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1. INTRODUÇÃO
acompanhar regularmente estes pacientes principalmente em área
endêmica, já que não existe orientação da notificação dos casos subclínicos
oligossintomáticos (Brasil, 2005), ressaltando, também, que cerca de 25%
deles podem evoluir para forma clássica da LVA (Badaró et al,1986b).
Neste momento o Ministério da Saúde, também, mudou sua estratégia
de controle da infecção priorizando os municípios silenciosos, sem
ocorrência de casos, visando minimizar ou evitar os problemas referentes ao
agravo em outras áreas (Brasil, 2003). Então, são necessárias ações
conjuntas de municípios e Estados que convivem mais tempo com a
endemia, identificando suas características epidemiológicas e implantando
ações de vigilância e controle voltadas às necessidades regionais.
O agravo epidemiológico com o aumento da ocorrência de LVA no
município de Barcarena,de forma crescente e sistemática, nos últimos anos
(Sespa, 2003); riscos de urbanização e Peri-urbanização para outros
municípios e para a capitaI do Estado, Belém (distante 20 km direto), intenso
fluxo migratório pela instalação de grandes projetos industriais, e fazer parte
de um importante eixo hidro-rodoviário do Estado, foi levado em conta para a
escolha do local do estudo. Considerando que existem escassas
informações da interação entre infecção humana por L.(L.) i. chagasi e a
resposta imune na região Amazônica Brasileira (Silveira 1997, Lainson e
Shaw 2005), procuramos estabelecer parâmetros específicos, de fácil
constatação na prática diária, principalmente, no sentido de auxiliar as
equipes de saúde da área endêmica, quanto ao diagnóstico, seguimento e,
também, a intervenção terapêutica precoce para esse problema de saúde