiente,o foram generalizadamente tratados com a profundidade que requerem. De fato, no caso da Ética,
quase metade dos graduandos, no Brasil como um todo, agregam as indicações de que só foi abordado em
atividades extraclasses, ou tratado superficialmente em uma disciplina ouo foi focalizado, especialmente no
Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Já o tema Ecologia/ Meio Ambiente, embora tenha recebido tratamento mais
aprofundado, segundo parcelas bem mais amplas de graduandos, foi focalizado superficialmente em uma disci-
plina ou apenas em atividades extraclasses, segundo mais de 1/3 dos graduandos.
Tabela 52
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ética, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasses
22,0
3,1
14,1
6,3
0,9
8,0
8,0
15,0
10,4
Superficialmente
em uma disciplina
33,9
50,6
23,5
39,2
40,5
39,0
28,0
25,0
31,9
Estudado
em várias
disciplinas
13,6
12,1
18,8
15,2
8,1
14,0
16,0
20,0
16,3
Tema central
de uma ou
mais
disciplinas
8,5
31,5
36,0
37,0
42,3
33,0
41,0
35,0
35,2
o foi
focalizado
no curso
20,3
1,6
7,0
1,8
--
4,0
6,0
5,0
5,2
SI
1,7
1,2
0,5
0,5
8,1
2,0
~
-
1,1
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
f
Tabela 53
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ecologia/Meio Ambiente, conforme os
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em
Graduandos, segundo
1998(%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasses
6,8
2,3
5,9
7,7
4,5
5,0
6,0
7,0
5,8
Superficialmente
em uma disciplina
32,2
38,5
27,9
36,5
50,5
36,0
36,0
26,0
32,6
Estudado
em várias
disciplinas
5,1
8,2
9,7
10,2
9,9
9,0
8,0
11,0
9,5
Tema central
de uma ou
mais
disciplinas
54,2
48,6
53,3
42,4
22,5
46,0
47,0
53,0
48,5
o foi
focalizado
no curso
1,7
1,2
2,8
2,7
5,4
3,0
2,0
3,0
2,7
SI
-
1,2
0,4
0,5
7,2
2,0
~
-
0,9
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um último item relativo à avaliação curricular é o que trata do dimensionamento das disciplinas. Os dados
da Tabela 54 mostram que a maioria dos graduandos em todo o Brasil consideram haver demasiado conteúdo
para pouco tempo no desenvolvimento das disciplinas. Os percentuais mais elevados foram observados no Nor-
deste, Centro-Oeste e Sul e nas IES federais. Vale chamar a atenção para os percentuais no Centro-Oeste e nas
IES federais e estaduais relativos à existência de demasiado tempo para pouco conteúdo.
Tabela 54
Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Muito
conteúdo
para pouco
tempo
61,0
79,8
58,8
69,6
70,3
75,0
58,0
56,0
64,7
Muito
tempo para
pouco
conteúdo
8,5
3,1
9,9
9,8
15,3
10,0
10,0
8,0
9,2
Razoavelmente
bem
dimensionadas
28,8
13,6
24,4
17,9
9,0
12,0
28,0
27,0
20,8
Muito bem
dimensionadas
1,7
2,3
5,4
1,4
0,9
1,0
4,0
7,0
3,7
o
sabem
~
~
0,8
0,9
-
-
~
2,0
0,7
SI
~
1,2
0,6
0,5
4,5
2,0
-
-
0,9
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Além do exame dos recursos, serviços materiais, equipamentos e currículo dos cursos, outro indicador de
qualidade do ensino é o desempenho docente, segundo diversas características. A maior parcela de graduandos
no Sudeste e Sul e nas IES federais, estaduais e particulares sustentam que a maioria ou todos os seus
professores exibiram empenho, assiduidade e pontualidade. Já no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, percentuais
mais elevados agregam a soma dos que afirmaram que poucos ou apenas metade dos seus professores exibiram
essas características no seu desempenho.
Tabela 55
Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
--
--
0,1
0,2
--
--
--
~
0,1
Poucos
demonstram
27,1
26,8
8,3
11,3
23,4
20,0
8,0
7,0
12,9
Metade
demonstra
30,5
28,0
13,1
23,4
27,9
25,0
17,0
11,0
18,7
Maioria
demonstra
37,3
41,6
63,7
58,7
42,3
50,0
63,0
65,0
57,7
Todos SI
demonstram
5,1
2,3
14,5
5,9
1,8
3,0
12,0
18,0
9,9
--
1,2
0,4
0,5
4,5
2,0
--
~
0,7
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No que diz respeito ao domínio atualizado dos conteúdos disciplinares, em todas as regiões, exceto o
Nordeste, e em todos os tipos de IES,o majoritários os percentuais de graduandos que sustentam que a
maioria ou todos os professores exibem esta característica. Os registros de que poucos ou apenas metade dos
docentes exibem tal domínioo mais elevados no Nordeste, Norte, Centro-Oeste e nas IES federais.
Tabela 56
Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
-
0,8
0,2
0,5
-
--
-
-
0,3
Poucos
demonstram
30,5
21,0
7,3
9,3
22,5
17,0
8,0
6,0
11,1
Metade
demonstra
18,6
30,7
12,9
22,2
15,3
27,0
15,0
9,0
18,3
Maioria
demonstra
42,4
44,0
62,6
61,5
46,8
51,0
65,0
64,0
58,3
Todos
demonstram
8,5
2,3
16,7
6,1
10,8
4,0
11,0
21,0
11,2
SI
--
1,2
0,4
0,5
4,5
2,0
~
-
0,7
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A adoção de indicadores mais objetivos, como a apresentação do Plano de Ensino ou a disponibilidade da
orientação extraclasse pode adicionar novos elementos a estas avaliações. Ao serem indagados se seus profes-
sores usualmente apresentavam Plano de Ensino contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação,
cronograma e bibliografia das disciplinas que ministram, 70,1 % dos graduandos no Brasil como um todo respon-
deram que a maioria ou todos o fazem. Dado que se trata de um aspecto básico da atividade docente, este
percentual poderia ser melhorado. Por outro lado, os graduandos que responderam que nenhum, poucos ou
apenas metade dos docentes cumprem esta responsabilidade somaram mais de 1/4 das respostas. Particular-
mente elevados foram os percentuais encontrados no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e nas IES federais.
I
Tabela 57
Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nenhum
apresenta
0,8
1,3
1,1
1,0
1,0
2.0
1,1
Poucos
apresentam
28,8
28,8
13,8
17,9
22,5
21,0
13,0
17,0
17,6
Metade
apresenta
18,6
14,4
8,5
10,0
15,3
13,0
8,0
9,0
10,3
Maioria
apresenta
42,4
38,9
51,5
49,2
46,8
44,0
52,0
53,0
48,8
Todos
apresentam
10,2
16,0
24,3
21,1
10,8
20,0
27,0
19,0
21,3
SI
1,2
0,5
0,7
4,5
2,0
0,9
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela dos graduandos de Medicina Veterinária, em todo o Brasil, sustenta que o corpo docente
está sempre disponível para a orientação extraclasse. O segundo maior percentual corresponde aos que susten-
tam que procuraram a orientação extraclasse e várias vezes a encontraram. Essas duas avaliações, somadas,
compõem a maioria em todas as regiões e tipos de IES.
Tabela 58
Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Nunca
procuraram
~
5,8
3,4
7,0
4,5
5,0
4,0
4,0
4,5
tf) C
P 2
Procuraram, i
o encontra
~
-
1,3
0,9
0,9
1,0
1,0
1,0
1,0
Procuraram e
raramente
encontraram
11,9
7,4
4,6
7,5
10,8
8,0
4,0
5,0
6,2
Procuraram e
encontraram
várias vezes
49,2
48,2
36,8
45,4
49,5
50,0
36,0
34,0
41,3
Corpo docente
está sempre
disponível
39,0
37,0
53,5
38,8
29,7
34,0
55,0
56,0
46,3
(0
-
1,6
0,5
0,5
4,5
2,0
~
~
0,8
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As provas escritas periódicas foram o instrumento de avaliação predominante, atingindo quase a totalidade
dos registros em todo o Brasil.
Tabela 59
Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Provas
escritas
periódicas
88,1
94,6
97,5
97,7
93,7
96,0
96,0
98,0
97,0
Trabalhos
de grupo
escritos
6,8
0,4
0,4
0,2
-
-
1,0
-
0,5
Trabalhos
individuais
escritos
--
1,9
0,3
0,5
0,9
~
1,0
1,0
0,6
Provas
práticas
3,4
0,4
0,6
0,7
0,9
1,0
1,0
1,0
0,7
o usam
instrumentos
específicos
1,7
1,6
0,5
0,2
~
1,0
1,0
"
0,6
SI
-
1,2
0,6
0,7
4,5
2,0
-
-
0,9
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A despeito de todos os aspectos favoráveis, a avaliação quanto ao nivel de exigência do curso sinaliza
deficiências e exibe uma grande severidade. No Brasil como um todo, mais da metade dos graduandos agregam
as indicações de que o curso deveria ter exigido muito mais (15,8%) e/ou um pouco mais (40,7%) deles próprios,
especialmente no Norte e Nordeste. Entre os graduandos do Sudeste, Sul e Centro-Oeste as avaliações tendem
a enfatizar mais frequentemente que o nível de exigência do curso foi adequado.
Tabela 60
Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Deveria ter
exigido
muito mais
28,8
33,1
11,5
14,5
16,2
22,0
11,0
11,0
15,8
Deveria ter
exigido um
pouco mais
39,0
43,2
39,3
43,1
40,5
43,0
38,0
40,0
40,7
Exigiu na
medida
certa
25,4
21,4
43,8
33,1
34,2
29,0
44,0
44,0
37,4
Deveria ter
exigido um
pouco menos
6,8
1,2
4,3
7,9
3,6
4,0
6,0
5,0
4,7
Deveria ter
exigido
muito menos
~
~
0,4
0,7
0,9
-
1,0
~
0,4
SI
~
1,2
0,6
0,7
4,5
2,0
1,0
-
0,4
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
4. Os resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro
Como consequência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida-
des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir,
em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?
f
A principal habilidade desenvolvida pelo curso, segundo a maior parte dos graduandos de Medicina Veteri-
nária, foi a capacidade de análise crítica, seguindo-se a capacidade de iniciativa e a habilidade de trabalhar em
equipe, após as quais, encontra-se o desenvolvimento do senso ético.
Tabela 61
Habilidades Mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Capacidade de
comunicação
11,9
12,8
7,3
4,8
6,3
8,0
7,0
7,0
7,5
Habilidade
de trabalhar
em equipe
18,6
21,0
18,1
14,5
11,7
17,0
16,0
18,0
17,5
Capacidade
de análise
crítica
20,3
28,0
34,0
39,7
40,5
36,0
37,0
31,0
34,5
Senso
ético
8,5
8,9
12,9
10,0
4,5
9,0
10,0
15,0
11,1
Capacidade
de iniciativa
40,7
27,2
26,8
29,9
31,5
28,0
29,0
28,0
28,3
SI
-
1,9
0,8
1,1
5,4
2,0
1,0
~
1,3
Total (N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela dos graduandos, correspondendo a 2/5 no Brasil como um todo, aponta como principal
contribuição do Estágio Supervisionado o aperfeiçoamento técnico e profissional, especialmente nas IES particu-
lares. Segue-se a demonstração da necessidade de estudo continuado para a obtenção de eficiência na prática
profissional, cujos maiores percentuaiso registrados no Sul e no Nordeste.
Tabela 62
Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
icia
egíões/
ependêr
tr o
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC
o
s
E _
ra ra
perfeiço
ícnico
rofission
<S a
42,4
40,1
40,5
40,6
40,5
35,0
42,0
47,0
40,5
í-ENC/98.
O
o
lento
onhecim
terçado
O fc
3,4
2,7
5,9
4,1
9,0
4,0
8,0
4,0
5,2
O
o
lento
as
de
onhecim
ovas áre
tuação
Ocra
5,1
4,3
4,1
3,2
3,6
3,0
3,0
5,0
3,9
n
o
o _
'!? w
eafirmaç
scolha
rofission
or <u o.
6,8
10,1
5,6
5,7
5,4
5,0
7,0
7,0
6,2
ra
o
ação
emonstr
o
0) O
Ill
ecessida
studocoí
ara eficii
xercícío
CUCO)
27,1
37,4
28,5
38,0
23,4
31,0
30,0
34,0
31,7
ra
rofission
Q. to
15,3
5,4
15,3
7,5
18,0
21,0
9,0
3,0
12,4
otal (N)
I-
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
A maioria dos graduandos diz ter escolhido o curso de Medicina Veterinária a fim de atuar na recuperação,
preservação e promoção da saúde dos animais de estimação (41,8%) - especialmente os do Sudeste - e dos
animais de produção (27,0%) - particularmente os do Sul. No Norte, significativos percentuais registram o interes-
se em proteção da saúde humana pela segurança alimentar e controle de zoonoses.
A maior parcela de graduandos, no Brasil como um todo, prefere exercer a profissão na área de clínica de
animais de companhia, registrando-se os maiores percentuais no Sudeste e nas lES particulares. Entre os
graduandos do Norte destacam-se os que desejam se dedicar à Medicina Veterinária Preventiva e à Tecnologia ou
Inspeção de Produtos de Origem Animal. Já no Centro-Oeste, no Sul e nas lES federais chamam a atenção os
expressivos percentuais dos que desejam atuar na área de Zootecnia.
Tabela 65
Motivos de Escolha do Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa
das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Saúde de
animais de
estimação
22,0
33,5
48,2
34,9
35,1
38,0
46,0
44,0
41,8
Saúde de
animais de
produção
28,8
23,3
25,4
32,4
27,9
28,0
22,0
29,0
27,0
Desenvolvimento
de tecnologia de
produtos de
origem animal
8,5
10,5
6,3
8,6
10,8
8,0
8,0
6,0
7,7
Segurança
alimentar e
controle de
zoonoses
20,3
15,6
6,4
6,1
6,3
9,0
8,0
6,0
8,0
Nenhum
desses
motivos
20,3
16,0
12,9
17,5
15,3
14,0
16,0
14,0
14,7
SI
~
1,2
0,7
0,5
4,5
2,0
-
~
0,9
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 66
Área Preferida para o Exercício da Profissão entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Clínica de
animais de
companhia
16,9
32,7
43,5
32,4
29,7
35,0
40,0
41,0
38,0
Clínica de
animais de
produção
13,6
14,0
14,4
17,0
7,2
12,0
15,0
17,0
14,5
Medicina
veterinária
preventiva
25,4
10,5
7,0
8,8
5,4
10,0
10,0
5,0
8,4
Produção
animal
(zootecnia)
16,9
16,3
15,0
23,4
32,4
22,0
17,0
14,0
18,1
Tecnologia ou
inspeção de
produtos de
origem animal
20,3
16,7
13,5
11,1
13,5
13,0
12,0
16,0
13,6
SI
6,8
9,7
6,6
7,3
11,7
9,0
6,0
6,0
7,4
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos, no Brasil como um todo, pretende exercer a profissão em centros urbanos,
especialmente os que concluíram o curso no Sudeste e Nordeste e nas lES estaduais e particulares. Destacam-
se os graduandos do Norte e das lES particulares pelos maiores percentuais dos que preferem exercer a profis-
o em meio rural de agropecuária desenvolvida, enquanto no Sul e Centro-Oeste registram-se as maiores parce-
las dos que preferem trabalhar em meio rural de agropecuária emergente. Percentuais elevados, por vezes exce-
dendo 4/5, desejam exercer a profissão na área.
Tabela 67
Perspectivas Quanto ao Exercício Pleno da Profissão entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Trabalhar
no meio
rural de
origem
5,1
11,3
5,6
6,6
5,4
8,0
5,0
6,0
6,5
Trabalhar em
meio rural de
agropecuária
desenvolvida
30,5
19,8
18,0
23,1
15,3
19,0
17,0
23,0
19,6
Trabalhar em
meio rural de
agropecuária
emergente
22,0
12,1
16,7
24,3
24,3
20,0
20,0
15,0
18,4
Trabalhar
em centro
urbano
39,0
50,6
56,2
44,2
45,0
49,0
54,0
54,0
51,6
o pretende
exercer a
profissão de
imediato
3,4
4,7
2,7
1,1
4,5
3,0
4,0
2,0
2,7
SI
-
1,6
0,8
0,7
5,4
2,0
-
-
1,1
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 68
Perspectivas para após o Curso entre os Graduandos queo pretendem atuar na área , segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Particular
Total Brasil
Só quer
trabalhar
na área
74,6
73,5
84,7
80,0
72,1
78,0
83,0
84,0
81,2
Procurará
emprego em
qualquer área
~
3,5
1,6
2,0
3,6
2,0
2,0
2,0
2,0
Continuará
com o
emprego atual
3,4
2,7
0,4
0,9
1,8
2,0
1,0
-
1,0
Iniciará
negócio
próprio
15,3
12,8
5,0
7,5
4,5
7,0
6,0
7,0
6,9
Continuará
participando
de negócio
próprio
3,4
1,6
2,8
2,0
2,7
2,0
3,0
3,0
2,5
SI
3,4
5,8
5,4
7,5
15,7
9,0
5,0
4,0
6,4
Total
(N)
59
257
1.093
441
111
861
483
617
1.961
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
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