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não seria apenas a de distinguir objetos, mas a de servir também
como instrumento de identificação, distinção e demarcação de
indivíduos e de grupos sociais. (NORBERTO, v. 16, n. 2, 2004)
As diferentes marcas de produtos visam atender características específicas
dos nichos mercadológicos, com as fusões e incorporações
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de algumas
empresas, ocorreu também a duplicação de marcas de um mesmo produto para
atender segmentos diferentes dentro da sociedade. Os consumidores passaram a
encontrar uma grande a variedade de produtos, graças ao alargamento de ofertas
oferecidas pelas diversas linhas das empresas, como também a possibilidade de
um menor preço na aquisição da mercadoria, graças a utilização de matéria prima
de menor qualidade, como também devido a concorrência e aos “entrechoques”
das marcas.
O problema da obsolescência do produto pode ser sentido pelo consumidor
com um problema de garantia ou qualidade, nesta categoria podem ser incluídos
defeitos de fabricação, mau funcionamento, prazos de validade estipulados dos
produtos, lançamento de novos produtos etc.
Os homens de negócio desenvolveram através dos anos uma
variedade de expressões para descrever aquele ponto crítico em que
seu produto se estragará ou terá probabilidade de estragar-se. Falam
em “ponto de utilidade exigida”, em “época de falha” ou em “data de
morte do produto”. Estabelecer o tempo de vida provável de um
produto não é muito difícil. Muitas vezes é possível fazer
determinando a duração da vida de seu elo mais fraco. A vida de um
produto tende a ser tão longa quanto à daquele elo, especialmente se
ele for difícil de substituir (PACKARD, 1965, p. 53).
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Podemos lembrar o caso da Batavo e da Parmalat, que se fundiram e passaram a atuar em
diversos segmentos do mercado, até que a Parmalat – representada por seus acionistas –
começou a apresentar dificuldades financeiras, e hoje a Batavo assume a liderança e amplia seu
mercado com a fabricação de diversos produtos que visam atender os mais diferenciados públicos.
Como podemos ver neste pedaço do artigo apresentado no 09/03/2005, na revista eletrônica Isto é
Dinheiro: “Com a casa arrumada, a Batavo deu início a uma avalanche de produtos, sobretudo
derivados refrigerados de leite, como iogurtes, leites fermentados e sobremesas. Só em 2004, 44
novidades chegaram ao varejo. Em pouco mais de um ano, o portfólio de produtos saltou de 110
para 202. A Batavo aproveitou o encolhimento da Parmalat para se lançar no mercado onde os
italianos eram mais fortes, o de leites especiais, aqueles reforçados por vitaminas, cálcio, ferro,
entre outros. A Batavo, aliás, garantiu que a marca Parmalat não desaparecesse inteiramente das
gôndolas. Em outubro de 2003, a companhia paranaense havia assinado um contrato de uso da
marca italiana no mercado de refrigerados. Quando a crise veio, os italianos tentaram recuperar os
direitos. O caso foi parar mais uma vez nos tribunais e a Batavo levou a melhor nos julgamentos
das duas primeiras instâncias.Mas o embate jurídico entre elas continua, tanto pelo controle
acionário, como pelo uso da marca”.
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/391/negocios/socio_sumiu.htm