nerada; 0,83% recebem algum tipo de pensão;
8,68% são estagiários remunerados sem
vínculo empregatício; e 40,81% exercem
algum tipo de atividade profissional
remunerada. Este último percentual cai para
19,45% dos alunos no turno diurno e aumenta
para 76,97% no turno noturno.
Já os alunos que não trabalham aumentam dos
49,68%, acima citados, para 69,81%, em se
tratando de turno diurno, e caem para 15,57%,
no caso do noturno. Esta mesma tendência é
observada quando se analisam os dados por
Centro, ou seja, os cursos de turno diurno são
freqüentados por alunos que, em sua maioria,
não trabalham, enquanto que os cursos de turno
noturno são freqüentados, predominantemente,
por alunos que trabalham, chegando este per-
centual a 80,02%, como é o caso do Centro
Socioeconômico noturno.
Estes dados são compatíveis com o verificado
na análise da origem socioeconômica, ou seja,
os alunos que freqüentam os cursos noturnos
são, em sua maioria, oriundos das classes
menos favorecidas e exercem alguma atividade
profissional remunerada. Ao contrário, em sua
maioria, os alunos do turno diurno têm sua
origem nos estratos sociais superiores, não
exercendo atividade profissional remunerada.
Quanto à principal fonte de manutenção dos
estudantes da UEM, a Tabela 4 revela que a
nível global 47,86% se mantêm apenas com
rendimentos da família, enquanto que 32,75%
se mantêm apenas com o próprio salário. Em se
tratando de análise diurno-noturno, este último
percentual cai para 12,73% no diurno e sobe
para 66,32% no noturno. Da mesma forma, a
análise por centros mostra o mesmo comporta-
mento, sendo que para os alunos dos
cursos diurnos predominam aqueles que se
mantêm na Universidade apenas com o
rendimento da família. Também estes dados
são compatíveis com a origem
socioeconômica.
Como mostra a Tabela 6, a faixa salarial
predominante entre os alunos é de um a três
salários mínimos com 53,76% para o global da
UEM, mantendo-se em torno deste percentual
quando a análise é por turno ou por Centro. O
índice seguinte é o relativo à faixa de mais de
três 3 a 5 salários mínimos com 20,53% para o
global; 15,28% para o turno diurno; e 23,65%
para o noturno. A faixa mais alta de salários
dos alunos, acima de sete salários mínimos
apresenta um percentual de apenas 8,30% para
o global, chegando a um máximo de 13,98%
para o CSE noturno.
Na mesma tabela, os alunos dos cursos
noturnos são melhor remunerados que os
alunos dos cursos diurnos, ou seja, predomina
um maior percentual de alunos do noturno nas
faixas salariais mais elevadas e um maior
percentual de alunos do diurno nas faixas
salariais mais baixas. Este dado deve ser
explicitado pelo mais elevado grau de
profissionalização dos alunos do noturno e
também pela sua maior necessidade de suprir a
própria manutenção.
Como pode ser observado, onde estão cruzados
a origem socioeconômica e o exercício da
atividade profissional remunerada (Tabela 7), a
maioria desses alunos que exercem estas
atividades vêm dos estratos médio e inferior,
41,42% e 41,27% respectivamente. Dos alunos
que não trabalham, a maior parte pertence aos
estratos médio (45,54%) e superior (33,06%).
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