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FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE EDUCAÇÃO
Decretos Estaduais nº9843/66 e nº 16.719/74 e Parecer CEE/MG nº99/930
UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRÊS CORAÇÕES
Decreto Estadual nº 40.229, de 29/12/1998
Pró-Reitoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão
ESTUDO RADIOGRÁFICO COMPARATIVO ENTRE A CRONOLOGIA DE
MINERALIZAÇÃO DENTÁRIA E A MATURAÇÃO ÓSSEA DAS VÉRTEBRAS
CERVICAIS
Três Corações
2005
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JAMILLI HELENA MATOS SALIBA
ESTUDO RADIOGRÁFICO COMPARATIVO ENTRE A CRONOLOGIA DE
MINERALIZAÇÃO DENTÁRIA E A MATURAÇÃO ÓSSEA DAS VÉRTEBRAS
CERVICAIS
Dissertação apresentada à Universidade Vale
do Rio Verde – UNINCOR, como parte das
exigências do Programa de Mestrado em
Clínica Odontológica, Área de Concentração
Diagnóstico Bucal, para obtenção do título de
Mestre.
Orientadora
Profª. Drª. Mônica Costa Armond
Três Corações
2005
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DEDICATÓRIA
Aos meus amados pais, Jamil e Maria Helena, exemplos incomparáveis de
determinação, caráter e amor.
Aos meus irmãos Henrique e Gustavo, pelo carinho e convivência fraterna.
Ao meu querido namorado Fábio, pelo companheirismo e compreensão por tantas
ausências.
AGRADECIMENTO ESPECIAL
A Deus,
por iluminar o meu caminho e presentear- me com saúde, força e sabedoria.
AGRADECIMENTOS
Ao professor doutor Adair Ribeiro, Magnífico Reitor da Universidade Vale do
Rio Verde de Três Corações, pela dedicação e incentivo ao ensino.
À minha orientadora, professora doutora Mônica Costa Armond, exemplo
incontestável de educadora, pela dedicação, presteza e amizade, minha eterna gratidão.
Ao professor doutor Rodrigo Generoso, pelos valiosos conhecimentos cedidos
para esta pesquisa.
Ao professor doutor Marcos Moisés, pelas sugestões que enriqueceram o trabalho.
Aos professores do Mestrado em Clínica Odontológica, pela convivência e
amizade.
À querida amiga Aléida, que durante esta caminhada tornou-se personagem
especial de minha história, minha admiração e gratidão.
Aos colegas de mestrado Alexandro, Darklê, André, Andréa, Marco Aurélio,
Fernanda e Diego, pelo apoio nos momentos de dificuldade e alegria no convívio desses
dois anos.
Ao professor Jéferson, que mesmo não estando mais entre nós, foi exemplo
constante de alegria.
Ao professor Márcio, que me recebeu de braços abertos no Estágio
supervisionado na disciplina de histologia dental.
Ao doutor Eduardo Henrique, pela ajuda na coleta de dados.
As minhas colegas de trabalho em Betim, Flávia, Juliana, Solange, Márcia, Zélia,
Cida, Michele, Edmara, Patrícia, Idiana, Estael, Janaína e Ana Lúcia, pela amizade e
profissionalismo.
As minhas queridas tias Maria José e Vera, pelo apoio, dedicação e carinho com a
minha família.
Ao meu tio Adriano, que se tornou um anjo, e tenho certeza que sempre que
suplico, intercede por mim junto a Deus.
“Qualidade nunca é um acidente; é resultado de uma intenção firme, de
um esforço sincero, de direção inteligente e da execução caprichada.”
Dr.Faissol
SUMÁRIO
Página
LISTA DE ILUSTRAÇÕES........................................................................................ 9
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS................................................................. 10
RESUMO....................................................................................................................... 11
ABSTRACT................................................................................................................... 13
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 15
2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................... 17
2.1 Vértebras Cervicais................................................................................................ 17
2.2 Mineralização Dentária......................................................................................... 27
3. PROPOSIÇÃO........................................................................................................ 37
4. MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................... 38
5. RESULTADOS......................................................................................................... 49
6. DISCUSSÃO............................................................................................................. 59
7. CONCLUSÕES....................................................................................................... 63
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 64
ANEXOS....................................................................................................................... 68
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Página
FIGURA 1 - Iniciação....................................................................................................
41
FIGURA 2 - Aceleração................................................................................................
42
FIGURA 3 - Transição..................................................................................................
43
FIGURA 4 - Desaceleração...........................................................................................
44
FIGURA 5 - Maturação.................................................................................................
45
FIGURA 6 - Finalização................................................................................................
46
FIGURA 7 - Cronologia de mineralização de dentes permanentes...............................
47
FIGURA 8 - Radiografia panorâmica............................................................................
48
FIGURA 9 - Distribuição dos pacientes quanto ao sexo...............................................
49
FIGURA 10 - Distribuição dos pacientes quanto às fases de maturação vertebral.......
50
FIGURA 11 - Distribuição dos pacientes quanto às fases de maturação vertebral de
acordo com o sexo..........................................................................................................
51
TABELA 1 - Resultados da Análise de Variância com dois fatores (Fases de
maturação vertebral e sexo) em relação à idade do paciente…………………….........
52
TABELA 2 - Análise descritiva e comparativa da idade de mineralização dentária
estimada dos pacientes de acordo com a Fase de maturação vertebral e o
sexo…………………………………………………………………………................
53
FIGURA 12 - Média da idade estimada de mineralização dos dentes canino inferior
esquerdo, 2º pré-molar inferior esquerdo e 2º molar inferior esquerdo dos pacientes
de acordo com as fases de maturação vertebral e o sexo…………................................
54
TABELA 3 - Resultados da Análise de Variância com dois fatores (fases de
maturação vertebral e sexo) em relação à idade cronológica do paciente.....................
56
TABELA 4 - Análise descritiva e comparativa da idade cronológica dos pacientes de
acordo com as fases de maturação vertebral e o
sexo……………………….............................................................................................
57
FIGURA - 13 Média da idade cronológica dos pacientes de acordo com as fases de
maturação vertebral e o sexo..........................................................................................
58
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
VC - Vértebras cervicais
C2 - Segunda vértebra cervical
C3 - Terceira vértebra cervical
C4 - Quarta vértebra cervical
SCP - Surto de crescimento puberal
Dente 33 - Canino inferior esquerdo
Dente 35 - Segundo pré-molar inferior esquerdo
Dente 37 - Segundo molar inferior esquerdo
RESUMO:
ESTUDO RADIOGRÁFICO COMPARATIVO ENTRE A CRONOLOGIA DE
MINERALIZAÇÃO DENTÁRIA E A MATURAÇÃO ÓSSEA DAS VÉRTEBRAS
CERVICAIS
SALIBA, Jamilli Helena Matos, 2005. Estudo radiográfico comparativo entre a
cronologia de mineralização dentária e a maturação óssea das vértebras cervicais. 85p
(Dissertação- Mestrado em Clínicas Odontológicas). Universidade Vale do Rio Verde –
UNINCOR – Três Corações- MG
Os objetivos desta pesquisa foram verificar se a cronologia de mineralização dos dentes 33,
35 e 37 ocorre concomitantemente com as fases I, II, III e IV de maturação óssea das
vértebras cervicais entre brasileiros, e estimar a média de idade de mineralização dentária em
relação às fases I, II, III, IV de maturação óssea das vértebras cervicais. Foram utilizadas 278
radiografias de pacientes leucodermas (139 radiografias cefalométricas laterais e 139
panorâmicas) de arquivo. A idade cronológica selecionada foi entre 7 e 15 anos, dividida em
8 faixas etárias ( 7 a 8 anos, 8 a 9 anos, 9 a 10 anos, 10 a 11 anos, 11 a 12 anos, 12 a 13 anos,
13 a 14 anos, 14 a 15 anos) para os sexos feminino e masculino. Todas as radiografias foram
de diagnóstico, ou seja, sem tratamento ortodôntico prévio, sendo as duas radiografias de cada
paciente realizadas no mesmo dia. Por meio da radiografia cefalométrica lateral foram
inspecionados os aspectos morfológicos dos corpos vertebrais de C2, C3 e C4, e para
identificar os diferentes estágios de mineralização dentária utilizamos a radiografia
panorâmica. Concluímos que à medida que as fases de maturação óssea das vértebras
cervicais progridem, a idade estimada de mineralização dentária também caminha para a
maturidade de forma linear. Não existiu diferença significativa entre os sexos quanto à média
de idade estimada de mineralização dentária para cada uma das quatro fases de maturação
vertebral. Concluímos ainda que a média de idade estimada de mineralização de um paciente
do sexo masculino ou feminino, na fase I (Iniciação) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 8 anos (6; 13 anos), média de idade estimada de mineralização de um
paciente do sexo masculino ou feminino, na fase II (Aceleração) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 10 anos (6; 14 anos), média de idade estimada de mineralização de um
paciente do sexo masculino ou feminino, na fase III (Transição) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 11 anos (7; 14 anos) e que a média de idade estimada de mineralização
de um paciente do sexo masculino ou feminino, na fase IV (Desaceleração) de maturação
vertebral, é aproximadamente de 13 anos (8; 14 anos).
Palavras-chave: vértebras cervicais, idade óssea, idade dental, radiografia cefalométrica
lateral.
ABSTRACT:
COMPARATIVE RADIOGRAPHIC STUDY BETWEEN THE DENTAL
MINERALIZATION CHRONOLOGY AND THE CERVICAL VERTEBRAE BONE
MATURATION
SALIBA, Jamilli Helena Matos, 2005. Comparative radiographic study between the
dental mineralization chronology and the cervical vertebrae bone maturation. 85p
(Dissertation – Masters in Deontological Clinics). University Vale do Rio Verde – UNINCOR
– Três Corações- MG / Brazil
The objectives of this research were to verify if the mineralization chronology of the teeth 33,
35 and 37 occurs simultaneously with phases I, II, III and IV of the cervical vertebrae bone
maturation, among Brazilian individuals and estimate the average age of dental mineralization
related to the cervical vertebrae bone maturation phases I, II, III and IV. It was used 278 x-
rays of leukoderma patients (139 lateral cephalometric x-rays and 139 panoramic) from the
Orthodontics Clinic. The chronological age selected was between 7 and 15 years old, and then
divided into 8 age ranges (7 to 8 years old, 8 to 9 years old, 9 to 10 years old, 10 to 11 years
old, 11 to 12 years old, 12 to 13 years old, 13 to 14 years old and 14 to 15 years old) both for
man and women. All the x-rays were diagnosis x-rays, that means, no previous orthodontic
treatment and both carried out at the same day. Through the lateral cephalometric x-ray the
morphological aspects of the vertebrae C2, C3 and C4 were analyzed and to identify the
different stages of dental mineralization we used the panoramic x-ray. We concluded that as
much the vertebrae bone maturation progresses the estimated dental mineralization age also
moves toward maturity in a linear way; there was no meaningful difference concerning
different sexes according to the estimated average age for dental mineralization during each of
the 4 vertebrae maturation phases. we also concluded that the estimated mineralization age of
a man r a woman during phase I (Start) of vertebral maturation, is approximately 8 years (6.0,
13 years), estimated average mineralization age of a man or a woman in phase II
(acceleration) of vertebral maturation, is approximately 10 years; (6.0, 14 years), at phase III
(transcription) of vertebral maturation, is approximately 11 years (7,0; 14 years) and at phase
IV (slowing down) of vertebral maturation is approximately 13 years (8,0; 14 years).
Key words: Cervical vertebrae, bone age, dental age, lateral cephalometric x-rays.
INTRODUÇÃO
Os diferentes parâmetros para estimar a maturação óssea de um indivíduo em fase
de crescimento e desenvolvimento puberal, tais como: idade dental, idade óssea, crescimento
corporal, menarca no sexo feminino, mudança de voz no sexo masculino (BENEMANN;
SAMPAIO; BERTHOLD, 1997) e a observação das vértebras cervicais (LAMPARSKI, 1972;
TAVANO et al., 2000) são fundamentais para o diagnóstico, o planejamento e a execução do
tratamento ortodôntico/ortopédico facial. Segundo Todd1
1
(1937), enquanto o crescimento é o
aumento de volume permanente e irreversível, porém limitado no tempo e espaço em duração
e grandeza, o desenvolvimento é a progressão.
Na clínica de ortodontia e ortopedia facial, a associação desses vários métodos nos
fornece indicativos para a determinação da idade biológica do indivíduo. A observação
radiográfica das alterações morfológicas dos corpos vertebrais C2, C3, C4, por meio da
radiografia cefalométrica lateral, vem sendo objeto de vários estudos
no decorrer das últimas
décadas, como ferramenta auxiliar na estimativa do Surto do Crescimento Puberal (SCP)
(SANTOS & ALMEIDA, 1999; TAVANO et al. 2000; ARMOND, 2002; GENEROSO,
2003; CABRAL, 2005). Várias pesquisas constataram que a inspeção das vértebras cervicais
é estatisticamente válida, confiável e aplicável na prática clínica, inclusive evitando o uso da
radiografia carpal, diminuindo assim a exposição ionizante e o custo ao paciente.
O estágio de mineralização dos dentes permanentes e a sua relação com a idade óssea
formam também outro caminho de investigação que vem sendo percorrido, passível de novas
avaliações (CARVALHO, 1993; CASTILHO, 1994; CORDEIRO et al., 1997;
GONÇALVES, 1998). Para o nível de desenvolvimento dental, o exame mais utilizado é a
radiografia panorâmica, que em um único filme evidencia todos os dentes das duas arcadas e
estruturas ósseas circunjacentes. As imagens dos dentes ou dos germes dentários são então
comparadas com gráficos de trabalhos clássicos como, por exemplo, os de Nolla (1960) e de
Nicodemo et al. (1974). Já o estudo de Moraes (1991) mostrou que dentre os índices de
avaliação do desenvolvimento puberal, a idade dentária é a que mais se aproxima da idade
cronológica.
Cruz (2002) relacionou a maturação óssea das vértebras cervicais com o grau de
desenvolvimento dental pela Tabela de Nolla (1960), e concluiu que houve correlação
1
TODD, T. W. Differential skeletal maturation in relation to sex, race, variability and disease. Child Develop., 2: 45-65, 1931.
positiva, ou seja, as vértebras cervicais e o desenvolvimento dental progridem
concomitantemente.
Diante do exposto ficam as inquietações: será que há diferença de resultados
comparando o trabalho de Cruz 2002, que utilizou a Tabela de Nolla (1960), de parâmetro
estrangeiro, com a cronologia de mineralização dentária, entre brasileiros, por meio da Tabela
de Nicodemo, Moraes e Médici Filho (1974)? Esta ferramenta poderá auxiliar o
ortodontista/ortopedista na estimativa de crescimento e desenvolvimento puberal do paciente?
REFERENCIAL TEÓRICO
Para melhor entendimento, a revisão será dividida em duas partes distintas a
saber: considerações sobre vértebras cervicais e mineralização dentária.
2.1-Vértebras cervicais
Lamparski (1972) relacionou a maturação óssea das vértebras cervicais com a
idade óssea avaliada pela radiografia carpal. Foram analisadas radiografias cefalométricas
laterais de cem pacientes do sexo masculino e cem do sexo feminino, todos portadores de
classe I dentária. Estas radiografias foram utilizada para inspeção visual de forma e tamanho
das vértebras cervicais. Após feitas as observações, o autor desenvolveu seis estágios de
maturação óssea para as vértebras cervicais, baseado nas alterações morfológicas das mesmas:
Estágio 1 - Iniciação: as bordas inferiores de C2, C3 e C4 estão achatadas ou
planas; as bordas superiores de C3 e C4 encontram-se afuniladas de posterior para anterior; a
expectativa de crescimento puberal é grande (80 a 100%);
Estágio 2 -Aceleração: início de desenvolvimento de concavidade nas bordas
inferiores de C2 e C3; borda inferior de C4 plana ou achatada; C3 e C4 com formatos
tendendo a retangulares; a expectativa de crescimento puberal é significante (65 a 85%);
Estágio 3- Transição: presença de concavidades distintas nas bordas inferiores
de C2 e C3; início de desenvolvimento de concavidade na borda inferior de C4; C3 e C4
apresentam formatos regulares; a expectativa de crescimento puberal é moderada (25 a 65%);
Estágio 4 -Desaceleração: presença de concavidades distintas nas bordas
inferiores de C2, C3 e C4; formato de C3 e C4 aproximam-se de um quadrado; a expectativa
de crescimento puberal é reduzida (10 a 25%);
Estágio 5 - Maturação: presença de cavidades acentuadas nas bordas inferiores
de C2, C3 e C4; formato quadrado de C3 e C4; a expectativa de crescimento puberal é
insignificante (5 a 10%);
Estágio 6 - Finalização: presença de concavidades profundas inferiores de C2 e
C4; altura de C3 e C4 ultrapassando sua largura, crescimento puberal completo.
Lamparski concluiu que a avaliação da idade óssea por este meio mostrou-se
estatisticamente válida e confiável, apresentando o mesmo valor clínico que a avaliação da
radiografia carpal; as mudanças que ocorrem durante a maturação poderiam ser utilizadas
para a estimativa da idade esquelética de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento
puberal.
Nanda (1986) avaliou as variações estaturais em centímetros, a idade
cronológica, a idade da menarca e a idade óssea nas radiografias carpais e pelas vértebras
cervicais de 19 pacientes do sexo feminino, leucodermas. As radiografias foram realizadas
anualmente, dos três aos 19 anos de idade, sendo no mínimo dez e no máximo 15 radiografias
por paciente. A idade dental foi avaliada pela observação dos estágios de Nolla dos primeiros,
segundos e terceiros molares; as radiografias carpais foram avaliadas de acordo com Greulich
& Pyle (1949), e a idade vertebral baseada no trabalho de Lamparski (1972). A medida sela-
gnátio foi utilizada para determinar o momento do ápice do crescimento facial na
adolescência. Após a análise dos resultados, o autor concluiu que a idade esqueletal e a
avaliação da estatura e da idade vertebral podem ser utilizadas na definição do padrão de
desenvolvimento da face, de acordo com a medida sela-gnátio. Entretanto, a idade dentária
apresentou amplas variações, principalmente acima dos 13 anos. As correlações encontradas
entre a idade da menarca e o período de máximo crescimento não foram muito significativas.
O autor enfatiza a necessidade de se determinarem padrões individuais de crescimento para
cada paciente.
Com a finalidade de estudar a relação entre as vértebras cervicais e as
modificações que ocorrem na mandíbula durante o crescimento, O’Reilly e Yanniello (1988)
avaliaram radiografias cefalométricas laterais anuais de treze crianças do sexo feminino com
idade entre 9 e 15 anos de idade, em Cleveland-USA. Foram tomadas medidas do
comprimento total da mandíbula, comprimento do corpo e altura do ramo mandibular, e as
formas das vértebras cervicais de Lamparski (1972). Concluíram que aumentos
estatisticamente significativos, ao nível de 99% no comprimento mandibular estavam
associados às fases de maturação das vértebras cervicais: 1 – 2 (iniciação - aceleração); 2 – 3
(aceleração - transição); 3 - 4 (transição 3 - 4 desaceleração), enquanto o comprimento do
corpo e a altura do ramo estavam associados a estágios 1 - 2 (iniciação - aceleração); e 2 – 3
(aceleração - transição). Na média dos indivíduos, os estágios de 1 a 3 aconteceram antes do
surto de crescimento puberal, e os estágios 2 e 3 no ano imediatamente anterior ao pico de
crescimento puberal.
Hellsing (1991), estudando as dimensões das vértebras cervicais e
correlacionando-as com a altura corporal em 107 jovens com idades de 8, 11 e 15 anos, e 22
adultos, através de medidas feitas em radiografias laterais do crânio, observou que a altura e o
comprimento das vértebras aumentaram com a idade cronológica. No sexo feminino, em
função da maturidade precoce aos 15 anos, as medidas das vértebras alcançaram valores
correspondentes à idade adulta, enquanto esses valores foram significativamente menores no
sexo masculino. A correlação entre altura corporal e as variáveis de crescimento vertebral
para os indivíduos de 8 a 11 anos foi significativa, entretanto não houve correlação desses
parâmetros no caso dos indivíduos de 15 anos que haviam passado do pico de crescimento
puberal. Concluiu que o estudo das vértebras cervicais pode ser usado como indicador da
maturidade óssea, sendo uma alternativa em relação à radiografia carpal, e assim se evitaria
exposição ionozante desnecessária.
Com o propósito de comparar o crescimento mandibular durante a puberdade
com as características de crescimento do osso hióide, vértebra cervical, ossos carpais e o
aumento da estatura, Mitani e Sato (1992) estudaram uma amostra constituída de radiografias
cefalométricas laterais, radiografias carpais e dados de altura corporal de 33 japonesas,
escolhidas anualmente dos 9 aos 14 anos. Para a medida do crescimento da mandíbula, foi
traçada uma linha do condílio ao gnátio. Para as vértebras cervicais, foram tomadas medidas
lineares começando no ápice do processo odontóide e passando por pontos médios da base do
áxis e das bases da C3, da C4, e C5. Foi estabelecida uma linha que passava no ponto mais
anterior do corpo até o ponto mais posterior do corno maior do osso hióide. Para a mão, foram
tomadas medidas do tamanho dos metacarpos, pelos pontos médios basais e apicais ao nível
de epífise, e medidas lineares do comprimento das falanges. Correlação significativa foi
encontrada entre a altura corporal, ossificação da mão e punho e altura das vértebras; a
velocidade máxima de crescimento teve lugar entre 9 e 11 anos, com grande variação entre as
idades. Foi observado que as taxas de crescimento da mandíbula diferiram das outras taxas de
crescimento circumpuberal, tendo sido o tempo máximo da velocidade de crescimento da
mandíbula mais amplamente variável do que o dos outros parâmetros utilizados no estudo.
Embora o tempo e a magnitude de aceleração durante o crescimento circumpuberal dos vários
componentes do corpo tenham se modificado dentro de certa amplitude de diferença, o tempo
de crescimento da mandíbula apresentou-se mais variável do que o das outras áreas estudadas.
Hassel & Farman (1995) avaliaram a maturação esquelética das vértebras
cervicais, visualizadas nas radiografias cefalométricas laterais, e a correlacionaram com a
maturação esquelética através da radiografia carpal pelo método Fishman (1982). O objetivo
foi fornecer uma ferramenta adicional ao ortodontista para auxiliá-lo a estimar o potencial de
crescimento dos pacientes adolescentes. Os autores modificaram o método de Lamparski
(1972) e avaliaram apenas a segunda, terceira e quarta vértebras, pois essas são melhor
visualizadas nas radiografias cefalométricas laterais. Concluíram que esse método foi
confiável para avaliar a maturação esquelética dos pacientes em crescimento e
desenvolvimento puberal
Benemann, Sampaio e Berthold (1997), em detalhada revisão sobre a idade
biológica, descrevem os indicadores desta, enfatizando tanto a idade óssea e as diversas
técnicas usadas, como a idade dental e suas limitações. Concluíram que a idade esquelética ou
óssea parece ser a mais precisa, seguida das características sexuais secundárias, aspectos
morfológicos e idade cronológica. Em relação à idade dental, os autores afirmam que ela não
deve ser usada como indicador da maturidade biológica, em virtude de sua grande exposição a
alterações ambientais, nutricionais e raciais, dentre outras.
Com vistas ao estudo da idade óssea através das vértebras cervicais, utilizando
radiografias cefalométricas laterais, Zhang e Wang (1997) radiografaram 280 crianças com
idade entre 9 e 15 anos, de Beijing-China. Para a mensuração das vértebras, foi utilizado o
programa de computador AutoCad 12.0, comparando-se o contorno das vértebras cervicais
das crianças com o contorno das vértebras de adultos. As maiores modificações no contorno
das vértebras cervicais foram constatadas entre 12 e 14 anos, para as meninas, e entre 14 e 15
anos, para os meninos. Durante a puberdade, porém, as modificações do contorno das
vértebras não foram diferentes entre meninos e meninas. Da amostra, 42 meninas e 28
meninos com idade entre 9 e 13 anos possuíam radiografias carpais da mão esquerda. A
comparação entre os exames mostrou ter ocorrido simultaneamente a presença do osso
sesamóide do adutor do polegar e a concavidade do corpo da segunda vértebra cervical,
sugerindo que o começo do surto de crescimento puberal pode ser estimado pela observação
das vértebras cervicais em radiografia cefalométrica lateral.
Kucukkeles et al. (1999) associaram a maturação das vértebras cervicais
através do método de Hassel & Farman (1995), com o índice de maturação esquelética através
do punho e mão pelo método de Fishman (1982), em 180 radiografias carpais e radiografias
cefalométricas laterais de indivíduos dos sexos masculino e feminino, entre 8 e 16 anos,
obtidas dos arquivos da Faculdade de Odontologia da Universidade de Marmara, Istambul-
Turquia. Depois da análise de três examinadores, foram calculados os erros interexaminadores
e intra-examinador, e selecionadas para o estudo as leituras feitas pelo examinador que obteve
o melhor índice de correlação (r
2
=0,74, p<0,001). Os resultados indicaram alta correlação
entre as idades esqueléticas através das análises das radiografias carpais e das radiografias
cefalométricas laterais, permitindo aos autores concluir que o estudo da maturação das
vértebras cervicais pode ser um meio confiável de avaliação da idade óssea.
Santos & Almeida (1999) verificaram a confiabilidade da utilização das
alterações morfológicas das vértebras cervicais como método de determinação do estágio de
maturação esquelética, comparando-o com os eventos de ossificação que ocorrem na região
da mão e punho. Para tanto, estudaram 77 conjuntos de radiografias de pacientes da
Faculdade de Araçatuba – São Paulo, dos sexos masculino e feminino, em faixa etária
variando dos 8 anos e 5 meses aos 16 anos e 5 meses. Os dois tipos de exames radiográficos
foram avaliados por seis examinadores devidamente treinados. Os resultados obtidos
revelaram que os dois métodos, quando analisados separadamente, apresentaram fácil
aplicação e puderam ser reproduzidos com confiança, observando-se correlação positiva e
estatisticamente significativa entre ambos. Os autores concluíram que as alterações
morfológicas das vértebras cervicais, observadas nas radiografias cefalométricas laterais que
rotineiramente compõem a documentação ortodôntica, constituem-se em método adicional
útil na determinação da idade esquelética do indivíduo.
Tavano et al. (2000), em revisão bibliográfica sobre maturação das vértebras
cervicais por meio das radiografias cefalométricas laterais, enfatizaram a importância deste
método radiográfico como alternativa para estimar o surto de crescimento puberal,
diminuindo assim a exposição dos pacientes às radiações ionizantes. Descreveram ainda, de
maneira simplificada, o método de Hassel & Farman (1995), utilizado pela maioria dos
pesquisadores para avaliar as fases de maturação das vértebras cervicais.
Com o propósito de analisar a validade das seis fases de maturação das
vértebras cervicais (C1 até C6) como indicador biológico da maturação esquelética, e
relacioná-las com o crescimento mandibular através da medida condílio–gnátio (Co-Gn),
Franchi, Baccetti e McNamara Jr. (2000) estudaram radiografias cefalométricas laterais de 24
indivíduos (15 meninas e 9 meninos), e concluíram que o método foi capaz de detectar o
aumento de desenvolvimento e de crescimento mandibular e facial durante o intervalo entre
os estágios 3 e 4 das vértebras, quando também ocorre o pico na altura do corpo. A taxa dos
indivíduos que se apresentaram com o pico na altura corporal foi de 100% nos meninos e 87%
nas meninas. A altura e o comprimento total da mandíbula (Co-Gn) mostraram aumento
significativo durante o intervalo de crescimento das fases 3 a 4, quando comparados com o
intervalo entre as fases 2 e 3, e significativa desaceleração durante o intervalo das fases 4 e 5.
O comprimento do ramo mandibular através das medidas condílio–gônio (Co-Go) e sela-
gnátio (S-Gn) também mostrou significativa desaceleração do crescimento durante o intervalo
entre os estágios 4 e 5. Concluíram, ainda, que a maturação das vértebras cervicais em
radiografias cefalométricas laterais é um método apropriado para a avaliação do surto de
crescimento puberal e do crescimento mandibular, podendo dar indicações concernentes à
época apropriada para tratamento das deficiências mandibulares.
Armond, Castilho e Moraes (2001) analisaram 110 radiografias cefalométricas
laterais e carpais de pacientes leucodermas, brasileiros, dos sexos masculino e feminino, com
idade variando de 8 a 15 anos e 4 meses, com o objetivo de correlacionar as alterações
morfológicas da C2 (processo odontóide), C3 e C4, pelo método proposto por Hassel e
Farman (1995) em radiografias cefalométricas laterais, com a curva de crescimento puberal de
Martins & Sakima (1977) em radiografias carpais. Os resultados revelaram que a média das
fases de maturação das vértebras cervicais foi a mesma para os sexos masculino e feminino
(2,6) nos pacientes antes do SCP; nos grupos após o pico do SCP, entretanto, a média das
fases foi ligeiramente maior no sexo masculino (3,5) em relação ao sexo feminino (3,2).
Consideraram que a grande variedade de faixas etárias encontradas em cada fase da
maturação das vértebras cervicais tornou difícil considerar a idade cronológica como
indicador fidedigno da idade biológica, e concluíram que a avaliação radiográfica das
vértebras cervicais constitui um parâmetro alternativo, confiável e prático na avaliação
esquelética, podendo substituir outros métodos utilizados para estimar a maturação
esquelética de um indivíduo.
Com a finalidade de testar a confiabilidade do método de estudo da maturação
das vértebras cervicais como um indicador da idade esquelética durante o período de
crescimento puberal, Chang et al. (2001) analisaram radiografias cefalométricas laterais e
carpais de uma amostra de 503 indivíduos de Taiwan, na faixa etária entre 8 e 18 anos. Para o
estudo da maturação das vértebras foram usados os indicadores Hassel e Farman (1995), e
para os ossos carpais, o método de Fishman (1982). Sobre os resultados foram aplicados
testes estatísticos que demonstraram haver correlação estatisticamente significativa entre os
dois métodos. Os testes de confiabilidade intra-examinador e interexaminadores não
mostraram diferenças significativas. Os resultados indicaram que o método de avaliação da
idade óssea pela maturação das vértebras cervicais é confiável, reprodutível e válido.
Armond (2002) realizou uma pesquisa em que comparou as fases da maturação
óssea das vértebras cervicais, de acordo com o método de Hassel & Farman (1995), com as
más-oclusões Classes I e II de Angle. A radiografia utilizada para analisar as vértebras
cervicais foi a cefalométrica em norma lateral, e as más-oclusões, através de modelos de
estudo em gesso. Foram selecionados 361 pacientes, brasileiros, sem tratamento
ortodôntico/ortopédico facial prévio, na faixa etária de oito a 15 anos de idade. A conclusão
foi de que não houve correlação estatística significante entre as fases de maturação óssea das
vértebras cervicais com as más-oclusões Classes I e II de Angle.
Cruz (2002) propôs avaliar as fases de maturação das vértebras cervicais (C2,
C3 e C4), de acordo com o método proposto por Lamparski (1972), modificado por Hassel &
Farman (1995), com os estágios de desenvolvimento dos dentes 43 e 47, segundo a
classificação de Nolla (1960), considerando sexo e idade cronológica. Realizou-se um estudo
transversal com 252 pacientes dos sexo masculino e feminino, nas faixas etárias entre 8 e 15
anos de idade, na cidade de Salvador - Bahia. As mudanças morfológicas das vértebras
cervicais foram analisadas em radiografias cefalométricas laterais, e os estágios de
desenvolvimento dental em radiografias panorâmicas. Os resultados mostraram que à medida
que a idade cronológica aumentava, as fases de maturação das vértebras cervicais também
aumentavam, sendo mais precoces nos pacientes do sexo feminino. Ficou comprovada
correlação positiva entre os estágios de desenvolvimento dos dentes 43 e 47 e a idade
cronológica; no entanto, não houve diferença significativa entre pacientes dos sexos feminino
e masculino. A avaliação das fases de maturação das vértebras cervicais e estágios de
desenvolvimento dental demonstrou correlação positiva e moderada, ou seja, enquato as fases
de maturação das vértebras cervicais progridem, os estágios de desenvolvimento dental
também caminham para a maturidade de forma linear. Controlando o efeito da variável sexo,
observou-se que essa variável tem pouca influência na correlação estudada. Porém, quando se
associou à variável idade cronológica, o grau dessa correlação diminuiu muito. Ao controlar-
se o efeito da idade cronológica e sexo através do coeficiente de correlação parcial, reafirmou-
se a fraca influência da variável sexo e o grande impacto da idade cronológica sobre a
correlação entre as variáveis em estudo. Os resultados indicaram fraca correlação entre as
fases de maturação das vértebras cervicais e os estágios de desenvolvimento dental, quando
controladas as variáveis sexo e idade cronológica. Concluiu-se que há dificuldades de se
estabelecer correspondência entre a idade cronológica, maturação óssea vertebral e
desenvolvimento dental, logo, é aconselhável somar o maior número possível de informações,
para se obter uma idade biológica mais próxima da real.
Schusterchitz e Haiter Neto (2002) publicaram um estudo correlacionando as
fases da maturação óssea por meios das vértebras cervicais com as alterações ósseas ocorridas
nas regiões do carpo. A amostra foi composta por 240 indivíduos brasileiros, sendo 111 do
sexo masculino e 129 do sexo feminino, apresentando boa saúde, com idades variando entre
sete e 15 anos. Desta amostra foram realizadas radiografias carpais e radiografias
cefalométricas laterais. Para a estimativa da maturação óssea foram utilizados os métodos de
GRAVE & BROWN (1976), que analisam a seqüência de eventos de ossificação observada
numa radiografia carpal, e o método de HASSEL & FARMAN, que avalia a maturação óssea
utilizando as variações morfológicas observadas nas vértebras cervicais dois, três e quatro,
visualizadas em radiografias cefalométricas laterais. Os resultados encontrados demonstram
que, de modo geral, o surto de crescimento puberal ocorre mais precocemente na população
brasileira se comparado com os dados da literatura mundial, e que após correlacionar os dois
métodos de estimativa de maturação óssea conclui-se que um estágio cervical pode estar
correlacionado com mais de um estágio carpal, e ainda, que essas correlações são diferentes
entre os sexos. Concluíram também que vértebras cervicais podem auxiliar na determinação
do estágio de maturação em que o indivíduo se encontra, mas não devem ser usadas de forma
absoluta.
Generoso (2003) correlacionou as seis fases de maturação das vértebras
cervicais, pelo método de Hassel & Farman (1995), com a idade cronológica. A amostra era
de 380 pacientes leucodermas, brasileiros, dos sexos masculino e feminino, com idade
variando de seis a 16 anos. A radiografia utilizada para analisar as alterações da vértebras
cervicais foi a cefalométrica em norma lateral. Os resultados apresentaram correlação direta
da idade cronológica com a maturação das vértebras cervicais. A conclusão foi de que nas
faixas etárias analisadas não houve diferença estatística entre os sexos até os 12 anos, porém,
a partir desta idade, o sexo feminino mostrou maior aceleração na maturação das vértebras
cervicais.
Coscarelli (2003) realizou um trabalho com o objetivo de revisar a literatura
sobre os métodos de avaliação da maturação óssea para estimar as fases do crescimento e
desenvolvimento puberal do indivíduo. Concluiu que a avaliação da maturação esquelética
através da observação das vértebras cervicais é simples, fácil e confiável, tendo uma alta
correlação com o método de avaliação esquelética por meio de radiografias carpais.
Cabral (2005) teve por objetivo mensurar e comparar as dimensões anteriores,
posteriores e ântero-posteriores dos corpos vertebrais da terceira e quarta vértebras cervicais,
nas seis fases de maturação óssea, para estabelecer uma dimensão média dos corpos
vertebrais dessas vértebras. Foram selecionadas 240 radiografias cefalométricas laterais
iniciais de pacientes dos sexos masculino e feminino, na faixa etária de cinco a 46 anos, não-
portadores de anomalias nas vértebras cervicais e sem história prévia de tratamento
ortodôntico e/ou ortopédico facial, do arquivo da Clínica de Estágio de Ortodontia e
Ortopedia Funcional dos Maxilares da UNINCOR. Após análise estatística, os resultados
permitiram concluir que na dimensão posterior da quarta vértebra cervical (C4-P), as médias
das medidas vertebrais foram significativamente superiores no sexo masculino no estágio 6;
na dimensão ântero-posterior da terceira vértebra cervical (C3-AP), as médias das medidas
vertebrais foram significativamente superiores no sexo masculino nos estágios 3 e 6, e para a
dimensão ântero-posterior da quarta vértebra cervical (C4-AP), as médias das medidas
vertebrais foram significativamente superiores no sexo masculino nos estágios 3, 4 e 6. Nas
demais fases de maturação vertebral as medidas para os sexos masculino e feminino não
foram estatisticamente significantes (p > 0,05). Foram estabelecidas as dimensões médias da
terceira e quarta vértebras cervicais para as variáveis estudadas.
Sadoco (2005) comparou as medidas do comprimento efetivo, comprimento do
ramo e do corpo da mandíbula (Co-Gn, Co-Go, Go-Gn), em pacientes com padrão Classe I e
Classe II, em uma mesma fase de maturação das vértebras cervicais, e ainda correlacionou a
altura facial anterior inferior (AFAI) com as medidas do comprimento efetivo da mandíbula
nos pacientes com padrões Classe I e Classe II, a fim de determinar se o padrão esquelético
sofreu influência dessa medida. Foram utilizadas 160 radiografias cefalométricas laterais de
pacientes dos sexos masculino e feminino sem tratamento prévio. Os resultados mostraram
não haver diferença estatisticamente significante, quando se compararam as medidas Co-Gn,
Co-Go, Go-Gn em pacientes com padrão Classe I e Classe II, na mesma fase de maturação
das vértebras cervicais, exceto a medida CoGo no sexo masculino fase 4, e no sexo feminino
fase 3, para CoGn no sexo feminino fase 3, e para a medida CoGn no sexo masculino fases 2
e 3, e sexo feminino fase 3. Já para a medida AFAI ocorreu diferença estatisticamente
significante entre os padrões Classes I e II na fase 5, em que os valores obtidos para a Classe
II foram maiores que os da Classe I.
Vieira (2005) averiguou a existência de diferenças no comprimento efetivo da
face média (Co-A) entre indivíduos brasileiros, leucodermas, apresentando padrões Classe I e
Classe II esqueléticos nas mesmas fases de maturação óssea das vértebras cervicais. Foram
selecionadas 160 radiografias cefalométricas laterais iniciais de pacientes dos sexos
masculino e feminino, na faixa etária de 7 a 13 anos, não-portadores de anomalias nas
vértebras cervicais e sem história prévia de tratamento ortodôntico e/ou ortopédico facial, do
arquivo da Clínica de Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares da UNINCOR. Os
resultados mostraram não existir diferença estatisticamente significante entre os indivíduos
com padrão Classe I e padrão Classe II, nem entre os sexos masculino e feminino. Contudo,
apenas a variação da medida Co-A na fase 1 (iniciação) de maturação óssea das vértebras
cervicais foi significativamente menor do que nas demais fases dos dois grupos estudados. O
autor concluiu que tanto indivíduos apresentando padrão Classe I como padrão Classe II, dos
sexos masculino e feminino, apresentaram comprimento efetivo da face média semelhante nas
fases de maturação óssea das vértebras cervicais estudadas.
2.2-Mineralização dentária
Nolla (1960) apresentou uma tabela de avaliação da idade dentária, criada a
partir de uma amostra de 25 pacientes do sexo feminino e 25 do sexo masculino, em
Michigan-USA. Para isso, analisou o desenvolvimento dos dentes permanentes e dividiu a
mineralização em dez fases. Encontrou poucas diferenças no desenvolvimento entre os lados
direito e esquerdo na mesma criança, e não encontrou diferenças significantes de
mineralização entre os sexos masculino e feminino.
Demirjian, Goldstein e Tanner (1973), ao estudarem radiografias panorâmicas
de 2.928 crianças e adolescentes com ascendência franco-canadense, dos sexos masculino e
feminino, em idade variando entre 3 e 17 anos, propuseram um novo método para avaliação
da idade dental através da imagem radiográfica do dente em formação, classificando as fases
de maturação em oito estágios de A a H. Os estágios são assim descritos:
A - início de calcificação na porção superior da cripta, em forma de cone ou
cones invertidos, sem fusão entre os pontos de calcificação;
B - fusão dos pontos de calcificação, formação de cúspides, delimitação da
superfície oclusal;
C - formação completa do esmalte oclusal, início da extensão cervical,
deposição de dentina na porção superior e início do contorno da câmara pulpar;
D - coroa quase completa antes da união amelocementária, teto da câmara
pulpar bem definido;
E - paredes da câmara pulpar mais definidas, tamanho da raiz menor do que a
altura da coroa para os dentes posteriores, presença marcante dos cornos pulpares e início da
bi ou trifurcação radicular;
F - paredes da câmara pulpar formando um triângulo isósceles, tamanho da
raiz igual ou ligeiramente maior do que a altura da coroa; na região de furca dos dentes
posteriores a calcificação tem forma semilunar, os condutos são amplos com paredes
terminando em bisel;
G - paredes do canal paralelas e ápice parcialmente aberto;
H - ápice fechado e espaço periodontal uniforme ao redor da raiz e ápice.
Os autores não descreveram os aspectos radiográficos para os dentes anteriores
nos estágios A e B.
Nicodemo, Moraes e Médici Filho (1974) publicaram uma tabela de
cronologia da mineralização dos dentes permanentes entre brasileiros para avaliação da idade
dentária, baseados em trabalhos anteriores de Nicodemo, 1967; Moraes, 1973 e Médici Filho,
1973. A amostra constituiu-se de 478 indivíduos da região de São Paulo, na faixa etária que
foi do nascimento até os 25 anos. Verificaram que as tabelas estrangeiras na literatura médico-
odontológica não são aplicáveis em nosso meio e evidenciaram a necessidade da utilização de
uma tabela com padrões nacionais para avaliação da idade dentária. Com resultados obtidos
em pesquisas anteriores, foi possível elaborar uma tabela de cronologia de mineralização com
padrões brasileiros, que mostrou grande aplicabilidade e confiabilidade clínica.
Chertkow (1980) estudou 197 pares de radiografias panorâmicas ou laterais
oblíquas da mandíbula e maxila esquerda e radiografias carpais de pacientes, sendo 88 do
sexo masculino (66 brancos e 22 negros) e 109 do sexo feminino (93 brancos e 16 negros),
dos arquivos do Departamento de Ortodontia da Universidade de Witwatersrand – África do
Sul, e encontraram alta correlação entre o estágio de mineralização do canino inferior –
estágio G de Demirjian, e a ossificação do sesamóide do adutor do polegar.
Ao fazer uma estimativa da idade dental de crianças de 7 a 14 anos, dos sexos
masculino e feminino, alunos de escola pública de nível socioeconômico baixo da cidade de
Teresina / Piauí, Azevedo (1986) construiu um modelo matemático que possibilitou estimar a
idade cronológica de acordo com o fechamento apical, baseando-se na classificação de Nolla
aplicada em radiografias panorâmicas. Concluiu que para o sexo masculino a correlação foi:
incisivo central inferior – 10 anos; incisivo central superior e incisivo lateral inferior – 11
anos; incisivo lateral superior, molar superior e 1º molar inferior - 12 anos; 1º pré-molar
inferior – 14 anos; já os dentes caninos superior e inferior, 1
º
pré-molar superior, 2
º
pré-
molares superior e inferior e 2
º
molares superior e inferior não tiveram o fechamento apical
até a idade máxima dessa pesquisa – 14 anos. Para o sexo feminino os resultados foram:
incisivo central superior, incisivo central inferior, incisivo lateral inferior e primeiro molar
superior – 10 anos; incisivo lateral superior e primeiro molar inferior – 12 anos; primeiro pré-
molar inferior – 13 anos; canino superior, canino inferior, primeiro pré-molar superior,
segundo pré-molar superior – 14 anos; e apenas o 2
º
pré-molar inferior e os 2
º
molares
superior e inferior não tiveram fechamento apical até os 14 anos. Encontrou ainda um atraso
no desenvolvimento médio dos dentes quando seu desenvolvimento foi comparado com o das
crianças de outras regiões do Brasil. Foi constatada precocidade nos estágios médio de
desenvolvimento dentário no sexo feminino quando comparado ao do sexo masculino.
Utilizando radiografias panorâmicas e a classificação de Demirjian para avaliar
o estágio de desenvolvimento dos dentes permanentes, estimar a idade dental e confrontá-la
com a idade cronológica, Carvalho, Carvalho e Santos-Pinto, em 1990, analisaram 156
crianças residentes na região de Araçatuba – São Paulo, com idade variando entre 84 e 131
meses. Concluíram que há precocidade na cronologia de desenvolvimento dos dentes
permanentes no sexo feminino, uma vez que valores médios da idade dental foram maiores do
que nas crianças do sexo masculino de mesma idade.
Moraes (1991) realizou um estudo comparativo entre o desenvolvimento
dentário, ósseo, peso e altura, com a finalidade de avaliar a fidelidade desses indicadores na
estimativa da idade cronológica. As amostras radiográficas utilizadas foram de crianças de
três a 13 anos. O autor concluiu que a idade dentária é o estimador mais fiel e que mais se
aproxima da idade cronológica, seguida da idade óssea, e ainda que o peso e a altura têm
pouco valor na avaliação da idade cronológica.
Souza-Freitas, Sampaio, Damante (1991) elaboraram tabelas de evolução
dentária para cada dente individualmente, considerando maxila e mandíbula nos sexos
masculino e feminino. A amostra foi de 2.130 escolares leucodermas, brasileiros, da região de
Bauru, na faixa etária de três a 18 anos. Para a avaliação foram utilizados exames clínicos e
radiográficos. Os autores concluíram que é necessário estabelecer tabelas com valores
aplicáveis a grupos populacionais definidos; sendo assim, há a necessidade de uma tabela
própria para a nossa população.
Com a finalidade de estudar as diferenças entre os indivíduos dos sexos
masculino e feminino na mineralização dental, Nicodemo et al., (1992) analisaram uma
amostra constituída de 591 indivíduos brasileiros leucodermas, dos sexos masculino e
feminino, com idade variando do nascimento até os 25 anos, através dos exame clínico e
radiográfico-panorâmico. Para análise da mineralização dos dentes, foi utilizada a
classificação de Nolla, modificada por Nicodemo em 1967, na qual, no estágio 1, temos as
primeiras evidências de mineralização; no estágio 2, visualizamos 1/3 de coroa formada; no
estágio 3, 2/3 de coroa formada; no estágio 4, coroa completa; no estágio 5, primeiro estágio
de formação da raiz; no estágio 6, 1/3 de raiz formada; no estágio 7, 2/3 da raiz formada; no
estágio 8, 3/3 de raiz formada (término apical). Os autores concluíram que a fase 1
(evidências de mineralização) foi mais precoce no sexo masculino para os dentes anteriores,
com exceção do incisivo central superior, para o qual não houve diferença estatisticamente
significativa. Ainda nesta fase, notaram ligeira precocidade no sexo feminino em relação aos
dentes posteriores, com exceção do primeiro pré-molar, onde não houve diferenças
significativas. Na fase 4 (coroa completa), para os dentes ântero-superiores persistiu a
precocidade nos indivíduos do sexo masculino, sendo que na mandíbula não houve diferenças
significativas entre os sexos, para os incisivos centrais e caninos; já os incisivos laterais
inferiores foram mais precoces no sexo feminino. Para os dentes posteriores observaram
ligeira precocidade de mineralização no sexo feminino. Na fase 8 (término apical) os autores
registraram precocidade no sexo feminino para todos os dentes.
Comparando imagens em radiografias panorâmicas e carpais de dois grupos de
pacientes adolescentes indicados para Ortodontia, de regiões diferentes dos Estados Unidos
(Ohio – Centro-Oeste e Tenessee – Centro-Sul), Mappes, Harris e Behrents, em 1992,
notaram que nas crianças do Centro-Sul os dentes permanentes, notadamente o segundo
molar, formam-se e erupcionam significantemente mais tarde, quando comparadas com as
radiografias das crianças do Centro-Oeste, mostrando que diferenças regionais relativas à
mineralização e erupção dos dentes são maiores do que se suspeitava anteriormente, e
sugeriram a necessidade de normas específicas para cada região, em contraste com a análise
dos índices de desenvolvimento esquelético, em que não ocorreram diferenças significativas,
indicando que a correlação entre a idade dental e a idade óssea é baixa.
Com o objetivo de estimar a idade óssea, cronológica e dental, Carvalho, em
1993, analisou radiografias panorâmicas, carpais, e medidas de peso, altura e massa corporal e
altura, em uma amostra de 156 crianças dos sexos masculino e feminino, nas faixas etárias
entre 7 anos e 10 anos e 11 meses, residentes na região de Araçatuba – São Paulo. Para
calcular a idade óssea, utilizou o Atlas de Greulich & Pyle, e para a idade dental classificou as
imagens dos dentes baseando-se no método de Demirjian. Os resultados mostraram que os
valores da idade óssea foram significantemente menores do que os da idade cronológica nos
sexos masculino e feminino, enquanto as medidas de altura e massa corporal foram maiores
no sexo masculino, embora sem diferenças estatisticamente significativas. Com relação à
idade dental, os dados mostraram precocidade na mineralização dos dentes em relação à idade
óssea, principalmente na faixa etária entre 9 anos e 10 anos e 11 meses. Concluiu que as
radiografias panorâmicas e carpais permitem correta observação do desenvolvimento dentário
e crescimento ósseo, respectivamente, permitindo uma estimativa das idades dental e óssea.
Ao analisar radiografias panorâmicas e carpais de 200 pacientes do sexo
masculino e 215 do sexo feminino, com idade variando entre 8 e 15 anos, Coutinho,
Buschang e Miranda, em 1993, determinaram a correlação do estágio de desenvolvimento do
canino inferior pela classificação de Demirjian, os indicadores de maturidade esquelética para
o surto de crescimento puberal por meio do Atlas de Greulich e Pyle, e os estágios de
maturação da falange e o aparecimento do adutor do sesamóide. Observaram que o
aparecimento do sesamóide se dava em média aos 12,2 anos para as meninas e aos 13,2 anos
para os meninos; e notaram também que cada estágio de ossificação das falanges se dava
consideravelmente mais cedo no sexo feminino. Nas crianças em que o canino inferior se
encontrava no estágio F (raiz com o tamanho igual ou ligeiramente maior que a altura da
coroa), as epífises do 3º e 5º dedos eram do mesmo tamanho que as diáfises, e o sesamóide
estava ausente, indicando início do surto de crescimento puberal. A maioria das crianças que
tinha o canino no estágio G (ápice aberto) mostrou a presença do sesamóide do adutor do
polegar, capeamento da diáfise da terceira falange medial, e capeamento da quinta falange
proximal, sinais do ápice da curva do surto de crescimento puberal. Os pesquisadores
concluíram que existe associação fechada entre os estágios de mineralização do canino
inferior e os indicadores de maturação esquelética. Desta forma, o canino inferior, no estágio
F, indica início do surto de crescimento puberal, e o canino inferior, no estágio G, indica o
pico de crescimento puberal. Constataram, ainda, que a observação dos estágios de
mineralização do canino inferior poderia ser considerada o primeiro nível para reconhecer os
estágios de crescimento puberal.
Em 1993, Ferreira Júnior, Santos-Pinto e Santos-Pinto avaliaram os estágios de
mineralização dental com base na classificação de Nolla em 279 radiografias panorâmicas de
crianças nas faixas etárias entre 6 e 11 anos, da cidade de Araraquara – São Paulo. Os
resultados de sua pesquisa mostraram homogeneidade entre dentes homônimos da mesma
arcada em relação aos estágios de Nolla, para os sexos feminino e masculino. A análise
comparativa em relação ao sexo concluiu que houve aceleração significativa na mineralização
dos dentes de ambas as arcadas no sexo feminino, variando o dente de acordo com a faixa
etária. Entretanto, para os terceiros molares inferiores não houve diferença estatisticamente
significativa entre os sexos e entre as faixas etárias.
Com o propósito de estudar a cronologia de mineralização dos dentes caninos,
pré-molares e segundos molares permanentes inferiores pela classificação de Nolla,
modificada por Nicodemo em 1967, Castilho, em 1994, analisou uma amostra de 139
radiografias panorâmicas e laterais da mandíbula de indivíduos descendentes de japoneses
(nisseis) entre sete e catorze anos na região de São José dos Campos – São Paulo. Os
resultados mostraram que, em relação ao canino inferior, a média de idade em meses para a
fase 4 (coroa completa) foi de 99,38 meses, e para a fase 8 (fechamento apical), foi de 158,85
meses. Considerando os primeiros pré-molares inferiorres direito e esquerdo, só no sexo
masculino ocorreu a fase 4. A idade média da fase 4 foi de 94,67 meses; já para a fase 8, a
idade média foi de 159,27 meses para os sexos masculino e feminino. Para o segundo pré-
molar inferior, em relação a ambos os sexos, a fase 3 (2/3 de coroa formada) teve como média
de idade 94 meses; a fase 4, 91,71 meses, a fase 8, 161,53 meses. Em relação ao segundo
molar inferior, o autor observou uma média de 101 meses para ambos os sexos, na fase 4, e na
fase 8 (fechamento apical), a média de 164 meses, para os sexos feminino e masculino. Esses
resultados foram comparados com os obtidos por outros autores em amostras de pacientes
leucodermas, sendo que os estágios de mineralização desses dentes ocorrem em épocas
diferentes de outros grupos étnicos.
Teivens, Mörnstad e Reventlid (1996) pesquisaram 197 radiografias
panorâmicas de crianças dos sexos masculino e feminino, nas idades de 5, 6, 9 e 12 anos.
Estas radiografias foram examinadas por 13 dentistas de diferentes especialidades
(odontopediatras, radiologistas, odontólogos forenses), de acordo com a tabela de
mineralização dentária, de Demirjian. Os resultados provaram que pode haver ampla variação
individual na idade quanto ao estágio de desenvolvimento dos dentes, e que crianças de uma
mesma idade podem mostrar dispersão em relação à mineralização dos dentes em até 4
estágios. Encontraram ainda casos extremos em que crianças de 5 e 12 anos mostravam o
mesmo estágio de mineralização. Em geral, as meninas foram mais precoces do que os
meninos. Entretanto, os autores concluíram que qualquer método para avaliação de idade em
crianças, com auxílio do desenvolvimento dental, pode ter uma ampla margem de incerteza
em função de variações individuais.
Cordeiro et al (1997) tiveram como objetivo relacionar o estágio de
calcificação dos dentes molares e pré-molares com a idade óssea. A amostra constituiu-se de
120 crianças dos sexos feminino e masculino, na faixa etária entre 6 anos e 11 anos e 11
meses, de Araraquara – São Paulo. Para determinar os estágios de calcificação dos dentes
através de radiografias panorâmicas, foi utilizada a classificação de Nolla (1960). Para a idade
óssea, as radiografias carpais foram analisadas de acordo com o Atlas de Greulich & Pyle. Os
resultados mostraram que nos sexos feminino e masculino, aos 6 anos, a idade óssea média
foi estatisticamente igual à média dos estágios de calcificação dos pré-molares (estágio 6); aos
7 anos, a idade óssea média foi estatisticamente semelhante à média dos estágios de
calcificação dos primeiros molares. Diferença foi encontrada na idade de calcificação dos
primeiros molares e na idade cronológica de 11 anos, quando a idade óssea média foi
estatisticamente igual à media dos estágios de mineralização dos primeiros e segundos
molares para o sexo feminino; no sexo masculino observou-se que a idade óssea média foi
estatisticamente maior que a média dos estágios de calcificação dos dentes estudados. Os
autores concluíram que houve certa concordância entre as idades cronológica e óssea, e uma
tendência linear de crescimento para as idades de desenvolvimento estudadas nos sexos
feminino e masculino.
Também utilizando a metodologia de Nolla (1960), em 1997 Holtgrave,
Kretschmer e Müller analisaram 1038 radiografias panorâmicas de crianças européias na faixa
etária entre 3 e 18 anos, dos sexo feminino e masculino. Os autores construíram gráficos
correlacionando os estágios de desenvolvimento de todos os dentes e a idade, diferenciados de
acordo com o sexo. Os resultados evidenciaram que o padrão de mineralização de cada dente
era igual para os sexos feminino e masculino, sendo que o desenvolvimento dos dentes
inferiores antecedeu o de todos os dentes superiores, notadamente na faixa etária de 6 a 8 anos
nos sexos feminino e masculino. A partir dos 8 anos, houve uma precocidade nos estágios de
mineralização dos dentes para o sexo feminino, atingindo seu pico aos 13 anos. Para o sexo
masculino, o pico de desenvolvimento ocorreu aos 14 anos.
Saliba et al., em 1997 propuseram-se a estimar a idade cronológica através da
análise do desenvolvimento e mineralização dos dentes em radiografias panorâmicas, de
acordo com a classificação de Nolla (1960), em indivíduos brasileiros leucodermas, na faixa
etária de 6 a 14 anos. Seus resultados mostraram que os dentes: incisivo central inferior,
incisivo lateral inferior, canino inferior e segundo molar superior foram os que apresentaram
maior precocidade quanto aos estágios de mineralização. Não houve diferenças
estatisticamente consideráveis quanto à classificação de Nolla, tanto na arcada superior como
na inferior, entre dentes homônimos da mesma arcada. Concluíram, ainda, que as crianças do
sexo feminino apresentavam uma precocidade no grau de mineralização, quando comparadas
com as crianças do sexo masculino da mesma faixa etária.
Gonçalves (1998) analisou 107 radiografias panorâmicas dos prontuários de
crianças dos ambulatórios de pós-graduação em Odontopediatria da Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo, câmpus de São Paulo, na faixa etária entre 42 e
114 meses. Seu objetivo era estimar a idade dental baseada nos estágios de mineralização dos
dentes permanentes, por intermédio da classificação de Nolla e da tabela cronológica de
mineralização dentária entre brasileiros proposta por Nicodemo, Moraes e Médici Filho
(1974). A autora concluiu que: as duas tabelas são viáveis e aplicáveis dentro da faixa etária
considerada, podendo ser utilizadas por cirurgiões-dentistas sem experiência anterior em sua
aplicação, sendo seus resultados reproduzíveis.
Moraes (1998) teve como objetivo pesquisar, pelo método radiográfico, os
estágios da curva-padrão do surto do crescimento puberal com as fases da mineralização
dentária dos caninos, pré-molares, segundos e terceiros molares inferiores. Foram
correlacionadas ainda as idades: cronológica, dentária e óssea. Para calcular a idade dentária
ele utilizou radiografias panorâmicas, aplicando a tabela de Nicodemo et al (1992), e para
identificar a idade óssea, empregou utilizou-se radiografias carpais. Concluiu que é válida a
relação entre a mineralização dentária e o crescimento puberal.
Nykänen et al. (1998) interpretaram radiografias panorâmicas de 128 pacientes
do sexo masculino e 133 do sexo feminino de Oslo-Noruega, nas faixas etárias de 5,5 a 6,5
anos, 8,8 a 9,5 anos, e 11,5 a 12,5 anos, com o objetivo de comparar a maturidade dental pelo
método de Demirjian, dos pacientes dessa amostra, com a de crianças franco-canadenses. Os
resultados mostraram que: no sexo masculino, a diferença na maturidade dental foi de 1,5 a
4,5 meses, nas faixas etárias de 8,5 a 9,5 anos e 11,5 a 12,5 anos; enquanto para o sexo
feminino, a diferença na maturação dental aumentou com a idade, variando de 0 a 3,5 meses
para a faixa etária de 5,5 a 6,5 anos, e de 4,5 a 7,5 meses para as pacientes acima de 9,5 anos.
Tais resultados demonstraram um estágio de desenvolvimento dental mais precoce nas faixas
etárias maiores, para as crianças da Noruega. Concluíram, da mesma forma, que a média da
idade dental das crianças norueguesas não foi marcadamente diferente da média das crianças
franco-canadenses nas faixas etárias mais jovens, porém, nas faixas etárias maiores, devido à
precocidade nas crianças norueguesas, há a necessidade de outros indicadores biológicos de
maturidade.
Em 1999, Graziosi et al compararam a cronologia de mineralização dentária
entre indivíduos portadores de fendas labiais/palatinas, com os dados de Nicodemo et al.
(1974). A amostra constou de radiografias panorâmicas de 363 pacientes, sendo 187 do sexo
masculino e 176 do sexo feminino, brasileiros, leucodermas, pertecentes à faixa etária de
sessenta a 179 meses de idade. Os dentes analisados foram: canino, primeiros e segundos pré-
molares, primeiros e segundos molares inferiores. Verificou-se retardo estatisticamente
significante na cronologia de mineralização dentária. Este atraso variou de 3,2 a 32,6 meses,
quando comparadas as idades dentárias desta pesquisa com a metodologia citada, com
exceção dos estágios: 6 do primeiro pré-molar, 5 do segundo pré-molar, e 3 e 5 do segundo
molar.
Rossi et al., em 1999, correlacionaram os estágios de mineralização dos
dentes pela classificação de Nolla (1960), e estimativa de maturação esquelética pela
radiografia carpal. Foram feitas as análises de radiografias intra-orais dos segundos molares
inferiores e da articulação metacarpo-falangeana do dedo polegar da mão esquerda de 72
crianças do sexo feminino, na faixa etária de 8 a 13 anos. Os resultados mostraram que na
faixa etária entre 8 e 9 anos, a maioria das crianças tinha o segundo molar inferior nos
estágios 6 e 7, os ossos da articulação metacarpo-falangeana estavam no estágio epifisário B
(epífise do mesmo tamanho da diáfise), não apresentavam o osso sesamóide, indicando que
estavam no início do surto de crescimento. Aos 10 e 11 anos, o segundo molar estava no
estágio 8, os ossos da articulação metacarpo-falangeana encontravam-se no estágio epifisário
C (fase de capeamento), observava-se o início de formação do sesamóide, e os pacientes
estavam próximos do pico de velocidade de crescimento puberal. Aos 12 e 13 anos, o
segundo molar estava nos estágios 9 e 10, o sesamóide, presente, a maioria dos pacientes já
apresentava união da epífise com a diáfise nos ossos da articulação metacarpo-falangeana, e
estavam além do pico de velocidade do crescimento puberal. Os autores concluíram que
quando a raiz do segundo molar inferior estava até 2/3 formada, as crianças encontravam-se
na curva ascendente do surto de crescimento puberal.
Eto, em 2001, correlacionou os estágios de mineralização dentária de dentes
inferiores e a idade esquelética vista através do gráfico de surto do crescimento puberal
(SCP). Foram utilizadas 190 radiografias panôramicas e 190 radiografias de mão e punho
obtidas de 104 indivíduos do sexo masculino e 86 do sexo feminino. O autor concluiu que a
curva de surto de crescimento puberal pode ser utilizada como ferramenta para avaliação do
crescimento esquelético, o método de avaliação da idade dentária de NOLLA se mostrou
eficiente, contudo não existe possibilidade de correlação entre os vários estágios de
mineralização dentária na arcada inferior e a idade esquelética vista através do SCP.
PROPOSIÇÃO
Verificar se a cronologia de mineralização dos dentes 33, 35 e 37 ocorre
concomitantemente com as fases I, II, III e IV de maturação óssea das vértebras
cervicais, entre brasileiros.
Estimar a média de idade de mineralização dentária em relação às fases I, II, III e IV
de maturação óssea das vértebras cervicais.
Averiguar se existe diferença estatisticamente significante entre os sexos, em relação a
idade óssea e a idade dentária.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizadas 278 radiografias do arquivo de pacientes atendidos na Clínica de
Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Três Corações, da Universidade Vale do Rio
Verde –(UNINCOR), na cidade de Três Corações-MG, sendo 139 cefalométricas laterais e
139 panorâmicas. Todas as radiografias foram de diagnóstico, ou seja, sem tratamento
ortodôntico prévio, sendo as duas radiografias de cada paciente realizadas no mesmo dia. O
aparelho de Rx utilizado foi Sirona Orthophos 3C, Siemens e processadora automática
XR25S, DUURR dental.
A idade cronológica selecionada foi entre 7 e 15 anos, dividida em 8
faixas etárias (7 a 8 anos, 8 a 9 anos, 9 a 10 anos, 10 a 11 anos, 11 a 12 anos, 12 a 13 anos, 13
a 14 anos, 14 a 15 anos). A amostra constituiu-se de 63 pacientes do sexo feminino e 76 do
sexo masculino, todos leucodermas.
Por meio da radiografia cefalométrica lateral foram avaliados os aspectos
morfológicos dos corpos vertebrais da segunda (C2), terceira (C3) e quarta (C4) vértebras
cervicais, utilizando-se a classificação proposta por Lamparski (1972) e modificada por
Hassel & Farman (1995), conforme Figuras 1 a 6. Os corpos vertebrais encontram-se na
região anterior da coluna vertebral, logo, a postura do paciente não interferiu em tal
classificação. Os pacientes avaliados não eram portadores de anomalias crânio-cervicais.
As radiografias panorâmicas foram inspecionada para identificar as idades estimadas
de mineralização dentária de acordo com a Tabela de Representação Gráfica da Cronologia da
Mineralização dos Dentes Permanentes entre Brasileiros (Figura 7- Tabela de Nicodemo-
Moraes –Médici Filho, 1974), tabela esta que descreve os oito estágios de mineralização
dentária:
Estágio 1 - temos as primeiras evidências de mineralização;
Estágio 2 - visualizamos 1/3 de coroa formada;
Estágio 3 - 2/3 de coroa formada;
Estágio 4 - coroa completa;
Estágio 5 - primeiro estágio de formação da raiz;
Estágio 6 - 1/3 de raiz formada;
Estágio 7 - 2/3 da raiz formada;
Estágio 8 - 3/3 de raiz formada (término apical).
Para esta pesquisa escolhemos os dentes caninos permanentes, segundos pré-molares
e segundos molares inferiores esquerdos (Figura 8) porque apresentam melhor visualização
radiográfica do que os dentes superiores, além de estarem em formação durante o período da
infância e adolescência, época em que incisivos centrais, laterais e primeiros molares já estão
formados. A escolha por esta tabela baseou-se no padrão de mineralização dentária entre
brasileiros, portanto, aproximando-se mais da realidade clínica do que a Tabela de Nolla
(1960), que é um parâmetro estrangeiro. As radiografias panorâmicas que apresentaram
anodontias ou alterações de forma dos dentes selecionados foram excluídas.
Cada prontuário com as suas respectivas radiografias foram numerados, pois a análise
das mesmas foi realizada em dias diferentes. Cada interpretação radiográfica foi inspecionada
por dois observadores, através de negatoscópio, lupa, moldura negra delimitadora de luz e
penumbra. Os dados foram coletados em três fichas distintas confeccionadas para esse fim. A
primeira ficha continha o número do prontuário, nome, sexo e idade cronológica. A segunda,
o número do prontuário e a fase de maturação óssea das vértebras cervicais, enquanto na
terceira, novamente a numeração e a idade estimada de mineralização dos dentes
selecionados. Ressaltamos que a cronologia de mineralização dos dentes 33, 35 e 37 deveria
estar coincidente numa mesma linha da Tabela de Nicodemo, Moraes e Médici-Filho, 1974,
indicando um padrão ‘‘normal’’ de mineralização, caso contrário o paciente era excluído da
amostra. Radiograficamente, ao realizarmos a inspeção visual de maturação das vértebras
cervicais e a cronologia de mineralização dos dentes, não foram identificadas as idades
cronológicas, visando a não influenciar nos resultados.
Os dados foram encaminhados para tratamento estatístico. O método utilizado para
avaliar o efeito dos fatores fase de maturação vertebral (fases I, II, III e IV) e sexo na
variação da média da idade de mineralização dentária (baseado no Estágio de mineralização
dos dentes canino, 2º pré-molar e 2º molar), foi a Análise de Variância baseada num modelo
de dois fatores. Portanto, além de avaliar a influência do sexo do paciente, é necessária a
observação da influência do fator fase de maturação vertebral, bem como a interação entre
esses dois fatores (na presença significativa de interação o resultado indica que existe
diferença no comportamento de um fator para cada nível do outro). E quando a Análise de
Variância apresentou influência significativa de qualquer um dos fatores estudados, utilizou-
se o teste de comparações múltiplas de médias de DUNCAN para detectar realmente onde
ocorreram tais diferenças. Para o cálculo das idades médias estimadas de mineralização
dentária, nas quatro fases de maturação óssea vertebral, aplicamos a média moderada entre os
sexos masculino e feminino. Destacamos que normalidade de resíduos e variâncias constantes
foram verificadas, não existindo assim diferença estatística significante na inspeção dos dois
observadores.
Todos os resultados foram considerados significativos em nível de significância de 5%
(p < 0,05), tendo, por conseguinte, 95% de confiança de que os resultados estejam corretos.
FASES DE MATURAÇÃO DAS VÉRTEBRAS CERVICAIS
(Hassel & Farman ,1995)
C4
C3
C2
FIGURA 1- Fase I – INICIAÇÃO.
Neste estágio, as bordas inferiores de C2, C3 e C4 estão achatadas ou planas. As
bordas superiores destas vértebras encontram-se afuniladas de posterior para anterior. A
expectativa de crescimento puberal do paciente é de 80% a 100% .
FONTE: ARMOND, 2002.
C4
C3
C2
FIGURA 2- Fase II – ACELERAÇÃO.
As bordas inferiores de C2 e C3 começam a apresentar concavidades, porém a borda
inferior de C4 ainda se apresenta plana ou achatada. Os corpos vertebrais de C3 e C4
apresentam-se com formato aproximadamente retangular. A expectativa de crescimento
puberal é de 65% a 85% .
FONTE: ARMOND ,2002.
C4
C3
C2
FIGURA 3- Fase III – TRANSIÇÃO
C2 e C3 apresentam-se com concavidades distintas em suas bordas inferiores e C4
apresentam-se com início de concavidade no bordo inferior. Os corpos vertebrais de C3 e C4,
aparecem com formato retangular. O crescimento puberal está diminuindo sua aceleração,
mas ainda registra de 25% a 65% de expectativa de crescimento.
FONTE: ARMOND, 2002.
C4
C3
C2
FIGURA 4- Fase IV – DESACELERAÇÃO.
Os bordos inferiores de C2, C3 e C4 apresentam-se com concavidades distintas. Os
corpos vertebrais de C3 e C4 aproximam-se do formato quadrado. Ocorre o início de
desaceleração do crescimento puberal e a expectativa de crescimento é de 10% a 25% .
FONTE: ARMOND, 2002.
C4
C3
C2
FIGURA 5- Fase V – MATURAÇÃO.
Os bordos inferiores de C2, C3 e C4 encontram-se com concavidades mais
acentuadas.O formato dos corpos vertebrais de C3 e C4 apresentam-se com formato
quadrado. O final da maturação vertebral ocorre nesta fase e a expectativa de crescimento é de
5% a 10% .
FONTE: ARMOND, 2002.
C4
C3
C2
FIGURA 6- Fase VI – FINALIZAÇÃO.
Os bordos inferiores de C2, C3, e C4 apresentam-se com concavidades bem
definidas. Os corpos vertebrais de C3 e C4 apresentam-se maiores em altura (sentido vertical)
do que em largura (sentido horizontal).
FONTE: ARMOND, 2002.
FIGURA 7 – Cronologia de mineralização de dentes permanentes entre brasileiros.
Fonte: Nicodemo, Moraes & Médici-Filho, 1974
FIGURA 8 - Radiografia panorâmica: dentição mista, identificando os dentes
inspecionados (33, 35 e 37).
RESULTADOS
Para os dados obtidos experimentalmente foi aplicada a análise estatística,
originando tabelas e gráficos que demonstraram os resultados descritos a seguir.
A Figura 9 ilustra a caracterização dos pacientes quanto ao sexo, no geral, mostra que
54,7% dos pacientes eram do sexo masculino, enquanto 45,3% eram do sexo feminino.
Masculino
54,7% (76)
Feminino
45,3% (63)
FIGURA 9 Distribuição dos pacientes quanto ao sexo.
Na Figura 10 podemos observar a caracterização dos pacientes de acordo com as fases
de maturação vertebral, no geral, estando 39,6% dos pacientes na fase II, 25,2% na fase III,
23,7% na fase I, e 11, 5% na fase IV.
Fase IV
11,5% (16)
Fase III
25,2% (35)
Fase II
39,6% (55)
Fase I
23,7% (33)
FIGURA 10 Distribuição dos pacientes quanto às fases de maturação vertebral
A Figura 11 mostra a caracterização das fases de maturação vertebral de acordo com o
sexo dos pacientes. Observamos que tanto no sexo masculino quanto no feminino a fase II
predomina com o maior número de pacientes, 44,7% e 33,3%, respectivamente. Na fase III
observamos 25% dos pacientes do sexo masculino e 25,4% do sexo feminino. A fase I foi
encontrada em 25,4% dos pacientes do sexo feminino e 22,4% do sexo masculino. Já a fase
IV foi observada em menor número nos sexos feminino e no sexo masculino, 15,9% e 7,9%,
respectivamente.
25,4 (16)
22,4 (17)
33,3 (21)
44,7 (34)
25,4 (16)
25,0 (19)
15,9 (10)
7,9 (6)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Masculino Feminino
Sexo
Porcentagem
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
FIGURA 11 Distribuição dos pacientes quanto às fases de maturação vertebral de acordo
com o sexo.
A Tabela 1 mostra que existiu diferença estatisticamente significante (p < 0,05) na
média da idade estimada de mineralização dos dentes canino inferior esquerdo, 2º pré-molar
inferior esquerdo e 2º molar inferior esquerdo, no que tange às fases de maturação vertebral,
ou seja, as fases I, II, III e IV foram diferentes em relação à mineralização dentária,
independentemente do sexo.
TABELA 1: Resultados da Análise de Variância com dois fatores (fases de maturação
vertebral e sexo) em relação à idade estimada de mineralização dentária do paciente.
Fonte de variação
g.l. F p
Fases
3 23,2
< 0,001
Sexo
1 0,5 0,481
Fase x Sexo
3 1,2 0,309
Erro
131
Nota: F Æ Estatística do teste da análise de variância g.l. Æ grau de liberdade
Na Tabela 2 observamos que a média da idade estimada de mineralização dos dentes
canino inferior esquerdo, 2º pré-molar inferior esquerdo e 2º molar inferior esquerdo, dos
pacientes na fase I de maturação vertebral, é significativamente inferior às demais fases. Além
disso, a média da idade na fase II é significativamente inferior às fases III e IV e, por fim, a
média da idade na fase III é significativamente inferior à fase IV, independentemente do sexo
dos pacientes. Ressaltamos que os sexos feminino e masculino foram semelhantes, ou seja,
não existe diferença significativa entre os sexos (p > 0,05) quanto à média de idade estimada
para cada uma das quatro fases de maturação vertebral estudadas. A Figura 12 mostra uma
melhor visualização desses resultados.
TABELA 2: Análise descritiva e comparativa da idade estimada de mineralização dentária
dos pacientes de acordo com o fase de maturação vertebral e o sexo.
Medidas descritivas (anos)
Sexo Fase n Mínimo Máximo Mediana Média d.p.
Masculino
Fase I
17 6,0 11,0 7,0 7,7 1,6
Fase II
34 6,0 14,0 9,0 9,8 2,2
Fase III
19 7,0 14,0 10,0 10,5 2,1
Fase IV
6 8,0 1 ,0 4
13,0 12,5 2,3
Conclusão
Fase I < Fase II < Fase III < Fase IV
Feminino
Fase I
16 7,0 13,0 8,0 8,4 1,7
Fase II
21 7,0 13,0 8,0 9,1 2,0
Fase III
16 7,0 14,0 11,0 10,9 2,0
Fase IV
10 9,0 1 ,0 4
13,5 13,0 1,6
Conclusão
Fase I < Fase II < Fase III < Fase IV
Resultados para cada um das fases estudadas:
Fase I Æ Masculino = Feminino
Fase II Æ Masculino = Feminino
Fase III Æ Masculino = Feminino
Fase IV Æ Masculino = Feminino
Nota: Os resultados apresentados referem-se à Análise de Variância com 2 fatores
n= número de pacientes
7.7
9.8
10.5
12.5
8.4
9.1
10.9
13.0
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Fase I Fase II Fase III Fase IV
Fases de maturação vertebral
Média da idade
Masculino
Feminino
FIGURA 12 Média da idade estimada de mineralização dos dentes: canino inferior esquerdo,
2º pré-molar inferior esquerdo e 2º molar inferior esquerdo, de acordo com as fases de
maturação vertebral e o sexo.
Para calcular a média de idade estimada de mineralização dos pacientes em relação à
maturação óssea vertebral foi feita a média moderada entre as médias dos sexos masculino e
feminino. As médias encontradas foram:
1. A média de idade estimada de mineralização de um paciente do sexo
masculino ou feminino, na fase I (Iniciação) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 8 anos (6; 13 anos).
2. A média de idade estimada de mineralização de um paciente do sexo
masculino ou feminino, na fase II (Aceleração) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 10 anos (6; 14 anos).
3. A média de idade estimada de mineralização de um paciente do sexo
masculino ou feminino, na fase III (Transição) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 11 anos (7; 14 anos).
4. A média de idade estimada de mineralização de um paciente do sexo
masculino ou feminino, na fase VI (Desaceleração) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 13 anos (8; 14 anos)
Podemos observar no anexo I, a representação gráfica das médias de idades estimadas
citadas acima.
Em relação à idade cronológica dos pacientes, a Tabela 3 mostra que existiu diferença
estatisticamente significante (p < 0,05) na média da idade cronológica no que tange às fases
de maturação vertebral e ao sexo do paciente. Ressaltamos que as fases I, II, III e IV são
diferentes em relação à idade cronológica e ao sexo. Não existiu interação significativa (p >
0,05) entre fases de maturação vertebral e sexo do paciente, mostrando, portanto, que não
existe diferença no comportamento de um fator para cada nível do outro.
TABELA 3: Resultados da Análise de Variância com dois fatores (fases de maturação
vertebral e sexo) em relação à idade cronológica do paciente.
Fonte de variação
g.l. F p
Fases
3 31,6
< 0,001
Sexo
1 4,1
< 0,046
Fase x Sexo
3 0,6 0,597
Erro
131
Nota: F Æ Estatística do teste da análise de variância g.l. Æ grau de liberdade
A Tabela 4 mostra que a média da idade cronológica dos pacientes na fase I de
maturação vertebral foi significativamente inferior às demais fases, além disso, a média da
idade na fase II foi significativamente inferior às fases III e IV e, por fim, a média da idade na
fase III foi significativamente inferior à fase IV, independentemente do sexo dos pacientes, ou
seja, à medida que aumenta a maturação óssea das vértebras cervicais ocorre incremento da
idade cronológica. Além disso, os pacientes do sexo masculino apresentaram uma média de
idade cronológica significativamente superior aos pacientes do sexo feminino para cada uma
das quatro fases de maturação vertebral estudadas. A Figura 13 apresenta melhor visualização
desses resultados.
TABELA 4: Análise descritiva e comparativa da idade cronológica dos pacientes
de acordo com a fase de maturação vertebral e o sexo
Medidas descritivas (anos)
Sexo Fase n Mínimo Máximo Mediana Média d.p.
Masculino
Fase I
17 7,1 12,3 8,3 8,9 1,8
Fase II
34 7,7 14,1 10,5 10,6 1,8
Fase III
19 7,4 14,8 11,5 11,6 1,9
Fase IV
6 13,4 14,7 13,9 14,0 0,5
Conclusão
Fase I < Fase II < Fase III < Fase IV
Feminino
Fase I
16 7,1 11,8 8,8 8,7 1,3
Fase II
21 7,1 13,7 9,1 9,5 1,9
Fase III
16 8,4 14,5 11,0 11,2 1,5
Fase IV
10 10,1 14,8 13,2 13,1 1,4
Conclusão
Fase I < Fase II < Fase III < Fase IV
Resultados para cada um das fases estudadas:
Fase I Æ Masculino > Feminino
Fase II Æ Masculino > Feminino
Fase III Æ Masculino > Feminino
Fase IV Æ Masculino > Feminino
Nota: Os resultados apresentados referem-se à Análise de Variância com 2 fatores
n=número de pacientes
8.9
10.6
11.6
14.0
8.7
9.5
11.2
13.1
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Fase I Fase II Fase III Fase IV
Fase de maturação vertebral
Média da idade
Masculino
Feminino
FIGURA 13 Média da idade cronológica dos pacientes de acordo com as fases de maturação
vertebral e o Sexo.
DISCUSSÃO
A estimativa da idade óssea em pacientes na fase de crescimento e desenvolvimento
puberal tem sido muito estudada, com o objetivo de auxiliar num adequado planejamento
ortodôntico e ortopédico facial. A idade biológica é o resultado de um conjunto de
interpretações da maturação de diversos sistemas, envolvendo as idades: óssea ou esquelética,
dental, cronológica, mental, morfológica,e ainda as características sexuais secundárias, como
menarca e aumento dos seios no sexo feminino, e mudança de voz e aparecimento de pêlos no
sexo masculino (NOLLA, 1960; DEMIRJIAN; GOLDSTEIN; TANNER 1973;
CHERTKOW, 1980; BENEMANN; SAMPAIO; BERTHOLD, 1997).
Este trabalho, em concordância com a tendência dos últimos tempos, no sentido de
melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo a sua exposição ionizante, baseia-se na
observação das alterações morfológicas dos corpos vertebrais, estruturas estas vistas em
radiografias cefalométricas laterais, que são de rotina na prática ortodôntica/ortopédica facial.
Estas radiografias permitem, além do traçado e análise cefalométricos a predição do
crescimento e desenvolvimento puberal pelas vértebras cervicais, em um único exame,
minimizando inclusive custos ao paciente (SANTOS & ALMEIDA, 1999; ARMOND et al.,
2001; GENEROSO, 2003).
A presente pesquisa buscou, de forma semelhante aos trabalhos subseqüentes ao de
Lamparski (1972), tais como os de Hassel & Farman (1995), Kucukkeles et al. (1999), Santos
& Almeida (1999), e Sadoco (2005), averiguar a viabilidade e aplicabilidade das vértebras
cervicais como ferramenta alternativa para estimar a maturidade esquelética de um indivíduo.
Outras razões que levaram a comparar as fases de maturação óssea das vértebras cervicais
com a cronologia de mineralização dentária referem-se a diferenciar trabalhos que utilizaram
outros parâmetros como, por exemplo: a radiografia carpal (Lamparski, 1972; Hassel &
Farnm, 1995; Zhang e Wang, 1997; Kucukkeles et al., 1999; Santos & Almeida, 1999;
Tavano, Armond e Generoso, 2000; Armond et al., 2001; Chang et al., 2001 Generoso,
2003); as medidas mandibulares (O’Reilly & Yanniello, 1988; Franchi Baccetti e McNamara
Jr., 2000); as medidas maxilares (Vieira, 2005); o incremento da estatura (Hellsing, 1991); a
correlação entre o osso hióide e a altura (Mitani & Sato, 1992); e a idade cronológica
(Generoso, 2003).
Em nossa metodologia utilizamos amostras separadas por faixa etária para que a
realização da coleta não fosse sugestionada porque, com base na literatura (Ferreira Júnior,
Santos-Pinto e Santos-Pinto, 1993), ocorre maior aceleração da mineralização dentária no
sexo feminino variando de acordo com a faixa etária. E ainda Generoso (2003) salientou que a
partir dos 12 anos as meninas apresentaram maior aceleração da maturação vertebral. A
divisão em sexos foi feita, porquanto é notório o amadurecimento mais precoce nas meninas,
conforme ilustrado na Tabela 4 e na Figura 13 (SANTOS & ALMEIDA, 1999; ARMOND et
al, 2001 GENEROSO, 2003).
Os resultados obtidos na Tabela 2 e Figura 12 mostraram que à medida em que as
fases de maturação das vértebras cervicais progrediam, a mineralização dentária também
caminhava para a maturidade de forma linear, concordando assim com os resultados de Cruz
(2002). As conclusões das pesquisas de Coutinho, Bushang & Miranda, 1993; Cordeiro et al.,
(1997); Moraes (1998); Rossi et al., (1999), que compararam mineralização dentária e idade
óssea avaliadas por meio da radiografia carpal, foram semelhantes aos nossos resultados e aos
de Cruz (2002), que registraram haver relação entre a idade dentária e a idade óssea. Contudo,
nossos resultados discordam de Carvalho (1993), que afirma existir precocidade na
mineralização dos dentes em relação à idade óssea. Discordamos igualmente de Eto (2001),
que concluiu não existir possibilidade de correlação entre os vários estágios de mineralização
dentária e a idade esquelética.
É oportuno ressaltar que assim como Cruz (2002), Holtgrave, Kretschmer e Müller
(1997), e dados da Tabela 2, não houve diferença significativa entre os sexos, ou seja, o sexo
masculino foi semelhante ao sexo feminino em relação à idade estimada de mineralização
dentária, para cada uma das quatro fases de maturação vertebral estudadas. Em contrapartida,
Azevedo (1986); Carvalho, Carvalho e Santos-Pinto (1990); Nicodemo et al., (1992);
Teivens, Mörnstad e Reventlid (1996); e Saliba et al., (1997) afirmaram que crianças do sexo
feminino apresentaram precocidade no grau de mineralização, quando comparadas com as
crianças do sexo masculino na mesma faixa etária. Salientamos que nossos resultados foram
divergentes possivelmente porque as metodologias desses autores só utilizaram o parâmetro
de mineralização.
De acordo com a Tabela 2, Figura 12 e a média ponderada realizada entre os sexos
masculino e feminino, foi possível elaborar a representação gráfica da média de mineralização
dos dentes permanentes entre brasileiros, correlacionando-a com as fases I, II, III e IV de
maturação óssea das vértebras cervicais, em adaptação à tabela de Nicodemo, Moraes &
Médici-Filho, 1974 (Anexo 1). A representação gráfica acima possibilitará ao
ortodontista/ortopedista predizer a expectativa de crescimento e desenvolvimento puberal,
observando a idade estimada de mineralização dentária com a respectiva fase de maturação
óssea das vértebras cervicais. Interpretando ainda o anexo 1, pacientes com idade estimada de
mineralização dentária entre 11 e 13 anos, por exemplo, encontram-se entre as fases III e IV
de maturação óssea vertebral, ou seja, próximo ao pico do SCP. Deduzimos então que nossa
representação gráfica (anexo 1), será de grande valia e aplicabilidade clínica, uma vez que os
resultados de Franchi, Baccetti e Mc Namara (2000) afirmaram que o maior incremento
facial, mandibular e estatural ocorre nas fases III e IV de maturação óssea vertebral.
Nossos achados evidenciaram que quando a raiz do segundo molar inferior estava até
2/3 formada, o paciente encontrava-se na fase III de maturação óssea vertebral, coincidindo
com os resultados de Rossi et al., (1999), que concluíram que quando os segundos molares
inferiores apresentavam este estágio de mineralização, o crescimento e o desenvolvimento
puberal encontravam-se na curva ascendente do SCP.
É importante enfatizar que tanto a cronologia de mineralização dentária quanto os
eventos de ossificação observados na radiografia carpal apresentam vários estágios,
independentemente do tipo de tabela ou método empregados, e a maturação óssea vertebral
assinala apenas seis fases estabelecidas na literatura. Vários trabalhos de pesquisa
encontraram mais de um estágio de mineralização dentária e/ou evento de ossificação para
uma única fase de maturação óssea vertebral (ARMOND et al., 2001; ETO, 2001; CRUZ,
2002; SCHUSTERCHITZ & HAITER NETO, 2002 GENEROSO, 2003). Nesta circunstância
o ortodontista/ortopedista facial deve reunir os vários parâmetros acima para estimar a idade
biológica de um indivíduo.
Observou-se na Tabela 4 e no Figura 13 que a idade cronológica progride com a
maturação óssea das vértebras cervicais, segundo Hellsing (1991), Generoso (2003) e Cabral
(2005). E ainda podemos verificar que existe influência estatisticamente significante (p <
0,05) da variável sexo, sendo a maturação mais precoce no sexo feminino do que no
masculino, concordando assim com pesquisas realizadas por Hellsing, (1991); e Cruz (2002) e
Generoso, (2003). Fica comprovando assim que a idade cronológica não deve ser considerada
de forma isolada como indicador da idade biológica, visto estar sujeita à interferência de
diversos fatores como: hereditariedade, etnia, nutrição, fator ambiental e patologias
(CASTILHO, 1994; GRAZIOSI et al., 1999, SANTOS & ALMEIDA, 1999; ARMOND et al,
2001; CRUZ, 2002; COSCARELLI, 2003).
Diante das nossas inquietações que expusemos na introdução, observamos que não
houve diferença dos nossos resultados utilizando a Tabela de Nicodemo, Moraes e Médici
Filho (1974), quando comparados ao trabalho de Cruz (2002), que aplicou a Tabela de Nolla
(1960), de parâmetro estrangeiro, ou melhor, as duas tabelas de mineralização podem ser
referências para o padrão brasileiro (GONÇALVES, 1998).
Discordando de nossos resultados e da literatura clássica, Nanda (1986); Mappes,
Harris e Behrents (1992); Benemann, Sampaio e Berthold (1997) afirmaram que a idade
dental não pode ser utilizada como indicador de maturidade biológica, em razão de sua grande
exposição a alterações ambientais, nutricionais, raciais (SOUZA-FREITAS, SAMPAIO e
DAMANTE, 1991; NYKÄNEN et al., 1998), patológicas e hereditárias (GRAZIOSI et al.,
1999), dentre outras.
Nossos resultados reafirmam que novas pesquisas são necessárias para investigar os
meios de estimar o crescimento e o desenvolvimento puberal, uma vez que estes são pouco
precisos se avaliados separadamente, e que a associação de vários fatores adicionais se faz
necessária para um diagnóstico individualizado e o mais próximo possível da idade biológica
(MORAES, 1991; ARMOND, 2002; CRUZ, 2002, SCHUSTERCHITZ & NETO, 2002;
GENEROSO, 2003; VIEIRA, 2005).
CONCLUSÕES
Diante da metodologia e amostra utilizadas, bem como dos resultados obtidos,
podemos concluir que:
1) À medida que as fases de maturação óssea das vértebras cervicais progridem, a
idade estimada de mineralização dentária também caminha para a maturidade
de forma linear.
2) Não existiu diferença significativa entre os sexos quanto à média de idade
estimada de mineralização dentária para cada uma das 4 fases de maturação
vertebral.
3) A média de idade estimada de mineralização de um paciente do sexo
masculino ou feminino, na fase I (Iniciação) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 8 anos (6; 13 anos).
3.1) A média de idade estimada de mineralização de um paciente do sexo
masculino ou feminino, na fase II (Aceleração) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 10 anos (6; 14 anos).
3.2) A média de idade estimada de mineralização de um paciente do sexo
masculino ou feminino, na fase III (Transição) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 11 anos (7; 14 anos).
3.3) A média de idade estimada de mineralização de um paciente do sexo
masculino ou feminino, na fase IV (Desaceleração) de maturação vertebral, é
aproximadamente de 13 anos (8; 14 anos).
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ANEXOS
Anexo1: Cronologia da média de mineralização dentária dos dentes permanentes
entre brasileiros, em relação ás fases de maturação óssea das vértebras cervicais.
Prontuário Nome Sexo Idade cronológica
001
002
003
004
005
006
007
008
009
010
011
012
013
014
015
016
017
018
019
020
021
022
023
024
025
026
027
028
029
030
031
032
033
034
035
036
037
038
039
040
041
042
043
044
Prontuário
Fase de maturação óssea vertebral
Anexo 2: Modelo de ficha para coleta de dados, constando número do prontuário, sexo e idade
cronológica.
001
002
003
004
005
006
007
008
009
010
011
012
013
014
015
016
017
018
019
020
021
022
023
024
025
026
027
028
029
030
031
032
033
034
035
036
037
038
039
040
041
042
043
044
Prontuário Idade estimada de mineralização dentária
Anexo 3: Modelo de ficha para coleta de dados, contendo número do prontuário e fase de maturação
óssea vertebral.
Canino
inferior
esquerdo
2º Pré-molar
inferior
esquerdo
2º Molar
inferior
esquerdo
001
002
003
004
005
006
007
008
009
010
011
012
013
014
015
016
017
018
019
020
021
022
023
024
025
026
027
028
029
030
031
032
033
034
035
036
037
038
039
040
041
Anexo 4: Modelo de ficha para coleta de dados, contendo número do prontuário dos pacientes e a idade
estimada de mineralização dentária dos dente 33, 35 e 36.
Prontuário Nome Sexo Idade cronológica
001 A.P F 7 anos e 4 meses
002 A.A F 7 anos e 1 mês
003 A.L F 7 anos e 7 meses
004 A.L.B F 7 anos e 7 meses
005 A.G.M F 7 anos e 1 mês
006 B.F F 7 anos e 9 meses
007 F.G F 7 anos e 3 meses
008 G.P F 7 anos e 6 meses
009 I.C F 7 anos e 11 meses
010 L.S F 7 anos e 1 mês
011 A.L.F F 8 anos e 7 meses
012 B.C F 8 anos e 2 meses
013 B.T F 8 anos e 11 meses
014 B.C F 8 anos e 3 meses
015 E.L F 8 anos e 5 meses
016 F.F F 8 anos e 4 meses
017 G.F F 8 anos e 2 meses
018 J.M F 8 anos e 6 meses
019 J.F F 8 anos e 8 meses
020 J.B F 8 anos e 5 meses
021 A.F.D F 9 anos e 3 meses
022 I.S F 9 anos e 4 meses
023 J.M F 9 anos e 4 meses
024 K.L F 9 anos e 4 meses
025 L.L F 9 anos e 4 meses
026 L.A F 9 anos e 5 meses
027 L.S F 9 anos e 1 mês
028 N.S F 9 anos e 1 mês
029 P.S F 9 anos e 7 meses
030 I.C F 9 anos e 5 meses
031 A.P.C F 10 anos e 1 mês
032 G.M F 10 anos e 11 meses
033 J.P F 10 anos e 1 mês
034 K.E F 10 anos e 10 meses
035 M.C F 10 anos e 7 meses
036 N.G F 10 anos e 8 meses
037 R.A F 10 anos e 4 meses
038 T.C F 10 anos e 8 meses
039 A.E F 10 anos e 6 meses
040 C.C F 10 anos e 8 meses
041 C.A F 11 anos e 8 meses
042 F.G F 11 anos e 6 meses
043 G.E F 11 anos e 6 meses
044 L.S F 11 anos e 9 meses
Anexo 5: Coleta de dados.
Prontuário Nome Sexo Idade cronológica
045 P.P F 11 anos e 7 meses
046 R.C F 11 anos e 4 meses
047 S.F F 11 anos e 10 meses
048 V.M F 11 anos e 2 meses
049 D.Q F 12 anos e 5 meses
050 F.L F 12 anos e 10 meses
051 J.L F 12 anos e 4 meses
052 K.F F 12 anos e 8 meses
053 L.S F 12 anos e 2 meses
054 M.E F 12 anos e 3 meses
055 R.B F 12 anos e 3 meses
056 M.F F 13 anos e 6 meses
057 R.B F 13 anos e 8 meses
058 L.M F 13 anos e 1 mês
059 A.C.A F 14 anos e 1 mês
060 C.M F 14 anos e 8 meses
061 C.P F 14 anos e 10 meses
062 K.C F 14 anos e 6 meses
063 M.A F 14 anos e 1 mês
Anexo 6: Coleta de dados(continuação)
Prontuário Fase de maturação óssea vertebral
001 F-2
002 F-1
003 F-1
004 F-2
005 F-2
006 F-2
007 F-1
008 F-1
009 F-2
010 F-1
011 F-2
012 F-1
013 F-1
014 F-2
015 F-3
016 F-2
017 F-2
018 F-2
019 F-1
020 F-1
021 F-2
022 F-1
023 F-1
024 F-1
025 F-1
026 F-1
027 F-3
028 F-2
029 F-2
030 F-2
031 F-3
032 F-3
033 F-4
034 F-3
035 F-2
036 F-3
037 F-1
038 F-2
039 F-3
040 F-3
041 F-3
042 F-3
043 F-2
044 F-3
Anexo 7: Coleta de dados.
Prontuário Fase de maturação óssea vertebral
045 F-2
046 F-2
047 F-1
048 F-3
049 F-4
050 F-4
051 F-4
052 F-2
053 F-3
054 F-3
055 F-4
056 F-4
057 F-2
058 F-3
059 F-4
060 F-4
061 F-4
062 F-3
063 F-4
Anexo 8: Coleta de dados(continuação)
Prontuário Idade estimada de mineralização dentária
Canino
inferior
esquerdo
2º Pré-molar
inferior
esquerdo
2º Molar
inferior
esquerdo
001 8 8 8
002 7 7 7
003 8 8 8
004 7 7 7
005 7 7 7
006 7 7 7
007 7 7 7
008 7 7 7
009 8 8 8
010 7 7 7
011 8 8 8
012 9 9 9
013 11 11 11
014 12 12 12
015 8 8 8
016 8 8 8
017 7 7 7
018 7 7 7
019 7 7 7
020 8 8 8
021 9 9 9
022 7 7 7
023 8 8 8
024 9 9 9
025 9 9 9
026 9 9 9
027 9 9 9
028 10 10 10
029 8 8 8
030 8 8 8
031 7 7 7
032 11 11 11
033 9 9 9
034 9 9 9
035 9 9 9
036 10 10 10
037 9 9 9
038 12 12 12
039 12 12 12
040 10 10 10
041 12 12 12
Anexo 9: Coleta de dados.
Prontuário Idade estimada de mineralização dentária
Canino
inferior
esquerdo
2º Pré-molar
inferior
esquerdo
2º Molar
inferior
esquerdo
042 12 12 12
043 12 12 12
044 11 11 11
045 9 9 9
046 10 10 10
047 13 13 13
048 11 11 11
049 12 12 12
050 14 14 14
051 14 14 14
052 13 13 13
053 13 13 13
054 12 12 12
055 14 14 14
056 13 13 13
057 12 12 12
058 14 14 14
059 13 13 13
060 13 13 13
061 14 14 14
062 14 14 14
063 14 14 14
Anexo 10: Coleta de dados(continuação).
Prontuário Nome Sexo Idade cronológica
001 G.A M 7 anos e 9 meses
002 G.R M 7 anos e 1 mês
003 G.L M 7 anos e 6 meses
004 G.H M 7 anos e 5 meses
005 H.R M 7 anos e 1 mês
006 J.P M 7 anos e 3 meses
007 L.M M 7 anos e 7 meses
008 A.A M 7 anos e 5 meses
009 C.H M 7 anos e 2 meses
010 M.V M 7 anos e 9 meses
011 C.F M 8 anos e 9 meses
012 G.L M 8 anos e 11 meses
013 G.H M 8 anos e 4 meses
014 H.J M 8 anos e 10 meses
015 J.R M 8 anos e 8 meses
016 M.L M 8 anos e 5 meses
017 R.T M 8 ano e 5 meses
018 W.H M 8 anos e 1 mês
019 A.H M 8 anos e 10 meses
020 L.T M 8 anos e 1 mês
021 B.D M 9 anos e 3 meses
022 G.S M 9 anos e 5 meses
023 R.L M 9 anos e 4 meses
024 T.H M 9 anos e 10 meses
025 V.A M 9 anos e 2 meses
026 V.C M 9 anos e 7 meses
027 H.V M 9 anos e 6 meses
028 A.L M 9 anos e 7 meses
029 R.M M 9 anos e 3 meses
030 C.A M 9 anos e 6 meses
031 A.L M 10 anos e 4 meses
032 A.L M 10 anos e 5 meses
033 D.O M 10 anos e 6 meses
034 G.O M 10 anos e 1 mês
035 L.G M 10 anos e 3 meses
036 L.S M 10 anos e 1 mês
037 P.M M 10 anos e 11 meses
038 R.S M 10 anos e 9 meses
039 V.R M 10 anos e 1 mês
040 W.G M 10 anos e 11 meses
041 B.S M 11 anos e 3 meses
042 C.F M 11 anos e 8 meses
043 E.J M 11 anos e 9 meses
044 F.H M 11 anos e 6 meses
Anexo 11: Coleta de dados.
Prontuário Nome Sexo Idade cronológica
045 G.F M 11 anos e 6 meses
046 P.R M 11 anos e 8 meses
047 R.A M 11 anos e 1 mês
048 S.B M 11 anos e 6 meses
049 T.M M 11 anos e 9 meses
050 J.C M 11 anos e 1 mês
051 A.C M 12 anos e 4 meses
052 B.C M 12 anos e 8 meses
053 C.H M 12 anos e 4 meses
054 C.G M 12 anos e 6 meses
055 E.F M 12 anos e 6 meses
056 G.S M 12 anos e 2 meses
057 H.F M 12 anos e 3 meses
058 J.R M 12 anos e 1 mês
059 L.R M 12 anos e 4 meses
060 A.A M 12 anos e 10 meses
061 A.D M 13 anos e 3 meses
062 A.P M 13 anos e 6 meses
063 A.M M 13 anos e 6 meses
064 A.T M 13 anos e 7 meses
065 E.R M 13 anos e 2 meses
066 G.F M 13 anos e 1 mês
067 G.M M 13 anos e 5 meses
068 G.H M 13 anos e 4 meses
069 G.M M 13 anos e 2 meses
070 H.T M 13 anos e 5 meses
071 A.O M 14 anos e 2 meses
072 E.F M 14 anos e 10 meses
073 E.R M 14 anos e 5 meses
074 G.V M 14 anos e 2 meses
075 J.C M 14 anos e 1 mês
076 A.M M 14 anos e 8 meses
Anexo 12: Coleta de dados(continuação).
Prontuário Fase de maturação óssea vertebral
001 F-1
002 F-1
003 F-1
004 F-3
005 F-1
006 F-1
007 F-1
008 F-1
009 F-1
010 F-2
011 F-2
012 F-2
013 F-1
014 F-2
015 F-1
016 F-2
017 F-2
018 F-2
019 F-2
020 F-2
021 F-2
022 F-1
023 F-3
024 F-3
025 F-2
026 F-2
027 F-2
028 F-3
029 F-2
030 F-2
031 F-1
032 F-2
033 F-2
034 F-1
035 F-1
036 F-2
037 F-3
038 F-2
039 F-3
040 F-3
041 F-3
042 F-2
043 F-2
044 F-2
Anexo 13: Coleta de dados.
Prontuário Fase de maturação óssea vertebral
045 F-2
046 F-2
047 F-3
048 F-3
049 F-3
050 F-1
051 F-1
052 F-2
053 F-1
054 F-3
055 F-2
056 F-2
057 F-3
058 F-2
059 F-2
060 F-2
061 F-3
062 F-3
063 F-4
064 F-4
065 F-2
066 F-3
067 F-4
068 F-3
069 F-2
070 F-2
071 F-3
072 F-3
073 F-4
074 F-4
075 F-2
076 F-4
Anexo 14: Coleta de dados(continuação).
Prontuário Idade estimada de mineralização dentária
Canino
inferior
esquerdo
2º Pré-molar
inferior
esquerdo
2º Molar
inferior
esquerdo
001 7 7 7
002 6 6 6
003 7 7 7
004 7 7 7
005 6 6 6
006 7 7 7
007 7 7 7
008 7 7 7
009 6 6 6
010 6 6 6
011 8 8 8
012 8 8 8
013 7 7 7
014 8 8 8
015 8 8 8
016 7 7 7
017 7 7 7
018 8 8 8
019 8 8 8
020 7 7 7
021 12 12 12
022 7 7 7
023 9 9 9
024 11 11 11
025 10 10 10
026 9 9 9
027 9 9 9
028 9 9 9
029 8 8 8
030 9 9 9
031 7 7 7
032 9 9 9
033 9 9 9
034 7 7 7
035 10 10 10
036 8 8 8
037 8 8 8
038 8 8 8
039 10 10 10
040 10 10 10
041 7 7 7
Anexo 15: Coleta de dados.
Prontuário Idade estimada de mineralização dentária
Canino
inferior
esquerdo
2º Pré-molar
inferior
esquerdo
2º Molar
inferior
esquerdo
042 9 9 9
043 10 10 10
044 12 12 12
045 12 12 12
046 11 11 11
047 10 10 10
048 9 9 9
049 11 11 11
050 11 11 11
051 9 9 9
052 13 13 13
053 11 11 11
054 12 12 12
055 11 11 11
056 12 12 12
057 10 10 10
058 12 12 12
059 10 10 10
060 13 13 13
061 10 10 10
062 13 13 13
063 13 13 13
064 8 8 8
065 10 10 10
066 13 13 13
067 14 14 14
068 13 13 13
069 13 13 13
070 13 13 13
071 13 13 13
072 14 14 14
073 13 13 13
074 14 14 14
075 14 14 14
076 13 13 13
Anexo 16: Coleta de dados(continuação)
Livros Grátis
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Milhares de Livros para Download:
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