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ESTUDO DA CONTRIBUIÇÃO DO COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE
DIFERENTES SUBSTRATOS DO BIOMA PAMPA NA COMPONENTE
ESPECTRAL DOS MODELOS AGROMETEOROLÓGICOS-ESPECTRAIS
FABRÍCIO DA SILVA TERRA
PORTO ALEGRE
2007
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ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS)
CENTRO ESTADUAL DE PESQUISA EM SENSORIAMENTO REMOTO E
METEOROLOGIA (CEPSRM)
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO
ESTUDO DA CONTRIBUIÇÃO DO COMPORTAMENTO
ESPECTRAL DE DIFERENTES SUBSTRATOS DO BIOMA
PAMPA NA COMPONENTE ESPECTRAL DOS MODELOS
AGROMETEOROLÓGICOS-ESPECTRAIS.
FABRÍCIO DA SILVA TERRA
Orientadora: Dr
a
. Dejanira Luderitz Saldanha
Dissertação apresentada como requisito parcial
Para a obtenção do grau de Mestre em
Sensoriamento Remoto, área de concentração
Sensoriamento Remoto Aplicado
a Recursos Naturais e do Ambiente
Porto Alegre, RS
Maio de 2007
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iii
Este trabalho é dedicado aos meus pais
Lúcio Flávio Nazaret Terra e Tânia Mara da Silva Terra,
com amor do seu filho.
iv
“Pampa - matambre esverdeado dos costilhares do prata
que se agranda e se dilata de horizontes estaqueados,
couro recém pelechado que tem pátria nas raízes...”
Jayme Caetano Braum
v
AGRADECIMENTOS
Os agradecimentos são direcionados a todos que, de uma forma ou de outra, me
ajudaram no desenvolvimento desta dissertação de mestrado.
Aos meus pais, Lúcio Terra e Tânia Terra, e aos meus irmãos, pelo incentivo, dedicação
e apoio, pois sem eles este trabalho não teria sentido.
Gostaria de agradecer a família Albani pelo acolhimento, e em especial a minha
namorada, Patrícia Goularte Albani, pelo carinho, amor dedicado e compreensão nas
horas difíceis.
À minha orientadora, Prof
a
. Dr
a
. Dejanira Luderitz Saldanha, pelo empenho, dedicação,
confiança, e pela oportunidade de ampliar os meus horizontes e conhecimentos. À Prof
a
.
Dr
a
. Eliana Fonseca, do Departamento de Geografia, pelo apoio e sugestões, e pela
oportunidade de dar continuidade ao seu trabalho de doutorado.
Aos professores e colegas do curso de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto, do
CEPSRM / UFRGS, pelos ensinamentos, sugestões e dúvidas esclarecidas.
À Dr
a
Maria do Carmo Cunha, do Instituto de Geociência (UFRGS), pelo empenho e
ajuda nos trabalhos de campo e pelos materiais de pesquisa emprestados.
Ao pesquisador Dr. Lênio Soares Galvão, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), pela ajuda na obtenção dos dados utilizados nesta dissertação e pelo apoio
durante a minha permanência no INPE.
Ao Instituto de Geociências (UFRGS) e ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
por me permitirem utilizar suas instalações laboratoriais, para a obtenção dos dados
necessários.
À coordenadoria do projeto “Mapeamento do Bioma Campos Sulinos”, pelo
financiamento dos trabalhos de campo. Ao Laboratório de Geoprocessamento, da
Faculdade de Biologia (UFRGS), coordenado pelo Prof. Henrich Hasenach, pelos dados
cedidos.
Aos amigos Samuel Beskow, Fábio Zanatta e Volnei Meneghette, e aos professores Dr.
Alfredo D’Ávila e Dr
a
. Ângela Maestrini, que mesmo distantes, em pensamento me
deram força para concluir esta jornada.
Aos mencionados aqui, e a todos que de alguma forma estiveram envolvidos neste
trabalho, o meu sincero muito obrigado.
vi
ESTUDO DA CONTRIBUIÇÃO DO COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE
DIFERENTES SUBSTRATOS DO BIOMA PAMPA NA COMPONENTE
ESPECTRAL DOS MODELOS AGROMETEOROLÓGICOS-ESPECTRAIS
1
Autor: Fabrício da Silva Terra
Orientadora: Drª. Dejanira Luderitz Saldanha
SINOPSE
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a contribuição de diferentes tipos de solo
na parcela espectral do modelo agrometeorológico-espectral JONG (Fonseca, 2004). Para
isso foi necessário analisar o comportamento espectral desses solos com relação à
mineralogia e parâmetros sico-químicos, caracterizando os substratos, e avaliando as
regiões espectrais mais sensíveis às variações da contribuição dos mesmos no modelo
JONG. Os solos analisados constituem-se no substrato do Bioma Pampa que ocorre na
porção centro sul do Estado do Rio Grande do Sul, distribuindo-se nas regiões
geomorfológicas denominadas Escudo Sul-rio-grandense e Depressão Periférica. Análises
de remoção do espectro contínuo, componentes principais e correlações foram aplicadas aos
espectros das amostras para auxiliar na caracterização. O modelo linear de mistura espectral
foi aplicado às imagens na tentativa de agrupar as unidades amostrais de acordo com a
semelhança nas proporções de solo e vegetação, a fim de verificar a participação do
substrato nas variáveis espectrais das imagens. As variáveis espectrais testadas foram
aquelas usadas por Fonseca (2004). Comprovando a influência do comportamento espectral
dos solos nas variações de brilho dos pixels amostrais, e buscando a inserção de outras
variáveis espectrais ao modelo JONG, foi proposto o cálculo da diferença entre os valores
de reflectância de superfície das unidades amostrais, e a comparação ao mesmo cálculo
entre as reflectâncias das respectivas amostras, buscando localizar as bandas mais sensíveis
às variações de albedo dos substratos. Uma nova parametrização do submodelo espectral foi
implementada e integrada à variável agrometeorológica, obtendo-se um modelo JONG
modificado. Concluiu-se que os solos analisados apresentaram grande contribuição à
reflectância dos pixels, exibindo alto albedo e bandas de absorção bem marcantes em 1400
nm, 1900 nm e 2200 nm. O método de remoção do espectro contínuo permitiu avaliar as
bandas de absorção e o relacionamento dessas com a presença de determinados elementos
químicos. O uso das componentes principais mostrou-se adequado na separação das
amostras com base nos espectros, possibilitando a formação de grupos por similaridade
espectral, química e mineralógica. O agrupamento das unidades amostrais permitiu a
comparação das grandezas espectrais testadas por Fonseca (2004) que mostraram-se
sensíveis as variações do comportamento espectral dos substratos. Da comparação entre as
diferenças nos valores de reflectância tanto das unidades amostrais quanto das amostras de
solo, a maior sensibilidade à variação de albedo dos substratos ocorreu, respectivamente,
nas bandas 4, 7, 5 e 3, do sensor Landsat 7/ETM+. Foi investigada a eficácia de novos
índices espectrais para representar a participação dos solos na componente espectral do
modelo JONG. As variáveis espectrais que melhor expressaram as variações da
disponibilidade inicial de forragem e a contribuição espectral dos diferentes solos foram: a
fração solo do modelo de mistura e os índices que relacionaram as bandas espectrais
susceptíveis a variação de brilho dos substratos. O modelo JONG modificado mostrou-se
sensível em representar a variabilidade espacial da disponibilidade de biomassa. A
utilização de uma base radiométrica fez-se importante no entendimento do comportamento
espectral dos solos visando considerar a contribuição desses ao Modelo JONG.
1
Dissertação de Mestrado em Sensoriamento Remoto, Centro Estadual de Pesquisa em Sensoriamento
Remoto, Curso de Pós Graduação em Sensoriamento Remoto da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul. Porto Alegre/RS (107p.). Maio de 2007.
SPECTRAL BEHAVIOR CONTRIBUTION OF DIFFERENT GROUND OF
THE BIOME PAMPA IN THE SPECTRAL COMPONENT OF THE
AGROMETEOROLOGICAL-SPECTRAL MODELS
1
Author: Fabrício da Silva Terra
Orientation: Drª. Dejanira Luderitz Saldanha
ABSTRACT
The objective of the present work was to evaluate the contribution of different soil
types in the spectral parcel of the JONG agrometeorological-spectral model (Fonseca,
2004). For this it was necessary to analyze the spectral behavior of these soils regarding to
mineralogy and parameters physicist-chemistries, characterizing ground, and evaluating the
regions most sensible to the contribution variations of the same ones in the JONG model.
The analyzed soil form the Biome Pampa’ grounds that occur in the portion south center of
the Rio Grande do Sul State, distributing itself in geomorphologic regions called Sul-rio-
grandense Shield and Peripherical Depression. Spectral continuum removal, principal
components analysis and correlations were applied to the spectra samples to help in the
characterization. Linear spectral mixture modeling was applied to the images in the attempt
to group the sample units in agreement the similarity between soil and vegetation
proportions in the pixel, in order to verify ground contribution in the spectral variable of
images. The spectral variable tested were the same used by Fonseca (2004). Proving the
influence of the soil spectral behavior in the brightness variations of the sample pixels, and
searching to insert others spectral variables in the JONG model, it was proposed the
difference calculation between the surface reflectance of the sample units, and the
comparison to the same calculation between the sample reflectance for the respective units,
in order to locate the bands most sensible to the ground albedo variations. New spectral
submodel parameterization was determined and integrated to the agrometeorological
variable, obtaining a modified JONG model. We conclude that the soils analyzed presented
great contribution to the pixels reflectance, showing high albedo and well-defined
absorption bands in 1400 nm, 1900 nm and 2200 nm. Analysis by continuum removal
allowed evaluating the absorption bands and the relationship of these with the concentration
of contents of chemical elements. The results of principal components showed adequate to
separate spectra samples in groups by spectral, mineralogical and chemical similarity. The
grouping of the sample units allowed the comparison of the spectral variables tested by
Fonseca (2004) that showed sensible to the spectral behavior variations of the grounds.
Comparison between differences in the reflectance values of the sample units and of the
respective soil samples showed that biggest sensibility to the ground albedo variations
occurred in the 4, 7, 5 and 3 bands, respectively. It was investigated the efficiency of the
new indices to represent the soil participation in the spectral component of the JONG
model. Spectral variables that best expressed to the availability variations of initial biomass
and the spectral contributions of the different soils were: soil fraction and indices that had
related the sensible spectral bands to the ground brightness variations. The modified JONG
model showed sensibility in representing the space variability of the biomass conditions.
The use of a radiometric base became important in the understanding of the soil spectral
behavior aiming at to consider the contribution of these to the JONG model.
1
Dissertation of Master of Science Degree in Remote Sensing, State Center for Remote Sensing and
Meteorolgy Research, Pos Graduate Course in Remote Sensing of the Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. Porto Alegre/RS (107p.). May 2007.
viii
SUMÁRIO
Pág.
SINOPSE.........................................................................................................................vi
ABSTRACT...................................................................................................................vii
LISTA DE FIGURAS.....................................................................................................xi
LISTA DE TABELAS..................................................................................................xiii
LISTA DE SÍMBOLOS................................................................................................xv
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAURAS...................................................................xvii
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO....................................................................................1
1.1. Tema...........................................................................................................................1
1.2. Justificativa.................................................................................................................2
1.3. Objetivos.....................................................................................................................3
1.4. Procedimentos Metodológicos...................................................................................3
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................6
2.1. Bioma Pampa..............................................................................................................6
2.2. Modelos agrometeorológicos-espectrais....................................................................9
2.2.1 Modelo agrometeorológico-espectral JONG..........................................................11
2.3. Interação da radiação eletromagnética com o dossel vegetal
e os solos subjacentes................................................................................................12
2.4. Espectrorradiometria de solos..................................................................................13
2.5. Pré-processamento e Processamento de imagens orbitais........................................18
2.5.1. Correção Geométrica.............................................................................................18
2.5.2. Correção Atmosférica............................................................................................19
2.5.3. Normalização Radiométrica..................................................................................21
2.5.4. Transformação Tasseled Cap.................................................................................23
2.5.5. Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME)......................................................24
CAPÍTULO III – CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO.........................26
3.1. Localização...............................................................................................................26
3.2. Clima........................................................................................................................27
3.3. Geologia e Geomorfologia.......................................................................................28
3.4. Características dos dosséis vegetais.........................................................................30
CAPITULO IV COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE DIFERENTES
SUBSTRATOS DO BIOMA PAMPA.........................................................................32
4.1. Obtenção dos dados das amostras de solo................................................................33
4.1.1. Coleta das amostras...............................................................................................33
ix
4.1.2. Classificação dos substratos..................................................................................33
4.1.3. Composição química das amostras de solo...........................................................35
4.1.4. Determinação dos constituintes mineralógicos das amostras de solo...................36
4.2. Espectroradiometria das amostras de solo................................................................37
4.3. Caracterização dos espectros das amostras...............................................................39
4.3.1 Remoção do espectro contínuo das feições de absorção........................................42
4.3.2. Determinação das feições de absorção..................................................................45
4.4. Agrupamento espectral das amostras de solo...........................................................49
4.4.1. Análise dos dados espectrais por Componentes Principais...................................49
4.4.2. Utilização da ACP e do FRB na formação dos grupos amostrais.........................53
4.5. Determinação das relações entre os constituintes químico-mineralógicos
e os espectros das amostras de solo...........................................................................58
CAPITULO V INVESTIGAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO SOLO NAS
VARIÁVEIS ESPECTRAIS DAS IMAGENS............................................................62
5.1. Determinação das variáveis espectrais nas áreas amostradas nas imagens..............62
5.1.1. Imagens utilizadas.................................................................................................62
5.1.2. Processamento das imagens para a determinação das variáveis espectrais...........64
5.1.2.1. Retificação geométrica.......................................................................................64
5.1.2.2. Correção dos dados orbitais para os efeitos de absorção e
espalhamento atmosféricos e padronização das imagens utilizadas....................64
5.1.2.3. Análise do comportamento espectral das unidades amostrais
para as diferentes datas de aquisição de dados orbitais......................................66
5.2. Processamento de imagens para o agrupamento das unidades amostrais.................68
5.2.1. Aplicação do Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME)...............................68
5.2.2. Método de análise de agrupamento por k-médias.................................................71
5.3. Relações entre as variáveis espectrais do modelo JONG e as
variações de albedo dos substratos.........................................................................73
5.3.1. Diferenciação espectral das amostras de solo e das variáveis
nos diversos grupos................................................................................................73
5.3.2. Comparação entre os dados espectrais de laboratório e das imagens....................75
CAPÍTULO VI INSERÇÃO DE NOVAS VARIÁVEIS ESPECTRAIS AO
MODELO JONG...........................................................................................................83
6.1. Seleção das variáveis espectrais e parametrização do submodelo espectral............83
6.2. Nova parametrização do submodelo espectral do modelo JONG............................85
6.2.1. Avaliação das equações resultantes do processo de parametrização.....................87
6.3. Integração do submodelo espectral ao agrometeorológico.......................................96
CAPÍTULO VII – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.................................101
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................103
ANEXO 1 – Coordenadas dos pontos de amostragem e
Descrição das classificações geológicas e de solos..................................114
ANEXO 2 – Análises de correlação linear com significância de 5%...........................118
x
ANEXO 3 – Parâmetros utilizados na determinação dos valores
de reflectância de superfície para as unidades amostrais..........................121
ANEXO 4 – Reflectância média de superfície referente
a cada unidade amostral............................................................................123
ANEXO 5 – Comportamento espectral das unidades
amostrais para os períodos estudados.......................................................125
ANEXO 6 – Resultados do teste de Tukey para a comparação
das reflectâncias médias das amostras......................................................130
ANEXO 7 – Resultados do teste de Tukey para a comparação
das reflectâncias médias de superfície das bandas
individuais (LANDSAT 7-ETM+) e variáveis
espectrais dentro de cada agrupamento....................................................133
ANEXO 8 – Comparação entre os valores médios de reflectância
dos solos e as variáveis espectrais das unidades amostrais......................169
ANEXO 9 – Relações entre as razões de bandas ETM+
e as reflectâncias das amostras de solo para
o mesmo agrupamento..............................................................................180
ANEXO 10 – Dados espectrais utilizados como variáveis
independentes no modelo de regressão linear múltiplo.........................184
xi
LISTA DE FIGURAS
Pág.
Figura 1.1 – Fluxograma dos procedimentos metodológicos............................................5
Figura 2.1 – Localização do Bioma Pampa. Fonte: IBGE (2004).....................................7
Figura 2.2 – Principais fitofisionomias campestres naturais
do Bioma Pampa. Fonte: Adaptada de IBGE (2004)...................................8
Figura 3.1 – Localização da região de estudo. Fonte: Adaptada
de Saldanha (2003).....................................................................................27
Figura 3.2 – Compartimentação Geomorfológica do Rio Grande
do Sul. Fonte: Adaptada de Fonseca (2003)..............................................29
Figura 4.1 – Recorte da carta geológica. Fonte: CPRM (2000)......................................34
Figura 4.2 – Recorte do mapa exploratório de solos.
Fonte: IBGE (2002)....................................................................................35
Figura 4.3 – Geometria de aquisição dos dados radiométricos.......................................38
Figura 4.4 – Espectros do Fator de Reflectância (FRB) das amostras de solo................39
Figura 4.5 – Feições de absorção em 2200nm, existentes nos argilos-minerais.
Fonte: Biblioteca espectral ENVI 4.2 (USGS)...........................................41
Figura 4.6 – Aplicação do método de remoção do espectro contínuo.............................43
Figura 4.7 – Espectros normalizados através do método de remoção
do contínuo para os comprimentos de onda entre 1364 a 1500nm............46
Figura 4.8 – Espectros normalizados através do método de remoção
do contínuo para os comprimentos de onda entre 1870 a 2008nm............47
Figura 4.9 – Espectros normalizados através do método de remoção
do contínuo para os comprimentos de onda entre 2160 a 2230nm............48
Figura 4.10 – Autovetores (E1 e E2) relacionados aos dois primeiros
componentes principais............................................................................. 49
Figura 4.11 – Diagrama de espalhamento dos escores componentes
principais das 15 amostras de solo.............................................................51
Figura 4.12 – Representação do ponto de inversão espectral dos valores
de reflectância para o conjunto de espectros amostrais
analisados com valores semelhantes de CP1..............................................53
Figura 4.13 – Coeficientes de correlação entre os elementos químicos
e valores de reflectância.............................................................................59
Figura 5.1 – Posicionamento de algumas unidades amostrais nas
imagens LANDSAT 7 de outubro, novembro e janeiro,
respectivamente, com composição R(4)G(5)B(3)......................................63
Figura 5.2 – Reflectância de superfície da unidade amostral 4
para as diferentes datas analisadas..............................................................67
Figura 5.3 – Comportamento espectral dos membros de referência
água, solo e vegetação, respectivamente, correspondentes
à imagem de janeiro....................................................................................69
Figura 5.4 – Relações entre a razão banda ETM+4 / banda ETM+5
e o FRB dos solos na banda 5 para o grupo 6.............................................80
Figura 6.1 – Valores observados da disponibilidade de forragem versus valores
estimados a partir da Equação A ajustada pelo método Stepwise..............89
Figura 6.2 – Valores observados da disponibilidade de forragem versus valores
estimados a partir da Equação C ajustada pelo método Stepwise..............90
xii
Figura 6.3 – Distribuição de resíduos pela disponibilidade de forragem
estimada pela Equação A............................................................................91
Figura 6.4 – Distribuição de resíduos pela disponibilidade de forragem
estimada pela Equação C............................................................................91
Figura 6.5 – Distribuição de resíduos pela variável independente
Banda ETM+5............................................................................................92
Figura 6.6 – Distribuição de resíduos pela variável independente
Razão ETM+4/ETM+3...............................................................................93
Figura 6.7 – Distribuição de resíduos pela variável independente
Razão ETM+4/ETM+7...............................................................................93
Figura 6.8 – Distribuição de resíduos pela variável independente
ND entre ETM+4 e ETM+7.......................................................................94
Figura 6.9 – Distribuição de resíduos pela variável independente
ND entre ETM+5 e ETM+3.......................................................................94
Figura 6.10 – Distribuição de resíduos pela variável independente
ND entre ETM+7 e ETM+3.......................................................................95
Figura 6.11 – Distribuição de resíduos pela variável independente
Índice SAVI (L:0,25)..................................................................................95
Figura 6.12 – Distribuição de resíduos pela variável independente
fração solo...................................................................................................96
Figura 6.13 – Comparação entre valores de disponibilidade final
de forragem estimados a partir do modelo JONG
modificado A e modelo JONG A...............................................................98
Figura 6.14 – Comparação entre valores de disponibilidade final
de forragem estimados a partir do modelo JONG
modificado A e modelo JONG B...............................................................98
Figura 6.15 – Comparação entre valores de disponibilidade final
de forragem estimados a partir do modelo JONG
modificado C e modelo JONG A...............................................................98
Figura 6.16 – Comparação entre valores de disponibilidade final
de forragem estimados a partir do modelo JONG
modificado C e modelo JONG B................................................................98
xiii
LISTA DE TABELAS
Pág.
Tabela 4.1 – Rochas subjacentes, unidades geológicas
e classes de solo..........................................................................................35
Tabela 4.2 – Composição química para elementos maiores,
em porcentagem..........................................................................................36
Tabela 4.3 – Mineralogia das amostras analisadas por
difratometria de raio-x................................................................................36
Tabela 4.4 – Composição química dos minerais e
argilominerais encontrados.........................................................................37
Tabela 4.5 – Valores de profundidade (altura) e área das bandas de
absorção, obtidos pelo método de remoção do contínuo............................44
Tabela 4.6 – Valores de coeficientes de correlação linear entre os atributos
químicos e os valores resultantes do método do espectro contínuo...........46
Tabela 4.7 – Resultados da análise e estatísticas (Média e Desvio Padrão) dos
agrupamentos por k-médias para os valores de CP1 e CP2......................54
Tabela 4.8 – Valores de reflectância correspondentes
às bandas do sensor ETM+.........................................................................55
Tabela 4.9 – Resultados da análise e estatísticas dos agrupamentos
por k-médias para os valores de CP1.........................................................55
Tabela 4.10 – Resultados da análise e estatísticas dos agrupamentos
por k-médias para os valores de reflectância correspondentes
às sete bandas do sensor ETM+..................................................................56
Tabela 4.11 – Porcentagem dos constituintes químicos dos
grupos de amostras de menor albedo..........................................................57
Tabela 5.1 – Valores resultantes do Modelo Linear de Mistura Espectral
para os meses de outubro, novembro e janeiro...........................................70
Tabela 5.2 – Resultados da análise e estatísticas dos agrupamentos
por k-médias para os valores de fração vegetação e solo...........................71
Tabela 5.3 – Resultados do teste de Tukey para a comparação
das reflectâncias médias das amostras correspondentes
ao intervalo 450 a 520nm (Banda 1)..........................................................74
Tabela 5.4 – Resultados do teste de Tukey para a comparação
das reflectâncias médias de superfície correspondentes
à banda 1 (485nm) do grupo 2....................................................................74
Tabela 5.5 – Comparação entre os valores médios de reflectância
dos solos e as variáveis espectrais das unidades
amostrais para o grupo 2.............................................................................76
Tabela 5.6 – Valores resultantes da diferença entre as reflectâncias
das unidades amostrais e dos espectros de solo, para
as bandas individuais..................................................................................78
Tabela 6.1 – Equações para a estimativa da disponibilidade inicial de
forragem, geradas pelo método Stepwise, e o valor do
coeficiente de correlação linear múltiplo (R).............................................85
Tabela 6.2 – Equações para a estimativa da disponibilidade inicial de
forragem, anteriormente geradas para o trabalho
de Fonseca (2004).......................................................................................85
xiv
Tabela 6.3 – Resultados do teste de significância para as variáveis
independentes das Equações A e C, com um nível mínimo
de significância de 5%................................................................................87
Tabela 6.4 – Variáveis agrometeorológicas usadas no cálculo da
disponibilidade final de Biomassa..............................................................97
xv
LISTA DE SÍMBOLOS
a – Coeficiente linear empírico da regressão linear
A
ij
– Reflectância espectral do componente j na banda i
AQ – Areia quartzosa
b – Coeficiente angular empírico da regressão linear
b
k
– Coeficiente do modelo de regressão linear múltiplo
C – Conjunto de pixels claros
CB - Cambissolo
Cfb – Clima temperado úmido
CP1 – Primeira Componente Principal
CP2 – Segunda Componente Principal
c
TC,n
– Coeficientes para o cálculo da transformação Tasseled Cap
d – Distância sol-terra em unidades astronômicas
D
B
– Profundidade de Banda
D
^
F – Estimativa da disponibilidade de forragem
DF
0
– Disponibilidade incial de forragem
DF
n
– Disponibilidade final de forragem
e
i
– Termo erro para a banda i
e
j
– Resíduo da estimativa j
E – Conjunto de pixles escuros
E
1
– Primeiro Autovetor
E
2
– Segundo Autovetor
ESUN – Irradiância solar no topo da atmosfera
Im
TC
– Imagem resultante da transformação Tasseled Cap
L – Radiância espctral detectada pelo sensor
La – Radiância retroespalhada pela atmosfera
LMAX – Radiância espectral máxima
LMIN – Radiância espectral mnima
L
placa
– Radiância espectral da placa de referência
L
solo
– radiância espectral do solo
LV – Latossolo vermelho-amarelo
m
i
– Coeficiente angular da equação de normalização
nm – nanômetros
xvi
PV – Podzólico vermelho-amarelo
PZ - Podzol
r – Coeficiente de correlação linear simples
R – Coeficiente de correlação linear múltilo
R
i
– Reflectância espectral média para a banda i
R
B
– Reflectância no centro da banda
R
C
– Refelctância do contínuo no centro da banda
S – Imagens a serem normalizadas
VE
o
– Variável espectral genérica
VE
k
– Variável Espectral Independente
X
i
– Valor original do pixel da banda i
X
*
i
– Valor normalizado do pixel da banda i
Y
j
– Proporção do componente j no pixel
α – Nível de significância
β
k
– Parâmetro do modelo de regressão linear múltiplo
λ – Comprimento de onda
ε
CA
– Eficiência de conversão da radiação solar incidente em fitomassa aérea
ε
j
– Erro aleatório ou resíduo
µm – Micrômetros
ρ – Reflectância
ρ
p
– Reflectância aparente
ρ
p
– Reflectância média da superfície
θ – Ângulo zenital solar em graus
xvii
LISTA DE SIGLAS E ABRAVIATURAS
ACP – Análise por Componentes Principais
BRAMS – Brazilian Regional Atmospheric Modeling System
CLS – Constrained Least-Square
CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento
CPRM – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
DAF – Distribuição Angular Foliar
DF – Disponibilidade de Forragem
DNMET – Departamento Nacional de Meteorologia
DP – Desvio Padrão
Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
ENVI – Environment for Vizualizing Images
ETM+ - Enhanced Thematic Mapper Plus
ETP – Evapotranspiração potencial
ETR – Evapotranspiração real
FCA – Fator de Calibração Absoluta
FLAASH – Fast Line-of-sight Atmospheric Analisys of Spectral Hypercubes
FOV – Field of View
FPIs – Feições Pseudo-Invariantes
FRB – Fator de Reflectância Bidirecional
GPS – Global Position System
GVI – Índice de Vegetação Global
IAF – Índice de Área Foliar
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IFOV – Instantaneous Field of View
INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
IV – Índice de Vegetação
JONG – José Otávio Neto Gonçalves
LARAD – Laboratório de Radiometria
LEGAL – Linguagem Espacial para Álgebra de Mapas
MAD – Multivariate Alteration Detection
MLME – Modelo Linear de Mistura Espectral
xviii
MMA – Ministério do Meio Ambiente
MODIS – Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer
MODTRAN4 – Moderate resolution atmospheric transmittance and radiance code
NASA – National Aeronautics and Space Administration
ND – Diferença Normalizada
NDVI – Índice de Vegetação por Diferença Normalizada
NIR – Infravermelho próximo
PAR – Radiação fotossinteticamente ativa
PF – Perda ao Fogo
PVI – Índice de Vegetação Perpendicular
REM – Radiação Eletromagnética
SAVI – Índice de Vegetação Ajustado para o Solo
SPSS – Statistical Package for the Social Sciences
Spring – Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas
SVD – Singular Value Decomposition
5S – Simulation of the Satellite in the Solar Spectrum
6S – Second Simulation of the Satellite in the Solar Spectrum
TM – Thematic Mapper
UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UTM – Universal Transverse Mercator
USGS – United States Geological Survey
VNIR – Visível e infravermelho próximo
VIS – Visível
VE – Variável Espectral genérica
WLS – Weighted Least-Square
WRS – World Reference System
1
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1. Tema
O sistema de previsão da produtividade agrícola no Brasil tem se tornado cada
vez mais eficaz com relação à previsão e rapidez, tendo em vista o desenvolvimento de
técnicas e modelos de estimativas de produtividade agrícola.
Esses modelos, denominados agrometeorológico-espectrais, integram os
submodelos: agrometeorológico e espectral, com dados de produtividade vegetal e de
informações espectrais da vegetação. Além de melhorar as previsões de produção
agrícola, esses modelos podem ser utilizados para monitoramento e análise qualitativa
da vegetação e como indicativos das condições de sanidade vegetal.
Neste tipo de modelo, a componente agrometeorológica relaciona variáveis
meteorológicas (radiação solar, precipitação pluvial, temperatura, umidade relativa do ar
e velocidade do vento) com os processos fisiológicos das plantas (fotossíntese,
respiração e evapotranspiração), através de simulações. A componente espectral, por
sua vez, é responsável pela quantificação inicial e monitoramento da vegetação, em uma
determinada região. Esta variável é obtida por meio de sensores eletro-ópticos, que
geram imagens digitais multiespectrais a partir da detecção da radiação eletromagnética
(REM) refletida pelos alvos localizados na superfície terrestre, em específicas regiões
do espectro eletromagnético. Em geral, essa componente é medida nas regiões
espectrais que correspondem à banda do vermelho (λ = 0,63 0,69µm) e do
infravermelho próximo = 0,76 0,9µm) onde ocorre a interação da vegetação com a
REM proveniente do sol de forma inversa. intensa absorção da REM nos
comprimentos de onda que correspondem ao vermelho e intensa reflexão na região do
2
infravermelho próximo. A partir deste comportamento espectral, as imagens digitais são
processadas no sentido de realçar o contraste da vegetação com os alvos circundantes.
As imagens geradas são denominadas índices de vegetação (IV). Estas imagens tem
sido utilizadas para a parametrização da parcela espectral dos modelos
agrometeorológicos-espectrais existentes.
Na presente pesquisa pretende-se investigar o modelo agrometeorológico-
espectral denominado JONG, proposto por Fonseca (2004), na avaliação da vegetação
estépica do Bioma Pampa.
1.2. Justificativa
O Bioma Pampa, alvo deste estudo, é constituído pelas formações campestres,
com predomínio de gramíneas gerando uma tipologia de vegetação aberta mapeada
como estepe. São campos naturais que ocorrem exclusivamente no estado do Rio
Grande do Sul e fazem parte do conjunto dos seis biomas brasileiros, classificados pelo
Ministério do Meio Ambiente (MMA) e mapeado em parceria com o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo esse instituto, o bioma ocupa 63% do
estado, onde as pastagens naturais perfazem 44% da cobertura vegetal, correspondendo
a 70% do total de área destinada à pecuária na Região Sul do Brasil. A utilização das
pastagens como suporte alimentar para a produção pecuária é muito comum na região
tendo em vista o alto valor forrageiro existentes neste bioma devido à diversidade de
seus constituintes vegetais (Fonseca, 2004). Estima-se que, entre 1970 e 2005, 4,7
milhões de hectares desse Bioma foram convertidos em outros usos (Embrapa, 2007).
Com o objetivo de estimar a disponibilidade anual de forragem da vegetação
campestre estudada, Fonseca (2004) desenvolveu um modelo agrometeorológico-
espectral, denominado JONG (José Otávio Neto Gonçalves), com base nos
conhecimentos de agrometeorologia, fisiologia vegetal e comportamento espectral do
Bioma Pampa, integrando os dados radiométricos, provenientes do sensoriamento
remoto orbital, com variáveis agrometeorológicas, atuantes no sistema solo-planta-
atmosfera.
Na parametrização do submodelo correspondente à variável espectral, Fonseca
(2004) observou através de análises estatísticas que, além do manejo da atividade
pastoril, o tipo de solo subjacente também influenciou diretamente a resposta espectral
da vegetação.
3
Baseado na hipótese de que a parcela espectral admite diferentes componentes
contribuindo para a formação do sinal detectado pelo sensor na geração do pixel, torna-
se necessária a investigação do tipo de dossel e do tipo de substrato que coexistem na
geração desta variável. É certo, portanto, que diferentes alvos influenciam na acurácia
das respostas do submodelo espectral. Assim, justifica-se, neste trabalho, a continuidade
visando o aprimoramento do modelo JONG pela análise e inserção de fatores espectrais
que correspondem às características espectrais dos diferentes solos subjacentes aos
campos da área de estudo.
1.3. Objetivos
É objetivo do presente trabalho avaliar a contribuição de diferentes tipos de
solos na parcela espectral do modelo agrometeorológico-espectral JONG com a inclusão
de novas variáveis espectrais sensíveis à variação dos substratos, e não consideradas no
estudo prévio, aperfeiçoando e melhorando o desempenho desse modelo na área de
estudo.
Com relação aos objetivos específicos, pretende-se analisar:
- o comportamento espectral dos diferentes tipos de solos e sua relação com a
mineralogia e alguns de seus parâmetros químicos;
- as regiões espectrais que definem a melhor separabilidade espectral entre os diferentes
substratos e
- como essas características espectrais dos diversos substratos contribuem para o
refinamento do modelo JONG.
Espera-se que esta avaliação contribua para o desenvolvimento de pesquisas que
envolvam o desempenho desses modelos, que têm sido utilizados para previsões de
produtividade vegetal, no monitoramento da vegetação e também como indicadores da
composição dos constituintes vegetais e das condições de sanidade da vegetação.
1.4. Procedimentos Metodológicos
Os todos utilizados no presente estudo agregam etapas e técnicas de trabalho
de diversas naturezas, a saber:
A - pesquisa bibliográfica sobre: a) modelos agrometeorológicos-espectrais; b) natureza
fisiográfica da área (geologia, geomorfologia, clima e aspectos da cobertura vegetal); c)
comportamento espectral de solos e rochas; d) processamento de imagens digitais.
4
B - levantamento de campo para definir a área de ocorrência do bioma a ser estudado.
Nesta etapa houve a preocupação em buscar locais para amostragem com
diversos substratos visando testar o modelo agrometeorológico-espectral JONG. Ainda
nesta fase foram avaliados outros parâmetros fisiográficos como morfologia do terreno,
análise qualitativa e quantitativa da vegetação, características físicas dos solos
(granulometria, homogeneidade, coloração, presença de matéria orgânica) e sua
vinculação aos substratos geológicos.
C - procedimentos laboratoriais de análises: a) secagem, quarteamento e pulverização
manual das amostras de solo; b) determinação da composição química das amostras por
espectrometria de fluorescência de Raios-X e gravimetria para dosagem de H
2
O junto
ao Laboratório de Geoquímica do Instituto de Geociências da UFRGS; c) determinação
da composição mineralógica por Difratometria de Raios-X, em um conjunto de
amostras selecionadas; d) espectrorradiometria das amostras de solo secas e peneiradas,
para remoção de partículas acima de 2mm, junto ao Laboratório de Radiometria
(LARAD) do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE).
D - processamento dos dados espectrais no Programa SPSS 11.0; processamento das
imagens orbitais do sensor Landsat 7/ETM+, datadas de 2/10/2002, 19/11/2002 e
6/1/2003, nos Programas ENVI 4.2 e Spring 4.2; e experimentação do modelo JONG
por meio de testes estatísticos a partir dos dados acima descritos e validação dos
resultados por meio do Programa STATISTICA 6.0. O fluxograma geral dos
procedimentos metológicos encontra-se na Figura 1.1.
5
Figura 1.1 – Fluxograma dos procedimentos metodológicos.
Obtenção das
Amostras de solo
Classificação dos
substratos
Composição
química
Composição
mineralógica
Espectrorad.
das amostras
Caracterização dos
espectros amostrais
Agrupamento dos
espectros amostrais
Obtenção das
imagens
Processamento das
imagens orbitais e
Determinação das
variáveis espectrais
Aplicação do
modelo linear de
mistura espectral
(MLME)
Agrupamento das
unidades amostrais
Relações:
Variáveis espectrais
x
Variações de albedo dos substratos
Investigação da participação do
solo nas variáveis espect.
Determinação
de
novas va
ri
áveis
espectrais
Inserção de novas variáveis
espectrais ao modelo JONG
Nova parametrização do submodelo
espectral do modelo JONG
Avaliação dos resultados do
processo de parametrização
6
CAPÍTULO II
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo, serão abordados tópicos que fornecem o suporte teórico deste
trabalho. Nesse sentido, será descrito o Bioma Pampa, sobre o qual se desenvolve este
estudo e os modelos agrometeorológicos-espectrais, aos quais é intenção agregar novas
variáveis, buscando seu melhor desempenho. Além desses, serão abordados tópicos
teóricos sobre: a interação da radiação eletromagnética com o dossel vegetal e solos
subjacentes, a espectrorradiometria de solos e procedimentos empregados em sua
análise e o processamento de imagens digitais.
2.1. Bioma Pampa
O Bioma ocorre apenas no Estado do Rio Grande do Sul, abrangendo
principalmente a metade sul do Estado, conforme Figura 2.1. Constitui a porção
brasileira dos Pampas Sul-Americanos que se estendem pelos territórios do Uruguai e
Argentina, onde são classificados como Estepe no sistema fitogeográfico internacional
(Veloso et al., 1991).
7
Figura 2.1 – Localização do Bioma Pampa. Fonte: IBGE (2004).
O Bioma Pampa compreende um conjunto ambiental onde ocorrem diferentes
litologias e solos, recobertos por fitofisionomias campestres com tipologia vegetal
dominante herbáceo/arbustiva, recobrindo as superfícies de relevo plano e suave
ondulado e ondulado. Conforme IBGE (2004), o conjunto das quatro principais
fitofisionomias campestres naturais que formam o Bioma Pampa são: Planalto da
Campanha, Depressão Central, Planalto Sul-rio-grandense e Planície Costeira (Figura
2.2). Este bioma limita-se ao norte com o Bioma Mata Atlântica.
8
Figura 2.2 – Principais fitofisionomias campestres naturais do Bioma Pampa. Fonte:
Adaptada de IBGE (2004).
As formações florestais, pouco expressivas neste bioma, restringem-se à vertente
leste do Planalto Sul-rio-grandense e às margens dos principais rios e afluentes da
Depressão Central. As paisagens campestres do bioma são naturalmente invadidas por
continentes arbóreos representantes da Floreta Estacional Decidual e Ombrófila Densa,
caracterizando um processo de substituição natural das estepes por formações florestais,
em função da mudança do clima frio e seco por quente e úmido (Embrapa, 2007).
A vocação da região do bioma está na pecuária de corte. As técnicas de manejo
adotadas, porém, não são adequadas para as condições desses campos. As pastagens
são, em sua maioria, utilizadas sem grandes preocupações com a recuperação e a
manutenção da vegetação. Os campos naturais no Rio Grande do Sul são geralmente
explorados sob pastoreio contínuo e extensivo. Outras atividades econômicas
importantes, baseadas na utilização dos campos, são as culturas de arroz, milho, trigo e
9
soja, muitas vezes, praticadas em associação com a criação de gado bovino e ovino
(IBAMA, 2006).
2.2. Modelos agrometeorológicos-espectrais
Estes modelos integram submodelos agrometeorológicos de produtividade
vegetal com as informações espectrais da vegetação, obtidas por sensores remotos
orbitais, visando aumentar a exatidão das informações geradas (King, 1989), e
possibilitar o monitoramento da vegetação nos diferentes estágios do ciclo fenológico,
informando a ocorrência de problemas que possam influenciar na produtividade
(Fontana et al., 2000).
Segundo Steffen et al. (1996), a reflectância espectral de objetos terrestres,
naturais ou artificiais, está fortemente associada às suas propriedades de natureza físico-
química e é determinante na aparência que estes objetos apresentam nas imagens dos
sensores remotos. Por essa razão, os dados de sensoriamento remoto, quando inseridos
nos modelos agrometeorológicos, permitem uma maior compreensão dos resultados
obtidos pela aplicação desses modelos de produtividade existentes. Foram, então,
sugeridas diferentes aplicações para os dados radiométricos, quando integrados com os
modelos de produtividade vegetal, tais como, estimativa de variáveis biofísicas
(disponibilidade de biomassa, índice de área foliar, taxa de crescimento da vegetação) a
partir das relações entre estas variáveis e a resposta espectral da vegetação (Plummer,
2000).
Conforme Melo (2003), torna-se comum a utilização da reflectância de
superfície para estudos de vegetação tendo em vista o comportamento espectral deste
alvo ser facilmente distinguido dos demais. Os valores de reflectância da vegetação
podem ser transformados em índices de vegetação e utilizados para estabelecer padrões
de crescimento e desenvolvimento ao longo do tempo.
Rudorff e Batista (1990) avaliaram o potencial da utilização de dados espectrais,
como os índices de vegetação, para estimar os rendimentos da cultura de trigo, no
Estado de São Paulo, obtendo coeficientes de correlação de 0,82 e 0,93 entre os índices
de vegetação e o rendimento final dos grãos. Concluem que a energia refletida em
determinados estágios de desenvolvimento e em certos comprimentos de onda tem boa
relação com os rendimentos finais da cultura.
Em um estudo preliminar, Fontana (1995) correlacionou o GVI (índice de
vegetação global) com os rendimentos do cultivo da soja nos anos de 1983 a 1986,
10
apresentando bons índices de correlação. Conclui, ainda neste estudo, que em anos de
déficit drico os valores de GVI foram menores, e que a disponibilidade hídrica é uma
variável eficiente para indicar as variações no rendimento da soja no Rio Grande do Sul.
Fontana e Berlato (1998) testaram o uso de um modelo agrometeorológico-
espectral para estimar o rendimento da soja no Rio Grande do Sul. Verificaram que a
disponibilidade hídrica é o fator mais importante na definição do rendimento da cultura,
sendo esta constatação expressa tanto na componente agrometeorológica como na
espectral. Também foram verificadas melhorias de 6 a 12% na estimativa de rendimento
a partir da incorporação da componente espectral ao modelo agrometeorológico.
Trabalhando no desenvolvimento de um modelo agrometeorológico-espectral de
estimativa do rendimento da soja no Rio Grande do Sul, Melo (2003) verificou uma
melhoria na acurácia das estimativas de rendimento ao inserir o termo espectral (NDVI
índice de vegetação por diferença normalizada) ao termo agrometeorológico do
modelo multiplicativo de Jensen (1968), modificado por Berlato (1989).
A avaliação da produtividade da vegetação dos campos naturais dos Estados
Unidos, realizada a partir de algoritmos construídos com os dados do sensor MODIS
(Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer), Reeves et al. (2001), considerou
apenas a transformação da radiação fotossinteticamente ativa em biomassa vegetal. Em
função dos resultados alcançados, esses autores concluíram que, para estimar a real
produtividade vegetal por meio desses algoritmos, é preciso integrar os dados
meteorológicos.
Nouvellon et al. (2001) desenvolveram um modelo agrometeorológico espectral
estatístico empírico para a estimativa da produtividade de vegetação campestre em
escala regional, a partir de dados obtidos por um espectrorradiômetro portátil
adaptando-o para ser utilizado com imagens orbitais multiespectrais. O modelo simulou
o crescimento da planta e o balanço hídrico por meio das variáveis meteorológicas.
Utilizando valores de evapotranspiração, simulados pelo modelo BRAMS
(Brazilian Regional Atmospheric Modeling System), e valores espectrais provenientes
de imagens NDVI (Normalized Difference Vegetation Index), em um modelo de
estimativa de rendimento de soja no Rio Grande do Sul, Marchiori (2006) encontrou
resultados parciais de rendimento compatíveis aos fornecidos pela CONAB (Companhia
Nacional de Abastecimento), demonstrando a possibilidade de integração de dados
espectrais e agrometeorológicos obtidos pelo modelo BRAMS.
11
2.2.1. Modelo agrometeorológico-espectral JONG
Fonseca (2004) definiu um modelo agrometeorológico-espectral, denominado
JONG , para a estimativa do acúmulo de forragem em uma unidade homogênia do
Bioma Campos Sulinos. O modelo foi desenvolvido a partir de dois submodelos: o
agrometeorológico que estima a produção de forragem, ao qual foi integrado o
espectral. Este último indica a disponibilidade inicial de forragem, sobre a qual atuam
os fatores agrometeorológicos que definem o crescimento da vegetação, quais sejam:
radiação fotossinteticamente ativa incidente, evapotranspiração potencial e real.
O modelo JONG é representado pela Equação 2.1:
n
DF
n
= ((a + b . VE
o
) + ε
CA
. ΣPAR) . ETR/ETP (2.1)
t = 0
Onde, DF
n
é a disponibilidade final de forragem, a e b são respectivamente os
coeficientes linear e angular empíricos da regressão linear, VE
o
é a variável espectral
genérica, ε
CA
é a eficiência de conversão da radiação solar incidente em fitomassa aérea,
PAR é a radiação fotossinteticamente ativa incidente, ETR e ETP são as
evapotranspirações real e potencial, respectivamente.
Para o submodelo espectral (a + b . VE
o
), Fonseca (2004) testou diversos valores
de variáveis espectrais: as bandas individuais 3, 4, 5 e 7 do sensor ETM+, os índices de
vegetação (NDVI e SAVI), as diferenças normalizadas entre a bandas (ND 45, ND47,
ND 53 e ND 73), as variáveis espectrais oriundas da transformação Tasseled Cap
(Brigthness, greenness, wetness, quarta, quinta e sexta componentes) e as bandas do
Modelo de Mistura Espectral. Destes valores, concluiu que as variáveis espectrais mais
eficientes em representar a condição inicial da vegetação no modelo estudado, foram a
reflectância espectral das bandas 3 e 7 e a componente wetness da transformação
Tasseled Cap.
Segundo Fonseca et al. (2005), quando da parametrização do modelo JONG
utilizado para o Bioma Campos Sulinos, as análises permitiram concluir que o tipo de
solo influencia diretamente na resposta espectral da vegetação. Nesse sentido, é
importante o estudo da contribuição espectral do solo quando se pretende estudar o
submodelo espectral como fator que descreve a disponibilidade inicial de biomassa nos
modelos agrometeorológicos-espectrais para a previsão de produtividade.
12
2.3. Interação da radiação eletromagnética com o dossel vegetal e solos
subjacentes
O fluxo da REM (Radiação Eletromagnética) solar incidente no dossel, em
direção ao solo, e o conseqüente fluxo de energia refletida em direção ao sensor, não
dependem somente das propriedades de espalhamento e de absorção dos elementos da
vegetação, mas também da densidade e orientação espacial de seus constituintes. Estes
elementos definem a arquitetura da vegetação que pode ser avaliada por meio do Índice
de Área Foliar (IAF), que representa a razão entre a área do elemento pela área do
terreno, e da Distribuição Angular Foliar (DAF), caracterizada por uma função
densidade de distribuição da inclinação e do azimute das folhas. Esse último índice
varia com o tipo de vegetação, planófila, erectófila, extremófila, uniforme ou esférica,
conforme Ponzoni (2001). Além destas características arquitetônicas, as propriedades de
reflectância dos dosséis variam conforme as propriedades de reflectância dos solos
abaixo do dossel, quantidades de fluxo de energia direta e/ou difusa incidente no dossel
e segundo a variação do ângulo zenital solar que forma a geometria de visada do sensor
(Jensen, 2000).
A irradiância que penetra no dossel irá interagir com este e, dependendo da
densidade vegetal ou da biomassa, pode também interagir com o substrato formado pelo
solo. Estas interações com o solo tornam-se cada vez menores com o aumento da
biomassa ou densidade vegetal até que a reflectância espectral corresponda apenas à
parte superior do dossel. Portanto, a contribuição relativa espectral do solo, para a
contribuição do espectro do dossel, é inversamente relacionada à densidade de
vegetação ou biomassa (Tucker e Miller, 1977).
Um dos maiores problemas em determinar a quantidade de vegetação verde,
usando sensores orbitais, é que o tamanho do pixel, utilizado para o mapeamento dos
dosséis, supera as dimensões dos indivíduos vegetais. Portanto, nos pixels ocorre uma
integração de subpixels que representa a integração das diferentes reflectâncias dos
comportamentos do solo e da vegetação, além das sombras internas do dossel, tudo
modificado pela atmosfera (Jasinski e Eagleson, 1989).
Várias pesquisas foram feitas com relação aos efeitos do substrato nos valores de
índices de vegetação (Siegal e Goetz, 1977; Elvidge e Lyon, 1985; Huete et al., 1985;
Baret e Guyot, 1991; García-Haro et al., 1996; Todd e Hoffer, 1998). Esses estudos
demonstram que, dada a mesma cobertura vegetal, são maiores os valores nos índices de
vegetação nas imagens, quando essa vegetação está sobre solos de coloração escura e
13
baixa reflectância, em relação à vegetação sobre solos com coloração clara e alta
reflectância.
Métodos para minimizar os efeitos dos substratos, dado um conhecimento prévio
sobre o dossel ou características do solo, são apresentados em Huete (1988), Chehbouni
et al. (1994), Rondeaux et al. (1996) e Gilabert et al. (2002). Como as informações do
dossel de cobertura são geralmente desconhecidas e a informação de reflectância do
substrato em tempo real não é sempre disponível, os índices de vegetação insensíveis à
diferenciação dos substratos de solo, como o PVI (Perpendicular vegetation index) e a
componente Greenness (da transformação Tasseled Cap) são os mais desejáveis para
determinar a biomassa ou a cobertura vegetal em pequenos campos ou regiões (Todd e
Hoffer, 1998)
Alguns índices de vegetação têm efeitos adicionais atribuídos à irradiação no
comprimento de onda infravermelho próximo (NIR) devido ao grau de fechamento do
dossel. Isso se deve ao espalhamento e transmissão da radiação do NIR na estrutura
interna do dossel (Huete, 1988). No interior de dosséis com cobertura vegetal menos
densa, o espalhamento múltiplo da radiação do NIR é reduzido, porém a forma de
distribuição espacial dos elementos da vegetação no dossel possibilita a interação do
fluxo solar incidente com o solo e a reflexão do mesmo em direção ao sensor sem
obstáculos. Conforme as características de arquitetura do dossel (densidade, orientação,
distribuição e tamanho dos elementos vegetais), o fluxo de radiação NIR incidente pode
ser espalhado várias vezes por muitos elementos da vegetação sem atingir o solo. A
contribuição da radiação NIR do solo refletida para o sensor vai depender do grau de
fechamento do dossel (Ponzoni, 2001).
2.4. Espectrorradiometria de solos
A medida da distribuição da energia radiante proveniente de um objeto é
definida como Espectrorradiometria. A interação da energia eletromagnética
proveniente de uma determinada fonte, por exemplo, lâmpada ou sol, com a superfície
do objeto se dará por meios de troca desta energia incidente, resultando em fenômenos
de absorção, reflexão e transmissão. A quantidade de cada uma dessas formas de
interação dependerá das propriedades físicas, químicas e biológicas do objeto, do
comprimento de onda a ser analisado e da geometria de aquisição formada pela posição
relativa da fonte, do alvo e do sensor que realiza estas medições, e, por não estar em
14
contato físico direto com o objeto, registra apenas a componente da radiação
eletromagnética refletida (Meneses, 2001).
Espectrorradiometria de reflectância é uma técnica que mede, em diferentes
comprimentos de onda, a energia eletromagnética refletida da superfície de um
determinado alvo e a representa sob a forma gráfica através das curvas de reflectância
espectral. A reflectância (ρ) é a razão espectral, por comprimento de onda, entre a
radiância refletida da superfície do alvo e a irradiância incidente sobre essa superfície.
Esta radiação incidente, emitida pela fonte, é medida através da leitura de uma placa de
referência padrão com reflectância conhecida (Spectralon ou placa 100% refletora
revestida com óxido de magnésio ou sulfato de bário). O ideal é que as medidas da
placa e do alvo sejam feitas simultaneamente, tanto em condições de laboratório como
em campo, pois qualquer fonte produz radiação eletromagnética com pequenas
variações de intensidade radiante no tempo (Steffen et al., 1996).
Na realização dessas medições, principalmente em trabalhos de campo, o sensor,
o alvo e a fonte são dispostos em certas configurações onde as posições relativas entre
eles poderão favorecer ou não as medidas. Sendo assim, o termo Fator de Reflectância
Bidirecional (FRB) deve ser empregado, pois o valor de reflectância medido dependerá
dos ângulos entre a posição do sensor e da fonte em relação à amostra (Milton, 1987). O
termo bidirecional implica a necessidade de medidas direcionais em dois ângulos
sólidos muito pequenos, que se referem à posição da fonte de iluminação e outro à
posição do sensor.
Este parâmetro radiométrico é amplamente estudado em metodologias de análise
do comportamento espectral de amostras de solo (Stoner e Baumgardner, 1981;
Baumgardner et al., 1985; Valeriano et al., 1995; Formaggio et al., 1996; Galvão et al.,
1996; Pizarro 1999).
Ao estudar o comportamento espectral dos solos e substratos geológicos,
Saldanha e Cunha (2001) ressaltam que os experimentos espectrorradiométricos são de
grande importância para o sensoriamento remoto de alvos geológicos, pois possibilitam
analisar e interpretar o significado da informação espectral contida nos diferentes
materiais que compõem e influenciam os alvos estudados, dada a enorme variedade de
minerais e rochas presentes na natureza.
O espectro de uma rocha resulta da combinação dos espectros de seus minerais
constituintes, que, por uma série de condições limitantes, não apresenta todas as feições
identificadoras destes minerais (Meneses e Ferreira Jr., 2001). Na tentativa de utilizar a
15
informação espectral dos horizontes superficiais do solo, para a determinação de
ocorrência de minerais e unidades geológicas, esses autores alertam para a necessidade
do reconhecimento da característica residual do solo, isto é, se está diretamente
relacionado com a rocha subjacente, ou se transportado. Ainda, salientam que em áreas
muito intemperizadas existe a dificuldade em se correlacionar os minerais residuais do
solo com a mineralogia primária da rocha-mãe.
Appi (1996), trabalhando com amostras de rochas metamórficas, conseguiu
identificar grupos de curvas espectrais representativas das características espectrais de
associações de rochas aflorantes, definidas petrograficamente e pôde assim definir um
significado genético às feições de absorção encontradas nas curvas. O primeiro grupo,
representado pelos mármores dolomíticos, foi definido por meio das feições de absorção
devido à presença do íon carbonático. O segundo, correspondente a quartzitos impuros,
apresenta particularidades compatíveis às características de impureza mineralógica das
rochas; e o terceiro representa uma seqüência de espectros similares com variação
gradual, referentes às variações que ocorrem entre os gnaisses e os granitos-
migmatíticos, correspondentes de uma transição dentro de uma sucessão de termos
rochosos metamórficos.
Pela análise do comportamento espectral de solos derivados de rochas
metamórficas, da Seqüência Cerro Mantiqueira, Saldanha e Cunha (2001) conseguiram
realizar o agrupamento desses em classes espectral e quimicamente similares, além de
diferenciá-los dos solos das rochas encaixantes. Observaram ainda que, para análise de
imagens de satélite, os resultados obtidos pela espectrorradiometria podem ser
empregados como um guia na escolha de bandas espectrais e dos processamentos
utilizados para realçar essas rochas.
No que se refere à reflectância dos solos, admite-se que esta se constitui em uma
propriedade cumulativa resultante do comportamento espectral intrínseco das
combinações heterogêneas de matérias mineral, orgânica e umidade que os compõem
(Stoner e Baumgardner,1981). Logo, ao analisar-se o comportamento espectral dos
solos, é essencial levar em consideração as suas características sicas e pedológicas
(constituição química e mineralógica), pois esta resulta da combinação de vários fatores
presentes, tais como: a granulometria, a presença de argilominerais (caulinita,
montmorilonita), de óxidos de ferro ou alumínio, de minerais como a gibsita, além da
presença de matéria orgânica e de umidade (Baumgardner et al., 1985; Valeriano et al.,
16
1995; Formaggio et al., 1996; Bem-Dor et al., 1999; Madeira Netto, 2001; Galvão et al.,
2001).
A reflectância espectral de uma dada superfície é extremamente complexa,
sendo afetada pela diversidade de materiais presentes e suas concentrações, pelo
tamanho de seus constituintes, além da geometria de visada. Todos os atributos do solo
são importantes, porém, em diferentes graus (Fiorio et al., 2001).
Segundo Hunt e Salisbury (1970), as feições espectrais de absorção de amostras
de solo no visível e no infravermelho estão associadas às interações atômicas e
vibrações moleculares de grupos específicos presentes nas amostras. Essas feições são
os fundamentos dos estudos em bandas espectrais definidas. Essas afirmações
mencionadas anteriormente aparecem nos trabalhos de Stoner e Baumgardner (1981),
Baumgardner et al. (1985), direcionados aos solos americanos, e nas pesquisas de
Valeriano et al. (1995), Formaggio et al. (1996), Galvão et al. (1996), Galvão et al.
(1997), Pizarro (1999), Madeira Netto (2001) e Galvão et al. (2001), que se referem aos
solos tropicais brasileiros.
A grande maioria dos estudos do comportamento espectral dos solos brasileiros
restringe-se às regiões de clima tropical, localizadas na parte central do país, sendo
poucas as pesquisas direcionadas à região sul de clima temperado, onde os processos de
intemperismo atuam de forma diferente sobre a rocha parental.
Na avaliação do comportamento espectral de solos, normalmente são utilizadas
rotinas de processamento de dados espectrorradiométricos tais como a remoção do
espectro contínuo e a análise por componentes principais.
A remoção do espectro contínuo refere-se ao contínuo aparente que é uma
função matemática utilizada para análise de uma determinada feição de absorção do
espectro. O contínuo realça as feições de absorção devido a diferentes processos em um
material específico, ou o efeito conjunto da absorção de diferentes materiais presentes
em uma determinada amostra (Clark e Roush, 1984). A identificação do contínuo
espectral é feita a partir da ligação dos pontos de máxima reflectância do espectro, onde
o processo de remoção do contínuo se por meio de uma divisão dentro do espectro
para normalizar as bandas de absorção em uma referência comum (Kruse et al., 1993).
Vários parâmetros estão associados à banda de absorção, por exemplo: profundidade,
amplitude, assimetria, área, posição espectral da banda.
O espectro de reflectância de uma determinada superfície é muito complexo,
sendo afetado pelo número e tipo de matérias presentes, suas frações e tamanhos de
17
partículas. As bandas de absorção devido à transição eletrônica, modos vibracionais,
processos de transferência de carga e outros processos, muitas vezes, permitem a
identificação de um único mineral (Hunt e Salisbury, 1970). Contudo, relacionar uma
feição espectral à abundância de um determinado mineral é difícil. Dessa forma, a
técnica de remoção do espectro contínuo, amplamente utilizada para fins de
identificação mineral, permite isolar a feição de absorção e colocá-la em um nível que
possa ser comparada com outras feições, através de seus parâmetros associados (Clark,
1999).
A alta correlação entre os espectros de reflectância das diferentes amostras de
solo implica a quase impossibilidade de agrupá-las em conjuntos distintos por meio de
critérios visuais de observação da configuração das curvas espectrais. Essas amostras
são formadas pela mistura materiais superficiais e as feições de absorção diagnósticas,
muitas vezes, tornam-se imperceptíveis. Em vista disso, aplicam-se técnicas estatísticas
multivariadas para reduzir a dimensionalidade dos dados e proporcionar um
agrupamento e/ou separação dos tipos de solos, de modo mais eficaz.
A principal função da Análise por Componentes Principais (ACP) é determinar a
extensão destas correlações e removê-las por meio de uma transformação matemática
adequada, onde um conjunto de N dados de entrada vai produzir, após o processamento
de transformação por componentes principais, um outro conjunto de N dados não
correlacionados (Richards, 1993). A implementação algébrica da ACP é dada pela
Equação 2.2:
CP1 = (B
1
. e
1,1
) + (B
2
. e
1,2
) + ... + (B
n
. e
1,n
) (2.2)
.
.
.
CPn = (B
1
. e
n,1
) + (B
2
. e
n,2
) + ... + (B
n
. e
n,n
)
Onde, CP1, ..., CPn são as componentes pricipais, B
1
, ..., B
n
são os dados originais e
e
1,1
, ..., e
n,n
são os autovetores.
Através dos coeficientes de correlação dos dados originais, são determinados os
conjuntos dos autovalores medidos em unidades de variância, que determinam a medida
do contraste desses dados e descrevem a extensão de redundância entre eles (Green et
al., 1988). Associado a cada autovalor existe um conjunto de coordenadas (autovetores),
que representam as direções dos eixos da CPs. Estes servem como fatores de
18
ponderação que definem a contribuição de cada dado original para uma CP, numa
combinação aditiva e linear (Crosta, 1992). O novo conjunto de dados é definido pelos
seus autovalores e autovetores associados. A transformação por componentes
principais tem sido uma ferramenta padrão para a redução na dimensionalidade de
dados, e para determinação da magnitude dos efeitos de um determinado parâmetro, em
estudos de caracterização da reflectância espectral de solos, minerais e rochas (Smith et
al., 1985; Galvão et al., 1995; Galvão e Vitorello, 1995; Galvão et al., 1996; Galvão et
al., 1997; Pizarro, 1999; Saldanha e Cunha, 2001; Galvão et al., 2001).
2.5. Pré-processamento e Processamento de imagens orbitais
A principal função dos processamentos é realçar feições e, conseqüentemente,
remover degradações e distorções indesejáveis, inerentes aos processos de aquisição,
transmissão e visualização de imagens, facilitando assim a identificação e extração de
informações a partir dessas imagens. As informações de interesse caracterizam-se em
função das propriedades dos objetos ou padrões que compõem a imagem (Crosta, 1992).
2.5.1. Correção Geométrica
A transformação de uma imagem, de modo que sejam eliminadas as distorções
sistemáticas introduzidas durante o processo de aquisição para que essa imagem assuma
as propriedades de escala e de projeção de um mapa, é denominada Correção
Geométrica. Este processo determina uma precisão cartográfica e envolve os seguintes
passos: a) determinação da relação entre o sistema de coordenadas de um mapa e o
sistema de linhas e colunas da imagem, que pode ser obtida pela definição de pontos de
controle reconhecíveis tanto no mapa quanto na imagem; b) estabelecimento do
conjunto de pontos homólogos na imagem e no mapa que serão ajustados por meio de
equações de transformação polinomial definindo novo conjunto de coordenadas das
imagens por meio de um “grid” que assume as propriedades cartográficas do mapa; c) o
cálculo dos valores de intensidade dos pixels na imagem corrigida, por interpolação das
intensidades dos pixels da imagem original, é feito por reamostragem conforme o
método do vizinho mais próximo, por convolução bilinear ou convolução cúbica
(Crosta, 1992; Richards, 1993).
A distribuição dos pontos de controle, a precisão das coordenadas desses pontos,
a escolha do polinômio usado na transformação e o processo de reamostragem por
19
interpolação definirão o bom desempenho do processo de correção geométrica
(Chuvieco, 1996).
2.5.2. Correção Atmosférica
Dois processos atmosféricos modificam o sinal da radiação eletromagnética
refletido por um alvo, quando esse atravessa a atmosfera da superfície terrestre ao
sensor orbital, quais sejam: a absorção pelos gases e o espalhamento por aerossóis e
partículas em suspensão. Durante a correção atmosférica, a componente mais difícil de
eliminar são os efeitos dos aerossóis, pois esses estão distribuídos de forma heterogênea
na atmosfera. Através do espalhamento, as partículas em suspensão na atmosfera
provocam um efeito aditivo na reflectância aparente dos objetos escuros e reduzem o
contraste com os objetos claros na imagem, provocando uma perda de informação. Esta
informação perdida o pode ser recuperada pela correção atmosférica, que apenas
reduz o erro na estimativa da reflectância de superfície (Vermote et al., 1997; Song et
al.; 2001; Liang et al., 2001).
Para os sensores TM e ETM+, por causa do posicionamento de suas bandas, os
efeitos de absorção dos gases são desconsiderados, e os efeitos de espalhamento podem
ser bem caracterizados (Song et al., 2001).
A necessidade do processo de correção atmosférica dependerá da informação
desejada e dos métodos analíticos usados para extrair as informações. Para muitas
aplicações, envolvendo classificação de imagens e detecção de mudanças, a correção
atmosférica é desnecessária. Em geral, para aplicações onde uma escala radiométrica
comum é assumida entre imagens multitemporais, a correção atmosférica deveria ser
levada em consideração (Song et al., 2001).
Basicamente a correção atmosférica consiste em duas etapas principais:
estimativa de parâmetros e recuperação da reflectância de superfície. Desde que todos
os parâmetros atmosféricos são conhecidos, a recuperação da reflectância de superfície
é relativamente simples, quando se assume que a superfície é Lambertiana para dados
do tipo TM e ETM+ (Liang et al., 2001). Para a recuperação dos valores de reflectância
de superfície dos alvos terrestres, reduzindo os efeitos da atmosfera, são necessários os
seguintes passos: conversão dos veis digitais em radiância; estimativa dos valores de
reflectância aparente; e estimativa dos valores de reflectância de superfície (Chuvieco,
1996).
20
Chavez (1988) propôs a determinação dos parâmetros atmosféricos necessários
para a transformação da reflectância aparente em reflectância de superfície, através da
própria imagem. Baseado no princípio que existem alvos escuros na imagem, sombras
de nuvens ou ocasionadas pela topografia, que deveriam apresentar um número digital
(ND) muito baixo, mas encontra-se com valor superior ao esperado, conclui-se que é
devido a dois fatores principais: ruído do próprio sensor e espalhamento atmosférico.
Esse último exerce maior influência nos comprimentos de onda mais curtos. Então, o
modelo sugerido para o cálculo do espalhamento em cada banda, denominado DOS
(Dark Oject Subtraction Subtração do Objeto Escudo), envolve apenas o menor valor
de ND encontrado na banda de menor comprimento de onda. Esse valor é utilizado para
identificar a condição atmosférica contemporânea à obtenção da imagem, o que
determina o expoente do modelo de espalhamento relativo (Chavez, 1996; Gürtler et al.,
2005).
Em outras situações, as condições atmosféricas são obtidas por modelos de
transferência radioativa, como os modelos 5S (Simulation of the Satellite in the Solar
Spectrum Simulação do Satélite no Espectro Solar), 6S (Second Simulation of the
Satellite in the Solar Spectrum Segunda Simulação do Satélite no Espectro Solar) e
MODTRAN4 (MODerate resolution atmospheric TRANsmittance and radiance code
código de transmitância e radiância atmosférica de resolução moderada), propostos
respectivamente por Tanré et al. (1990), Vermote et al. (1997), e Matthew et al. (2000).
A simulação desses modelos considera que, em regiões onde as reflectâncias de
superfície são muito estáveis, as variações de sinal adquiridas pelo satélite em diferentes
tempos podem ser atribuídas às variações das propriedades ópticas atmosféricas. Dessa
forma, a variação de reflectância pode ser usada para estimar a profundidade óptica dos
aerossóis (Liang et al., 2001).
A quantidade de partículas que espalham a REM (moléculas e aerossóis) acima
dos alvos e a quantidade de gases absorventes estão relacionadas à altitude dos alvos
(Vermote et al., 1997). No modelo 5S, as quantidades e tipos de aerossóis são
parâmetros de entrada, assim as suas características dependem da altitude do alvo em
razão deles serem medidos/estimados nesse local (Tanré et al., 1990). No modelo 6S, a
altitude do alvo pode ser um parâmetro de entrada: posterior a seleção do perfil
atmosférico. A altitude do alvo é usada para computar um novo perfil atmosférico, e
após, o fator de reflectância bidirecional é calculado de forma a simular a altitude dos
alvos a um nível de referência. Dessa forma, uma computação exata das funções
21
atmosféricas é realizada contabilizando as variações na intensidade da influência dos
efeitos associados à pressão e temperatura na absorção (Vermote et al., 1997).
O modelo MODTRAN4 admite uma atmosfera esfericamente simétrica,
consistindo de camadas homogêneas. O limite de cada camada é caracterizado por
especificações de pressão, temperatura e concentrações de espécies atmosféricas
(Acharya et al., 1999). No MODTRAN4, os parâmetros atmosféricos são calculados
com o uso dos ângulos de visada e solar, e a altitude média do terreno da medida. A
partir destes parâmetros, assume-se certo modelo atmosférico, tipo de aerossol e
visibilidade inicial. Os cálculos correspondem primeiramente a radiância que é refletida
da superfície e viaja diretamente em direção ao sensor, e após a radiância da superfície
que é espalhada pela atmosfera para o sensor. Os parâmetros atmosféricos calculados
são fortemente dependentes da quantidade de coluna de vapor d’água, que geralmente
não é bem conhecida e pode variar através da cena. Para contabilizar essa coluna de
vapor d’água, desconhecida e variável, os cálculos do MODTRAN4 são refeitos sobre
uma série de diferentes quantidades de coluna. Logo após, são selecionados os canais da
imagem mais afetados pela absorção que são analisados para a estimativa da quantidade
de radiância a ser recuperada para cada pixel (Matthew et al., 2000).
Atualizações introduzidas no MODTRAN4 permitem determinações de
radiâncias mais acuradas sob condições nebulosas e de forte camada de aerossóis, e a
modelagem do fator de reflectância bidirecional de superfície com contribuição
adjacente a radiância dos pixels (Acharya et al., 1999).
2.5.3. Normalização Radiométrica
Fatores como diferenças nas condições atmosféricas e mudanças nas
características de superfície dos alvos podem contribuir para a variabilidade nas
respostas espectrais multitemporais. Em qualquer análise multitemporal, onde o sinal
espectral não é forte o suficiente para minimizar esses fatores complicadores, a correção
radiométrica é essencial para diferenciar a mudança de sinal dos ruídos. Com uma
correção adequada, é possível examinar trajetórias temporais dos dados orbitais para
uma caracterização mais dinâmica do comportamento espectral dos alvos (Schroeder et
al., 2006). O processo de normalização radiométrica é utilizado para minimizar os
efeitos causados por variações de atmosfera e nas condições de iluminação, além de
minimizar os efeitos por mudanças nas características do sensor ao longo do tempo e
22
proporcionar a compatibilização de dados entre imagens que compõem o estudo
multitemporal (Hall et al., 1991).
O método proposto por Hall et al. (1991), para normalização radiométrica,
fundamenta-se em dois passos: definição de uma rie radiométrica e aplicação de uma
transformação linear. Para tanto, o autor baseia-se na pressuposição de que nas imagens
existem pixels que têm a mesma reflectância média, entre as diferentes datas,
denominados feições pseudo-invariantes (FPIs). Tais feições correspondem à série
radiométrica e são localizadas nos extremos não vegetados da distribuição Kauth-
Thomas formada pelas imagens “Greenness” (verdor) e “Brightness” (brilho),
resultantes da transformação Tassled Cap. A suposição estabelecida por Hall et al.
(1991) é verdadeira se as diferenças de calibração, entre os sensores, e de condições
atmosféricas introduzirem somente diferenças lineares nas radiâncias dos membros de
controle.
A seleção das FPIs correspondentes aos alvos claros (dunas, afloramentos
rochosos e manchas urbanas) e aos alvos escuros (corpos d’água), etapa mais
importante para a qualidade do processo de normalização (Du et al., 2002), é realizada
pelo cruzamento das imagens “Greenness” e “Brightness de toda a série temporal,
onde se identificam as séries radiométricas de controle da imagem de referência e das
demais cenas. Após, calculam-se os valores médios dos pontos de controle radiométrico
de todas as bandas, que são utilizados para o cálculo do coeficiente angular e linear da
equação de normalização (Equação 2.3) para as diferentes bandas das diferentes
imagens (Hall et al., 1991).
X
*
i
= m
i
.X
i
+ b
i
(2.3)
Onde, X
*
i
é o valor do pixel da banda i após a normalização, X
i
corresponde ao valor
original do pixel da banda i, e m
i
e b
i
o, respectivamente, os coeficientes angular
(Equação 2.4) e linear, (Equação 2.5) da equação para a banda i.
m
i
= (C
Ri
- E
Ri
)/(C
Si
– E
Si
) (2.4)
b
i
= (E
Ri
.C
Si
- E
Si
.C
Ri
)/(C
Si
– E
Si
) (2.5)
23
Onde C representa o conjunto de pixels claros, E os escuros, e R e S representam
respectivamente as imagens de referência e as que serão normalizadas para cada banda
i.
Outro método de transformação radiométrica é o da Detecção de Alteração
Multivariada (Multivariate Alteration Detection MAD), que utiliza análises de
correlação canônica para encontrar combinações lineares entre dois grupos de variáveis
(imagens de referência e bandas espectrais das demais cenas) dispostos por correlação
ou similaridade entre os pares. Diferenças entre tais pares ordenados são chamadas
variáveis MAD, e estas o invariantes às transformações afins (incluindo
escalonamento linear). Isso implica que efeitos lineares atmosféricos e instrumentais
não influenciarão as probabilidades de mudança ou não dos pixels derivados do método
(Nielsen et al., 1998; Canty et al., 2004; Schroeder et al., 2006).
2.5.4. Transformação Tasseled Cap
A base fundamental da transformação Tasseled Cap envolve a descoberta da
estrutura inerente aos dados de um determinado sensor e grupo de classes da cena, e o
ajuste de uma transformação para que essa estrutura possa ser observada e facilmente
compreendida (Crist e Kauth, 1986).
Desenvolvida primeiramente por Kauth e Thomas (1976), a transformação
Tasseled Cap foi realizada utilizando as quatro bandas do sensor Landsat/ MSS
(Multispectral Scanner) com bases na técnica de componentes principais e visando à
geração de novas bandas com informação físicas. O processo dividiu-se em três partes:
o entendimento das relações entre as bandas espectrais para as classes da cena de
interesse, a compressão da informação das “n” bandas espectrais para um determinado
número de características, e a extração das características físicas da cena. Diferente
dessa transformação, a análise de componentes principais, que também fornece uma
redução no volume de dados, traz dificuldades com relação à interpretação física das
feições derivadas especialmente entre datas e cenas.
As componentes, geradas pela transformação de Kauth e Thomas (1796), foram
denominadas “Brightness” (Brilho), que é a soma ponderada de todas as bandas e
representa o brilho ou a reflectância total da cena, “Greenness” (verdor), que é o
constraste entre as bandas do infravermelho próximo com as do visível representativo
das densidades vegetais, e a “Yelowness” (amarelidão), que contém informações sobre
a senescência da vegetação (Crist e Cicone, 1984).
24
Posteriormente a transformação foi adaptada para o sensor Landsat/TM
(Thematic Mapper), por Crist e Cicone (1986) com a utilização novos coeficientes, que
proporcionou a geração de uma nova terceira componente, no lugar da “yelowness”,
denominada “Wetness”, que é o contraste entre o infravermelho médio com as faixas do
visível e do infravermelho próximo e contém informações relacionadas às condições de
umidade de solos e plantas. As demais componentes geradas, quarta, quinta e sexta,
apresentaram características puramente estatísticas.
Novamente os coeficientes de transformação foram revistos por Huang et al.
(2002), que mostraram a necessidade de transformação da imagem em nível digital
(ND) para reflectância aparente como meio de minimizar os efeitos da geometria de
aquisição e da atmosfera. Seguindo a mesma linha de raciocínio, Fonseca e Gleriani
(2005) encontraram diferenças estatísticas significativas no cálculo das imagens da
transformação Tasseld Cap, feitas utilizando imagens com correção atmosférica e
retificação radiométrica e feitas utilizando imagens somente com reflectância aparente.
A transformação Tasseled Cap gera componentes ou imagens, com significado
físico conhecido, utilizado principalmente para o estudo de áreas agrícolas, ressaltando
as características de solo e vegetação em bandas distintas a partir do uso de coeficientes
de transformação pré-fixados (Crist e Cicone, 1986). A Equação 2.6 representa a
transformação Tasseled Cap.
Im
TC
= (b
1
.c
TC,1
) + (b
2
.c
TC,2
) + (b
3
.c
TC,3
) + (b
4
.c
TC,4
) + (b
5
.c
TC,5
) + (b
6
.c
TC,6
) + (b
7
.c
TC,7
)
Im
TC
= Σ(b
n
.c
TC,n
) (2.6)
Onde, Im
TC
é a imagem resultante da transformação Tasseled Cap, b
n
são as bandas do
sensor ETM+ e c
TC,n
são os coeficientes para o cálculo da transformação para cada
banda do sensor.
2.5.5. Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME)
Qualquer sensor orbital é essencialmente um dispositivo de integração, onde a
radiância gravada pelo satélite é uma soma integrada das radiâncias de todos os
materiais de dentro do Campo de Visada Instantâneo (IFOV Instantaneous Field of
View) do sensor. Então, a radiação detectada, para a formação de um determinado pixel,
é resultante da mistura de diferentes materiais mais a contribuição atmosférica. A não
uniformidade das cenas naturais e a variação nas proporções de materiais específicos,
em função das diferentes escalas espaciais dos pixels, resultam em um grande número
25
de componentes na mistura (Shimabukuro e Smith, 1991; Boardman, 1994; Small,
2004).
No modelo linear de mistura espectral, assume-se que todas as respostas
espectrais dos alvos observados são combinações lineares de algum grupo de bases
espectrais, ou membros de referência (endmembers), que representam os componentes
com comportamento espectral considerado puro ou único. As misturas espectrais são
modeladas como combinações lineares ponderadas dos membros de referências, em que
os coeficientes de ponderação correspondem às frações (ou proporções) da cobertura de
superfície ocupada por esses componentes puros no pixel, cuja soma dessas proporções
deve ser um valor positivo e unitário (Shimabukuro e Smith, 1991; Boardman, 1994). O
modelo linear de mistura espectral é apresentado na Equação 2.7.
n
R
i
= Σ ( A
ij
.Y
j
) + e
i
(2.7)
j 1
Onde, R
i
é a reflectância espectral dia para a banda i, de um pixel contendo um ou
mais componentes, A
ij
é a reflectância espectral do componente j na banda i, Y
j
é a
proporção do componente j no pixel, e
i
é o termo erro para a banda i.
Para avaliar as frações de cada componente dentro do pixel pode-se utilizar o
Método dos Mínimos Quadrados (CLS – Constrained Least-Square), que estima as
proporções de cada endmember pela minimização da soma dos quadrados dos erros
residuais (Shimabukuro e Smith, 1991; García-Haro et a., 1996), ou o Método dos
Mínimos Quadrados Ponderados (WLS Weighted Least-Square), onde conceitos de
ponderação são aplicados ao método dos mínimos quadrados dando um maior peso aos
valores das componentes mais importantes e de ocorrência certa no pixel. Esta
ponderação a solução um significado de relevância física (Shimabukuro e Smith,
1991).
Boardman (1989) propôs um todo para a inversão dos modelos de mistura
espectral denominado Decomposição do Valor Singular (SVD Singular Value
Decomposition), baseado no fato de que qualquer matriz pode ser decomposta no
produto de duas matrizes de coluna ortogonal e uma matriz diagonal. A determinação
das proporções desconhecidas é alcançada pela inversão da matriz correspondente aos
pixels de referência e multiplicação pelo espectro observado.
26
CAPÍTULO III
ÁREA DE ESTUDO
Neste capítulo, será caracterizado o ambiente físico no qual a área de estudo está
inserida. Fazem parte desta caracterização a localização, aspectos climáticos,
geológicos, geomorfológicos e da vegetação que se sobrepõem a esses substratos.
3.1. Localização
A área de estudo está localizada nas regiões geográficas denominadas Campanha
e Serra do Sudeste, na porção sul sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, situando-se
entre os municípios de Aceguá, Hulha Negra, Candiota e Bagé. Como o principal
objetivo deste trabalho consiste em analisar a contribuição do comportamento espectral
de diferentes substratos na componente espectral do modelo JONG (Fonseca, 2004), a
área de estudo abrange a mesma utilizada neste estudo e estende-se por
aproximadamente 610.000 hectares, apresentando ocorrência significativa do Bioma
Pampa. O acesso à área se faz pelas estradas BR 290 e BR 293 e por vicinais distante de
Porto Alegre em torno de 350km, sendo próxima das cidades de Bagé, Pinheiro
Machado e Aceguá, conforme Figura 3.1.
27
Figura 3.1 – Localização da região de estudo. Fonte: Adaptada de Saldanha (2003).
3.2. Clima
Segundo o sistema de classificação de Köppen, a região estudada encontra-se
sob o clima sutropical úmido (Cfa), com características chuvosas, sem período seco
sistemático, mas marcado pela freqüência de frentes polares e temperaturas negativas no
período de inverno (Moreno, 1961). Essa característica produz uma sazonalidade
fisiológica vegetal típica de clima frio seco, evidenciando intenso processo de
evapotranspiração. A temperatura do ar média anual, especificamente para o município
de Bagé, é de 17,9
o
C, sendo a temperatura média do mês de junho, o mais frio, de 12,3
o
C e para o mês de janeiro, o mais quente, é de 24
o
C (DNMET, 1992).
A precipitação pluvial anual é de 1.460mm, com freqüente déficit hídrico
climatológico no período do verão (DNMET, 1992).
28
3.3. Geologia e Geomorfologia
A geomorfologia do Rio Grande do Sul, embora apresentando um relevo
relativamente simples, tem sido objeto de diversos estudos que originaram diferentes
compartimentações, demonstrando que o padrão geomorfológico tem correspondência
estreita com o padrão geológico. Sobre esse substrato geológico atua um regime
climático que, juntamente com a hidrografia estabelecida, modela a morfologia desses
terrenos (Saldanha, 2003).
O Bioma Pampa ocorre em área cujo substrato é composto por diversas
litologias constituindo os domínios morfológicos do Escudo Sul-rio-grandense e da
Depressão Periférica.
O Escudo Sul-rio-grandense situa-se no centro sul do Estado, com forma
ligeiramente triangular e vértices em Porto Alegre, São Gabriel e Jaguarão (Figura 3.2).
Constitui-se em um complexo de idade pré-cambriana a neo-paleozóica em que
predominam rochas ígneas plutônicas e vulcânicas e rochas metamórficas, além de
rochas sedimentares. Os processos morfogenéticos atuantes nesta unidade resultam da
reativação de alinhamentos pré-cambrianos, aplainamentos amplos e erosão fluvial
(Muller, 1970). O relevo é acidentado com altitudes entre 200 e 400m (460m é o ponto
mais elevado), sendo os topos aplainados e as vertentes dissecadas.
29
Figura 3.2 – Compartimentação Geomorfológica do Rio Grande do Sul. Fonte:
Adaptada de Saldanha (2003).
Dois sistemas principais constituem o padrão de drenagem do escudo Sul-rio-
grandense, um dominado pelo Rio Camaquã, que drena esta unidade de oeste para leste,
atingindo diretamente a Laguna dos Patos e outro que drena de sul para norte,
alimentando o sistema maior dominado pelo rio Jacuí, posicionado na unidade
Depressão Periférica (Saldanha, 2003).
Portanto, esta região de exposição do embasamento delimita-se ao norte, oeste e
sudoeste com os sedimentos gonduânicos da Bacia do Paraná, formando a denominada
feição morfológica Depressão Periférica, a leste com os depósitos sedimentares
inconsolidados da Província Costeira do Rio Grande do Sul e, ao sul prolonga-se em
continuidade física para além da fronteira do Brasil com o Uruguai (Soliani et al.,
2000).
Soliani et al. (2000) salientam que o Escudo Sul-rio-grandense a leste,
caracteriza-se por uma ampla área constituída por uma multiplicidade de granitóides,
com diversos tipos petrográficos, características geoquímicas e idades. Na porção
30
central, afloram principalmente rochas metamórficas xistosas, com metavulcânicas e
quartzitos associados, que se deixam recobrir por rochas sedimentares com as mais
variadas granulometrias, deformadas ou não, associadas a vulcânicas intermediárias e
ácidas. A oeste, volta a predominar os granitóides, em grande parte com estrutura
gnáissica, aos quais se associam, restritamente, complexos máficos-ultramáficos e
granulitos, vulcânicos intermediários e ácidos.
A Depressão Periférica compreende terrenos sedimentares, formando uma faixa
semicircular sinuosa desde Porto Alegre em direção ao oeste e ao centro sul do Estado
(Figura 3.2). Tem por substrato rochas sedimentares mesozóicas, que afloram nas
bordas do escudo Sul-rio-grandense, sobre as quais atuam processos morfogenéticos
como erosão fluvial, processos sob condições áridas e sedimentação das atuais planícies
aluviais. Os terrenos, com altitudes entre 50 e 200m, têm formas dominantes de colinas
côncavo-convexas ou de topo plano, denominadas coxilhas e mesas, respectivamente
(Menezes, 2000).
O substrato rochoso da área de estudo varia de rochas ígneas, sienogranitos e
Suíte Intrusiva Santo Afonso, a rochas sedimentares das Formações Estrada Nova, Irati,
Rio Bonito e Santa Tecla. Com relação às formações sedimentares, elas são constituídas
por intercalações de arenitos, siltitos e argilitos. Os solos nas áreas amostradas
qualificam-se como planossolos, chernossolos, argissolos, vertissolos e neossolos. As
principais características que os distinguem são: textura, mineralogia predominante,
teores matéria orgânica, e relevo de ocorrência desses solos.
3.4. Características dos dosséis vegetais
Na região da campanha gaúcha, especificamente os campos de Baixada de Bagé,
sobre os solos mediamente profundos e férteis, a vegetação é bastante densa e
heterogênea (Boldrini, 1997), apresentando um estrato contínuo de gramíneas
rizomatosas e estoloníferas que cobrem bem o solo, como o Paspalum notatum (capim-
forquilha), espécie com mais freqüência relativa (36,83%), e o Axonopus affinis (grama-
tapete), entremeadas por leguminosas, como a babosa-do-campo, Ademis bicolor e o
trevo nativo, Trifoliun polmorphun, entre outras espécies de menor freqüência (Boldrini,
2006a). A alta pressão de pastejo que ocorre na região, provocada por bovinos e ovinos,
resulta na desestruturação da comunidade vegetal, além da degradação do solo através
da compactação, que reduz a capacidade de infiltração de água e aumenta o
31
escorrimento superficial, provocando a erosão. Com a erosão, especialmente sobre solos
rasos, ocorre a exposição da rocha subjacente (Boldrini, 1997).
Na região da Serra do Sudeste, correspondente ao Planalto Sul-rio-grandense,
onde atualmente existem áreas cobertas por vegetação campestre, originalmente
apresentavam-se ocupadas por subarbustos, arbustos e árvores de pequeno porte, que
aos poucos foram sendo cortados e queimados, ampliando as áreas utilizadas como
pastagem (Girardi Deiro et al., 2004). Compreendidas sobre solos geralmente rasos e
muito pedregosos, originados principalmente de granitos, a vegetação campestre do
planalto em geral é rala, especialmente nas partes das encostas, ocorrendo uma alta
porcentagem de solo descoberto, afloramentos de rocha e grande ocorrência de arbustos
(Boldrini, 1997). Nos campos, encontram-se espécies cespitosas eretas, como as barbas-
de-bode (Aristida jubata, Aristida filifolia, Aristida spegazzini, Aristida circinalis,
Aristida venustula) e algumas leguminosas (Lathyrus pubescens, Rhynchosia
diversifolia) junto à vegetação arbustiva. A presença de gravatá (Erygium horridum) é
muito comum (Boldrini, 2006b).
A essa caracterização dos campos, constituídos por um complexo vegetacional
arbustivo-herbáceo, estão associadas às florestas de galeria degradadas, que, em geral,
são compostas por espécies arbóreas deciduais. Esta formação arbórea apresenta uma
maior disponibilidade de umidade, motivada pela maior regularidade pluviométrica e/ou
pela maior concentração de drenagem e depressões do terreno. Associada à densa rede
de drenagem, existem extensas planícies sedimentares aluviais nas quais as formações
pioneiras e as florestas de galeria foram substituídas por culturas e pastagens (IBGE,
2004).
32
CAPÍTULO IV
COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE DIFERENTES SUBSTRATOS DO
BIOMA PAMPA
Os ecossistemas tendem a ajustar sua capacidade fotossintética como resposta
aos recursos ambientais disponíveis. Esses ajustes podem se manifestar na mudança de
índices de área foliar, conteúdo de clorofila, composição das associações vegetais e
outras mudanças na arquitetura vegetal (Saldanha, 2003).
A reflectância dos solos, que varia conforme sua natureza, grau de umidade e
área de exposição, sofre influência da cobertura vegetal, relativamente a sua densidade e
composição. Essa reflectância se agrega então como um sinal de substrato às superfícies
vegetadas. Isso porque materiais de substratos com mais baixo albedo (menor radiância)
são os mais influenciados pela cobertura vegetal, podendo ser mascarados quando essa
se encontra verde (gramínea). Quando seca, a vegetação não altera significativamente a
forma da curva espectral, modificando apenas o albedo (Siegal e Goetz, 1977). Tendo
em vista a perspectiva de estudo da associação dos dosséis de gramíneas e seus solos e
substratos associados, é importante o estudo radiométrico dos solos para após agregar os
valores radiométricos da vegetação sobrejacente.
Neste capítulo serão abordadas as metodologias de coleta e classificação das
amostras de solo, além das análises de composição química, mineralógica e
espectroradiométrica. Serão avaliadas também as características radiométricas das
amostras, aliadas aos constituintes químicos e mineralógicos, por meio de
processamentos como Remoção do Espectro Contínuo e Análise por Comopentes
Principais na tentativa de relacionar essas características às classes de solo ou formações
geológicas.
33
4.1. Obtenção dos dados das amostras de solo
4.1.1. Coleta das amostras
Do ponto de vista litológico, os substratos a serem avaliados foram determinados
pela localização das amostras de solo cujas análises fazem parte deste trabalho. A
posição geográfica dessas amostras foi determinada no trabalho de Fonseca, 2004 e pela
análise preliminar das imagens a serem utilizadas. Nos locais de ocorrência de campos
do Bioma Pampa, onde havia contrastes espectrais nas imagens, os pontos foram
determinados para amostragem do solo. A imagem de satélite que abrange a região a ser
estudada está classificada no Sistema de Referência Mundial (WRS World Reference
System) como 222/82 (órbita/ponto).
A coleta das amostras de solo foi coincidente com os pontos de amostragem do
trabalho de Fonseca (2004), tendo em vista o objetivo do estudo em analisar a influência
dos diversos substratos no modelo agrometeorológico-espectral (JONG), desenvolvido
naquele trabalho. Além dessas amostras, para que as formações geológicas ficassem
ainda mais representativas, foram coletadas amostras também nos municípios de
Pinheiro Machado e Pedras Altas.
Em todos os pontos foram obtidas tanto as coordenadas planas UTM (Universal
Transverse Mercator) quanto às coordenadas geográficas, com o auxílio das cartas
topográficas em escala 1: 50.000 e aparelho GPS com precisão de 15 metros.
As amostras de solo foram coletadas com o auxílio de uma pá, na profundidade
de 0 a 20 cm, correspondente à camada superficial (horizonte A), totalizando 23
amostras. Foram então selecionadas as 15 amostras que mais representaram as
divergências de substrato. Estas foram secas ao ar livre e enviadas para análises
química, mineralógica e espectroradiométrica.
4.1.2. Classificação dos substratos
Os pontos de amostragem foram então posicionados por meio de suas
coordenadas na carta geológica da CPRM Serviço Geológico do Brasil, folha SH.22-
Y-C PEDRO OSÓRIO, escala 1:250.000 (CPRM, 2000), representada pela Figura 4.1,
definindo-se assim os diferentes arcabouços geológicos representados pelas Formações
Estrada Nova, Irati, Rio Bonito e Santa Tecla, além de sienogranito e da Suíte Intrusiva
Santo Antonio (granítica).
34
Figura 4.1 – Recorte da carta geológica. Fonte: Adaptada de CPRM (2000).
De forma análoga, foram obtidas as classes de solos dos locais de amostragem,
utilizando-se o mapa exploratório de solos, escala 1:250.000, fornecido pelo
Laboratório de Geoprocessamento da Faculdade de Biologia (UFRGS). A classificação
feita em campo foi concordante com o visto no mapa. Os resultados obtidos, na
classificação dos pontos, foram coincidentes aos do mapa exploratório de solos do
IBGE (2002), Figura 4.2. A escala pequena, tanto da carta geológica quanto do mapa de
solos, justifica alguma possível imprecisão na localização dos pontos.
35
Figura 4.2 – Recorte do mapa exploratório de solos. Fonte: IBGE (2002).
As amostras de solos com suas respectivas rochas subjacentes, unidades
geológicas e classes de solo encontram-se na Tabela 4.1. As coordenadas dos pontos de
amostragem, assim como a descrição das classificações geológicas e dos solos,
encontram-se no Anexo 1.
Tabela 4.1 – Rochas subjacentes, unidades geológicas e classes de solo.
Amostras Rochas Unidades Geológicas Classes de solo
1 Sedimentar (argilito e siltito) Formação Estrada Nova PLe2 planossolo
2 Sedimentar (argilito e siltito) Formação Estrada Nova PLe2 planossolo
3 Sedimentar (argilito e siltito) Formação Estrada Nova BT9 chernossolo
4 Sedimentar (argilito e siltito) Formação Estrada Nova BT9 chernossolo
5 Sedimentar (argilito e siltito) Formação Estrada Nova BT9 chernossolo
6 Ígnea ácida (sienogranito) Sienogranito BT9 chernossolo
7 Ígnea ácida (sienogranito) Sienogranito BT7 chernossolo
8 Sedimentar (siltito) Formação Irati PLV2 planossolo
9 Sedimentar (arenito) Formação Rio Bonito PVd12 argissolo
10 Sedimentar (arenito) Formação Rio Bonito PVd12 argissolo
11 Sedimentar (arenito) Formação Rio Bonito V2 vertissolo
12 Ígnea ácida (sienogranito) Sienogranito Rd6 neossolo
13 Ígnea ácida (sienogranito) Sienogranito PVd14 argissolo
14 Sedimentar (siltito) Formação Santa Tecla PEd4 argissolo
15 Ígnea ácida (sienogranito) Suíte intrusiva Sto Afonso PVd13 argissolo
4.1.3. Composição química das amostras de solo
A determinação dos teores dos elementos químicos foi realizada por
espectrometria de fluorescência de raios-x e gravimetria (perda ao fogo), no Laboratório
36
de Geoquímica do Instituto de Geociências (UFRGS). A composição química para
elementos maiores pode ser vista na Tabela 4.2.
Tabela 4.2 – Composição química para elementos maiores, em porcentagem.
Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
SiO
2
75,06 90,65 72,35 76,64 65,07 80,2 67,52 88,53 90,14 78,85 84,66 81,68 70,82 95,13 67,48
Al
2
O
3
9,17 3,24 10,09 8,86 13,41 8,4 11,77 4,33 4,05 7,6 6,02 7,82 12,49 2,19 12,48
TiO
2
0,61 0,25 0,66 0,65 0,61 0,6 0,57 0,31 0,41 0,55 0,47 0,3 0,46 0,33 0,76
Fe
2
O
3
2,38 0,8 2,73 2,72 3,2 3 3,27 0,95 1,49 2,06 2,62 1,07 2,31 0,96 3,94
MnO 0,08 0,01 0,08 0,04 0,03 0,09 0,09 0,02 0,04 0,02 0,06 0,02 0,02 0,03 0,07
MgO 0,32 0,02 0,53 0,53 0,96 0,24 0,9 0,06 0,06 0,08 0,05 0,02 0,13 0 0,21
CãO 0,51 0,12 0,55 0,41 1,11 0,19 1,09 0,16 0,13 0,09 0,09 0,14 0,09 0,04 0,44
Na
2
O 1,11 0,43 1,31 1,04 1,43 0,86 1,19 0,57 0,33 0,34 0,44 0,86 0,97 0,34 2,07
K
2
O 1,49 0,54 1,83 1,47 2,17 2,45 2,34 1,13 0,56 0,7 1,34 3,85 4,02 0,22 3,7
P
2
O
5
0,06 0,02 0,06 0,03 0,08 0,07 0,07 0,02 0,02 0,04 0,06 0,03 0,02 0,04 0,09
P.F. 10,51 3,41 9,86 7,74 12,18 4,92 12,92 5,76 4,76 10,33 5,46 4,36 8,22 1,95 7,29
4.1.4. Determinação dos constituintes mineralógicos das amostras de solo
A mineralogia das amostras foi obtida por difratometria de raios-x, constatando-
se a predominância de minerais de quartzo seguido de feldspato alcalino e plágioclásio.
Além disso, foi verificada, em algumas amostras, a ocorrência de argilominerais como
esmectita (montmorilonita), ilita e caulinita. Os constituintes mineralógicos
correspondentes a cada amostra, resultantes da análise de difratometria, e a constituição
química dos minerais e argilominerais encontrados, são apresentados nas Tabelas 4.3 e
4.4, respectivamente.
Tabela 4.3 – Mineralogia das amostras analisadas por difratometria de raio-x.
Amostras Mineralogia
1 Quartzo, Plagioclásio, Feldspato Alcalino, Ilita, Montmorilonita, Caolinita
2 Quartzo, Feldspato Alcalino
3 Quartzo, Plagioclásio, Feldspato Alcalino, Ilita
4 Quartzo, Plagioclásio, Feldspato Alcalino, Ilita
5 Quartzo, Plagioclásio, Montmorilonita
6 Quartzo, Plagioclásio, Feldspato Alcalino, Caolinita
7 Quartzo, Plagioclásio, Feldspato Alcalino, Montmorilonita
8 Quartzo, Feldspato Alcalino
9 Quartzo, Feldspato Alcalino, Ilita, Caolinita
10 Quartzo, Feldspato Alcalino, Caolinita
11 Quartzo, Feldspato Alcalino, Caolinita
12 Quartzo, Plagioclásio, Feldspato Alcalino, Ilita
13 Quartzo, Plagioclásio, Feldspato Alcalino, Caolinita
14 Quartzo
15 Quartzo, Plagioclásio, Feldspato Alcalino, Caolinita
37
Tabela 4.4 – Constituição química dos minerais e argilominerais encontrados.
Minerais Composição química
Quartzo SiO
2
Plagioclásio NaAlSi
3
O
8
Feldspato Alcalino KAlSi
3
O
8
Ilita K
0,5
(Al,Fe,Mg)
3
(Si,Al)
4
O
10
(OH)
2
Montmorilonita Ca
0,2
(Al,Mg)
2
Si
4
O
10
(OH)
2
.4H
2
O
Caolinita Al
2
Si
2
O
5
(OH)
4
4.2. Espectrorradiometria das amostras de solos
A espectrorradiometria foi realizada no Laboratório de Radiometria (LARAD)
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As amostras secas foram
destorroadas e peneiradas para remover partículas superiores a 2 mm, e após,
acondicionadas em placas de Petri.
O Fator de Reflectância Bidirecional (FRB) das amostras foi determinado pelo
espectrorradiômetro Field Spec modelo FR (350-2500). Neste equipamento, a aquisição
de dados na porção espectral do visível e infravermelho próximo (VNIR), de 350 a
1050nm, é realizada por um arranjo de 512 canais de fotodiodos de silício cobertos por
um filtro de separação por ordem. Cada canal, com seu detector individual, registra a
REM de uma banda estreita de aproximadamente 1,4nm (intervalo de amostragem),
resultando em uma resolução espectral de aproximadamente 3nm em torno 700nm.
Na porção restante do espectro eletromagnético, os dados são adquiridos por
dois sensores de varredura. Cada detector é exposto a diferentes comprimentos de onda.
O primeiro mede a REM entre 900-1850nm, enquanto que o segundo, entre 1700-
2500nm. O intervalo de amostragem para cada região é de 2nm, resultando em uma
resolução espectral de 10 a 12nm, dependendo do ângulo de varredura no comprimento
de onda. Estes sensores são montados sobre uma haste que oscila com um período de
200mseg, realizando a obtenção dos dados por varredura quase que instantaneamente.
A geometria de aquisição para os dados radiométricos foi obtida com o
posicionamento do espectrorradiômetro ao nadir e a fonte de iluminação, uma lâmpada
halógena, disposta a aproximadamente 90 cm acima do plano da amostra e com
inclinação de 15° com a vertical, conforme Figura 4.3. A placa spectralon com 100% de
reflectância foi usada como referência, sendo necessária apenas uma medida da placa
para calibrar o equipamento antes de começar as medições.
38
Figura 4.3 – Geometria de aquisição dos dados radiométricos.
O equipamento utilizado estava regulado para um campo de visada de 18
o
(FOV), realizando de 10 a 25 leituras do fator de reflectância e fornecendo uma média
destes valores. O tempo de aquisição dos dados, para cada leitura, oscilava entre 17 a
200mseg, sendo obtidas as informações em tempo real.
A Equação 4.1 mostra a razão entre a radiância espectral refletida pela superfície
da amostra de solo e a radiância espectral refletida pela placa de referência, sob as
mesmas condições de iluminação e mesma geometria de aquisição dos dados,
fornecendo os valores de FRB:
FRB(λ) = (L
solo
(λ)/ L
placa
(λ))* FCA(λ) (4.1)
Onde, L
solo
(λ) é a radiância espectral do solo, L
placa
(λ) é a radiância espectral da placa de
referência (spectralon 100%), FCA(λ) é o Fator de Calibração Absoluta da placa
sepctralon e λ é o comprimento de onda.
Metodologias de análises semelhantes foram utilizadas nos trabalhos de Stoner e
Baumgardner (1981), Baumgardner et al. (1985), Valeriano et al. (1995), Formaggio et
al. (1996), Galvão et al. (1996), Pizarro (1999), porém com equipamentos diferentes.
39
Para diminuir os ruídos das curvas espectrais e facilitar a interpretação dos
espectros, os FRB calculados foram filtrados, resultando nas curvas espectrais
representadas na Figura 4.4.
Figura 4.4 – Espectros do Fator de Reflectância Bidirecional (FRB) das amostras de
solo.
4.3. Caracterização dos espectros das amostras
Observou-se nas amostras de solo estudadas uma grande identidade com a rocha
subjacente, em virtude de a região de estudo ser de clima temperado, onde os processos
de intemperismo químico não atuam de forma tão intensa sobre a rocha parental
(Meneses e Ferreira Jr. 2001), e a posição das amostras no terreno indicarem serem
solos autóctones. Diferente foi o estudo realizado por esses autores, onde houve
dificuldade em se correlacionar os minerais residuais da maioria dos solos tropicais com
a mineralogia primária da rocha-mãe.
Com base nos espectros resultantes da análise da espectrorradiometria (Figura
4.4) observou-se que a principal variação ocorre entre os valores de albedo (brilho) das
amostras, enquanto que a forma das curvas espectrais não varia, significativamente, com
as feições de absorção variando em amplitude e profundidade, mas não em quantidade e
posicionamento.
40
Nanni e Demattê (2001) encontraram resultados semelhantes ao relacionar o
grau de intemperismo de solos basálticos à intensidade de reflectância, para o mesmo
tipo de rocha com variações no grau de alteração, verificando que solos menos
intemperizados apresentaram os maiores albedos.
De uma maneira geral os solos apresentaram mineralogia predominante
constituída de quartzo, feldspato alcalino e plagioclásio e valores elevados de SiO
2
,
Na
2
O, K
2
O, materiais predominantemente de alta reflectância que se mostraram
influentes nos espectros estudados. As amostras de solo provenientes de rochas
sedimentares clásticas (arenitos, siltitos e argilitos) constituídas, principalmente, por
quartzo e algumas argilas, apresentaram pequenas quantidades de óxido de ferro e
matéria orgânica, exibindo espectros com elevado albedo e feições bem marcantes.
Como característico de solos oriundos de rochas ígneas ácidas (granitos), ricas em Si,
Na e K e com minerais de quartzo, feldspato alcalino e plagioclásio, seus espectros
apresentaram comportamento de materiais predominantemente transparente, exibindo
alto albedo e algumas bandas de absorção. Meneses e Ferreira Jr (2001), ao trabalharem
com espectros de rochas ígneas ácidas e sedimentares, encontraram resultados
semelhantes.
Segundo Hunt e Salisbury (1970), as feições espectrais de absorção de amostras
de solo no visível e no infravermelho estão associadas às interações atômicas e
vibrações moleculares de grupos químicos mineralógicos específicos presentes nas
amostras. No conjunto das curvas espectrais analisadas (Figura 4.4), as feições de
absorção mais intensas e bem definidas foram as posicionadas em 1400nm e em
1900nm originadas pelo processo vibracional molecular, que provavelmente ocorrem
pela existência de água adsorvida aos minerais argilosos ou devido ao radical hidroxila
existente nos mesmos (Madeira Netto, 2001). Existe ainda a possibilidade de estas
feições serem ocasionadas pela água aprisionada como inclusões fluídas em grãos de
quartzo. A feição de absorção em 2200nm, causada por vibrações de dobramento das
ligações Al-OH (hidroxila) existente nos argilo-minerais (caulinita, esmectita e ilita),
Figura 4.5, também foi observada nos espectros amostrais estudados.
41
Figura 4.5 – Feições de absorção em 2200nm, existentes nos argilo-minerais. Fonte:
Biblioteca espectral ENVI 4.2 (USGS).
Stoner e Baumgardner (1981) e Baumgardner et al. (1985) realizaram medições
espectrais para um total de 485 amostras de solos dos Estados Unidos (e inclusive 4
amostras de latossolo roxo provindas do Estado do Paraná) e encontraram as bandas de
absorção mencionadas em 1400nm e 1900nm para solos minimamente alterados,
dominados por matéria orgânica e óxido de ferro. Para os solos brasileiros dominados
por óxido de ferro e por minerais opacos (magntita e ilminita) estas feições foram
vagamente perceptíveis.
Valeriano et al. (1995) e Formaggio et al. (1996), analisando o comportamento
espectral 13 classes de amostras de solos tropicais de São Paulo, em regiões sob
intemperismo intenso, observaram que as amostras das classes: podzólico vermelho-
amarelo (PV), cambissolo (CB), areias quartzosas (AQ) e podzol (PZ) apresentaram
curvas espectrais de altos albedos e as duas bandas de absorção devidas à água (1450 e
1950nm) apareceram claramente. Tais solos apresentam, nos horizontes mais
superficiais, predominância de texturas arenosas e médias, e baixos teores de matéria
orgânica e de óxidos de ferro e titânio (materiais opacos). Para as demais classes
estudadas, os teores de óxido de ferro e matéria orgânica foram os fatores espectrais de
influência responsáveis pelos baixos e constantes albedos. Formaggio et al. (1996) ainda
42
salientam que as rochas básicas dão origem aos solos de mais baixo albedo, seguidas
das intermediárias e das ácidas, cujos valores de reflexão são os mais altos.
Nesse trabalho, a feição devido à presença de óxido de ferro, que ocorre na
curva espectral da amostra 6, apresentou-se bem marcante e posicionada entre 800 e
1000nm, salientada na Figura 4.4. Destacam-se ainda as feições em 2200nm devido à
caulinita (mais cristalizada), presentes nas amostras 6 e 10, indicadas por setas na
Figura 4.4. Essa feição não se mostrou bem definida nas demais amostras, indicando a
presença de uma classe de argilo-mineral ou mistura de dois ou mais minerais, o
sendo possível identificar sua predominância (Madeira Netto, 2001).
Formaggio e Epiphanio (2001), trabalhando com solos tropicais brasileiros,
observaram feições marcantes localizadas em 1450nm e em 1950nm referentes às
absorções pela água confinada típica das montmorilonitas (Hunt e Salisbury, 1970),
além de uma banda larga centrada em aproximadamente 900nm, associada ao óxido de
ferro, para a classe podzólico vermelho-amarelo (PV). Constataram também uma banda
de absorção centrada em 2200nm, atribuída à caulinita, para as classes podzólico
vermelho-amarelo (PV), latossolo vermelho-amarelo (LV) e areias quartzosas (AQ).
4.3.1 Remoção do espectro contínuo das feições de absorção
A análise das feições de absorção dos espectros amostrais foi realizada através
do método de remoção do espectro contínuo, proposto por Clark e Roush (1984), onde
se ajusta uma função matemática denominada: contínuo linha-reta, nos limites da linha
espectral (Pizarro et al., 2001). A Figura 4.6 mostra um exemplo de uma banda de
absorção resultante da aplicação de remoção do contínuo.
43
Figura 4.6 – Aplicação do método de remoção do espectro contínuo. : Adaptada de
Pizarro (1999).
As feições de absorção selecionadas para análise foram as mais freqüentes nos
espectros, decorrentes da existência de água adsorvida aos minerais argilosos ou devido
ao radical hidroxila, centradas em 1412nm (com intervalo de 1364-1500nm), 1910nm
(com intervalo de 1870-2008nm), e as causadas por vibrações de dobramento das
ligações Al-OH existente nos argilo-minerais, centradas em 2210nm (com intervalo de
2160-2230nm).
Para que estas bandas de absorção pudessem ser comparadas, houve a
necessidade de se normalizar os espectros de ambas, através da divisão do valor de
reflectância do espectro original, em cada comprimento de onda, pelo valor equivalente
projetado na função linha-reta (Clark e Roush, 1984). De acordo com a Equação 4.2, a
profundidade da banda (D
B
) é definida como:
D
B
= (R
C
- R
B
)/R
C
(4.2)
Onde, R
B
é a reflectância no centro da banda e R
C
é a reflectância do contínuo no centro
da banda.
44
Através da equação descrita acima implementada em uma planilha de cálculos
(Excel), além da profundidade de banda, também foram determinadas as áreas destas
feições. A Tabela 4.5 apresenta os valores obtidos de profundidade e área, para as
feições de absorção selecionadas. Estes parâmetros, associados às bandas de absorção,
servem como indicadores quantitativos das propriedades espectrais das amostras
analisadas.
Tabela 4.5 Valores de profundidade (altura) e área das bandas de absorção, obtidos
pelo método de remoção do contínuo.
1412nm 1910nm 2210nm
Amostras Altura Área Altura Área Altura Área
1 0,069 4,257 0,208 15,899 0,060 1,770
2 0,060 3,707 0,163 12,192 0,045 1,584
3 0,078 4,817 0,213 16,269 0,057 2,007
4 0,082 5,084 0,210 15,802 0,052 1,733
5 0,100 6,281 0,268 19,479 0,070 2,127
6 0,055 2,738 0,095 7,139 0,072 1,733
7 0,078 4,754 0,258 19,196 0,049 1,798
8 0,060 3,957 0,186 14,383 0,032 1,165
9 0,049 2,929 0,127 9,973 0,067 2,181
10 0,054 3,046 0,134 10,470 0,063 1,851
11 0,059 3,243 0,131 10,492 0,064 2,066
12 0,065 4,208 0,175 14,394 0,050 1,810
13 0,081 4,794 0,182 14,351 0,080 2,690
14 0,028 1,660 0,097 7,696 0,038 1,411
15 0,089 5,355 0,213 16,865 0,073 2,456
Evidencia-se que a profundidade e a largura das bandas de absorção não são
apenas funções da intensidade de refletividade, ou seja, para solos com altas
refletividades, as bandas nem sempre se pronunciam mais significativamente. Seria
ideal que os parâmetros quantitativos das bandas de absorção (profundidade e área)
estivessem significativamente correlacionados com os teores dos parâmetros que as
causam (Formaggio e Epiphanio, 2001).
Buscando identificar a influência dos atributos químicos das amostras de solo,
na formação de cada uma das feições de absorção, foram estabelecidas análises de
correlação linear, a um nível de significância de 5%, entre os valores resultantes do
método de remoção do contínuo (Tabela 4.5) e os constituintes químicos (Tabela 4.2).
Encontraram-se relações significativas entre os valores de profundidade e área de cada
45
banda de absorção com os respectivos teores dos parâmetros químicos que as causam
(Tabela 4.6).
Tabela 4.6 Valores de coeficientes de correlação linear entre os atributos químicos e
os valores resultantes do método do espectro contínuo.
1412nm 1910nm 2210nm
Constituintes
Altura Área Altura Área Altura Área
SiO2 -0,884 -0,827 -0,767 -0,768 -0,561 -0,583
Al2O3 0,876 0,811 0,712 0,720 0,617 0,645
TiO2 0,609 0,513 0,437 0,424 0,573 0,455
Fe2O3 0,683 0,565 0,479 0,466 0,641 0,556
MnO 0,186 0,098 0,174 0,159 0,273 0,131
MgO 0,694 0,687 0,789 0,732 0,151 0,137
CaO 0,695 0,706 0,845 0,800 0,112 0,132
Na2O 0,827 0,796 0,719 0,736 0,399 0,468
K2O 0,613 0,562 0,380 0,438 0,493 0,594
P2O5 0,443 0,357 0,362 0,344 0,399 0,268
P.F. 0,684 0,667 0,758 0,733 0,323 0,310
4.3.2. Determinação das feições de absorção
Com a utilização do método de remoção do espectro contínuo, foi possível a
comparação das bandas de absorção individuais a partir de um valor base comum das
amostras. Estas bandas foram centradas em 1412nm (com intervalo de 1364-1500nm),
em 1910nm (com intervalo de 1870-2008nm) e em 2210nm (com intervalo de 2160-
2230nm). As comparações seguiram os critérios das diferenças de altura (profundidade)
e das áreas destas feições, como mostradas na Tabela 4.5.
A Figura 4.7 ilustra a feição de absorção posicionada em torno de 1400nm
obtida pelo método de remoção do contínuo. As maiores diferenças entre valores de
profundidade e área desta banda espectral ocorreram em amostras com variações
significativas dos teores de SiO
2
, Al
2
O
3
, TiO
2
, Fe
2
O
3
, CaO, K
2
O. Esta afirmação é
reforçada pela análise de correlação linear entre os constituintes químicos e os valores
obtidos pelo método, mostrada no Anexo 2. SiO
2
apresentou os valores de coeficiente
mais elevados, porém com sinais negativos, seguido de Al
2
O
3
, TiO
2
, Fe
2
O
3
, CaO e K
2
O,
ambos diretamente correlacionados com os valores de profundidade e área. Estes
resultados eram esperados, visto que esta feição é associada ao processo vibracional
molecular provavelmente ocasionado pelo radical hidroxila ou pela existência de água
adsorvida aos minerais argilosos formados por estes constituintes.
46
Figura 4.7 – Espectros normalizados através do método de remoção do contínuo para
os comprimentos de onda entre 1364 a 1500nm.
A feição de absorção centrada em 1910nm apresentou os maiores coeficientes de
correlação linear positivos para os teores químicos Al
2
O
3
, MgO, CaO, e a maior
correlação negativo para SiO
2
, Anexo 2. Como na feição anterior, estes atributos
químicos compõem os argilo-minerais. A presença de água adsorvida e dos radicais de
hidroxila, ao interagirem com a radiação eletromagnética, ocasionam o processo de
vibração destas moléculas, surgindo esta banda de absorção (Hunt e Salisbury, 1970). A
comparação desta feição das diferentes amostras, conforme os parâmetros estipulados
pela análise de remoção do contínuo, encontra-se na Figura 4.8.
47
Figura 4.8 – Espectros normalizados através do método de remoção do contínuo para
os comprimentos de onda entre 1870 a 2008nm.
A sílica, SiO
2
,
apresentou correlação negativa nos dois parâmetros analisados
(profundidade e área) para as bandas de absorção centradas em 1412nm e 1910nm
(Anexo 2), reforçando a hipótese do surgimento desta feição não estar associado à água
aprisionada como inclusões fluídas em grãos de quartzo.
A terceira banda de absorção observada, centrada em 2210, mostrou os melhores
valores de correlação positiva para Al
2
O
3
e Fe
2
O
3
quando comparados à profundidade e
área desta banda (Anexo 2). Esta relação explica-se tendo em vista que estes
constituintes químicos são os principais integrantes dos minerais de argila (caulinita,
esmectita e ilita). As vibrações de dobramento das ligações Al-OH (hidroxila) causam
esta banda de absorção. Na Figura 4.9, observa-se que as amostras estão dispostas
seguindo uma tendência de ordenamento em função do aumento na concentração dos
constituintes químicos Al
2
O
3
e Fe
2
O
3
.
48
Figura 4.9 – Espectros normalizados através do método de remoção do contínuo para
os comprimentos de onda entre 2160 a 2230nm.
D`Arco et al. (2003) encontraram resultados semelhantes aos descritos acima, ao
utilizarem a mesma técnica para comparação de profundidades das feições de absorção
de cinco classes distintas de solo. Verificaram que as bandas mais pronunciadas
ocorreram nos solos de classe Argissolo Amarelo e Latossolo Vermelho Amarelo,
ambos com as maiores concentrações de caulinita, onde as feições de absorção
centradas em 2200nm aumentaram de acordo com os teores desse constituinte.
Nanni et al. (2004), Nanni et al. (2005) e Fiorio et al. (2005) utilizaram, como
parâmetros para modelos de regressão linear múltiplo, além das bandas espectrais, os
valores obtidos pela diferença entre o fator de reflectância da borda da feição de
absorção e o menor valor desta banda de absorção dos espectros eletromagnéticos
analisados. Como resultado, conseguiram discriminar as diferentes classes de solos
estudadas, com taxa de acerto médio de 91% e erro global de 8, 8%. O mesmo
procedimento estatístico gerou equações de regressão linear múltipla com coeficientes
de determinação elevados para atributos físicos (areia, silte e argila) no trabalho de
49
Genú e Demattê (2003), e para os teores de SiO
2
, Al
2
O
3
, TiO
2
e Fe
2
O
3
nos trabalhos de
Fiorio et al. (2003a) e Fiorio et al. (2003a).
4.4. Agrupamento espectral das amostras de solo
4.4.1. Análise dos dados espectrais por Componentes Principais
A Análise por Componente Principal (ACP), técnica estatística multivariada, foi
aplicada ao conjunto dos espectros obtidos, para reduzir a dimensionalidade dos dados e
proporcionar um agrupamento e/ou separação dos tipos de solo de forma mais eficiente.
Além disso, permite identificar os fatores responsáveis pela variabilidade espectral.
Salienta-se que os resultados deste tipo de tratamento estatístico variam conforme o
conjunto e a variância dos dados analisados.
Nos trabalhos de Smith et al. (1985), Galvão et al. (1996), Galvão et al. (1997),
Pizarro (1999) e Galvão et al. (2001) encontram-se exemplos da aplicação de ACP em
análise de espectros de reflectância.
Para aplicação da ACP, os valores de reflectância foram lidos, nas curvas
espectrais, a cada 125nm no intervalo de 500 até 2400nm. Os autovalores e autovetores
foram gerados por uma matriz de correlação a partir dos valores de reflectância de 15
bandas das 15 amostras. No anexo 2 apresentam-se as informações espectrais das
bandas selecionadas.
Os fatores de peso dos dois primeiros autovetores (E1 e E2), oriundos da matriz
de correlação, são mostrados na Figura 4.10. Esses apresentam uma prévia da
variabilidade nas características espectral dos dados.
-0,6
-0,4
-0,2
0
0,2
0,4
0,6
500 750 1000 1250 1625 1910 2205 2400
Comprimento de onda (nm)
vetores de peso
E1
E2
Figura 4.10 - Autovetores (E1 e E2) relacionados aos dois primeiros
componentes principais.
50
O nível de separação espectral e a identificação de grupos homogêneos entre as
amostras de solo foram identificados pela projeção dos dois primeiros escores
componentes principais (CP1 e CP2), resultantes da multiplicação dos autovetores pelas
bandas originais. Os valores dos escores dos dois primeiros componentes principais
encontram-se no Anexo 2.
Vários estudos têm utilizado Análise por Componentes Principais na análise de
espectros (Galvão et al., 1995; Galvão e Vitorello, 1995; Saldanha e Cunha, 2001),
usando os autovetores para obter informações a respeito da separação espectral de
amostras e identificação de grupos homogêneos.
Na tentativa de agrupar os espectros amostrais com a utilização da Análise por
Componentes Principais (ACP), os fatores de peso dos dois primeiros autovetores (E1 e
E2), Figura 4.10, obtidos da matriz de correlação entre os valores de reflectância de 15
bandas das 15 amostras, forneceram a primeira indicação das características para a
variabilidade espectral dos dados, onde a primeira componente (CP1) foi responsável
por 91,51% da variância total desses dados. O primeiro autovetor (E1), Figura 4.10,
apresentou seus fatores de peso positivos e constantes ao longo do intervalo de 500nm a
2400nm, indicando uma relação de covariância positiva entre as 15 bandas de
reflectância estudadas. Isso significa que CP1 varia diretamente com os valores de
reflectância do visível ao infravermelho próximo. Portanto, quando linearmente
transformados por esse autovetor (E1), os espectros tendem a se distribuir no espaço CP
de acordo com o albedo das amostras (Galvão, 2001).
a segunda componente (CP2) responsabilizou-se por 4,14% da variância dos
dados e está relacionada com as características de inclinação do espectro das amostras
de mesmo albedo. Visto que o segundo autovetor (E2) apresentou uma relação de
covariância negativa entre os dados de reflectância do visível, com fatores de peso
positivos, e os dados do infravermelho, com fatores de peso negativos (Figura 4.10), a
CP2 irá variar diretamente com a reflectância no visível e inversamente no
infravermelho. Quando multiplicados pelo segundo autovetor (E2), os espectros
tenderão a se distribuir no espaço CP em função de sua declividade, mais ascendente ou
descendente, no infravermelho (Galvão, 2001). O segundo autovetor (E2) representa a
forma geral dos espectros, incluindo a presença de algumas bandas de absorção, por
exemplo, 1400nm, 1900nm e 2200nm (Galvão et al., 1997).
Na Figura 4.11, onde está representada a projeção dos escores componentes
principais, a proximidade entre as amostras é um indicativo de similaridade espectral. O
51
que se observou neste caso é que não existe uma tendência de agrupamento das
amostras no que se refere ao critério de sua classificação por associação à formação
geológica ou à classe de solos. A semelhança das características químicas e
mineralógicas desses solos justificou a impossibilidade de agrupamento por esses
critérios.
Figura 4.11 - Diagrama de espalhamento dos escores componentes principais (CP1
e CP2) das 15 amostras de solo.
Galvão et al. (1995), utilizando a mesma técnica para discriminar espectros de
solos lateríticos fosfáticos e titaníferos, observaram uma tendência de agrupamento
associada ao conteúdo de minerais opacos (minerais de titânio e magnésio). As amostras
titaníferas apresentam reflectância total e a razão NIR/VIS (indicativo da inclinação do
espectro) mais baixas que as amostras fosfáticas que, devido à presença de óxidos de
ferro, apresentam diminuição do espectro apenas nos intervalos de comprimento de
onda do visível e infravermelho próximo, comportamento de minerais transopacos.
Para Galvão e Vitorello (1995) a ACP, de vários espectros de rochas
sedimentares, foi um bom indicador da homogeneidade ou heterogeneidade litológica
das unidades estratigráficas das bacias de “Wind River” e “Bighorn”, Wyoming, USA.
52
A dispersão das amostras no espaço CP foi provavelmente devido a variações na
reflectância relacionadas à mineralogia, química, granulometria e rugosidade de
superfície. Xistos ricos em esmectita, de baixo albedo, pertencentes à formação
“Thermopolis” formaram grupos distintos em função das diferenças nos conteúdos de
quartzo, responsável por maiores albedos, enquanto que as dolomitas da formação
“Goose Egg também caíram em duas regiões correspondentes às diferenças no
conteúdo de calcita.
Analisando apenas o eixo da CP1 (Figura 4.11), onde os albedos aumentam da
esquerda para a direita, e comparando com a Figura 4.4, observa-se o mesmo
ordenamento entre os espectros amostrais, destacando as amostras 6, 2 e 4 de maiores
albedos, confirmando a relação existente entre os valores da primeira componente e a
reflectância total (Galvão, 2001).
Pela observação do segundo autovetor, os seus fatores de peso variaram de
valores positivos, em comprimentos de onda na região do visível, para valores
negativos, em comprimentos de onda no infravermelho, conforme Figura 4.10. Esse
comportamento explica a inversão das reflectâncias a partir do comprimento de onda de
1200 nm. Observando a Figura 4.12, as curvas espectrais das amostras 1, 7 e 9; 3 e 13;
11 e 15; e 2 e 4, de semelhantes escores no eixo da CP1, invertem os valores da
reflectância, constatando-se que a razão infravermelho próximo/visível, indicativa da
inclinação espectral, varia inversamente com os valores de CP2. O que resulta dessas
constatações é uma inversão espectral ao redor de 1200nm para os conjuntos de
espectros analisados. De um ponto de vista químico, o caráter mais descendente da
declividade dos espectros no infravermelho pode ser explicado pelas variações no
conteúdo de Al
2
O
3
ou da fração argila, responsável por fortes bandas de absorção em
2200nm (Galvão et al., 1996).
53
Figura 4.12 – Representação do ponto de inversão dos valores de reflectância para
o conjunto de espectros amostrais analisados com valores semelhantes de CP1.
Galvão et al. (1997) e Galvão et al. (1998) ao aplicarem a ACP em espectros de
solos tropicais, do sudeste brasileiro, encontraram os fatores peso de E2 variando de
negativos, em comprimentos de onda curtos, para positivos, em comprimentos de onda
longos. Logo, concluíram que os valores de CP2 variavam inversamente com a
reflectância em comprimentos de onda curtos e diretamente com o restante do intervalo
do infravermelho próximo. O ponto de inversão espectral foi em 1200nm para Galvão et
al. (1997) e em 820nm para Galvão et al. (1998).
4.4.2. Utilização da ACP e do FRB na formação de grupos amostrais
Na tentativa de verificar se a distribuição das amostras no espaço espectral é
controlada pelas classes de solo ou formação geológica, e agrupar seus espectros por
semelhanças nas características de inclinação espectral e intensidade de albedo, os
valores dos escores das duas primeiras componentes principais CP1 e CP2 (Anexo 2)
serviram como variáveis de entrada para uma análise de agrupamento por k-médias.
Para cada grupo também foi calculado os valores de média e desvio padrão (DP). Como
resultado foi possível formação de 5 grupos, número de grupos suficiente para que as
54
amostras pudessem ser reunidas de acordo com suas características comuns, mostrados
na Tabela 4.7. Nenhuma tendência de agrupamento com relação à classe de solo ou
formação geológica pôde ser observada.
Tabela 4.7 Resultados da análise e estatísticas (Média e Desvio Padrão) dos
agrupamentos por K-méidas para os valores de CP1 e CP2.
Grupos Amostras Média (CP1) Média (CP2) DP (CP1) DP (CP2)
1 4 e 6 1,6806 0,5679 0,8704 0,2702
2 2, 8, 10 e 15 0,5030 -0,9679 0,5796 0,4720
3 11,12 e 14 0,0446 0,7056 0,3281 0,4934
4 3, 5 e 9 -0,8224 1,0998 0,2691 0,1250
5 1, 7 e 13 -1,0133 -0,8935 0,2224 0,6445
Utilizando o tratamento por componentes principais para reduzir a
dimensionalidade dos dados espectrais radiométricos e proporcionar um agrupamento
e/ou separação dos tipos de solo derivados de rochas máficas e ultramáficas do Cerro
Mantiqueira (RS), Saldanha e Cunha (2001) observaram que a técnica possibilitou o
agrupamento dos solos dessa seqüência em classes espectral e quimicamente similares e
diferenciá-los dos solos das rochas encaixantes. Observaram ainda que CP1 mostrou
que solos derivados de rochas ultramáficas da Seqüência Cerro Mantiqueira possuem
albedo mais baixo que aqueles das rochas encaixantes, enquanto que CP2 revelou que
os mesmos solos tiveram as menores razões NIR/VIS, com inversão espectral, quando
comparados aos das rochas encaixantes.
Outra forma de agrupar as amostras utilizou como base apenas as suas
características de brilho, ou seja, de albedo e os valores correspondentes à primeira
componente principal (Anexo 2). Os fatores de reflectância das amostras de solo foram
simulados para as bandas equivalentes do sensor LANDSAT 7 - ETM+ , para fins
comparativos, conforme Tabela 4.8.
55
Tabela 4.8 - Valores de reflectância correspondentes às bandas do sensor ETM+.
Amostras Banda 1 Banda 2 Banda 3 Banda 4 Banda 5 Banda 7
1 0,0588 0,0777 0,1050 0,1817 0,3390 0,3067
2 0,0981 0,1370 0,1893 0,3190 0,4933 0,4660
3 0,0740 0,1021 0,1411 0,2371 0,3555 0,3111
4 0,1100 0,1530 0,2094 0,3389 0,4807 0,4274
5 0,0816 0,1124 0,1533 0,2530 0,3778 0,3129
6 0,1189 0,2260 0,3156 0,4016 0,5345 0,5132
7 0,0588 0,0762 0,0979 0,1592 0,3697 0,3379
8 0,0723 0,1003 0,1420 0,2547 0,4121 0,3671
9 0,0612 0,0947 0,1359 0,2188 0,3148 0,3025
10 0,0937 0,1272 0,1749 0,2884 0,4517 0,4038
11 0,0883 0,1342 0,1906 0,3068 0,4243 0,3873
12 0,0763 0,1101 0,1551 0,2579 0,3917 0,3506
13 0,0521 0,0748 0,1114 0,2151 0,3816 0,3212
14 0,0863 0,1303 0,1851 0,2789 0,3670 0,3785
15 0,0722 0,1101 0,1564 0,2629 0,4648 0,3860
Os grupos resultantes da análise por k-médias, para os valores de CP1 e
reflectância das amostras de solo, encontram-se nas Tabelas 4.9 e 4.10.
Tabela 4.9 – Resultados da análise e estatísticas dos agrupamentos por k-médias para os
valores de CP1.
Grupos Amostras Média (CP1) DP (CP1)
1 6 2,2961 0,0000
2 2, 4 e 10 0,9738 0,3455
3 8, 11, 12, 14 e 15 0,0579 0,2624
4 1, 3, 5, 7, 9 e 13 -0,9178 0,2443
* número de grupos suficiente para a caracterização amostral.
56
Tabela 4.10 - Resultados da análise e estatísticas dos agrupamentos por k-médias para
os valores de reflectância correspondentes às sete bandas do sensor ETM+.
Grupos Amostras Média (485nm) DP (485nm)
1 6 0,1189 0,0000
2 2, 4, 10, 11 e 15 0,0924 0,0139
3 5, 8, 12 e 14 0,0791 0,0061
4 1, 3, 7, 9 e 13 0,0610 0,0081
Grupos Amostras Média (570nm) DP (570nm)
1 6 0,2260 0,0000
2 2, 4, 10, 11 e 15 0,1323 0,0156
3 5, 8, 12 e 14 0,1133 0,0125
4 1, 3, 7, 9 e 13 0,0851 0,0125
Grupos Amostras Média (660nm) DP (660nm)
1 6 0,3156 0,0000
2 2, 4, 10, 11 e 15 0,1841 0,0198
3 5, 8, 12 e 14 0,1589 0,0184
4 1, 3, 7, 9 e 13 0,1183 0,0192
Grupos Amostras Média (840nm) DP (840nm)
1 6 0,4016 0,0000
2 2, 4, 10, 11 e 15 0,3032 0,0291
3 5, 8, 12 e 14 0,2611 0,0120
4 1, 3, 7, 9 e 13 0,2024 0,0313
Grupos Amostras Média (1650nm) DP (1650nm)
1 6 0,5345 0,0000
2 2, 4, 10, 11 e 15 0,4629 0,0267
3 5, 8, 12 e 14 0,3872 0,0195
4 1, 3, 7, 9 e 13 0,3521 0,0263
Grupos Amostras Média (2220nm) DP (2220nm)
1 6 0,5132 0,0000
2 2, 4, 10, 11 e 15 0,4141 0,0335
3 5, 8, 12 e 14 0,3523 0,0287
4 1, 3, 7, 9 e 13 0,3159 0,0141
* número de grupos suficiente para a caracterização amostral.
Posteriormente, os resultados dos agrupamentos oriundos dos valores de PC1 e
dos fatores de reflectância referentes às bandas do sensor ETM+ foram comparados
entre si. Não se observou diferença significativa entre os dois critérios utilizados para a
formação dos grupos, ou seja, a divisão das amostras entre os clusters deu-se de forma
semelhante para ambas as metodologias de agrupamento utilizadas.
57
Sobre estes grupos tentou-se verificar possíveis tendências de caracterização
relacionadas à constituição química dos solos, responsáveis pelas variações nas
intensidades de brilho. O grupo formado pelas amostras 1, 3, 5, 7, 9 e 13 (Tabelas 4.9 e
4.10), com os menores albedos, valores de CP1 e reflectância próximos entre si,
apresentou os maiores valores de perda ao fogo (P.F), parâmetro que representa
conteúdo de matéria orgânica e umidade, e de MgO, de Fe
2
O
3
, de CO e de Al
2
O
3
. Em
contrapartida, apresentam os menores valores SiO
2
, comparado com as demais
amostras, como indicado na Tabela 4.11. Por não seguirem a mesma tendência
observada, os solos de maior brilho não puderam ser caracterizadas quanto a estes
constituintes.
Tabela 4.11 Porcentagem dos constituintes químicos do grupo de amostras de menor
albedo.
Amostras P.F> (%) MgO> (%) Fe
2
O
3
> (%) CaO> (%) SiO
2
< (%) Al
2
O
3
> (%)
1 10,51 0,32 2,38 0,51 75,06 9,17
3 9,86 0,53 2,73 0,55 72,53 10,09
5 12,18 0,96 3,2 1,11 65,07 13,41
7 12,92 0,9 3,27 1,09 67,02 11,77
9 - - - - - -
13 8,22 - 2,31 - 70,92 12,49
Em concordância com estes resultados, Galvão e Vitorello (1995), ao
trabalharem com informações espectrais de rochas sedimentares, verificaram uma
tendência de aumento do albedo, e conseqüente o aumento da CP1, com o incremento
do conteúdo de sílica, mas uma diminuição na componente argila e nos teores de óxido
de ferro e matéria orgânica.
Na análise de dados radiométricos de laboratório, Fiorio et al. (2001) puderam
separar amostras de solo do município de Barra Bonita (SP), quanto à intensidade das
curvas espectrais, em três grupos, sendo o primeiro com maiores albedos, os solos
Neossolos Quartzârenicos (RQo) e Latossolos Vermelhos Distróficos e Eutróficos (LVd
e LVe); o segundo grupo intermediário com o Latossolo Vermelho Eutroférrico (LVef)
e, com menor intensidade os solos, Nitossolos Vermelhos Eutroférricos (NVef e
NVefpp raso) e Cambissolos Háplicos (CXbe). As características físico-químicas e
mineralógicas, determinadas na formação dos solos, propiciaram diferenças nos dados
espectrais, permitindo sua discriminação e caracterização.
58
4.5. Determinação das relações entre os constituintes químico-mineralógicos
e os espectros das amostras de solo
Foram realizadas análises de correlação entre elementos químicos e os fatores de
reflectância bidirecionais, obtidos a cada 100nm no intervalo de 400 a 2500nm, com os
resultados da análise de componentes principais (CP1 e CP2) e entre si. Esses estudos
visam a um melhor entendimento nas relações existentes entre as curvas espectrais e as
características químicas específicas dos solos. No Anexo 2, encontram-se as análises de
correlação linear (5% de significância) entre os itens destacados.
Tendo em vista que as amostras de solo apresentaram mineralogia e conteúdo
dos elementos químicos semelhantes, a análise dos coeficientes de correlação linear
apresentou valores muito baixos, não indicando uma relação significativa (a um nível de
5% de significância) entre a refletância e os atributos químicos, e entre esses e os
resultados das duas primeiras componentes principais (representado albedo e formato da
curva espectral), conforme as Tabelas no Anexo 2. Diferente destes resultados, Pizarro
et al. (2001) e Galvão et al. (2001), trabalhando com solos tropicais, encontraram
coeficientes de correlação significativos para todos os atributos químicos testados com
exceção dos resultados obtidos em 461nm.
Entretanto, com base na Figura 4.13 que representa graficamente os coeficientes
de correlação linear entre os atributos químicos e os valores de reflectância das amostras
nos diferentes comprimentos de onda, algumas considerações puderam ser feitas: as
variações dos albedos entre as amostras puderam ser mais bem explicadas pelas
diferenças de concentração dos elementos SiO
2
e Al
2
O
3
, no comprimento de onda de
2470nm, MgO e CaO, em 1910nm, e perda ao fogo (P.F), em 810nm, conforme visto na
Figura 4.13.
59
-0,60
-0,40
-0,20
0,00
0,20
0,40
0,60
400 600 800 1000 1100 1300 1500 1700 1900 2100 2300 2500
Comprimentos de onda (nm)
Coeficientes de correlação
SiO2
Al2O3
TiO2
Fe2O3
MnO
MgO
CaO
Na2O
K2O
P2O5
P.F.
Figura 4.13 – Coeficientes de correlação entre os elementos químicos e valores de
reflectância.
A similaridade na forma da maioria das curvas de correlação está associada com
as fortes relações de covariância positiva entre alguns constituintes dos solos, Anexo 2
(Galvão et al., 2001).
SiO
2
e Al
2
O
3
apresentaram as melhores correlações em 2470 nm, porém com
sinais opostos, 0,52 e -0,51 respectivamente. O efeito dos materiais argilosos na curva
espectral é provavelmente visto em comprimentos de onda maiores que 2000nm,
causando o aumento das correlações negativas com o Al
2
O
3
(Galvão e Vitorello, 1998),
observados na Figura 4.13.
A matéria orgânica, representada por P.F, apresentou um coeficiente de -0,51 em
810 nm.
MgO e CaO apresentaram os maiores coeficientes de correlação -0,45 e -0,57 ,
respectivamente, com relação ao valor de reflectância em 1910 nm.
Na análise de solos tropicais do Estado de Mato Grosso de Sul, Brasil, Pizarro et
al. (2001) e Galvão et al. (2001) encontraram os maiores coeficientes de correlação para
TiO
2
, Fe
2
O
3
e Al
2
O
3
ao redor de 1075, 2232 e 2210nm, respectivamente. Esses
constituintes também se mostraram correlacionados entre si (0,92), visto que solos
tropicais ricos em oxi-hidroxos de ferro (hematita, goetita) tendem a apresentar também
grandes quantidades de óxidos de titânio, como ilmenita, por exemplo, (Galvão e
Vitorello, 1998).
60
A matéria orgânica mostrou-se a principal responsável pela redução da
reflectância entre 600-800nm (Figura 4.13), concordando com as análises de Galvão e
Vitorello (1998).
De forma análoga à análise anterior, os atributos químicos mais relacionados à
CP1 foram os mesmos citados anteriormente. SiO
2
e Al
2
O
3
apresentaram valores
semelhantes, com sinais opostos, seguidos de P.F (-0,42), CaO (-0,37) e MgO (-0,26).
Galvão et al. (1996), na tentativa de caracterizar as relações de similaridade espectral
entre diferentes perfis de solos tropicais brasileiros através de uma abordagem baseada
em Análise por Componentes Principais, encontraram o Fe
2
O
3
e Al
2
O
3
, dos
constituintes analisados, como os mais importantes para explicar a variação dos escores
de CP1 (variação de albedo).
Na análise de correlação linear, com 5% de significância, apenas com os dados
dos elementos químicos dos solos, mostrados no Anexo 2, verificou-se que SiO
2
está
inversamente correlacionado com os demais constituintes. O que explica o fato de SiO
2
ter correlações positivas com as reflectâncias e com a CP1 é uma tendência de aumento
de albedo com o aumento do conteúdo deste constituinte, ao passo que os outros
componentes, tendo apresentado valores negativos, indicam uma tendência de
diminuição nas reflectância com o aumento da concentração dos mesmos.
Entre SiO2 e Al
2
O
3
ocorreu a maior correlação negativa, valor de r de -0, 989,
indicando que a sílica existente nas amostras de maior albedo pode ser oriunda dos
grãos de quartzo e não de argilo-minerais. Para as amostras de menor albedo, a
diminuição da sílica total pode significar o deslocamento dessa, dos grãos de quartzo,
para os feldspatos alcalinos, plagioclásios ou argilo-minerais, em função dos aumentos
observados nos constituintes Na
2
O, K
2
O e CaO destas amostras.
Galvão e Vitorello (1996), ao estudarem as relações entre reflectância e
constituintes de solos tropicais do estado de São Paulo, encontraram padrão de
comportamento similar entre SiO
2
e Al
2
O
3
, com uma correlação linear positiva (r =
0,88) entre os mesmos.
Na tentativa de explicar a ocorrência de minerais félsicos (claros) e máficos
(escuros), foi analisado o resultado da correlação linear do somatório dos teores de
Fe
2
O
3
, CaO, MgO, TiO
2
e MnO com SiO
2
, Anexo 2. A alta correlação negativa (-0,88),
explica a predominância dos minerais de quartzo sobre os demais minerais opacos
constituídos por Fe
2
O
3
, CaO, MgO, TiO
2
e MnO.
61
Salienta-se que ajustes não-lineares sobre os dados podem melhor expressar as
relações entre constituintes químicos, fatores de reflectância bidirecionais e resultados
da análise de componentes principais.
De uma forma geral as características radiométricas das amostras juntamente
com a primeira componente principal (CP1), que retrata a variação de reflectância dos
alvos, possibilitaram a formação de grupos por similaridade química, onde o grupo de
amostras com mais baixos albedos apresentaram baixos valores de SiO
2
e altos
conteúdos de MgO, Fe
2
O
3
, CaO e Al
2
O
3
e de matéria orgânica. As características
radiométricas das amostras de solo analisadas nesse Capítulo servirão para auxiliar o
estudo das relações entre as variações de albedo dos substratos e as variáveis espectrais
coletas das imagens, obtidas do sensor orbital, abordado no próximo Capítulo.
62
CAPÍTULO V
INVESTIGAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO SOLO NAS VARIÁVEIS
ESPECTRAIS DAS IMAGENS
Neste capítulo serão analisadas as relações entre as variações no comportamento
espectral dos substratos e as variáveis espectrais utilizadas no modelo JONG (Fonseca,
2004), obtidas das imagens orbitais. Tal análise será baseada na comparação entre os
dados espectrais de laboratório e das imagens, no intuito de investigar a participação e
contribuição do comportamento espectral dos solos nas variações dos valores das
variáveis espectrais testadas.
5.1. Determinação das variáveis espectrais nas áreas amostradas nas
imagens
A localização geográfica dos pontos a serem amostrados foi definida nas
imagens por meio da visualização de diferenças espectrais em área de ocorrência do
Bioma Pampa a ser avaliado, Figura 5.1. Um trabalho de campo foi realizado e, por
meio do uso de GPS, as coordenadas planas adquiridas no sistema UTM foram
acessadas, definindo-se assim a posição das unidades amostrais.
5.1.1.Imagens utilizadas
Tendo em vista a que o trabalho visa dar continuidade ao desenvolvido por
Fonseca (2004), analisando a contribuição espectral dos diferentes substratos do Bioma
Pampa na componente espectral do modelo JONG, foram utilizadas as mesmas imagens
LANDSAT 7, sensor ETM+, referentes à órbita / ponto 222/82, correspondentes às
datas de 19/11/2002 e 06/01/2003, garantindo uma uniformidade da vegetação quanto
63
ao estádio fenológico e cobertura vegetal do solo nas unidades amostrais, conforme o
trabalho citado. A utilização da imagem correspondente à data de 02/10/2002 serviu
para aumentar a gama de possibilidades de investigação das variações espectrais entre
as unidades amostrais, visto que no mês de outubro as espécies vegetais estavam no
início da estação de crescimento existindo ainda uma grande quantidade de solo
descoberto (Fonseca, 2004). As características dessas imagens encontram-se no Anexo
3.
Outubro
Novembro
Janeiro
Figura 5.1 – Posicionamento de algumas unidades amostrais nas imagens LANDSAT 7
de outubro, novembro e janeiro, respectivamente, com composição R(4)G(5)B(3).
64
5.1.2. Processamento das imagens para a determinação das variáveis
espectrais
5.1.2.1. Retificação geométrica
As imagens LANDSAT 7, fornecidas com um pré-georreferenciamento, foram
submetidas a novo procedimento de correção geométrica, tendo em vista melhorar a
qualidade geométrica das mesmas. Com o auxílio de cartas topográficas da Diretoria do
Serviço Geográfico do Exército Brasileiro, na escala 1:50.000, como base cartográfica
para extração das coordenadas geodésicas dos pontos de controle, localizou-se as
feições homólogas nas imagens sendo esses pontos localizados, principalmente, em
cruzamento de estradas. Utilizou-se um polinômio de transformação de segundo grau,
para o cálculo das novas coordenadas das imagens, obtendo um erro médio quadrático
menor que um pixel (30m). O interpolador “vizinho mais próximo” foi o método
utilizado para realizar a transferência dos valores digitais dos pixels originais para as
novas posições corrigidas. Todas estas operações foram realizadas no ENVI 4.2.
5.1.2.2. Correção dos dados orbitais para os efeitos de absorção e
espalhamento atmosféricos e padronização das imagens utilizadas
Antes de proceder à correção atmosférica propriamente dita, as imagens
precisaram ser calibradas para valores de radiância espectral, por meio de uma equação
linear (Equação 5.1) que converte os níveis digitais medidos (ND) pelo sensor ETM+
em radiância, utilizando coeficientes de calibração (Anexo 3) (NASA, 2006):
L
λ
= LMIN
λ
+ ((LMAX
λ
- LMIN
λ
)/NDMAX) * ND
λ
(Wcm
-2
sr
-1
µm
-1
) (5.1)
Onde, L
λ
é a radiância espectral detectada pelo sensor, LMIN
λ
é a radiância espectral
quando o ND = 0, LMAX
λ
é a radiância quando ND = NDMAX
λ
, NDMAX é o nível
digital máximo medido pelo sensor (255) e ND
λ
é o nível digital detectado. Todas essas
variáveis são dependentes do comprimento de onda (λ).
Após o processo de calibração, as imagens foram transformadas de valores de
radiância espectral para valores de reflectância aparente
p
), através da Equação 5.2,
considerando a irradiância solar no topo da atmosfera:
ρ
p
= (π . L
λ
. d
2
)/(ESUN
λ
. cosθ
s
) (5.2)
65
Onde, L
λ
é a radiância espectral, d é a distância sol-terra em unidades astronômicas, θ
s
é
o ângulo zenital solar em graus e ESUN é a irradiância solar no topo da atmosfera.
Sendo todas as variáveis dependentes do comprimento de onda. Os valores de ESUN
encontram-se no Anexo 3.
Seguindo a metodologia proposta por Hall et al. (1991) e adotada no trabalho de
Fonseca (2004), apenas a imagem de atmosfera mais limpa no momento da aquisição da
imagem, correspondente ao dia 6 de janeiro do ano de 2006, teve seus dados corrigidos
para os efeitos de absorção e espalhamento atmosférico. As demais permaneceram em
valores de reflectância aparente para após sofrerem o processo de normalização
radiométrica.
Realizou-se a correção atmosférica, utilizando o módulo FLAASH, existente no
programa ENVI 4.2, que incorpora o modelo de transferência radioativa MODTRAN4.
O modelo baseia-se em uma equação padrão para a determinação da radiação espectral
de um pixel, que se aplica a um certo intervalo do comprimento de onda solar e para
alvos de superfícies lambertianas. Os valores de reflectância de superfície são
resultantes deste modelo que é descrito pela Equação 5.3 (Matthew et al., 2000).
L = ((A . ρ)/(1 – ρ
e
. S)) + ((B . ρ)/(1 – ρ
e
. S)) +La (5.3)
Onde, ρ é a reflectância de superfície do pixel, ρ
e
é a reflectância média de superfície da
região circundante ao pixel analisado, S é o albedo esférico da atmosfera, La é a
radiância retro-espalhada pela atmosfera, e A e B são coeficientes dependentes das
condições geométricas e atmosféricas e independentes das condições de superfície.
Todas essas variáveis são dependentes das bandas espectrais (ENVI, 2004).
Com as informações dos ângulos de visada e solar, altitude média do terreno,
modelo atmosférico, tipo de aerossol e visibilidade horizontal, o MODTRAN4 simula
as condições atmosféricas locais no momento da passagem do satélite e determina os
valores de A, B e La (Matthew et al., 2000).
Os parâmetros atmosféricos que mais afetam a resposta espectral de uma dada
superfície são o vapor d’água (H
2
O), os aerossóis, as misturas de gases (O
2
, CO
2
, CH
4
)
e o ozônio (Pizarro, 1999). Assim, para que suas concentrações pudessem ser estimadas
os seguintes dados foram informados: o tipo de sensor (LANDSAT 7 - ETM+), a
altitude do sensor (700km), a altitude média do terreno (325m), o tamanho do pixel
66
(30m), a data e a hora de vôo (06/01/2003 e 13:13:36), o modelo atmosférico (meia-
latitude de verão), o modelo de aerossóis (rural) e a visibilidade inicial (50m).
As imagens de outubro e novembro, em valores de reflectância aparente,
sofreram o processo de normalização radiométrica, para que fossem minimizados os
efeitos causados pela atmosfera, pelas variações nas condições de iluminação (posição
aparente do sol) e por mudanças nas características do sensor ao longo do tempo
(calibração), seguindo o modelo proposto por Hall et al. (1991). A imagem de janeiro,
em valores de reflectância de superfície, serviu como referência para o processo. As
operações realizadas foram feitas no módulo LEGAL, pertencente ao aplicativo Spring.
A definição da série radiométrica de controle, tanto para a imagem referência
quanto para as demais cenas, foi obtida pela geração das imagens “Greenness” e
“Brihgtness” de toda série temporal estudada (3 meses). Os coeficientes da
Transformação Tasseled Cap, utilizados na Equação 2.5 para a geração destas imagens,
foram apresentados por Huang et al. (2002), Anexo 3. A identificação da série
radiométrica de controle das imagens reflectância, de superfície e aparente, foi realizada
determinando os extremos do gráfico de espalhamento entre valores de níveis de cinza
dos pixels das imagens “Brigthness” e “Greenness”, para cada mês. Os extremos deste
gráfico, ao longo da abscissa (“Brigthness”), correspondem aos elementos da paisagem
(não vegetados) que têm a mesma reflectância entre passagens sucessivas, chamadas
Feições Pseudo-Invariantes (FPIs).
Identificadas as séries radiométricas para os pontos de controle claros e escuros,
foram calculados os valores médios de reflectância destes pontos para cada banda
(Anexo 3), que serviram para o cálculo dos coeficientes de transformação angular
(Equação 2.3) e linear (Equação 2.4) da equação linear de normalização (Equação 2.2).
Após o processo de normalização radiométrica, determinou-se os valores médios
de reflectância dos pontos de controle (FPIs) claros e escuros, da imagem
normalizada (Anexo 3). Este procedimento tem por finalidade a verificação dos critérios
de avaliação do processo, que a variação entre os valores da referência e das
diferentes datas para cada banda deve ser menor que 1%.
5.1.2.3. Análise do comportamento espectral das unidades amostrais para as
diferentes datas de aquisição de dados orbitais
Os valores de reflectância de superfície extraídos dos pixels, referentes às
unidades de amostrais, correspondem a um valor obtido pelo cálculo da média de uma
67
janela de 3x3 pixels circundantes ao alvo. Tal método foi utilizado a fim de se
minimizar o efeito do pixel vizinho (por adjacência) sobre as unidades amostrais. Os
valores médios de reflectância de superfície para cada unidade amostral referente à
imagem LANDSAT 7-ETM+, dos meses de outubro, novembro e janeiro encontram-se
no Anexo 4.
A Figura 5.2 apresenta as curvas de reflectância de superfície para a unidade
amostral 4 nas diferentes datas de imagens analisadas. Para as demais unidades, as
curvas de reflectância de superfície são apresentadas no Anexo5.
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
Figura 5.2 – Reflectância de superfície da unidade amostral 4 para as diferentes datas
analisadas.
Não se observou padrão algum de comportamento característico para as
unidades amostrais, nos diferentes meses estudados. Exceto pela banda 4 que, para o
mês de janeiro, apresentou na maioria dos pontos de amostragem valores de reflectância
superior quando comparados com as demais datas. Isto pode ser explicado pela
existência de uma maior disponibilidade de forragem no verão, quando comparada à
primavera, especificamente entre os meses de outubro e novembro, momento em que
começa o rebrote das espécies estivais.
Trabalhando no mesmo bioma, porém em unidades amostrais diferentes,
Fonseca (2004) observou um padrão de comportamento característico de baixa
densidade de vegetação associado às medições do mês de outubro em todas as unidades,
o que aumentou a participação do solo na composição da resposta espectral dos pixels.
Provavelmente os resultados do presente trabalho diferenciaram-se dos de Fonseca
68
(2004) em razão da localização dos pontos de amostragem estar distribuída em uma área
maior, abrangendo diferentes substratos com heterogeneidade da composição florística.
5.2. Processamento de imagens para o agrupamento das unidades amostrais
5.2.1. Aplicação do Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME)
Usou-se uma relação linear para representar as misturas espectrais dos alvos
dentro do pixel, elemento de resolução dos sistemas de sensoriamento remoto, onde o
modelo utilizado (Equação 2.6) assume que a reflectância de cada pixel é uma
combinação linear da reflectância dos membros de referência. Dessa forma, as
proporções de cada membro de referência podem ser calculadas para cada pixel,
correspondentes às informações contidas na unidade de resolução terrestre
(Shimabukuro e Smith, 1991).
Os membros de referência (pixels puros) escolhidos foram vegetação, solo e
água. As características do terreno dificultaram a identificação de alvos sombreados. A
Figura 5.3 apresenta o comportamento espectral dos alvos escolhidos como membros de
referência, correspondentes à imagem de Janeiro.
A definição dos membros de refrência foi feita com base na escolha dos pixels
extremos do diagrama de espalhamento bidimensional para as imagens CP1 e CP2,
resultantes do ACP para as imagens de reflectância de superfície. Estes alvos, de
resposta espectral contrastantes, tiveram posicionamentos diferentes no gráfico, e seus
correspondentes espectros de reflectância foram recuperados e analisados (Pizarro,
1999).
69
0,000
0,005
0,010
0,015
0,020
0,025
0,030
0,035
485 570 660 840 1650 2220
Comprimento de onda (nm)
Reflectânicia de Superfície
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
485 570 660 840 1650 2220
Comprimento de onda (nm)
Reflectânicia de Superfície
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
485 570 660 840 1650 2220
Comprimento de onda (nm)
Reflectânicia de Superfície
Figura 5.3 – Comportamento espectral dos membros de referência água, solo e
vegetação, respectivamente, correspondentes à imagem de Janeiro.
Água
Solo
Vegetação
70
Para a estimativa de abundância de cada componente dentro do pixel foi usado o
método de decomposição do valor singular (DVS), proposto por Boardman (1989), que
utiliza poderosas técnicas de análise matricial na “desmistura” espectral e determinação
da escala espacial da mistura. Todas as análises de mistura espectral das imagens foram
realizadas no ENVI 4.2. As proporções correspondentes às frações de solo e vegetação,
resultantes do MLME, são apresentadas na Tabela 5.1.
Tabela 5.1 Valores resultantes do Modelo Linear de Mistura Espectral para os meses
de outubro, novembro e janeiro.
Outubro Novembro Janeiro
Unidades Vegetação Solo
Unidades Vegetação Solo
Unidades Vegetação Solo
1 0,48 0,22 1 0,46 0,35 1 0,52 0,25
2 0,81 0,06 2 0,64 0,17 2 0,62 0,20
3 0,56 0,39 3 0,50 0,45 3 0,55 0,40
4 0,55 0,33 4 0,54 0,37 4 0,60 0,33
5 0,35 0,37 5 0,55 0,26 5 0,53 0,31
6 0,31 0,43 6 0,45 0,15 6 0,39 0,24
7 0,36 0,24 7 0,44 0,19 7 0,43 0,23
8 0,49 0,30 8 0,48 0,37 8 0,55 0,35
9 0,15 0,70 9 0,38 0,33 9 0,07 0,83
10 0,38 0,36 10 0,54 0,23 10 0,47 0,30
11 0,48 0,25 11 0,54 0,21 11 0,57 0,16
12 0,66 0,30 12 0,61 0,29 12 0,58 0,28
13 0,44 0,24 13 0,61 0,10 13 0,60 0,14
14 0,57 0,30 14 0,55 0,25 14 0,67 0,23
15 0,58 0,23 15 0,66 0,15 15 0,59 0,22
Realizou-se o estudo das correlações entre os resultados do modelo linear de
mistura espectral (Tabela 5.1) e os valores de reflectância média de superfície de cada
unidade amostral (Anexo 4), na tentativa de se obter um melhor entendimento das
variações no comportamento espectral das unidades frente às diferentes proporções dos
alvos, entre as três datas analisadas.
No Anexo 2, encontra-se o resultado desta análise de correlação linear
(coeficiente r de Pearson), onde se verificaram altas correlações entre as quantidades de
vegetação e as reflectâncias na banda 4 (840nm) para os três meses estudados, o que era
esperado visto a resposta espectral da vegetação frente a interação com radiação
eletromagnética neste comprimento de onda. Nas porções referentes ao solo, os maiores
coeficientes de correlação apareceram na banda 3 (660nm), banda 5 (1650nm) e banda 7
(2220nm), também para os três meses. Estes resultados justificam-se, pois quanto maior
71
a participação do solo na resposta espectral do pixel, maior são os valores de
reflectância nestas bandas.
5.2.2. Método de análise de agrupamento por k-médias
Baseado unicamente na proximidade entre as proporções de vegetação e solo
extraídas dos pixels (Tabela 5.1), e independente das diferenças nas datas de aquisição
das imagens, as unidades amostrais foram reunidas em sete grupos distintos, com
semelhantes frações de vegetação e solo entre os pixels. Os agrupamentos resultantes,
conforme o método de análise de agrupamento por k-médias e as respectivas estatísticas
de cada grupo, média e desvio padrão (DP), são mostrados na Tabela 5.2.
Tabela 5.2 – Resultados da análise e estatísticas dos agrupamentos por k-médias para os
valores de fração vegetação e solo.
Unidades
Mês Veg Solo
Grupo 1
(0,07 a 0,15) (0,70 a 0,83) Média (Veg) DP (Veg) Média (Solo) DP (solo)
9
out 0,15 0,70
0,1100 0,0566 0,7650 0,0919
9
jan 0,07 0,83
0,1100 0,0566 0,7650 0,0919
Grupo 2
(0,31 a 0,38) (0,33 a 0,43)
5
out 0,35 0,37
0,3550 0,0332 0,3725 0,0419
6
out 0,31 0,43
0,3550 0,0332 0,3725 0,0419
10
out 0,38 0,36
0,3550 0,0332 0,3725 0,0419
9
nov 0,38 0,33
0,3550 0,0332 0,3725 0,0419
Grupo 3
(0,36 a 0,48) (0,15 a 0,25)
1
out 0,48 0,22
0,4338 0,0414 0,2200 0,0338
7
out 0,36 0,24
0,4338 0,0414 0,2200 0,0338
11
out 0,48 0,25
0,4338 0,0414 0,2200 0,0338
13
out 0,44 0,24
0,4338 0,0414 0,2200 0,0338
6
nov 0,45 0,15
0,4338 0,0414 0,2200 0,0338
7
nov 0,44 0,19
0,4338 0,0414 0,2200 0,0338
6
jan 0,39 0,24
0,4338 0,0414 0,2200 0,0338
7
jan 0,43 0,23
0,4338 0,0414 0,2200 0,0338
Grupo 4
(0,46 a 0,56) (0,30 a 0,45)
3
out 0,56 0,39
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
4
out 0,55 0,33
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
8
out 0,49 0,30
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
1
nov 0,46 0,35
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
3
nov 0,50 0,45
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
4
nov 0,54 0,37
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
8
nov 0,48 0,37
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
3
jan 0,55 0,40
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
5
jan 0,53 0,31
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
8
jan 0,55 0,35
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
10
jan 0,47 0,30
0,5164 0,0370 0,3564 0,0463
Grupo 5
(0,52 a 0,59) (0,16 a 0,26)
15
out 0,58 0,23
0,5622 0,0307 0,2233 0,0308
5
nov 0,55 0,26
0,5622 0,0307 0,2233 0,0308
72
Tabela 5.2 – Continuação…
Unidades
Mês Veg Solo
Grupo 5
(0,52 a 0,59) (0,16 a 0,26)
Média (Veg) DP (Veg) Média (Solo) DP (Solo)
10
nov 0,54 0,23
0,5622 0,0307 0,2233 0,0308
11
nov 0,54 0,21
0,5622 0,0307 0,2233 0,0308
14
nov 0,55 0,25
0,5622 0,0307 0,2233 0,0308
1
jan 0,52 0,25
0,5622 0,0307 0,2233 0,0308
2
jan 0,62 0,20
0,5622 0,0307 0,2233 0,0308
11
jan 0,57 0,16
0,5622 0,0307 0,2233 0,0308
15
jan 0,59 0,22
0,5622 0,0307 0,2233 0,0308
Grupo 6
(0,57 a 0,67) (0,23 a 0,33)
12
out 0,66 0,30
0,6150 0,0414 0,2883 0,0331
14
out 0,57 0,30
0,6150 0,0414 0,2883 0,0331
12
nov 0,61 0,29
0,6150 0,0414 0,2883 0,0331
4
jan 0,60 0,33
0,6150 0,0414 0,2883 0,0331
12
jan 0,58 0,28
0,6150 0,0414 0,2883 0,0331
14
jan 0,67 0,23
0,6150 0,0414 0,2883 0,0331
Grupo 7
(0,60 a 0,81) (0,06 a 0,17)
2
out 0,81 0,06
0,6640 0,0850 0,1236 0,0447
2
nov 0,64 0,17
0,6640 0,0850 0,1236 0,0447
13
nov 0,61 0,10
0,6640 0,0850 0,1236 0,0447
15
nov 0,66 0,15
0,6640 0,0850 0,1236 0,0447
13
jan 0,60 0,14
0,6640 0,0850 0,1236 0,0447
* número de grupos suficiente para a caracterização amostral.
Com o intuito de evitar que algumas unidades amostrais fossem comparadas a
outras com diferentes frações de vegetação e solo na composição dos pixels, os grupos
apresentados na Tabela 5.2 serviram apenas como base na comparação entre as
diferenças de valores das variáveis espectrais de cada unidade amostral, na tentativa de
investigar a contribuição espectral dos substratos a essas variáveis.
Os grupos 1 e 7 foram descartados das análises posteriores, visto que o grupo 1 é
formado pela mesma unidade amostral (unidade 9), porém de datas diferentes (outubro
e janeiro), e os pixels amostrais grupo 7 são dominados pela fração vegetação, fato esse
que pode mascarar a participação do solo na composição espectral destes pixels.
Naturalmente a ocorrência significativa de vegetação pode alterar e mascarar a
resposta espectral dos materiais terrestres. A significância da cobertura vegetal depende
primeiramente da quantidade e tipo de vegetação e da reflectância espectral do
substrato. Materiais de baixo albedo são os mais afetados, podendo ter suas
características espectrais mascaradas a partir de 10% de cobertura vegetal verde (Siegal
e Goetz, 1977).
73
5.3. Relações entre as variáveis espectrais do modelo JONG e as variações
de albedo dos substratos
5.3.1. Diferenciação espectral das amostras de solo e das variáveis nos
diversos grupos
Para cada unidade amostral foram calculadas as variáveis espectrais utilizadas
por Fonseca (2004): NDVI, SAVI (utilizando os diferentes valores da constante L),
Diferença Normalizada (entre as bandas 4 e 5, bandas 4 e 7, bandas 5 e 3 e bandas 7 e 3)
e as imagens resultantes da transformação Tasseled Cap.
Os índices baseados em diferenças normalizadas (ND) realçam o contraste entre
solo e vegetação, minimizando os efeitos das condições de iluminação. Contudo, são
sensíveis as propriedades ópticas do solo (Elvidge e Lyon, 1985). São eles:
- Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI Normalized Difference
Vegetation Index) NDVI = (banda 4 - banda 3)/ (banda 4 + banda 3)
- Diferença Normalizada (ND – Normalized Difference)
ND 45 = (banda 4 - banda 5)/ (banda 4 + banda 5)
ND 47 = (banda 4 - banda 7)/ (banda 4 + banda 7)
ND 53 = (banda 5 - banda 3)/ (banda 5 + banda 3)
ND 73 = (banda 7 - banda 3)/ (banda 7 + banda 3)
O Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (SAVI Soil Adjusted Vegetation
Index) é derivado do NDVI, onde a constante L é introduzida de forma a minimizar as
influências do brilho do solo. A constante L varia função da densidade de dossel (Huete
et al., 1985). SAVI = (banda 4 - banda 3)/ (banda 4 + banda 3 + L) . (1 + L)
L = 0,25; 0,5; 0,75; 1
As imagens resultantes da transformação Tasseled Cap foram calculadas a partir
das bandas 1, 2, 3, 4, 5 e 7 do conjunto de imagens normalizadas através da Equação 2.4
e utilizando os coeficientes apresentados por Huang et al. (2002), no Anexo 3.
Para que os espectros de reflectância das amostras de solo, resultantes da
espectrorradiometria, pudessem ser comparados às variáveis espectrais das unidades
amostrais pertencentes a cada agrupamento, quanto as suas variações de valor, esses
espectros foram recalculados simulando os intervalos de comprimento de onda nominais
equivalentes às bandas 1 (485nm), 2 (570nm), 3 (660nm), 4 (840nm), 5 (1650nm), e 7
(2220nm) do sensor LANDSAT 7-ETM+.
O teste de Tukey para comparação de médias foi aplicado a todas as variáveis
radiométricas e espectrais das imagens, com a intenção de verificar dentro de um
74
mesmo grupo quais dessas variáveis eram estatisticamente diferentes, a um nível de
significância de 5%, para que pudessem ser comparadas e posteriormente utilizadas no
estudo da contribuição espectral dos substratos e localização das bandas mais sensíveis
a essa contribuição. Os resultados do teste para os dados de radiometria encontram-se na
Tabelas 5.3 e Anexo 6, e para as variáveis espectrais de imagem, dentro de cada grupo,
na Tabela 5.4 e anexo 7.
Tabela 5.3 Resultados do teste de Tukey para a comparação das reflectâncias médias
das amostras correspondentes ao intervalo 450 a 520nm (Banda 1).
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
Amostras N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
13 71 0,0521
7 71 0,0588
1 71 0,0588
9 71 0,0612
15 71 0,0722
8 71 0,0723
3 71 0,0740 0,0740
12 71 0,0763
5 71 0,0816
14 71 0,0863
11 71 0,0883
10 71 0,0937
2 71 0,0981
4 71 0,1100
6 71 0,1189
Sig. 1,0000 0,6006 0,9404 0,7197 1,0000 0,8931 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa Média Harmônica com tamanho de amostra = 71,000.
Tabela 5.4 Resultados do teste de Tukey para a comparação das reflectâncias médias
de superfície correspondentes à banda 1 (485nm) do grupo 2.
Banda 1
Tukey HSD
a
N Agrupamentos para alfa = 0,05
unidade mês 1 2
9 nov 9 0,0348
10 out 9 0,0434 0,0434
6 out 9 0,0475 0,0475
5 out 9 0,0548
Sig. 0,1760 0,0678
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa Média Harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
O teste de Tukey, com significância de 5%, para a comparação destas
reflectâncias médias (Tabela 5.3 e Anexo 6) mostrou que para a banda 1 as amostras 1,
75
7 e 9; 3, 8 e 15; 3 e 12; 11 e 14 não diferiram significativamente entre si. O mesmo
aconteceu para algumas amostras nas bandas 2, 3, 4 e 7 (Anexo 6) onde as médias de
reflectância pertencentes à mesma coluna não divergiram entre si. Apenas na banda 5,
todas as amostras diferenciaram-se significativamente. A semelhança entre o conteúdo
dos elementos químicos e a mineralogia das amostras, mostrada no item 4.3, pode
explicar o fato de algumas reflectâncias médias, em certos comprimentos de onda, não
terem apresentado resultados diferentes.
Entre as unidades amostrais, dentro de cada um dos 5 grupos, o teste de Tukey
aplicado aos valores médios de reflectância de superfície das bandas individuais do
sensor LANDSAT 7-ETM+ e às variáveis espectrais (NDVI, SAVI e ND 4-5, ND 4-7,
ND 5-3, ND 5-7, Brightness, Greenness e Wetness) utilizadas no trabalho de Fonseca
(2004), mostrado na Tabela 5.4 e Anexo 7, apresentou valores dios
significativamente iguais entre si nas bandas 3, 5, e 7 e nos índices NDVI, SAVI
(utilizando os quatro diferentes valores de constante), ND 4-5, ND 4-7, ND 7-3 e
Wetness para o grupo 2; na banda 7 e nas variáveis ND 4-5, ND 4-7 e Greenness para o
grupo 3; na banda 7 e nos índices NDVI, SAVI (utilizando os quatro diferentes valores
de constante) e ND 4-7 para o agrupamento 4; e nas variáveis espectrais Wetness e
NDVI para os grupos 5 e 6, respectivamente. Esses resultados não foram incluídos nos
estudos posteriores por não servirem como indicadores de comparação das variações de
brilho entre as unidades amostrais, pois não apresentaram diferença significativa entre
seus valores a um nível de 5%.
5.3.2. Comparação entre os dados espectrais de laboratório e das imagens
Buscando investigar a participação e contribuição do comportamento espectral
dos solos nas variações dos valores de reflectância de superfície e das variáveis
espectrais, testadas por Fonseca (2004) em cada unidade amostral, os valores de fator de
reflectância bidirecionais (FRB) das amostras de solo foram comparados aos dados
espectrais oriundos das imagens. Para isso, utilizaram-se somente dados espectrais
realmente diferentes entre si a um nível de 5% de significância. Valores de reflectância
das amostras de solo foram escalonados conforme suas ordens de grandeza e
comparados aos valores de suas unidades amostrais correspondentes, também
classificadas de forma crescente. Individualmente, confrontaram-se os pares das
unidades amostrais, com magnitudes significativamente diferentes, comparando-os e
verificando se as diferenças existentes entre estas unidades tinham correspondência nas
76
amostras de solo. A Tabela 5.5 ilustra o procedimento utilizado e indica alguns
resultados referentes ao grupo 2. Para os demais grupos, as respectivas tabelas
encontram-se no Anexo 8.
Tabela 5.5 Comparação entre os valores médios de reflectância (FRB) dos solos e as
variáveis espectrais das unidades amostrais para o grupo 2.
Grupo 2
Unidades
Mês Imag (B1) FRB (B1)
Unidades
Mês Imag (B1) Amostras FRB (B1)
5 out
0,0548 0,082
9
nov(1)
0,0348 9(2) 0,061
6 out 0,0475 0,119
10
out(1,2)
0,0434
5(5)
0,082
10 out
0,0434 0,094
6
out(1,2)
0,0475
10(7)
0,094
9 nov
0,0348 0,061
5
out(2)
0,0548
6(10)
0,119
imag (B2)
FRB (B2)
imag (B2)
FRB (B2)
5 out
0,0912 0,112
9
nov(1)
0,0640 9(2) 0,095
6 out 0,0786 0,226
10
out(1,2)
0,0763 5(3) 0,112
10 out
0,0763 0,127
6
out(1,2)
0,0786 10(4) 0,127
9 nov
0,0640 0,095
5
out(2)
0,0912 6(7) 0,226
imag (B4)
FRB (B4)
imag (B4)
FRB (B4)
5 out
0,3335 0,253
9
nov(1) 2437 9(3) 0,219
6 out 0,2897 0,402
6
out(1,2) 2897 5(5) 0,253
10 out
0,3043 0,288
10
out(1,2) 3043 10(8) 0,288
9 nov
0,2437 0,219
5
out(2) 3335 6(12) 0,402
ND 5-3
ND 5-3
5 out
0,469
6
out(1) 0,462
6 out 0,462
5
out(1) 0,469
10 out
0,504
10
out(1,2) 0,504
9 nov
0,518
9
nov(1,2) 0,518
BRIGHT
BRIGHT
5 out
4154
9
nov(1) 3126
6 out 3644
6
out(1,2) 3644
10 out
3776
10
out(1,2) 3776
9 nov
3126
5
out(2) 4154
GREEN
GREEN
5 out
842
9
nov(1) 608
6 out 694
6
out(1,2) 694
10 out
817
10
out(1,2) 817
9 nov
608
5
out(1,2) 842
*
Médias seguidas pelo mesmo número (entre parênteses) na coluna não diferem entre si
pelo teste de Tukey para α = 5%.
Analisando de uma forma geral as comparações de valores dentro de cada
agrupamento, como apresentados na Tabela 5.5 e nas demais Tabelas do Anexo 8,
observa-se que as bandas individuais das imagens e as variáveis espectrais resultantes
da transformação Tasseld Cap se mostraram sensíveis às variações de brilho existentes
nas amostras de solo. As diferenças significativas de brilho entre substratos
apresentaram correspondência nas respectivas unidades amostrais.
77
Para as comparações entre diferenças normalizadas (ND), NDVI e SAVI (para
os quatro diferentes valores de constantes) e os valores de reflectância das amostras de
solo, os resultados se apresentaram de forma inversa, com os maiores valores de
variáveis espectrais para as unidades correspondentes às amostras de solo de menor
albedo.
O impacto do efeito dos substratos nos valores de NDVI encontrados no trabalho
é semelhante às investigações de Todd e Hoffer (1998) que estudaram a resposta dos
índices espectrais às variações de cobertura vegetal e substratos de solo. Os autores
constataram que o GVI (índice de vegetação verde) foi mais estável que o NDVI na
predição da cobertura vegetal quando os substratos variaram em tipo e conteúdo de
umidade. Para a mesma porcentagem de cobertura vegetal, os valores de NDVI
diminuíram com o aumento da reflectância dos solos.
Dos vários índices de vegetação testados por Baret e Guyot (1991), para
verificar potenciais e os limites destes na avaliação dos índices de área foliar e radiação
fotossinteticamente ativa, o NDVI, seguido em menor grau pelo PVI (índice de
vegetação perpendicular), mostrou ser fortemente afetado pelas variações nas
propriedades ópticas dos solos, principalmente para cobertura vegetal baixa. As
variações de brilho dos solos têm uma forte influência nos índices de vegetação baseado
em razões, estes índices superestimam a vegetação em substratos escuros e subestimam
em substratos claros (Elvidge e Lyon, 1985).
García-Haro et al. (1996), que trabalharam com idênticas coberturas de dossel
para solos compostos de conglomerados de argila vermelha, onde o efeito de coloração
do solo foi modelado através de variações de níveis de carvão adicionados, observaram
que, em veis intermediários de vegetação, os valores de NDVI para os diferentes
substratos seguiram uma tendência sistemática onde os índices de vegetação foram
maiores para solos escuros que para os claros. Tal fato sugeriu que correlações entre
parâmetros biológicos (índice de área foliar, biomassa, etc.) e NDVI são afetadas pelas
propriedades ópticas dos solos, que limitam a aplicabilidade do NDVI em áreas de
vegetação esparsa e alta variabilidade litológica.
Segundo o próprio García-Haro et al. (1996), a influência dos substratos testados
nos valores de NDVI encontrados pôde ser explicada pela combinação de dois efeitos
opostos: (1) Seguindo o fato de que espectros de diferentes solos são muito planos, a
contribuição do solo na reflectância seindependente ao comprimento de onda, de tal
forma que a diferença NIR - RED
será similar independente ao brilho do solo. Contudo,
78
NIR + RED será significativamente maior para solos mais claros, como conseqüência,
os solos mais escuros terão maior NDVI. (2) A energia refletida, na região do NIR, por
uma folha individual em uma superfície de solo claro, será muito maior do que em uma
superfície de solo escuro. Em contraste, na região do vermelho, a maior parte da energia
é absorvida pela folha, e a reflectância é muito baixa, sem importar se o substrato é
claro ou escuro. O efeito geral é que o NDVI é maior para solos claros.
Com a intenção de comprovar a influência do comportamento espectral dos
solos nas variações de brilho dos pixels amostrais, e buscando a inserção de outras
variáveis espectrais ao modelo JONG, além das utilizadas por Foneca (2004),
responsáveis por representar a interferência dos diferentes brilhod de solo na
reflectância do pixel, foi proposto o cálculo da diferença dos valores de reflectância de
superfície apenas entre as unidades amostrais significativamente diferentes entre si, e a
comparação com os resultados da mesma operação entre as reflectâncias das respectivas
amostras de solo. Esse procedimento visa a localizar e identificar as bandas mais
sensíveis à variação de albedo dos substratos. A Tabela 5.6 apresenta os resultados da
operação entre estas unidades amostrais destacadas dentro de cada agrupamento.
Tabela 5.6 Valores resultantes da diferença entre as reflectâncias das unidades
amostrais e dos espectros de solo, para as bandas individuais.
Identificação
Origem Banda 1
Banda 2
Banda 3
Banda 4
Banda 5
Banda 7
Grupo 2
5 - 9 imagem 0,0200 0,0273 ñ signif. 0,0898 ñ signif. ñ signif.
radiometria 0,0203 0,0177 0,0174 0,0342 0,0630 0,0103
Grupo 3
6 - 7 imagem 0,0161 0,0258 0,0350 0,0562 0,0218 ñ signif.
radiometria 0,0601 0,1498 0,2176 0,2424 0,1648 0,1753
6 - 1 imagem 0,0129 0,0175 0,0328 0,0010 -0,0143 ñ signif.
radiometria 0,0601 0,1483 0,2106 0,2199 0,1955 0,2064
11 - 7 imagem 0,0099 0,0181 0,0190 0,0760 0,0486 ñ signif.
radiometria 0,0295 0,0580 0,0927 0,1476 0,0546 0,0493
Grupo 4
5 - 1 imagem 0,0141 0,0195 0,0277 0,0306 0,0033 ñ signif.
radiometria 0,0228 0,0347 0,0484 0,0713 0,0388 0,0061
5 - 8 imagem 0,0128 0,0169 0,0245 0,0210 0,0145 ñ signif.
radiometria 0,0092 0,0121 0,0114 -0,0017 -0,0343 -0,0543
3 - 1 imagem 0,0131 0,0213 0,0171 0,0680 0,0479 ñ signif.
radiometria 0,0153 0,0244 0,0361 0,0554 0,0165 0,0044
3 - 8 imagem 0,0118 0,0187 0,0139 0,0584 0,0592 ñ signif.
radiometria 0,0017 0,0018 -0,0009 -0,0176 -0,0566 -0,0560
Grupo 5
15 - 1 imagem 0,0109 0,0166 0,0395 -0,0229 0,0243 0,0443
radiometria 0,0134 0,0324 0,0514 0,0812 0,1258 0,0792
79
Tabela 5.6 – Continuação…
15 - 11 imagem 0,0160 0,0175 0,0414 -0,0267 0,0394 0,0568
radiometria -0,0161 -0,0241 -0,0342 -0,0439 0,0405 -0,0013
15 - 5 imagem 0,0072 0,0104 0,0269 -0,0335 0,0199 0,0341
radiometria -0,0093 -0,0023 0,0031 0,0099 0,0870 0,0731
2 - 15 imagem -0,0049 -0,0045 -0,0233 0,0751 -0,0248 -0,0481
radiometria 0,0258 0,0269 0,0329 0,0561 0,0285 0,0800
2 - 5 imagem 0,0024 0,0059 0,0035 0,0416 -0,0049 -0,0139
radiometria 0,0165 0,0246 0,0360 0,0660 0,1155 0,1531
2 - 11 imagem 0,0112 0,0130 0,0181 0,0484 0,0146 0,0087
radiometria 0,0098 0,0028 -0,0013 0,0122 0,0690 0,0787
2 - 10 imagem 0,0391 0,0413 -0,0046 0,3089 -0,0786 -0,1288
radiometria 0,0043 0,0099 0,0144 0,0306 0,0416 0,0622
Grupo 6
4 - 14 imagem 0,0109 0,0110 0,0147 -0,0055 0,0382 0,0251
radiometria 0,0237 0,0227 0,0243 0,0600 0,1136 0,0489
Os resultados indicaram que as maiores diferenças entre os valores de
reflectância das amostras, tanto extraídas das imagens quanto obtidas por
espectrorradiometria, localizaram-se na banda 4, seguida das bandas 7, 5 e 3,
identificando essas bandas com as mais sensíveis à variação de albedo dos substratos.
Os maiores valores encontrados na banda 4 o estão relacionados às diferenças nas
quantidades de vegetação, visto que as unidades amostrais estão agrupadas segundo
frações semelhantes de solo e vegetação, integrantes do pixel. A identificação dessas
bandas mais sensíveis sugere a tentativa da formulação de índices, representativos das
variações de albedo dos substratos, as envolvendo.
Na tentativa de analisar a contribuição espectral do solo nas reflectâncias dos
dosséis de gramíneas, no Bioma “Grassland”, no estado do Colorado (EUA), Tucker e
Miller (1977), através de análises de regressão (distribuição normal bivariável),
encontraram nas bandas 6 e 7, do sensor LANDSAT 3 MSS, a região espectral de
máximo contraste entre solo e vegetação verde e puderam ainda estimar com acurácia a
participação espectral do solo nestes dosséis.
Buscando caracterizar e discriminar solos desenvolvidos de rochas básicas em
uma toposseqüência no estado do Paraná, Brasil, Nanni e Demattê (2001) e Demattê e
Nanni (2003), através de dados espectrais extraídos de imagens orbitais para alvos de
solo exposto, encontraram a banda 7 (LANDSAT 5 TM) como a melhor para
discriminar os diferentes tipos de solo.
Demattê et al. (2005), utilizando informações orbitais na diferenciação química e
granulométrica de solos desenvolvidos de basalto e arenito na região de Paraguaçu
Paulista (SP), observaram dentre os solos argilosos uma baixa intensidade de
80
reflectância detectada pelas bandas 5 e 7 (LANDSAT 5 TM) por descreverem
preferencialmente a absorção relacionadas aos grupos OH. Por outro lado, o decréscimo
nos teores de ferro, juntamente com o aumento da quantidade de areia, favoreceu o
aumento nos albedos, especialmente próximo à banda 5, para os solos com textura mais
arenosa.
Agbu et al. (1990), Gonçalves et al (2005) e Fiorio et al. (2005) utilizaram
características espectrais orbitais dos satélites SPOT, CBERS-2 e LANDSAT 5-TM,
respectivamente, para a diferenciação dos solos através de suas propriedades físico-
químicas. Para tal, ambos autores utilizaram modelos espectrais de regressão linear
múltipla, o que forneceu correlações significativas entre dados espectrais orbitais e os
atributos granulométricos, mostrando eficiência em separar os solos de acordo com o
material de origem, sendo uma classe de solos argilosos e outra mais arenosa.
Neste trabalho, após a localização das bandas mais sensíveis à variação
espectral, determinaram-se as razões simples entre essas bandas, na tentativa de
verificar se as diferenças de brilho dos substratos acarretariam variações nos valores
resultantes das razões calculadas.
Semelhantes aos resultados encontrados por Huete et al. (1985), pela análise
individual da razão simples entre a banda do infravermelho próximo e a banda do
vermelho (banda ETM+4 / banda ETM+3) e do infravermelho médio (banda ETM+4 /
banda ETM+5 e banda ETM+4 / banda ETM+7), para cada unidade amostral
pertencente ao mesmo agrupamento, pode-se verificar, de uma maneira geral, que as
unidades correspondentes a amostras de solo de maior albedo tiveram as menores razões
quando calculadas para uma mesma densidade de vegetação, representada pela
reflectância da banda ETM+4. A Figura 5.4 mostra o comportamento das razões para as
unidades amostrais do grupo 6, calculadas com a banda ETM+5. Os gráficos para os
demais agrupamentos e bandas (ETM+3 e ETM+7) encontram-se no Anexo 9.
81
1,26
1,28
1,3
1,32
1,34
1,36
0,36 0,38 0,4 0,42 0,44 0,46 0,48 0,5
Banda ETM+5 (radiometria)
Razão ETM+4 / ETM+5 (imagem)
14_out
4_jan
12_jan
Figura 5.4 – Relações entre a razão banda ETM+4 / banda ETM+5 e o FRB dos solos
na banda 5 para o grupo 6.
O resultado dessas razões entre bandas de algumas unidades amostrais
apresentaram comportamento inverso ao esperado, com as maiores razões
correspondentes a amostras de solo de maior albedo. Isto sugere que as diferenças nas
quantidades de vegetação, representadas pelos valores de reflectância na banda ETM+4,
tenha mascarado a participação dos solos durante a comparação entre unidades
amostrais dentro de um mesmo agrupamento, mesmo essas sendo agrupadas por
semelhanças nas quantidades de vegetação.
Através de razões simples entre bandas do sensor LANDSAT 3 MSS, Siegal e
Goetz (1977) avaliaram o efeito da variação da densidade de vegetação na
discriminação da reflectância espectral dos tipos comuns de rochas sedimentares,
verificando que as razões entre as bandas MSS4/MSS6, MSS4/MSS7, MSS5/MSS6 e
MSS5/MSS7 diminuíram significativamente com o aumento da densidade, enquanto
que as razões entre as bandas MSS4/MSS5 e MSS6/MSS7 mostraram-se menos
influenciadas pela vegetação e aptas a diagnósticos da resposta espectral dos substratos.
Fundamentado nas diferenças entre os valores de reflectância de superfície das
unidades amostrais e os valores de FRB das amostras de solo correspondentes, a maior
sensibilidade à variação de albedo dos substratos ocorreu na banda ETM+4, seguida das
bandas ETM+7, ETM+5 e ETM+3. Esses resultados alcançados sugerem novas
investigações a fim de verificar se a diferença ou razão simples entre essas bandas
seriam índices eficazes, além das variáveis utilizadas por Fonseca (2004) que se
82
mostraram sensíveis às variações do comportamento espectral dos substratos, para
representar a participação dos solos na componente espectral do modelo
agrometeorológico-espectral JONG.
83
CAPÍTULO VI
INSERÇÃO DE NOVAS VARIÁVEIS ESPECTRAIS AO MODELO JONG
Neste Capítulo será avaliado o desempenho das novas variáveis espectrais,
sugeridas no Capítulo anterior, em representar a contribuição espectral dos substratos.
Selecionadas as variáveis espectrais representativas das equações preditoras da
disponibilidade inicial de forragem, determinando com isso uma nova parametrização
da componente espectral do modelo JONG, os submodelos espectrais modificados serão
avaliados através da comparação entre os valores de disponibilidade de biomassa
estimados e os valores observados em campo. Após a integração com o submodelo
agrometeorológico, serão comparados os valores de biomassa final estimados pelos
modelos JONG e modelos JONG modificado. Os dados espectrais, dados
agrometeorológicos, dados de campo e pontos amostrais usados neste Capítulo, serão os
mesmos utilizados por Fonseca (2004).
6.1. Seleção das variáveis espectrais e parametrização do submodelo
espectral
Visando estimar a disponibilidade inicial de forragem (Equação 2.1), de acordo
com a resposta espectral da vegetação, é necessária a seleção de uma, ou um conjunto
de variáveis espectrais combinadas que expresse com qualidade as variações da
disponibilidade vegetal e a participação do comportamento espectral dos diferentes
substratos nos dosséis vegetais. Para tanto, utilizou-se um modelo de regressão linear
múltipla, conforme Equação 6.1, que serviu para parametrizar o submodelo espectral.
DF
j
= β
0
+ β
1
VE
1j
+ β
2
VE
2j
+ ... + β
k
VE
kj
+ ε
j
(6.1)
84
Onde, DF é a disponibilidade de forragem, j é o número de observações, VE
k
são as
variáveis espectrais independentes, β
k
são os parâmetros do modelo de regressão linear
múltiplo e ε
j
é o erro aleatório ou resíduo.
A seleção das variáveis espectrais seguiu a metodologia adotada por Fonseca
(2004), inclusive utilizando os mesmos pontos amostrais, dados de campo e dados
espectrais dos meses de novembro de 2002 e janeiro de 2003, correspondentes ao pleno
desenvolvimento vegetativo dos dosséis e assegurando a uniformidade da vegetação
quanto ao estádio fenológico e cobertura vegetal do solo. As variáveis espectrais usadas
foram: NDVI, SAVI (com as diferentes constantes L, representativas das densidades
dossel), ND (entre as bandas 4 e 5, 4 e 7, 5 e 3, 7 e 3), as variáveis da transformação
Tasseled Cap e as variáveis fração do modelo linear de mistura espectral. Foram
adicionados a esses dados espectrais os índices representativos da diferença e da razão
simples entre as bandas individuais 4 e 3, 4 e 5, 4 e 7. Esses índices foram sugeridos a
fim de verificar a eficiência dos mesmos em representar a contribuição espectral dos
diferentes solos adjacentes aos dosséis.
Buscando testar formas diferentes de agrupamentos entre as variáveis espectrais
usadas, os dados espectrais foram agrupados em três conjuntos: conjunto A (bandas
individuais + índices de vegetação + diferença normalizada entre bandas + diferença e
razão simples entre bandas), conjunto B (bandas individuais + variáveis fração +
diferença e razão simples entre bandas) e conjunto C (todas as variáveis espectrais).
Todos os dados espectrais, utilizados como variáveis independentes de entrada no
modelo de regressão linear múltiplo, e os dados de campo encontram-se no Anexo 10.
A equação de regressão foi ajustada através do método “Stepwise”, onde a cada
etapa uma variável do conjunto testado é adicionada à equação de estimativa da
disponibilidade de forragem (Equação 6.2).
D
^
F
j
= b
0
+ b
1
VE
1j
+ b
2
VE
2j
+ ... + b
k
VE
kj
(6.2)
Onde, D
^
F
j
é a estimativa da disponibilidade de forragem, j é o número de observações
(referentes aos pontos amostrais do trabalho de Fonseca (2004)), VE
k
são as variáveis
espectrais independentes e b
k
são os coeficientes do modelo de regressão linear
múltiplo.
85
As variáveis espectrais independentes são aderidas ao modelo buscando
encontrar a melhor solução do teste F, minimizando assim a variância total da
estimativa. Foi utilizado um nível de significância de 5% = 0,05) para as variáveis
que poderão integrar a equação definida.
6.2. Nova parametrização do submodelo espectral do modelo JONG
As variáveis espectrais usadas na estimativa da disponibilidade inicial de
forragem e selecionadas pelo modelo de regressão linear múltiplo entre as variáveis
originais testadas por Fonseca (2004) e os índices sugeridos, na tentativa de representar
a contribuição espectral dos diferentes substratos, são apresentadas na forma de
equações lineares para cada um dos conjuntos de dados espectrais testados. As equações
lineares, resultantes do modelo de regressão múltipla para os grupos de variáveis
testadas, juntamente com o valor do coeficiente de correlação linear múltiplo (R), são
apresentadas na Tabela 6.1.
Tabela 6.1 Equações para a estimativa da disponibilidade inicial de forragem, geradas
pelo método Stepwise, e o valor do coeficiente de correlação múltiplo (R).
Conjuntos Equação R
A DF
t0
= -5880,91 + 1518,19B5 - 3765,09B4/B3 + 12468,67B4/B7 +
181754,44ND47 – 145829ND53 + 239750,86ND73 –
226590,64SAVI0,25
0,71
B DF
t0
= 1842,77 + 6230,62.ND47 – 6912,94.SAVI0,25 0,50
C DF
t0
= - 1911,98 + 650,77.B4/B7 + 32,15.Solo 0,47
A Tabela 6.2 mostra as equações originais obtidas por Foneca (2004) para o
mesmo conjunto de dados espectrais, sem os índices sugeridos. O método utilizado no
modelo de regressão linear múltipla foi o mesmo Stepwise.
Tabela 6.2 Equações para a estimativa da disponibilidade inicial de forragem,
anteriormente geradas para o trabalho de Fonseca (2004).
Conjuntos Equação R
A DF
t0
= 1988,45 – 173,75.B7 + 191,56.B3 0,49
B DF
t0
= 8568,53 – 346,21.B7 – 75,85.Wetness 0,52
C DF
t0
= 1275,96 – 182,45.B7 + 29,96.Solo + 32,45.B4 0,55
86
Comparando as novas equações lineares múltiplas (Tabela 6.1) às equações
originais (Tabela 6.2), o que se observa é a inserção de novas variáveis espectrais
independentes, dentre elas as sugeridas para representar a variação no comportamento
espectral dos substratos. Cabe salientar, no entanto, que na Equação B da Tabela 6.1
nenhuma das variáveis originais encontradas por Fonseca (2004) permaneceu, além do
coeficiente de correlação linear múltiplo ter diminuído com a inclusão das novas
variáveis espectrais. Como o objetivo deste trabalho consiste em avaliar a inserção de
novos índices, que considerem a contribuição espectral dos solos, às equações originais
sem que as variáveis espectrais independentes sejam desconsideradas, a equação
resultante da análise de regressão múltipla definida pelo grupo B (Tabela 6.1) foi
descartada.
Com a inserção dos novos índices espectrais sugeridos ao modelo de regressão
linear múltiplo observa-se, na equação do grupo A (Tabela 6.1), um aumento
significativo no valor do coeficiente de correlação (R), de 0,49 para 0,71; ampliando as
características explicativas da equação com relação à disponibilidade inicial de
forragem. As variáveis espectrais anteriormente utilizadas mantiveram-se na equação,
relacionando-se com outras bandas sob a forma de índices. Embora o resultado tenha
melhorado, o grande número de variáveis independentes resultantes desta nova análise
de regressão dificulta uma interpretação mais detalhada da variabilidade da estimativa
de disponibilidade de biomassa com as mudanças nas características físicas dos dosséis.
Decidiu-se por testar a Equação A visto que a complexidade dessa equação pode refletir
a complexidade da interação da radiação eletromagnética (REM) com o sistema solo
planta.
Mesmo apresentando uma pequena redução no valor do coeficiente de
correlação múltiplo, optou-se por testar as estimativas de disponibilidade de forragem
feitas através da nova equação gerada com os dados espectrais do conjunto C (Tabela
6.1), que se manteve a variável espectral original (fração solo), além de inserir um
novo índice que relaciona e resume as bandas 4 e 7.
Verificou-se para as Equações A e C (Tabela 6.1) um baixo coeficiente de
correlação linear múltiplo (R) quando comparado com dados de trabalhos obtidos sobre
o mesmo tipo de formação vegetal para a estimativa de biomassa a partir de dados
radiométricos (Gamon et al., 1995; Paruelo et al., 1997; Paruelo et al., 2000). Ao
analisar o trabalho desses autores, observa-se que nenhum dos resultados foi obtido com
o delineamento experimental utilizado por Fonseca (2004), em que foram coletados
87
amostras em datas distintas objetivando estimar a disponibilidade vegetal no momento
da passagem do satélite e com uma maior heterogeneidade do ecossistema.
As equações A e C (Tabela 6.1) foram escolhidas para representar o submodelo
espectral na estimativa da disponibilidade inicial de forragem, sobre as unidades
amostrais utilizadas no trabalho de Fonseca (2004).
6.2.1 Avaliação das equações resultantes do processo de parametrização
A significância de cada um dos coeficientes calculados (b
k
), representantes dos
parâmetros populacionais (β
k
), foi avaliada, utilizando o teste t de Student, cujo objetivo
é verificar a validade da equação obtida a partir da hipótese nula (H
0
: β
1
= β
2
= β
k
= 0),
onde a aceitação dessa hipótese implica que pelo menos uma das variáveis inseridas não
apresenta relação com a variável dependente, tornando a análise de regressão obtida
inválida. A validade da contribuição das variáveis independentes foi verificada, testando
a hipótese H
0
com um nível de significância de 5%.
Mesmo as equações obtidas pelo método Stepwise sendo sempre válidas, pois
são resolvidas pelo método dos mínimos quadrados, visando à rejeição da hipótese nula
(H
0
: β
1
= β
2
= β
k
= 0), as variáveis independentes podem não apresentar validade (β = 0)
da sua contribuição para o cálculo do resultado final, apesar da equação gerada ser
válida (Souza, 1998). A Tabela 6.3 apresenta o teste t de Student, para verificar a
significância de cada um dos coeficientes angulares estimadores dos parâmetros do
modelo e, com isso, testar a validade da contribuição de cada uma das variáveis
independentes.
Tabela 6.3 Resultados do teste de significância para as variáveis independentes das
Equações A e C, com um nível mínimo de significância de 5%.
Hipótese testada Teste (Valor p) Resultado
H
0
: β
B4/B7
= 0 2,61 (0,0150) Rejeita H
0
H
0
: β
Solo
= 0 2,39 (0,0245) Rejeita H
0
H
0
: β
B5
= 0 2,56 (0,0185) Rejeita H
0
H
0
: β
B4/B3
= 0 -2,43 (0,0248) Rejeita H
0
H
0
: β
ND47
= 0 2,51 (0,0209) Rejeita H
0
H
0
: β
ND53
= 0 -2,38 (0,0274) Rejeita H
0
H
0
: β
ND73
= 0 2,58 (0,0178) Rejeita H
0
H
0
: β
SAVI0,25
= 0 -2,61 (0,0168) Rejeita H
0
88
Os parâmetros β das variáveis independentes das Equações A e C (Tabela 6.1)
apresentaram um nível de significância inferior aos 5% estipulados, mostrando a
existência de uma relação significativa dessas com a variável dependente, possibilitando
a estimativa da disponibilidade de forragem feitas através destas equações, que também
se mostraram válidas apresentando um valor p de 0,031 e 0,048, respectivamente,
inferiores ao nível de significância mínimo determinado (α = 5%).
As variáveis espectrais independentes selecionadas mostraram-se aptas a
explicar a disponibilidade de biomassa inicial para os diferentes níveis de cobertura dos
dosséis, onde a contribuição do comportamento espectral dos solos torna-se importante.
No caso da Equação C (Tabela 6.1), as variações da fração solo determinam o grau de
fechamento do dossel.
Para dosséis dominados pela fração vegetação, onde a participação do solo na
composição espectral dos pixels é reduzida, a relação entre a banda ETM+4 e as bandas
ETM+3, ETM+5 e ETM+7 expressam a condição inicial da vegetação com relação à
nutrição, sanidade e ao status hídrico. Na região do visível (banda ETM+3), os
pigmentos existentes nas folhas dominam a reflectância espectral, onde a energia
radiante interage com a estrutura foliar, sendo absorvida seletivamente pela clorofila e
convertida em calor e também convertida fotoquimicamente em energia estocada na
forma de componentes orgânicos através da fotossíntese (Ponzoni, 2001). A alta
reflectância dos dosséis, na região do espectro eletromagnético correspondente ao
infravermelho próximo, representada pela banda ETM+4, é resultado da interação da
energia incidente com a estrutura celular das folhas, quanto mais lacunosa a estrutura,
maior a reflectância. Na região do infravermelho médio (bandas ETM+5 e ETM+7), a
absorção devido ao conteúdo de água das folhas influencia muito na reflectância
espectral do dossel. De forma contrária, quando diminui o conteúdo de umidade das
folhas, aumenta a reflectância espectral nessa região (Jensen, 2000; Ponzoni, 2001).
Em dosséis de baixa densidade, em que a participação da fração solo é
significativa para a formação da reflectância espectral, as razões e as diferenças entre as
bandas selecionadas servem como um indicador da contribuição espectral dos solos nas
variações dos valores de reflectância da cobertura vegetal sobre os diferentes substratos,
especificamente as bandas ETM+5 e ETM+7 são fortemente afetadas pela variabilidade
espectral dos substratos. Em função do aumento de biomassa, Huete et al. (1985)
observaram, para a região do infravermelho próximo, um aumento da reflectância mais
89
evidente nos dosséis ocupados por solos escuros, do que para os mais claros, onde se
constatou uma diminuição da reflectância. Na região do visível, os autores constataram
que solos mais claros exercem maior influência na reflectância espectral do dossel com
a variação de biomassa.
Selecionadas as variáveis espectrais representativas das equações preditoras da
disponibilidade inicial de forragem, determinando com isso a nova parametrização da
componente espectral do modelo JONG, a qualidade dos submodelos espectrais
modificados foi avaliada através da geração do gráfico da disponibilidade de forragem
estimada pelas equações selecionadas no teste de análise de variância versus os valores
de disponibilidade observados em campo, sobre as unidades amostrais utilizadas por
Fonseca (2004).
Através das Figuras 6.1 e 6.2, tem-se uma avaliação da qualidade das relações
encontradas pelo todo de regressão linear múltipla, para as equações A e C
respectivamente (Tabela 6.1), onde se observa uma relação direta entre os valores de
disponibilidade de forragem medidos em campo e os estimados. Alguns baixos valores
de disponibilidade de forragem medidos em campo foram superestimados e alguns altos
valores foram subestimados.
Valores observados vs. Estimados
Variável dependente: Biomassa
300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300
Disponibilidade de Forragem observada (kg/ha)
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
Disponibilidade de forragem estimada (kg/ha)
Figura 6.1 – Valores observados da disponibilidade de forragem versus valores
estimados a partir da Equação A ajustada pelo método Stepwise.
R = 0,71
90
Valores observados vs. Estimados
Variável dependente: Biomasa
300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300
Disponibilidade de forragem observada (kg/ha)
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
Disponibilidade de forragem estimada (kg/ha)
Figura 6.2 – Valores observados de disponibilidade de forragem versus valores
estimados a partir da Equação C ajustada pelo método Stepwise.
A análise dos resíduos ou desvios de estimativa também se fez necessária, visto
que as variáveis independentes não apresentam distribuição normal em relação à média.
Segundo Souza (1998), a variância associada aos resíduos refere-se aos erros do
modelo. Sendo assim, o método “Stepwise” apresenta a melhor solução para a obtenção
da equação de regressão em que a soma de quadrado dos desvios da estimativa é
minimizada, conforme Equação 6.3.
28 28
Σe
j
= Σ(DF
j
- D
^
F
j
)
2
(6.3)
j=1 j=1
Onde, e
j
é o resíduo da estimativa j, DF
j
é a disponibilidade de forragem observada,
D
^
F
j
é a estimativa da disponibilidade de forragem e j refere-se aos 28 pontos amostrais
estimados.
Para testar a independência dos resíduos, pressuposta pelo modelo de regressão
linear múltiplo e com distribuição normal dos valores em torno da média (nula), foram
gerados e analisados os gráficos da distribuição dos resíduos com a disponibilidade de
forragem estimada e as variáveis independentes do modelo de regressão. Pela
R = 0,47
91
independência dos resíduos da estimativa da disponibilidade inicial de forragem, feita
através da Equação A (Figura 6.3) e da Equação C (Figura 6.4), observa-se que
nenhuma tendência de agrupamento é verificada entre os valores da nuvem de pontos
dos resíduos versus valores da disponibilidade de forragem estimada por ambas as
equações, indicando uma variância constante da estimativa.
Valores estimados vs. Resíduos
Variável dependente: biomassa
400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Disponibilidade de forragem estimada (kg/ha)
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
Resíduos (kg/ha)
Figura 6.3 – Distribuição de resíduos pela disponibilidade de forragem estimada pela
Equação A.
Valores estimados vs. Resíduos
Variável dependente: biomassa
400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Disponibilidade de forragem estimada (kg/ha)
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
Resíduos (kg/ha)
Figura 6.4 – Distribuição de resíduos pela disponibilidade de forragem estimada pela
Equação C.
92
Na análise dos gráficos de resíduos versus as variáveis espectrais independentes,
banda ETM+5 (Figura 6.5); razão entre a banda ETM+4 e as bandas ETM+3 (Figura
6.6) e ETM+7 (Figura 6.7); diferença normalizada entre as bandas ETM+ e ETM+7
(Figura 6.8), bandas ETM+5 e ETM+3 (Figura 6.9) e bandas ETM+7 e ETM+3 (Figura
6.10); índice SAVI (Figura 6.11) e fração solo (Figura 6.12), novamente verificou-se a
independência dos resíduos com relação às variáveis de entrada, mesmo observando um
dos extremos das distribuições pouco povoados, nenhuma tendência de agrupamento de
valores foi evidenciada nas nuvens de pontos.
Banda 5 vs. Resíduos
024 025 026 027 028 029 030 031 032 033
Banda 5
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
Resíduos (kg/ha)
Figura 6.5 – Distribuição de resíduos pela variável independente Banda ETM+5.
93
Razão B4/B3 vs. Resíduos
3 4 5 6 7 8 9 10 11
Razão B4/B3
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
Resíduos (kg/ha)
Figura 6.6 – Distribuição de resíduos pela variável independente Razão ETM+4/
ETM+3.
Índice B4/B7 vs. Resíduos
1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5
Razão B4/B7
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
Resíduos (kg/ha)
Figura 6.7 – Distribuição de resíduos pela variável independente Razão ETM+4/
ETM+7.
94
Diferença Normalizada entre B4 e B7 vs. Resíduos
0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65
Diferença Normalizada entre B4 e B7
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
Resíduos (kg/ha)
Figura 6.8 – Distribuição de resíduos pela variável independente ND entre ETM+4 e
ETM+7.
Diferença Normalizada entre B5 e BB3 vs. Resíduos
0,58 0,59 0,60 0,61 0,62 0,63 0,64 0,65 0,66 0,67 0,68 0,69 0,70
Diferença Normalizada entre B5 e B3
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
Resíduos (kg/ha)
Figura 6.9 – Distribuição de resíduos pela variável independente ND entre ETM+5 e
ETM+3.
95
Diferença Normalizada entre B7 e B3 vs. Resíduos
0,31
0,32
0,33 0,34 0,35 0,36 0,37 0,38 0,39 0,40 0,41 0,42 0,43
Diferença Normalizada entre B7 e B3
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
Resíduos (kg/ha)
Figura 6.10 – Distribuição de resíduos pela variável independente ND entre ETM+7 e
ETM+3.
Índice SAVI (L:0,25) vs. Resíduos
0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70
Índice SAVI (L:0,25)
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
Resíduos (kg/ha)
Figura 6.11 – Distribuição de resíduos pela variável independente Índice SAVI
(L:0,25).
96
Fração Solo vs. Resíduos
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Fração Solo
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
500
Resíduos (kg/ha)
Figura 6.12 – Distribuição de resíduos pela variável independente fração solo.
As variáveis espectrais selecionadas pelo modelo de regressão linear múltiplo,
que melhor expressaram as variações da disponibilidade de forragem e a contribuição
do comportamento espectral dos diferentes substratos adjacentes aos dosséis vegetais,
foram: a fração solo, resultante do modelo linear de mistura espectral; e os índices
determinados pela razão simples entre a banda ETM+4 e as bandas ETM+3 e ETM+7.
Esses resumem e relacionam as mesmas bandas espectrais anteriormente selecionadas
por Fonseca (2004). Além desses, também foram selecionadas a diferença normalizada,
entre as bandas sensíveis à variação do comportamento espectral dos solos, e o índice de
vegetação ajustado para minimizar as contribuições espectrais dos substratos (SAVI).
Essas variáveis independentes passaram a compor os novos submodelos espectrais.
6.3. Integração do submodelo espectral ao agrometeorológico
Definidas as novas equações representantes do submodelo espectral (Tabela
6.1), visando expressar as variações da disponibilidade inicial de forragem dos dosséis
em conjunto com a contribuição espectral dos diferentes substratos, essas foram
integradas à componente agrometeorológica, que apresenta as variáveis
agrometeorológicas determinantes no crescimento vegetativo, definidas por Fonseca
(2004), conforme a Equação 2.1. Os novos modelos agrometeorológico-espectrais
obtidos são:
97
Modelo JONG modificado A:
∆DF = ((-5880,91 + 1518.B5 – 3765,09.B4/B3 + 12468,67.B4/B7 + 181754,44.ND47
n
– 145829.ND53 + 239750,86.ND73 – 226590,64.SAVI0,25) + ε
CA
. ΣPAR).ETR/ETP
t=0
(6.4)
Modelo JONG modificado C:
n
∆DF = ((- 1911,98 + 650,77.B4/B7 + 32,15.Solo) + ε
CA
. ΣPAR) . ETR/ETP
t = 0
(6.5)
Os valores das variáveis agrometeorológicas utilizadas para o cálculo da
disponibilidade final de forragem acumulada num período de 16 dias, para os meses
estudados, encontram-se na Tabela 6.4.
Tabela 6.4 Variáveis agrometeorológicas usadas no cálculo na disponibilidade final
de Biomassa.
Meses ε
CA
(gMS.MJ
-1
) ETP
total
(mm) ETR
total
(mm) PAR
total
(MJ.m
-2
)
Novembro
0,38 82,6 82,6 112,01
Janeiro 0,50 135,0 86,9 179,63
A qualidade das estimativas de disponibilidade final de biomassa com a nova
parametrização do submodelo espectral, calculadas a partir dos modelos JONG
modificado A e C (Equações 6.4 e 6.5), foi avaliada através da comparação com os
valores de acúmulo de forragem determinados pelos modelos JONG A e B (Fonseca,
2004), obtidos através da integração das equações da Tabela 6.2 com as variáveis
agrometeorológicas (Tabela 6.4). As Figuras 6.13 e 6.14 apresentam as relações
encontradas entre o modelo JONG modificado A e os modelos JONG A e B,
respectivamente, enquanto que as comparações de estimativas entre o modelo JONG
modficado C e os modelos JONG A e B são apresentadas, respectivamente, nas Figuras
6.15 e 6.16.
98
Variável dependente: Biomassa final
900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450
Disponibilidade final de forragem obtida pelo Modelo JONG A (kg/ha)
900
950
1000
1050
1100
1150
1200
1250
1300
1350
1400
1450
Disponibilidade final de forragem obtida pelo Modelo JONG
modificado A (kg/ha)
Figura 6.13 – Comparação entre valores de disponibilidade final de forragem estimados
a partir do modelo JONG modificado A e modelo JONG A.
Variável dependente: Biomassa final
900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400
Disponibilidade final de forragem obtida pelo Modelo JONG B (kg/ha)
900
950
1000
1050
1100
1150
1200
1250
1300
1350
1400
Disponibilidade final de forragem obtida pelo Modelo JONG
modificado A (kg/ha)
Figura 6.14 – Comparação entre valores de disponibilidade final de forragem estimados
a partir do modelo JONG modificado A e modelo JONG B.
R = 0,75
R = 0,79
99
Variável dependente: Biomassa final
900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450
Disponibilidade final de forragem obtida pelo Modelo JONG A (kg/ha)
900
950
1000
1050
1100
1150
1200
1250
1300
1350
1400
1450
Disponibilidade final de forragem obtida pelo Modelo JONG
modificado C (kg/ha)
Figura 6.15 – Comparação entre valores de disponibilidade final de forragem estimados
a partir do modelo JONG modificado C e modelo JONG A.
Variável dependente: Biomassa final
900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400
Disponibilidade final de forragem obtida pelo Modelo JONG B (kg/ha)
900
950
1000
1050
1100
1150
1200
1250
1300
1350
1400
Disponibilidade final de forragem obtida pelo Modelo JONG
modificado C (kg/ha)
Figura 6.16 – Comparação entre valores de disponibilidade final de forragem estimados
a partir do modelo JONG modificado C e modelo JONG B.
R = 0,52
R = 0,80
100
Com a modificação dos modelos JONG obtida através da nova parametrização
dos submodelos espectrais, as novas Equações (6.4 e 6.5) apresentaram uma menor
gama de valores de disponibilidade final de forragem diretamente relacionados aos
estimados ateriormente pelos modelos JONG A e B.
Comparando os valores estimados pelo modelo modificado A com as
disponibilidades apresentadas pelos modelos JONG A (Figura 6.13) e B (Figura 6.14)
observa-se de maneira geral que os altos valores de disponibilidade final calculados
pelos modelos JONG foram subestimados, enquanto que os baixos valores foram
superestimados. Essa mesma tendência de subestimação dos altos valores de
disponibilidade e de comportamento inverso para os baixos valores também foi
evidenciada na comparação entre as estimativas produzidas pelo modelo modificado C e
pelos modelos JONG A (Figura 6.15), onde a tendência fica bem explícita, e JONG B
(Figura 6.16).
Uma melhor avaliação dos resultados de biomassa acumulada, estimados pelos
modelos JONG modificado, poderia ser realizada através da comparação com os valores
de disponibilidade final de forragem medidos em campo se esses dados tivessem sido
coletados. Tal coleta que não pôde ser realizada visto que a área não era exclusiva para
a pesquisa estava sendo utilizada sob o sistema de pastejo.
101
CAPÍTULO VII
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Com base nos resultados da espectroradiometria, é possível a caracterização dos
diferentes substratos do Bioma Pampa com a utilização dos parâmetros químicos e
mineralógicos dos solos amostrados, aliados aos fatores de reflectâncias bidirecionais.
Ao contrário do que ocorre em regiões tropicais, onde os processos de intemperismo
atuam de forma intensa, os solos analisados apresentaram grande contribuição dos
substratos litológicos locais, rochas sedimentares e ígneas ácidas, de comportamento
espectral semelhante exibindo alto albedo e feições de absorção bem marcantes em
1400, 1900 e 2200 nm, característico de materiais altamente reflectivos.
O método de remoção do espectro contínuo, aliado às análises de correlação
linear com os constituintes químicos dessas amostras, permiti explicar o surgimento das
bandas de absorção e o relacionamento com a concentração dos teores que as causam.
O tratamento por Componentes Principais mostra-se adequado na separação das
amostras com base nos espectros radiométricos, possibilitando a formação de grupos
por similaridade química. Esta relação de similaridade pode ser melhor explicada pelo
cálculo dos coeficientes de correlação entre as reflectâncias, os atributos químicos e os
escores (CP1 e CP2) resultantes da Análise de Componentes Principais.
O agrupamento das unidades amostrais nas imagens, baseado nas semelhanças
entre as proporções de solo e vegetação que compõem os pixels, apresenta-se como um
critério para a comparação das grandezas espectrais dessas unidades na intenção de
estudar a influência dos diferentes tipos de solos como componentes dessas variáveis
espectrais estudadas. O agrupamento permite que essa comparação seja realizada entre
unidades com quantidades semelhantes de vegetação e solo, evitando que diferenças
102
nessas quantidades venham a mascarar a resposta das variáveis espectrais atrapalhando
as comparações.
De maneira geral, as variáveis espectrais testadas no modelo JONG (Fonseca,
2004) mostram-se sensíveis às variações do comportamento espectral dos substratos.
Destacam-se os índices espectrais das diferenças normalizadas que apresentaram
resultados de maior valor para as unidades correspondentes às amostras de solo de
menor albedo.
Com a nova parametrização da componente espectral dos modelos JONG,
verifica-se uma maior sensibilidade desses em representar a variabilidade espacial da
disponibilidade de forragem, provocada tanto por deficiência nas condições de nutrição,
sanidade e status hídrico das plantas, quanto pelas variações do comportamento
espectral dos diferentes solos na contribuição dos valores de reflectância da cobertura
vegetal.
Os resultados alcançados reforçam a importância da utilização de uma base
radiométrica para conhecimento da variação espectral dos diferentes tipos de substratos,
avaliando as regiões do espectro mais sensíveis a essas manifestações, com vistas a
considerar a contribuição do comportamento espectral dos solos na componente
espectral dos modelos agrometeorológicos-espectrais, a fim de melhorar a acurácia dos
mesmos.
Sugere-se a aplicação do modelo JONG modificado em outras áreas, dentro do
mesmo Bioma Pampa, que contemplem substratos cujas diferenças de comportamento
espectral sejam mais significativas do que as verificadas entre as unidades amostrais
selecionadas por Fonseca (2004). Esta avaliação sugerida tem por finalidade confirmar a
acurácia do modelo em estimar valores de biomassa, considerando a contribuição
espectral dos diferentes solos adjacentes aos dosséis vegetais. Para tanto, recomenda-se
uma nova parametrização das variáveis espectrais selecionadas, feita a partir de um
outro conjunto de dados de disponibilidade de forragem observados em campo.
103
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114
ANEXO 1
Coordenadas dos pontos de amostragem
Obs: todas as coordenadas estão na projeção UTM, datum SAD 69 e fuso 22.
Amostras E N
1 217638,4545 6520880,0322
2 217215,4539 6512231,0326
3 190685,4205 6492063,9926
4 190536,4202 6493988,9951
5 194935,4266 6483826,9820
6 200196,4344 6471267,8657
7 200395,4346 6471661,9663
8 201283,4393 6519376,8979
9 240943,4853 6521353,0340
10 242858,4879 6519672,0319
11 251759,5006 6498376,0043
12 253140,5026 6495319,0003
13 285416,5446 6499310,0071
14 227217,4661 6542308,0610
15 231389,4713 6549526,0708
Descrição das classificações geológicas e dos solos
Unidades Geológicas:
Cobertura Sedimentar da Bacia do Paraná
Grupo Passo Dois:
Formação Estrada Nova - argilitos e siltitos cinza-escuros, maciços, com fratura
conchoidal e intercalações de lentes e concreções calcíferas, que gradam superiormente
para arenitos cinza-claros, muito finos, com lentes e camadas de calcários com oólitos e
estruturas cone-in-cone.
Formação Irati - folhelhos e siltitos cinza-escuros a pretos, laminação paralela, com
intercalações de folhelhos pirobetuminosos e de lentes e camadas de margas
dolomíticas, localmente com marcas onduladas, laminação cruzada, oólitos, brechas
intraformacionais e laminação algálica.
115
ANEXO 1 – Continuão...
Grupo Guatá:
Formação Rio Bonito - arenitos médios a grossos, cinza-claros, arcosianos, localmente
conglomeráticos, com acamadamento normal e estratos cruzados de médio a grande
porte, que gradam superiormente para arenitos finos com ocorrências subordinadas de
pelitos cinza-esverdeados, carbonosos; siltitos de cores cinza a preto, carbonosos, com
interlaminações de arenitos com wavy e linsen e de leitos e camadas de carvão. Arenitos
quartzosos, finos a médios, cinza-claros a esbranquiçados, silicificados, com gradação
normal e estratificação cruzada de médio a grande porte, sobrepostos ao pacote
carbonoso.
Coberturas Cenozóicas
Formação Santa Tecla - arenitos finos avermelhados, friáveis, com cimento
ferruginoso e arenitos esbranquiçados com cimento silicoso aos quais se associam
concreções silicosas mamelonares, formando um pacote homogêneo, sem estratificação
visível. Localmente, conglomerados róseos a esbraquiçados, com cimento silicoso ou
carbonático, matriz arenosa ou caulínica envolvendo grânulos e seixos arredondados de
granito e quartzo.
Domínio Ocidentral
Suíte Intrusiva Santo Afonso - monzogranitos isótropos, leucocráticos cinza,
granulação média a grossa, texturas eqüigranular a porfirítica, contendo freqüentes
xenólitos gnáissicos com até 1km de diâmetro.
Suíte Granítica Dom Feliciano
Domínio Oriental
(Cinturão Dom Feliciano):
Fácies sienogranito-stocks alongados NE-SW de sienogranitos róseo-avermelhados,
eqüigranulares médios a grossos, localmente porfiríticos, compostos dominantemente
por feldspato alcalino (ortoclásio e microclíneo micropertítico), quartzo, plagioclásio e
biotita subordinada.
116
ANEXO 1 – Continuão...
Classes dos solos:
Planossolo eutrófico (planossolos háplicos e planossolos hidromórficos):
PLe2 - planossolo eutrófico Ta A moderado textura arenosa/média e média/argilosa e
gleissolo moderado Ta A moderado textura média e argilosa relevo plano;
Brunizém vértico (chernossolos ebânicos):
BT7 brunizém vértico cálcico e não cálcico textura média/argilosa e argilosa e solos
litólicos eutróficos a moderado e chernozêmico textura média e argilosa substrato
folhelhos relevo ondulado e suave ondulado;
BT9 brunizém vértico e não vértico lcico e não cálcico textura argilosa e vertissolo
cálcico A chernozêmico textura argilosa e muito argilosa relevo suave ondulado;
Planossolo vértico (planossolos háplicos):
PLV2 planossolo vértico lcico e não cálcico A chernozêmico e moderado textura
média/argilosa e brunizém vértico cálcico e não cálcico textura média/argilosa relevo
suave ondulado;
Podzólico vermelho-amarelo distrófico (argissolos vermelho-amarelos):
PVd12 – podzólico vermelho-amarelo distrófico e eurófico Tb e Ta plíntico e não
plíntico A moderado textura média/argilosa e podzólico vermelho-escuro distrófico Tb
abrúptico não abrúptico a moderado textura média/argilosa relevo suave ondulado e
ondulado;
PVd13 podzólico vermelho-amarelo distrófico e eurófico Tb A proeminente e
moderado textura média cascalhenta/argilosa, podzólico bruno-acinzentado eutrófico e
distrófico Tb e Ta A moderado textura média/argilosa e brunizem avermelhado textura
média/argilosa e argilosa relevo suave ondulado e ondulado;
PVd14 podzólico vermelho-amarelo distrófico e eurófico Tb A proeminente e
moderado textura média cascalhenta/argilosa cascalhenta e média cascalhenta/argilosa,
podzólico bruno-acinzentado eutrófico e distrófico Tb A moderado textura média
cascalhenta/argilosa e solos litólicos distróficos e eutróficos A proeminente e moderado
textura média cascalhenta substrato mignatito relevo ondulado e forte ondulado;
117
ANEXO 1 – Continuão...
Vertissolo (vertissolo ebânico):
V2 vertissolo cálcico A chernozêmico textura argilosa e muito argilosa relevo
ondulado e suave ondulado;
Solos litólicos distróficos (neossolos litólicos):
Rd6 Associação complexa de solos litólicos distróficos A moderado textura média
cascalhenta substrato migmatito com cambissolo distrófico Tb A moderado textura
média cascalhenta e argilosa cascalhenta e podzólico vermelho-amarelo distrófico Tb
cascalhento A moderado textura média/argilosa relevo ondulado e suave ondulado;
Podzólico vermelho-escuro distrófico (argissolos vermelhos):
PEd4 podzólico vermelho-escuro distrófico e eutrófico Tb abrúptico A moderado
textura média/argilosa relevo suave ondulado;
118
ANEXO 2
Análises de correlação linear com significância de 5%
Valores de reflectância para o cálculo da ACP, das 15 amostras para as 15 bandas
escolhidas.
Bandas(λ)nm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
500 0,061 0,102 0,078 0,115 0,085 0,126 0,061 0,076 0,065 0,098 0,093 0,080 0,054 0,091 0,076
625 0,092 0,165 0,122 0,183 0,135 0,291 0,088 0,122 0,118 0,153 0,165 0,135 0,093 0,164 0,136
750 0,143 0,260 0,195 0,284 0,208 0,383 0,128 0,203 0,185 0,237 0,261 0,214 0,167 0,243 0,216
875 0,196 0,339 0,251 0,357 0,268 0,403 0,171 0,272 0,229 0,306 0,320 0,272 0,232 0,289 0,278
1000 0,243 0,397 0,288 0,403 0,312 0,439 0,221 0,323 0,260 0,358 0,355 0,315 0,286 0,319 0,329
1125 0,282 0,437 0,316 0,436 0,345 0,485 0,267 0,360 0,285 0,395 0,389 0,348 0,327 0,339 0,379
1250 0,307 0,463 0,336 0,461 0,367 0,514 0,306 0,387 0,299 0,420 0,409 0,372 0,356 0,351 0,426
1412 0,299 0,444 0,315 0,427 0,329 0,490 0,308 0,371 0,289 0,410 0,389 0,352 0,334 0,344 0,401
1625 0,339 0,493 0,356 0,481 0,379 0,534 0,369 0,413 0,314 0,452 0,424 0,392 0,382 0,366 0,466
1750 0,343 0,498 0,358 0,483 0,378 0,539 0,378 0,415 0,319 0,455 0,426 0,394 0,383 0,372 0,466
1910 0,257 0,402 0,263 0,357 0,250 0,481 0,265 0,322 0,273 0,382 0,359 0,311 0,294 0,336 0,341
2125 0,328 0,494 0,335 0,458 0,340 0,545 0,365 0,392 0,322 0,434 0,416 0,376 0,353 0,391 0,428
2205 0,290 0,448 0,298 0,404 0,295 0,474 0,325 0,358 0,284 0,380 0,364 0,335 0,297 0,364 0,360
2325 0,293 0,453 0,295 0,404 0,294 0,496 0,318 0,346 0,290 0,385 0,360 0,337 0,297 0,370 0,353
2400 0,271 0,440 0,276 0,379 0,249 0,488 0,283 0,327 0,276 0,388 0,362 0,318 0,283 0,372 0,335
Valores dos escores dos dois primeiros componentes principais.
amostras CP1 CP2
1 -1,19716 -0,2618
2 1,26437 -1,28811
3 -0,77609 0,95777
4 1,06513 0,37682
5 -0,57944 1,1931
6 2,29607 0,75888
7 -1,07649 -1,55009
8 -0,09348 -0,64887
9 -1,11154 1,14862
10 0,59181 -0,48551
11 0,40516 0,60216
12 -0,23645 0,27211
13 -0,76615 -0,86863
14 -0,03487 1,24254
15 0,24913 -1,44899
119
ANEXO 2 – Continuão...
Coeficientes de correlação linear entre os atributos químicos das amostras e os valores
de reflectância, para os diferentes comprimentos de onda.
λ (nm) SiO
2
Al
2
O3
3
TiO
2
Fe
2
O
3
MnO MgO CaO Na
2
O K
2
O P
2
O
5
P.F.
400
0,227 -0,262 0,004 -0,081 -0,218 -0,002 -0,145 -0,251 -0,391 -0,057 -0,191
500
0,280 -0,282 0,040 -0,005 -0,040 -0,105 -0,247 -0,226 -0,281 0,046 -0,357
600
0,276 -0,242 0,061 0,064 0,139 -0,175 -0,302 -0,189 -0,128 0,139 -0,438
700
0,319 -0,281 0,019 0,016 0,042 -0,238 -0,373 -0,221 -0,144 0,069 -0,491
800
0,339 -0,302 -0,020 -0,029 -0,067 -0,287 -0,424 -0,235 -0,153 -0,001 -0,518
900
0,335 -0,306 -0,052 -0,073 -0,182 -0,306 -0,442 -0,239 -0,170 -0,072 -0,500
1000
0,293 -0,268 -0,046 -0,060 -0,203 -0,294 -0,424 -0,208 -0,134 -0,078 -0,463
1050
0,261 -0,237 -0,028 -0,034 -0,188 -0,283 -0,408 -0,178 -0,101 -0,057 -0,441
1100
0,227 -0,204 -0,007 -0,004 -0,168 -0,270 -0,389 -0,146 -0,065 -0,035 -0,419
1200
0,158 -0,138 0,047 0,064 -0,116 -0,241 -0,349 -0,075 -0,001 0,019 -0,371
1300
0,098 -0,082 0,088 0,114 -0,086 -0,209 -0,306 -0,015 0,044 0,055 -0,320
1400
0,155 -0,145 0,046 0,069 -0,075 -0,249 -0,340 -0,074 -0,006 0,031 -0,350
1500
0,094 -0,086 0,092 0,126 -0,038 -0,208 -0,297 -0,025 0,037 0,071 -0,300
1600
0,048 -0,043 0,115 0,155 -0,030 -0,171 -0,254 0,024 0,071 0,090 -0,260
1700
0,042 -0,041 0,115 0,159 -0,019 -0,159 -0,239 0,028 0,070 0,094 -0,250
1800
0,073 -0,073 0,083 0,129 -0,018 -0,177 -0,252 -0,002 0,054 0,075 -0,269
1900
0,352 -0,331 -0,099 -0,071 -0,056 -0,430 -0,517 -0,286 -0,106 -0,058 -0,503
2000
0,286 -0,276 -0,048 -0,018 -0,031 -0,327 -0,417 -0,220 -0,105 -0,014 -0,433
2100
0,240 -0,235 -0,017 0,022 -0,007 -0,272 -0,357 -0,163 -0,077 0,018 -0,402
2200
0,346 -0,350 -0,112 -0,093 -0,036 -0,278 -0,363 -0,245 -0,191 -0,051 -0,457
2300
0,364 -0,358 -0,110 -0,083 -0,028 -0,312 -0,405 -0,273 -0,178 -0,051 -0,493
2400
0,461 -0,454 -0,182 -0,186 -0,062 -0,416 -0,499 -0,363 -0,251 -0,107 -0,557
2500
0,346 -0,354 0,013 -0,055 0,069 -0,287 -0,346 -0,147 -0,236 0,064 -0,474
Coeficientes de correlação linear entre os atributos químicos das amostras e os valores
das componentes principais.
Atributos
PC1 PC2
SiO
2
0,256 0,360
Al
2
O
3
-0,244 -0,337
TiO
2
0,001 -0,090
Fe
2
O
3
0,009 -0,219
MnO -0,059 -0,035
MgO -0,261 0,038
CaO -0,370 -0,074
Na
2
O -0,169 -0,350
K
2
O -0,109 -0,455
P
2
O
5
0,011 -0,054
P.F. -0,423 -0,237
120
ANEXO 2 – Continuão...
Coeficientes de correlação linear entre os atributos químicos.
Al
2
O
3
TiO
2
Fe
2
O
3
MnO MgO CaO Na
2
O K
2
O P
2
O
5
P.F. SiO
2
Al
2
O
3
1,000
TiO
2
0,758 1,000
Fe
2
O
3
0,828 0,925 1,000
MnO
0,408 0,674 0,691 1,000
MgO
0,686 0,593 0,648 0,431 1,000
CaO
0,675 0,548 0,623 0,444 0,961 1,000
Na
2
O
0,850 0,749 0,775 0,481 0,589 0,648 1,000
K
2
O
0,734 0,314 0,466 0,183 0,182 0,210 0,672 1,000
P
2
O
5
0,613 0,747 0,829 0,721 0,563 0,633 0,698 0,305 1,000
P.F.
0,773 0,654 0,644 0,367 0,794 0,791 0,530 0,233 0,481 1,000
SiO
2
-0,989 -0,779 -0,839 -0,426 -0,743 -0,743 -0,843 -0,654 -0,638 -0,842 1,000
Coeficientes de correlação linear entre o somatório dos teores de Fe
2
O
3
, CaO, MgO,
TiO
2
e MnO com SiO
2
.
Si Ti/Fe/Ca/Mg/Mn
Si 1,000
-0,881
Ti/Fe/Ca/Mg/Mn
-0,881
1,000
Coeficientes de correlação linear entre as frações vegetação e solo e os valores de
reflectância média de superfície.
Outubro Novembro Janeiro
Vegetação Solo Vegetação Solo Vegetação Solo
485 -0,298 0,490 -0,010 0,824 -0,681 0,904
570 0,209 0,122 0,294 0,684 -0,502 0,838
660 -0,431 0,527 -0,010 0,789 -0,750 0,888
840 0,908 -0,578 0,764 0,155 0,664 -0,182
1650 0,292 0,127 0,037 0,868 -0,208 0,691
2220 -0,409 0,684 -0,324 0,965 -0,713 0,944
Vegetação 1,000 -0,767 1,000 -0,426 1,000 -0,808
Solo -0,767 1,000 -0,426 1,000 -0,808 1,000
121
ANEXO 3
Parâmetros utilizados na determinação dos valores de reflectância de superfície
para as unidades amostrais
Características das imagens LANDSAT 7 (ETM+) utilizadas.
Características 2/10/2002 19/11/2002 6/1/2003
Latitude Norte -30,79889 -30,79504 -30,80256
Longitude Oeste -54,23 -54,24509 -54,42858
Latitude Sul -32,70093 -32,69701 -32,70605
Longitude Leste -52,45414 -52,47353 -52,42858
Tempo Central (GMT) 13:13:00 13:13:22 13:13:36
Orientação da imagem 189.618 189.669 189.661
Azimute solar 53,7427 73,0237 82,8238
Elevação solar 48,986 60,0925 57,5055
Parâmetros de calibração radiométrica
Valores máximos e mínimos de radiância (Wcm
-2
sr
-1
µm
-1
).
2/10/2002 19/112002 6/1/2003
Bandas Lmín Lmáx Lmín Lmáx Lmín Lmáx
1 -6,20 191,60 -6,20 191,60 -6,20 191,60
2 -6,40 196,50 -6,40 196,50 -6,40 196,50
3 -5,00 152,90 -5,00 152,90 -5,00 152,90
4 -5,10 241,10 -5,10 241,10 -5,10 241,10
5 -1,00 31,06 -1,00 31,06 -1,00 31,06
7 -0,35 10,80 -0,35 10,80 -0,35 10,80
Valores de irradiância solar no topo da atmosfera (exoatmosfera) em Wm
-2
µm
-1
.
Bandas ESUN
1 1969,00
2 1840,00
3 1551,00
4 1044,00
5 225,70
7 82,07
122
ANEXO 3 – Continuão...
Valores dos coeficientes utilizados na geração das imagens Tasseled Cap, para o sensor
LANDSAT/ETM+
Índices Banda 1 Banda 2 Banda 3 Banda 4 Banda 5 Banda 7
Brigthness 0,3561 0,3972 0,3904 0,6966 0,2286 0,1596
Greenness -0,3344 -0,3544 -0,4556 0,6966 -0,0242 -0,2630
Wetness 0,2626 0,2141 0,0926 0,0656 -0,7629 -0,5388
Quarta 0,0805 -0,0498 0,1950 -0,1327 0,5752 -0,7775
Quinta -0,7252 -0,0202 0,6683 0,0631 -0,1494 -0,0274
Sexta 0,4000 -0,8172 0,3832 0,0602 -0,1095 0,0985
Reflectância média das FPIs antes do procedimento de normalização, para as todas as
bandas no conjunto multitemporal de imagens estudadas.
Bandas Pontos Claros Pontos Escuros
ETM+ OUT NOV JAN OUT NOV JAN
B1 0,1565 0,2039 0,1376 0,1094 0,1133 0,0447
B2 0,1498 0,2231 0,1894 0,0898 0,0961 0,0690
B3 0,1725 0,2655 0,2412 0,0851 0,0902 0,0812
B4 0,2604 0,4008 0,4047 0,0522 0,0565 0,0467
B5 0,3125 0,4839 0,5329 0,0110 0,0204 0,0133
B7 0,2275 0,4031 0,4761 0,0059 0,0114 0,0075
Reflectância média das FPIs após o procedimento de normalização, para as todas as
bandas no conjunto multitemporal de imagens estudadas.
Bandas Pontos Claros Pontos Escuros
ETM+ OUT NOV JAN OUT NOV JAN
B1 0,1365 0,1365 0,1376 0,0427 0,0427 0,0447
B2 0,1863 0,1875 0,1894 0,0659 0,0678 0,0690
B3 0,2396 0,2392 0,2412 0,0792 0,0788 0,0812
B4 0,4024 0,4031 0,4047 0,0451 0,0447 0,0467
B5 0,5310 0,5302 0,5329 0,0122 0,0125 0,0133
B7 0,4741 0,4741 0,4765 0,0063 0,0063 0,0075
123
ANEXO 4
Reflectância média de superfície referente a cada unidade amostral
Outubro
Unidade amostral Banda 1 Banda 2 Banda 3 Banda 4 Banda 5 Banda 7
1 0,0310 0,0583 0,0475 0,2946 0,2248 0,1063
2 0,0263 0,0678 0,0434 0,4206 0,2088 0,0865
3 0,0507 0,0864 0,0823 0,3836 0,3025 0,1721
4 0,0466 0,0822 0,0742 0,3739 0,2840 0,1549
5 0,0548 0,0912 0,0981 0,3335 0,2669 0,1757
6 0,0475 0,0786 0,0904 0,2897 0,2356 0,1583
7 0,0393 0,0658 0,0643 0,2766 0,2041 0,1139
8 0,0409 0,0754 0,0701 0,3345 0,2680 0,1459
9 0,0383 0,0614 0,0671 0,1938 0,2091 0,1524
10 0,0434 0,0763 0,0861 0,3043 0,2630 0,1635
11 0,0377 0,0681 0,0643 0,3155 0,2373 0,1285
12 0,0418 0,0845 0,0706 0,4318 0,2859 0,1483
13 0,0320 0,0605 0,0625 0,2771 0,2080 0,1283
14 0,0462 0,0805 0,0757 0,3651 0,2707 0,1535
15 0,0383 0,0762 0,0658 0,3739 0,2481 0,1302
Novembro
Unidade amostral Banda 1 Banda 2 Banda 3 Banda 4 Banda 5 Banda 7
1 0,0396 0,0729 0,0669 0,3249 0,2792 0,1520
2 0,0304 0,0679 0,0537 0,3722 0,2311 0,1131
3 0,0478 0,0874 0,0816 0,3627 0,3217 0,1773
4 0,0458 0,0829 0,0744 0,3298 0,3066 0,1617
5 0,0385 0,0714 0,0647 0,3338 0,2484 0,1309
6 0,0335 0,0602 0,0585 0,2836 0,1939 0,1020
7 0,0278 0,0500 0,0453 0,2395 0,1887 0,1116
8 0,0446 0,0809 0,0742 0,3423 0,2928 0,1605
9 0,0348 0,0640 0,0676 0,2437 0,2316 0,1607
10 0,0361 0,0728 0,0666 0,3221 0,2458 0,1341
11 0,0325 0,0688 0,0623 0,3210 0,2315 0,1189
12 0,0423 0,0850 0,0763 0,3880 0,2914 0,1517
13 0,0314 0,0599 0,0513 0,3093 0,1832 0,0990
14 0,0361 0,0731 0,0708 0,3314 0,2435 0,1254
15 0,0376 0,0758 0,0673 0,3741 0,2444 0,1210
124
Anexo 4 – Continuação…
Janeiro
Unidade amostral Banda 1 Banda 2 Banda 3 Banda 4 Banda 5 Banda 7
1 0,0348 0,0652 0,0521 0,3232 0,2440 0,1208
2 0,0409 0,0773 0,0683 0,3754 0,2435 0,1170
3 0,0527 0,0942 0,0840 0,3929 0,3271 0,1751
4 0,0460 0,0852 0,0736 0,3861 0,3015 0,1599
5 0,0537 0,0924 0,0946 0,3555 0,2824 0,1708
6 0,0439 0,0758 0,0802 0,2956 0,2105 0,1257
7 0,0353 0,0641 0,0567 0,2829 0,2229 0,1320
8 0,0481 0,0841 0,0744 0,3716 0,2981 0,1566
9 0,0722 0,1085 0,1502 0,2723 0,3174 0,2693
10 0,0443 0,0773 0,0818 0,3097 0,2616 0,1555
11 0,0297 0,0643 0,0502 0,3270 0,2289 0,1083
12 0,0423 0,0782 0,0758 0,3657 0,2737 0,1391
13 0,0304 0,0578 0,0491 0,3062 0,1795 0,0908
14 0,0351 0,0742 0,0589 0,3916 0,2633 0,1348
15 0,0457 0,0818 0,0916 0,3003 0,2683 0,1651
125
ANEXO 5
Comportamento espectral das unidades amostrais para os períodos estudados
Unidade amostral 1
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
Unidade amostral 2
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflecncia
out
nov
jan
Unidade amostral 3
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
126
ANEXO 5 – Continuão...
Unidade amostral 5
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
Unidade amostral 6
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
Unidade amostral 7
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
127
ANEXO 5 – Continuão...
Unidade amostral 8
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
Unidade amostral 9
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
Unidade amostral 10
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflecncia
out
nov
jan
128
ANEXO 5 – Continuão...
Unidade amostral 11
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflecncia
out
nov
jan
Unidade amostral 12
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
Unidade amostral 13
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
129
ANEXO 5 – Continuão...
Unidade amostral 14
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
Unidade amostral 15
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
485 570 660 840 1650 2220
Bandas ETM+
Reflectância
out
nov
jan
130
ANEXO 6
Resultados do teste de Tukey para a comparação das reflectâncias médias das
amostras
Banda 2 (530 a 610nm)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
Amostras N 1 2 3 4 5 6 7
13 81
0,0748
7 81
0,0762
1 81
0,0777
9 81
0,0947
8 81
0,1003
3 81
0,1021
15 81
0,1101
12 81
0,1101
5 81
0,1124
10 81
0,1272
14 81
0,1303 0,1303
11 81
0,1342 0,1342
2 81
0,1370
4 81
0,1530
6 81
0,2260
Sig. 0,9943 0,0847 0,9996 0,1330 0,1864 1,0000 1,0000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 81,000.
Banda 3 (630 a 690nm)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
Amostras N 1 2 3 4 5 6 7 8
7 61 0,0979
1 61 0,1050
13 61 0,1114
9 61 0,1359
3 61 0,1411
8 61 0,1420
5 61 0,1533
12 61 0,1551
15 61 0,1564
10 61 0,1749
14 61 0,1851
2 61 0,1893
11 61 0,1906
4 61 0,2094
6 61 0,3156
Sig. 1,0000 0,0988
0,1551 0,9710
1,0000 0,2809
1,0000 1,0000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 61,000.
131
ANEXO 6 – Continuão...
Banda 4 (780 a 900nm)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
Amostras N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
7 121 0,1592
1 121 0,1817
13 121 0,2151
9 121 0,2188
3 121 0,2371
5 121 0,2530
8 121 0,2547
12 121 0,2579 0,2579
15 121 0,2629
14 121 0,2789
10 121 0,2884
11 121 0,3068
2 121 0,3190
4 121 0,3389
6 121 0,4016
Sig.
1,0000 1,0000 0,8161 1,0000 0,3821 0,3547 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 121,000.
Banda 5 (1550 a 1750nm)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
Amostras N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
9 201 0,315
1 201 0,339
3 201 0,356
14 201 0,367
7 201 0,370
5 201 0,378
13 201 0,382
12 201 0,392
8 201 0,412
11 201 0,424
10 201 0,452
15 201 0,465
4 201 0,481
2 201 0,493
6 201 0,534
Sig. 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 201,000.
132
ANEXO 6 – Continuão...
Banda 7 (2090 a 2350nm)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
Amostras N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
9 261 0,303
1 261 0,307 0,307
3 261 0,311 0,311
5 261 0,313
13 261 0,321
7 261 0,338
12 261 0,351
8 261 0,367
14 261 0,379
15 261 0,386
11 261 0,387
10 261 0,404
4 261 0,427
2 261 0,466
6 261 0,513
Sig. 0,176 0,133 0,996 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 261,000.
133
ANEXO 7
Resultados do teste de Tukey para a comparação das reflectâncias médias de
superfície das bandas individuais (LANDSAT 7-ETM+) e variáveis espectrais das
imagens dentro de cada agrupamento
Grupo 2
Banda 2
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
9 nov 9 0,0639
10 out 9 0,0763 0,0763
6 out 9 0,0785 0,0785
5 out 9 0,0912
Sig. 0,1805 0,0534
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
9 nov 9 0,0675
10 out 9 0,0861
6 out 9 0,0904
5 out 9 0,0980
Sig. 0,0650
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 4
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N
1 2
9 nov 9 0,2437
6 out 9 0,2897 0,2897
10 out 9 0,3043 0,3043
5 out 9 0,3335
Sig. 0,0964 0,3577
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
134
ANEXO 7 – Continuão...
Banda 5
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N 1
9 nov 9 0,2316
6 out 9 0,2356
10 out 9 0,2629
5 out 9 0,2668
Sig. 0,2862
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 7
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N 1
6 out 9 0,1583
9 nov 9 0,1607
10 out 9 0,1635
5 out 9 0,1756
Sig. 0,8321
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
NDVI
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
9 nov 9 0,5259
6 out 9 0,5354
5 out 9 0,5456
10 out 9 0,5593
Sig. 0,1217
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
135
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 2
SAVI (L – 0,25)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
9 nov 9 0,6572
6 out 9 0,6694
5 out 9 0,6820
10 out 9 0,6990
Sig. 0,1202
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 0,50)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
9 nov 9 0,7886
6 out 9 0,8030
5 out 9 0,8182
10 out 9 0,8388
Sig. 0,1209
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 0,75)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
9 nov 9 0,9200
6 out 9 0,9368
5 out 9 0,9543
10 out 9 0,9784
Sig. 0,1212
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
136
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 2
SAVI (L – 1)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
9 nov 9 1,0513
6 out 9 1,0707
5 out 9 1,0909
10 out 9 1,1181
Sig. 0,1212
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 4-5
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
9 nov 9 0,0218
10 out 9 0,0774
6 out 9 0,1069
5 out 9 0,1099
Sig. 0,1053
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 4-7
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
9 nov 9 0,2156
5 out 9 0,3094
10 out 9 0,3096
6 out 9 0,3097
Sig. 0,0770
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
1
37
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 2
ND 5-3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
6 out 9 0,4620
5 out 9 0,4686
10 out 9 0,5040 0,5040
9 nov 9 0,5180 0,5180
Sig. 0,7648 0,1675
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 7-3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
6 out 9 0,2771
5 out 9 0,2924
10 out 9 0,2991
9 nov 9 0,3596
Sig. 0,2158
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Brightness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N
1 2
9 nov 9 3125,5556
6 out 9 3644,0000 3644,0000
10 out 9 3775,8889 3775,8889
5 out 9 4154,2222
Sig. 0,1195 0,4044
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
138
ANEXO 7 – Continuação...
Grupo 2
Greenness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N
1 2
9 nov 9 608,4444
6 out 9 694,4444 694,4444
10 out 9 817,2222 817,2222
5 out 9 842,2222 842,2222
Sig. 0,5874 0,1002
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Wetness
Tukey HSD Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades unidade_mês
N 1
5 out 9 -2333,4444
10 out 9 -2330,6667
9 nov 9 -2182,2222
6 out 9 -2084,0000
Sig. 0,6926
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Grupo 3
Banda 1
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N
1 2
7 nov 9 0,0277
1 out 9 0,0310
13 out 9 0,0319 0,0319
6 nov 9 0,0335 0,0335
7 jan 9 0,0353 0,03531
11 out 9 0,0376 0,0376
7 out 9 0,0393 0,0393
6 jan 9 0,0438
Sig. 0,0674 0,0528
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
139
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 3
Banda 2
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
7 nov 9 0,0500
1 out 9 0,0583 0,0583
6 nov 9 0,0602 0,0602
13 out 9 0,0605 0,0605 0,0605
7 jan 9 0,0640 0,0640 0,0640
7 out 9 0,0658 0,0658
11 out 9 0,0681 0,0681
6 jan 9 0,0757
Sig. 0,1011 0,4921 0,0550
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N
1 2
7 nov 9 0,0452
1 out 9 0,0474
7 jan 9 0,0567 0,0567
6 nov 9 0,0584 0,0584
13 out 9 0,0625 0,0625
11 out 9 0,0642 0,0642
7 out 9 0,0642 0,0642
6 jan 9 0,0802
Sig. 0,2270 0,0612
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 4
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades unidade_mês
N
1 2
7 nov 9 0,2394
7 out 9 0,2765 0,2765
13 out 9 0,2770 0,2770
7 jan 9 0,2828
6 nov 9 0,2835
1 out 9 0,2945
6 jan 9 0,2956
11 out 9 0,3155
Sig. 0,0987 0,0769
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
140
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 3
Banda 5
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
7 nov 9 0,1887
6 nov 9 0,1938
7 out 9 0,2040 0,2040
13 out 9 0,2079 0,2079
6 jan 9 0,2104 0,2104 0,2104
7 jan 9 0,2229 0,2229
1 out 9 0,2247 0,2247
11 out 9 0,2372
Sig. 0,2542 0,3132 0,0757
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 7
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
6 nov 9 0,1019
1 out 9 0,1063
7 nov 9 0,1115
7 out 9 0,1139
6 jan 9 0,1257
13 out 9 0,1283
11 out 9 0,1285
7 jan 9 0,1320
Sig. 0,0864
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
NDVI
Tukey HSD Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
6 jan 9 0,5834
7 out 9 0,6239 0,6239
13 out 9 0,6312 0,6312
11 out 9 0,6616 0,6616
7 nov 9 0,6627 0,6627
7 jan 9 0,6649 0,6649
6 nov 9 0,6670 0,6670
1 out 9 0,7224
Sig. 0,3337 0,1539
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
141
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 3
SAVI (L – 0,25)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
6 jan 9 0,7293
7 out 9 0,7798 0,7798
13 out 9 0,7889 0,7889
11 out 9 0,8269 0,8269
7 nov 9 0,8281 0,8281
7 jan 9 0,8310 0,8310
6 nov 9 0,8339 0,8339
1 out 9 0,9031
Sig. 0,3303 0,1515
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 0,5)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
6 jan 9 0,8751
7 out 9 0,9357 0,9357
13 out 9 0,9464 0,9464
11 out 9 0,9923 0,9923
7 nov 9 0,9937 0,9937
7 jan 9 0,9973 0,9973
6 nov 9 1,0006 1,0006
1 out 9 1,0836
Sig. 0,3303 0,1520
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 0,75)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
6 jan 9 1,0209
7 out 9 1,0913 1,0913
13 out 9 1,1043 1,1043
11 out 9 1,1574 1,1574
7 nov 9 1,1591 1,1591
7 jan 9 1,1632 1,1632
6 nov 9 1,1671 1,1671
1 out 9 1,2639
Sig. 0,3316 0,1521
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
142
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 3
SAVI (L – 1)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
6 jan 9 1,1667
7 out 9 1,2474 1,2474
13 out 9 1,2621 1,2621
11 out 9 1,3227 1,3227
7 nov 9 1,3247 1,3247
7 jan 9 1,3294 1,3294
6 nov 9 1,3339 1,3339
1 out 9 1,4446
Sig. 0,3316 0,1530
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 4-5
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
7 nov 9 0,0996
7 jan 9 0,1187
1 out 9 0,1354
11 out 9 0,1419
13 out 9 0,1419
7 out 9 0,1513
6 jan 9 0,1727
6 nov 9 0,1890
Sig. 0,1411
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 4-7
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
7 nov 9 0,3410
7 jan 9 0,3643
13 out 9 0,3698
6 jan 9 0,4133
7 out 9 0,4177
11 out 9 0,4228
1 out 9 0,4700
6 nov 9 0,4738
Sig. 0,1196
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
143
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 3
ND 5-3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
6 jan 9 0,4612
7 out 9 0,5239 0,5239
13 out 9 0,5392 0,5392
6 nov 9 0,5513 0,5513 0,5513
11 out 9 0,5733 0,5733
7 jan 9 0,5966 0,5966
7 nov 9 0,6141 0,6141
1 out 9 0,6506
Sig. 0,1390 0,1380 0,0734
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 7-3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
6 jan 9 0,2264
7 out 9 0,2818 0,2818
6 nov 9 0,2919 0,2919 0,2919
11 out 9 0,3303 0,3303 0,3303 0,3303
13 out 9 0,3423 0,3423 0,3423 0,3423
1 out 9 0,3822 0,3822 0,3822
7 jan 9 0,3991 0,3991
7 nov 9 0,4188
Sig. 0,0550 0,1466 0,0974 0,2772
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Brightness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
7 nov 9 2752,1111
6 nov 9 3167,8889
7 out 9 3227,5556 3227,5556
13 out 9 3239,5556 3239,5556
1 out 9 3256,2222 3256,2222
7 jan 9 3292,4444 3292,4444
6 jan 9 3511,7778 3511,7778
11 out 9 3601,3333
Sig. 1,0000 0,1557 0,0924
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
144
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 3
Greenness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
7 nov 9 852,0000
6 jan 9 896,1111
7 out 9 919,1111
7 jan 9 965,3333
6 nov 9 1067,8889
13 out 9 1130,0000
11 out 9 1141,4444
1 out 9 1191,0000
Sig. 0,1835
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Wetness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2
11 out 9 -1991,1111
7 jan 9 -1943,5556
1 out 9 -1821,3333 -1821,3333
13 out 9 -1783,1111 -1783,1111
6 jan 9 -1737,5556 -1737,5556
7 out 9 -1686,0000 -1686,0000
7 nov 9 -1661,8889 -1661,8889
6 nov 9 -1571,5556
Sig. 0,0597 0,2965
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
145
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 4
Banda 1
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N
1 2
1 nov 9 0,0395
8 out 9 0,0408
10 jan 9 0,0443 0,0443
8 nov 9 0,0446 0,0446
4 nov 9 0,0458 0,0458
4 out 9 0,0465 0,0465
3 nov 9 0,0477 0,0477
8 jan 9 0,0480 0,0480
3 out 9 0,0507 0,0507
3 jan 9 0,0527
5 jan 9 0,0536
Sig. 0,0785 0,2521
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 2
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
1 nov 9 0,0729
8 out 9 0,0754 0,0754
10 jan 9 0,0773 0,0773
8 nov 9 0,0809 0,0809 0,0809
4 out 9 0,0822 0,0822 0,0822 0,0822
4 nov 9 0,0828 0,0828 0,0828 0,0828
8 jan 9 0,0840 0,0840 0,0840 0,0840
3 out 9 0,0864 0,0864 0,0864
3 nov 9 0,0874 0,0874 0,0874
5 jan 9 0,0923 0,0923
3 jan 9 0,0941
Sig. 0,1312 0,0770 0,1094 0,0776
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
146
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 4
Banda 3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2
1 nov 9 0,0669
8 out 9 0,0701
4 out 9 0,0742 0,0742
8 nov 9 0,0742 0,0742
8 jan 9 0,0744 0,0744
4 nov 9 0,0744 0,0744
3 nov 9 0,0815 0,0815
10 jan 9 0,0818 0,0818
3 out 9 0,0823 0,0823
3 jan 9 0,0840 0,0840
5 jan 9 0,0945
Sig. 0,2999 0,1053
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 4
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4 5
10 jan 9 0,3096
1 nov 9 0,3249 0,3249
4 nov 9 0,3298 0,3298 0,3298
8 out 9 0,3344 0,3344 0,3344
8 nov 9 0,3423 0,3423 0,3423 0,3423
5 jan 9 0,3554 0,3554 0,3554 0,3554 0,3554
3 nov 9 0,3626 0,3626 0,3626 0,3626
8 jan 9 0,3716 0,3716 0,3716 0,3716
4 out 9 0,3739 0,3739 0,3739
3 out 9 0,3836 0,3836
3 jan 9 0,3928
Sig. 0,0837 0,0717 0,1122 0,1741 0,2981
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
147
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 4
Banda 5
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4 5 6
10 jan 9 0,2616
8 out 9 0,2679 0,2679
1 nov 9 0,2791 0,2791 0,2791
5 jan 9 0,2824 0,2824 0,2824 0,2824
4 out 9 0,2840 0,2840 0,2840 0,2840
8 nov 9 0,2927 0,2927 0,2927
8 jan 9 0,2980 0,2980 0,2980
3 out 9 0,3025 0,3025 0,3025 0,3025
4 nov 9 0,3065 0,3065 0,3065
3 nov 9 0,3216 0,3216
3 jan 9 0,3271
Sig. 0,1678 0,0813 0,1266 0,1009 0,1184 0,0871
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 7
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N 1
8 out 9 0,1458
1 nov 9 0,1519
4 out 9 01548
10 jan 9 0,1554
8 jan 9 0,1565
8 nov 9 0,1605
4 nov 9 0,1617
5 jan 9 0,1707
3 out 9 0,1720
3 jan 9 0,1751
3 nov 9 0,1772
Sig. 0,0544
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
148
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 4
NDVI
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
4 nov 9 0,5791
10 jan 9 0,5851
5 jan 9 0,5890
3 nov 9 0,6327
8 nov 9 0,6436
3 out 9 0,6470
3 jan 9 0,6477
8 out 9 0,6536
1 nov 9 0,6584
8 jan 9 0,6663
4 out 9 0,6687
Sig. 0,5696
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 0,25)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
4 nov 9 0,7239
10 jan 9 0,7312
5 jan 9 0,7362
3 nov 9 0,7907
8 nov 9 0,8043
3 out 9 0,8087
3 jan 9 0,8096
8 out 9 0,8169
1 nov 9 0,8232
8 jan 9 0,8328
4 out 9 0,8360
Sig. 0,5674
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
149
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 4
SAVI (L – 0,5)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
4 nov 9 0,8687
10 jan 9 0,8773
5 jan 9 0,8836
3 nov 9 0,9489
8 nov 9 0,9652
3 out 9 0,9699
3 jan 9 0,9714
8 out 9 0,9800
1 nov 9 0,9876
8 jan 9 0,9994
4 out 9 1,0030
Sig. 0,5694
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 0,75)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
4 nov 9 1,0132
10 jan 9 1,0234
5 jan 9 1,0308
3 nov 9 1,1070
8 nov 9 1,1261
3 out 9 1,1316
3 jan 9 1,1334
8 out 9 1,1433
1 nov 9 1,1521
8 jan 9 1,1658
4 out 9 1,1700
Sig. 0,5688
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
150
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 4
SAVI (L – 1)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
4 nov 9 1,1580
10 jan 9 1,1699
5 jan 9 1,1778
3 nov 9 1,2650
8 nov 9 1,2868
3 out 9 1,2932
3 jan 9 1,2951
8 out 9 1,3067
1 nov 9 1,3166
8 jan 9 1,3323
4 out 9 1,3372
Sig. 0,5680
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 4-5
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
4 nov 9 0,0033
3 nov 9 0,0600 0,0600
1 nov 9 0,0761 0,0761
8 nov 9 0,0781 0,0781
10 jan 9 0,0854 0,0854
3 jan 9 0,0916 0,0916
8 jan 9 0,1098 0,1098
8 out 9 0,1108 0,1108
5 jan 9 0,1173 0,1173
3 out 9 0,1184 0,1184
4 out 9 0,1366
Sig. 0,1017 0,6374
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
151
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 4
ND 4-7
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
4 nov 9 0,2944
10 jan 9 0,3358
3 nov 9 0,3433
5 jan 9 0,3613
8 nov 9 0,3616
1 nov 9 0,3632
3 out 9 0,3816
3 jan 9 0,3839
8 out 9 0,3930
8 jan 9 0,4070
4 out 9 0,4142
Sig. 0,2718
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 5-3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
5 jan 9 0,5172
10 jan 9 0,5273 0,5273
8 out 9 0,5850 0,5850
3 out 9 0,5913
3 jan 9 0,5913
3 nov 9 0,5954
8 nov 9 0,5954
8 jan 9 0,6004
4 out 9 0,6076
4 nov 9 0,6091
1 nov 9 0,6133
Sig. 1,0000 0,1020 0,9193
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
152
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 4
ND 7-3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
5 jan 9 0,3029
10 jan 9 0,3118 0,3118
8 out 9 0,3504 0,3504 0,3504
3 jan 9 0,3510 0,3510 0,3510
4 out 9 0,3517 0,3517 0,3517
3 out 9 0,3520 0,3520 0,3520
8 jan 9 0,3559 0,3559 0,3559
8 nov 9 0,3674 0,3674
4 nov 9 0,3696
3 nov 9 0,3697
1 nov 9 0,3878
Sig. 0,0919 0,0615 0,5349
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Brightness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades
mês N
1 2 3 4 5
10 jan 9 3747,5556
1 nov 9 3835,6667
3835,6667
8 out 9 3895,5556
3895,5556
8 nov 9 4080,5556
4080,5556
4 nov 9 4271,4444
4271,4444
4 out 9 4283,0000
4283,0000
8 jan 9 4315,6667
4315,6667
5 jan 9 4321,6667
4321,6667
3 nov 9 4380,2222
3 out 9 4483,5556
4483,5556
3 jan 9 4653,5556
Sig. 0,7073194
0,0728317
0,0826458
0,1990023
0,5130432
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
153
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 4
Greenness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
10 jan 9 895,778
5 jan 9 1020,222 1020,222
1 nov 9 1099,667 1099,667 1099,667
8 nov 9 1116,556 1116,556 1116,556
3 nov 9 1140,000 1140,000 1140,000
8 out 9 1155,333 1155,333 1155,333
4 nov 9 1243,222 1243,222
3 out 9 1295,556 1295,556
3 jan 9 1303,000 1303,000
8 jan 9 1306,111 1306,111
4 out 9 1342,778
Sig. 0,163 0,082 0,238
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Wetness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades
mês N
1 2 3 4
3 nov 9 -2783,1111
3 jan 9 -2763,5556
4 nov 9 -2605,0000
-2605,0000
3 out 9 -2587,7778
-2587,7778
-2587,7778
8 nov 9 -2514,4444
-2514,4444
-2514,4444
-2514,4444
8 jan 9 -2498,7778
-2498,7778
-2498,7778
-2498,7778
1 nov 9 -2423,5556
-2423,5556
-2423,5556
5 jan 9 -2415,4444
-2415,4444
-2415,4444
4 out 9 -2388,6667
-2388,6667
-2388,6667
8 out 9 -2280,5556
-2280,5556
10 jan 9 -2218,8889
Sig. 0,1219319 0,4759206 0,0669159 0,0915798
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
154
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 5
Banda 1
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
11 jan 9 0,0297
11 nov 9 0,0325 0,0325
1 jan 9 0,0348 0,0348 0,0348
10 nov 9 0,0360 0,0360 0,0360
14 nov 9 0,0361 0,0361 0,0361
15 out 9 0,0383 0,0383 0,0383
5 nov 9 0,0385 0,0385 0,0385
2 jan 9 0,0408 0,0408
15 jan 9 0,0457
Sig. 0,1530 0,2272 0,2087 0,0524
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 2
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
11 jan 9 0,0643
1 jan 9 0,0652
11 nov 9 0,0687 0,0687
5 nov 9 0,0714 0,0714
10 nov 9 0,0728 0,0728
14 nov 9 0,0730 0,0730 0,0730
15 out 9 0,0761 0,0761
2 jan 9 0,0773 0,0773
15 jan 9 0,0818
Sig. 0,0585 0,0675 0,0597
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
155
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 5
Banda 3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
11 jan 9 0,0501
1 jan 9 0,0521 0,0521
11 nov 9 0,0623 0,0623 0,0623
5 nov 9 0,0647 0,0647
15 out 9 0,0658 0,0658
10 nov 9 0,0665
2 jan 9 0,0682
14 nov 9 0,0708
15 jan 9 0,0916
Sig. 0,1446 0,0630 0,5962 1,0000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 4
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
15 jan 9 0,3003
11 nov 9 0,3210 0,3210
10 nov 9 0,3220 0,3220
1 jan 9 0,3232 0,3232
11 jan 9 0,3270 0,3270
14 nov 9 0,3314 0,3314
5 nov 9 0,3338
15 out 9 0,3738
2 jan 9 0,3754
Sig. 0,0563 0,9299 1,0000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
156
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 5
Banda 5
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2
11 jan 9 0,2289
11 nov 9 0,2314
2 jan 9 0,2434 0,2434
14 nov 9 0,2435 0,2435
1 jan 9 0,2439 0,2439
10 nov 9 0,2457 0,2457
15 out 9 0,2480 0,2480
5 nov 9 0,2483 0,2483
15 jan 9 0,2683
Sig. 0,6056 0,2779
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 7
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
11 jan 9 0,1082
2 jan 9 0,1170 0,1170
11 nov 9 0,1188 0,1188
1 jan 9 0,1207 0,1207
14 nov 9 0,1253 0,1253
15 out 9 0,1302 0,1302
5 nov 9 0,1309 0,1309
10 nov 9 0,1340
15 jan 9 0,1650
Sig. 0,0798 0,3729 1,0000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
157
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 5
NDVI
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
15 jan 9 0,5312
14 nov 9 0,6459
10 nov 9 0,6564 0,6564
5 nov 9 0,6738 0,6738 0,6738
11 nov 9 0,6754 0,6754 0,6754
2 jan 9 0,6933 0,6933 0,6933
15 out 9 0,7013 0,7013 0,7013
1 jan 9 0,7227 0,7227
11 jan 9 0,7340
Sig. 1,0000 0,2157 0,0689 0,1346
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 0,25)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
15 jan 9 0,6639
14 nov 9 0,8076
10 nov 9 0,8206 0,8206
5 nov 9 0,8423 0,8423 0,8423
11 nov 9 0,8443 0,8443 0,8443
2 jan 9 0,8668 0,8668 0,8668
15 out 9 0,8766 0,8766 0,8766
1 jan 9 0,9033 0,9033
11 jan 9 0,9177
Sig. 1,0000 0,2216 0,0693 0,1346
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
158
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 5
SAVI (L – 0,5)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
15 jan 9 0,7966
14 nov 9 0,9687
10 nov 9 0,9847 0,9847
5 nov 9 1,0106 1,0106 1,0106
11 nov 9 1,0132 1,0132 1,0132
2 jan 9 1,0401 1,0401 1,0401
15 out 9 1,0520 1,0520 1,0520
1 jan 9 1,0840 1,0840
11 jan 9 1,1012
Sig. 1,0000 0,2135 0,0689 0,1314
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 0,75)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
15 jan 9 0,9294
14 nov 9 1,1301
10 nov 9 1,1486 1,1486
5 nov 9 1,1788 1,1788 1,1788
11 nov 9 1,1822 1,1822 1,1822
2 jan 9 1,2131 1,2131 1,2131
15 out 9 1,2268 1,2268 1,2268
1 jan 9 1,2644 1,2644
11 jan 9 1,2844
Sig. 1,0000 0,2192 0,0686 0,1318
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
159
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 5
SAVI (L – 1)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
15 jan 9 1,0618
14 nov 9 1,2917
10 nov 9 1,3127 1,3127
5 nov 9 1,3473 1,3473 1,3473
11 nov 9 1,3509 1,3509 1,3509
2 jan 9 1,3864 1,3864 1,3864
15 out 9 1,4020 1,4020 1,4020
1 jan 9 1,4451 1,4451
11 jan 9 1,4680
Sig. 1,0000
0,2212
0,0688
0,1329
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 4-5
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
15 jan 9 0,0587
10 nov 9 0,1348
1 jan 9 0,1400
5 nov 9 0,1481 0,1481
14 nov 9 0,1510 0,1510
11 nov 9 0,1623 0,1623 0,1623
11 jan 9 0,1791 0,1791 0,1791
15 out 9 0,2022 0,2022
2 jan 9 0,2133
Sig. 1,0000 0,3428 0,1232 0,1766
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
160
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 5
ND 4-7
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
15 jan 9 0,2917
10 nov 9 0,4132
5 nov 9 0,4374 0,4374
14 nov 9 0,4493 0,4493 0,4493
1 jan 9 0,4562 0,4562 0,4562
11 nov 9 0,4607 0,4607 0,4607
15 out 9 0,4836 0,4836 0,4836
11 jan 9 0,5042 0,5042
2 jan 9 0,5253
Sig. 1,0000 0,1633 0,2170 0,0994
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 5-3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
15 jan 9 0,4879
14 nov 9 0,5531 0,5531
2 jan 9 0,5639
10 nov 9 0,5737 0,5737
11 nov 9 0,5772 0,5772
15 out 9 0,5813 0,5813 0,5813
5 nov 9 0,5844 0,5844 0,5844
11 jan 9 0,6372 0,6372
1 jan 9 0,6483
Sig. 0,0861 0,8806 0,1035 0,0702
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
161
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 5
ND 7-3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
2 jan 9 0,2656
15 jan 9 0,2827 0,2827
14 nov 9 0,2840 0,2840
11 nov 9 0,3132 0,3132 0,3132
15 out 9 0,3289 0,3289 0,3289
10 nov 9 0,3348 0,3348 0,3348
5 nov 9 0,3354 0,3354 0,3354
11 jan 9 0,3614 0,3614
1 jan 9 0,3976
Sig. 0,2233 0,1104 0,0671
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Brightness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
11 jan 9 3521,3333
11 nov 9 3587,4444
1 jan 9 3608,7778
10 nov 9 3760,6667 3760,6667
14 nov 9 3761,5556 3761,5556
5 nov 9 3775,6667 3775,6667
15 jan 9 3970,8889 3970,8889
15 out 9 4075,3333
2 jan 9 4077,7778
Sig. 0,0934 0,2788 0,9444
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
162
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 5
Greenness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2
14 nov 9 1217,5556
11 nov 9 1230,5556
5 nov 9 1243,3333
1 jan 9 1289,0000 1289,0000
10 nov 9 1349,3333 1349,3333
11 jan 9 1368,7778 1368,7778
15 jan 9 1467,4444 1467,4444
15 out 9 1504,5556
2 jan 9 1526,3333
Sig. 0,0634 0,0936
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Wetness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
5 nov 9 -2067,4444
1 jan 9 -2021,0000
15 out 9 -2017,6667
10 nov 9 -2011,4444
14 nov 9 -1998,8889
15 jan 9 -1989,2222
11 nov 9 -1905,2222
2 jan 9 -1481,5556
11 jan 9 -1331,5556
Sig. 0,2309
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
163
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 6
Banda 1
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N
1 2
14 jan 9 0,0350
12 out 9 0,0418
12 jan 9 0,0422
12 nov 9 0,0423
4 jan 9 0,0459
14 out 9 0,0462
Sig. 1,0000 0,1212
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 2
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
14 jan 9 0,0742
12 jan 9 0,0782 0,0782
14 out 9 0,0805 0,0805
12 out 9 0,0844 0,0844
12 nov 9 0,0850
4 jan 9 0,0852
Sig. 0,1058 0,6669 0,1164 0,9966
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N
1 2
14 jan 9 0,0589
12 out 9 0,0706
4 jan 9 0,0736
14 out 9 0,0757
12 jan 9 0,0758
12 nov 9 0,0763
Sig. 1,0000 0,5145
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
164
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 6
Banda 4
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
14 out 9 0,3651
12 jan 9 0,3656
4 jan 9 0,3860 0,3860
12 nov 9 0,3879 0,3879
14 jan 9 0,3915
12 out 9 0,4318
Sig. 0,0552 0,9798 1,0000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 5
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
14 jan 9 0,2633
14 out 9 0,2707
12 jan 9 0,2737 0,2737
12 out 9 0,2859 0,2859
12 nov 9 0,2914 0,2914
4 jan 9 0,3015
Sig. 0,1738 0,0714 0,7997 0,1979
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Banda 7
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3 4
14 jan 9 0,1347
12 jan 9 0,1391 0,1391
12 out 9 0,1482 0,1482
12 nov 9 0,1516 0,1516
14 out 9 0,1534 0,1534
4 jan 9 0,1598
Sig. 0,8456 0,1526 0,7257 0,2526
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
165
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 6
NDVI
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1
4 jan 9 0,5791
14 jan 9 0,6459
14 out 9 0,6559
12 nov 9 0,6713
12 jan 9 0,6713
12 out 9 0,7186
Sig. 0,0888
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 0,25)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
14 out 9 0,8197
12 jan 9 0,8210
12 nov 9 0,8390
14 jan 9 0,8496 0,8496
12 out 9 0,8982 0,8982
14 jan 9 0,9217
Sig. 0,6019 0,1153 0,8069
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 0,5)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
14 out 9 0,9836
12 jan 9 0,9852
12 nov 9 1,0067
4 jan 9 1,0193 1,0193
12 out 9 1,0776 1,0776
14 jan 9 1,1060
Sig. 0,6046 0,1174 0,7998
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
166
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 6
SAVI (L – 0,75)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
14 out 9 1,1473
12 jan 9 1,1493
12 nov 9 1,1743
4 jan 9 1,1893 1,1893
12 out 9 1,2572 1,2572
14 jan 9 1,2900
Sig. 0,5972 0,1171 0,8073
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
SAVI (L – 1)
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
14 out 9 1,3111
12 jan 9 1,3133
12 nov 9 1,3422
4 jan 9 1,3590 1,3590
12 out 9 1,4369 1,4369
14 jan 9 1,4744
Sig. 0,5986 0,1139 0,8050
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 4-5
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
4 jan 9 0,1230
12 nov 9 0,1421
12 jan 9 0,1438
14 out 9 0,1474
14 jan 9 0,1952
12 out 9 0,2030
Sig. 0,3529 0,9874
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
167
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 6
ND 4-7
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
14 out 9 0,4071
4 jan 9 0,4147
12 nov 9 0,4379
12 jan 9 0,4493 0,4493
14 jan 9 0,4871
12 out 9 0,4884
Sig. 0,0565 0,0933
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 5-3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N 1 2
12 jan 9 0,5672
14 out 9 0,5757
12 nov 9 0,5850
12 out 9 0,6052 0,6052
4 jan 9 0,6076 0,6076
14 jan 9 0,6343
Sig. 0,0785 0,3545
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
ND 7-3
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
12 jan 9 0,2958
12 nov 9 0,3304 0,3304
14 out 9 0,3406 0,3406
12 out 9 0,3568 0,3568
4 jan 9 0,3694 0,3694
14 jan 9 0,3916
Sig. 0,0928 0,1925 0,3041
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
168
ANEXO 7 – Continuão...
Grupo 6
Brightness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades mês N
1 2 3
12 jan 9 4152,4444
14 out 9 4187,6667
14 jan 9 4194,2222
12 nov 9 4397,1111
4 jan 9 4423,3333
12 out 9 4658,4444
Sig. 0,9773 0,9973 1,0000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Greenness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades s N
1 2
14 out 9 1277,5556
12 jan 9 1350,3333
4 jan 9 1403,8889
12 nov 9 1441,3333
14 jan 9 1660,4444
12 out 9 1787,2222
Sig. 0,1695 0,4301
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
Wetness
Tukey HSD
a
Agrupamentos para alfa = 0,05
unidades
mês N
1 2 3 4
4 jan 9 -2526,0000
12 out 9 -2341,0000
14 out 9 -2288,7778
-2288,7778
12 jan 9 -2249,5556
-2249,5556
14 jan 9 -2172,6667
12 nov 9 -1562,2222
Sig. 1,0000 0,4681 0,2139 1,0000
São apresentadas as médias para grupos em homogêneos agrupamentos.
a. Usa média harmônica com tamanho de amostra = 9,000.
169
ANEXO 8
Comparação entre os valores médios de reflectância dos solos e as variáveis
espectrais das unidades amostrais
Grupo 3
unidades
Mês
Imag (B1) FRB (B1)
Unidades_Mês Imag (B1) Amostras
FRB (B1)
1 out
0,0310 0,059
7_nov(1)
0,0278
13(1)
0,052
7 out
0,0393 0,059
1_out(1)
0,0310
7(2)
0,059
11 out
0,0377 0,088
13_out(1,2)
0,0320
7(2)
0,059
13 out
0,0320 0,052
6_nov(1,2)
0,0335
7(2)
0,059
6 nov
0,0335 0,119
7_janj(1,2)
0,0353
1(2)
0,059
7 nov
0,0278 0,059
11_out(1,2)
0,0377
11(6)
0,088
6 jan
0,0439 0,119
7_out(1,2)
0,0393
6(10)
0,119
7 jan
0,0353 0,059
6_jan(2)
0,0439
6(10)
0,119
Imag (B2)
FRB (B2)
Imag (B2)
FRB (B2)
1 out
0,0583 0,078
7_nov(1)
0,0500 13(1) 0,075
7 out
0,0658 0,076 1_out(1,2) 0,0583 7(1) 0,076
11 out
0,0681 0,134
6_nov(1,2)
0,0602 7(1) 0,076
13 out
0,0605 0,075
13_out(1,2,3)
0,0605 7(1) 0,076
6 nov
0,0602 0,226
7_janj(1,2,3)
0,0641 1(1) 0,078
7 nov
0,0500 0,076
7_out(2,3)
0,0658 11(4,5) 0,134
6 jan
0,0758 0,226
11_out(2,3)
0,0681 6(7) 0,226
7 jan
0,0641 0,076
6_jan(3)
0,0758 6(7) 0,226
Imag (B3)
FRB (B3)
Imag (B3)
FRB (B3)
1 out
0,0475 0,105
7_nov(1)
0,0453 7(1) 0,098
7 out
0,0643 0,098 1_out(1,2) 0,0475 7(1) 0,098
11 out
0,0643 0,191
7_janj(1,2)
0,0567 7(1) 0,098
13 out
0,0625 0,111
6_nov(1,2)
0,0585 1(2) 0,105
6 nov
0,0585 0,316
13_out(1,2)
0,0625 13(2) 0,111
7 nov
0,0453 0,098
7_out(1,2)
0,0643 11(6) 0,191
6 jan
0,0802 0,316
11_out(1,2)
0,0643 6(8) 0,316
7 jan
0,0567 0,098
6_jan(2)
0,0802 6(8) 0,316
Imag (B4)
FRB (B4)
Imag (B4)
FRB (B4)
1 out
0,2946 0,182
7_nov(1)
0,2395 7(1) 0,159
7 out
0,2766 0,159
7_out(1,2)
0,2766 7(1) 0,159
11 out
0,3155 0,307
13_out(1,2)
0,2771 7(1) 0,159
13 out
0,2771 0,215
7_janj(2)
0,2829 1(2) 0,182
6 nov
0,2836 0,402 6_nov(2) 0,2836 13(3) 0,215
7 nov
0,2395 0,159 1_out(2) 0,2946 11(9) 0,307
6 jan
0,2956 0,402 6_jan(2) 0,2956 6(12) 0,402
7 jan
0,2829 0,159 11_out(2) 0,3155 6(12) 0,402
Imag (B5)
FRB (B5)
Imag (B5)
FRB (B5)
1 out
0,2248 0,339
7_nov(1)
0,1887 1 0,339
7 out
0,2041 0,370 6_nov(1) 0,1939 7 0,370
11 out
0,2373 0,424 7_out(1,2) 0,2041 7 0,370
13 out
0,2080 0,382 13_out(1,2) 0,2080 7 0,370
6 nov
0,1939 0,534 6_jan(1,2,3) 0,2105 13 0,382
7 nov
0,1887 0,370 7_jan(2,3) 0,2229 11 0,424
6 jan
0,2105 0,534 1_out(2,3) 0,2248 6 0,534
7 jan
0,2229 0,370 11_out(3) 0,2373 6 0,534
170
NDVI NDVI
1 out
0,722 6_jan(1) 0,583
7 out
0,624 7_out(1,2) 0,624
11 out
0,662 13_out(1,2) 0,631
13 out
0,631 11_out(1,2) 0,662
6 nov
0,667 7_nov(1,2) 0,663
7 nov
0,663 7_jan(1,2) 0,665
6 jan
0,583 6_nov(1,2) 0,667
7 jan
0,665 1_out(2) 0,722
SAVI 0,25
SAVI 0,25
1 out
0,903 6_jan(1) 0,729
7 out
0,780 7_out(1,2) 0,780
11 out
0,827 13_out(1,2) 0,789
13 out
0,789 11_out(1,2) 0,827
6 nov
0,834 7_nov(1,2) 0,828
7 nov
0,828 7_jan(1,2) 0,831
6 jan
0,729 6_nov(1,2) 0,834
7 jan
0,831 1_out(2) 0,903
SAVI 0,5 SAVI 0,5
1 out
1,084 6_jan(1) 0,875
7 out
0,936 7_out(1,2) 0,936
11 out
0,992 13_out(1,2) 0,947
13 out
0,947 11_out(1,2) 0,992
6 nov
1,000 7_nov(1,2) 0,994
7 nov
0,994 7_jan(1,2) 0,997
6 jan
0,875 6_nov(1,2) 1,000
7 jan
0,997 1_out(2) 1,084
SAVI 0,75
SAVI 0,75
1 out
1,264 6_jan(1) 1,021
7 out
1,091 7_out(1,2) 1,091
11 out
1,157 13_out(1,2) 1,104
13 out
1,104 11_out(1,2) 1,157
6 nov
1,167 7_nov(1,2) 1,159
7 nov
1,159 7_jan(1,2) 1,163
6 jan
1,021 6_nov(1,2) 1,167
7 jan
1,163 1_out(2) 1,264
SAVI 1 SAVI 1
1 out
1,445 6_jan(1) 1,167
7 out
1,247 7_out(1,2) 1,247
11 out
1,323 13_out(1,2) 1,262
13 out
1,262 11_out(1,2) 1,323
6 nov
1,334 7_nov(1,2) 1,325
7 nov
1,325 7_jan(1,2) 1,330
6 jan
1,167 6_nov(1,2) 1,334
7 jan
1,330 1_out(2) 1,445
ND 5-3 ND 5-3
1 out
0,650 6_jan(1) 0,461
7 out
0,524 7_out(1,2) 0,524
11 out
0,573 13_out(1,2) 0,539
13 out
0,539 6_nov(1,2) 0,551
6 nov
0,551 11_out(2,3) 0,573
7 nov
0,614 7_jan(2,3) 0,596
6 jan
0,461 7_nov(2,3) 0,614
7 jan
0,596 1_out(3) 0,650
171
ND 7-3 ND 7-3
1 out
0,382 6_jan(1) 0,226
7 out
0,282 7_out(1,2) 0,282
11 out
0,330 6_nov(1,2,3) 0,292
13 out
0,342 11_out(1,2,3,4)
0,330
6 nov
0,292 13_out(1,2,3,4)
0,342
7 nov
0,419 1_out(2,3,4) 0,382
6 jan
0,226 7_jan(3,4) 0,399
7 jan
0,399 7_nov(4) 0,419
BRIGHT BRIGHT
1 out
3256 7_non(1) 2752
7 out
3228 6_nov(2) 3168
11 out
3601 7_out(2,3) 3228
13 out
3240 13_out(2,3) 3240
6 nov
3168 1_out(2,3) 3256
7 nov
2752 7_jan(2,3) 3292
6 jan
3512 6_jan(2,3) 3512
7 jan
3292 11_out(3) 3601
WET WET
1 out
-1821 11_out(1) -1991
7 out
-1686 7_jan(1) -1944
11 out
-1991 1_out(1,2) -1821
13 out
-1783 13_out(1,2) -1783
6 nov
-1572 6_jan(1,2) -1738
7 nov
-1662 7_out(1,2) -1686
6 jan
-1738 7_nov(1,2) -1662
7 jan
-1944 6_nov(2) -1572
*
Médias seguidas pelo mesmo número (entre parênteses) na coluna não diferem entre si
pelo teste de Tukey para α = 5%.
Grupo 4
Unidades
Mês
Imag (B1)
FRB (B1)
Unidades_Mês Imag (B1)
Amostras
FRB (B1)
3 out
0,0507 0,074
1_nov(1)
0,0396
1(2)
0,059
4 out
0,0466 0,110
8_out(1)
0,0409
8(3)
0,072
8 out
0,0409 0,072
10_jan(1,2)
0,0443
8(3)
0,072
1 nov
0,0396 0,059
8_nov(1,2)
0,0446
8(3)
0,072
3 nov
0,0478 0,074
4_nov(1,2)
0,0458
3(3,4)
0,074
4 nov
0,0458 0,110
4_out(1,2)
0,0466
3(3,4)
0,074
8 nov
0,0446 0,072
3_nov(1,2)
0,0478
3(3,4)
0,074
3
jan 0,0527 0,074 8_jan(1,2) 0,0481 4(5) 0,082
5 jan
0,0537 0,082
3_out(1,2)
0,0507
10(7)
0,094
8 jan
0,0481 0,072
3_jan(2)
0,0527
4(9)
0,110
10 jan
0,0443 0,094
5_jan(2)
0,0537
4(9)
0,110
Imag (B2)
FRB (B2)
Imag (B2)
FRB (B2)
3 out
0,0864 0,102 1_nov(1) 0,0729 1(1) 0,078
4 out
0,0822 0,153 8_out(1,2) 0,0754 8(2) 0,100
8 out
0,0754 0,100 10_jan(1,2) 0,0773 8(2) 0,100
1 nov
0,0729 0,078 8_nov(1,2,3) 0,0809 8(2) 0,100
3 nov
0,0874 0,102 4_out(1,2,3,4) 0,0822 3(2) 0,102
4 nov
0,0829 0,153 4_nov(1,2,3,4) 0,0829 3(2) 0,102
8 nov
0,0809 0,100 8_jan(1,2,3,4) 0,0841 3(2) 0,102
3
jan 0,0942 0,102 3_out(2,3,4) 0,0864 5(3) 0,112
172
5 jan
0,0924 0,112 3_nov(2,3,4) 0,0874 10(4) 0,127
8 jan
0,0841 0,100 5_jan(3,4) 0,0924 4(6) 0,153
10 jan
0,0773 0,127 3_jan(4) 0,0942 4(6) 0,153
Imag (B3)
FRB (B3)
Imag (B3)
FRB (B3)
3 out
0,0823 0,141 1_nov(1) 0,0669 1(2) 0,105
4 out
0,0742 0,209 8_out(1) 0,0701 3(3) 0,141
8 out
0,0701 0,142 4_out(1,2) 0,0742 3(3) 0,141
1 nov
0,0669 0,105 8_nov(1,2) 0,0742 3(3) 0,141
3 nov
0,0816 0,141 4_nov(1,2) 0,0744 8(3) 0,142
4 nov
0,0744 0,209 8_jan(1,2) 0,0744 8(3) 0,142
8 nov
0,0742 0,142 3_nov(1,2) 0,0816 8(3) 0,142
3
jan 0,0840 0,141 10_jan(1,2) 0,0818 5(4) 0,153
5 jan
0,0946 0,153 3_out(1,2) 0,0823 10(5) 0,175
8 jan
0,0744 0,142 3_jan(1,2) 0,0840 4(7) 0,209
10 jan
0,0818 0,175 5_jan(2) 0,0946 4(7) 0,209
Imag (B4)
FRB (B4)
Imag (B4)
FRB (B4)
3 out
0,3836 0,237 10_jan(1) 0,3097 1(2) 0,182
4 out
0,3739 0,339 1_nov(1,2) 0,3249 3(4) 0,237
8 out
0,3345 0,255 4_nov(1,2,3) 0,3298 3(4) 0,237
1 nov
0,3249 0,182 8_out(1,2,3) 0,3345 3(4) 0,237
3 nov
0,3627 0,237 8_nov(1,2,3,4) 0,3423 5(5) 0,253
4 nov
0,3298 0,339 5_jan(1,2,3,4,5)
0,3555 8(5) 0,255
8 nov
0,3423 0,255 3_nov(2,3,4,5) 0,3627 8(5) 0,255
3
jan 0,3929 0,237 8_jan(2,3,4,5) 0,3716 8(5) 0,255
5 jan
0,3555 0,253 4_out(3,4,5) 0,3739 10(8) 0,288
8 jan
0,3716 0,255 3_out(4,5) 0,3836 4(11) 0,339
10 jan
0,3097 0,288 3_jan(5) 0,3929 4(11) 0,339
Imag (B5)
FRB (B5)
Imag (B5)
FRB (B5)
3 out
0,3025 0,356 10_jan(1) 0,2616 1 0,339
4 out
0,2840 0,481 8_out(1,2) 0,2680 3 0,356
8 out
0,2680 0,412 1_nov(1,2,3) 0,2792 3 0,356
1 nov
0,2792 0,339 5_jan(1,2,3,4) 0,2824 3 0,356
3 nov
0,3217 0,356 4_out(1,2,3,4) 0,2840 5 0,378
4 nov
0,3066 0,481 8_nov(2,3,4) 0,2928 8 0,412
8 nov
0,2928 0,412 8_jan(3,4,5) 0,2981 8 0,412
3
jan 0,3271 0,356 3_out(3,4,5,6) 0,3025 8 0,412
5 jan
0,2824 0,378 4_nov(4,5,6) 0,3066 10 0,452
8 jan
0,2981 0,412 3_nov(5,6) 0,3217 4 0,481
10 jan
0,2616 0,452 3_jan(6) 0,3271 4 0,481
ND 4-5 ND 4-5
3 out
0,119 4_nov(1) 0,003
4 out
0,137 3_nov(1,2) 0,060
8 out
0,111 1_nov(1,2) 0,076
1 nov
0,076 8_nov(1,2) 0,078
3 nov
0,060 10_jan(1,2) 0,085
4 nov
0,003 3_jan(1,2) 0,092
8 nov
0,078 8_jan(1,2) 0,110
3
jan 0,092 8_out(1,2) 0,111
5 jan
0,117 5_jan(1,2) 0,117
8 jan
0,110 3_out(1,2) 0,119
10 jan
0,085 4_out(2) 0,137
ND 5-3
3 out
0,572 5_jan(1) 0,517
4 out
0,586 10_jan(1,2) 0,527
173
8 out
0,585 3_out(2,3) 0,572
1 nov
0,613 8_out(3) 0,585
3 nov
0,595 4_out(3) 0,586
4 nov
0,609 3_jan(3) 0,591
8 nov
0,595 8_nov(3) 0,595
3
jan 0,591 3_nov(3) 0,595
5 jan
0,517 8_jan(3) 0,600
8 jan
0,600 4_nov(3) 0,609
10 jan
0,527 1_nov(3) 0,613
ND 7-3 ND 7-3
3 out
0,352 5_jan(1) 0,303
4 out
0,352 10_jan(1,2) 0,312
8 out
0,350 8_out(1,2,3) 0,350
1 nov
0,388 3_jan(1,2,3) 0,351
3 nov
0,370 4_out(1,2,3) 0,352
4 nov
0,369 3_out(1,2,3) 0,352
8 nov
0,367 8_jan(1,2,3) 0,356
3
jan 0,351 8_nov(2,3) 0,367
5 jan
0,303 4_nov(3) 0,369
8 jan
0,356 3_nov(3) 0,370
10 jan
0,312 1_nov(3) 0,388
BRIGHT BRIGHT
3 out
4484 10_jan(1) 3748
4 out
4283 1_nov(1,2) 3836
8 out
3896 8_out(1,2) 3896
1 nov
3836 8_nov(2,3) 4081
3 nov
4380 4_nov(3,4) 4271
4 nov
4271 4_out(3,4) 4283
8 nov
4081 8_jan(3,4) 4316
3
jan 4654 5_jan(3,4) 4322
5 jan
4322 3_nov(4) 4380
8 jan
4316 3_out(4,5) 4484
10 jan
3748 3_jan(5) 4654
GREEN GREEN
3 out
1296 10_jan(1) 896
4 out
1343 5_jan(1,2) 1020
8 out
1155 1_nov(1,2,3) 1100
1 nov
1100 8_nov(1,2,3) 1117
3 nov
1140 3_nov(1,2,3) 1140
4 nov
1243 8_out(1,2,3) 1155
8 nov
1117 4_nov(2,3) 1243
3
jan 1303 3_out(2,3) 1296
5 jan
1020 3_jan(2,3) 1303
8 jan
1306 8_jan(2,3) 1306
10 jan
896 4_out(3) 1343
WET WET
3 out
-2588 3_nov(1) -2783
4 out
-2389 3_jan(1) -2764
8 out
-2281 4_nov(1,2) -2605
1 nov
-2424 3_out(1,2,3) -2588
3 nov
-2783 8_nov(1,2,3,4) -2514
4 nov
-2605 8_jan(1,2,3,4) -2499
8 nov
-2514 1_nov(2,3,4) -2424
3
jan -2764 5_jan(2,3,4) -2415
174
5 jan
-2415 4_out(2,3,4) -2389
8 jan
-2499 8_out(3,4) -2281
10 jan
-2219 10_jan(4) -2219
*
Médias seguidas pelo mesmo número (entre parênteses) na coluna não diferem entre si
pelo teste de Tukey para α = 5%.
Grupo 5
Unidades
Mês
Imag (B1) FRB (B1)
Unidades_Mês
Iimag (B1)
Amostras
FRB (B1)
15 out
0,0383 0,072
11_jan(1)
0,0297
1(2)
0,059
5 nov
0,0385 0,082
11_nov(1,2)
0,0325
15(3)
0,072
10
nov 0,0361 0,094 1_jan(1,2,3) 0,0348
15(3)
0,072
11 nov
0,0325 0,088
10_nov(1,2,3)
0,0361
5(5)
0,082
14 nov
0,0361 0,086
14_nov(1,2,3)
0,0361
14(6)
0,086
1 jan
0,0348 0,059
15_out(2,3,4)
0,0383
11(6)
0,088
2 jan
0,0409 0,098
5_nov(2,3,4)
0,0385
11(6)
0,088
11 jan
0,0297 0,088
2_jan(3,4)
0,0409
10(7)
0,094
15 jan
0,0457 0,072
15_jan(4)
0,0457
2(8)
0,098
Imag (B2)
FRB (B2)
Imag (B2)
FRB (B2)
15 out
0,0762 0,110 11_jan(1) 0,0643 1(1) 0,078
5 nov
0,0714 0,112 1_jan(1) 0,0652 15(3) 0,110
10
nov 0,0728 0,127 11_nov(1,2) 0,0688 15(3) 0,110
11 nov
0,0688 0,134 5_nov(1,2) 0,0714 5(3) 0,112
14 nov
0,0731 0,130 10_nov(1,2) 0,0728 10(4) 0,127
1 jan
0,0652 0,078 14_nov(1,2,3) 0,0731 14(4,5) 0,130
2 jan
0,0773 0,137 15_out(2,3) 0,0762 11(4,5) 0,134
11 jan
0,0643 0,134 2_jan(2,3) 0,0773 11(4,5) 0,134
15 jan
0,0818 0,110 15_jan(3) 0,0818 2(5) 0,137
Imag (B3)
FRB (B3)
Imag (B3)
FRB (B3)
15 out
0,0658 0,156 11_jan(1) 0,0502 1(2) 0,105
5 nov
0,0647 0,153 1_jan(1,2) 0,0521 5(4) 0,153
10
nov 0,0666 0,175 11_nov(1,2,3) 0,0623 15(4) 0,156
11 nov
0,0623 0,191 5_nov(2,3) 0,0647 15(4) 0,156
14 nov
0,0708 0,185 15_out(2,3) 0,0658 10(5) 0,175
1 jan
0,0521 0,105 10_nov(3) 0,0666 14(6) 0,185
2 jan
0,0683 0,189 2_jan(3) 0,0683 2(6) 0,189
11 jan
0,0502 0,191 14_nov(3) 0,0708 11(6) 0,191
15 jan
0,0916 0,156 15_jan(4) 0,0916 11(6) 0,191
Imag (B4)
FRB (B4)
Imag (B4)
FRB (B4)
15 out
0,3739 0,263 15_jan(1) 0,3003 1(2) 0,182
5 nov
0,3338 0,253 11_nov(1,2) 0,3210 5(5) 0,253
10
nov 0,3221 0,288 10_nov(1,2) 0,3221 5(5) 0,263
11 nov
0,3210 0,307 1_jan(1,2) 0,3232 15(6) 0,263
14 nov
0,3314 0,279 11_jan(1,2) 0,3270 14(7) 0,279
1 jan
0,3232 0,182 14_nov(1,2) 0,3314 10(8) 0,288
2 jan
0,3754 0,319 5_nov(2) 0,3338 11(9) 0,307
11 jan
0,3270 0,307 15_out(3) 0,3739 11(9) 0,307
15 jan
0,3003 0,263 2_jan(3) 0,3754 2(10) 0,319
Imag (B5)
FRB (B5)
Imag (B5)
FRB (B5)
15 out
0,2481 0,465 11_jan(1) 0,2289 1 0,339
5 nov
0,2484 0,378 11_nov(1) 0,2315 14 0,367
10
nov 0,2458 0,452 14_nov(1,2) 0,2435 5 0,378
11 nov
0,2315 0,424 2_jan(1,2) 0,2435 11 0,424
175
14 nov
0,2435 0,367 1_jan(1,2) 0,2440 11 0,424
1 jan
0,2440 0,339 10_nov(1,2) 0,2458 10 0,452
2 jan
0,2435 0,493 15_out(1,2) 0,2481 15 0,465
11 jan
0,2289 0,424 5_nov(1,2) 0,2484 15 0,465
15 jan
0,2683 0,465 15_jan(2) 0,2683 2 0,493
Imag (B7) FRB (B7)
Imag (B7)
FRB (B7)
15 out
0,1302 0,386
11_jan(1)
0,1083
1(1,2)
0,307
5 nov
0,1309 0,313
2_jan(1,2)
0,1170
5(3)
0,313
10
nov 0,1341 0,404 11_nov(1,2) 0,1189 14(8) 0,379
11 nov
0,1189 0,387
1_jan(1,2)
0,1208
15(9)
0,386
14 nov
0,1254 0,379
14_nov(1,2)
0,1254
15(9)
0,386
1 jan
0,1208 0,307
15_out(1,2)
0,1302
11(9)
0,387
2 jan
0,1170 0,466
5_nov(1,2)
0,1309
11(9)
0,387
11 jan
0,1083 0,387
10_nov(2)
0,1341
10(10)
0,404
15 jan
0,1651 0,386
15_jan(3)
0,1651
2(12)
0,466
NDVI NDVI
15 out
0,701 15_jan(1) 0,531
5 nov
0,674 14_nov(2) 0,646
10
nov 0,656 10_nov(2,3) 0,656
11 nov
0,676 5_nov(2,3,4) 0,674
14 nov
0,646 11_nov(2,3,4) 0,676
1 jan
0,723 2_jan(2,3,4) 0,693
2 jan
0,693 15_out(2,3,4) 0,701
11 jan
0,734 1_jan(3,4) 0,723
15 jan
0,531 11_jan(3) 0,734
SAVI 0,25 SAVI 0,25
15 out
0,877 15_jan(1) 0,664
5 nov
0,842 14_nov(2) 0,807
10
nov 0,821 10_nov(2,3) 0,821
11 nov
0,844 5_nov(2,3,4) 0,842
14 nov
0,807 11_nov(2,3,4) 0,844
1 jan
0,903 2_jan(2,3,4) 0,867
2 jan
0,867 15_out(2,3,4) 0,877
11 jan
0,918 1_jan(3,4) 0,903
15 jan
0,664 11_jan(3) 0,918
SAVI 0,5 SAVI 0,5
15 out
1,052 15_jan(1) 0,797
5 nov
1,011 14_nov(2) 0,969
10
nov 0,985 10_nov(2,3) 0,985
11 nov
1,013 5_nov(2,3,4) 1,011
14 nov
0,969 11_nov(2,3,4) 1,013
1 jan
1,084 2_jan(2,3,4) 1,040
2 jan
1,040 15_out(2,3,4) 1,052
11 jan
1,101 1_jan(3,4) 1,084
15 jan
0,797 11_jan(3) 1,101
SAVI 0,75 SAVI 0,75
15 out
1,227 15_jan(1) 0,929
5 nov
1,179 14_nov(2) 1,130
10
nov 1,149 10_nov(2,3) 1,149
11 nov
1,182 5_nov(2,3,4) 1,179
14 nov
1,130 11_nov(2,3,4) 1,182
1 jan
1,265 2_jan(2,3,4) 1,213
2 jan
1,213 15_out(2,3,4) 1,227
11 jan
1,285 1_jan(3,4) 1,265
176
15 jan
0,929 11_jan(3) 1,285
SAVI 1 SAVI 1
15 out
1,402 15_jan(1) 1,062
5 nov
1,347 14_nov(2) 1,292
10
nov 1,313 10_nov(2,3) 1,313
11 nov
1,351 5_nov(2,3,4) 1,347
14 nov
1,292 11_nov(2,3,4) 1,351
1 jan
1,445 2_jan(2,3,4) 1,386
2 jan
1,386 15_out(2,3,4) 1,402
11 jan
1,468 1_jan(3,4) 1,445
15 jan
1,062 11_jan(3) 1,468
ND 4-5 ND 4-5
15 out
0,202 15_jan(1) 0,059
5 nov
0,148 10_nov(2) 0,135
10
nov 0,135 1_jan(2) 0,140
11 nov
0,162 5_nov(2,3) 0,148
14 nov
0,151 14_nov(2,3) 0,151
1 jan
0,140 11_nov(2,3,4) 0,162
2 jan
0,213 11_jan(2,3,4) 0,179
11 jan
0,179 15_out(3,4) 0,202
15 jan
0,059 2_jan(4) 0,213
ND 4-7 ND 4-7
15 out
0,484 15_jan(1) 0,292
5 nov
0,437 10_nov(2) 0,413
10
nov 0,413 5_nov(2,3) 0,437
11 nov
0,461 14_nov(2,3,4) 0,449
14 nov
0,449 1_jan(2,3,4) 0,456
1 jan
0,456 11_nov(2,3,4) 0,461
2 jan
0,525 15_out(2,3,4) 0,484
11 jan
0,504 11_jan(3,4) 0,504
15 jan
0,292 2_jan(4) 0,525
ND 5-3 ND 5-3
15 out
0,581 15_jan(1) 0,488
5 nov
0,584 14_nov(1,2) 0,553
10
nov 0,574 2_jan(2) 0,564
11 nov
0,577 10_nov(2,3) 0,574
14 nov
0,553 11_nov(2,3) 0,577
1 jan
0,648 15_out(2,3,4) 0,581
2 jan
0,564 5_nov(2,3,4) 0,584
11 jan
0,637 11_jan(3,4) 0,637
15 jan
0,488 1_jan(4) 0,648
ND 7-3 ND 7-3
15 out
0,329 2_jan(1) 0,266
5 nov
0,335 15_jan(1,2) 0,282
10
nov 0,335 14_nov(1,2) 0,284
11 nov
0,313 11_nov(1,2,3) 0,313
14 nov
0,284 15_out(1,2,3) 0,329
1 jan
0,397 5_nov(1,2,3) 0,335
2 jan
0,266 10_nov(1,2,3) 0,335
11 jan
0,361 11_jan(2,3) 0,361
15 jan
0,282 1_jan(3) 0,397
BRIGHT BRIGHT
15 out
4075 11_jan(1) 3521
5 nov
3776 11_nov(1) 3587
177
10
nov 3761 1_jan(1) 3609
11 nov
3587 10_nov(1,2) 3761
14 nov
3762 14_nov(1,2) 3762
1 jan
3609 5_nov(1,2) 3776
2 jan
4078 15_jan(2,3) 3971
11 jan
3521 15_out(3) 4075
15 jan
3971 2_jan(3) 4078
GREEN GREEN
15 out
1505 14_nov(1) 1218
5 nov
1243 11_nov(1) 1231
10
nov 1349 5_nov(1) 1243
11 nov
1231 1_jan(1,2) 1289
14 nov
1218 10_nov(1,2) 1349
1 jan
1289 11_jan(1,2) 1369
2 jan
1526 15_jan(1,2) 1467
11 jan
1369 15_out(3) 1505
15 jan
1467 2_jan(3) 1526
*
Médias seguidas pelo mesmo número (entre parênteses) na coluna não diferem entre si
pelo teste de Tukey para α = 5%.
Grupo 6
Unidades
Mês Imag (B1) FRB (B1)
Unidades_Mês
Imag (B1) Amostras
FRB (B1)
12 out
0,0418 0,076
14_jan(1)
0,0351
12(4)
0,076
14 out
0,0462 0,086
12_out(2)
0,0418
12(4)
0,076
12 nov
0,0423 0,076
12_nov(2)
0,0423
12(4)
0,076
4 jan
0,0460 0,110
12_jan(2)
0,0423
14(6)
0,086
12 jan
0,0423 0,076
4_jan(2)
0,0460
14(6)
0,086
14 jan
0,0351 0,086
14_out(2)
0,0462
4(9)
0,110
Imag (B2)
FRB (B2)
Imag (B2)
FRB (B2)
12 out
0,0845 0,110 14_jan(1) 0,0742 12(3) 0,110
14 out
0,0805 0,130 12_jan(1,2) 0,0782 12(3) 0,110
12 nov
0,0850 0,110 14_out(2,3) 0,0805 12(3) 0,110
4 jan
0,0852 0,153 12_out(3,4) 0,0845 14(4,5) 0,130
12 jan
0,0782 0,110 12_nov(4) 0,0850 14(4,5) 0,130
14 jan
0,0742 0,130 4_jan(4) 0,0852 4(6) 0,153
Imag (B3)
FRB (B3)
Imag (B3)
FRB (B3)
12 out
0,0706 0,155 14_jan(1) 0,0589 12(4) 0,155
14 out
0,0757 0,185 12_out(2) 0,0706 12(4) 0,155
12 nov
0,0763 0,155 4_jan(2) 0,0736 12(4) 0,155
4 jan
0,0736 0,209 14_out(2) 0,0757 14(6) 0,185
12 jan
0,0758 0,155 12_jan(2) 0,0758 14(6) 0,185
14 jan
0,0589 0,185 12_nov(2) 0,0763 4(7) 0,209
Imag (B4)
FRB (B4)
Imag (B4)
FRB (B4)
12 out
0,4318 0,258 14_out(1) 0,3651 12(5,6) 0,258
14 out
0,3651 0,279 12_jan(1) 0,3657 12(5,6) 0,258
12 nov
0,3880 0,258 4_jan(1,2) 0,3861 12(5,6) 0,258
4 jan
0,3861 0,339 12_nov(1,2) 0,3880 14(7) 0,279
12 jan
0,3657 0,258 14_jan(2) 0,3916 14(7) 0,279
14 jan
0,3916 0,279 12_out(3) 0,4318 4(11) 0,339
Imag (B5)
FRB (B5)
Imag (B5)
FRB (B5)
12 out
0,2859 0,392 14_jan(1) 0,2633 14 0,367
14 out
0,2707 0,367 14_out(1) 0,2707 14 0,367
178
12 nov
0,2914 0,392 12_jan(1,2) 0,2737 12 0,392
4 jan
0,3015 0,481 12_out(2,3) 0,2859 12 0,392
12 jan
0,2737 0,392 12_nov(3,4) 0,2914 12 0,392
14 jan
0,2633 0,367 4_jan(4) 0,3015 4 0,481
Imag (B7) FRB (B7)
Imag (B7)
FRB (B7)
12 out
0,1483 0,351
14_jan(1)
0,1348
12(6)
0,351
14 out
0,1535 0,379
12_jan(1,2)
0,1391
12(6)
0,351
12 nov
0,1517 0,351
12_out(2,3)
0,1483
12(6)
0,351
4 jan
0,1599 0,427
12_nov(3,4)
0,1517
14(8)
0,379
12 jan
0,1391 0,351
14_out(3,4)
0,1535
14(8)
0,379
14 jan
0,1348 0,379
4_jan(4)
0,1599
4(11)
0,427
SAVI 0,25
SAVI 0,25
12 out
0,898 14_out(1) 0,820
14 out
0,820 12_jan(1) 0,821
12 nov
0,839 12_nov(1) 0,839
4 jan
0,850 4_jan(1,2) 0,850
12 jan
0,821 12_out(2,3) 0,898
14 jan
0,922 14_jan(3) 0,922
SAVI 0,5 SAVI 0,5
12 out
1,078 14_out(1) 0,984
14 out
0,984 12_jan(1) 0,985
12 nov
1,007 12_nov(1) 1,007
4 jan
1,019 4_jan(1,2) 1,019
12 jan
0,985 12_out(2,3) 1,078
14 jan
1,106 14_jan(3) 1,106
SAVI 0,75
SAVI 0,75
12 out
1,257 14_out(1) 1,147
14 out
1,147 12_jan(1) 1,149
12 nov
1,174 12_nov(1) 1,174
4 jan
1,189 4_jan(1,2) 1,189
12 jan
1,149 12_out(2,3) 1,257
14 jan
1,290 14_jan(3) 1,290
SAVI 1 SAVI 1
12 out
1,437 14_out(1) 1,311
14 out
1,311 12_jan(1) 1,313
12 nov
1,342 12_nov(1) 1,342
4 jan
1,359 4_jan(1,2) 1,359
12 jan
1,313 12_out(2,3) 1,437
14 jan
1,474 14_jan(3) 1,474
ND 4-5
12 out
0,203 4_jan(1) 0,123
14 out
0,147 12_nov(1) 0,142
12 nov
0,142 12_jan(1) 0,144
4 jan
0,123 14_out(1) 0,147
12 jan
0,144 14_jan(2) 0,195
14 jan
0,195 12_out(2) 0,203
ND 4-7
12 out
0,488 14_out(1) 0,407
14 out
0,407 4_jan(1) 0,414
12 nov
0,438 12_nov(1) 0,438
4 jan
0,414 12_jan(1,2) 0,449
12 jan
0,449 14_jan(2) 0,487
14 jan
0,487 12_out(2) 0,488
ND 5-3
179
12 out
0,605 12_jan(1) 0,567
14 out
0,575 14_out(1) 0,575
12 nov
0,585 12_nov(1) 0,585
4 jan
0,608 12_out(1,2) 0,605
12 jan
0,567 4_jan(1,2) 0,608
14 jan
0,634 14_jan(2) 0,634
ND 7-3
12 out
0,357 12_jan(1) 0,296
14 out
0,341 12_nov(1,2) 0,330
12 nov
0,330 14_out(1,2) 0,341
4 jan
0,369 12_out(2,3) 0,357
12 jan
0,296 4_jan(2,3) 0,369
14 jan
0,392 14_jan(3) 0,392
BRIGHT
12 out
4658 12_jan(1) 4152
14 out
4188 14_out(1) 4188
12 nov
4397 14_jan(1) 4194
4 jan
4423 12_nov(2) 4397
12 jan
4152 4_jan(2) 4423
14 jan
4194 12_out(3) 4658
GREEN
12 out
1787 14_out(1) 1278
14 out
1278 12_jan(1) 1350
12 nov
1441 4_jan(1) 1404
4 jan
1404 12_non(1) 1441
12 jan
1350 14_jan(2) 1660
14 jan
1660 12_out(2) 1787
WET
12 out
-2341 4_jan(1) -2526
14 out
-2289 12_out(2) -2341
12 nov
-1562 14_out(2,3) -2289
4 jan
-2526 12_jan(2,3) -2250
12 jan
-2250 14_jan(3) -2173
14 jan
-2173 12_nov(4) -1562
*
Médias seguidas pelo mesmo número (entre parênteses) na coluna não diferem entre si
pelo teste de Tukey para α = 5%.
180
ANEXO 9
Relações entre as razões de bandas ETM+ e as reflectâncias das amostras de solo
para o mesmo agrupamento
Grupo 3
Bandas: ETM+4 e ETM+3
3
3,5
4
4,5
5
5,5
6
6,5
0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
Banda ETM+ 4 (radiometria)
Razão ETM+4 / ETM+3 (imagem)
1_out
6_jan
Bandas: ETM+4 e EM+5
1,25
1,3
1,35
1,4
1,45
1,5
0,3 0,35 0,4 0,45 0,5 0,55
Banda ETM+5 (radiometria)
Razão ETM+4 / ETM+5 (imagem)
1_out
6_nov
7_jan
181
ANEXO 9 – Continuão…
Grupo 4
Bandas: ETM+4 e ETM+3
3,5
3,8
4,1
4,4
4,7
5
0,15 0,17 0,19 0,21 0,23 0,25 0,27
Banda ETM+4 (radiometria)
Razão ETM+4 / ETM+3 (imagem)
8_out
1_nov
5_jan
Bandas: ETM+4 e ETM+5
1,06
1,08
1,1
1,12
1,14
1,16
1,18
1,2
0,4 0,41 0,42 0,43 0,44 0,45 0,46 0,47 0,48 0,49
Banda ETM+5 (radiometria)
Razão ETM+4 / ETM+5 (imagem)
4_nov
8_nov
10_jan
182
ANEXO 9 – Continuão…
Grupo 5
Bandas: ETM+4 e ETM+3
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
0,26 0,27 0,28 0,29 0,3 0,31
Banda ETM+4 (radiometria)
Razão ETM+4 / ETM+3 (imagem)
10_nov
11_jan
15_jan
Bandas: ETM+4 e ETM+5
1,1
1,15
1,2
1,25
1,3
1,35
1,4
1,45
0,42 0,425 0,43 0,435 0,44 0,445 0,45 0,455 0,46 0,465 0,47
Banda ETM+5 (radiometria)
Razão ETM+4 / ETM+ 5 (imagem)
10_nov
11_jan
15_jan
183
ANEXO 9 – Continuão…
Grupo 5
Bandas: ETM+4 e ETM+7
2
2,2
2,4
2,6
2,8
3
3,2
0,39 0,39 0,40 0,40 0,41
Banda ETM+7 (radiometria)
Razão ETM+4 / ETM+7 (imagem)
10_nov
11_jan
Grupo 6
Bandas: ETM+4 e ETM+7
2,35
2,4
2,45
2,5
2,55
2,6
2,65
0,34 0,36 0,38 0,4 0,42 0,44
Banda ETM+7 (radiometria)
Razão ETM+4 / ETM+7 (imagem)
14_out
4_jan
12_jan
184
ANEXO 10
Dados espectrais utilizados como variáveis independentes no modelo de regressão
linear múltiplo
Bandas individuais
Unidade Novembro de 2002
amostral Banda 3 Banda 4 Banda 5 Banda 7
1 7,13 34,05 29,80 14,81
2 7,34 34,33 31,39 16,35
3 7,30 33,86 30,46 15,99
4 7,08 34,18 29,51 14,78
5 7,11 33,87 29,93 14,90
6 7,47 34,15 31,01 15,78
7 7,02 29,51 28,08 14,75
8 6,93 30,77 28,35 14,59
9 6,19 33,99 28,34 14,41
10 6,27 34,77 28,52 13,66
11 6,70 31,24 26,37 13,24
12 7,11 31,65 29,08 14,90
13 6,93 31,57 28,08 14,58
14 7,06 31,82 28,74 14,62
Janeiro de 2002
1 6,53 41,13 29,67 14,67
2 7,11 41,84 31,27 15,86
3 6,67 40,78 30,52 15,64
4 6,67 41,55 29,74 14,74
5 6,45 39,93 29,39 14,51
6 6,86 40,21 30,28 15,34
7 5,90 38,14 27,41 13,47
8 5,54 40,05 26,83 12,84
9 4,91 43,18 26,17 12,02
10 4,66 44,34 25,03 11,02
11 6,57 38,40 28,30 14,22
12 6,78 38,66 29,75 15,24
13 6,43 39,83 29,04 14,66
14 6,78 39,33 30,03 15,24
185
ANEXO 10 – Continuação...
Diferença e razão simples entre bandas
Unidade Novembro de 2002
amostral B4/B3 B4/B5 B4/B7 B4-B3 B4-B5 B4-B7
1 4,78 1,14 2,30 26,92 4,24 19,24
2 4,67 1,09 2,10 26,99 2,94 17,99
3 4,64 1,11 2,12 26,56 3,40 17,86
4 4,83 1,16 2,31 27,10 4,66 19,40
5 4,77 1,13 2,27 26,76 3,95 18,97
6 4,57 1,10 2,16 26,68 3,14 18,37
7 4,20 1,05 2,00 22,49 1,43 14,76
8 4,44 1,09 2,11 23,84 2,42 16,18
9 5,49 1,20 2,36 27,81 5,65 19,58
10 5,54 1,22 2,55 28,50 6,25 21,11
11 4,66 1,18 2,36 24,54 4,87 18,01
12 4,45 1,09 2,12 24,54 2,58 16,75
13 4,56 1,12 2,17 24,64 3,49 16,99
14 4,51 1,11 2,18 24,76 3,08 17,20
Janeiro de 2003
1 6,30 1,39 2,80 34,60 11,46 26,46
2 5,88 1,34 2,64 34,72 10,57 25,97
3 6,12 1,34 2,61 34,12 10,26 25,14
4 6,23 1,40 2,82 34,88 11,81 26,81
5 6,19 1,36 2,75 33,48 10,54 25,42
6 5,86 1,33 2,62 33,35 9,93 24,87
7 6,46 1,39 2,83 32,24 10,73 24,67
8 7,23 1,49 3,12 34,51 13,22 27,21
9 8,80 1,65 3,59 38,27 17,00 31,16
10 9,51 1,77 4,02 39,67 19,30 33,31
11 5,85 1,36 2,70 31,83 10,10 24,18
12 5,70 1,30 2,54 31,88 8,91 23,42
13 6,20 1,37 2,72 33,40 10,78 25,16
14 5,80 1,31 2,58 32,55 9,30 24,09
186
ANEXO 10 – Continuação...
Índices de vegetação e diferença normalizada entre bandas
Unidade Novembro de 2002
amostral NDVI ND45 NDi47 ND53 ND73 SAVI 0,5 SAVI 0,25 SAVI 0,75 SAVI 1
1 0,65 0,07 0,39 0,61 0,35 0,44 0,51 0,41 0,38
2 0,65 0,04 0,35 0,62 0,38 0,44 0,51 0,40 0,38
3 0,65 0,05 0,36 0,61 0,37 0,44 0,50 0,40 0,38
4 0,66 0,07 0,40 0,61 0,35 0,45 0,51 0,41 0,38
5 0,65 0,06 0,39 0,62 0,35 0,44 0,51 0,40 0,38
6 0,64 0,05 0,37 0,61 0,36 0,44 0,50 0,40 0,38
7 0,62 0,02 0,33 0,60 0,35 0,39 0,46 0,35 0,33
8 0,63 0,04 0,36 0,61 0,36 0,41 0,48 0,37 0,35
9 0,69 0,09 0,40 0,64 0,40 0,46 0,53 0,42 0,40
10 0,69 0,10 0,44 0,64 0,37 0,47 0,54 0,43 0,40
11 0,65 0,08 0,40 0,59 0,33 0,42 0,49 0,38 0,36
12 0,63 0,04 0,36 0,61 0,35 0,41 0,48 0,38 0,35
13 0,64 0,06 0,37 0,60 0,36 0,42 0,49 0,38 0,36
14 0,64 0,05 0,37 0,61 0,35 0,42 0,48 0,38 0,36
Janeiro de 2003
1 0,73 0,16 0,47 0,64 0,38 0,53 0,60 0,49 0,47
2 0,71 0,14 0,45 0,63 0,38 0,53 0,59 0,49 0,47
3 0,72 0,14 0,45 0,64 0,40 0,53 0,59 0,49 0,46
4 0,72 0,17 0,48 0,63 0,38 0,53 0,60 0,50 0,47
5 0,72 0,15 0,47 0,64 0,38 0,52 0,59 0,48 0,46
6 0,71 0,14 0,45 0,63 0,38 0,52 0,58 0,48 0,45
7 0,73 0,16 0,48 0,65 0,39 0,51 0,58 0,47 0,45
8 0,76 0,20 0,51 0,66 0,40 0,54 0,61 0,50 0,47
9 0,80 0,25 0,56 0,68 0,42 0,59 0,65 0,54 0,52
10 0,81 0,28 0,60 0,69 0,41 0,60 0,67 0,56 0,53
11 0,71 0,15 0,46 0,62 0,37 0,50 0,57 0,46 0,44
12 0,70 0,13 0,43 0,63 0,38 0,50 0,57 0,46 0,44
13 0,72 0,16 0,46 0,64 0,39 0,52 0,59 0,48 0,46
14 0,71 0,13 0,44 0,63 0,38 0,51 0,57 0,47 0,45
187
ANEXO 10 – Continuação...
Variáveis fração do modelo linear de mistura espectral
Unidade Novembro de 2002
amostral Fraçao Solo Fração Sombra Fração Veget
1 38,24 16,94 43,35
2 42,45 14,18 41,73
3 41,00 16,06 41,50
4 37,84 17,00 43,84
5 38,69 17,06 42,81
6 41,29 15,13 42,04
7 38,45 25,85 34,25
8 37,79 23,54 37,13
9 35,29 18,58 44,68
10 34,06 17,50 46,94
11 33,17 25,50 40,00
12 38,71 21,43 38,29
13 37,28 22,61 38,72
14 37,86 21,71 39,00
Janeiro de 2003
1 24,59 9,71 64,06
2 27,82 6,73 64,00
3 27,22 9,11 62,28
4 24,47 9,11 64,89
5 24,81 11,75 61,69
6 26,92 10,17 61,25
7 21,90 16,85 59,65
8 18,92 14,58 64,79
9 14,55 11,00 72,94
10 11,00 10,83 76,78
11 24,08 15,08 59,00
12 27,14 13,14 58,14
13 24,67 12,17 61,56
14 27,14 11,86 59,43
188
ANEXO 10 – Continuação...
Variáveis fração da transformação Tasseld Cap
Unidade Novembro de 2002
amostral Brightness Greenness Wetness Quarta Quinta Sexta
1 100,29 131,12 34,41 5,65 98,59 95,65
2 103,55 129,27 29,91 5,05 97,45 95,36
3 101,72 129,06 31,83 4,61 98,11 95,33
4 100,26 131,32 35,05 5,05 98,58 95,95
5 100,38 130,50 34,06 5,63 98,44 95,44
6 102,63 129,50 31,13 5,63 98,21 95,33
7 90,55 123,90 36,70 4,90 98,65 96,60
8 92,63 126,29 36,67 5,00 98,67 96,67
9 97,23 133,35 37,00 3,87 98,26 96,32
10 98,78 134,94 37,89 5,44 98,50 96,00
11 91,33 128,67 42,08 4,42 99,33 96,75
12 95,29 127,14 35,00 5,00 98,43 96,43
13 94,56 127,22 37,61 4,39 98,28 96,00
14 95,29 127,57 36,29 5,29 98,57 96,14
Janeiro de 2003
1 113,76 143,00 36,88 3,06 97,71 94,82
2 117,50 142,14 32,64 3,05 97,68 94,86
3 114,67 141,00 34,06 2,56 97,00 94,56
4 114,79 143,58 36,79 2,95 98,05 94,74
5 111,06 141,19 37,25 3,31 97,44 95,06
6 113,00 140,54 34,63 3,08 97,75 95,08
7 104,40 140,75 41,30 2,80 98,30 95,35
8 106,92 144,92 43,58 2,29 98,29 94,96
9 110,45 152,45 46,00 1,74 98,71 95,45
10 110,83 155,83 49,28 1,50 99,33 95,61
11 107,00 139,33 39,17 2,92 98,17 96,08
12 109,71 138,14 35,43 2,71 97,71 95,00
13 110,72 140,94 37,72 2,39 97,67 95,06
14 111,14 139,14 35,29 3,14 98,00 95,14
189
ANEXO 10 – Continuação...
Valores de disponibilidade de forragem medidos em campo (kg/ha)
Unidade Novembro de 2002 Janeiro de 2003
amostral Biomassa Biomassa
1 706,40 511,20
2 801,60 805,60
3 512,80 640,80
4 691,20 579,20
5 522,40 474,40
6 1078,40 591,20
7 652,80 857,60
8 558,40 667,20
9 640,80 770,40
10 1225,60 1188,80
11 937,60 885,60
12 613,60 695,20
13 1016,00 547,20
14 932,80 413,60
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