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No primeiro levantamento realizado pelo TST, o Itaú ficou em
41ª colocação. Com a incorporação de quatro bancos, inclusive
de seus passivos trabalhistas, o Grupo Itaú passou para o
segundo lugar no ranking seguinte. Vantuil Abdala destacou
que inúmeros processos tratam de questões que têm
jurisprudência consolidada no TST e a interposição de recursos
representa ônus para as empresas, além de agravar o problema
da demora nas decisões judiciais. Desde a divulgação do
ranking, também anunciaram a desistência de recursos o Banco
do Brasil, o HSBC, o Bradesco e a Caixa Econômica Federal. O
Unibanco também prepara-se para seguir o exemplo.
E por fim, a fala de Lúcio Marques, que procura demonstrar a relação
entre a RSE e a GC ao se tratar, do que ele chama de passivos ambientais e trabalhistas.
As duas [RSE e GC] fazem parte de uma estratégia de longo
prazo que aqui no banco é encarada como parte de
sustentabilidade. A sustentabilidade tem que se dar nas
dimensões econômica, social e ambiental e também em termos
de governança corporativa.É tudo parte de um conjunto, não se
consegue separar muito bem. É claro que governança
corporativa é (ligada mais diretamente aos nossos acionistas).
(...) Essa segurança, esse selo de qualidade da administração,
que é ter uma administração profissional, um conselho de
administração com conselheiros atuantes, ou seja, isso é um
conceito que hoje é muito prezado pelos analistas pelos nossos
acionistas, principalmente fundos de pensões institucionais.
Com relação a responsabilidade social ela é importante não só
pela imagem, pela reputação da empresa, ela reduz riscos (...),
se você pegar o componente ambiental ela é fundamental, não é
só porque se vai estar poluindo o rio, matando os peixes e isto
torna a empresa sujeita a uma série de coisas (perder dinheiro,
contaminar manancial), e pra nós bancos, o componente
ambiental é muito importante. A questão de financiamentos de
projetos, aqui a gente tem uma análise criteriosa que leva em
conta os princípios da IFC (International Finance Corporation)
e é por isso que aderimos aos princípios do equador no ano
passado. Princípio do Equador é uma série de regras da IFC que
rege a concessão de financiamentos acima de 50 milhões de
dólares ou seja, projetos de grande impacto, ou seja, a gente
está falando de uma barragem, a gente está falando de projetos