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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA E MEDICINA LEGAL
ESTUDO IMUNOISTOQUÍMICO COMPARATIVO
ENTRE SEIS ANTICORPOS ANTI-HER2 EM
ARRAYS
DE CARCINOMAS MAMÁRIOS: CORRELAÇÃO COM
HIBRIDAÇÃO
IN SITU
CROMOGÊNICA E AVALIAÇÃO
INTEROBSERVADOR
CRISTIANA BUZELIN NUNES
BELO HORIZONTE
2007
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Livros Grátis
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Milhares de livros grátis para download.
Nunes, Cristiana Buzelin.
N972e Estudo imunoistoquímico comparativo entre seis anticorpos anti-her2 em
arrays de carcinomas mamários [manuscrito] : correlação com hibridação in
situ cromogênica e avaliação interobservador / Cristiana Buzelin Nunes. –
2007.
97 f. : il. color., tabs.
Orientadora: Profa. Dra. Helenice Gobbi.
Área de concentração: Patologia Médica.
Linha de pesquisa: Patologia Mamária.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade
de Medicina.
Bibliografia: f. 82-89.
Anexos: f. 90-97.
1. Mamas – Câncer – Teses. 2. Imunohistoquímica – Teses. 3. Neoplasias
mamárias – Teses. 4. Hibridação – Teses. 5. Patologia – Teses. l. Gobbi, Helenice.
II. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. III. Título.
NLM: WP 870
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i
CRISTIANA BUZELIN NUNES
ESTUDO IMUNOISTOQUÍMICO COMPARATIVO ENTRE SEIS ANTICORPOS
ANTI-HER2 EM ARRAYS DE CARCINOMAS MAMÁRIOS: CORRELAÇÃO COM
HIBRIDAÇÃO IN SITU CROMOGÊNICA E AVALIAÇÃO INTEROBSERVADOR
Dissertação apresentada ao curso de Pós-
Graduação em Patologia da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal de Minas
Gerais, como requisito parcial à obtenção de grau
de Mestre em Patologia.
Área de concentração: Patologia Médica
Orientadora: Profa. Dra. Helenice Gobbi
BELO HORIZONTE
FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG
2007
ii
APOIO FINANCEIRO: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(FAPEMIG) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES)
iii
“… quem forma se forma e re-forma ao
formar e quem é formado forma-se e
forma ao ser formado.”
Paulo Freire
iv
Ao meu pai, Dr.Anísio Nunes
v
AGRADECIMENTOS
Meu eterno agradecimento:
À minha orientadora, Profa. Dra. Helenice Gobbi, pela oportunidade e confiança,
pela amizade, dedicação, incentivo e acompanhamento constantes, e
principalmente, pelo exemplo de ética e trabalho.
Ao meu marido Fernando Diniz Mendes, pela paciência, amor, apoio e
compreensão.
Aos meus pais, Anísio Nunes e Eliana Buzelin Nunes pelo suporte, confiança,
incentivo e principalmente pelos ensinamentos e amor na minha educação.
Aos meus irmãos, Maurício, Patrícia e Raquel, pela presença, carinho e incentivo.
À Dra. Anna Christina Lanna da Matta Machado Rodrigues, pela amizade,
compreensão e equilíbrio.
Aos colegas e amigos do Laboratório de Patologia Mamária: Luciene Tafuri, Rafael
Rocha, Vanessa Schaber, Gislene Rocha, Fernanda Sanches, Flávio Nepomuceno e
Marina Alvarenga, pela amizade, convivência, momentos de alegria e pelo auxílio na
parte técnica e no levantamento dos materiais.
A todos os professores do curso de Pós-Graduação em Patologia pelos
ensinamentos que foram complementares e fundamentais à minha formação e
crescimento pessoal e profissional.
A todos os colegas do curso de Pós-Graduação em Patologia pela amizade e
companheirismo e momentos agradáveis que passamos juntos.
Ao Dr. Agostinho Pinto Gouvêa, pelo auxílio no material e bibliografia, pelos valiosos
conselhos e pela amizade.
vi
Ao Dr. Jorge Sérgio Reis Filho pela disponibilidade e realização do CISH.
Aos professores, residentes e funcionários do Departamento de Anatomia Patológica
da Faculdade de Medicina da UFMG, especialmente, Lourdinha e Ailton, pelo apoio,
atenção e presença constantes.
Aos médicos e funcionários do Instituto Moacyr Junqueira e do Laboratório da Santa
Casa de Belo Horizonte pela confiança e apoio.
E a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho.
vii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BRCA gene do câncer de mama (Breast cancer gene)
CAP Colégio americano de patologistas
CISH Hibridação in situ cromogênica
CMF ciclofosfamida, metotrexate e 5-fluorouracil
EGF Fator de crescimento epidérmico
EGFR Receptor do fator de crescimento epidérmico
FDA Food and Drug Administration
FISH Hibridação in situ fluorescente
Her1 Receptor 1 do fator de crescimento epidérmico
Her2 (c-erB-b2) Receptor 2 do fator de crescimento epidérmico
Her3 Receptor 3 do fator de crescimento epidérmico
Her4 Receptor 4 do fator de crescimento epidérmico
IIQ Imunoistoquímica
INCA Instituto Nacional do Câncer
MMab Anticorpo monoclonal de camundongo
MTTB Multi-tissue tumor block
PCR Reação em cadeia da polimerase
RabMab Anticorpo monoclonal de coelho
RE Receptor de estrógeno
RP Receptor de progesterona
SOE Sem outra especificação
TMA Microarranjo de tecidos (tissue microarray)
UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
viii
LISTA DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS
FIGURA 1 Sistema de escore recomendado no Manual do HercepTest™
(Dako,1999): coloração de membrana......................................................................39
FIGURA 2 Ilustrações do guia CISH, ZYMED, 2005. (a): CISH não amplificado (1 a
5 pontos nucleares); (b), amplificado (mais de 6 pontos nucleares ou
aglomerados)..............................................................................................................39
FIGURA 1 (artigo 1) Her2 overexpression and gene amplification in the same case
of invasive breast cancer (X400). A, HercepTest; B, CB11; C, SP3; D,
CISH...........................................................................................................................53
FIGURA 1 (artigo 2) Caso 23 corado pelos anticorpos SP3 (A) e CB11 (B),
avaliado com escore 3+ por todos os observadores
(400X).........................................................................................................................72
FIGURA 2 (artigo 2)
Caso 22 corado pelo anticorpo CB11 (A) e caso 4 corado pelo
HercepTest (B), ambos analisados com escores variáveis (1+, 2+ ou 3+) pelos
observadores (400X)..................................................................................................72
QUADRO 1 Categorias de fatores prognósticos em câncer de mama segundo a
conferência de consenso de 1999 do Colégio Americano de Patologistas...............17
QUADRO 2 Categorias prognósticas dos tipos histológicos dos carcinomas
mamários invasores (segundo ELSTON & ELLIS, 1998)...........................................18
QUADRO 3 Sistema de graduação histológica dos tumores da mama segundo
ELSTON & ELLIS, 1998*............................................................................................19
QUADRO 4 Sistema de escore recomendado no Manual do HercepTest
(Dako,1999): coloração de membrana......................................................................38
ix
QUADRO 5 Determinação do estado do gene Her2 através do CISH proposto pela
Zymed.........................................................................................................................38
TABELA 1 Anticorpos, fabricantes, diluições e tipo de recuperação antigênica
utilizados nas reações imunoistoquímicas.................................................................37
TABELA 1 (artigo 1) Antibodies clones, types, sources, dilutions and antigen
retrieval methods used……………………………………………………………………..49
TABELA 2 (artigo 1) Comparison between the Her2 overexpression using six
different antibodies in 84 breast cancers…………………………………………...……51
TABELA 3 (artigo 1) Semiquantitative IHC scores against amplification of HER2
gene by CISH……………………………………………………………………………….52
TABELA 4 (artigo 1) Sensitivity and specificity of antibodies compared to
CISH………………………………………………………………………………………….52
TABELA 1 (artigo 2) Anticorpos, fabricantes, diluições e tipo de recuperação
antigênica utilizados nas reações imunoistoquímicas................................................70
TABELA 2 (artigo 2) Valores de Kappa da avaliação da concordância
interobservador na interpretação da reação imunoistoquímica do Her2 usando cinco
diferentes anticorpos analisando os resultados em três
grupos.........................................................................................................................74
x
RESUMO
OBJETIVOS: Comparar o novo anticorpo monoclonal de coelho com anticorpos
monoclonais de camundongo e policlonais de coelho para avaliação do Her2 empregando
arrays de carcinomas mamários correlacionando os resultados com a reação de hibridação
in situ cromogênica (CISH) e avaliar a concordância interobservador na interpretação das
reações. MATERIAL E MÉTODOS: Cortes seqüenciais de arrays contendo 84 carcinomas
mamários foram submetidos à técnica imunoistoquímica empregando-se o SP3
(NeoMarkers), anticorpos policlonais de coelho HercepTest e A0485 (Dako), anticorpos
monoclonais de camundongo CB11 (Novpcastra e CellMarque) e 4D5 (Genentech), e ao
CISH (kit HER2 Spot-Light da Zymed). As reações foram realizadas em duplicata e
avaliadas duplo cego empregando-se o sistema de graduação do HercepTest™ para as
reações imunoistoquímicas e o guia de interpretação do HER2 da Zymed para o CISH. Para
a avaliação da concordância interobservador, uma lâmina corada por cada anticorpo foi
submetida à avaliação individual por cinco observadores, e os resultados separados em três
análises: I (0; 1+; 2+; 3+); II (0 e 1+; 2+ e 3+) e III (0 e 1+; 2+; 3+), e aplicado o teste
estatístico de Kappa. RESULTADOS: No estudo comparativo entre os anticorpos, a melhor
concordância foi entre SP3 e HercepTest (kappa=0,74). Os anticorpos SP3, A0485 e
HercepTest detectaram todos os casos amplificados pelo CISH. Cinco casos não–
amplificados (13%) receberam escore 3+ utilizando SP3, 2 casos (5,3%), utilizando
HercepTest, e 10 casos (26,3%) utilizando A0485. Três casos amplificados (6,5%) foram
negativos pelo CB11 e 1 caso (2,2%) foi negativo para o 4D5. A concordância
interobservador foi boa quando os casos foram avaliados na análise I (0; 1+; 2+; 3+).
Quando foram avaliados na análise II (0 e 1+, 2+ e 3+), a concordância interobservador foi
boa nos casos corados por SP3 e CB11, e muito boa nos casos corados por A0485,
HercepTest e 4D5. Na análise III (0 e 1+; 2+; 3+), foi observada concordância
interobservador moderada para o os casos corados pelo anticorpo CB11, e boa para os
casos corados pelos outros anticorpos. CONCLUSÕES: O novo anticorpo SP3 é mais
sensível do que os anticorpos monoclonais CB11 e 4D5 para a detecção de Her2. Os
anticorpos HercepTest, CB11 e 4D5 mostram maior especificidade do que o SP3. A
concordância interobservador foi considerada entre moderada e muito boa nos casos
corados pelos cinco anticorpos. A menor concordância interobservador ocorreu nos casos
de marcação fraca (1+) e moderada (2+).
Palavras-chave: imunoistoquímica, Her2, RabMab, arrays de tecido, câncer de mama,
hibridação in situ cromogênica, concordância interobservador.
xi
ABSTRACT
AIMS: We compared the novel rabbit monoclonal antibody SP3 with mouse monoclonal and
rabbit polyclonal antibodies using tissue microarrays (TMA) of breast carcinomas correlating
the results with chromogenic in situ hybridization (CISH). MATERIALS AND METHODS:
Serial sections from TMAs containing 84 breast carcinomas were submitted to CISH (Zymed
HER2 Spot-Light kit) and immunohistochemistry, using SP3 (NeoMarkers), rabbit
polyclonal antibodies A0485 and HercepTest (Dako), mouse monoclonal antibodies CB11
(Novocastra and CellMarque), and 4D5 (Genentech). All tests were performed in duplicate
and sections were double-blindly evaluated using the HercepTest™ scoring system and
Zymed HER2 interpretation guide for CISH. For the interobserver agreement evaluation, one
slide from each antibody was independently scored by five observers and results evaluated
considering three analysis: I (0; 1+; 2+; 3+); II (0 and 1+; 2+ and 3+) and III (0 and 1+; 2+;
3+). Kappa statistics was applied for data analysis. RESULTS: From antibodies comparison,
the best concordance was observed between SP3 and HercepTest (kappa=0.74). SP3,
A0485, and HercepTest detected all HER2 amplified cases. There were 5 non-amplified
cases (13%) scored as 3+ using SP3, 2 cases (5.3%) using HercepTest, and 10 (26.3%)
cases using A0485. Three amplified cases (6.5%) were negative for CB11 and 1 case (2.2%)
was negative for 4D5. There was a good rate of interobserver agreement when four scores
were considered (0; 1+; 2+; 3+). When the scores were considered in two categories (0 and
1+; 2+ and 3+), a substantial rate of interobserver agreement was considered for cases
stained for SP3 and CB11, and almost perfect for cases stained for A0485, HercepTest and
4D5. For analysis III (0 and 1+; 2+; 3+), a moderate rate of interobserver agreement was
considered for cases stained for CB11, and a substantial rate for other antibodies.
CONCLUSIONS: The novel SP3 is more sensitive than monoclonal antibodies CB11 and
4D5 for Her2 assessment. However, HercepTest, CB11 and 4D5 show higher specificity than
SP3. The overall interobserver agreement was considered moderate to substantial in the
evaluation of cases stained for the five antibodies. The lowest rate of agreement was
obtained in the evaluation of cases scored as weak (1+) and moderate (2+).
Keywords: immunohistochemistry, Her2, RabMab, tissue microarrays, breast cancer ,
Chromogenic in situ hybridization, interobserver agreement.
xii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................14
1.1 Câncer de mama.................................................................................................14
1.2 Fatores prognósticos e preditivos do carcinoma mamário...........................15
1.2.1 Fatores clínicos.................................................................................................15
1.2.2 Fatores morfológicos e moleculares.................................................................16
1.3 Her2......................................................................................................................20
1.3.1 Her2 e imunoistoquímica...................................................................................23
1.3.2 HER2 e hibridação in situ..................................................................................26
1.3.3 Her2 e variação interobservador.......................................................................27
1.4 Microarranjo de tecidos (tissue microarray, TMA)..........................................29
1.4.1 Construção do TMA...........................................................................................30
1.4.2 TMA e câncer de mama....................................................................................32
2 OBJETIVOS............................................................................................................34
3 MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................35
4 RESULTADOS........................................................................................................40
4.1 Artigo 1 - The novel rabbit monoclonal antibody against Her2: an
immunohistochemical and CISH comparative analysis in breast cancer
……………………………………………………………………...………………………...41
xiii
4.2 Artigo 2 - Concordância interobservador na interpretação imunoistoquímica
da superexpressão do Her2 detectada por cinco diferentes anticorpos em
arrays de carcinomas mamários.............................................................................61
5 CONCLUSÕES ......................................................................................................79
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................80
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................82
ANEXOS.....................................................................................................................90
14
1 - INTRODUÇÃO
1.1 - CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é o tumor maligno mais temido pelas mulheres, devido à sua alta
freqüência e pelos efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade
feminina e a própria imagem pessoal. É uma das principais causas de morte em
mulheres nos países ocidentais e as estatísticas indicam aumento de sua freqüência
tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. O avanço
nos métodos de detecção, através de imagem tem permitido seu diagnóstico
precoce e uma intervenção terapêutica progressivamente menos mutiladora. Em
alguns lugares do mundo (América do Norte, Europa Ocidental e Austrália), a
mortalidade por ncer de mama está começando a diminuir, provavelmente devido
à ação combinada de diagnóstico precoce e terapias adjuvantes mais eficazes
(JATOI & MILLER, 2003; VERONESI et al, 2006).
No Brasil, o câncer de mama é o segundo câncer mais incidente em mulheres, e a
maior causa de morte em mulheres por câncer, com 48.930 casos estimados para
2006, segundo a Estimativa de Incidência de ncer no Brasil do Instituto Nacional
do Câncer (INCA BRASIL, 2006). A mortalidade por câncer de mama depende de
fatores do tumor e do paciente que interferem na sua evolução (SHAIRER, 2004).
Consideram-se fatores prognósticos em câncer de mama as características clínicas
das pacientes e os aspectos patológicos e biológicos dos tumores que permitem
prever a evolução clínica da doença ou sobrevida das pacientes no momento do
diagnóstico inicial. Fatores preditivos, em contraste, são características clínicas,
patológicas e biológicas que são utilizadas para estimar a probabilidade de resposta
15
a um tipo particular de terapia adjuvante, por exemplo: a pesquisa de receptores de
estrógeno determinando a terapêutica hormonal adjuvante (ALLRED et al., 1998).
Vários marcadores prognósticos têm também valor preditivo. Um marcador
prognóstico para ter validade deve ser validado tecnicamente, ter significado
estatístico validado por testes clínicos e influenciar na decisão clínica. (ALLRED et
al., 1998; FITZGIBBONS et al., 2000; SCHMITT, 1999).
1.2 - FATORES PROGNÓSTICOS E PREDITIVOS DO CARCINOMA MAMÁRIO
1.2.1 - FATORES CLÍNICOS:
a) Idade
O fator idade tem sido considerado indicador de prognóstico adverso. Mulheres
jovens (idade igual ou inferior a 35 anos) mostram tumores com grau histológico
mais elevado, metástases axilares mais frequentes, elevado índice proliferativo e
maior angiogênese tumoral. Além disso, maior risco de recidiva e metástase à
distância. (McPHERSON et al., 2000).
b) Status do gene BRCA1
Carcinoma de mama em mulheres com mutação do gene BRCA1 estão associados
com pior índice de sobrevida se não receberem terapia adjuvante (GOFFIN et al.,
2003).
16
c) Gravidez
O carcinoma de mama diagnosticado na gravidez ou lactação está associado com
prognóstico desfavorável. Entretanto, não se sabe se este prognóstico mais
agressivo relaciona-se com a gestação em si ou com outros fatores como a idade da
paciente e diagnóstico em estágios mais avançados na gravidez (TAVASSOLI &
DEVILEE, 2003).
d) Diagnóstico precoce
Os tumores diagnosticados precocemente através de mamografia geralmente são
menores do que os detectados clinicamente, não apresentam metástases axilares, e
incluem uma freqüência maior de subtipos histologicamente mais favoráveis
(TAVASSOLI & DEVILEE, 2003).
.
1.2.2 - FATORES MORFOLÓGICOS E MOLECULARES:
Em 1999 uma reunião de consenso no Colégio Americano de Patologistas (CAP)
estratificou os fatores prognósticos do câncer de mama em três categorias
especificadas no Quadro 1 (FITZGIBBONS, et al., 2000). A categoria I inclui os
fatores validados como importantes no prognóstico e úteis na conduta clínica dos
pacientes. Na categoria II foram englobados os fatores prognósticos que têm sido
intensamente estudados do ponto de vista da biologia e da clínica, mas que ainda
precisam ser validados em estudos estatísticos consistentes. A categoria III inclui
todos os outros fatores ainda não suficientemente estudados para demonstrar seu
valor prognóstico.
17
O tipo e grau histológicos dos tumores têm seu valor bem estabelecido e foram
incluídos na categoria I do CAP. Estudos de longos seguimentos mostram que
alguns tipos especiais cursam com melhor prognóstico (por exemplo: tubular,
cribriforme) enquanto outros indicam prognóstico desfavorável (por exemplo: ductal
SOE, apócrino) (PAGE et al., 1998). As categorias prognósticas dos tipos
histológicos dos carcinomas mamários invasores encontram-se listadas no Quadro
2. Elston e Ellis (1991) propuseram uma classificação prognóstica dos carcinomas
de mama (Quadro 3).
QUADRO 1 – Categorias de fatores prognósticos em câncer de mama segundo
a conferência de consenso de 1999 do Colégio Americano de Patologistas
Categoria Fatores prognósticos
I
Estadiamento (TNM)
Grau histológico
Tipo histológico
Número de mitoses
Receptores hormonais
II
HER-2/neu (c-erbB-2)
p53
Invasão vascular linfática ou sangüínea
Marcadores de proliferação celular: MIB-1
Análise de DNA: fração de fase S
III
Análise de ploidia de DNA
Angiogênese tumoral
EGFR
TGF-α
bcl-2
PS2
Catepsina D
FITZGIBBONS, et al., 2000.
18
QUADRO 2 Categorias prognósticas dos tipos histológicos dos carcinomas
mamários invasores (segundo ELSTON & ELLIS, 1998)
Categorias prognósticas Tipos histológicos
Tumores de prognóstico excelente Carcinoma tubular
Carcinoma cribriforme
Carcinoma mucinoso (colóide)
Carcinoma túbulo-lobular
Tumores de prognóstico bom Carcinoma lobular clássico
Carcinoma variante mucinoso
Tumores de prognóstico intermediário Carcinoma medular
Carcinoma variante lobular
Carcinoma variante medular
Tumores de prognóstico desfavorável Carcinoma micropapilar
Carcinoma apócrino
Carcinoma ductal SOE
19
QUADRO 3 – Sistema de graduação histológica dos tumores da mama
segundo ELSTON & ELLIS, 1991*
Formação
tubular
Pontuação 1: > 75% da área tumoral
Pontuação 2: entre 10-75% da área tumoral
Pontuação 3: < 10% da área tumoral
Atipia nuclear
Pontuação 1: tamanho nuclear semelhante à célula ductal
normal (2-3 vezes o tamanho de uma
hemácia)
Pontuação 2: núcleos de tamanho intermediário
Pontuação 3: núcleos grandes e pleomórficos,
geralmente com nucléolos proeminentes
Índice mitótico **
Pontuação 1: 1 mitose por campo de grande aumento
Pontuação 2: 2 mitoses por campo de grande aumento
Pontuação 3: 3 ou mais mitoses por campo de grande
Aumento
*Modificado da classificação de BLOOM & RICHARDSON (1957)
**Para microscópios com objetivas de grande aumento em que o campo visual
possua um diâmetro de 0,48mm, o índice mitótico deve ser corrigido como a seguir
(ELSTON & ELLIS, 1998).
1. Até 6 mitoses por 10 campos microscópicos de grande aumento
2. 7-12 mitoses por 10 campos microscópicos de grande aumento
3. Mais de 12 mitoses por 10 campos microscópicos de grande aumento
20
O grau histológico pode também ter valor preditivo no que diz respeito à resposta à
quimioterapia. Tumores de alto grau em geral apresentam melhor resposta a
determinados quimioterápicos quando comparados com tumores de baixo grau
histológico (PINDER et al., 1998).
Até o momento, os únicos fatores preditivos avaliados por imunoistooquímica e
amplamente validados para uso clínico rotineiro são os receptores hormonais para
estrógeno (RE) e progesterona (RP) (FITZGGIBONS et al., 2000; TAVASSOLI &
DEVILEE, 2003). Nos últimos anos, o Her2 tem ganhado importância progressiva
como fator preditivo de resposta ao Trastuzumab. No entanto, sua pesquisa através
de IIQ ainda tem controvérsias e será discutido a seguir.
1.3 – Her2
O proto-oncogene HER-2/neu é o análogo humano do gene neu identificado em
neuroblastomas de camundongos, no início da década de 80, e é conhecido como
neu, HER2, e c-erbB-2. Ele está localizado na banda q21 do cromossoma 17 e
codifica uma glicoproteína transmembranar de 185kD. Esta proteína possui uma
seqüência de aminoácidos com atividade tirosinoquinase intracelular semelhante ao
receptor de crescimento epidérmico e atua como um receptor de fatores de
crescimento. Ela é um membro da família dos receptores do fator de crescimento
epidérmico (EGF), a qual inclui o receptor do fator de crescimento epidérmico
(EGFR/Her1), Her2, Her3 e Her4. A ligação de um fator de crescimento a um dos
receptores da família resulta na formação de dímeros (hetero ou homodímeros). A
dimerização é seguida de fosforilação do domínio intracelular do receptor, dando
21
origem a uma cascata de transdução de sinais e consequente ativação do gene, o
qual tem importante função no crescimento celular e manutenção do estado de
transformação das lulas. Além disso, ele está envolvido na diferenciação, adesão
e motilidade celular, tendo sido demonstrada correlação entre a amplificação do
HER2 e agressividade biológica nos carcinomas mamários. Embora a proteína Her2
forme heterodímeros com outros membros da família após ligação dos mesmos aos
fatores de crescimento, o existe nenhum ligante conhecido para o Her2, que é
considerado um receptor órfão. Quando superexpresso, o Her2 pode sofrer
homodimerização espontânea, fato que pode ser clinicamente relevante nos tumores
com superexpressão desta proteína de superfície (SCHNITT, 2001; STERN, 2000).
A superexpressão protéica de Her2 na mama tem sido relatada em 40-60% dos
carcinomas intraductais e em 20-30% dos carcinomas invasores (variando de 5-
55%, média de 26%). Nos carcinomas mamários, a superexpressão protéica está
associada à amplificação gênica em 90% dos casos (BÁNKFALVI, et al., 2000).
Nos trabalhos pioneiros de Slamon et al. (1987), o Her2 foi apontado como fator
prognóstico independente no câncer de mama, mas estudos posteriores mostraram
a sua associação com outros fatores prognósticos, entre eles comprometimento
linfonodal, tamanho tumoral, alto grau histológico, elevado índice proliferativo e
ausência de expressão de receptores hormonais, mostrando sua importância
prognóstica em análise univariada, mas que perde seu significado em análise
multivariada. Entretanto, a superexpressão do Her2 continua sendo associada a
tumores de comportamento biológico agressivo, principalmente em pacientes com
carcinoma de mama linfonodo-positivo (GOBBI et al., 2000; SCHNITT, 2001). No
22
entanto, em pacientes linfonodo negativo esta associação ainda é pouco definida
(GOUVEA et al., 2006). Estudos que associam achados histológicos e
superexpressão do Her2 mostram maior correlação de superexpressão de Her2 com
carcinomas ductais invasores SOE grau histológico III. Carcinomas lobulares
invasores, carcinomas de tipos especiais e carcinoma ductal invasor SOE grau
histológico I apresentam superexpressão de Her2 em cerca de 1,4% dos casos
(LOPEZ-GUERREIRO et al., 2003).
evidências consistentes de que a superexpressão do Her2 seja preditiva de
sensibilidade a antraciclinas. Tumores que superexpressam Her2 são menos
responsivos à ciclofosfamida, metotrexate e 5-fluorouracil (CMF) e ao tamoxifeno do
que tumores sem superexpressão do Her2 (MILES, 2001; PICCART et al., 2000). A
substituição do tamoxifeno por inibidores da aromatase em pacientes Her2 e
receptor de estrógeno positivos tem mostrado resultados clínicos mais promissores
(OSBORNE et al., 2003).
Recentemente, a detecção do Her2 se tornou ainda mais importante após a
aprovação pelo Food and Drug Administration (FDA) do Trastuzumab (Herceptin®,
Genentech Corporation, EUA), que associado à quimioterapia, pode diminuir a
progressão tumoral do carcinoma mamário invasor (MILES et al., 2001; PRITCHARD
et al., 2006). Existe uma crescente demanda clínica para detecção precisa do status
do Her2 em carcinomas mamários invasores. Apesar de existir uma variedade de
métodos diferentes para detectar o status do Her2, os dois testes mais utilizados na
prática de rotina são a imunoistoquímica (IIQ) para detecção de superexpressão
protéica e a hibridação in situ fluorescente (FISH) ou cromogênica (CISH) para
23
detecção de amplificação gênica (ROSS & FLETCHER, 1999). Existem atualmente
três testes aprovados pelo FDA para avaliação do Her2 com finalidade clínica:
HercepTest™(Dako), PathVysion™(Vysis) e Inform™(Oncor/Ventana). Entretanto,
nenhum teste foi aprovado para todos os propósitos clínicos (acesso prognóstico,
resposta preditiva à quimioterapia e determinação de adequabilidade ao tratamento
com Herceptin).
Os primeiros estudos do Her2 utilizavam as técnicas de Southern e Western blotting
para detecção de amplificação gênica e superexpressão protéica. Estes métodos
não são adequados para rotina diagnóstica e foram substituídos pela IIQ e pelo
FISH (JACOBS et al., 1999). A determinação de amplificação do HER2 através de
real-time PCR tem sido comparada ao FISH e à IIQ, mostrando tratar-se de método
sensível e específico, com resultados comparáveis ao FISH, e potencial de
categorizar os tumores com superexpressão duvidosa à IIQ (BENOHR et al., 2005;
NISTOR et al., 2006). a dosagem rica da concentração de Her2 o pode
substituir a IIQ ou o FISH para avaliar Her2. Também não pode ser usada como
marcador tumoral em câncer de mama primário, devido à baixa prevalência da
elevação de Her2 sérico (KONG et al., 2006).
1.3.1 – Her2 E IMUNOISTOQUÍMICA (IIQ)
A reação de imunoistoquímica continua sendo o teste de rotina mais atrativo para a
avaliação do Her2, devido ao menor custo, facilidade técnica e relevância biológica.
A IIQ detecta a superexpressão protéica do Her2 localizada na membrana
citoplasmática da célula tumoral. Problemas com a variabilidade da coloração
24
imunoistoquímica têm sido reportados, especialmente diferenças na sensibilidade e
especificidade entre os vários anticorpos comerciais disponíveis, variação da
interpretação das reações e artefatos de técnica (HANNA et al., 1999).
A técnica imunoistoquímica envolve as etapas pré-analítica (como preparar o tecido),
analítica (fases técnicas do ensaio imunoistoquímico) e pós-analítica (interpretação e
quantificação dos resultados). Todas as etapas são importantes e ainda grande
variação nas metodologias empregadas pelos diferentes laboratórios. Como
resultado, a padronização do todo é variável. Trabalhos europeus e americanos
mostram grande variação nos resultados da avaliação do Her2. Os problemas
relacionados à fase analítica ou de processamento da reação são os principais
responsáveis por baixas avaliações nos programas externos de controle de
qualidade (HAMMOND, et al., 2003; RHODES, et al., 2002; SEIDAL et al., 2001;
WICK et al., 2002). A escolha do anticorpo primário é um dos fatores importantes
nesta etapa. Embora amplamente empregados na rotina clínica e em estudos
randomizados, ainda não uma recomendação na literatura ou definição por
comitês de consenso ou associações de especialistas quais os anticorpos seriam
mais específicos e sensíveis para avaliação do Her2 (BILOUS, et al. 2003;
GOUVÊA, 2003). No entanto, a escolha dos anticorpos primários tem importância
fundamental no resultado final dos testes imunoistoquímicos que poderão influenciar
resultados de ensaios clínicos para testes de medicamentos, ou influenciar decisões
terapêuticas no tratamento de cada paciente, individualmente.
Nos últimos trinta anos, houve um interesse crescente em anticorpos monoclonais
de camundongos (MMabs) em relação aos anticorpos policlonais pelas suas
25
propriedades de uniformidade, purificação e disponibilidade. os anticorpos
policlonais são direcionados contra diferentes epítopos ou seqüências diferentes de
aminoácidos de um epítopo de um dado antígeno, levando a uma maior afinidade
que os MMabs. Entre diversos animais, os coelhos são conhecidos por produzirem
altos títulos de anticorpos com alta afinidade. Na teoria, anticorpos monoclonais de
coelho (RabMabs) combinariam as melhores propriedades dos MMabs e os atributos
mais desejáveis dos anticorpos de coelhos, havendo uma busca de diversos grupos
em gerar RabMabs (ROSSI et al., 2005).
Atualmente, os anticorpos mais empregados para avaliação imunoistoquímica do
Her2 são os anticorpos policlonais de coelho HercepTest™ e A0485, e os anticorpos
monoclonais de camundongo (MMabs) CB-11 e Tab250, sendo estes últimos
considerados mais específicos e com melhor correlação com a amplificação gênica
pela técnica do FISH (GOUVÊA, et al., 2004, GOUVÊA, et al., 2006; SAPINO et al.,
2003; THOMSON et al., 2001; TSUDA et al., 2002). Mais recentemente, surgiu uma
nova geração de anticorpos monoclonais produzidos em coelhos (RabMabs).
Segundo os fabricantes os RabMabs poderiam potencialmente substituir os MMabs
clássicos pela alta afinidade, sensibilidade e especificidade. Além disso, eles podem
ser usados com maior diluição e podem dispensar a etapa de reativação antigênica,
levando a menor custo de cada teste e otimizando os tempos de reação (ROSSI et
al. 2005; HUANG et al., 2005).
26
1.3.2 – HER2 E HIBRIDAÇÃO IN SITU
Embora ainda não esteja definido qual é o teste padrão-ouro (“gold standard”) para o
Her2, a amplificação gênica pela técnica de hibridação in situ fluorescente (FISH)
tem mostrado boa correlação com a superexpressão protéica demonstrada pela IIQ,
mas é uma técnica de custo elevado, e requer equipamento e técnica
especializados. A hibridação in situ cromogênica (CISH) do oncogene HER2 é um
método de hibridação in situ desenvolvido recentemente que utiliza um probe com
sequência única de DNA marcada com digoxigenina, e incubações seqüenciais com
fluoresceína antidigoxigenina, peroxidase antifluoresceína e diaminobenzidina. O
CISH, aprovado pela European Commission, apresenta as vantagens técnicas da
IIQ com a reprodutibilidade do FISH, possui alta concordância com o FISH e custo
inferior ao FISH. A interpretação do CISH é feita em microscópio óptico de luz
comum, é mais rápida do que no FISH e permite avaliação simultânea das cópias
genéticas, células tumorais e morfologia do tecido estudado na mesma lâmina, que é
contracorada com hematoxilina. As lâminas coradas pelo CISH podem ainda ser
arquivadas em arquivos usuais e o produto da reação é permanente. (ARNOULD et
al., 2003; BHARGAVA et al., 2005; BILOUS et al., 2006; GUPTA et al., 2003;
LORING et al., 2005; PENAULT-LLORCA & CAYRE, 2004; TANNER et al., 2000).
Uma grande vantagem do CISH e da IIQ como tecnologia in situ é a habilidade de
combinar diagnóstico molecular com exame histológico no mesmo tecido,
diferenciando carcinoma invasor de não invasor. Uma estratégia combinatória
utilizando IIQ e CISH forneceria informação compreensível e válida sobre a
concentração da proteína e a amplificação do gene HER2 para auxiliar decisões
clínicas (ZHAO et al., 2002).
27
Os estudos comparativos entre CISH e FISH mostram ser o CISH uma alternativa ao
FISH como teste secundário para esclarecer os casos 2+ à IIQ. Estudos de
avaliação interobservador mostram alta reprodutibilidade na interpretação dos
resultados com CISH. E ainda, devido à facilidade técnica e custo relativamente
baixo da reação, o uso combinado de IIQ e CISH deve ser considerado ao invés de
FISH no rastreamento primário da amplificação do oncogene Her2 (GONG et al.,
2005; HANNA et al., 2006; TANNER et al., 2000). O CISH também é uma técnica
útil na determinação do status do oncogene HER2 em material de citologia (LIN et
al., 2005; SARTELET et al., 2006).
1.3.3 – Her2 E VARIAÇÃO INTEROBSERVADOR
Através da imunoistoquímica a expressão da proteína Her2 na membrana é avaliada
de forma semiquantitativa (escala de 4 pontos), levando a uma variação na
interpretação do status do Her2. Esta pode estar relacionada a fatores múltiplos pré-
analíticos e analíticos como tempo de fixação, anticorpo primário e metodologia
utilizados, e variação interobservador na graduação das lâminas coradas. Mesmo
para um patologista treinado, a distinção nítida entre categorias nominais é difícil e
geralmente arbitrária, sendo demonstrada uma falta de reprodutibilidade significativa
na determinação clínica da expressão do Her2, principalmente das categorias
intermediárias (1+ e 2+) (PAIK et al., 2002).
A IIQ para Her2 é um bom teste para rastreamento inicial dos casos extremos de
superexpressão, ou seja, 0 e 3+. Os resultados iniciais 1+ e 2+ podem sofrer com
variabilidade interobservador, além de possível discordância com o FISH ou CISH. A
28
técnica FISH deveria ser indicada nos casos classificados como 2+ pela IIQ antes de
se recomendar a terapia anti-Her2 (trastuzumab). (CARLSON et al., 2006; DOLAN &
SNOVER, 2005; DOWSETT, et al, 2003; GOUVÊA, 2003; GOUVÊA et al., 2006;
LAN et al., 2005).
THOMSON et al. (2001) analisaram a variação interobservador na graduação das
reações IIQ para Her2 utilizando critérios bem definidos. Observaram que a variação
interobservador foi atribuída à heterogeneidade da coloração, artefatos de borda,
artefatos de retração do estroma, coloração inespecífica do epitélio e estroma,
coloração citoplasmática, colorações pseudomembranosas e os erros de
observação. Outros autores mostraram que a análise utilizando imagens
digitalizadas pode diminuir a variação interobservador (BLOOM & HARRINGTON,
2004; HATANAKA, et al., 2001). ainda equipamentos automatizados disponíveis
comercialmente, desenvolvidos para a leitura da reação IIQ do Her2, com a intenção
de reduzir a variação interobservador e aumentar a correlação com o FISH (WANG,
et al., 2001). No entanto, a análise automatizada não distingue a positividade entre
os componentes in situ e invasor.
A variação das técnicas empregadas pelos laboratórios também é importante. A
utilização de anticorpos mono e policlonais diferentes, protocolos de reativação
antigênica e de amplificação das reações de IIQ diferentes, associados à não
uniformidade na interpretação dos resultados geram grande variabilidade nos
resultados entre vários laboratórios (PRESS et al., 2005).
29
1.4 - MICROARRANJO DE TECIDOS (TISSUE MICROARRAY, TMA)
O advento de estudos moleculares baseados no genoma de doenças levou à
identificação de centenas de moléculas potencialmente associadas com o processo
de doença. Surgiu então, a necessidade de analisar melhor estas moléculas em
amostras de tecido para elucidar sua importância como biomarcadores ou alvos
fisiológicos de prevenção baseados em drogas ou tratamentos específicos. O TMA
tem sido considerado uma etapa necessária à consolidação do conhecimento
adquirido através do mapeamento genético dos estudos realizados com a técnica de
“cDNA Microarrays”. Esta técnica determina quais as dezenas ou centenas de genes
estão superexpressos ou hipoexpressos em um tumor e que poderiam ser
responsabilizados por alguma particularidade biológica, tais como o rápido
crescimento, o potencial de recorrência local ou de metástase à distância, ou ainda,
resistência à quimioterapia (SAUTER et al., 2002).
A técnica de tissue microarray (TMA) permite a análise retrospectiva em larga escala
da expressão protéica dos tumores através da imunoistoquímica, sendo possível
conhecer a expressão de uma determinada proteína em a1000 casos diferentes
em apenas uma lâmina histológica. O TMA apresenta acurácia comprovada que
justifica seu emprego com amplas vantagens de custo e tempo para os estudos
retrospectivos de grandes centros ou estudos cooperativos com grandes bancos de
dados (BUBENDORF, et al., 2001; MILANES YEARSLEY, et al., 2002; SAPINO et
al., 2006).
30
Em 1986, Battifora et al. desenvolveram a técnica do sausage ou multi-tissue tumor
block (MTTB), onde tecidos diferentes eram processados juntos em um mesmo
bloco de parafina de modo aleatório e não ordenado. Esses blocos eram utilizados
para teste de novos anticorpos e como controle de qualidade das reações
imunoistoquímicas. Kononen et al. (1998), aprimoraram a cnica de Battifora:
cilindros de amostras eram retiradas de tecidos de blocos de parafina pré-existentes
e reembebidos em um novo bloco de forma ordenada, com coordenadas pré-
estabelecidas, tamanhos e formas regulares. Havia um maior número e melhor
preservação das amostras e dos blocos, permitindo o estudo de um grande número
de casos analisando-se apenas uma ou poucas minas. Essa técnica adicionou a
vantagem de todas as amostras serem processadas em um mesmo momento e em
condições idênticas. Ainda, preserva o material remanescente para outras pesquisas
ou necessidades diagnósticas.
1.4.1- CONSTRUÇÃO DO TMA
Para a construção do TMA o patologista estuda as lâminas originais e seleciona as
áreas de interesse que representem o tumor. A seguir as áreas selecionadas são
identificadas nos blocos de parafina arquivados (bloco doador) e um cilindro de
tecido (que pode variar de 0,6mm a 2,0mm de diâmetro e 3 a 4 mm de comprimento)
é retirado desta área com uma agulha acoplada a um equipamento de precisão.
Este cilindro é então introduzido em um novo bloco (bloco receptor), previamente
preparado com orifícios cilíndricos vazios. Os cilindros dos vários casos são
sucessivamente adicionados ao bloco receptor, manualmente ou com a ajuda de
aparelhos específicos, e a posição de cada caso é identificada em uma planilha com
31
referências de coluna e linha (eixos X e Y). Ao fim, obtém-se um bloco receptor que
pode conter até 1000 amostras diferentes. Deste bloco são obtidos cortes
histológicos seqüenciais numerados em lâminas tratadas com adesivo que permitem
a realização de reações IIQ, FISH ou CISH. É importante registrar o conjunto de
fatores histológicos relevantes e, eventualmente, prognósticos dos tumores
selecionados (idade do paciente, grau e diferenciação histológicos, grau nuclear,
margens, invasão vascular, etc.) e reclassificar as doenças quando necessário. Este
deve ser feito em arquivo ou planilha permanente para armazenar todas as
informações referentes a cada um dos cilindros que irão compor o TMA, com suas
coordenadas X e Y no bloco receptor (TROTER, DEMETRICK & CIEZAR, 2002).
A leitura das lâminas dos TMA pode ser feita em microscopia óptica convencional
pelo patologista, seguindo a planilha previamente preparada com as coordenadas X
e Y, anotando os resultados encontrados em papel ou diretamente na base de
dados do computador. Vários grupos desenvolveram métodos de arquivo digital de
imagens com softwares de captura de imagens, interpretação e armazenamento
automatizado dos dados, permitindo rápida correlação entre os dados armazenados
previamente e os resultados obtidos, revisão das imagens, quando necessário,
estudos comparativos de reprodutibilidade, etc. (LIU et al., 2002; MANLEY et al.,
2001).
32
1.4.2TMA E CÂNCER DE MAMA
Os estudos para validação do todo TMA no carcinoma da mama demonstraram
ser possível atingir 98% de concordância com as reações nos cortes histológicos
usuais para marcadores imunoistoquímicos como o receptor de estrógeno e Her2,
utilizando-se três amostras de 0,6mm de diâmetro de cada caso. Quando se
utilizaram apenas duas amostras a concordância obtida foi de 94% (CAMP et al.,
2000; DE MARZO & FEDOR, 2004). Apesar da amostragem de mais de uma área
nos carcinomas de mama ser importante para que nos TMA esteja representada
toda a heterogeneidade destes tumores, estudos recentes mostraram alta
concordância entre uma amostra de 0,6mm ou 2,0mm e os cortes habituais do bloco
doador, e que a heterogeneidade intratumoral não altera o status do Her2 utilizando
as cnicas IIQ, CISH e FISH (HENRIKSEN et al., 2006; LORING et al., 2005;
SELVARAJAN et al., 2006; ZHANG et al., 2003).
Atualmente o TMA tem sido amplamente utilizado para testes de validação
diagnóstica interlaboratoriais, principalmente FISH, CISH E IIQ para a detecção do
status do Her2 em grande número de casos, com padronização de protocolos das
reações (DIAZ et al., 2004; KAV et al., 2004; SAEZ et al., 2006) e para estudos
comparativos entre testes diagnósticos diferentes para amplificação gênica e
superexpressão protéica do Her2 (ZHANG et al., 2003).
ainda descrição de equipamentos alternativos para construção de TMA
empregando mini-retíficas ou outros equipamentos com bons resultados para
avaliação de fatores prognósticos em câncer de mama (DATTA et al., 2005; ROCHA
et al., 2006)
33
A partir desta revisão da literatura abordando o Her2 como fator preditivo no câncer
de mama, as diferentes formas de avaliar a superexpressão protéica e amplificação
gênica, e dando continuidade à linha de pesquisa do Laboratório de Patologia
Mamária da FM-UFMG, formulamos as seguintes perguntas:
1. O novo anticorpo anti-Her2 SP3 é mais sensível do que os anticorpos mono e
policlonais conhecidos e utilizados na rotina dos laboratórios de
imunoistoquímica?
2. Qual anticorpo anti-Her2 utilizado na imunoistoquímica tem a melhor
correlação com a amplificação gênica detectada pelo CISH?
3. Qual a variação interobservador na interpretação das reações
imunoistoquímicas para os anticorpos anti-Her2?
34
2 - OBJETIVOS
1. Comparar através de IIQ o novo anticorpo monoclonal de coelho SP3 com
anticorpos policlonais e monoclonais de camundongo para a avaliação do
Her2, empregando arrays de tecido de amostras de carcinomas mamários;
2. Relacionar a superexpressão do Her2 empregando diferentes anticorpos anti-
Her2 com a amplificação gênica detectada através da hibridação in situ
cromogênica;
3. Analisar a variação interobservador na interpretação das reações IIQ em um
subgrupo de casos.
35
3 – MATERIAIS E MÉTODOS
Foram selecionados 100 casos de carcinomas de mama analisados no Laboratório
de Patologia Mamária da Faculdade de Medicina da UFMG de 1987 a 2005. Todos
os casos foram revisados quanto ao diagnóstico e graduação histológicos
empregando critérios propostos pelo Colégio Americano de Patologistas (1999),
PAGE et al. (1998) e ELSTON & ELLIS (1991). Casos com artefatos de fixação,
autólise, necrose extensa e core biopsies foram excluídos.
Duas áreas representativas e distintas de cada carcinoma foram marcadas nos
blocos de parafina (blocos doadores). Cilindros de 2,0mm de diâmetro foram
retirados para a confecção do bloco receptor e montagem dos arrays de tecidos.
Foram construídos quatro blocos de arrays contendo 55 cilindros de tumores
mamários cada. Três cilindros de rim ou fígado também foram incluídos para
servirem como iniciadores da leitura. Para a construção dos arrays foi empregado
um equipamento alternativo, não comercial, previamente validado para este fim em
nosso laboratório (ROCHA et al., 2006).
Cada bloco de array foi submetido a cortes histológicos de m, utilizando-se
lâminas silanizadas, que foram numeradas seqüencialmente, corando-se a primeira
e a última pela hematoxilina e eosina. As lâminas dos intervalos foram submetidas
às técnicas de IIQ e CISH em duplicata. O todo imunoistoquímico empregado foi
o da estreptavidina-biotina peroxidase (Biogenex), seguindo o protocolo do
Laboratório de Patologia Mamária da UFMG (Anexo 1) e o protocolo do HercepTest
(Anexo 2), empregando-se anticorpos anti-Her2. Os clones, fabricantes, diluições e
36
tipo de recuperação antigênica empregados encontram-se listados na Tabela 1. A
revelação foi feita com cromógeno diaminobenzidina (liquid DAB - Dako) e a
contracoloração com hematoxilina de Harris. Duas lâminas de cada array foram
também submetidas ao CISH, empregando-se o kit CISH de HER2 SPT-Light
da Zymed (EUA).
As reações IIQ e CISH foram inicialmente avaliadas manualmente, duplo cego, por
um mesmo patologista (CBN). A IIQ foi interpretada pelo sistema de escore do
HercepTest (Quadro 4, Tabela 1) e o CISH, pelo guia de interpretação da Zymed
(Quadro 5, Tabela 2), sendo a baixa amplificação e a alta amplificação interpretados
em um único grupo chamado de amplificação presente. Os resultados da análise
imunoistoquímica foram comparados ao CISH.
Após a análise inicial, uma lâmina de array corada pela IIQ representativa de cada
anticorpo foi revista por um segundo observador com experiência na interpretação
IIQ do Her2 (HG) sem o conhecimento da leitura inicial feita pelo observador. As
lâminas foram então reavaliadas simultaneamente pelas duas observadoras (CBN e
HG) em um microscópio de dupla observação chegando-se a uma leitura consensual
que foi utilizada como “padrão ouro” na etapa seguinte da análise interobservador.
Estas lâminas de array representativas de cada anticorpo, exceto CB11 (Cell
Marque) foram então distribuídas e avaliadas por cinco diferentes observadores
(VFZ, APG, LSAT, HG) para análise da variação interobservador (total=5 lâminas).
37
TABELA 1 – Anticorpos, fabricantes, diluições e tipo de recuperação
antigênica utilizados nas reações imunoistoquímicas
Anticorpo Tipo de Anticorpo Fabricante Diluição
Recuperação
antigênica
SP3 Monoclonal, coelho NeoMarkers 1:300
Citrato pH6,0 por
25' em panela a
vapor a 98°C
HercepTest Policlonal, coelho Dako Pronto para uso
Citrato pH6,0 por
40' em banho-maria
a 98°C
A0485 Policlonal, coelho Dako 1:750
Citrato pH6,0 por
25' em panela a
vapor a 98°C
CB11
Monoclonal,
camundongo
Novocastra 1:80 Não realizada
CB11
Monoclonal,
camundongo
Cell Marque Pronto para uso
Citrato pH6,0 por
25' em panela a
vapor a 95°C
4D5
Monoclonal,
camundongo
Genentech 1:250 Tripsina por 5'
38
QUADRO 4 - Sistema de escore recomendado no Manual do HercepTest™
(Dako,1999): coloração de membrana
Grau de interpretação
Achado microscópico
0 NEGATIVO Não identificada nenhuma coloração na membrana citoplasmática
1+ NEGATIVO
Coloração fraca envolvendo parcialmente a circunferência da membrana
citoplasmática em pelo menos 10% das células neoplásicas
2+ POSITIVO
Coloração fraca, mas bem definida, envolvendo toda a circunferência da
membrana citoplasmática em pelo menos 10% das células neoplásicas
3+ POSITIVO
Coloração forte envolvendo toda a circunferência da membrana citoplasmática em
pelo menos 10% das células neoplásicas
QUADRO 5 - Determinação do estado do gene Her2 através do CISH proposto
pela Zymed
Sem Amplificação
1 a 5 cópias do gene Her2 presentes em cada nú
cleo em mais de 50% das células
neoplásicas
Amplificação Baixa
6 a 10 cópias ou pequenos aglomerados do gene Her2 presentes em cada núcleo
em mais de 50% das células neoplásicas
Amplificação Alta
Mais de 10 cópias ou aglomerados do gene Her2 presentes em cada núcleo em
mais de 50% das células neoplásicas
39
FIGURA 1 Sistema de escore recomendado no Manual do HercepTest™
(Dako,1999): coloração de membrana
FIGURA 2 Ilustrações do guia CISH, ZYMED, 2005. (a): CISH não amplificado
(1 a 5 pontos nucleares); (b), amplificado (mais de 6 pontos nucleares ou
aglomerados)
0
1+
2+ 3+
a b
40
4 - RESULTADOS
Dos 100 casos estudados, 84 casos foram correlacionados com o CISH com
representação de pelo menos um cilindro de cada caso em todos os testes: IIQ e
CISH. Os outros 16 casos foram excluídos por perda de discos durante as reações
ou por não haver representação tumoral nos discos.
Os resultados e a discussão obtidos a partir do estudo imunoistoquímico
comparativo entre o novo anticorpo monoclonal de coelho SP3, anticorpos
policlonais e MMabs, sua correlação com hibridação in situ cromogênica, e
avaliação interobservador usando arrays de tecido, serão apresentados como artigos
científicos submetidos a periódicos indexados.
Cada artigo foi estruturado com base nas normas do periódico a que foi submetido.
Após a apresentação dos artigos, seguir-se-ão as conclusões que atendem aos
objetivos propostos no início deste trabalho, considerações finais e referências
bibliográficas referentes à introdução geral.
41
4.1 - Artigo I - The novel rabbit monoclonal antibody against Her2: an
immunohistochemical and CISH comparative analysis in breast cancer
Submetido para publicação no Histopathology (ISSN: 0309-0167)
42
The novel rabbit monoclonal antibody against Her2: an immunohistochemical
and CISH comparative analysis in breast cancer
Cristiana Buzelin Nunes
1
, Rafael Malagoli Rocha
1
, Jorge Sergio Reis-Filho
2
,
Maryou B Lambros
2
, Gislene Fátima Silva Rocha
1
, Fernanda Squarcio Fernandes
Sanches
1
, Flavio Nepomuceno Oliveira
1
, Helenice Gobbi
1
Affiliations:
1- Department of Anatomic Pathology, Federal University of Minas Gerais, Belo
Horizonte, MG, Brazil.
2- The Breakthrough Breast Cancer Research Centre, Institute of Cancer Research,
London, England.
Corresponding author: Cristiana Buzelin Nunes, MD
Avenida Alfredo Balena 190, sala 5000 Belo Horizonte, MG Brazil
CEP 30130-100
cristianabnunes@gmail.com Tel: (55) (31) 32487118 Fax: (55) (31) 32262591
Supported by grants from Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de minas
Gerais (FAPEMIG) and Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq)
Keywords: Rabbit monoclonal antibody, IHC, CISH, HER2, breast cancer, TMA
Running title: Her2 IIQ and CISH comparison
43
ABSTRACT
Aims: We compared the sensitivity and specificity new rabbit monoclonal antibody
SP3 with those of mouse monoclonal and rabbit polyclonal antibodies to detect
HER2 amplification as defined by chromogenic in situ hybridization (CISH).
Methods and Results: Serial sections from tissue microarrays (TMAs) containing 84
breast carcinomas were submitted to CISH (Zymed HER2 Spot-Light kit) and
immunohistochemistry, using NeoMarkers SP3 (rabbit monoclonal), DAKO A0485
and DAKO HercepTest (polyclonal), Novocastra CB11, Cell Marque CB11, and
Genentech 4D5 (monoclonal). All tests were performed in duplicate and the slides
were double-blindly evaluated. ‘Sensitivity’ and ‘specificity’ of the antibodies were
calculated with CISH as the ’gold standard’. CISH identified HER2 gene amplification
in 54.8% of the tumours. The best concordance was between SP3 and HercepTest
(kappa=0.74). SP3, A0485 and HercepTest detected all HER2 amplified cases.
There were 5 non-amplified cases (13%) scored as 3+ using SP3, 2 cases (5.3%)
using HercepTest, and 10 cases (26.3%) using A0485. Three amplified cases (6.5%)
were negative for CB11 and 1 case (2.2%) was negative for 4D5.
Conclusions: RabMab SP3 is more ‘sensitive’ than mouse monoclonal antibodies,for
Her2 assessment. HercepTest, CB11 and 4D5 show higher ‘specificity’ than SP3 for
the identification of HER2 gene amplification.
Word-count: 196
44
INTRODUCTION
None of the recent developments in the understanding of the molecular events
underlying breast cancer tumourigenesis has had a greater immediate impact on
breast cancer patient management than the identification of the HER2 oncogene in
breast cancer
1-4
. HER2 gene amplification or protein overexpression is seen in
approximately 20 to 30% of invasive breast cancers in humans, most commonly in
high grade invasive ductal carcinomas. Her2 overexpression has been reported to be
associated with other adverse prognostic factors such as positive lymph nodes,
larger tumour size, high histological grade, high proliferation rate, and lack of
expression of oestrogen and progesterone receptors
5-7
.
Recent results from clinical trials have demonstrated that trastuzumab after adjuvant
chemotherapy significantly improves disease-free survival among women with Her2-
positive breast cancer
1-3
. These results have led to licensing of trastuzumab for the
management of patients with early stage breast cancer patients with Her2 positive
tumours. Therefore, accurate, consistent, and reliable methods for evaluation of Her2
have become increasingly important. Different techniques have been used to assess
the Her2 status in biopsies and surgical specimens, but currently the most frequently
used methods are immunohistochemistry (IHC) to asses Her2 protein overexpression
and in situ hybridisation to assess HER2 gene amplification.
IHC is relatively easy to perform, has a short turnaround time and relatively low cost.
Immunohistochemical analysis is frequently influenced by technical considerations,
such as fixation procedures affecting the quality of antigen epitopes in the formalin
fixed paraffin-embedded (FFPE) tissue samples and methodological differences (IHC
protocols)
8
. Selection of specific antibodies and scoring methods are very important
45
parameters for the accurate evaluation of protein expression
9, 10
.
Immunohistochemical Her2 scoring is arbitrary depending on the proportion and the
intensity of cell membrane staining and has been demonstrated inter and
intraobserver variations on determination of Her2 overexpression, especially on
intermediate categories
11
.
The generation of rabbit monoclonal antibodies (RabMabs) represents a novel
category of immunoreagents that conjugate the best properties of both mouse
monoclonal antibodies (Mabs) and rabbit antisera. When compared with the
corresponding Mabs, the RabMabs seem to offer increased sensitivity with no loss of
specificity. In routine use they permit higher working dilutions without antigen retrieval
leading to significant improvement in laboratory efficiency, contributing to achieve
better standardization and acceptable reproducibility
12-14
. Ricardo et al.
15
compared
SP3 with CB11, having CISH as the gold standard in breast cancer tissue
microarrays and showed a high specificity and a moderate sensitivity of SP3.
Overexpression of the Her2 protein generally (around 95%) results from HER2 gene
amplification. Concordance between IHC and in situ hybridisation is excellent for
cases that are either completely negative or strongly positive by IHC
16
. It is now
thought that Her2 determination is most efficient using IHC as the method of choice,
with in situ hybridisation being performed for cancer with indeterminate results (2+
score)
17, 18
.
Several in situ hybridisation techniques are available. Fluorescence in situ
hybridisation (FISH) is thought to be an accurate technique for quantitative evaluation
of HER2 gene status in breast cancer cells. FISH methodology requires a
fluorescence microscopy equipped with high quality immersion objectives and
fluorescence filters. As the fluorescence signals can fade within several weeks, the
46
hybridisation results must be recorded with digital cameras. Therefore, analyses and
recording of FISH data is expensive and time consuming. Most important, tissue
section morphology is not optimal in FISH on FFPE, a particular problem in
distinguishing invasive breast cancer and intraductal carcinoma. To overcome these
practical limitations, chromogenic in situ hybridisation (CISH) has been recently
introduced, in which the DNA probe is detected using a simple IHC-like peroxidase
reaction. CISH is faster to analyse than FISH, does not require any equipment other
than those used in routine histopathology laboratories, and allows for a simultaneous
analysis of gene copy number and histological features of the lesions
19-21
. There is a
high level of concordance between CISH and FISH
22-24
. In case of low-level
amplification, some authors suggest that CISH chromosome 17 probe should be
used, or FISH is recommended for confirmation
25-27
.
Tissue microarrays (TMAs) have been successfully used to study protein expression
by immunohistochemistry, with a high concordance rate between standard full and
TMA breast cancer sections for Her2
20, 28-30
.
The aim of this study was to asses on a breast cancer tissue microarray the
‘sensitivity’ and ‘specificity’ of the novel rabbit monoclonal antibody SP3 and five
other anti-Her2 antibodies, using HER2 gene status as defined by CISH as the ‘gold
standard’.
MATERIALS AND METHODS
Paraffin embedded tissue samples from 84 breast invasive and intraductal
carcinomas examined between 1987 and 2005 were selected from the archived files
of the Laboratory of Mammary Pathology, School of Medicine, Federal University of
47
Minas Gerais, Brazil. All cases were previously tested for therapeutic management
using the CB11 mouse monoclonal antibody (Novocastra, Newcastle-upon-Tyne, UK)
and blocks were available for TMA construction. We selected 45 cases previously
scored as 2+ and 3+, and 39 cases scored as 0 and 1+. Haematoxylin and eosin
(H&E) stained slides of the corresponding samples were reviewed and tumours were
classified and graded based on College of American of Pathology (1999), Page et al.
(1998) and Elston & Ellis (1991) criteria
31-33
.
Two representative areas of each tumour were identified and marked on H&E stained
slides and the corresponding paraffin embedded tissue blocks were obtained for the
construction of the TMA block. Four tissue microarray blocks were constructed by
sampling two cores (2.0mm diameter) from each donator block. Sequential 4.0µm
thick sections from the TMA blocks were mounted on silane-coated glass slides and
dried for 30 minutes at 37ºC. The first and the last slide were stained for H&E. The
interval slides were subsequently submitted to IHC and CISH.
Immunohistochemistry
IHC staining was performed following a standard protocol. Six different antibodies
were tested on two slides from each array: one RabMab (SP3: NeoMarkers), two
rabbit polyclonal antibodies (A0485, HercepTest: Dako) and three Mabs (CB11:
Novocastra and Cell Marque; 4D5: Genentech). Antibodies, dilutions and antigen
retrieval methods are summarized in Table 1. The immunohistochemistry protocol
was previously tested and validated in our laboratory
18
. The Dako HercepTest™ kit
was used according to the manufacturer’s instructions. Tissue sections were
deparaffinised followed by endogenous peroxidase activity blocking by 20 minute
48
incubation in 0.3% hydrogen peroxide. Depending on the primary antibody, no pre-
treatment, enzyme treatment with trypsin (Sygma, St. Louis, USA), or heat (steamer,
20 minutes at 95°C) induced antigen-retrieval in ci trate buffer (10mM, pH 6.0), was
used (Table 1). The water bath was employed for HercepTest, following the
manufacturer’s instructions (Dako). For the NCL-CB11 antibody no pre-treatment
was used, given that previous studies of our laboratory showed better performance of
this antibody with no antigen retrieval
18
. The use of a steamer for heat induced
epitope retrieval is reported to have an excellent performance for several antibodies
18, 34, 35
. Non-specific binding sites were blocked by 10% normal goat serum. Primary
antibodies were applied on the sections and incubated for 90 minutes at room
temperature. We used a streptavidin-biotin-peroxidase complex technique (SAB-
Biogenex®, San Ramon, USA), and visualization with 3,3’-diaminobenzidine
tetrahydrochloride chromogen solution (liquid DAB, DAKO, Carpinteria, USA).
Sections were counterstained with haematoxylin, and cover slipped. All
immunostainings were performed manually and run with known positive and negative
tumour controls previously tested by FISH. HercepTest™ immunostaining run with
the kit control.
The immunostained sections were blindly evaluated without knowledge of the results
of CISH analysis, using the HercepTest™ scoring system (0, no staining or
membrane staining is observed in less than 10% of tumour cells; 1+, faint/barely
perceptible membrane staining is detected in more than 10% of the tumour cells, and
only part of the membrane is stained; 2+, weak to moderate complete membrane
staining is observed in more than 10% of the tumour cells; 3+, strong complete
membrane staining is observed in more than 10% of the tumour cells). Cases
interpreted as 0 or 1+ were considered negative and those interpreted as 2+ and 3+
49
were considered weakly and strongly positive, respectively
36
. When cytoplasmic
immunostaining was detected, it was considered not to be specific and, therefore, not
incorporated into the final scoring.
Table 1 - Antibodies clones, types, sources, dilutions and antigen retrieval
methods used
Clone Type of antibody Source Dilution Antigen
retrieval/time
SP3 Rabbit Monoclonal NeoMarkers,
Fremont, USA
1:300 Steamer/25 min
HercepTest Rabbit Polyclonal Dako, Carpinteria,
USA
Prediluted Water bath/40min
A0485 Rabbit Polyclonal Dako, Carpinteria,
USA
1:750 Steamer/25 min
NCL-CB11 Mouse Monoclonal
Novocastra,
Newcastle-upon-
Tyne, UK
1:80 No pre-treatment
CM-CB11 Mouse Monoclonal Cell Marque, Santa
Barbara, USA
Prediluted Steamer/25 min
4D5 Mouse Monoclonal
Genentech, South
San Francisco,
USA
1:250 Trypsin/5min
CISH
CISH was performed at The Breakthrough Breast Cancer Research Centre, Institute
of Breast Cancer Research, London; England (J.S.R-F., M.B.L.). The
Zymed HER2
Spot-Light kit (Zymed, South San Francisco, USA) was used according to the
manufacturer’s instructions. CISH was evaluated using the Zymed HER2 CISH
interpretation guidelines. At least 30, non-equivocal and non-overlapping neoplastic
cells were counted per case. Non-amplified cases were defined as those with one to
five signals per nucleus in >50% of tumour cells; amplification was defined as i) more
50
than 5 gene copies per nucleus in >50% of tumour cells, ii) when a small or large
gene copy clusters were found in >50% of tumour cells
37
.
Statistics
Statistical analysis was performed and confidence intervals (CI) were calculated
using EpiÍnfo version 6.04. The Kappa test was applied to compare the RabMab SP3
Her2 overexpression with the other antibodies. CISH test was used as the ’gold
standard’, and overall ‘sensitivity’ and ‘specificitywere calculated for each antibody
staining, considering 3+ cases as positive, 2+ cases as borderline (indeterminate or
equivocal), and 0 and 1+ as negative.
RESULTS
IHC
Her2 protein high overexpression (3+) was clearly seen using 10X or 20X objectives
in tissue sections that were counterstained with haematoxylin. Her2 protein weak
overexpression (2+) was distinguishable using 40X objective. Lack of Her2 protein
overexpression was distinguished using 20X and 40X objectives.
In a series of 84 breast cancers, the detection of Her2 protein overexpression was
more prevalent with the polyclonal antibodies A0485 (66 cases, 78.6%), HercepTest
(51 cases, 60.8%) and the RabMab SP3 (61 cases, 72.6%) than with the monoclonal
antibodies CB11 (45 cases, 53.5%) and 4D5 (47 cases, 55.9%). There was a 96.7%
concordance between 2+ and 3+ results obtained with SP3 and A0485 antibodies.
The concordance between 2+ and 3+ results obtained with SP3 and HercepTest,
51
SP3 and 4D5, and SP3 and CB11 antibodies were 83.6%, 77% and 73.8%
respectively (Table 2). The concordance (unweighted Kappa scores) between SP3
and HercepTest, A0485, 4D5 and both CB11 was 0.74, 0.71, 0.65 and 0.61,
respectively.
Table 2 - Comparison between the Her2 overexpression using six different
antibodies in 84 breast cancers
Her2 antibodies
IHC score SP3 A0485 HercepTest
NCL-CB11 CM-CB11 4D5
0 14 (16.7%) 10 (11.9%) 27 (32.1%) 37 (44.0%) 32 (38.1%) 33 (39.3%)
1+ 9 (10.7%) 8 (9.5%) 6 (7.1%) 2 (2.4%) 7 (8.3%) 4 (4.8%)
2+ 13 (15.5%) 10 (11.9%) 5 (6.0%) 6 (7.1%) 7 (8.3%) 7 (8.3%)
3+ 48 (57.1%) 56 (66.7%) 46 (54.8%) 39 (45.2%) 38 (45.2%) 40 (47.6%)
NCL, Novocastra; CM, Cell Marque
IHC and CISH
CISH staining results were analysed using a 40X objective in tissue sections
counterstained with light haematoxylin. CISH identified HER2 gene amplification in
46 tumours (54.8%).
The correlations between HER2 gene amplification and protein overexpression are
summarized in Table 3.
‘Sensitivity’ and ‘specificity’ of the antibodies are summarized in table 4 and were
calculated considering 3+ cases as positive, 2+ cases as borderline (indeterminate or
equivocal), and 0 and 1+ cases were considered negative. SP3 and A0485 were
more ‘sensitive’ and 4D5 and CB11 were more ‘specific’, and HercepTest was 100%
‘sensitive’ and 94.1% ‘specific’.
52
We have defined ‘sensitivity’ and ‘specificity ‘according to the decision trees
proposed by HER2 assessment. In other words, the most ‘sensitive’ antibody would
be the one that identifies all patients that would be eligible to trastuzumab therapy
and the most ‘specific’, the antibody that identifies as negative (0/1+) cases that are
not amplified (would receive no therapy
Table 3 - Semiquantitative IHC scores against amplification of HER2 gene by
CISH
IHC
SP3 A0485 HercepTest NCL-CB11 CM-CB11 4D5
CISH
0/1+ 2+ 3+ 0/1+ 2+ 3+ 0/1+ 2+ 3+ 0/1+ 2+ 3+ 0/1+ 2+ 3+ 0/1+ 2+ 3+
Total
NA
23
10 5
18
10 10
32
4 2
36
1 1
36
1 1
36 0
2
38
A
0 3 43 0 0 46 0 2 44
3
5 38
3
6 37
1
7 38 46
Total
23 13 48 18 10 56 32 6 46 39 6 39 39 7 38 37 7 40 84
IHC, immunohistochemistry; CISH, chromogenic in situ hybridisation; NCL, Novocastra; CM, Cell
Marque; NA, no amplification (1-5 signals per nucleus); A, amplification (>5 signals per nucleus),
discordant cases are highlighted
Table 4 – ‘Sensitivity’ and ‘specificity’ of antibodies compared to CISH
Antibodies ‘Sensitivity’ 95% CI ‘Specificity’ 95% CI
SP3 100.0 89.8-100.0 82.1 62.4-93.2
A0485 100.0 90.4-100.0 64.3 44.1-80.7
HercepTest 100.0 90.4-100.0 94.1 78.9-99.0
NCL-CB11 92.7 79.0-98.1 97.3 84.2-99.9
CM-CB11 92.5 78.5-98.0 97.3 84.2-99.9
4D5 97.4 84.9-99.9 94.7 80.9-99.1
CISH, chromogenic in situ hybridisation; NCL, Novocastra; CM, Cell Marque
53
Figure 1. Her2 overexpression and gene amplification in the same case of
invasive breast cancer (X400). A, HercepTest; B, CB11; C, SP3; D, CISH.
DISCUSSION
Accurate testing for Her2 aims to ensure that every patient who might benefit from
trastuzumab receives appropriate treatment and that costly and potentially
cardiotoxic trastuzumab treatment
38
is not given to patients with non-overexpressing
tumours. Inconsistencies in the sensitivity of IHC Her2 testing have been attributed
to the use of different antibodies, differences in tissue fixation and IHC reagents,
antigen retrieval methods, and interobserver variability
39
. The HercepTest kit has
overcome some of these problems by using standardized methodology and reagents
and by the inclusion of cell line controls. Nonetheless, the reported sensitivity varies
between different centres and HercepTest kit is significantly more expensive than
other commercially available antibodies. Despite the commercially variety of IHC
C D
A B
54
antibodies available, there is no consensus about the best antibody for Her2
testing
40
.
In this study we tested the novel RabMab antibody SP3 and monoclonal and
polyclonal antibodies against Her2 and correlated the results with those of HER2
gene status assessment by CISH using a breast cancer TMA. We also included the
4D5 antibody, which is a component of trastuzumab and not commercially available.
TMA has the advantage to process all tissue samples at the same time and
conditions such as room temperature and humidity and also reduces costs and time.
All tumours included should have the same pre-analytical and analytical treatment to
have an optimal study. In our study we used tumours with different time of fixation to
build our TMAs, which should bring difficulties on the adjustment of digestion time on
each sample and on immunohistochemical tests.
CISH has been validated in many reports compared to FISH, with a high
concordance rate. CISH is reported to have the same accuracy of FISH when a high
level amplification is detected, and 93-99% of agreement when low level amplification
is detected
24
. CISH is also accepted for HER2 gene amplification by the American
Society of Clinical Oncology and the College of American Pathologists Guidelines,
based on European, Canadian and Australian studies
41
. CISH permits simultaneous
evaluation of gene copies, tumour cell and tissue morphology on the same slide
9, 21-
23
. The current HER2 CISH is based on single-colour detection, without centromere
17 correction. Despite the fact that some authors consider the chromosome 17 copy
correction to be essential
42-44
, there is no international consensus as to which
system should be used. Wang et al. observed the highest correlation with Her2
protein overexpression and HER2 gene dosage and the lowest correlation with
aneusomy 17. For clinical assessment of HER2 status, aneusomy 17 was not a
55
significant factor for IHC-FISH discordance in most cases
45
. Polysomy 17 might be
involved with the prediction of response to trastuzumab, but it should not play a major
role. Most importantly, in a recent trial for docetaxel or vinorelbine with or without
trastuzumab, single probe CISH was successfully used as part of the entry criteria
1
.
The incidence of Her2 overexpression in invasive breast cancer is reported to range
from 20% to 30%
4, 16, 46
. Our series included Her2 previously tested tumours, most of
them diagnosed as ductal high grade invasive carcinoma. The Her2 overexpression
in the present study ranged from 45.2% (CB11) to 66.7% (A0485). HER2 gene
amplification was observed in 54.8% of cases. When compared with other antibodies,
the highest concordance rate was with HercepTest followed by A0485, both
polyclonal antibodies. The better performance of Dako HercepTest versus A0485
(same antibody clone) may be related to the different detection systems and other
reagents provided within the HercepTest™ kit. Ricardo et al. showed a high level of
agreement between SP3, CB11 and CISH, with 99.1% of specificity and 52.3% of
sensitivity, and they had 31.1% of amplified cases
15
.
When we compared IHC with CISH results, SP3 displayed an optimal ‘sensitivity’,
similar to that obtained with anti-Her2 polyclonal antibodies (i.e. HercepTest and
A0485). They identified all cases with HER2 amplification using the current guidelines
for Her2 assessment. However, 2 (5.2%) HercepTest, 5 (13.1%) SP3 and 10 (26.3%)
A0485 non-amplified cases were scored as 3+. Based on the concept of oncogene
addiction and the requirement of genomic changes, there is a growing belief that only
HER2 amplified cases respond to trastuzumab; hence it is yet to be determined if
these patients would actually benefit from trastuzumab or Her2 small molecule
tyrosine kinase inhibitors.
56
Although less ‘sensitive’, both MMab (CB11 and 4D5) showed more ‘specificity’ than
RabMab SP3. Polyclonal antibodies are known to be more sensitive and monoclonal
antibodies, more specific. MMab membrane staining favours the presence of gene
amplification
40, 46
; however, we observed 3/46 (6.5%) of HER2 CISH amplified cases
with no CB11 immunoreactivity. The upper limit of 5% false-negative should be
considered high in view of the curative potential of traztuzumab treatment in the
adjuvant setting
41
. Therefore, these antibodies should be used with caution.
Sapino et al. suggests a double IHC staining for MMab, and a double scoring system
for Her2 overexpression with six score values (0/1+ and 2+ negative; 3+, 4+, 5+ and
6+ positive) obtained by summating the individual scoring values from each MMab. In
their study they observed all double scoring negative cases were non-amplified and
all cases scored 6+ were amplified by CISH, using MMabs directed against different
Her2 domains: CB11 and TAB250
47
. SP3 is directed against the extracellular
domain of Her2 and CB11 is directed against the intracytoplasmic domain of the
protein, and SP3 showed a high ‘sensitivity’ and CB11, a high ‘specificity’.
What would be the ideal antibody for Her2 testing? The most ‘sensitive’ antibodies
(i.e. Herceptest, SP3, A0485) detect all HER2 CISH amplified cases and ensure that
patients with amplified tumours receive the most appropriate treatment. However
these antibodies also have a downside, given that up to 26.3% of patients with non-
amplified tumours show Her2 3+ positivity and would receive a rather expensive and
cardiotoxic treatment. On the other hand, the most ‘specific’ antibodies (i.e. CB11
and 4D5) have a remarkably low prevalence of false positives, however owing to their
suboptimal ‘sensitivity’, up to 10% of the patients with amplified tumours would be
denied anti-Her2 therapy. Based on these findings, we suggest that HercepTest
(100% ‘sensitivity’ and 94.1% ‘specificity’) and SP3 (as a second option with 100%
57
‘sensitivity’ and 82.1% of ‘specificity’) should be used for first trial of Her2
overexpression and that all 2+ cases should be FISH or CISH tested, according with
the UK guidelines and the American Society of Clinical Oncology/College of
American Pathologists recommendations for Her2 Testing in breast cancer
41, 48
.
In conclusion, RabMab SP3 is more ‘sensitive’ than mouse monoclonal antibodies,for
Her2 assessment. HercepTest, CB11 and 4D5 show higher ‘specificity’ than SP3 for
the identification of HER2 gene amplification.
ACKNOWLEGMENT: The authors thank David L. Page, MD (Department of
Pathology, Vanderbilt University, Nashville, TN) for providing the antibody 4D5.
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237.
61
4.2 - Artigo 2 - Concordância interobservador na interpretação
imunoistoquímica da superexpressão do Her2 detectada por cinco diferentes
anticorpos em arrays de carcinomas mamários
Submetido para publicação no Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
(ISSN 1676-2444)
62
Concordância interobservador na interpretação imunoistoquímica da
superexpressão do Her2 detectada por cinco diferentes anticorpos em arrays
de carcinomas mamários
Interobserver agreement in scoring immunohistochemical overexpression of
Her2 detected by five different antibodies on tissue microarrays of breast
carcinomas
Cristiana Buzelin Nunes 1; Rafael Malagoli Rocha 2; Agostinho Pinto Gouvêa 3;
Luciene Simões de Assis Tafuri 4; Vanessa Fortes Zschaber Marinho 5; Marina
Alvarenga Rezende 6; Helenice Gobbi 7.
1. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Patologia na Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), Departamento de Anatomia Patológica e
Medicina Legal da Faculdade de Medicina
2. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Patologia na UFMG
3. Doutor em Patologia pela UFMG, Médico-Patologista do Hospital das Clínicas
da UFMG
4. Doutora em Patologia pela UFMG, Professora de Patologia Geral da
Fundação Mineira de Educação e Cultura
5. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Patologia na UFMG
6. Estudante de Graduação em Medicina, Faculdade de Ciências Médicas de
Minas Gerais
7. Professora Associada, Doutora em Patologia do Departamento de Anatomia
Patológica e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da UFMG
63
Trabalho realizado no Laboratório de Patologia Mamária do Departamento de
Anatomia Patológica e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Universidade
Federal de Minas Gerais (FM/UFMG),
Autora para correspondência:
Cristiana Buzelin Nunes
Departamento de Anatomia Patológica
Faculdade de Medicina da UFMG Avenida Alfredo Balena, 190, sala 5000
30130100 Belo Horizonte, MG
Apoio financeiro: CNPq e FAPEMIG.
64
RESUMO
Objetivo: Estudar a concordância interobservador na interpretação da
superexpressão imunoistoquímica para a proteína Her2 empregando diferentes
anticorpos em arrays de carcinomas mamários.
Material e método: Foi construído um array contendo dois cilindros (2,0mm de
diâmetro cada) de 25 carcinomas mamários. Cortes histológicos seriados do array
foram submetidos à imunoistoquímica utilizando-se cinco anticorpos anti-Her2: SP3
(NeoMarkers), HercepTest e A0485 (Dako), CB11 (Novocastra) e 4D5 (Genentech).
Uma lâmina corada por cada anticorpo (total=5 lâminas) foi submetida à avaliação
individual por cinco observadores seguindo o sistema de escore proposto no
HercepTest™. Para a avaliação interobservador os resultados foram interpretados
em três diferentes análises: I (0; 1+; 2+; 3+); II (0 e 1+; 2+ e 3+) e III (0 e 1+; 2+; 3+)
e aplicado o teste estatístico de Kappa.
Resultados: A concordância interobservador foi boa quando os casos foram
avaliados em quatro categorias (0; 1+; 2+; 3+). Quando foram avaliados em duas
categorias (0 e 1+; 2+ e 3+), a concordância interobservador foi boa para os casos
corados por SP3 e CB11, e muito boa para os casos corados por A0485, HercepTest
e 4D5. Na análise III (0 e 1+; 2+; 3+), a concordância interobservador foi
considerada moderada para os casos corados por CB11, e boa para os casos
corados pelos outros anticorpos.
Conclusão: A concordância interobservador foi considerada entre moderada e muito
boa na avaliação dos cinco anticorpos. A menor concordância interobservador
ocorreu nos casos com marcação fraca (1+) e moderada (2+). A experiência dos
observadores influenciou nas taxas de concordância.
Palavras-chave: concordância interobservador, imunoistoquímica, Her2, c-erbB-2,
carcinomas mamários.
Total: 249 palavras
65
ABSTRACT
Aim: To examine interobserver agreement in immunohistochemical evaluation of
Her2 overexpression using five different antibodies on breast cancer arrays.
Material and method: One array was built with 2 cores (2.0mm diameter each) from
25 breast carcinomas. Serial sections from the array were submitted to
immunohistochemistry using five anti-Her2 antibodies: SP3 (NeoMarkers),
HercepTest and A0485 (Dako), CB11 (Novocastra), and 4D5 (Genentech). One slide
immunostained for each antibody (total=5 slides) were independently scored by five
observers following HercepTest™ scoring system. Interobserver agreement was
evaluated in three different analysis: I (0; 1+; 2+; 3+); II (0 and 1+; 2+ and 3+) and III
(0 and 1+; 2+; 3+), and the Kappa statistics was applied.
Results: There was a good rate of interobserver agreement when the four scores
where considered (0; 1+; 2+; 3+). When the scores where considered in two
categories (0 and 1+; 2+ and 3+) the interobserver agreement rate was considered
substantial for cases stained for SP3 and CB11, and almost perfect for cases stained
for A0485, HercepTest and 4D5. For group III evaluation (0 and 1+; 2+; 3+), a
moderate rate of interobserver agreement was considered for cases stained for
CB11, and a substantial rate for other antibodies.
Conclusion: The overall interobserver agreement was considered moderate to
substantia in the evaluation of cases stained for the five antibodies. The lowest rate
of agreement was obtained in the evaluation of the cases scored as weak (1+) and
moderate (2+). The observers experience altered the concordance rates.
Keywords: interobserver agreement, immunohistochemical, Her2, c-erbB-2, breast
cancer.
Word count: 245 words
66
INTRODUÇÃO
A proteína Her2, um receptor de atividade tirosina-quinase, encontra-se
superexpressa em cerca de 30% dos carcinomas ductais invasores, e a
superexpressão protéica está geralmente associada à amplificação gênica (1). A
amplificação/superexpressão de Her2 está associada a tumores mamários de
comportamento biológico agressivo, principalmente em pacientes com linfonodo-
positivo (23). No entanto, em pacientes linfonodo-negativos esta associação ainda é
pouco definida (8). Os trabalhos pioneiros de Slamon et al. (1987) apontaram o Her2
como fator prognóstico independente no câncer de mama (24). Estudos posteriores
mostraram a sua associação com outros fatores prognósticos, entre eles
comprometimento linfonodal, tamanho tumoral, alto grau histológico, elevado índice
proliferativo e ausência de expressão de receptores hormonais (4, 19).
Tumores que superexpressam Her2 são menos responsivos a ciclofosfamida,
metotrexate, 5-fluorouracil (CMF) e ao tamoxifeno, e mais responsivos às
antraciclinas do que tumores sem superexpressão de Her2 (13, 16). A detecção do
Her2 se tornou mais importante após a aprovação do trastuzumab, que associado à
quimioterapia, pode diminuir a progressão tumoral do carcinoma mamário invasor
(13). Existe, então, uma grande demanda clínica para detecção precisa do status do
Her2 em carcinomas mamários invasores. Apesar de existir uma variedade de
métodos diferentes para detectar o status do Her2, os dois testes recomendados na
prática clínica são a imunoistoquímica (IIQ) para detecção de superexpressão
protéica e a hibridação in situ para detecção de amplificação gênica (29). A reação
imunoistoquímica é o teste de rotina mais atrativo para a avaliação do Her2 em
carcinomas mamários devido ao menor custo, facilidade técnica e relevância
biológica. A IIQ detecta a superexpressão protéica do Her2 localizada na membrana
67
citoplasmática da célula tumoral. Há vários anticorpos mono e policlonais disponíveis
comercialmente para o uso em IIQ com diferenças na sensibilidade e especificidade
podendo resultar em variação na qualidade final das reações (8, 9).
Assim, a escolha do anticorpo primário tem importância fundamental no resultado
final do teste imunoistoquímico que poderá influenciar decisões terapêuticas no
tratamento de cada paciente individualmente. Não na literatura definição sobre
quais anticorpos seriam mais específicos e sensíveis para a avaliação do Her2
através de IIQ (2, 8).
A forma mais utilizada para avaliar a superexpressão da proteína Her2 na membrana
detectada por IIQ é semiquantitativa e não automatizada, empregando um sistema
de escore proposto no HercepTest™ (3). Este sistema avalia a proporção de células
com membrana corada e a intensidade da reação gerando uma escala de quatro
pontos que varia de zero (“0”) a três (“3”). O emprego desta escala tem variações de
interpretação que dependem da qualidade técnica da reação, do tipo de anticorpo
empregado e da experiência do examinador. Mesmo para um patologista treinado, a
distinção nítida entre categorias nominais é difícil e geralmente arbitrária, e tem sido
demonstrada falta de reprodutibilidade na determinação da superexpressão do Her2,
principalmente das categorias intermediárias (1+ e 2+) (14).
Estudos de comparação do teste imunoistoquímico para detecção de
superexpressão do Her2 entre laboratórios mostram maior índice de concordância
entre laboratórios de referência, destacando a importância do treinamento com maior
volume de casos analisados e experiência do patologista (6, 15).
estudos que abordaram variações na técnica imunoistoquímica para
determinação do Her2, principalmente comparando diferentes anticorpos mono e
policlonais (20, 22, 28), incluindo trabalhos de nosso grupo (8, 9). No entanto
68
poucos estudos sobre a variação interobservador na análise da reação IIQ para
Her2 (10, 11, 24, 26, 27).
No presente trabalho, decidimos estudar a variação na interpretação da reação
imunoistoquímica para Her2 empregando diferentes anticorpos em array de
carcinomas mamários.
MATERIAL E MÉTODO
Foram selecionados 25 carcinomas mamários diagnosticados no Laboratório de
Patologia Mamária da Faculdade de Medicina da UFMG. A partir da revisão das
lâminas originais foram selecionados os blocos de parafina contendo amostras
representativas dos tumores. Dois cilindros de 2,0mm de diâmetro foram obtidos de
cada bloco doador construindo-se um array com 50 amostras de carcinomas. Foram
incluídos ainda três cilindros de fígado (cilindros iniciadores de leitura) e dois
cilindros de tumores previamente testados utilizados como controles negativo e
positivo, totalizando 55 cilindros. O array foi construído utilizando um equipamento
alternativo não comercial desenvolvido e validado no próprio laboratório (18). O
bloco do array foi submetido a cortes histológicos seriados de 4µm, colhendo-se as
secções em lâminas silanizadas, que foram numeradas seqüencialmente. A primeira
e a última lâmina foram coradas pela hematoxilina e eosina. As lâminas dos
intervalos foram coradas pela IIQ utilizando cinco diferentes anticorpos. Os
anticorpos utilizados, suas diluições e métodos de reativação antigênica estão
listados na Tabela 1. Para o HercepTest foi empregado o respectivo kit seguindo-se
as instruções do fabricante. Para os demais anticorpos o método empregado foi o da
estreptavidina-biotina peroxidase (Biogenex®, San Ramon, EUA). Dependendo do
anticorpo primário, nenhum pré-tratamento, tratamento com tripsina (Sygma, St.
69
Louis, EUA), ou com solução de citrato em calor úmido (10mM, pH 6,0), foram
utilizados para reativação antigênica (Tabela 1). A revelação foi feita com
diaminobenzidina (Liquid DAB, Dako, Carpinteria, EUA) e a contra-coloração, com
hematoxilina de Harris. Os protocolos de reação foram previamente padronizados e
validados no laboratório para uso em pesquisa (7, 8) e rotina clínica.
Cinco lâminas do array de câncer de mama coradas pelos SP3, HercepTest, A0485,
CB11 e 4D5 foram distribuídas a cinco observadores (C.B.N., A.P.G., V.F.Z.M.,
L.S.A.T. e H.G.). Todos os observadores tinham experiência prévia na avaliação do
Her2 por imunoistoquímica variando de 4 a 10 anos. As lâminas foram codificadas
por um dos pesquisadores (M.A.R.) e analisadas individualmente e em separado
pelos observadores, sem o conhecimento do tipo de anticorpo e do resultado da
leitura das reações feitas pelos demais colegas. Todos os observadores receberam
uma planilha contendo campos correspondentes à disposição dos discos de tumores
no array, para cada uma das cinco lâminas. Eles preencheram as planilhas de
acordo com sua interpretação do estudo imunoistoquímico de cada um dos cinco
anticorpos, empregando o sistema de escore do HercepTest™ (3).
Para a avaliação da concordância interobservador, os resultados foram interpretados
em três diferentes análises. Na análise I, os resultados foram considerados
separadamente em quatro categorias (0; 1+; 2+ e 3+). Na análise II, os casos foram
analisados em duas categorias agrupando-se os casos classificados como 0 e 1+
em conjunto (casos negativos), e os casos 2+ e 3+ em conjunto (casos positivos),
como se faz na interpretação do HercepTest. Na análise III, os casos foram
considerados em três categorias sendo os casos 0 e 1+ considerados negativos, os
casos 2+ indeterminados, e os casos 3+ considerados positivos.
70
Tabela 1 Anticorpos, fabricantes, diluições e tipo de recuperação antigênica
utilizados nas reações imunoistoquímicas
Anticorpo Tipo de Anticorpo Fabricante Diluição
Recuperação
antigênica
SP3 Monoclonal, coelho NeoMarkers, EUA 1:300
Citrato pH 6,0 por
25' em panela a
vapor a 98°C
HercepTest Policlonal, coelho Dako, EUA Pronto para uso
Citrato por 40' em
banho-maria a
98°C
A0485 Policlonal, coelho Dako, EUA 1:750
Citrato pH 6,0 por
25' em panela a
vapor a 98°C
CB11
Monoclonal,
camundongo
Novocastra, RU 1:80 Não realizada
4D5
Monoclonal,
camundongo
Genentech, EUA 1:250 Tripsina por 5'
EUA=Estados Unidos da América; RU=Reino Unido
ANÁLISE ESTATÍSTICA
A avaliação da concordância interobservador na leitura das reações foi realizada
utilizando-se o teste estatístico de kappa (κ). Os valores de κ foram divididos em
intervalos para avaliar o grau de concordância segundo os critérios de Landis e Koch
(12). O grau de concordância foi considerado baixo quando o valor do kappa foi
entre 0,00 e 0,20; razoável, entre 0,21 e 0,40; moderado, entre 0,41 e 0,60; bom,
entre 0,61 e 0,80 e muito bom, entre 0,80 e 1,00.
71
RESULTADOS
Os resultados da concordância entre os cinco observadores para cada anticorpo em
cada um dos três grupos analisados estão sumarizados na Tabela 2 e ilustrados nas
Figuras 1 e 2.
A concordância geral entre os cinco observadores para avaliação de cada anticorpo
nas três diferentes análises foi considerada de moderada a muito boa (kappa=0,596
a 0,872). A melhor concordância foi observada quando os resultados foram
agrupados em 0 e 1+; 2+ e 3+ (análise II) para as lâminas coradas pelos cinco
anticorpos. A concordância interobservador foi muito boa nesta análise, para as
lâminas coradas pelos anticorpos A0485, Herceptest e 4D5 (kappa=0,872; 0,858 e
0,855, respectivamente). A menor concordância entre os observadores foi obtida
quando as reações foram analisadas em quatro categorias 0; 1+; 2+; 3+ (análise I)
nas lâminas coradas pelo SP3, A0485 e HercepTest (Kappa= 0,641; 0,609 e 0,658,
respectivamente). A menor concordância interobservador foi obtida quando os casos
2+ foram analisados separadamente (análise III) nas lâminas coradas pelo 4D5
(kappa=0,621) e CB11 (kappa=0,596), e foi interpretada como moderada nas
lâminas coradas pelo CB11. Os casos corados pelos anticorpos policlonais
(HercepTest e A0485) e pelo RabMab SP3 mostraram marcação das reações mais
forte; porém o A0485 mostrou maior coloração citoplasmática inespecífica,. Os
casos corados pelos anticorpos monoclonais de camundongo, mostraram marcação
mais fraca do que o RabMab SP3.
Quando avaliada a concordância interobservador entre os três observadores
(C.B.N., A.P.G., H.G.) com maior experiência na avaliação imunoistoquímica do
Her2 (maior que quatro anos), o valor de kappa variou de 0,765 a 0,972 nos três
diferentes análises.
72
Tabela 2 - Valores de Kappa da avaliação da concordância interobservador na
interpretação da reação imunoistoquímica do Her2 usando cinco diferentes
anticorpos analisando os resultados em três grupos
Valor de Kappa (Intervalo de confiança)
Anticorpo
Grupo I
(0; 1+; 2+; 3+)
Grupo II
(0 e 1+; 2+ e 3+)
Grupo III
(0 e 1+; 2+; 3+)
SP3 0,641 (0,567-0,716) 0,771 (0,653-0,888)
0,701 (0,609-0,793)
A0485 0,609 (0,540-0,679) 0,872 (0,764-0,980)
0,708 (0,791-0,625)
HercepTest 0,658 (0,585-0,731) 0,858 (0,751-0,964)
0,706 (0,620-0,677)
CB11 0,611 (0,541-0,680) 0,747 (0,641-0,853)
0,596 (0,516-0,677)
4D5 0,636 (0,575-0,696) 0,855 (0,764-0,945)
0,621 (0,621-0,765)
Figura 1 - Caso 23 corado pelos anticorpos SP3 (A) e CB11 (B), avaliado com escore 3+
por todos os observadores (400X)
Figura 2 - Caso 22 corado pelo anticorpo CB11 (A) e caso 4 corado pelo HercepTest (B),
ambos analisados com escores variáveis (1+, 2+ ou 3+) pelos observadores (400X)
A
B
A
B
73
DISCUSSÃO
A detecção correta do Her2 assegura que pacientes com tumores que
superexpressam Her2 recebam tratamento adequado, e que um tratamento com
trastuzumab, de custo elevado e potencialmente tóxico, não seja indicado a
pacientes com tumores sem superexpressão da proteína Her2. Dificuldades na
consistência da avaliação IIQ do Her2 têm sido atribuídas ao uso de anticorpos
diferentes, e às diferenças nas fases pré-analítica e analítica da reação (17, 28).
Recentemente surgiu uma nova geração de anticorpos monoclonais de coelhos
(RabMabs), cujos fabricantes relatam ter alta afinidade, sensibilidade e
especificidade, com marcação bem definida na imunoistoquímica (21). Em nosso
trabalho, estudamos a concordância interobservador em lâminas coradas por
anticorpos monoclonais de camundongo, anticorpos policlonais e incluímos o novo
anticorpo monoclonal de coelho, SP3.
O sistema de escore mais empregado e aceito na avaliação das reações IIQ para
Her2 é o proposto pelo HercepTest™. Neste sistema os casos 0 e 1+ são
considerados negativos enquanto os 2+ e 3+ são considerados positivos fraco (2+) e
forte (3+). No entanto, mais recentemente as recomendações para a avaliação do
Her2 do Colégio Americano de Patologistas/Sociedade Americana de Oncologia
Clínica (29) e a atualização das normas do programa de qualidade do Reino Unido
(5), propõem que todos os casos avaliados como 2+ na imunoistoquímica devem ser
considerados como indeterminados. Estes casos devem ser reavaliados por testes
mais específicos, tais como a hibridação in situ fluorescente, para definição de
tratamento (5, 29). Assim, resolvemos analisar os resultados dos nossos casos
avaliados pelos diferentes observadores de três formas, considerando na primeira as
categorias em separado, e agrupadas como no HercepTest™, e como sugerido nos
74
novos guias de recomendações dos Estados Unidos e Reino Unido. Também nestes
guias de recomendações, os laboratórios e patologistas que realizam as reações
para Her2, devem ter protocolos de reações validados, utilizar procedimentos
qualificados, e participar de testes de acreditação, proficiência e competência. Em
nosso trabalho empregamos protocolos de reação previamente padronizados e bem
estabelecidos em nosso laboratório há dez anos, considerado como controle da fase
analítica da reação (7, 8). No presente trabalho procuramos avaliar a variação
interobservador na interpretação das reações, que é considerada a fase pós-
analítica da reação imunoistoquímica.
A avaliação da superexpressão da proteína Her2 nas lâminas coradas pelos cinco
anticorpos mostrou níveis de concordância interobservador satisfatórios
(kappa=0,596 a 0,872). A análise dos resultados em três grupos mostrou melhor
concordância quando agrupamos os casos em negativos (0 e 1+) e positivos (2+ e
3+). A maior concordância interobservador ocorreu na análise dos casos fortemente
positivos (3+) e totalmente negativos (0). Semelhante ao descrito por outros autores,
há maior dificuldade na descriminação das categorias intermediárias (1+ e 2+),
justificando a adoção de critérios propostos mais recentemente de se considerar os
casos 2+ como indeterminados (10, 25, 27).
A literatura tem ressaltado a importância da experiência com o método para a
análise do Her2 (fase pós-analítica). Em nosso estudo, a maior concordância da
análise entre observadores (kappa= 0,765 a 0,972) foi observada entre os
analisadores com maior experiência com o método (mais de quatro anos).
Notamos uma concordância maior nas lâminas coradas pelos anticorpos policlonais
(kappa=0,609 a 0,872), com marcação mais forte, devido ao reconhecimento de
múltiplos epítopos. O novo anticorpo monoclonal de coelho SP3 mostrou marcação
75
intermediária entre os anticorpos policlonais e monoclonais de camundongo
(kappa=0,641 a 0,771), estando de acordo com os relatos dos fabricantes (20) .
CONCLUSÃO
A concordância geral entre os observadores foi considerada entre moderada e muito
boa nos cinco anticorpos anti-Her2. A menor concordância interobservador ocorreu
nos casos com marcação fraca (1+) a moderada (2+). A experiência dos
observadores influenciou nas taxas de concordância.
76
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79
5 - CONCLUSÕES
1. A concordância entre o novo anticorpo monoclonal de coelho SP3 e os outros
anticorpos foi boa, sendo maior para os anticorpos policlonais HercepTest e
A0485;
2. A relação entre a superexpressão do Her2 e o CISH mostrou maior
sensibilidade para o novo anticorpo monoclonal de coelho SP3 e para os
anticorpos policlonais A0485 e HercepTest. Os anticorpos CB11 e 4D5
mostraram maior especificidade do que os anticorpos SP3, A0485 e
HercepTest.
3. A concordância geral entre os observadores foi considerada entre moderada
e muito boa na avaliação dos casos corados pelos cinco anticorpos anti-Her2.
A menor concordância interobservador ocorreu nos casos com marcação
fraca (1+) e moderada (2+). A experiência dos observadores influenciou nas
taxas de concordância.
80
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho avaliamos seis diferentes anticorpos no estudo imunoistoquímico da
proteína Her2 em carcinomas mamários, incluindo o novo anticorpo monoclonal de
coelho SP3 e realizamos hibridação in situ cromogênica (CISH) nos mesmos casos,
para avaliação da amplificação do gene HER2.. Realizamos ainda, avaliação da
concordância interobservador de uma amostra das reações imunoistoquímicas.
Utilizamos uma nova técnica de estudo dos casos, o tissue microarray (TMA), na
qual conseguimos analisar retrospectivamente grande quantidade de tumores em
pequena amostra de tecido, com economia de tempo e material, além da vantagem
das lâminas serem processadas ao mesmo tempo, em condições semelhantes,
importante para estudos comparativos. Achamos esta técnica relativamente fácil de
ser realizada, sem dificuldades na avaliação histológica das lâminas. Verificamos
que o anticorpo SP3 mostrou boa concordância com os outros anticorpos,
principalmente com os anticorpos policlonais A0485 e HercepTest. Quando
comparado ao CISH, o anticorpo SP3 mostrou-se mais sensível do que os
anticorpos monoclonais de camundongo (CB11 e 4D5). Estes foram mais
específicos do que o SP3, A0485 e HercepTest. Assim, identificamos dois grupos de
anticorpos: um grupo mais sensível e outro mais específico, ambos mostrando casos
equívocos, falso-positivos e falso-negativos, respectivamente. A escolha de um
destes anticorpos é importante e deve ser utilizada com critério e conhecimento da
existência de casos equívocos, e cada paciente deve ser estudada iindividualmente,
junto com o quadro clínico e oncológico, na definição de seu tratamento. A
concordância interobservador na análise das lâminas coradas pela imunoistoquímica
foi considerada de moderada a muito boa, mostrando que existe reprodutibilidade no
81
estudo imunoistoquímico para a avaliação da superexpressão do Her2, e que a
experiência do examinador é importante na análise.
82
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90
ANEXOS
ANEXO A - PROTOCOLO PARA IMUNOHISTOQUÍMICA
PROTOCOLO IHQ DA STREPTO-AVIDINA-BIOTINA-PEROXIDASE
Padronização adotada pelo Laboratório de Patologia Mamária da Faculdade de Medicina/UFMG
Desparafinizar:
1-Imergir as lâminas em 1 xilol - 20 min.
2- Imergir as lâminas em álcool absoluto- mergulhar 10X
Bloqueio da peroxidase endógena:
1- Imergir as lâminas em solução recém-preparada de peróxido de hidrogênio:
Peróxido de hidrogênio 30% P.A.- 20 ml + Álcool metílico-180 ml por 20
minutos
2- Lavar as lâminas em água destilada- mergulhar
3- Imergir as lâminas em tampão PBS- 5 minutos
Reativação antigênica:
1- Ligar o steamer (panela a vapor) e pré-aqueça por 10 minutos
2- Imergir as lâminas em tampão citrato pH=6 pré-aquecido no microondas
3- Colocar a cuba com as lâminas no steamer por 25 minutos
4- Deixar as lâminas resfriando em temperatura ambiente por 20 a 30 minutos
5- Depois de frias, imergir as lâminas em tampão PBS por 5 minutos
Bloqueio com soro normal de cabra:
1- Pingar o soro de cabra nos cortes e incubar em câmara úmida por 20
minutos
Anticorpo primário:
1- Escorrer o soro se cabra (não lavar), secar ao redor dos cortes e pingar +/-
50µl do anticorpo primário diluído sobre cada corte,
2- Incubar em câmara úmida em temperatura ambiente por 90 minutos.
3- Lavar as lâminas uma a uma com o PBS da pisseta e imergi-las em 3
banhos de 5
minutos
91
Anticorpo secundário:
1- Secar ao redor dos cortes e pingar uma gota do anticorpo secundário
biotinilado (amarelo) sobre cada corte,
2- Incubar em câmara úmida por 20 minutos
3- Lavar as lâminas uma a uma com o PBS da pisseta e imergi-las em 3 banhos
de 5 minutos
Streptavidina biotina peroxidase:
1- Secar ao redor dos cortes e pingar uma gota de streptavidina biotina
peroxidase (vermelho) sobre cada corte
2- Incubar em câmara úmida por 20 minutos
3- Lavar as lâminas uma a uma com o PBS da pisseta e imergi-las 2 banhos de
5 minutos
Revelação da reação:
1- Preparar a solução de DAB momentos antes do uso: 1 gota do cromógeno
para cada ml de substrato
2- Secar ao redor dos cortes e pingar cerca de 50µl da solução de DAB até
revelar o controle da reação
1- À medida que as lâminas são reveladas, coloque-as em um recipiente com
água para parar a revelação
2- Lavar as lâminas em água corrente por 5 minutos
Contracoloração:
1- Mergulhar rapidamente as lâminas na hematoxilina de Harris
2- Lavar as lâminas em água corrente por 7 minutos
Desidratação, diafanização e montagem:
1- Imergir as lâminas em álcool absoluto- 3 minutos em cada cuba
2- Imergir as lâminas em xilol: 10X em cada uma das 2 cubas
3- Manter as lâminas na cuba de xilol enquanto realiza a montagem com
lamínula e Enthelan®.
92
ANEXO B - PRODUÇÕES CIENTÍFICAS RELACIONADAS AO TRABALHO DE
DISSERTAÇÃO
Apresentações em Congressos e Encontros
Tema livre apresentado como pôster em Encontro de Pós -graduação
Estudo imunoistoquímico comparativo entre o novo anticorpo monoclonal de coelho
e anticorpos clássicos para detecção de Her2 e sua correlação com hibridização in
situ cromogênica em arrays de tecido de câncer de mama. Nunes CB, Rocha RM,
Reis-Filho JS, Rocha GSF, Sanches FSF, Oliveira FN, Gobbi H. I Encontro Nacional
de Pós-Graduação em Patologia, São Paulo, 09-11 de Novembro de 2006
Tema livre aceito para apresentação como pôster em Congresso Internacional
Immunohistochemical Comparison between New Rabbit Monoclonal Antibody (SP3)
and Classical Antibodies Against HER2: Correlation with Chrommogenic In Situ
Hibridization in Breast Câncer Tissue Microarrays. NUNES CB, ROCHA RM,
ROCHA GFS, SANCHES FSF, ANDRADE VP, OLIVEIRA FN, HERAS A, GOBBI H.
2007 United States and Canadian Academy of Pathology Annual Meeting, San
Diego, California, 24 a 30 de Março de 2007.
Artigos completos enviados para publicação em periódicos internacional e
nacional indexados ao Index Medicus
The novel rabbit monoclonal antibody against Her2: an immunohistochemical and
CISH comparative analysis in breast cancer. NUNES CB, ROCHA RM, REIS-FILHO
JS, LAMBROS MB, ROCHA GFS, SANCHES FSF, OLIVEIRA FN, GOBBI H.
Submetido à publicação no Histopathology.
Concordância interobservador na interpretação imunoistoquímica da superexpressão
do Her2 detectada por cinco diferentes anticorpos em arrays de carcinomas
mamários. NUNES CB; ROCHA RM; GOUVÊA AP; TAFURI LSA; MARINHO VFZ;
REZENDE MA; GOBBI H.
Submetido à publicação no Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial.
93
ANEXO C CARTAS DE SUBMISSÃO DOS ARTIGOS, ACEITE E CERTIFICADO
DE RESUMOS CIENTÍFICOS
From:
Histopeds@oxon.blackwellpublishing.com
To:
Cc:
Subject:
Histopathology - Manuscript ID HISTOP-12-06-0694
Body:
@@date to be populated upon sending@@
Dear Mrs. Cristiana Nunes,
Your manuscript entitled "The novel rabbit monoclonal antibody
against Her2: an immunohistochemical and CISH comparative analysis
in breast cancer" has been successfully submitted online and is
presently being given full consideration for publication in
Histopathology.
Your manuscript ID is HISTOP-12-06-0694.
Please mention the above manuscript ID in all future correspondence
or when calling the office for questions. If there are any changes in
your street address or e-mail address, please log in to Manuscript
Central at http://mc.manuscriptcentral.com/histop and edit your user
information as appropriate.
You can also view the status of your manuscript at any time by
checking your Author Center after logging in to
http://mc.manuscriptcentral.com/histop .
Thank you for submitting your manuscript to Histopathology.
Yours sincerely,
Mr Justin Gillett
Editorial Assistant
Histopathology
http://mc.manuscriptcentral.com/histop
Date
Sent:
27-Dec-2006
94
JBP/ML-AP-2007/261 - Recebimento de Artigo
Caixa de entrada
para mim
mostrar detalhes 1 Fev (19 horas atrás)
Prezado(a) Dr(a). Cristiana Buzelin Nunes,
É com satisfação que recebemos o artigo “CONCORDÂNCIA INTEROBSERVADOR NA
INTERPRETAÇÃO IMUNOISTOQUÍMICA DA SUPEREXPRESSÃO DO HER2 DETECTA
DA POR
CINCO DIFERENTES ANTICORPOS EM ARRAYS DE CARCINOMAS MAMÁRIOS” aqui
cadastrado sob o código AP2007/261.
Informamos que o mesmo será enviado para análise pelo nosso Corpo Editorial, cujo parecer ser-lhe-
á enviado tão breve quanto possível.
Atenciosamente,
Dr. Washington Luís Conrado dos Santos
Editor - Patologia JBP
95
United States and Canadian Academy of Pathology
November 21, 2006
Presenting Author: Helenice Gobbi
Abstract #: 1604
Title: Immunohistochemical Comparison between New Rabbit Monoclonal Antibody (SP3) and Classical Antibodies Against
HER2: Correlation with Chromogenic
In Situ Hybridization in Breast Cancer Tissue Microarrays
Poster Session II − Monday Afternoon − Poster #226
Congratulations! The abstract listed above has been accepted for poster presentation during the 2007 USCAP Annual Meeting,
March 24−30 in San Diego, CA.
All presenters are required to pay the General Registration Fee for the meeting. You may register online through the
USCAP web site −
www.uscap.org − or call the Academy office to request a form (706/733−7550).
Please place the poster on the board with the Poster Number shown above in the poster display area between 12:30 pm − 1:00
pm. Posters are only displayed
for half days. You must remove your poster between 4:30 pm − 5:00 pm (or it may be discarded). Authors should be with their
posters during the break period.
EXCITING NEW OPPORTUNITY for 2007 Posters − Call4Posters
®
and Posters2View
TM
PROGRAMS
The United States and Canadian Academy of Pathology has arranged with Marathon Multimedia to provide you with the
opportunity to create your poster entirely
online using the Call4Posters
®
service. In addition to this, you have the option to have your poster shipped directly to the
meeting for on−site pick−up. This
optional service is an easy and convenient way for you to prepare your poster for the annual meeting! You are not required to
use this poster service; however,
we hope you will find it a convenient and simple way to produce a professional poster at a reasonable price. You can access the
program through the USCAP
website (www.uscap.org).
Additionally, the USCAP is offering a FREE poster upload service for inclusion on a Posters2View
TM
Online Program. If you
choose to electronically submit your
poster (whether or not it was created online), it will be available on the USCAP website for viewing and will remain available
after the meeting. This will greatly
increase your poster's exposure and will allow viewers to access your graphs and photos throughout the year. We hope that you
will take advantage of this
exciting new opportunity!
Specific Instructions:
1. Poster board surface is 3'10" tall by 5'10" wide. You are limited to this surface.
A header which includes the Title, Authors and Affiliations should be mounted at the top of the board. A copy of the abstract, in
large type, should be
posted in the upper left hand corner of the poster board.
2.
All presenters are expected to disclose to the audience any commercial/financial relationship which may have a direct bearing
on the subject of the
presentation and which may be perceived as a real or apparent conflict of interest.
3.
All illustrations, charts, graphs, and printed material should be legible from a distance of 3 feet or more. Keep illustrative material
simple. Photographs
(including light & electron micrographs) show up better if they are mat finished. Avoid heavy backing material which is difficult to
attach to the board.
4.
5. Bring push pins for mounting material on the poster board.
Sincerely,
United States and Canadian Academy of Pathology
Fred G. Silva, M.D., Executive Director
Jeffrrey L. Myers, M.D., Education Committee Chairman
96
97
ANEXO D – PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
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