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Com relação às faixas de satisfação de vida, houve 12,6% de alunos
‘extremamente satisfeitos’, 29,8% ‘satisfeitos’, 25,3% ‘moderadamente satisfeitos’,
5,3% ‘neutros’, 17,9% ‘moderadamente insatisfeitos’, 7,9% ‘insatisfeitos’ e 1,2%
‘extremamente insatisfeitos’. Não houve diferença de gênero, tipo de universidade,
turno do curso, período no curso ou área de formação nos níveis de satisfação de
vida. Também não houve diferença nas médias de satisfação em função da
avaliação do mercado de trabalho ou desempenho acadêmico. Aqueles alunos que
sabem o que vão fazer após a graduação (24,2) apresentaram média
significativamente maior na satisfação de vida do que os que estão em dúvida
(22,8) ou não sabem (21,9) [F(2,295)=8,60; p<0,01]. Ainda, alunos que se
declaram ‘muito satisfeitos’ (25,1) ou ‘satisfeitos’ (23,1) com o curso apresentam
maior satisfação de vida do que os alunos ‘pouco satisfeitos’ (21,2) ou
‘insatisfeitos’ (19,5) [F(3,934)=15,1; p<0,001]; o mesmo acontece em relação à
satisfação com a profissão (médias de 25,3, 22,8, 21,1 e 19,4, respectivamente
[F(4,918)=20,27; p<0,001,]. Os alunos que trabalham apresentaram média menor
(15,97) de satisfação de vida do que os alunos que só estudam (16,95) (t= 2,30;
df=928; p<0,05). Houve, também, correlações positivas entre satisfação de vida e
renda e apoio do pai à escolha.
Quanto ao comportamento exploratório vocacional, a média geral em
exploração de si foi de 82,4 (SD=13,98) e em exploração do ambiente foi de 46,0
(SD=9,29). Não houve diferenças de gênero, tipo de universidade e turno do curso
nos níveis de exploração. Alunos que estão em 1ª graduação, já cursaram uma parte
ou já concluíram outro curso superior também não diferiram nos níveis de
exploração vocacional. Com relação ao período no curso, alunos de final de curso
apresentam maiores níveis de exploração de si (83,8) [F(2,898)=3,35; p<0,05] e do
ambiente (47,3) [F(2,902)=5,67; p<0,01] do que alunos de início de curso (80,9 e
44,8, respectivamente); não houve diferença em relação aos alunos de meio de
curso. Os alunos que já sabem o que vão fazer após a graduação apresentaram
níveis maiores de exploração de si (84,8) e do ambiente (48,1) em relação àqueles
que estão em dúvida (81,3 e 45,2) ou não sabem o que vão fazer (77,7 e 41,9)
[F(2,901)=10,56; p<0,001; F(2,905)=18,68; p<0,001, respectivamente]. Alunos
que participam de atividades acadêmicas não-obrigatórias apresentaram também
níveis significativamente maiores de exploração de si (84,3) e do ambiente (47,7)
em relação aos alunos que não exercem nenhuma atividade (80,7 e 44,5) (t=5,24;
df=905; p<0,001; t=3,87; df=901; p<0,001, respectivamente). A exploração do